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Resposta dos componentes da Síndrome metabólica a programa de mudança do estilo de vida em adultos / Metabolic syndrome and components after a lifestyle changing program in free-living adults

Franz Homero Paganini Burini 05 May 2011 (has links)
A síndrome metabólica (SM) é um conjunto de patologias caracterizadas pela obesidade abdominal, resistência insulínica, hipertensão arterial e dislipidemia aterogênica. Pelos seus desfechos, ocupa posição de destaque dentre as doenças crônicas com impacto crescente na economia do SUS. Não há modelo curativo efetivo para SM, restando a atenção primária pelo combate ao sedentarismo e a inadequação alimentar, mediante modificação do estilo de vida (MEV). O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de programa de mudança do estilo de vida (MEV) sobre a SM em adultos. Preencheram os critérios de inclusão 131 indivíduos (55 ± 9 anos), 74% do sexo feminino 68,7% abaixo de 60 anos. Todos foram submetidos a programa de MEV composto de exercícios aeróbios dinâmicos (caminhadas - 65-80% V02máx.)supervisionados, 80minutos/sessão, 3-5x/semana. Adicionalmente, houve aconselhamento nutricional mensal. A duração do MEV foi de 6 meses com avaliações nos momentos inicial (M0) e final (M1). As avaliações incluíram dados clínicos, antropométricos, dietéticos, capacidade aeróbia e bioquímica sanguínea. O diagnóstico de SM foi feito pelo ATP III - NCEP (2003). Os resultados foram analisados estatisticamente pelas variáveis contínuas (teste t de Student ou de Wilcoxon) ou categóricas (qui-quadrado), mediante software Stat for Windows 6.0 p=0,05. Em M0 a SM era de 50,3% tendo como principal componente a adiposidade abdominal (63,4%). Os portadores (G1) diferiram dos não portadores (G2) de SM pelos maiores valores de IMC e uricemia, e menor desempenho físico em esteira. O programa de MEV aumentou a pontuação do índice de alimentação saudável (IAS) e da ingestão de fibras, e reduziu a ingestão energética. Adicionalmente, aumentou o tempo de esteira e reduziu os valores plasmáticos de proteína C reativa (PCR-us), &#947;-glutamil transpeptidase (&#947;-GT) e ácido úrico. A redução da SM foi de 6,8%, resultante da redução de circunferência abdominal (CA), pressão arterial sistólica (PAS) e aumento do HDL-colesterol. O aparecimento de SM durante a MEV decorrente da elevação da glicemia, trigliceridemia e uricemia, acompanhada da menor ingestão de fibras durante o programa. Os dados mostram as características dos pacientes que respondem positiva e negativamente a este programa de MEV na atenção primária à SM. / Metabolic Syndrome (MS) is a cluster of cardiovascular risk factors as abdominal obesity, insulin resistance, hypertension and atherogenic lipid profile, having an enormous economic impact on the national health system. There is no curative model for the MS, being the primary prevention, such as the combat of sedentary behavior and food intake inadequacy the aim of the primary care system. The objective of this study was to evaluate the effectiveness of a lifestyle changing program (LFCP) on MS components in free-living adults. 131 individuais (55 ± 9 years, 74% females and 68,7% under 60 years of age) were submitted to the program, characterized by supervised aerobic exercise (65-80% V02max.) for 80 minutes per session, 3-5 times per week, additionally to monthly dietary counseling. The program lasted 6 months, involving clinic evaluations followed by anthropometric, nutritional and biochemistry, along with a maximal cardiorespiratory fitness test on a treadmill (Balke protocol), at baseline and at end (6 months). MS diagnosis was made according to ATP III - NCEP (2003), being the glycemic index altered as suggested (AHA, 2005). All results were analyzed with Statistic Software, with Student t test and Wilcoxon, when properly, being 5% the statistical level of significance (p<0,05). At baseline, MS prevalence was 50,3%, being elevated waist circumference the most prevalent component (63,4%). MS patients (G1) were different from non MS patients for higher BMI, high levels of uric acid and lower cardiorespiratory fitness. LFCP resulted in higher scores of health eating index (HEI) and dietary fiber intake, and lowered the caloric iintake. Additionaly, it improved the cardiorespiratory fitness and lowered C reactive protein (CRP-hs), &#947;-glutamil transpeptidase (&#947;-GT) and uric acid. MS prevalence dropped 6,8%, resulted from a reduction in waist circumference (WC) and blood pressure, and an increase in HDL-c levels. MS diagnosis after the program were due glycemic, tryclicerides and uric acid elevation, followed by reduction in fiber intake during the 6 months period. Datas presented in this study evidence patients characteristics with and without improvements with LFCP focusing MS prevention and treatment.
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Risk factors for cardiometabolic disease in the eThekwini Municipality (City of Durban), South Africa

Hird, Thomas R. January 2017 (has links)
Background: The burden of cardiometabolic disease (CMD) is rising in sub-Saharan Africa (SSA). However, there are limited population-based prevalence estimates of CMD risk factors to inform public health initiatives for the prevention and management of CMDs in these populations. This thesis aims to contribute to this evidence gap by assessing the prevalence and distribution of established and emerging CMD risk factors, associations between risk factors, and tools for their identification, in a South African population. Methods: The Durban Diabetes Study (DDS), a population-based cross-sectional survey of CMD risk factors, was designed and data were collected on 1204 participants from the eThekwini Municipality, South Africa. Key findings: In this urban South African population, the prevalence of most CMD risk factors was high, and varied across demographic and socioeconomic groups. The prevalence of smoking and alcohol consumption was higher in men, whilst the prevalence of obesity, hypertension, dyslipidaemia, and hyperglycaemia was higher in women. Wealth was associated with obesity and hypercholesterolemia, whilst education level and employment status were associated with smoking, physical activity and diabetes. Despite several potential advantages, the use of glycated haemoglobin (HbA1c) for diagnosis of diabetes is not established in SSA. Using plasma glucose measures as the reference, HbA1c ≥6.5% detected diabetes with high sensitivity and specificity. Furthermore, the association of anaemia, HIV, and antiretroviral therapy (ART) with HbA1c was modest and no statistically significant differences in the prevalence of diabetes were found in those with anaemia or HIV based on plasma glucose and HbA1c measurements. This is the first evidence for the utility of HbA1c for the diagnosis of diabetes in a black SSA population. There is emerging evidence for the association of HIV and ART with CMD risk factors. In the DDS, the prevalence of HIV was high (43.5%) and untreated HIV was associated with low high-density lipoprotein cholesterol, whilst ART-treated HIV was associated with high triglycerides. Finally, 30.8% of participants were at high risk of CMD based on metabolic syndrome, but only 7.9% had high 10-year cardiovascular disease risk based on the Framingham risk score. Conclusion: This thesis has added to the evidence base on CMD risk factors in South Africa. These findings highlight the need for longitudinal studies to investigate the aetiology of CMDs and robustly assess the utility of tools to identify risk of CMD in SSA populations.
