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Correlação ultrassonográfica e histeroscópica no diagnóstico de pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa /

Borges, Pítia Cárita de Godoy. January 2010 (has links)
Orientador: Rogério Dias / Banca: Jorge Nahas Neto / Banca: Reginaldo Guedes Coelho Lopes / Resumo: Para o diagnóstico de pólipo endometrial, dispõe-se da ultrassonografia e da histeroscopia ambulatorial, sendo a última considerada padrão ouro. A ultrassonografia avalia a espessura do endométrio, sua alteração de ecogenicidade e seus limites. Os resultados de tal exame pode sugerir a doença. A histeroscopia ambulatorial, por sua vez, é um exame mais preciso, pois permite uma melhor identificação do pólipo endometrial. Além disso, ela permite a confirmação do diagnóstico através da biópsia, assim como o tratamento. Comparar a ultrassonografia e a histeroscopia ambulatorial como métodos propedêuticos dos pólipos endometriais nas mulheres menopausadas do Serviço de Endoscopia Ginecológica e Planejamento Familiar da Disciplina de Ginecologia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu-Hospital das Clínicas (UNESP). Estudo analítico e retrospectivo cujos dados foram obtidos através de consultas a 323 prontuários de mulheres menopausadas submetidas a ultrassonografia e a histeroscopia ambulatorial no referido setor, no período de março de 2003 a março de 2009. Foram incluídas no estudo 281 mulheres menopausadas na faixa etária de 41 a 82 anos, que haviam sido submetidas à histeroscopia ambulatorial por apresentarem sangramento uterino e/ou ultrassonografia transvaginal alterada (EE≥5 mm), e que, por esses motivos, foram encaminhadas ao ambulatório. A idade média das pacientes foi de 61,3 anos, sendo que 27,6% apresentaram diabetes mellitus tipo II, 70,5% eram hipertensas, 5,7% eram tabagistas. A média do índice de massa corpórea (IMC) foi de 31,6 kg/m2, e 73% eram multíparas (com 3 ou mais partos). A média do tempo de menopausa (amenorreia) foi de 10,7anos, sendo que 15,3% das pacientes eram usuárias de terapia hormonal, e 6,8% estavam em tratamento de câncer de mama com tamoxifeno. Do total de pacientes, 38,1%... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Ultrasonography and outpatient hysteroscopy are considered the "golden standard" for the diagnostic of endometrial polyp. Ultrasonography evaluates the endometrial thickness, the echogenicity and the limits. Its results can suggest the pathology. Outpatient hysteroscopy, on the other hand, is a more accurate exam, providing a better identification of the endometrial polyp and confirming the diagnostic through histological examination. It also may be used as a treatment. Comparison of the ultrasonography with the outpatient hysteroscopy as diagnostic methods for endometrial polyps in postmenopausal women from the Endoscopic and Gynecologic Service of the Medical School of Botucatu - UNESP. Analytical and retrospective study based on the files of 323 postmenopausal women submitted to ultrasonography and to outpatient hysteroscopy from March 2003 to March 2009, wich were performed in the Gynecologic and Obstetric Department of the Medical School of Botucatu (UNESP) - Gynecology Discipline of Botucatu Medical School. In this study, 281 postmenopausal women, with ages between 41 and 82 years, and that had been submitted to outpatient diagnostic hysteroscopy, were included. They had uterine bleeding and/or altered transvaginal ultrasound (EE≥5 mm). Patients mean age was 61,3 years; 27,6% had diabetes mellitus II; 70,5% had systemic arterial hypertension; and 5,7% were smokers. IMC was 31,6 kg/m2, and 73% were multiparae (3 or more deliveries). Average menopause time (amnorrhea) was 10,7 years; 15,3% were under hormonal therapy; and 6,8% were under breast cancer treatment with taximofen. From the 323 patients, 38,1% had uterine bleeding and 61,9% were asymptomatic. Ultrasonography detected endometrial polyp in 22,8% of the patients, endometrial thickness in 59,8%, being 10,5mm the mean thickeness. Comparing the ultrasonography with the histopathology, it was observed that endometrial... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Expressão das proteinas p53, Ki67 e CD31 nos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa usuárias de tamoxifeno /

Miranda, Sergimar Padovezi. January 2007 (has links)
Resumo: O processo de carcinogênese implica a aquisição de alelos mutantes de genes supressores de tumor, aumento na proliferação celular e necessidade de angiogênese. Este estudo analisa a expressão das proteínas p53, Ki-67 e CD31 nos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa usuárias de tamoxifeno. Métodos: Foram estudadas amostras de pólipos endometriais obtidas de mulheres em uso de tamoxifeno (n=20), pólipo sem uso de hormônios (n=20), endométrio atrófico (n=20) e câncer de endométrio (n=20) O material foi fixado em formol, incluído em parafina e processado para marcação imunohistoquímica para as proteínas p53, Ki-67 ce CD31. A comparação entre os grupos foi feita utilizando-se o qui-quadrado, teste t de Student e ANOVA. As diferenças com valor de p<0,05 foram consideradas significativas. Resultados: A idade das mulheres variou entre 55 e 85 anos (64,6l1,7 ano). Não houve diferença em relação à expressão da proteína p53 nos diferentes grupos (p=0,067). Uma expressão de Ki-67 em mais de 5% das células foi evidenciada em 40% dos pólipos cujas mulheres faziam uso de tamoxifeno e em 15% daquelas sem uso de hormônios (p=0,0047). A expressão da proteína CD31 foi maior em pólipos de usuárias de tamoxifeno em comparação ao endométrio atrófico (37,5l3,2 versus 22,2l1,3; p<0,001) e semelhante aos pólipos sem uso de hormônios (37,5l3,2 versus 33,7l2,0; p=0,319). Conclusão: A utilização de tamoxifeno parece estar associada a um aumento da proliferação celular nos pólipos endometriais, sem interferir na angiogênese ou inativação de proteínas supressoras de tumor. / Abstract: The carcinogenesis process implies the acquisition of mutant alleles of tumor-supressor genes, increase in cell proliferation and need of angiogenesis. This study analyzes the expression of proteins p53, Ki-67 and CD31 in the endometrial polyps from post-menopausal women using tamoxifen. Methods: Samples of endometrial polyps from women using tamoxifen (n=20), polyps without hormone use (n=20), atrophic endometrium (n=20) and endometrium cancer (n=20) were studied. The material was fixed in formalin, included in paraffin and processed for imunohistochemical staining for p53, Ki67 and CD31 proteins. Comparison among the groups was done using the Chisquare, t test of Student and ANOVA. The differences with value p<0,05 were considered significant. Results: Women's age ranged from 55 to 85 years old (64,6l1,7 years). There was no difference about the expression of p53 protein in the different groups (p=0,067). One expression of Ki-67 in more than 5% of cells was showed up in 40% of polyps whose women were using tamoxifen and in 15% from without hormone use (p=0,0047). The expression of CD31 protein was higher in polyps from tamoxifen users in comparison to atrophic endometrium (37,5l3,2 x 22,2l1,3; p<0,001) and similar to polyps without hormone use (37,5l3,2 x 33,7l2,0; p=0,319). Conclusion: The use of tamoxifen seems to be associated to increase of cell proliferation in endometrial polyps, without interfering in angiogenesis or neutralizing the tumor-supressor protein. / Orientador: Paulo Traiman / Coorientador: Agnaldo Lopes da Silva Filho / Banca: Wagner José Gonçalves / Banca: Rogério Dias / Banca: Sérgio Augusto Triginelli / Banca: Eddie Fernando Candido Murta / Doutor
