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Práticas autoformativas na formação continuada do educador na perspectiva de um sujeito ecológico

Souza, Angela Maria de 24 September 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação, Mestrado em Educação, 2014. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-11-04T11:02:05Z No. of bitstreams: 1 2014_AngelaMariadeSouza.pdf: 1007038 bytes, checksum: 6c9d62bd45bbb3aa3c96bd27ca191ffa (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2014-11-04T16:23:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AngelaMariadeSouza.pdf: 1007038 bytes, checksum: 6c9d62bd45bbb3aa3c96bd27ca191ffa (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-04T16:23:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AngelaMariadeSouza.pdf: 1007038 bytes, checksum: 6c9d62bd45bbb3aa3c96bd27ca191ffa (MD5) / Tudo está conectado e é parte de um conjunto. Neste sentido, a transformação da cultura de consumo em cultura de cuidado –consigo mesmo, com o outro e com o ambiente- necessitam ser reforçadas em toda sociedade e principalmente no campo educativo, considerando sua relevante influência no processo civilizatório e nas transformações sócio históricas. A vivência e incentivo aos valores humanos com ênfase na orientação ecológica e sustentável são fundamentais. A formação continuada do professor é preciosa ferramenta que pode melhor contribuir com este intento. No entanto, é necessário promover, além das justas reivindicações destes profissionais, a autoformação destes sujeitos, valorizando melhor sua dimensão pessoal. A noção de Acoplamento Estrutural, na qual mudanças individuais em nível micro podem interferir em macro transformações, permeia este trabalho. Neste sentido, este estudo com enfoque qualitativo objetivou investigar as contribuições das práticas autoformativas corporeidade, respiração e meditação para o processo de formação continuada do professor considerando os princípios do Sujeito Ecológico, o qual se sustenta em ideias sócio ambientais. Os aportes teóricos deste trabalho envolvem principalmente a visão sistêmica e transdisciplinar na qual um de seus fundamentos é a Teoria da Complexidade entremeada pela discussão acerca da auto/hetero/eco formação. É uma pesquisa participante que utilizou como método, oficinas, roda de conversa, entrevista, questionário aberto e diário de campo. Os sujeitos da pesquisa foram onze professores, três homens e oito mulheres, de uma instituição pública de ensino fundamental situada em Taguatinga-DF, com idade entre 31 e 50 anos. Os resultados revelaram que os participantes acreditam que atividades autoformativas como meditação e outras podem auxiliar a formação pessoal, social e ambiental contribuindo com a formação continuada. Observou-se valores de abertura à mudança e a constituição de um comportamento ecológico, também denominado pró ambiental, que se caracteriza por atitudes sustentáveis e biocêntricas. Concluímos que as atividades propostas podem promover benefícios revitalizando o sistema auto-eco- organizativo e funcionar como práticas preventivas. São atividades restauradoras psicofísicas e de autoconhecimento e favorecem o diálogo do sujeito com seu corpo, mente e psiquismo instigando processos de individuação e pertencimento. Este fato qualifica os relacionamentos pessoais, sociais e ambientais acoplando estruturas dantes separadas. Destarte, elas podem contribuir com a formação continuada do professor e consequentemente com o processo educativo. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Everything is connected and is part of a set. In this sense, the transformation of consumer culture culture of care -consigo even with each other and with the environment-need to be strengthened in every society and especially in the educational field, considering its significant influence in the civilizing and historical transformations in partner. The experience and promotion of human values with emphasis on ecological and sustainable direction are essential. Continuing education teacher is valuable tool that can best contribute to this purpose. However, it is necessary to promote, beyond the just demands of these professionals, the self-training of these individuals, valuing their personal best dimension. The notion of structural coupling, in which individual changes at micro level may interfere with macro transformations, permeates this work. Thus, this study with qualitative approach aimed to investigate the contributions of autoformativas practices corporeality, breathing and meditation to the process of continuing teacher education considering the principles of Ecological Subject, which is sustained by social environmental ideas. The theoretical contributions of this paper mainly involve the systemic and transdisciplinary vision in which one of its foundations is the Complexity Theory interspersed by discussion about the auto / hetero / eco training. It is a participatory research method as that used, workshops, conversation wheel, interview, questionnaire and open field diary. The subjects were: eleven teachers, three men and eight women, a public institution of elementary school located in Wansbeck-DF, aged between 31 and 50 years. The results revealed that participants believe autoformativas activities like meditation and others can help the personal, social and environmental training contributing to continuing education. Observed values of openness to change and the establishment of an ecological behavior, also called environmental pro, which is characterized by sustainable attitudes and biocêntricas. We conclude that the proposed activities may promote benefits revitalizing the self-organizational eco-system and serve as preventive practices. Are psychophysical and self-restorative activities and promote dialogue between individuals and their body, mind and psyche instigating processes of individuation and belonging. This fact qualifies the personal, social and environmental relationships before engaging structures separated. Thus, they can contribute to the continuing education of teachers and consequently with the educational process.