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Impacto da atividade física, da dieta e dos aspectos sociodemográficos e econômicos nos fatores de risco cardiovascular de trabalhadores de um hospital / Impact of physical activity, diet and socio-demographic and economic factors in cardiovascular risk factors of hospital workers

Irene Akamine Saito 26 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morbimortalidade, impactando na saúde e na produtividade do trabalhador. Assim, identificar os fatores de riscos das DCV nos trabalhadores é de grande relevância, pois permite subsidiar ações educativas e intervenções direcionadas à redução desses. OBJETIVO: Avaliar o impacto do nível da atividade física, de componentes dietéticos e do perfil sociodemográfico e econômico nos fatores de risco para DCV de trabalhadores de um hospital. METODOLOGIA: Estudo transversal, observacional, com 280 funcionários de ambos os sexos, de três turnos de trabalho, de um hospital em SP. Aplicou-se questionários socioeconômico e clínico, de atividade física e de consumo alimentar, coletou-se exames bioquímicos, medidas antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura), medidas de pressão arterial sistêmica e de impedância bioelétrica. Os dados de consumo alimentar foram corrigidos quanto à variabilidade intrapessoal e ajustado pela energia. Foram usados os testes estatísticos de qui-quadrado, Mann Whitney, Kruskall Wallis, regressão linear múltipla e modelos lineares generalizados, com nível de significância de p< 0,05 e IC=95%. RESULTADOS: O excesso de peso no sexo masculino foi de 66,3% e no feminino de 61,6%. A prevalência de dislipidemia, hipertrigliceridemia, HDL-baixo, síndrome metabólica, hipercolesterolemia isolada e hiperlipidemia mista, foram respectivamente: 54,3%; 16,8%; 18,9%; 13,4%; 7,5% e 3,1% . O sexo masculino apresentou um perfil mais aterogênico, maior consumo diário de calorias, lipídeos, carboidratos, proteínas e colesterol, porém teve um maior nível de atividade física no lazer e locomoção (ALL) e maior consumo de fibras. A ALL teve associação negativa com a CC (r²=0,062; p<0,001). A chance de um indivíduo com circunferência da cintura muito aumentada ter diabetes foi 4,2 vezes a de um indivíduo com CC normal ou aumentada (IC=1,3; 15.8). A média de triacilgliceróis foi 1,5 vezes maior (IC=1,3; 15.8) em portadores de CC muito aumentada que os de CC normal. Trabalhadores com CC muito aumentada, a média de LDL/HDL foi 1,31 vezes maior (IC=1,2;1,4%) que naqueles com CC normal ou aumentada. As chances de se ter hipertrigliceridemia foi 2,2 vezes maior (IC=1,1; 4,8) naqueles com renda familiar abaixo de 10 salários mínimos (SM), comparados aos que ganham mais de 10 SM. As chances de se ter hipertrigliceridemia foi 2,4 vezes maior (IC=1,2; 4,9) no sexo masculino, em relação ao feminino e aumentou conforme a idade. A razão LDL-C/HDL-C foi 1,3% (IC=1,2; 1,4) vezes maior em pessoas com CC muito aumentada, em relação a CC normal ou aumentada e também foi 1,3% (IC=1,2;1,4%) maior no sexo masculino que no feminino. CONCLUSÃO: Trabalhadores do sexo masculino, com maior idade, menor escolaridade e renda, tiveram maior risco cardiovascular. As pessoas que exerciam atividade física no lazer e locomoção apresentaram um perfil nutricional melhor e tiveram menos chances de terem dislipidemia e síndrome metabólica. A medida da CC foi o índice de adiposidade mais sensível em identificar as dislipidemias e o diabetes. O consumo alimentar de fibras e &#969;-3, se associaram a um melhor perfil nutricional, enquanto o consumo de gorduras trans e de colesterol, se associaram a um perfil pró-aterogênico. / INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of morbidity and mortality, affecting health and worker productivity. So identify the CVD risk factors in workers is of great importance because it allows support educational activities and interventions aimed at reducing these. OBJECTIVE: To evaluate the impact of level of physical activity, dietary components and socio-demographic and economic profile in risk factors for CVD of hospital workers. METHODOLOGY: Cross-sectional, observational study, with 280 employees of both genders, from three shifts in a hospital in SP. Applied socioeconomic and clinical questionnaires, physical activity and food intake, collected up biochemical tests, anthropometric measurements (weight, height, waist circumference), blood pressure measurements and bioelectrical impedance. The food consumption data were corrected for intrapersonal variability and adjusted for energy. They used the statistical test Chi-square, Mann Whitney, Kruskal Wallis, multiple linear regression and generalized linear models, with a significance level of p <0.05 and 95% CI. RESULTS: Overweight among men was 66.3% and female 61.6%. The prevalence of dyslipidemia, hypertriglyceridemia, low HDL, metabolic syndrome, isolated hypercholesterolemia and mixed hyperlipidemia, were, respectively, 54.3%; 16.8%; 18.9%; 13.4%; 7.5% and 3.1%. Males had a more atherogenic profile, higher daily consumption of calories, lipids, carbohydrates, proteins and cholesterol, but had a higher level of physical activity in leisure and locomotion (ALL) and higher fiber intake. ALL had a negative association with CC (r² = 0.062; p <0.001). The chance of an individual with very large waist circumference have diabetes was 4.2 fold that of an individual with normal or increased DC (CI = 1.3, 15.8). The average triglycerides was 1.5 (CI = 1.3, 15.8) greatly increased in patients with CHD the normal DC. Workers with greatly increased DC, the mean LDL / HDL ratio was 1.31 times (CI = 1.2, 1.4%). higher than those with normal or increased DC. The chances of having hypertriglyceridemia was 2.2 fold that (CI = 1.1, 4.8) in those with a family income below 10 minimum wages (SM), compared to those who earn more than 10 SM. The chances of having hypertriglyceridemia was 2.4 fold (CI = 1.2, 4.9) in males, compared to females and increased with age. The LDL-C / HDL-C was 1.3% (IC = 1.2, 1.4) fold in individuals with greatly increased CC in relation to normal or enhanced DC and it was also 1.3% (CI = 1.2, 1.4%) higher in males than in females. CONCLUSION: Male workers with higher age, lower education and income, had higher cardiovascular risk. People who practiced leisure physical activity and locomotion had a better nutritional profile and were less likely to have dyslipidemia and metabolic syndrome. WC measurement was the most sensitive adiposity index in identifying dyslipidemia and diabetes. Dietary fiber intake and &#969;-3, were associated with a better nutritional profile, whereas the consumption of trans fats and cholesterol, were associated with a pro-atherogenic profile.