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A vivência do processo de menopausa para mulheres: uma contribuição para a enfermagem / The process of menopause experience for women: a contribution to nursing

Andréia Lara Lopatko Kantoviscki 12 March 2010 (has links)
Estima-se que, no ano de 2025, 23% da população total dos países desenvolvidos estarão com mais de 60 anos, evidenciando-se assim o envelhecimento gradativo do contingente populacional destes países. Deste modo, é perceptível o contingente de mulheres que estarão vivenciando a fase da menopausa com seus efeitos biológicos, psicológicos e sociais. As mudanças hormonais e fisiológicas que acontecem nas mulheres durante a fase da menopausa, acompanhadas pela desvalorização estética do corpo e por toda uma sintomatologia física e psíquica, têm sido interpretadas como perda da feminilidade, sinalizando o envelhecimento inevitável e a finitude. No entanto, muitos dos desconfortos que as mulheres vivenciam nesta fase não se devem às mudanças biológicas, mas ao seu processo de socialização, caracterizando a influência de gênero. Neste contexto, este trabalho teve como objeto o estudo da influência da relação de gênero na vivência e no significado do processo da menopausa, tendo como objetivos: descrever a vivência da menopausa a partir da perspectiva de mulheres que a vivenciam e identificar as particularidades relacionadas ao gênero diretamente envolvidas na experiência da menopausa a partir da perspectiva das mulheres. Para desenvolvimento do trabalho foi utilizada abordagem qualitativa de natureza descritiva com vinte mulheres de idade entre 45 e 55 anos que apresentavam menopausa espontânea e eram clientes das Unidades Básicas de Saúde da cidade de Curitibanos-SC, no período de 1 a 15 de outubro de 2009. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturada com uma questão norteadora: Fale-me como é para você estar vivenciando a menopausa. A interpretação e análise foram feitas através de análise de conteúdo do tipo temática descritas por Bardin. Nas narrativas, identificaram-se categorias que foram integradas em quatro temas principais: 1- Vivenciando a Menopausa, 2- Identificando Transformações no Corpo e na Vida, 3- Cuidando de Si, 4- Buscando Informações/Influências e Construindo Conhecimento. Foi possível identificar nessas categorias que as mulheres trazem o conceito de que a fase da menopausa é uma doença, e relacionam essa fase com envelhecimento e declínio físico, a qual traz grandes sofrimentos, o que demonstra a influência de gênero no vivenciar desta fase. As entrevistadas explicitaram em suas falas diversos sintomas que as incomodavam e interferiam em suas atividades diárias e na sua maneira de ser, repercutindo muitas vezes no seu comportamento familiar e profissional. O conhecimento sobre a menopausa, neste grupo de mulheres, foi construído ao longo de suas vidas e reflete as suas realidades culturais e sociais, deixando evidente a escassez de fontes de informação e os tabus relacionados com relação à fase da menopausa. Este estudo contribui com a geração de conhecimentos levando em consideração os efeitos que a influência de gênero pode ter na vivência e percepção da menopausa, desmistificando-a para que a vivência das mulheres durante esse período não seja condicionada por estereótipos e crenças relacionadas ao gênero. / They is esteem that, in the year of 2025, 23% of the total population of the developed countries will be with more than 60 years, what show the gradual aging of the population contingent of these countries. In this way, is perceivable the contingent of women who will be living deeply the phase of the menopause with its biological, psychological and social effects. The physiological and chemical changes that happen in the women during the menopauses phase, followed with the aesthetic depreciation of the body, have been interpreted as loss of the feminine characteristics, signaling the inevitable aging and the end of the life. However, many of the discomforts that the women live in this phase not must to the biological changes, but to its process of socialization, characterizing the genre influence. In this context, this work had as object the study of the influence of the relation of genre in the experience and meaning of the process of the menopause, having as objective: describes the experience of the menopause on the perspective of women and to identify the particularitities involved to the genre in the experience of the menopause on the perspective of the women. For development of the work, was done one research descriptive-qualitative with customers of the Basic Units of Health of the city of Curitibanos-SC, in the period of 1 to 15 of October of 2009. For the collect of data, one structured interview was used with an orienting question: It speaks to me, as are for you to be living the menopause. The interviews were done with 20 women, with ages between 45 and 55 years and that had presented spontaneous menopause. The interpretation and analysis was done by analysis of content of the thematic type described by Bardin. In the narratives, was done the identification of categories that was integrated in four main subjects: Living on the Menopause, Identifying Transformations in the Woman Body and in the Life, Cares Myself, Research Information/Influences and Building Knowledge. Was possible identify in these categories that the women bring the idea that the menopause phase is an illness, and relate this phase with aging and physical decline, which brings great sufferings, what it demonstrates to the influence of genre in this phase. The interviewed ones showed diverse symptoms in its words, this bother and intervene in the daily activities and its way to be, and this situation, influence many times in its familiar and professional behavior. The knowledge on the menopause, in this group of women, was constructed throughout its lives and reflects its cultural and social realities, leaving evident the scarcity of information sources and the taboos related with the subject. This work improve of knowledge in consideration the effect that the genre influence can have in the experience and perception of the menopause, demystifying the experience mode of the women during this period, not conditioning for stereotypes and beliefs related to the genre.
