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PASTAGENS DE CAPIM ELEFANTE E AZEVÉM CONSORCIADAS COM LEGUMINOSAS

Diehl, Michelle Schalemberg 20 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this study was to conduct analysis of data from six experiments with forage systems with Elephant Grass (EG) + Italian Ryegrass (IR) + Spontaneous Growing Species (SGS); EG + IR + SGS + Forage Peanut; and EG + IR + SGS + White or Red Clover, conducted in the Laboratório de Bovinocultura de Leite da Universidade Federal de Santa Maria, with rotational grazing using dairy cattle. The experiments analyzed were conducted between the years 2005 to 2013 and grouped by the month they grazing cycles were performed. Holstein dairy cows were used for evaluation, with an average body weight and milk production of 543 kg and 19 kg/day, respectively. The total forage production values and the average stocking rate and crude protein levels were 13.8, 16.5 and 16.8 t/ha; 2.90; 2.91 and 2.92 AU/ha/day and 17.5, 18.6 and 18.2%, for the respective forage systems. The forage systems consisting by forage legumes presented the best results in relation to pasture productivity and nutritive value of forage. The mixed with forage peanut controlled the spontaneous growing species and participated in the herbage mass throughout the year. In mixed pasture with clovers the nitrogen contribution to the system resulted in better conditions for the development of grasses forage (Italian ryegrass or elephant grass). / O objetivo desse estudo foi comparar sistemas forrageiros sem leguminosa e em consórcio, por meio de uma análise conjunta de dados provenientes de seis experimentos conduzidos no Laboratório de Bovinocultura de Leite da Universidade Federal de Santa Maria. Os sistemas forrageiros constituíram-se por capim elefante (CE) + azevém (AZ) + espécies de crescimento espontâneo (ECE), sem leguminosa; CE + AZ + ECE + amendoim forrageiro; e CE + AZ + ECE + trevo branco ou vermelho. Os experimentos foram realizados entre os anos de 2005 a 2013 e agrupados pelo mês em que foram efetuados os ciclos de pastejo. Para avaliação foram usadas vacas em lactação da raça Holandesa, com peso corporal e produção de leite média de 543 kg e 19 kg/dia, respectivamente. Os valores de produção de forragem e as médias de taxa de lotação e dos teores de proteína bruta foram de 13,8; 16,5 e 16,8 t/ha; 2,90; 2,91 e 2,92 UA/ha/dia e 17,5; 18,6 e 18,2%, para os respectivos sistemas forrageiros. Os sistemas forrageiros constituídos por leguminosas apresentaram os melhores resultados em relação à produtividade do pasto e ao valor nutritivo da forragem. O consórcio com amendoim forrageiro controlou as espécies de crescimento espontâneo e participou da massa de forragem durante todo o ano. No consórcio com trevos a contribuição de nitrogênio ao sistema implicou em melhores condições para o desenvolvimento das gramíneas acompanhantes (azevém ou capim elefante).