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Atividade física habitual em mulheres na pós-menopausa : associações com fatores dietéticos, composição corporal, variáveis metabólicas e hormonais e fatores de risco cardiovascular

Silva, Thaís Rasia da January 2012 (has links)
Regular physical activity and a healthful diet are important influences on health. Nevertheless, few studies have focused on the influence of habitual physical activity on diet preferences. The aim of this cross-sectional study was to investigate the relationship between habitual physical activity and dietary intake, body composition, metabolic and hormonal variables and cardiovascular risk factors in postmenopausal women with no evidence of cardiovascular disease. One hundred and five women (mean age: 55.2±4.9 years) consulting for climacteric symptoms underwent anthropometric and hormonal assessment. Usual dietary intake was assessed with a food frequency questionnaire, and habitual physical activity with a digital pedometer. Participants were classified as physically inactive (5 999 steps daily) or physically active (≥ 6 000 steps daily). A negative correlation was observed between steps/day and percent body fat (r = - 0.470; P<0.001), waist circumference (r = - 0.356; P<0.001) and body mass index (r = - 0.286; P=0.003). Compared to the inactive group, active participants had lower diastolic blood pressure (P=0.012), ultrasensitive C-reactive protein (us-CRP) (P=0.011), fasting glucose (P=0.003), fasting insulin (P=0.019) and homeostasis model assessment index (P=0.017), and higher intake of protein, total fat, cholesterol, calcium, iron, zinc, selenium, meats, eggs, and whole-fat dairy foods. After adjustment for age and time since menopause, the risk for metabolic syndrome increased with physical inactivity, high blood pressure, us-CRP, and percent body fat. In conclusion, both habitual physical activity and dietary choices may have contributed towards a more favorable cardiovascular profile and lower risk of metabolic syndrome in postmenopausal women.
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Síndrome dos ovários policísticos: correlação dos fenótipos com as manifestações metabólicas / Polycystic ovary syndrome: correlation of phenotypes with metabolic manifestations.

Neves, Erika Mendonça das 29 August 2013 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é o distúrbio endócrino-metabólico mais frequente na menacme, com prevalência de 7 a 10 %, contribuindo com o aumento do risco cardiovascular e/ou diabetes mellitus tipo II nessas mulheres. OBJETIVOS: Identificar as características epidemiológicas e os diferentes fenótipos da SOP, a prevalência da síndrome metabólica encontrada em cada fenótipo e os fatores associados ao risco metabólico dessas pacientes. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo observacional com 566 mulheres entre 14 e 39 anos portadoras de SOP, segundo o consenso de Rotterdam. O risco metabólico foi avaliado pela análise descritiva com intervalo de confiança de 95%. As variáveis quantitativas foram testadas pelo método de Shapiro-Wilk e teste não paramétrico de Mann-Whitney. Para a análise multivariada usou-se a razão de prevalências entre as diversas variáveis independentes e o desfecho risco metabólico. Identificamos os fatores associados ao risco metabólico empregando a regressão de Cox com variância robusta. RESULTADOS: Das 566 pacientes, 27,9% tinham entre 20 e 24 anos; 84,5% eram afrodescendentes; 90,6% apresentavam irregularidade menstrual; 91,8% hirsutismo; 77,7% ovários aumentados e/ou policísticos; 15,7% com pelo menos um filho; IMC elevado em 66,5%; CA superior a 88 em 51%; pressão arterial sistólica e diastólica elevadas em 38,9% e 20% das pacientes respectivamente; 7,7% intolerância a carboidratos, 40,8% de HDL-colesterol reduzido, 8,8% de triglicerídeos elevados. Encontramos risco metabólico em 21%, com predomínio dos fenótipos E (28,4%), B (25%) e A (22%). Antecedentes familiares de diabete, hipertensão arterial, câncer ginecológico e câncer não ginecológico não contribuíram, com significância estatística, para o aumento de eventos metabólicos. O acréscimo de um ano na idade elevou o risco em 5%. A cada subida de uma unidade no IMC foram adicionados 8%. A presença de hirsutismo triplicou o risco. Pacientes com pelo menos um filho apresentaram duas vezes mais síndrome metabólica do que as sem filhos. CONCLUSÕES: Foi observada maior frequência de síndrome metabólica entre os fenótipos que apresentam em comum oligoanovulação e hirsutismo (E, B e A). Em pacientes com SOP a idade, a paridade, a presença de hirsutismo e obesidade foram os fatores independentemente relacionados ao aumento do risco metabólico / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine and metabolic disorder that is more frequent in premenopausal, affecting 7 to 10% of women, contributing to the increase of cardiovascular and/or type II diabetes mellitus risk. OBJECTIVES: To identify the epidemiological characteristics and different phenotypes of PCOS, the prevalence of metabolic syndrome found in each phenotype and metabolic risk factors associated with these patients. PATIENTS AND METHODS: Observational study of 566 women between 14 and 39 years with PCOS according to the Rotterdam criteria. The metabolic risk was assessed by descriptive analysis with a confidence interval of 95%. Quantitative variables were tested by using Shapiro-Wilk method and nonparametric Mann-Whitney test. For the multivariate analysis the prevalence ratio between several independent variables and the outcome metabolic risk were