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Relações entre arte e público no MASP: um olhar do presente em direção a 1970

Patricia Valeria Sertorio 24 October 2012 (has links)
O presente estudo tem como objetivo refletir sobre as relações entre arte e público, ou seja, a mediação e os agentes de mediação que se estabeleceram no sistema da arte. O estudo compreende as mudanças ocorridas nas relações entre arte e público a partir do século XVIII, o surgimento dos museus modernos, e o trabalho realizado no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP, desde sua criação, investigando as origens filosóficas e educacionais que nortearam as propostas dos agentes mediadores que atuaram no Museu. Com base em material documental e entrevistas, procurou-se esclarecer como foi feita a mediação educativa na década de 1970, e refletir sobre a contribuição dessas propostas de mediação para o Serviço Educativo do MASP atuante hoje. / The present study aims to reflect about the relationship between art and public, that is, mediation and the conciliation officers who settled in the art system. The study comprises changes in the relationship between art and audience from the 18TH century, the emergence of modern museums, and the work done at the Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP, since its inception, investigating the philosophical and educational backgrounds that guided the proposals of the mediators who worked at the Museum. Based on documentary material and interviews, sought to clarify how the educational mediation was made in the 1970. Based on documentary material and interviews, sought to clarify how the educational mediation was made in the 1970, and reflect on the contribution of these mediation proposals for the educational service of the MASP active today.
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Por que meditar? : a relação entre o tempo de prática de meditação, o bem-estar psicológico e os traços de personalidade

Menezes, Carolina Baptista January 2009 (has links)
Este estudo investigou a relação entre o tempo de prática de meditação e o bem-estar psicológico, controlando para traços de personalidade, assim como a experiência subjetiva dos meditadores acerca dos efeitos de sua prática no seu cotidiano. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Saúde Geral de Goldberg, a Bateria Fatorial de Personalidade e um Questionário Sociodemográfico contendo uma pergunta aberta sobre a percepção dos efeitos da meditação e itens para definição operacional de meditação. A amostra, selecionada por conveniência, constituiu-se de praticantes da meditação passiva - sentada e silenciosa - cuja experiência variou entre um e 420 meses. Os resultados obtidos através das análises de conteúdo quantitativa, de regressão linear múltipla e regressão de Poisson foram convergentes, indicando que a prática meditativa pode produzir efeitos psicológicos positivos. Foi observado que quanto maior o tempo em meses e a freqüência semanal da prática, maior o bem-estar psicológico. Também foi verificada uma interação entre meses e freqüência semanal, sugerindo que para as pessoas que meditam 6/7 vezes por semana, os escores de bem-estar psicológico não diferiram estatisticamente entre os praticantes considerados iniciantes, intermediários e avançados. Extroversão, neuroticismo e realização são os traços de personalidade que possivelmente mediaram o efeito da meditação sobre o bem-estar, sendo que o primeiro teve uma associação positiva com o desfecho e os dois últimos uma associação negativa. Além disso, a experiência subjetiva da prática de meditação, segundo os participantes desta pesquisa, se reflete predominantemente na percepção de benefícios cognitivos e emocionais. Estes achados corroboram outros estudos e apóiam a idéia de que a meditação pode ser uma ferramenta para o cultivo do bem-estar. Por fim, sugere-se que mais estudos sejam realizados no Brasil e que a prática meditativa pode ser considerada uma ferramenta útil para o contexto clínico em saúde mental. / This study investigated the relationship between the length of experience in meditation practice and psychological well-being, controlling for personality traits, as well as the subjective experience of meditators concerning the effects of their practice on their daily lives. The instruments used were the General Health Questionnaire, the Factorial Battery of Personality and a Sociodemographic Questionnaire containing an open question about the perception of the meditation effects and the items for the operational definition of meditation. The sample was selected by convenience and comprised of passive meditation practitioners - sitting and silent - whose experience varied from one to 420 months. The results obtained through quantitative content analyses, multiple linear regression and Poisson regression were convergent, indicating that the meditation practice can promote positive psychological effects. It has been observed that the greater the number of months and the weekly frequency, the greater the psychological well-being. An interaction between number of months and weekly frequency has also been observed, suggesting that for those people who meditate 6/7 times a week, the psychological well-being score did not differ among practitioners considered beginners, intermediate and advanced. Extraversion, neuroticism and conscientiousness were the personality traits that possibly mediated the effect of meditation on well-being. The first one was positively associated with the outcome, and the other two were negatively associated. In addition, the subjective experience of the meditation practice, according to the participants of the present research, reflects predominantly cognitive and emotional benefits. These findings corroborate other studies and give support to the idea that meditation can be a tool for cultivating wellbeing. Finally, we suggest that more studies should be carried out in Brazil and that the practice can be considered a useful tool for clinical and mental health contexts.