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Avaliação do equilíbrio postural em mulheres na pós-menopausa e sua relação com a densidade mineral óssea

Cangussu, Luciana Mendes [UNESP] 15 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-15Bitstream added on 2014-06-13T20:20:18Z : No. of bitstreams: 1 cangussu_lm_me_botfm.pdf: 560084 bytes, checksum: e6b5d6f4f10f581592da0884c164a71a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Avaliar a associação entre o equilíbrio postural e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa e correlacionar com o risco de quedas. Realizou-se estudo de corte transversal com 225 mulheres, idade 45-75 anos, atendidas em Hospital Universitário. Incluíram-se mulheres em amenorréia >12 meses e idade ≥ 45 anos, com valores de DMO (coluna lombar e colo de fêmur) pelo DXA, dos últimos 12 meses. E se excluíram aquelas com doenças neurológicas ou musculoesqueléticas, história atual de vestibulopatias, déficit visual sem correção, obesidade grau III e usuárias de drogas que alterem o equilíbrio. As mulheres foram divididas segundo a DMO em > -2,0 DP (n=140) e ≤ -2 DP (n=85). Foram analisados o histórico de quedas (últimos 24 meses) e as características clínicas e antropométricas. O equilíbrio postural foi avaliado pela estabilometria (plataforma de força), teste de Romberg, alcance funcional e teste do agachamento. Para análise estatística foram empregados o Teste de Wilcoxon para variáveis quantitativas, o teste do Qui-Quadrado ou Exato de Fisher para variáveis categóricas e o método de regressão logística para o risco de quedas (Odds Ratio-OR). As pacientes com DMO > -2,0 DP eram mais jovens e com menor tempo de menopausa, assim como apresentavam maior IMC e circunferência da cintura quando comparadas aquelas com baixa DMO (≤ -2 DP) (p<0,05). Observou-se que 57,8% (130/225) das participantes relataram episódio de queda nos últimos dois anos, sem diferença significativa na distribuição percentual entre os grupos (p=0,055). Nos parâmetros estabilométricos e no alcance funcional não foram demonstradas diferenças na comparação entre os grupos (p>0,05). No teste de Romberg notou-se aumento progressivo da positividade à medida que aumentava a dificuldade do teste, sendo observada diferença significante entre os grupos apenas com... / To analyze the association between postural balance and bone mineral density (BMD) in postmenopausal women and correlate it with risk for falls. A cross-sectional study was conducted on 225 women aged 45-75 years and cared for at a University Hospital. Women in amenorrhea >12 months and age ≥ 45 years, with BMD values (lumbar spine and femur neck) by DXA for the last 12 months, were included. Those with neurological or musculoskeletal disorders, current history of vestibulopathies, uncorrected visual deficit, level-III obesity or drug use that could affect balance were excluded. The women were divided, according to BMD, in > -2.0 DP (n=140) and ≤ -2 DP (n=85). Histories of falls (last 24 months) as well as clinical and anthropometric characteristics were evaluated. Postural balance was assessed by stabilometry (strength platform), Romberg’s test, functional reach test and the crouching test. For statistical analysis, Wilcoxon’s test was used for quantitative variables, the Chi-square or Fisher’s exact test for categorical variables and the logistic regression method for fall risk (Odds Ratio-OR). Patients with BMD > -2.0 DP were younger and had been menopausal for a shorter period of time; they also showed higher BMI and larger waist circumference as compared to those with low BMD (≤ -2 DP) (p<0.05). It was observed that 57.8% (130/225) of the participants reported fall episodes in the last two years, without significant difference in the percent distribution between the groups (p=0.055). No differences were found in the comparison between the groups (p>0.05) for stabilometric parameters or functional reach test. Concerning Romberg’s test, progressive positive increase was observed as the test difficulty increased, and significant difference between the groups was found only when the women kept their feet in a series and their eyes closed (p<0.05). When evaluating the ... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeito da terapia hormonal sobre o equilíbrio postural em mulheres na pós-menopausa

Barral, Ana Beatris Cezar Rodrigues [UNESP] 15 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-15Bitstream added on 2014-06-13T19:59:56Z : No. of bitstreams: 1 barral_abcr_me_botfm.pdf: 1083906 bytes, checksum: 2d72bd5b6c72ef6ae4548136776159d9 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Verificar os efeitos da terapia hormonal (TH) sobre o equilíbrio postural em mulheres na pós-menopausa e sua associação com o risco de quedas. Realizou-se estudo transversal com 225 mulheres, idade 45-75 anos, atendidas em Hospital Universitário. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de TH (n=102) e não usuárias (controle, n=123). Incluíram-se mulheres com amenorréia >12 meses e idade ≥ 45 anos. E se excluíram aquelas com doenças neurológicas ou musculoesqueléticas, história atual de vestibulopatias, déficit visual sem correção, obesidade grau III, usuárias de drogas que alterem o equilíbrio. Consideraram-se usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo há pelo menos seis meses. Foram analisados o histórico de quedas (últimos 24 meses) e as características clínicas e antropométricas. O equilíbrio postural foi avaliado pela estabilometria (plataforma de força), pelo teste de Romberg, pelo alcance funcional e teste do agachamento. Para análise estatística foram empregados o Teste da Mediana, o teste do Qui-Quadrado, regressão logística no risco para queda (odds ratio-OR) e o coeficiente de correlação de Spearman. As mulheres usuárias de TH eram mais jovens (53,0 anos vs 57 anos) e de menor tempo de menopausa (5,5 anos vs 10,0 anos) quando comparadas as não usuárias (p<0,05), sem diferenças antropométricas. A frequência de quedas foi significativamente menor entre as usuárias de TH quando comparadas as não usuárias, 51 vs 88 quedas, respectivamente (p<0,05), que apresentaram risco ajustado de 0,49 (IC 95% 0,27-0,88) vez menor para quedas que o grupo de não usuárias. Nos parâmetros estabilométricos, as usuárias de TH apresentaram significantemente menor amplitude de deslocamento latero-lateral e ântero-posterior e menor área de deslocamento quando comparadas as não usuárias (p<0,05). No teste de Romberg notou-se aumento... / To analyze the effects of hormone therapy (HT) on postural balance in postmenopausal women and its association with risk for falls. A crosssectional study was conducted on 225 women aged 45-75 years and cared for at the outpatient clinic of a University Hospital. The participants were divided into two groups: HT users (n=102) and non-users (control, n=123). Women in amenorrhea >12 months and age ≥ 45 years were included. Those with neurological or musculoskeletal disorders, current history of vestibulopathies, uncorrected