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O papilomavirus humano e lesões do colo uterino

Rosa, Maria Inês da January 2007 (has links)
Analisamos uma coorte de mulheres no sul do Brasil, com objetivo de identificar associações epidemiológicas para persistência e cura da infecção pelo HPV e realizamos uma metanálise para determinar a acurácia da telomerase nas lesões precursoras do câncer cervical. Métodos: O estudo de coorte foi iniciado em fevereiro de 2003. Foram coletados espécimes cervicais para citologia oncótica e para detecção do DNA HPV na entrada do estudo e no seguimento. O desfecho foi dividido em quatro categorias: (1) persistência, (2) conversão (3) cura. A quarta categoria (referência) eram mulheres negativas no início que permaneceram negativas. Foram usados o teste χ2 de Pearson, regressão logística multinomial e Kaplan- Meier para análise estatística. Para a metanálise foram incluídos estudos que comparavam o teste de telomerase (TRAP) e anatomopatológicos, obtidos por biópsias cervicais para diagnóstico de lesões cervicais. Resultados: A Incidência de HPV foi 12,3%. O HPV16 foi o tipo mais encontrado (18,6%), entre as 501 mulheres do estudo.Trinta e quatro mulheres (6,78%) ficaram persistentemente infectadas pelo HPV, estando essa categoria associada à idade da sexarca inferior a 21 anos (OR = 3,14, IC 95%, 1,43-6,87) e a quatro ou mais parceiros durante a vida (OR = 2,48 IC 95%, 1,14-5,41). No período mediano de 19 meses, 80,7 % das mulheres tinham curado o HPV, a cura foi significativamente associado à cor preta (OR= 3,44 IC 95%, 1,55-7,65), co-infecção com C. trachomatis no arrolamento (OR= 3,26, IC 95%, 1,85-5,76) e história de já ter realizado exame de Papanicolaou (OR= 3,48, IC 95%, 1,51- 8,00). Na metanálise dez estudos foram analisados, os quais incluíram 1069 mulheres. Para lesões intraepiteliais de baixo grau (LIEBG) vs. normal ou lesões benignas, encontrou-se uma positividade do teste da telomerase, sendo que o resultado da odds ratio para diagnóstico (DOR) foi de (DOR = 3,2, IC 95%,1,9-5,6). Nas lesões intraepiteliais de alto grau (LIEAG) vs LIEBG, normal ou benigna: (DOR = 5,8, IC 95%, 3.1-10). )]. Encontrou-se uma DORelevada de 8,1 (IC 95%: 3,2-20) nas lesões de câncer cervical vs LIEAG. Da mesma forma, nas lesões de câncer cervical vs. LIEBG, a razão de chance foi elevada, com uma DOR de 40,9 (IC 95%: 18,2-91). Conclusões: A persistência da infecção pelo HPV foi associada com a sexarca precoce e ao número de parceiros sexuais na vida, sugerindo que estratégias de orientação sexual podem modificar as taxas de persistência do HPV. A associação da cura do HPV com história prévia de realização de Papanicolaou salienta a importância de aprimorar os programas de rastreamento de câncer cervical. Futuros estudos da associação de infecções ginecológicas com cura da infecção pelo HPV são necessários. Na metanálise nossos dados suportam a corrente hipótese da atividade da telomerase como um evento precoce na carcinogênese e que poderia estar associado ao início e à progressão de lesões cervicais. / We analysed a cohort of women in Southern Brazil with the aim to identify epidemiological correlates for persistence and clearance of cervical HPV infection. A quantitative systematic review was performed to estimate the accuracy of telomerase assay in cervical lesions. Methods: A cohort study was started on February 2003. Cervical smears were collected to perform Pap cytology and HPV DNA detection at baseline and during the follow up. The outcome was constructed in four categories (1) persistence of HPV DNA; (2) conversion; (3) clearance of HPV. Pearson’s χ2 test, multinomial logistic regression and univariate analysis using the log-rank test were performed. Meta-analysis studies that evaluated the telomerase test (telomerase repeated amplification protocol) for the diagnosis of cervix lesions and compared it to paraffin-embedded sections as the diagnostic standard were included. Results: Incidence of HPV DNA: 12.3%. HPV16 was the most frequent type (18.6%) among 501 women in the study. Thirty-four women were persistently infected with HPV, which was associated with age below 21 years at first intercourse (OR 3.14, 95% CI, 1.43-6.87) and ≥ 4 sexual partners during lifetime (OR 2.48, 95% CI, 1.14-5.41). In a median period of 19 months, 80.7% of women had clearance of HPV, which was associated with black race (OR 3.44, 95% CI, 1.55-7.65), co-infection with C. trachomatis at baseline (OR 3.26, 95% CI, 1.85-5.76) and history of previous Pap smear (OR 3.48, 95% CI, 1.51-8.00). In meta-analysis ten studies were analyzed, which included 1,069 women. The diagnostic odds ratio (DOR) for a positive telomerase test for Lo-SIL vs. normal or benign lesions was 3.2 (95% CI, 1.9-5.6). The DOR for a positive telomerase test for Hi-SIL vs. Lo-SIL, normal or benign lesions was 5.8 (95% CI, 3.1-10). For cervix cancer vs. Hi-SIL, the DOR for a positive telomerase test was 8.1 (95% CI, 3.2-20.3) and for cervix cancer vs. Lo-SIL, normal or benign lesions, it was 40.9 (95% CI, 18.2-91). Conclusions: Persistence of HPV infection wasassociated with early age at first intercourse and number of sexual partners during lifetime, suggesting that strategies for sexual orientation may modify the rates of HPV persistence. The association of HPV clearance with a history of previous Pap smear screening highlights the importance of improving cervical screening programs. Further studies on the association of gynaecological infections with HPV clearance are needed. In meta-analysis our data support the current hypothesis that telomerase may activate an early event in cervical carcinogenesis, that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions.