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Efeitos psicofisiológicos de um programa de yoga e meditação para redução de estresse em cuidadores de pacientes com Alzheimer / Psychophysiological effects of an yoga and meditation program for stress reduction in Alzheimer's caregivers

Danucalov, Marcello Arias Dias [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Objetivo: Cuidadores familiares de pacientes portadores de demencias apresentam perda de qualidade de vida e niveis de estresse elevados. O presente estudo propoe-se examinar os efeitos psicofisiologicos de um programa de reducao de estresse composto de tecnicas de yoga e de meditacao em cuidadores familiares de pacientes com doenca de Alzheimer. Materiais e Metodos: 46 voluntarios foram designados aleatoriamente para participar do programa de reducao de estresse por um periodo de dois meses (grupo intervencao) (n = 25) ou de um grupo de espera pelo mesmo periodo (grupo controle) (n = 21). Foram realizadas medidas pre e pos-intervencao dos niveis de estresse, ansiedade, depressao, vitalidade, atencao, autocompaixao e qualidade de vida, assim como coletas de cortisol salivar no periodo matinal. Resultados: Apos a intervencao, os grupos, inicialmente homogeneos, passaram a apresentar diferencas estatisticamente significantes, sendo que o grupo intervencao apresentou diminuicoes nos niveis de estresse, ansiedade e depressao, assim como nas concentracoes de cortisol salivar matinais. Este grupo tambem apresentou escores mais elevados para a percepcao da qualidade de vida, vitalidade, atencao e autocompaixao. Conclusoes: Cuidadores familiares que participaram do referido programa de reducao de estresse, baseado em exercicios corporais do yoga e na meditacao, apresentaram alteracoes psicofisiologicas beneficas apos o periodo de oito semanas quando comparados com o grupo controle / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo dos efeitos fisiológicos e psicológicos de uma técnica de Meditação Zen em uma amostra randomizada de idosos hipertensos / Study of the physiological and psychological effects of a Zen meditation technique in a randomized sample of elderly hypertensive

Marchiori, Marcia de Fátima Rosas [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / A hipertensao arterial e um dos mais importantes problemas de Saúde publica, relacionada aos altos indices de eventos cardiovasculares, e possui alta prevalencia entre idosos. As praticas meditativas, por sua vez, tem se mostrado eficazes como coadjuvante no controle da hipertensao, entretanto o potencial clinico da meditacao Zen em niveis de pressao arterial, sobre uma populacao especifica de idosos iniciantes ainda nao foi suficientemente explorado. Objetivo: Verificar os efeitos da meditacao Zen nos niveis de pressao arterial, niveis de ansiedade, depressao, estresse e qualidade de vida em um grupo de idosos sem experiencia em meditacao. Metodo: O estudo foi conduzido no Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo, fizeram parte do estudo 59 voluntarios, idade &#8805; a 60 anos e pressao arterial sistolica &#8805; 130mmHg a &#8804; 159mmHg e a diastolica &#8805; 85mmHg a &#8804; 99mmHg, distribuidos randomicamente em Grupo Meditacao (GM=28) e Grupo Controle (GC=31). No GM os sujeitos meditaram duas vezes ao dia durante tres meses e no GC os individuos permaneceram em lista de espera. A pressao foi aferida mensalmente nos dois grupos. A medicacao foi mantida estavel. Apenas dois voluntarios nao utilizavam medicacao anti-hipertensiva. A bateria de avaliacoes psicologicas incluiu Inventario Beck de Ansiedade (BAI), Escala de Depressao para idosos (GDS), Inventario de Sintomas de Stress para Adultos (ISSL), Avaliacao de Qualidade de Vida (WHOQOL-100) e foi aplicada no inicio e no final da fase experimental Resultados: Nos niveis de pressao sistolica, a ANOVA indicou ser significativa a influencia dos fatores tempo (F(4,228) =4,74, p<0,01; &#946; 0,98) e da interacao entre grupo e tempo (F(4,228) =3,07, p<0,01; &#946; 0,89). No GM os voluntarios apresentaram diminuicao significante nos niveis de pressao arterial sistolica na segunda afericao apos um mes de pratica em relacao ao GC (teste a posteriori de Newman Keuls, p<0,05). A partir da segunda afericao, no GM os niveis de pressao arterial sistolica se apresentaram menores em relacao a primeira afericao na linha de base e a afericao inicial no primeiro dia de pratica, mas nao em relacao ao GC. Quanto a pressao diastolica