visual deficit, level-III obesity or drug use that could affect balance were excluded. Women utilizing continuous HT for at least 6 months were considered to be HT users. Histories of falls (last 24 months) as well as clinical and anthropometric characteristics were analyzed. Postural balance was assessed by stabilometry (computerized force platform), Romberg’s test, functional reach test and the crouching test. For statistical analysis were used: the Median test, the Chi-square test, the logistic regression method (odds ratio- OR) for fall risk, and Spearman’s correlation coefficient. Women users of HT were younger (53.0 years vs. 57 years) and had been menopausal for a shorter period of time (5.5 years vs. 10.0 years) as compared to non-users (p<0.05); no anthropometric differences were observed. The frequency of falls was significantly lower among HT users as compared to non-users, 51 vs. 88 falls, respectively (p<0.05), that presented an adjusted risk of 0.49 (CI 95% 0.27-0.88) time lower of falls than the non-users group. With respect to the stabilometric parameters, HT users showed significantly lower amplitude in latero-lateral and antero-posterior oscillation and a smaller oscillation area as compared to non-users (p<0.05). Romberg’s test showed progressive positive increase as the test difficulty increased; however, significant differences were... (Complete abstract click electronic access below)
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Estudo transversal de base populacional de mulheres climatéricas pré e perimenopáusicas da cidade de Passo Fundo

Oppermann-Lisboa, Karen January 1999 (has links)
O período do climatério tem sido objeto de estudo há muitos anos. Nesta fase, as mulheres apresentam alterações clínicas e endocrinológicas que podem interferir na qualidade de vida. Os estudos transversais de base populacional são geralmente empregados para planejamentos na área da saúde, podendo eventualmente auxiliar na determinacão de metas terapêuticas. O presente estudo teve como objetivo principal determinar a prevalência de sintomas relacionados ao período do climatério pré e perimenopáusico e associá-los a variáveis clínicas, hormonais e ultra-sonográficas. A amostra estudada compreendeu 302 mulheres selecionadas aleatoriamente, moradoras do perímetro urbano da cidade de Passo Fundo, com idade entre 35 a 55 anos e que tivessem menstruado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Realizou-se entrevista com 298 mulheres, em 142 coletaram-se amostras de sangue para dosagens hormonais e em 138 efetuou-se exame ultra-sonográfico pélvico. A prevalência de fogachos foi de 29,5%, de sudorese noturna 18,8%, e de vagina seca, 20,7%. A prevalência de irritabifidade foi 64,6%, nervosismo 64,3%, cansaço 64,1 %, diminuição da memória 58,1%, cefaléia 57,0%, depressão 43,8%, tontura 43,6% e insônia 38,7%. Observouse que mulheres com risco para distúrbios psiquiátricos menores apresentavam mais sintomas climatéricos. Os sintomas climatéricos, avaliados de forma isolada ou através do índice climatérico modificado de Kupperman e Blatt, não se associaram aos níveis de estradiol, FSH e LH, porém associaram-se com idade. Mulheres com idade 48 anos apresentaram mais sintomas do que as mulheres com idade <48 anos (p<0,05). Apesar da prevalência de sintomas cfimatéricos ser a mesma para usuárias ou não-usuárias de ACO, o uso deste reduziu significativamente a prevalência de distúrbios menstruais. A prevalência de distúrbios menstruais na amostra de mulheres isentas de uso de hormônios (n=201) foi de 44,3% e para as usuárias de ACO foi de 17,5%. Entre as mulheres com distúrbios menstruais e isentas de uso de ACO, 20,3% apresentaram alterações da textura miometrial que poderiam justificar o sangramento. Da amostra total de mulheres, 21 ,3% apresentavam sangramento irregular proveniente de alterações hormonais características deste período e poderiam ser classificadas como perimenopáusicas. As mulheres com idade >/40 anos e >/45 anos apresentaram, respectivamente, níveis mais altos de FSH (p<0,003) e mais baixos de E2 (0<0,01 ). Mulheres com ciclos oligo-amenorreicos apresentaram endométrios mais delgados (p<0,01) e níveis baixos de E2 (p<0,01) e altos de FSH (p<0,001) comparadas ás mulheres com ciclos menstruais regulares. Desta forma, sugere-se que mulheres que apresentem oligoamenorréia no período pré-menopausa possam ser candidatas para reposição hormonal. / The period of the climaterium has been studied for many years. In this period the women presented clinicai and endocrinology changes which may modify their quality of life. The cross-sectional population based studies are generally used for health planning, with the possibility to contribute to the determination of therapeutical goals. The main objective of the present study was to determine the prevalence of symptoms related to the premenopause climacteric period and associate them to clinicai, hormonal and ultrasonographic variables. We studied a random sample of 302 women who lived in the urban area of Passo Fundo. These women were 35 to 55 years old and have had at least one menstruation in the last 12 months. An interview was dane with 298 women; in 142 of them blood samples were drawn for hormonal measurements and in 138 an ultrasonographic pelvic examination was performed. The prevalence of hot flushes was 29,5%, of night sweating 18,8% and of dry vagina 20,7%. The prevalence of irritability was 64,6%, nervousness 64,3%, tiredness 64,1 %, decreasing memory 58,1 %, headaches 57,0%, depression 43,8%, dizziness 43,6% and insomnia 38, 7%. lt was observed that women with a risk of minar psychiatric disturbances show more climacteric symptoms. The climacteric symptoms alone or evaluated by the climacteric index modified by Kupperman and Blatt, were not associated with the leveis of estradiol, FSH and LH. Nevertheless, they were associated with age. Women over 48 years showed more symptoms than women under 48 years (p<O,OS). Although the prevalence of climacteric symptoms was the same for users or non-users of oral hormonal contraceptives (OHC), its use did reduce the prevalence of menstrual disturbances significantly. The prevalence of menstrual disturbances in the sample of the non-users of hormones (n=201) was 44,3% and for the users, 17,5%. Among the women with menstrual disturbances, 20,3% showed changes in the miometrial texture which could explain the bleeding. In the total sample of ali the women, 21 ,3% had irregular bleeding due to hormonal changes, which are considered features of the climacteric period and could be classified as perimenopausic. The women at the age of 40 and 45 had, respectively, higher leveis of FSH (p<0,003) and lower leveis of E2 (0<0,01). Oligoamenorrheic women showed thinner endometrium (p<0,01), lower leveis of E2 (p<0,01) and higher leveis of FSH (p<0,001), compared to women with regular menstrual cycles. This suggests that women who present oligo-amenorrhea in the premenopause may be candidates for hormonal reposition.