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Frequência cardíaca peritraumática após exposição ao trauma como preditor de transtorno de estresse pós-traumático em adultos: revisão sistemática e metanálise. / Peritraumatic heart rate after exposure to trauma as predictor of post-traumatic stress disorder in adults: systematic review and meta-analisys.

Thaiza Dutra Gomes de Carvalho 24 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno de ansiedade que pode ser desenvolvido após a ocorrência de um evento traumático, e que costuma vir acompanhado de um significativo comprometimento da qualidade de vida. Indivíduos diagnosticados com o TEPT apresentam níveis de frequência cardíaca mais elevados em situações de exposição a eventos estressores, como sons e imagens que relembram a experiência traumática. No entanto, estudos que avaliaram a frequência cardíaca no momento do trauma como preditor do desenvolvimento de TEPT não apresentam resultados consistentes. Os objetivos deste trabalho foram: verificar se frequência cardíaca (FC) peritraumática de repouso, após exposição ao trauma, é um fator preditor para o desenvolvimento do TEPT e para a gravidade dos sintomas de TEPT em adultos. Foi realizada uma revisão sistemática, seguida de metanálise, utilizando-se as bases eletrônicas PUBMED, LILACS, PILOTS, PsycoINFO e Web of Science. Foram incluídos 17 estudos nesta revisão sistemática. Os resultados de dez estudos foram utilizados para a metanálise das diferenças de médias de FC combinada. Oito estudos foram utilizados para a metanálise das correlações entre a FC e a gravidade dos sintomas de TEPT. Modelos de meta-regressão foram ajustados para identificar variáveis que pudessem explicar a heterogeneidade entre os estudos. A FC peritraumática no grupo de pacientes com TEPT é, em média, 3,98 batimento por mimuto (bpm) (p=0,04) maior em comparação com aqueles sem o transtorno, e o coeficiente de correlação de Pearson combinado foi de 0,14 (p=0,05).Consistente com a hipótese levantada, a frequência cardíaca peritraumática de repouso foi maior em indivíduos que desenvolveram o TEPT. Contudo, mensuração mais próxima do evento traumático e a exclusão de casos dissociativos poderão ampliar a magnitude do efeito encontrado, tornando este biomarcador simples e facilmente obtido um preditor clinicamente útil do desenvolvimento de TEPT. / The Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD) is an anxiety disorder that can occur after a traumatic event, and that usually causes a significant decrease in the qualityoflife. Individuals diagnosed with PTSD show higher levels of heart rate (HR) when exposed to stressful events, such as sounds and images reminiscent of the traumatic experience. However, studies evaluating the role of peritraumatic HR as a predictor of the development of PTSD have not produced consistent results. The objectives of this study were to investigate whether peritraumatic resting HR a traumatic experience is a risk factor for the development of PTSD and to the severity of PTSD symptoms in adults. A systematic review followed by meta-analysis was carried out looking for studies in the following electronic databases: PUBMED, LILACS; PILOTS, PsycoINFO and Web of Science. We included 17 studies in this systematic review. The results of ten studies were used to calculate the weighted mean differences of HR. Findings from eight studies results were used to calculate the pooled correlation between HR and severity of PTSD symptoms. Meta-regression models were fitted in an attempt to identify variables that could explain the heterogeneity between studies. Peritraumatic HR in patients with PTSD was, on average, 3.98 bpm (p=0.04) higher compared to those without the disorder and the pooled Pearson correlation coefficient was 0.14 (p = 0.05). Consistent with the hypothesis, the peritraumatic resting heart rate after exposure to trauma was higher in patients who developed PTSD. However, closer measurement of the traumatic event and the exclusion of dissociative cases may increase the magnitude of the found effect, making this simple and easily obtained marker a clinically useful predictor of PTSD development.