nao se observou diferencas significantes entre os grupos. Nos valores de BAI, GDS e ISSL nao houve diferenca significante quanto aos fatores tempo e grupo. Na avaliacao do WHOQOL 100, observou-se diferenca significante do GM em relacao ao GC, com melhora nos aspectos psicologicos e avaliacao global de qualidade de vida no GM. Conclusao: A pratica da tecnica de meditacao Zen utilizada mostrou-se eficaz na reducao dos niveis de pressao sistolica e melhorou alguns aspectos da qualidade de vida e pode ser uma pratica complementar para aqueles que continuam hipertensos apesar de utilizarem medicacao anti-hipertensiva / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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RESILIÊNCIA EM IDOSOS QUE MEDITAM

Doca, Fatima Cristina Ferreira 15 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-09-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Resilience is defined as the ability of confronting, overcoming and being strengthened or transformed by adverse experiences. Studies have shown that resilient people get less sick and have a better performance at work, with family relationships and life. Resilience can also be developed from childhood to old age. Meditation, by its turn, has proved to be a useful resource for the health improvement, including the life quality of those who practice it, providing higher levels of well-being, improving interpersonal relationships and reducing stress. It seems that meditation, as well as resilience, may contribute to improve population health level. The aim of this study was to verify the resilience levels in elderly people that meditate. There was a number of 60 participants, being 78% women, mean age 69 years old, 82% retirees, 65% meditation practitioners, 42% with low education and 60% catholic. The research means was a self-administered questionnaire, consisting of the Resilience Assessment Scale (EAR) in its reduced form and a questionnaire to collect social-demographic data of the participants. Analysis of variance revealed no difference between levels of resilience among group practiced meditation once a day and practicing meditation more than this. Factor averages and standard diversion revealed that participants have slightly above average ability to adapt positively and face the life challenges, persisting to overcome crisis and distress, seldom resign, although sometimes they do not consider themselves competent to deal with them. To address the difficulties of life they count on beliefs that they can trust on support of someone or something higher and believe they can learn and improve with adversity. / Resiliência é definida como a capacidade das pessoas em enfrentar, vencer e serem fortalecidos ou transformados por experiências adversas. Estudos têm mostrado que pessoas resilientes adoecem menos e possuem melhor desempenho no trabalho, nas relações familiares e na vida, além da resiliência poder ser desenvolvida desde a infância até a velhice. Por sua vez, a meditação tem mostrado ser um recurso útil para a melhoria da saúde em geral, incluindo a qualidade de vida daqueles que a praticam por proporcionar maiores níveis de bem estar, melhoria nos relacionamentos interpessoais e redução de estresse. Parece que a meditação, assim como a resiliência, pode contribuir para melhores níveis de saúde da população. O objetivo deste estudo foi verificar os níveis de resiliência em idosos que meditam. Participaram 60 pessoas, sendo 78% mulheres, com idade média de 69 anos, 82% aposentados, 65% praticantes de meditação, 42% com baixa escolaridade e 60% católicos. O instrumento utilizado foi um questionário auto-aplicável, composto pela Escala de Avaliação de Resiliência (EAR) em sua forma reduzida e um questionário para coletar dados sociodemográficos dos participantes. Análise de variância revelou não haver diferença nos níveis de resiliência entre o grupo que medita uma vez ao dia e aquele que o faz mais do que uma vez ao dia. Médias fatoriais e desvios-padrão revelaram que os participantes possuem capacidade levemente acima da média de adaptarem-se positivamente diante das dificuldades da vida, persistindo para superar crises e adversidades, poucas vezes se resignando, embora algumas vezes não se julguem competentes para enfrentá-las. Para defrontarem as dificuldades da vida, contam com as crenças de que podem confiar no apoio de um ente ou algo superior e acreditam que podem aprender e melhorar com as adversidades.