used. Factors associated with the metabolic risk were identified by using Cox regression with a robust variance. RESULTS: Of 566 patients, 27.9% were between 20 and 24 years, 84.5% were of African descents; 90.6% had oligoanovulation; 91.8% hirsutism; 77.7% enlarged ovaries and/or polycystic, 15.7% with at least one child in high BMI 66.5%, CA 88 exceeding 51%; systolic and diastolic blood pressure elevated by 38.9% and 20% of patients, respectively, 7.7% carbohydrate intolerance, 40.8% HDL-cholesterol changed, 8.8% triglyceride levels. Metabolic risk found in 21%, with a predominance of E phenotypes (28.4%), B (25%) and A (22.1%). Family history of diabetes, hypertension, gynecological cancer and gynecological cancer does not contribute with statistical significance for increased metabolic events. The one-year increase in age raised the risk by 5%. Every increase of one unit in BMI 8% were added. Presence of hirsutism tripled the risk. Patients with at least one child were twice as metabolic syndrome than those without children. CONCLUSIONS: A higher frequency of metabolic syndrome phenotypes that have in common oligoanovulation and hirsutism (E, B and A) were observed. Independently associated factors with the metabolic risk in PCOS patients were age, parity, hirsutism and obesity
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Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações cardiometabólicas em SHR submetidos à sobrecarga  de frutose: papel do treinamento físico aeróbio / Mechanisms associated with cardiometabolic dysfunctions development in SHR submitted to fructose overload: role of aerobic exercise training

Bernardes, Nathalia 10 May 2016 (has links)
Neste estudo testamos a hipótese que alterações no controle autonômico precedem alterações cardiometabólicas em animais espontaneamente hipertensos tratados com frutose (SHR). Adicionalmente avaliamos os efeitos do treinamento físico aeróbio (TFA) no curso temporal das disfunções observadas neste modelo de síndrome metabólica. Para isso, foram utilizados ratos machos Wistar e SHR divididos em grupos (n=8): Controle (C), Hipertenso (H), Hipertenso+Frutose (HF) e Hipertenso+Frutose+Treinamento Físico (HFT). A sobrecarga de frutose (100g/L) e o TFA (esteira: 1h/d., 5d/sem.) foram iniciados 30 dias após o nascimento dos animais. Os grupos experimentais foram divididos em subgrupos que foram avaliados após 7, 15, 30 e 60 dias de protocolo. A partir dos 7 dias de protocolo a associação da hipertensão ao consumo de frutose (grupo HF) induziu redução da sensibilidade barorreflexa para respostas bradicárdicas (RB) e taquicárdicas (RT) em comparação ao grupo C; observando-se redução adicional da RB no grupo HF em relação ao grupo H (7 dias: -40% e 15 dias: -36%). A reatividade vascular à fenilefrina (8ug/ml: 7 aos 60 dias) estava prejudicada nos grupos H e HF em relação ao C; com prejuízo adicional do grupo HF ao nitroprussiato de sódio na dose de 20ug/ml (15 aos 60 dias de protocolo vs. C). Além disso, aos 15 e 30 dias de protocolo, o grupo HF apresentou um aumento marcante do TNFalfa e IL-6 no tecido adiposo e de IL-1beta no baço em relação aos grupos C e H. Houve redução de nitritos plasmáticos no grupo HF em 15 (55%) e 30 dias (58%) vs. o grupo C, acompanhado de aumento do peróxido de hidrogênio em 30 dias vs. o grupo H (98%). Em relação as defesas antioxidantes, o grupo HF apresentou menor atividade da superóxido dismutase (SOD) vs. os grupos C (15 dias: 36%, 30 dias: 31% e 60 dias: 47%) e H (15 dias: 25%, 30 dias: 21% e 60 dias: 43%), sem alterações significantes na catalase e no potencial antioxidante total. O grupo HF teve maior lipoperoxidação e oxidação de proteínas vs. os grupos C (46% e 117%) e H (49% e 45%) somente aos 60 dias de protocolo. A partir de 15 dias de protocolo foram observadas alterações metabólicas no grupo HF, como o aumento dos triglicerídeos plasmáticos em relação aos grupos C (15 dias: 20%; 30 dias: 19%; 60 dias: 23%) e H (15 dias: 19%; 30 dias: 21%; 60 dias: 24%); aumento da insulina plasmática em comparação ao grupo C (30 dias: 160% e 60 dias: 260%); e redução da sensibilidade à insulina em relação aos grupos C (17%) e H (17%) em 60 dias de protocolo. Além das alterações metabólicas, houve aumento progressivo da pressão arterial (PA) nos grupos hipertensos, com aumento adicional da PA no grupo HF em relação ao grupo H em 30 dias (8%) e 60 dias de protocolo (11%). Por outro lado, o treinamento físico aeróbio atenuou parte destas disfunções. Nesse sentido, observamos aumento da sensibilidade barorreflexa no grupo HFT para as RB em 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) e 60 dias de protocolo (74%) e para as RT em 7 (34%), 15 (31%) e 30 dias de protocolo (49%) vs. grupo HF. Entretanto, o treinamento físico não atenuou o prejuízo na RT em 60 dias de protocolo e na reatividade vascular. Houve redução da razão entre TNF-alfa/IL-10 no tecido adiposo (40%) e da IL-1beta no baço (30%) no grupo HFT em relação ao grupo HF em 15 dias; todavia o TNF-alfa foi maior no baço no grupo HFT em 60 dias de protocolo em relação aos seus valores iniciais. Os nitritos plasmáticos estavam aumentados no grupo HFT quando comparado ao grupo HF em 7 e 15 dias de protocolo. Em relação ao estresse oxidativo, aos 60 dias de protocolo, observou-se aumento da SOD (74%) e redução da lipoperoxidação (46%) e do dano à proteína (60%) no plasma do grupo HFT em relação ao grupo HF. O treinamento físico reduziu a glicemia (15%) e aumentou a sensibilidade à insulina (31%) ao final do protocolo, apesar de não alterar os triglicerídeos sanguíneos ou a PA. Concluindo, os resultados demonstram que disfunções hemodinâmicas, autonômicas, inflamatórias e de estresse oxidativo são tempo dependente em animais SHR e que a associação ao consumo de frutose induz prejuízos adicionais. Além disto, a disfunção do barorreflexo precede as alterações hemodinâmicas, metabólicas, de inflamação e de estresse oxidativo nesse modelo. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio foi eficaz em atenuar parte das disfunções neste modelo de síndrome metabólica / This study tested the hypothesis that changes in autonomic control precede cardiometabolic changes in spontaneously hypertensive rats (SHR) treated with fructose. Additionally, the effects of aerobic exercise training (AET) were evaluated in the time course of the dysfunctions observed in this metabolic syndrome model. Wistar and SHR rats were divided into groups (n=8/group): control (C), hypertensive (H), hypertensive + fructose (HF) and hypertensive + fructose + AET (HFT). The fructose overload (100g/l) and the AET (treadmill 1h/d, 5d/wk) was initiated at 30 days of life. The experimental groups were divided into subgroups, which were evaluated after 7, 15, 30 and 60 days of protocol. Since 7 day of protocol the association of hypertension and fructose consumption (HF group) induced a reduction in baroreflex sensitivity for bradycardic (BR) and tachycardia responses (TR) when compared to the C group; there was an additional reduction of BR in the HF group when compared to the H group (7 days: 40% and 15 days: 36%). The vascular reactivity to phenylephrine (8ug/ml: 7 to 60 days) was impaired in H and HF groups when compared to the C group; it was observed an additional impairment in the HF group to sodium nitroprusside at the dose of 20?g/ml (15 to 60 days of protocol vs. C). Additionally, at 15 and 30 day of protocol, the HF group showed an increase in TNFalfa and IL-6 in adipose tissue and in IL-1beta in the spleen when compared to C and H groups. There was a reduction in plasma nitrites in the HF group in 15 (55%) and 30 days of protocol (58%) vs. the C group, accompanied by an increase of the hydrogen peroxide in 30 days vs. H group (98%). Regarding the antioxidant defenses, the HF group showed reduced superoxide dismutase (SOD) activity as compared to C (15 days: 36%, 30 days: 31% and 60 days: 47%) and H groups (15 days: 25% 30 days: 21% and 60 days: 43%), without significant changes in catalase and in total antioxidant potential. The HF group had increased lipid peroxidation and protein oxidation vs. the C (46% and 117%) and H groups (49% and 45%) only at 60 days of protocol. Since 15 day of protocol, the metabolic changes were observed in the HF group, such as an increase in plasma triglycerides in HF group when compared to the C (15 days: 20%; 30 days: 19%; 60 days: 23%) and H groups (15 days 19%; 30 days: 21%, 60 days: 24%). It was observed an increase in plasma insulin in the HF group when compared to the C group (30 days: 160% and 60 days: 260%); and a decrease in insulin sensitivity in HF group when compared to the C (17%) and H groups (17%) at 60 days of protocol. In addition to metabolic changes, there was a progressive increase in blood pressure (BP) in hypertensive groups. There was a further increase in BP in the HF group when compared to the H group in 30 days (8%) and 60 days of protocol (11%). On the other hand, AET attenuated part of these dysfunctions. Accordingly, we observed an increase in baroreflex sensitivity in HFT group for BR at 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) and 60 days of protocol (74%) and for TR in 7 (34%), 15 (31%) and 30 days of protocol (49%) as compared to the HF group. However, the AET did not attenuate the impairment in TR at 60 days of protocol nor the vascular reactivity dysfunction. There was a reduction in the relation of TNF-alfa/IL-10 in fat tissue (40%) and IL-1beta in the spleen (30%) in the HFT group when compared to the HF group in 15 days of protocol. However, the TNF-alfa in spleen was higher in the HFT group at 60 days of protocol when compared to its initial values. The nitrites in plasma were increased in HFT group as compared to the HF group at 7 and 15 days of protocol. Regarding oxidative stress in plasma at 60 days of protocol, there was an increase in SOD activity (74%) and a decrease in lipid peroxidation (46%) and in protein oxidation (60%) in the HFT group when compared to the HF group. The AET reduced blood glucose (15%) and increased insulin sensitivity (31%) at the end of the protocol, although it did not alter blood triglycerides or BP. In conclusion, the results show that hemodynamic, autonomic, inflammatory and oxidative stress disorders are time dependent in SHR and that the association of fructose overload induces additional impairments. Furthermore, the baroreflex dysfunction precedes hemodynamic, metabolic, inflammatory and oxidative stress disorders in this model. On the other hand, the aerobic exercise training was effective in attenuate disorders in this model of metabolic syndrome
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Ingestão de ferro: consumo dietético e associação com resistência à insulina e síndrome metabólica na era da fortificação mandatória / Iron intake: dietary intake and its association with insulin resistance and metabolic syndrome in the era of mandatory fortification

Vieira, Diva Aliete dos Santos 09 December 2016 (has links)