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Contribuição para o diagnóstico da doença de Chagas crônica na prática clínica / Contribution to the diagnosis of chronic Chagas disease in clinical practice

Pedro Emmanuel Alvarenga Americano do Brasil 13 December 2010 (has links)
Em diferentes diretrizes para doença de Chagas crônica há diferentes algoritmos de execução de testes sorológicos. No entanto, há poucas referências quanto aos pacientes que devem ser submetidos à investigação sorológica, além dos indícios de que os testes ELISA possuem limitações e que o uso da PCR é controverso. Este trabalho contém resultados de dois estudos; o primeiro teve como objetivo rever a literatura sobre diagnóstico de doença de Chagas crônica e sumarizar a performance dos testes ELISA e PCR, e o segundo desenvolver um modelo de predição clínica para doença de Chagas crônica. O primeiro estudo foi uma revisão sistemática. Resumos relevantes foram procurados em bases remotas (MEDLINE, LILACS, EMBASE, SCOPUS, ISIWeb) e em bibliografia de textos completos. As investigações originais foram consideradas elegíveis para este trabalho quando estimassem sensibilidade e especificidade, ou confiabilidade (ou permitissem sua estimação) de testes ELISA ou PCR para o diagnóstico de doença de Chagas crônica. A heterogeneidade mostrou-se elevada em cada teste (ELISA e PCR) e o efeito de ponto de corte foi detectado em subgrupos. A sensibilidade e a especificidade sumárias do teste ELISA foram 97,7% [96,7%-98,5%] e 96,3% [94,6%-97,6%] respectivamente. O teste ELISA com antígenos recombinantes apresentou medidas sumárias de sensibilidade e especificidade de 99,3% [97,9%-99,9%] e 97,5% [88,5%-99,5%], respectivamente. A heterogeneidade da PCR não foi explicada, porém foi detectado um efeito de ponto de corte. A sensibilidade sumária da PCR foi de 50% a 90%, e sua especificidade sumária foi de aproximadamente 100%. Há testes comerciais cujos relatórios técnicos não são acessíveis e por isso não foram incluídos nesta revisão. O segundo trabalho foi um estudo transversal com pacientes recrutados sequencialmente por estarem sob suspeita de serem portadores de doença de Chagas. Neste estudo foram incluídos 352 pacientes e a prevalência da doença de Chagas foi de 20,74%. Os preditores que compuseram o modelo final foram: referenciamento por banco de sangue, número de irmãos com doença de Chagas, presença de BRD 3 grau ao ECG, presença de EV isolada ao ECG, relato de ter residido em área rural no passado, presença de BDAS ao ECG, radiografia com sinal de cardiomegalia, ausência de hipertensão arterial, número de parentes com AVE, relato de ter habitado em vivenda de estuque/taipa no passado. Esse modelo apresentou uma área sob a curva ROC de 0,90. Um nomograma foi elaborado para estimativa individual de probabilidades de ser portador de doença de Chagas crônica.