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Efeito da respiração controlada e da meditação mindfulness sobre a variabilidade da frequência cardíaca

Sbissa, Pedro Paulo Mendes January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:15:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328323.pdf: 4210748 bytes, checksum: 601e3a9d30043788b21d004d74997056 (MD5) Previous issue date: 2014 / O descontrole do sistema nervoso autônomo está na base de um número significativo de doenças e de disfunções psicofisiológicas, como o estresse crônico. O controle indireto do sistema nervoso autônomo tem se mostrado possível por meio de técnicas como a respiração controlada e a meditação mindfulness. Contudo, não foi encontrado na literatura um trabalho que combinasse, em um único protocolo de intervenção, as duas técnicas (respiração controlada e meditação mindfulness) e mensurasse esse efeito sobre a variabilidade da frequência cardíaca. Desta forma, nesta tese, investiga-se qual é o efeito da combinação da respiração controlada e da meditação mindfulness sobre a variabilidade da frequência cardíaca; em que são comparados à variabilidade da frequência cardíaca antes, durante e depois da intervenção com as técnicas. Três etapas são realizadas para responder às questões centrais: 1) Qual é o efeito da meditação mindfulness sobre a variabilidade da frequência cardíaca? 2) Qual é o efeito da respiração controlada sobre a variabilidade da frequência cardíaca? 3) Qual é o efeito da respiração controlada e da meditação mindfulness sobre a variabilidade da frequência cardíaca? Para cada etapa, participaram 40 indivíduos divididos em G1 (grupo experientes) e G2 (grupo não experientes). Além das medidas fisiológicas coletadas por meio do monitor cardíaco Polar ? RS 800®, foram coletadas também medidas psicológicas por meio da Escala de Estresse Percebido e da Escala de Humor de Brums. Como resultado da primeira etapa, é possível afirmar que, por meio da intervenção com a meditação mindfulness, ocorreu uma melhoria do estresse percebido e da maior parte das variáveis de G1 e G2 relacionadas aos estados de humor e da variabilidade da frequência cardíaca. Como resultado da segunda etapa, pode-se afirmar que, por meio da intervenção com a respiração controlada, ocorreu uma melhora do estresse percebido e dos estados de humor em G1 e G2. Contudo, com relação à variabilidade da frequência cardíaca, houve um incremento desta mesma em G1, o que não foi observado em G2. Como resultado da terceira etapa, que corresponde ao resultado central desta tese, observa-se, por meio da intervenção do protocolo que combina respiração controlada e meditação mindfulness, um efeito paradoxal sobre a variabilidade da frequência cardíaca, podendo, mediante a observação no periodograma de um "pico ressonante", ser indicado para o aumento da capacidade de atenção em sujeitos experientes.<br> / Abstract : The lack of control of the autonomic nervous system is the basis of a substantial number of illnesses and psychophysiological disorders such as chronic stress. The indirect control of the autonomic nervous system has been shown to be possible by means of techniques such as controlled breathing and mindfulness meditation. However, it was not found in the literature a work that combines, in a single intervention protocol, the two techniques (controlled breathing and mindfulness meditation) and measured this effect on heart rate variability. Therefore, this thesis investigates what is the effect of the combination of controlled breathing and mindfulness meditation on the heart rate variability; in which are compared the heart rate variability before, during and after the intervention with the techniques. Three stages are performed to answer the central questions: 1) What is the effect of mindfulness meditation on the heart rate variability? 2) What is the effect of controlled breathing on heart rate variability? 3) What is the effect of controlled breathing and mindfulness meditation on heart rate variability. For each stage participated 40 subjects divided into G1 (experienced group) and G2 (non-experienced group). Besides the physiological measurements collected by the Polar heart monitor - RS 800 ® psychological measures was collected through Perceived Stress Scale and Brums Mood Scale. As a result of the first stage it is possible to say that, through the intervention with mindfulness meditation occurred an improvement in perceived stress and most of the G1 and G2 variables related to mood states and heart rate variability. As a result of the second stage can be affirmed that, through the intervention with controlled breathing, there was an improvement in perceived stress and mood states in G1 and G2. However, in relation to heart rate variability occurred an increment in G1, which was not observed in G2. As a result of the third stage, which corresponds to the central result of this thesis, it is observed through the intervention protocol that combines controlled breathing and mindfulness meditation a paradoxical effect on heart rate variability, that may, by noticing a "resonant peak" in the periodogram, be indicated to increases the attention capacity in experienced subjects.