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Fatores de risco cardiovascular em uma coorte de mulheres na menopausa no sul do Brasil

Colpani, Verônica January 2015 (has links)
A menopausa é a fase da vida da mulher onde ocorre a cessação permanente da menstruação devido ao esgotamento de folículos viáveis. Este período, juntamente com o avançar da idade, aumentam os fatores de risco para doença cardiovascular (DCV). Um estilo de vida não saudável (sedentarismo, tabagismo, ingesta abusiva de álcool) e doenças como a obesidade e o Diabete Mellito podem interagir com as mudanças biológicas causadas pela menopausa, aumentando a morbidade e mortalidade. Apesar de estudos já terem verificado estas associações em coortes de mulheres europeias e norte americanas, poucos estudos brasileiros analisaram prospectivamente o papel de fatores de risco modificáveis e não modificáveis em mulheres no período da menopausa. Estes estudos, além de um período de seguimento de somente cinco anos, avaliaram populações mais idosas e não estratificaram por status menopáusico. O presente estudo de base populacional, realizado em uma coorte de mulheres na pré-, peri e pós-menopausa na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, teve como objetivos 1) comparar dois instrumentos de avaliação de nível de atividade física, Questionário Internacional de Atividade Física-versão curta (IPAQ-SF) e pedômetro em mulheres na menopausa 2) verificar o nível de atividade física através do pedômetro e seu efeito em fatores de risco para DCV em mulheres na menopausa, 3) analisar os fatores de risco para mortalidade nesta coorte de mulheres. O primeiro objetivo foi avaliado através um estudo transversal, aninhado a esta coorte de mulheres na menopausa no sul do Brasil. Foi observado que a concordância entre o pedômetro e o IPAQ-SF é baixa (k=0.0110; p=0.007), sendo que este último superestima o nível de atividade física em relação ao pedômetro. O segundo objetivo foi verificado através de um estudo transversal aninhado a mesma coorte e mostrou que caminhar mais de 6000 passos/dia está associado a um menor índice de massa corpórea (IMC) e adiposidade central, menor prevalência de síndrome metabólica e diabete mellito. O terceiro objetivo foi acessado através do um estudo longitudinal, com seguimento médio de 15 anos. Apesar do baixo número de eventos, a maior causa de mortalidade foi por DCV. O diabete mellito e a obesidade central foram associados a maior mortalidade total. Estes resultados, em conjunto, sugerem que alguns fatores de risco tradicionais como sedentarismo, maior consumo de bebida alcoólica e obesidade estão diretamente associadas a um pior perfil cardiovascular em mulheres na menopausa. Ainda, o diabete mellito em mulheres na menopausa está associado a um maior risco de mortalidade total. A aderência a um estilo de vida saudável, incluindo aqui a atividade física habitual, diminui fatores de risco cardiovascular e mortalidade, principalmente na pós-menopausa. / Menopause is defined as a permanent cessation of menses resulting from loss of ovarian follicle activity. This period of life, together with aging, increase the risk factors for cardiovascular disease (CVD). An unhealthy lifestyle (inactivity, smoking habits, excessive alcohol intake) and diseases such as obesity and diabetes mellitus may interact with changes in biological processes caused by menopause increasing morbidity and mortality. Although some cohort studies have already analyzed this relationship in European and North American populations, few Brazilian studies have prospectively analyzed the role of cardiovascular modifiable and non-modifiable risk factors on cardiovascular events and mortality in menopausal women. These studies, besides a short follow up, also evaluated older population and did not stratified by menopausal status. This population-based cohort study, conducted in premenopausal, perimenopausal and postmenopausal women in Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil, aimed to 1) compare two methods of assessing physical activity: The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-short form) and pedometer in menopausal women; 2) evaluate pedometer-determined habitual physical activity, and its effect on CVD risk factors in menopausal women; 3) assess risk factors and causes for mortality in a cohort of menopausal women. A cross sectional study, nested in this cohort study in Southern Brazil, was performed to analyze the first goal. The agreement between pedometer and IPAQ-SF was weak (k = 0.0110, p = 0.007), while the latest overestimates the level of physical activity in relation to the former. The second goal was also examined with a cross-sectional design, nested in the same cohort. Our results have shown that women walking at least 6000 steps/day were associated with a lower risk profile for, metabolic syndrome, diabetes mellitus and CVD. The third goal was assessed through a longitudinal population-based study with a mean follow up of 13.4  3.3 years. Despite the low number of events, the major cause of mortality was from CVD. Diabetes mellitus and central adiposity were associated with increased all-cause mortality. Taken together these results suggest that traditional risk factors such as inactivity, excessive alcohol intake and obesity are associated with a worst cardiovascular risk profile in menopausal women. Diabetes mellitus in postmenopausal women is also associated with an increased risk of all-cause mortality. The adherence to a healthy lifestyle, including habitual physical activity, decreases cardiovascular risk factors and mortality, especially in postmenopausal women.