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Efeito do dentifrício fluoretado na incidência de cárie na dentição decídua e fluorose na dentição permanente: revisões sistemáticas e metanálises / Effect on the incidence of caries in the primary dentition and fluorosis in the permanent dentition of fluoride toothpaste:systematic reviews and meta-analyses

Ana Paula Pires dos Santos 29 September 2012 (has links)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Apesar do potencial anticárie do dentifrício fluoretado na dentição permanente estar bem estabelecido, existe uma lacuna no conhecimento em relação ao seu efeito na dentição decídua; não existe consenso quanto à concentração ideal de fluoreto no dentifrício capaz de maximizar o benefício anticárie na dentição decídua e simultaneamente minimizar o risco de desenvolver fluorose clinicamente importante na dentição permanente. O artigo 1 desta tese avaliou o efeito dos dentifrícios de concentração baixa (menos de 600 ppm) e padrão (1000 a 1500 ppm) de fluoreto comparados com placebo ou nenhuma intervenção e o artigo 2 comparou diretamente o efeito do dentifrício de concentração baixa de fluoreto com o de concentração padrão. Foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados ou quasi-randomizados. Dois examinadores leram, de forma independente, 1932 resumos ou citações e 159 estudos na íntegra. As discordâncias foram resolvidas por um terceiro examinador. Oito estudos foram incluídos no artigo 1 e cinco no artigo 2. Para avaliar o efeito dos dentifrícios fluoretados sobre o número de dentes e superfícies dentárias cariadas, perdidas por cárie e obturadas, e sobre o número de crianças com cárie e fluorose, foram estimados frações prevenidas (FP) e riscos relativos (RR) combinados, respectivamente. Quando os dentifrícios de concentração padrão de fluoreto foram comparados com placebo ou nenhuma intervenção, houve reduções significativas de cárie no nível de superfície (FP= 31%; IC 95% 18 43), dente (FP= 16%; IC 95% 7 24) e indivíduo (RR= 0,86; IC 95% 0,81 0,93). Quando os dentifrícios de concentração baixa de fluoreto foram comparados com nenhuma intervenção, houve redução significativa de cárie apenas no nível de superfície (FP= 40%; IC 95% 5 75) (artigo 1). Os dentifrícios de concentração baixa de fluoreto, comparados diretamente com os de concentração padrão, aumentaram significativamente o risco de cárie na dentição decídua (RR= 1,13; IC 95% 1,07 1,20) e não reduziram significativamente o risco de fluorose clinicamente importante nos dentes permanentes anteriores superiores (RR= 0,32; IC 95% 0,03 2,97). Houve uma redução significativa de cárie no nível de dente quando o dentifrício com concentração padrão de fluoreto foi comparado com o de baixa concentração (FP=14%; IC 95% 6 21). Porém, não houve diferença no nível de superfície, apesar de ter havido uma tendência favorecendo os dentifrícios com concentração padrão de fluoreto e pH neutro (FP= 13%; IC 95% -4 30) e os de concentração baixa de fluoreto e pH ácido (FP= -5%; IC 95% -22 11) (artigo 2). Os dentifrícios de concentração padrão de fluoreto foram mais efetivos na redução de cárie na dentição decídua de pré-escolares do que os de concentração baixa, placebo ou nenhuma intervenção. Os dentifrícios de concentração padrão de fluoreto, em comparação com os de concentração baixa, não aumentaram significativamente o risco de fluorose clinicamente importante nos dentes permanentes anteriores superiores. São necessários mais estudos para confirmar se a redução do pH dos dentifrícios de concentração baixa de fluoreto pode ser considerada uma alternativa para aumentar o efeito anticárie e reduzir o risco de fluorose clinicamente importante. / Despite the well established anti-caries effect of fluoride toothpaste in the permanent dentition, there is a gap in the knowledge reagarding its effect on the primary dentition; there is no consensus on the optimal fluoride concentration in toothpaste capable of maximizing the anti-caries benefits in the primary dentition and simultaneously minimizing the risk of clinically relevant fluorosis in the permanent dentition. Paper 1 of this thesis assessed the effects of low (less than 600 ppm) and standard (1000 to 1500 ppm) fluoride toothpastes compared to placebo or no intervention, whereas paper 2 compared directly the effects of low and standard fluoride toothpastes. A systematic review of randomized or quasi-randomized clinical trials was carried out. Two examiners independently read 1932 abstracts or citations and 159 full-text articles. Disagreements were solved by a third examiner. Eight studies were included in paper 1 and five in paper 2. Pooled prevented fractions (PF) and relative risks (RR) were estimated in order to assess the effects of fluoride toothpastes on the number of decayed, missing due to caries and filled teeth and dental surfaces, and on the number of children developing caries and fluorosis, respectively. When standard fluoride toothpastes were compared to placebo or no intervention, significant caries reductions were observed at surface (PF= 31%; 95% CI 18 - 43), tooth (PF= 16%; 95% CI 7 - 24) and individual (RR= 0.86; 95% CI 0.81 - 0.93) level. When low fluoride toothpastes were compared to no intervention, significant caries reduction was observed only at surface level (PF= 40%; 95% CI 5 - 75) (paper 1). Low fluoride toothpastes, compared directly to standard fluoride toothpastes, significantly increased the risk of caries in primary dentition (RR= 1.13; 95% CI 1.07 - 1.20) and did not significantly reduce the risk of clinically relevant fluorosis in upper permanent anterior teeth (RR= 0.32; 95% CI 0.03 - 2.97). There was a significant caries reduction at tooth level when standard fluoride toothpastes were compared to low fluoride toothpastes (FP= 14%; 95% CI 6 - 21). However, at surface level, no significant difference was observed, even though there was a tendency favouring standard fluoride toothpastes with neutral pH (PF= 13%; 95% CI -4 - 30) and low fluoride toothpastes with acidic pH (PF= -5%; 95% CI -22 - 11) (paper 2). Standard fluoride toothpastes were more effective in reducing caries in the primary dentition of preschool children than low fluoride toothpastes, placebo or no intervention. Standard fluoride toothpastes, when compared to low fluoride toothpastes, did not significantly increase the risk of clinically relevant fluorosis in upper permanet anterior teeth. Further research is necessary to confirm whether the reduction in the pH of low fluoride toothpastes might be an alternative to increase the anti-caries effects and to reduce the risk of clinically relevant fluorosis.