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Por que meditar? : a relação entre o tempo de prática de meditação, o bem-estar psicológico e os traços de personalidade

Menezes, Carolina Baptista January 2009 (has links)
Este estudo investigou a relação entre o tempo de prática de meditação e o bem-estar psicológico, controlando para traços de personalidade, assim como a experiência subjetiva dos meditadores acerca dos efeitos de sua prática no seu cotidiano. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Saúde Geral de Goldberg, a Bateria Fatorial de Personalidade e um Questionário Sociodemográfico contendo uma pergunta aberta sobre a percepção dos efeitos da meditação e itens para definição operacional de meditação. A amostra, selecionada por conveniência, constituiu-se de praticantes da meditação passiva - sentada e silenciosa - cuja experiência variou entre um e 420 meses. Os resultados obtidos através das análises de conteúdo quantitativa, de regressão linear múltipla e regressão de Poisson foram convergentes, indicando que a prática meditativa pode produzir efeitos psicológicos positivos. Foi observado que quanto maior o tempo em meses e a freqüência semanal da prática, maior o bem-estar psicológico. Também foi verificada uma interação entre meses e freqüência semanal, sugerindo que para as pessoas que meditam 6/7 vezes por semana, os escores de bem-estar psicológico não diferiram estatisticamente entre os praticantes considerados iniciantes, intermediários e avançados. Extroversão, neuroticismo e realização são os traços de personalidade que possivelmente mediaram o efeito da meditação sobre o bem-estar, sendo que o primeiro teve uma associação positiva com o desfecho e os dois últimos uma associação negativa. Além disso, a experiência subjetiva da prática de meditação, segundo os participantes desta pesquisa, se reflete predominantemente na percepção de benefícios cognitivos e emocionais. Estes achados corroboram outros estudos e apóiam a idéia de que a meditação pode ser uma ferramenta para o cultivo do bem-estar. Por fim, sugere-se que mais estudos sejam realizados no Brasil e que a prática meditativa pode ser considerada uma ferramenta útil para o contexto clínico em saúde mental. / This study investigated the relationship between the length of experience in meditation practice and psychological well-being, controlling for personality traits, as well as the subjective experience of meditators concerning the effects of their practice on their daily lives. The instruments used were the General Health Questionnaire, the Factorial Battery of Personality and a Sociodemographic Questionnaire containing an open question about the perception of the meditation effects and the items for the operational definition of meditation. The sample was selected by convenience and comprised of passive meditation practitioners - sitting and silent - whose experience varied from one to 420 months. The results obtained through quantitative content analyses, multiple linear regression and Poisson regression were convergent, indicating that the meditation practice can promote positive psychological effects. It has been observed that the greater the number of months and the weekly frequency, the greater the psychological well-being. An interaction between number of months and weekly frequency has also been observed, suggesting that for those people who meditate 6/7 times a week, the psychological well-being score did not differ among practitioners considered beginners, intermediate and advanced. Extraversion, neuroticism and conscientiousness were the personality traits that possibly mediated the effect of meditation on well-being. The first one was positively associated with the outcome, and the other two were negatively associated. In addition, the subjective experience of the meditation practice, according to the participants of the present research, reflects predominantly cognitive and emotional benefits. These findings corroborate other studies and give support to the idea that meditation can be a tool for cultivating wellbeing. Finally, we suggest that more studies should be carried out in Brazil and that the practice can be considered a useful tool for clinical and mental health contexts.
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Efeitos da biometenergia de praticantes de meditação prânica sobre as dores crônicas de coluna vertebral

Silva, César Augustus Fernandes da 24 February 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-04-22T14:02:58Z No. of bitstreams: 1 2016_CesarAugustusFernandesSilva.pdf: 2401858 bytes, checksum: acf58d09eaba06d6f97f517f1584e653 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-05-05T20:49:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_CesarAugustusFernandesSilva.pdf: 2401858 bytes, checksum: acf58d09eaba06d6f97f517f1584e653 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-05T20:49:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_CesarAugustusFernandesSilva.pdf: 2401858 bytes, checksum: acf58d09eaba06d6f97f517f1584e653 (MD5) / Introdução: A meditação prânica é uma modalidade de meditação constituída por técnicas de concentração e visualização que presumivelmente permitem ao praticante captar, concentrar e projetar biometenergia (BME) para atuar na manutenção e recuperação da saúde multidimensional, tanto de si mesmo (autocura), como na de outras pessoas, inclusive por meio de tratamento a distância (alterocura). Entende-se por BME o conjunto de energias não-físicas que transcendem o espaço-tempo, não é bloqueável pelas barreiras físicas e podem transmitir intenção. As propriedades da BME, inclusive seus efeitos curativos, ainda são pouco conhecidos. Objetivos: A presente investigação teve como objetivo avaliar os efeitos da BME, tanto a captada ativamente durante as práticas de meditação prânica, como a emitida a distância com intenção de cura, em indivíduos com dores crônicas de coluna, com ou sem ansiedade e depressão, bem como estabelecer algumas de suas propriedades. Metodologia: A investigação compreendeu dois estudos independentes, mas complementares. O primeiro, de série temporal, constou da observação de 49 indivíduos que praticaram meditação prânica por cinco semanas e aprenderam a manipular ativamente BME em seu benefício. O segundo estudo, com delineamento do tipo cross-over, duplo-cego e aleatorizado, foi realizado com 26 indivíduos que receberam, durante três semanas, 12 sessões de cerca de 17 minutos de tratamento a distância com projeção de BME dotada de intenção de cura, realizado por praticante experiente de meditação prânica. Os participantes dos dois estudos apresentavam dores crônicas de coluna, com ou sem manifestações de ansiedade e/ou depressão. Para avaliar a intensidade da dor foram utilizados o