Introdução: A fortificação mandatória de ferro foi implantada no Brasil em 2004 com o intuito de combater a deficiência desse micronutriente. No entanto, alguns estudos indicam que o consumo excessivo de ferro pode estar relacionado ao desenvolvimento de síndrome metabólica, resistência à insulina e alterações do metabolismo lipídico. Objetivos: Avaliar a ingestão de ferro antes e após a implementação da política de fortificação mandatória, investigar a associação da ingestão de ferro heme, não heme e total com a síndrome metabólica e seus componentes, avaliar o papel da ingestão do ferro heme, não heme e total na resistência à insulina mediado pela interleucina-6, malondialdeído e leptina. Metodologia: Os dados foram provenientes de dois estudos transversais de base populacional (ISA-Capital 2003 e 2008), conduzidos em amostra representativa de residentes do município de São Paulo, de ambos os sexos e com idade superior a 12 anos. O consumo alimentar foi avaliado por meio de recordatórios de 24 horas e utilizou-se um questionário estruturado para obter informações socioeconômicas, demográficas e de estilo de vida. Coletou-se amostras de sangue em jejum de 12h para as análises bioquímicas e aferiu-se pressão arterial, peso, estatura e circunferência da cintura. Os analitos avaliados foram glicemia plasmática de jejum, insulina sérica de jejum, triglicerídeos plasmáticos, lipoproteína de alta densidade, malondialdeído, proteína C reativa ultrassensível, interleucina-6 e leptina sérica. As análises estatísticas foram realizadas utilizando os softwares Stata®, versão 13 e Mplus®, versão 7.4, com nível de 7 significância de 0,05. Resultados: A média do consumo de ferro aumentou em todas as faixas etárias no período pós-fortificação. Houve uma redução superior a 90 por cento na prevalência de inadequação dos homens em todas as faixas etárias, no entanto, apesar da substancial redução nas mulheres em idade fértil (63 por cento ), estas ainda possuem alta prevalência de inadequação desse micronutriente (34 por cento ). Maior ingestão de ferro total (OR=3,98; IC 95 por cento =1,2113,12) e não heme (OR= 2,92; IC 95 por cento =1,10-7,72) foram positivamente associadas a hiperglicemia. Houve uma associação positiva entre maior ingestão de ferro heme com síndrome metabólica (OR=2,39; IC 95 por cento =1,105,21) e concentrações elevadas de triglicérides (OR=2,51; IC 95 por cento =1,065,91). A ingestão de ferro heme, não heme e total tiveram um efeito direto e positivamente associado às concentrações de interleucina-6 e negativamente associado às concentrações de malondialdeído. Observou-se um efeito indireto da ingestão do ferro heme, não heme e total na resistência à insulina mediado pela interleucina-6. Conclusão: Este estudo sugere que os diferentes tipos de ferro estão associados a importantes fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Assim, o monitoramento da adição de ferro na farinha de trigo e milho é essencial para garantir uma ingestão ferro segura para toda a população. / Introduction: The mandatory fortification of foods with iron was initiated in Brazil in 2004 with order to combat this micronutrient deficiency. However, some studies indicate that excessive consumption of iron can be related to the development of metabolic syndrome, insulin resistance and alterations in lipid metabolism. Objectives: To assess the iron intake before and after the implementation of the mandatory fortification policy, to investigate the association of haem, nonhaem iron and total iron intake with metabolic syndrome and its components, and to evaluate the role of haem, nonhaem iron, and total iron intake in insulin resistance mediated by interleukin 6, leptin and malondialdehyde. Methods: Data were drawn from two cross-sectional population based studies (ISA-Capital 2003 and 2008), conducted with a representative sample of residents of São Paulo, of both sexes and aged over 12 years old. Dietary intake was measured by two 24-hour dietary recall. Socioeconomic, demographic and lifestyle data were obtained through a structured questionnaire. Blood samples were collected after a 12-hour fasting for biochemical analysis and blood pressure, weight, height and waist circumference were measured. The analytes analysed were fasting plasma glucose, fasting serum insulin, plasma triglyceride, high-density lipoprotein cholesterol, malondialdehyde, C-reactive protein, interleukin-6 and serum leptin. All analyses were performed with Stata®, version 13 e Mplus®, version 7.4, and a p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: The iron intake mean increased in all the population in the post fortification period. The prevalence of inadequate iron intake decreased by over 90 per cent in men in all 9 analyzed age groups. Although despite the substantial decrease (over 63 per cent ), women in reproductive age remain with a high inadequate intake (34 per cent ). Higher total iron intake (OR=3.98, 95 per cent CI=1.21 13.12) and nonhaem iron intake (OR=2.92, 95 per cent CI=1.107.72) were positively associated with hyperglycaemia. There was a positive association between higher haem iron intake with metabolic syndrome (OR=2.39, 95 per cent CI=1.105.21) with elevated triglyceride levels (OR=2.51, 95 per cent CI=1.065.91). Haem, nonhaem iron and total iron intake had a direct and positive effect on levels of interleukin-6 and negative effect on malondialdehyde levels. There was an indirect effect of haem, nonhaem iron and total iron intake on insulin resistance mediated by interleukin-6. Conclusion: This study suggests that the different types of dietary iron are associated with major risk factors of noncommunicable diseases. Thus, monitoring of iron addition in wheat and maize flour is essential to guarantee a safe iron intake for all the population.