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Preditores de resiliência ao transtorno de estresse pós-traumático: uma metanálise / Predictors of resilience to post-traumatic stress disorder: a metanalysis

Roberta Benitez Freitas Passos 03 May 2013 (has links)
Ao contrário da maioria dos transtornos psiquiátricos, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresenta uma fator causal necessário, embora não-suficiente: a exposição a um evento traumático (EPT). Em consequência deste evento desenvolvem-se três dimensões de sintomas: revivescência, esquiva/ entorpecimento emocional e hiperexcitabilidade. Um dos achados mais relevantes das pesquisas epidemiológicas de TEPT é que embora a maioria dos indivíduos seja exposta a um evento traumático em algum momento de sua vida, apenas uma minoria destes vai desenvolver o transtorno. Desta forma, a maior parte dos indivíduos expostos pode ser considerada resiliente. A resiliência consiste, portanto, na capacidade de adaptação eficaz diante de um distúrbio, estresse ou adversidade. Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de estudos longitudinais que investigaram fatores preditores de resiliência ao desenvolvimento de TEPT. A ausência de TEPT foi considerada proxy de resiliência. Em função do grande número de estudos identificados pela estratégia de busca, decidimos post hoc restringir as variáveis preditoras a apoio social (AS), personalidade, autoestima e eventos de vida potencialmente estressantes (EVPE). Apenas vinte artigos preencheram os critérios de elegibilidade. Treze estudos avaliaram apoio social, nove avaliaram personalidade e dois avaliaram EVPE. Nenhum dos trabalhos que pesquisou autoestima era elegível. Dezesseis dos vinte estudos incluídos nesta revisão avaliaram a associação de interesse na população geral. A maioria dos trabalhos avaliou a exposição de interesse após o EPT. Ainda que alguns destes tenham tentado captar a informação sobre a exposição antes do ocorrido, devido à natureza retrospectiva desta aferição, não há como se isentar o potencial efeito do trauma sobre resultado obtido. Além disso, foi observada grande heterogeneidade entre as pesquisas, limitando o número de estudos incluídos nas metanálises. Neuroticismo foi a única dimensão de personalidade avaliada por mais de um estudo. As medidas sumárias resultantes da combinação destes trabalhos revelaram que maior apoio social positivo prediz resiliência ao TEPT enquanto neuroticismo reduz a chance de resiliência. Os dois estudos que investigaram EVPE não puderam ser combinados. Um deles foi inconclusivo e o outro demonstrou associação entre menor número de EVPE e resiliência. Ressaltamos que as medidas sumárias devem ser interpretadas com cautela devido à grande heterogeneidade entre os estudos. Heterogeneidade na forma de avaliação dos fatores preditores de resiliência ao TEPT é compreensível devido à complexidade dos construtos avaliados. Todavia, a falta de padronização do método de operacionalização reduz a comparabilidade dos resultados. / In contrast to majority of psychiatric disorders, post-traumatic stress disorder (PTSD) has defined necessary causal factor, despite not sufficient: exposure to a potential traumatic event (PTE). Consequently to this event, the individual develops three symptom clusters: reexperience, avoidance/ emotional numbing and arousal. One of the most relevant findings of epidemiological research on PTSD is that despite most individuals are exposed to traumatic event some moment on their lives, only a few of them will develop the disorder. Thus, the majority of individuals are resilient. Resilience refers to the positive adaptation ability within the context of adversity. A systematic review and metanalysis were conducted on longitudinal studies that investigated predictors of PTSD resilience. Absence of PTSD was considered a proxy of resilience. Database searches on Medline, PILOTS (Published International Literature on Traumatic Stress) and ISI (Institute for Scientific Information) returned a huge number of studies. Hence, post hoc, it was decided to focus predictor variables