questionário de dor de McGill (estudos 1 e 2) e a escala de dor de faces (estudo 2). A ansiedade e a depressão foram avaliadas pelos respectivos inventários de Beck (estudos 1 e 2). A qualidade de vida foi avaliada no estudo 1 mediante o uso do questionário de qualidade de vida desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (WHOQOL–BREF). O campo biometenergético foi mensurado antes e após cada sessão de meditação prânica (estudo 1), ou de tratamento a distância (estudo 2), e foram captadas imagens termográficas das costas dos participantes durante os tratamentos com BME e os tratamentos simulados, utilizando-se câmara sensível à radiação infravermelha (estudo 2). Resultados: No primeiro estudo, após cinco semanas de práticas de meditação prânica, os participantes apresentaram redução significativa das dores crônicas de coluna (p<0,0001) e das manifestações de ansiedade (p=0,006) e depressão (p=0,0007), e melhora da qualidade de vida (p<0,0001). Em paralelo à melhora das condições clínicas, observou-se aumento do campo biometenergético dos participantes (p<0,0001) nos sujeitos que praticaram a meditação com assiduidade. Os resultados do segundo estudo mostraram que três semanas de tratamento a distância com BME foram capazes de reduzir as dores crônicas (p=0,02) e as manifestações de ansiedade ajustada pela depressão (p<0,001), bem como das manifestações de depressão ajustada pela ansiedade (p=0,003). Após cada sessão de tratamento com BME, os participantes apresentaram melhora da intensidade da dor, avaliada pela escala de dor de faces (p=0,01), o que não ocorreu com aqueles que receberam tratamento simulado. Também foi possível observar significativa ampliação do campo biometenergético (p=0,001) e aumento da temperatura cutânea ao longo da coluna vertebral (p<0,001) nos sujeitos tratados com BME, mas não nos que receberam tratamento simulado. Conclusões: A presente investigação mostrou que tanto a captação ativa de BME por praticantes recentes de meditação prânica, como a emissão de BME com intenção de cura por praticante experiente de meditação prânica, tiveram efeitos benéficos em indivíduos com dor crônica, com ou sem manifestações de ansiedade e/ou depressão. Nossos resultados indicam que o tratamento a distância com BME emitida com intenção de cura, mas não o tratamento simulado, foi capaz de aumentar a temperatura corpórea ao longo da coluna vertebral e ampliar o campo biometenergético dos sujeitos do estudo. Estes achados podem ser considerados como potenciais marcadores da eficiência de tratamentos biometenergéticos. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Pranic meditation is a modality of meditation whose techniques allow the practitioner purportedly to capture, concentrate, and project biometenergy (BME), capable to act for the maintenance and recovery of multidimensional health, both of ourselves (self-healing), and of other people (alter-healing), including by means of treatments at a distance. It is postulated that BME is an array of non-physical energies that transcend space-time, are not blocked by physical barriers and can convey intention. The properties of BME, including its healing effects, are poorly understood. Objectives: The present investigation aimed at evaluating the effects of BME, both that actively captured by pranic meditation practitioners, as well as that projected at a distance by them, on chronic back pain, anxiety, and depression, as well as to establish some of its properties. Methodology: The investigation comprised two independent but complementary studies. The first one, a temporal series study, consisted of the observation of 49 recent pranic meditation practitioners suffering of chronic back pain, who learned how to actively manipulate BME to benefit them, during a period of 5-week of meditation practices. The second study was a randomized, cross-over, double-blind evaluation of 26 individuals, who were treated at a distance with 12 sessions of about 17 minutes each, provided by a experienced practitioner of pranic meditation, who projected to them BME with healing intention. The participants of both studies presented chronic back pain with or without anxiety and/or depression. To evaluate pain intensity both the McGill questionnaire (studies 1 and 2) and the faces pain scale (study 2) were used, while anxiety and depression were assessed by the Beck Anxiety Inventory and the Beck Depression Inventory, respectively (studies 1 and 2). The quality of life of the subjects of study 1 was evaluated by means of the questionnaire adopted by the World Health Organization (WHOQOL-BREF). To evaluate the properties of BME, the biometenergetic field was measured before and after each session of pranic meditation (study 1), or of treatment at a distance (study 2), and thermographic images from the back of patients were captured by an infrared-sensitive camera during BME or sham treatments (study 2). Results: In the first study, the participants presented a significant improvement of their manifestations of chronic pain (p<0.0001), anxiety (p=0.006), and depression (p=0.0007), as well as of their quality of life (p<0.0001), after 5 weeks of pranic meditation practice. In parallel with these improvements, a significant increment of the biometenergetic field (p<0.0001) of the practitioners was observed. The results of the second study showed that three weeks of BME treatment at a distance with healing intention were able to significantly reduce chronic back pain (p=0.02), and the manifestations of anxiety adjusted by depression (p<0.001), and depression adjusted by anxiety (p=0.003). After each session of BME treatment, but not of sham treatment, the subjects presented a significant decrease of pain intensity (p=0.01), as assessed by the faces pain scale. It was also observed a significant increase of the biometenergetic field (p=0.001), and of the skin temperature alongside the vertebral column (p<0.001) in the subjects treated with BME, but not in those submitted to sham treatment. Conclusions: The present investigation showed that both the active manipulation of BME by recent practitioners of pranic meditation, and the passive reception of BME with healing intention provided by an experienced pranic meditation practitioner, had beneficial effects on individuals with chronic back pain with or without associated anxiety and/or depression. Our results indicate that the projection of BME with healing intention, but not the sham treatment, increased the skin temperature alongside the vertebral column and expanded the biometenergetic field of the subjects who were submitted to its action. These findings allow us to consider these procedures as possible markers to evaluate the effect of biometenergetic treatments, something that does not exist nowadays.