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Efeitos da administração de curcumina sobre parâmetros bioquímicos de estresse oxidativo e comportamentais em modelo de ovariectomia bilateral em ratas wistar

Morrone, Maurilio da Silva January 2015 (has links)
A menopausa leva à depleção paulatina, porém efetiva dos níveis dos hormônios sexuais – progesterona e estrogênio - na corrente sanguínea de maneira que a comunicação celular pré-existente que dependa destes hormônios se torna prejudicada. Com a menopausa as mulheres apresentam uma maior propensão a distúrbios fisiológicos decorrentes do envelhecimento. Situações de estresse oxidativo similares às observadas em mulheres durante o declínio da função hormonal do ovário podem ser obtidas experimentalmente pela ovariectomia bilateral de ratas. A busca por tratamentos alternativos que possibilitem uma melhora na qualidade de vida da mulher durante a menopausa é realmente de grande importância clinica. Entre os compostos antioxidantes mais aplicados em terapias antioxidantes está a curcumina. Objetivo geral: analisar os efeitos do tratamento com curcumina por 30 dias (nas doses de 50 e 100 mg/Kg/dia) sobre parâmetros de estresse oxidativo, bioquímicos, morfológicos e comportamentais em modelo de ovariectomia bilateral em ratas Wistar. Resultados: A ovariectomia induziu aumento no ganho de peso e gordura visceral além da atrofia uterina. Ratas OVX apresentaram elevados níveis de IL-6, LDL, colesterol total, bem como o aumento atividade da enzima AST no soro. A curcumina atenua o acúmulo de gordura visceral e IL-6 bem como as alterações do perfil lipídico. A cirurgia causou um ambiente pró-oxidante em diferentes tecidos nos animais como mostrado pelos danos a lipídios (TBARS) e a proteínas: níveis aumentados de carbonilação proteica e redução no conteúdo SH (proteico e não proteico) em soro, sangue, fígado e também nas estruturas do SNC (córtex frontal, hipocampo e estriado) foram quantificados em ratas operadas. Foram observadas alterações dos sistemas antioxidantes como nas atividades das enzimas antioxidantes SOD, CAT e GPx, sendo o potencial antioxidante não enzimático (TRAP) o parâmetro que sofreu impacto mais pronunciado pela ovariectomia. O tratamento com curcumina melhorou a capacidade antioxidante das ratas OVX, participando de maneira mais pronunciada no potencial antioxidante não enzimático de todas as estruturas analisadas. Entre as mudanças comportamentais, as ratas OVX executaram um menor número de rearings durante o teste de CA e percorreram uma distância total menor no ensaio de LCE com uma preferência de exploração pelos braços fechados em relação aos abertos. Esses resultados indicam que o modelo induziu alterações relacionadas à ansiedade em roedores. Por outro lado, ratas OVX tratadas com curcumina não apresentaram diferenças nos parâmetros acima citados quando comparadas aos animais sham, sugerindo um papel ansiolítico da curcumina durante a menopausa experimental aqui desenvolvida. Conclusão: O trabalho sugere a contribuição que o tratamento com curcumina pode exercer sobre parâmetros lipídicos, de estresse oxidativo e comportamentais de ratas OVX e sugere também a necessidade de uma maior investigação dos benefícios da curcumina para mulheres menopáusicas. / Menopausal women are more susceptible to physiological disorders due to aging. Oxidative stress situations similar to those observed in women during menopause can be obtained experimentally by bilateral ovariectomy in rats. The search for alternative treatments that enable an improvement in women's quality of life during menopause is really of great importance clinic. Among the antioxidants applied more antioxidant therapy is curcumin. Overall objective: to analyze the effects of treatment with curcumin for 30 days (at doses of 50 and 100 mg/kg/day) on parameters of oxidative stress, biochemical, morphological and behavioral model of bilateral ovariectomy in female rats. Results: ovariectomy caused an increase in weight gain and visceral fat beyond the uterine atrophy. OVX rats had elevated IL-6 levels, LDL, total cholesterol, as well as increased activity of enzyme AST in serum. Curcumin attenuates the accumulation of visceral fat and IL-6 as well as changes in the lipid profile. Surgery caused a pro-oxidative environment in various tissues in animals as shown by damage to lipids (TBARS) and proteins: increased levels of protein carbonylation and reduced SH content (protein and nonprotein) in serum, blood, liver and also in CNS (frontal cortex, hippocampus and striatum) assessed. Impaired activities of antioxidant enzymes SOD, CAT and GPx, and in TRAP were observed. TRAP was the parameter that suffered more pronounced effect by ovariectomy impact. Curcumin improved the antioxidant capacity of OVX rats, participating in a more pronounced way in the non-enzymatic reducing potential of all analyzed structures. Among behavioral changes, OVX rats performed a smaller number of rearings in the open field test and a smaller total distance traveled in EPM assay with a preference for the enclosed arms operating in relation to open. These results indicate that the model induced changes related to anxiety in rodents. OVX rats treated with curcumin showed no differences in behaviors tests when compared to sham animals, suggesting an anxiolytic role of curcumin during experimental menopause developed here. Conclusion: The work explains the contribution that treatment with curcumin may have on lipid parameters as well as oxidative stress and behavioral OVX rats, and suggests that greater investigation on the benefits of curcumin for menopausal women are claimed.