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Prevalência de síndrome metabólica, associação com fatores de risco e complicações cardiovasculares na população adulta de São José do Rio Preto

Moreira, Gisela Cipullo 27 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 giselacipullomoreira_tese.pdf: 1265834 bytes, checksum: 15f64c65d0630b953d4a0163f2ed8ca1 (MD5) Previous issue date: 2012-07-27 / Introduction: Metabolic Syndrome (MS) is a set of cardiovascular risk factors and type 2 diabetes, responsible for increased cardiovascular mortality in 2.5-fold and in 5-fold in risk of developing diabetes. Objectives: This study aims to evaluate in age over 18 years, the prevalence of MS associated to age, gender, socioeconomic status, educational levels, body mass index, HOMA index, physical activity, to compare the prevalence of high levels of triglycerides (TG), elevated blood pressure, altered plasma glucose levels, low HDL cholesterol and measure the waist change among individuals with MS and also according to gender; evaluate the number of risk factors in subjects with metabolic syndrome and prevalence of cardiovascular and renal complications in individuals with and without the syndrome, aged over 40 years. Casuistics and Methods: In this randomized cross-transversal study, a sample of 1369 individuals aged over 18 years, 667 males (48.7%) and 702 females (51.3% ) to evaluate the prevalence of metabolic syndrome and associated factors in the adult population. Results: In relation of MS prevalence level, it was observed that 22.7% (95% CI: 19.4% to 26.0%) of the population has the syndrome, that increases with age, increased body mass index and sedentary lifestyle, with no significant differences between genders until age &#8805; 70 years, when it begins to predominate in women. No significant difference between social classes, but there was a higher prevalence of MS in lower educational levels. It was observed that individuals with MS have higher prevalence of HOMA positive. The risk factors most prevalent in MS were elevated blood pressure, low HDL cholesterol and increased waist circumference. The prevalence of elevated blood pressure, low HDL cholesterol and plasma glucose levels have not changed significant difference between genders. Among men, the prevalence is similar among the risk factors, being more frequent in women the increased waist circumference. People with MS will have from 40 years of higher prevalence in the occurrence of complications. Conclusion: The prevalence of MS found is similar to developed countries, being influenced by age, body mass index, educational levels, physical activity, leading from the 4th decade of life, the higher prevalence of complications such as stroke, coronary arterial disease, angina, myocardial revascularization, heart failure and / or renal impairment. / Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de fatores de risco cardiovascular e diabetes tipo II, responsável pelo aumento da mortalidade cardiovascular em 2,5 vezes e de 5 x no risco de aparecimento de diabetes. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência de SM relacionada à faixa etária, gênero, nível sócio-econômico, escolaridade, índice de massa corpórea, índice HOMA, atividade física; comparar a prevalência dos constituintes da Síndrome Metabólica entre os portadores da síndrome de acordo com o gênero; avaliar o número de fatores de risco nos indivíduos com SM e a prevalência de complicações cardiovasculares e renais nos indivíduos com e sem síndrome, com idade a partir de 40 anos. Casuística e Método: Em um estudo de corte transversal avaliou-se uma amostra de 1369 indivíduos com faixa etária &#8805; 18 anos, sendo 667 do gênero masculino (48,7%) e 702 do gênero feminino (51,3%) para se estimar a prevalência de SM e fatores associados na população adulta. Resultados: Na população estudada se observou 22,7% (IC95%: 19,4% a 26,0%) de prevalência de síndrome metabólica, que aumenta com a idade, aumento do índice de massa corpórea e sedentarismo. Não apresentou diferença significante entre os gêneros, até a faixa etária &#8805; 70 anos, quando passa a predominar nas mulheres. Não se observou diferença significativa entre as classes sociais, mas constatou-se maior prevalência de SM nos níveis menores de escolaridade. Observou-se que os indivíduos com SM têm maior prevalência de Índice HOMA positivo. Os fatores de risco da SM mais prevalentes foram pressão arterial alterada, diminuição do HDL e cintura abdominal elevada. A prevalência de alteração dos níveis pressóricos, diminuição do HDL e glicemia alterada não teve diferença significante entre os gêneros. Entre os homens, a prevalência foi semelhante entre os fatores de risco, e, nas mulheres, foi mais freqüente a alteração da cintura. Os indivíduos com SM tiveram á partir dos 40 anos maior prevalência na ocorrência de complicações. Conclusões: A prevalência de SM encontrada é semelhante aos países desenvolvidos, sendo influenciada pela idade, índice de massa corpórea, escolaridade, atividade física, levando, a partir da 4ª década de vida, a maior prevalência de complicações como infarto, doença arterial coronária, angina, revascularização do miocárdio, insuficiência cardíaca e/ou renal.
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Avaliação da função pulmonar em indivíduos obesos ou com sobrepeso e síndrome metabólica antes, três e seis meses após a colocação de balão intragástrico / Evaluation of pulmonary function in obese or overweight and metabolic syndrome before, three and six months after the placement of intragastric balloon

Thiago Thomaz Mafort 10 June 2015 (has links)
Neste trabalho, buscou-se avaliar se o uso do balão intragástrico (BI) durante um período de seis meses por pacientes obesos ou com sobrepeso e com síndrome metabólica (SM) traz melhora nos parâmetros de função pulmonar, distribuição da gordura corporal e SM. Trata-se de um estudo longitudinal e intervencionista com indivíduos adultos que foram submetidos à avaliação antropométrica, da bioquímica sérica, dos parâmetros de função pulmonar e do padrão de distribuição da gordura corporal, antes da instalação do BI, durante o acompanhamento de seis meses e após a sua retirada. Nos dados obtidos três meses após a colocação do BI, os pacientes apresentaram aumento da capacidade de difusão ao monóxido de carbono com correlação positiva entre esta e o percentual total de gordura corporal (rs=0,39; p=0,05), o padrão ginoide (rs=0,41; p=0,05) e o padrão torácico (rs=0,42; p=0,01). Também foi observado que, após três meses da colocação do BI, houve redução significativa do índice de massa corpórea (IMC) (p=0,0001) e da força muscular inspiratória (p=0,009). Também houve aumento significativo da capacidade vital forçada (CVF) (p=0,0001), da capacidade pulmonar total (CPT) (p=0,001) e do volume de reserva expiratório (VRE) (p=0,0001). Ao fim do estudo, foi observada elevação estatisticamente significante da CPT (p=0,0001), capacidade residual funcional (p=0,0001), volume residual (VR) (p=0,0005) e VRE (p=0,0001). Também foi observada redução significativa do IMC, cuja mediana passou de 39,1 kg/m2 no início da avaliação para 34,5 kg/m2 no final dos seis meses (p=0,0001). Ao fim do estudo, 31 pacientes (77,5%) não apresentavam mais critérios diagnósticos para SM. Em relação aos parâmetros de distribuição da gordura corporal, também houve mudanças importantes com redução significante (p=0,0001) do percentual de