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Por que meditar? : a relação entre o tempo de prática de meditação, o bem-estar psicológico e os traços de personalidade

Menezes, Carolina Baptista January 2009 (has links)
Este estudo investigou a relação entre o tempo de prática de meditação e o bem-estar psicológico, controlando para traços de personalidade, assim como a experiência subjetiva dos meditadores acerca dos efeitos de sua prática no seu cotidiano. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Saúde Geral de Goldberg, a Bateria Fatorial de Personalidade e um Questionário Sociodemográfico contendo uma pergunta aberta sobre a percepção dos efeitos da meditação e itens para definição operacional de meditação. A amostra, selecionada por conveniência, constituiu-se de praticantes da meditação passiva - sentada e silenciosa - cuja experiência variou entre um e 420 meses. Os resultados obtidos através das análises de conteúdo quantitativa, de regressão linear múltipla e regressão de Poisson foram convergentes, indicando que a prática meditativa pode produzir efeitos psicológicos positivos. Foi observado que quanto maior o tempo em meses e a freqüência semanal da prática, maior o bem-estar psicológico. Também foi verificada uma interação entre meses e freqüência semanal, sugerindo que para as pessoas que meditam 6/7 vezes por semana, os escores de bem-estar psicológico não diferiram estatisticamente entre os praticantes considerados iniciantes, intermediários e avançados. Extroversão, neuroticismo e realização são os traços de personalidade que possivelmente mediaram o efeito da meditação sobre o bem-estar, sendo que o primeiro teve uma associação positiva com o desfecho e os dois últimos uma associação negativa. Além disso, a experiência subjetiva da prática de meditação, segundo os participantes desta pesquisa, se reflete predominantemente na percepção de benefícios cognitivos e emocionais. Estes achados corroboram outros estudos e apóiam a idéia de que a meditação pode ser uma ferramenta para o cultivo do bem-estar. Por fim, sugere-se que mais estudos sejam realizados no Brasil e que a prática meditativa pode ser considerada uma ferramenta útil para o contexto clínico em saúde mental. / This study investigated the relationship between the length of experience in meditation practice and psychological well-being, controlling for personality traits, as well as the subjective experience of meditators concerning the effects of their practice on their daily lives. The instruments used were the General Health Questionnaire, the Factorial Battery of Personality and a Sociodemographic Questionnaire containing an open question about the perception of the meditation effects and the items for the operational definition of meditation. The sample was selected by convenience and comprised of passive meditation practitioners - sitting and silent - whose experience varied from one to 420 months. The results obtained through quantitative content analyses, multiple linear regression and Poisson regression were convergent, indicating that the meditation practice can promote positive psychological effects. It has been observed that the greater the number of months and the weekly frequency, the greater the psychological well-being. An interaction between number of months and weekly frequency has also been observed, suggesting that for those people who meditate 6/7 times a week, the psychological well-being score did not differ among practitioners considered beginners, intermediate and advanced. Extraversion, neuroticism and conscientiousness were the personality traits that possibly mediated the effect of meditation on well-being. The first one was positively associated with the outcome, and the other two were negatively associated. In addition, the subjective experience of the meditation practice, according to the participants of the present research, reflects predominantly cognitive and emotional benefits. These findings corroborate other studies and give support to the idea that meditation can be a tool for cultivating wellbeing. Finally, we suggest that more studies should be carried out in Brazil and that the practice can be considered a useful tool for clinical and mental health contexts.

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