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Estado menopáusico e síndrome metabólica em mulheres no climatério atendidas em um ambulatório no sul do Brasil

Mendes, Karina Giane January 2012 (has links)
A síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo, caracterizado por um agrupamento de fatores de risco cardiovasculares. Sugere-se que a fase da transição menopáusica possa ser um determinante importante no aumento da prevalência da SM. Foi realizado um estudo transversal com 551 mulheres de 40 a 65 anos atendidas em um ambulatório no sul do Brasil, excluídas as mulheres histerectomizadas e que faziam terapia de reposição hormonal. No artigo de revisão, o objetivo foi avaliar, por meio de uma revisão sistemática, a prevalência de SM e dos seus componentes na transição menopáusica. Com base nos estudos analisados, a prevalência de SM aumenta na comparação do período da pré para a pós-menopausa, independente da população e do delineamento do estudo. As maiores prevalências de SM foram encontradas nos estudos transversais de base populacional, quando comparados aos estudos transversais realizados em ambulatório. Quanto aos componentes, a alteração foi mais expressiva nas medidas de circunferência da cintura (CC) e pressão arterial (PA). Sugere-se que esses componentes sejam os que exercem maior influência na prevalência de SM. No artigo original I, os objetivos foram conhecer a relação entre estado menopáusico e a presença de Síndrome Metabólica em mulheres de 40 a 65 anos, bem como descrever a distribuição de cada um dos componentes da Síndrome Metabólica segundo o estado menopáusico. A prevalência de Síndrome Metabólica na amostra foi de 56,1% (IC95% 51,9 a 60,2), sendo mais frequente entre as mulheres mais velhas (56 a 65 anos), com baixa escolaridade, menarca < 11 anos de idade, com 3 ou mais gestações e que estavam na pós-menopausa. Quanto à análise dos componentes isolados na amostra, os componentes alterados mais prevalentes foram: hipertensão arterial (84,8%; IC95%: 81,7 a 87,8), circunferência da cintura (66,4%; IC95%: 62,5 a 70,4) e HDLcolesterol (51,7%; IC95%: 47,5 a 55,9). Na análise multivariada, observou-se aumento das razões de prevalência, comparando perimenopausa e pós com a pré-menopausa; entretanto, os intervalos de confiança incluem a unidade. No artigo original II, o objetivo do estudo foi verificar a associação do índice LAP com características socioeconômicas, demográficas, reprodutivas e comportamentais, investigar sua relação com estado menopáusico e avaliar o LAP como rastreador de diabetes mellitus e síndrome metabólica. A síndrome metabólica foi avaliada conforme os critérios do NCEP-ATPIII (National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III). As mulheres com glicose em jejum acima de 100mg/dl/presença de Diabetes Mellitus também foram avaliadas separadamente. A média do LAP foi de 61,31 cm.mmol/L (IC95% 59,9 a 64,7). Idade entre 56 e 65 anos, três ou mais gestações e ser ex-fumante mostraram-se positivamente associados ao aumento do LAP, mesmo após o ajuste nos modelos multivariados. A prevalência do LAP elevado (≥34,5 cm.mmol/L) foi de 71,3% (IC95%: 67,6 a 75,1). Mulheres com LAP elevado apresentaram probabilidade 4,6 vezes maior de desenvolver SM (IC95% 3,2 a 6,6) e 2,4 vezes maior de ter glicose elevada ou presença de DM (IC95% 1,6 a 7,4), quando comparadas às mulheres com LAP < 34,5 cm.mmol/L. Em conclusão, por meio deste estudo, foi possível evidenciar que, além da pressão arterial e da circunferência da cintura, a alteração na glicemia e nos triglicerídeos séricos exerce um papel importante no aumento da Síndrome Metabólica durante o climatério. Também foi possível observar que o LAP pode ser uma nova alternativa para predizer risco cardiometabólico, pois, além da medida da circunferência da cintura, inclui a medida dos triglicerídeos, que nas mulheres parece representar um risco aumentado para mortalidade cardiovascular, independentemente de outras frações lipídicas. / Metabolic syndrome (MetS) is a complex disorder represented by a cluster of cardiovascular risk factors. Menopausal transition may be a key factor in the increase of prevalence of MetS.A cross-sectional study was conducted with 551 women from 40 to 65 years treated at a clinic in southern Brazil. Hysterectomized women and women who were submitted to hormone replacement therapy were excluded from the study. The review article aimed to evaluate, through a systematic review, the prevalence of MetS and its components in the menopausal transition. Based on the studies analyzed, the MetS prevalence increases when comparing pre- and post menopausal periods, regardless of the population and study design. The highest evidences were found in a population-based, cross-sectional study when compared to crosssectional studies performed at a clinic. Regarding to the components, the change was more significant for WC and BP measurements. It is suggested that these components may be those which have more influence on the prevalence of MetS. The original article I aimed to understand the relationship between menopausal status and the presence of Metabolic Syndrome in women from 40 to 65 years, as well as to describe the distribution of each component of Metabolic Syndrome according to menopausal status.. The prevalence of Metabolic Syndrome in the sample was 56.1% (CI95% 51.9 to 60.2), being more common among older women (56 to 65 years), with low education, menarche < 11 years old, with three or more pregnancies and in the postmenopausal period. Regarding the analysis of isolated components in the sample, the most prevalent altered components were: hypertension (84.8%; CI95%: 81.7 to 87.8), waist circumference (66.4%; CI95%: 62.5 to 70.4) and HDL cholesterol (51.7%; CI95%: 47.5 to 55.9). In multivariate analysis, there was an increase of prevalence ratios when comparing perimenopause and post-menopause with pre-menopause; however, the confidence intervals include the unit. The original article II aimed to verify the association of LAP index with socioeconomic, demographic, reproductive and quality of life characteristics, to investigate its relation with menopausal status, as well as to assess the LAP as a tracker of diabetes mellitus and metabolic syndrome. Metabolic syndrome was assessed according to NCEP-ATPIII’s (National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III) criteria. Women with fasting glucose above 100 mg/dl / presence of Diabetes Mellitus were also evaluated separately. LAP mean was 61.31 cm.mmol/L (CI95% 59.9 to 64.7). Ages from 56 to 65 years, three or more pregnancies and being former smoker was positively associated with increased LAP, even after adjustment in the multivariate models. The prevalence of high LAP (≥34.5 cm.mmol/L) was 71.3% (IC95%: 67.6 to 75.1). Women with high LAP had 4.6 times more likely to develop MetS (IC95% 3.2 to 6.6) and 2.4 times more likely to have high glucose or presence of DM (IC95% 1.6 to 7.4) compared with women with LAP <34.5 cm.mmol/L. Data from the present study demonstrate that, in addition to blood pressure and waist circumference, the change in blood glucose and serum triglycerides play an important role in increasing Metabolic Syndrome during climacteric. It was also possible to notice that LAP can be a new alternative to predict cardiometabolic risk, since besides the waist circumference measurement, it includes triglyceride measurement, which in women appears to represent an increased risk for cardiovascular mortality, regardless of other lipid fractions.