gordura nos quatro padrões analisados (tronco, androide, ginoide e total). Houve correlação significante entre o delta da CPT e o delta da circunferência abdominal (&#961;=-0,34; p=0,03), entre o delta da CRF e o delta do IMC (&#961;=-0,39; p=0,01) e entre o delta do VRE e os deltas do IMC (&#961;=-0,44; p=0,005) e do colesterol HDL (&#961;=-0,37; p=0,02). Também houve correlação significante entre o delta do VRE com os deltas das gorduras de tronco (&#961;=-0,51; p=0,004), androide (&#961;=-0,46; p=0,01), ginoide (&#961;=-0,55; p=0,001) e total (&#961;=-0,59; p=0,0005). / This work aimed to evaluate if the use of intragastric balloon (IB) for a period of six months in obese patients or overweight and metabolic syndrome (MS) brings improvement in the parameters of pulmonary function, body fat distribution and MS. This is a longitudinal and interventional study with adults who underwent anthropometric measurements, serum biochemistry, pulmonary function parameters and the pattern of distribution of body fat before the IB installation, during follow-up of six months and after their withdrawal. In data obtained three months after the placing of BI we observed a statistically significant positive correlation between the capacity of diffusion and the percentage of whole-body fat mass (rs=0.39; p=0.05), gynoid fat mass (rs=0.41; p=0.05), and trunk fat mass (rs=0.42; p=0.01). It was also noted that, after three months of placement of BI, there was a significant reduction in the body mass index (BMI) (p=0.0001) and the maximal inspiratory pressure (p=0.009). We also observed a significant increase in the forced vital capacity (FVC) (p=0.0001), total lung capacity (TLC) (p=0.001), and expiratory reserve volume (ERV) (p=0.0001). At the end of the study it was observed that the TLC (p=0.0001), functional residual capacity (FRC) (p=0.0001), residual volume (p=0.0005), and ERV (p=0.0001) were significantly increased by IB. The BMI significantly decreased from a median of 39.1 kg/m2 at the beginning of the study to 34.5 kg/m2 at the end of the six-month period (p=0.0001). At this time, 31 participants (77.5%) no longer met the diagnostic criteria of MS. The parameters of body fat distribution also exhibited remarkable changes. The percentage of fat in all four investigated patterns of distribution (truncal, android, gynoid, and total) exhibited significant reductions (p=0.0001). Significant correlations were found between delta TLC and delta abdominal circumference (&#961;=-0.34; p=0.03), delta FRC and delta BMI (&#961;=-0.39; p=0.01), delta ERV and delta BMI (&#961;=-0.44; p=0.005), and delta ERV and delta high-density lipoprotein (HDL) (&#961;=-0.37; p=0.02). Significant correlations were also found between delta ERV and delta truncal (&#961;=-0.51; p=0.004), android (&#961;=-0.46; p=0.01), gynoid (&#961;=-0.55; p=0.001), and total fat (&#961;=-0.59; p=0.0005).
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Composição corporal e componentes da síndrome metabólica nos diferentes subtipos de lipodistrofia associada ao HIV / Body composition and metabolic syndrome components on lipodystrophy different subtypes associated to HIV

Sacilotto, Lívia Bertazzo [UNESP] 21 February 2017 (has links)
Submitted by Lívia Bertazzo Sacilotto (livia.bsacilotto@gmail.com) on 2017-03-08T06:52:01Z No. of bitstreams: 1 sacilotto_lb_me_bt.pdf: 2686215 bytes, checksum: b3f919111b6e0a1f81fe1d0c5ae28c47 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-03-13T14:03:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sacilotto_lb_me_bt.pdf: 2686215 bytes, checksum: b3f919111b6e0a1f81fe1d0c5ae28c47 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T14:03:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sacilotto_lb_me_bt.pdf: 2686215 bytes, checksum: b3f919111b6e0a1f81fe1d0c5ae28c47 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A lipodistrofia associada ao HIV (LAHIV) é caracterizada pela redistribuição de gordura corporal, sendo uma das consequências da introdução da terapia antirretroviral (TARV) e relacionada ao aumento do risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Seu diagnóstico é subjetivo e classificado em três tipos, de acordo com a região corporal em que há perda e/ou acúmulo de gordura, a saber, lipoatrofia, lipohipertrofia e lipodistrofia mista, acompanhada ou não de alterações metabólicas. O objetivo do presente trabalho foi verificar a associação dos diferentes subtipos de LAHIV em pessoas vivendo com HIV/aids com os componentes da síndrome metabólica e composição corporal. Foram avaliados dados clínicos, imunológicos, metabólicos, antropométricos e composição corporal de 40 pessoas vivendo com HIV/aids em acompanhamento ambulatorial e uso regular de TARV, de ambos os sexos, com diagnóstico clínico de LAHIV. Os principais achados do estudo foram maiores alterações de perfil lipídico entre as mulheres. Não houve diferença estatística entre os subtipos para o perfil metabólico. As principais alterações foram identificadas no grupo lipohipertrofia, que tiveram maiores valores de porcentual de gordura corporal total, área de gordura visceral (AGV), índice de massa corpórea (IMC) e circunferências abdominal e do pescoço em relação aos outros dois grupos. A massa magra foi superior apenas em relação ao grupo lipodistrofia mista e a massa de gordura em relação ao grupo lipoatrofia. O IMC mostrou forte correlação com a AGV. Em conclusão, o presente estudo mostrou que apesar destes indivíduos apresentarem alterações de indicadores antropométricos importantes relacionadas ao diagnóstico de LAHIV, não são acompanhadas de alterações metabólicas. Estratégias como mudança comportamental, identificação, prevenção e tratamento de doenças crônicas são importantes para reduzir os riscos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. / HIV-associated lipodystrophy syndrome (HALS) is characterized by body fat redistribution as a consequence of the antiretroviral therapy (ART) introduction, associated to an increased risk of cardiovascular disease development. Subjective diagnoses, classified between tree subtypes according to the body region on which fat is lost and/or accumulated, named lipoatrophy, lipohypertrophy and mixed lipodystrophy, are possibly accompanied of metabolic alterations. The objetive of the present study was to verify the association between HALS different subtypes, in people living with HIV/aids, and the components of metabolic syndrome and body composition. Forty PLHA, with clinical diagnosis of HALS and from both genders, were assessed. They performed ambulatorial follow up and used ART regularly. The main findings were greater lipid profile alterations among women, while no metabolic profile differences were found between the HALS subtypes. The lipohypertrophy group showed major alterations, with higher values for total body fat percent, visceral fat area (VFA), body mass index (BMI), abdominal and neck circumferences when compared to the other groups. Lean body mass was superior only compared to the mixed lipodystrophy group, and fat mass only compared to the lipoatrophy group. BMI showed strong correlation to the VFA. In conclusion, despite anthropometric alterations related to HALS these individuals present, those are not accompanied by metabolic alterations. Strategies, as behavioral changes and disorders prevention are important to decrease the risk of cardiovascular disease development.

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