on social support (SS), personality, self esteem and potential stressful life events (PSLE). Only twenty articles fulfilled eligibility criteria. Thirteen of them evaluated social support, nine evaluated personality and two evaluated PSLE. None of the studies that investigated self esteem was eligible. Sixteen of twenty included studies were based on general population. Most studies measured risk factors after PTE occurrence. Although some of them attempted to catch pre-event exposure information, due to retrospective nature of this measure, potential trauma effect cannot be neglected. In addition, it was observed large heterogeneity between researches, restricting the number of studies included in metanalysis. Neuroticism was the unique personality dimension evaluated in more than one study. Combined measures comprising these studies revealed that higher positive SS is significant associated with PTSD resilience whereas neuroticism decreases resilience chance. The two studies that investigated PSLE could not be combined. One of them was inconclusive while the other yielded significant association between lower PSLE and resilience. It should be highlighted that combined measures should be appraised with caution due to large heterogeneity between studies. Due to evaluated constructs complexity it is expected that we come upon large heterogeneity in factors appraisal methods. However, the lack of operational method pattern reduces results comparability.
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Proex C para o diagnóstico de lesões intra-epiteliais no colo do útero

Pias, Andressa de Azambuja January 2012 (has links)
Foi realizada uma análise quantitativa sistemática da literatura para verificar a acurácia do biomarcador ProEx C em pacientes com ASC-US, ASCH e SIL. Metodologia: A pesquisa foi realizada no MEDLINE (PubMed e OVID), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, desde 1966 até Novembro de 2011. Esta revisão esteve centrada em estudos que cumpriram as três condições para a seleção do estudo, que incluem teste de Papanicolaou, teste de triagem ProEx C e histopatologia como o teste de referência. Resultados: Cinco estudos, incluindo 713 mulheres, foram analisados. Das biopsias positivas, 83% (355/429) foram positivas para ProEx C, enquanto 14% (41/284) das biópsias negativas foram positivas para ProEx C. A sensibilidade combinada foi de 83% (95% IC, 79-87) e especificidade foi de 85% (95% IC, 80-89) usando o soaftware Meta-Disc. Para lesão cervical vs biópsia positiva ou negativa, a área sob a curva (AUC) foi de 0,90 com valor do ponto Q * de 0,84. Conclusão: nossos dados concordam com a hipótese de que ProEx C representa um evento precoce na carcinogênese cervical e que poderiam estar associados com a iniciação e progressão de lesões cervicais e, se expressados nos exames estudados podem revelar maior acurácia diagnóstica destes exames. / Undertook a quantitative systematic review of the literature to ascertain the accuracy of the biomarker ProEx C in patients with ASC-US, ASC-H and SIL. Methods: A comprehensive search of the MEDLINE (PubMed and OVID interface), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, index from 1966 to November 2011. This review focused on studies that fulfill the three mandatory conditions for study selection that include Pap Test, triage testing ProEx C and histopathology like the reference test. Results: Five studies, including 713 women, were analyzed. 83% (355/429) of positive biopsy were positive for ProEx C activity, while 14% (41/284) of the negative biopsy were positive for ProEx C activity. Pooled sensitivity was 83% (95% IC, 79 to 87) and specificity was 85% (95% IC, 80-89) using software Meta-Disc. For cervical lesion vs positive or negative biopsy, the area under the curve (AUC) was 0.90 with Q* point value of 0.84. Conclusion: our data agree with the hypothesis that ProEx C represents an early event in cervical carcinogenesis that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions and is expressed in the studied tests may reveal greater diagnostic accuracy of these tests.