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Correlação entre os índices radiomorfométricos de radiografias panorâmicas e a densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa

Leite, André Ferreira January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-12-16T11:13:32Z No. of bitstreams: 1 2007_AndreFerreiraLeite.pdf: 3663904 bytes, checksum: 4dfd8c0eb977fc3882cda023b41800f6 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2009-12-16T18:15:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_AndreFerreiraLeite.pdf: 3663904 bytes, checksum: 4dfd8c0eb977fc3882cda023b41800f6 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-16T18:15:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_AndreFerreiraLeite.pdf: 3663904 bytes, checksum: 4dfd8c0eb977fc3882cda023b41800f6 (MD5) Previous issue date: 2007 / Os índices radiomorfométricos de radiografias panorâmicas são medidas com potencial para auxiliar na identificação de indivíduos com osteoporose. O objetivo principal foi correlacionar esses índices com as densidades minerais ósseas, obtidas por densitometria óssea da coluna lombar, do colo femoral e do fêmur total. Também foram observadas as correlações entre os índices radiomorfométricos, esses índices e a idade das pacientes e os índices e o número de dentes presentes. Outros objetivos foram a análise das concordâncias intra-observador e interobservador para as medidas e a avaliação da acurácia dos índices e capacidade de predizer os diagnósticos densitométricos de osteoporose e de baixa densidade mineral óssea. Este trabalho avaliou os índices mandibular cortical, visual modificado, mentual, antegoníaco, profundidade antegoníaca, ângulo antegoníaco e ângulo antegoníaco de 351 mulheres na pós-menopausa, com idade acima de 45 anos. Pacientes com erosões acentuadas ou afilamentos na cortical da base da mandíbula apresentaram menores valores de densidades minerais ósseas, com p < 0,001. Por outro lado, a presença de espessura normal e ausência de reabsorção corresponderam a maiores valores de densidade mineral óssea, com p < 0,001. Foram observadas correlações positivas entre os índices mentual e antegoníaco e as densidades minerais ósseas da coluna lombar, do colo femoral e do fêmur total. Houve correlações negativas entre os índices mentual, antegoníaco e a idade. Foram verificadas ainda, concordâncias intra-observador e interobservador para todos os índices, exceto o índice antegoníaco e a profundidade antegoníaca. Os índices mandibular cortical, visual modificado e mentual demonstraram acurácia para identificar indivíduos com o diagnóstico densitométrico de osteoporose (T-Score -2,5) e de baixa densidade mineral óssea (T-Score -2,0). Em um modelo de regressão logística, verificou-se que o índice mandibular cortical e o índice visual modificado foram os que melhor explicaram o diagnóstico densitométrico de osteoporose e de baixa densidade mineral óssea. Mulheres na pós-menopausa classificadas como C3 pelo índice mandibular cortical possuem razões de chances de 5,16; 3,35 e 4,57 para o diagnóstico densitométrico de osteoporose na coluna lombar e de baixa densidade mineral óssea na coluna lombar e no fêmur proximal, respectivamente. Mulheres na pós-menopausa com cortical avaliada como muito fina no índice visual modificado possuem razões de chances de 15,13; 5,21 e 10,11, respectivamente, para o diagnóstico densitométrico de osteoporose na coluna lombar, no fêmur proximal e para o diagnóstico densitométrico de baixa densidade mineral óssea na coluna lombar. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Radiomorphometric indices of the mandible, on panoramic radiographs, are measurements that can be considered as potential tools for the screening of individuals with osteoporosis. The main aim of the present study was to correlate these indices with bone mineral density values assessed by dual-energy X-ray absostiometry of the hip and lumbar spine. Correlations between the indices and their relation with age and number of teeth were investigated. The intra-and interobserver agreement of the measurements and the validity of the cortical measurements in the diagnosis ot osteoporosis and reduced skeletal bone mineral density were also determined. In this study, mandibular cortical index, modifíed visual estimation of cortical width, mentual and antegonial indices, antegonial depth and the antegonial and gonial angle were evaluated in 351 postmenopausal women, with ages over 45 years old. Patients with severely eroded cortex or with thinning of the inferior mandibular border cortex presented the lower bone density values (p < 0,001). The presence of normal width of the cortical and the absence of resorption were the higher values of bone mineral density observed (p < 0,001). Positive correlations were demonstrated between the mentual and antegonial index and the bone mineral density in the evaluated bone site. Besides, the mentual and antegonial indices were negatively correlated with age. Intra and interobserver agreement between all the measurements, except for the antegonial index and gonial angle were observed. The mandibular cortical, the modified visual and the mentual index showed accuracy for the identification of individuals with densitometric diagnosis of osteporosis (T-Score < -2,5) and low bone density (T-Score < -2,0). In a forward stepwise logistic regression model it was verified that the mandibular cortical index and modified visual index explained better the densitometric diagnosis of low bone density and osteoporosis. According to the cortical mandibular index, the odds ratio of having osteoporosis in the lumbar spine was 5,16 and the odds ratio of having low bone density in the lumbar spine and hip were 3,35 and 4,57, respectively, in women classified as C3. The odds ratio for having osteoporosis in the lumbar spine and hip were 15,13 and 5,21 and the odds ratio for having low bone density was 10,11 in women with a very thin mandibular cortical determined by the modified visual index.

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