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Carcinoma de esôfago em pacientes com acalasia: revisão sistemática e metanálise / Esophageal carcinoma in achalasia patients: a systematic review and meta-analysis

Francisco Tustumi 07 August 2018 (has links)
Introdução: acalasia da cárdia está associada a aumento do risco de carcinoma esofágico. A prevalência e incidência da neoplasia de esôfago na acalasia, no entanto, é tema ainda controverso e pouco conhecido. Consequentemente, não há consenso quanto às recomendações para o seguimento clínico do paciente com acalasia e quanto aos exames de rastreio para neoplasia de esôfago nesses casos. Objetivo: este estudo objetiva estimar a prevalência e a incidência de carcinoma espinocelular e de adenocarcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia, assim como estimar tempo de sobrevivência após diagnóstico do câncer. Métodos: revisão sistemática e metanálise com busca realizada no PubMed, Lilacs, Embase, Cochrane, Bireme de série de casos e estudos coorte ou transversais que avaliem casos de acalasia e carcinoma de esôfago. Os desfechos avaliados foram: sobrevivência associada ao carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; taxa de incidência de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; incidência acumulada de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia; prevalência de carcinoma de esôfago nos pacientes com acalasia. Resultados: um total de 1046 estudos foram identificados pela estratégia de busca, dos quais 40 foram selecionados para metanálise. Foi avaliado um número cumulativo de 11978 pacientes com acalasia. A incidência de carcinoma espinocelular foi de 312,4 (DP 429,16) casos por 100000 paciente-ano. A incidência de adenocarcinoma foi de 21,23 (DP 31,6) casos por 100000 paciente-ano. A prevalência para carcinoma esofágico foi de 28 casos de carcinoma a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 2, 39). A prevalência para carcinoma espinocelular foi de 26 casos a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 18, 39) e para adenocarcinoma foi de 4 casos a cada 1000 pacientes com acalasia (IC 95% 3, 6). O aumento absoluto do risco para carcinoma espinocelular foi de 308,1 e para adenocarcinoma foi de 18,03 casos por 100000 paciente-ano. Conclusões: tratase da primeira metanálise estimando o ônus da acalasia como fator de risco para carcinoma esofágico. O aumento acentuado do risco para câncer em pacientes com acalasia aponta para a necessidade em seguimento endoscópico de vigilância nesses pacientes / Introduction: achalasia is associated with increased risk of esophageal carcinoma. The real burden of achalasia at the malignancy genesis is still a controversial issue. Therefore, there are no generally accepted recommendations on follow-up evaluation for achalasia patients. This study aims to estimate the risk of esophageal adenocarcinoma and squamous cell carcinoma in achalasia patients. Methods: we searched for association between carcinoma and esophageal achalasia in databases PubMed, Lilacs, Embase, Cochrane, Bireme, performing a systematic review and meta-analysis. Results: a total of 1,046 studies were identified from search strategy, of which 40 were selected for meta-analysis. A cumulative number of 11,978 esophageal achalasia patients were evaluated. The incidence of squamous cell carcinoma was 312.4 (StDev 429.16) cases per 100,000 patient-years at risk. The incidence of adenocarcinoma was 21.23 (StDev 31.6) cases per 100,000 patient-years at risk. The prevalence for esophageal carcinoma was 28 carcinoma cases in 1,000 esophageal achalasia patients (CI 95% 2, 39). The prevalence for squamous cell carcinoma was 26 cases in 1,000 achalasia patients (CI 95% 18, 39) and for adenocarcinoma was 4 cases in 1,000 achalasia patients (CI 95% 3, 6). The absolute risk increase for squamous cell carcinoma was 308.1 and for adenocarcinoma was 18.03 cases per 100,000 patients per year. Conclusions: to the best of our knowledge, this is the first meta-analysis estimating the burden of achalasia as an esophageal cancer risk factor. The high increased risk rate for cancer in achalasia patients points to a strict endoscopic surveillance for these patients
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Proex C para o diagnóstico de lesões intra-epiteliais no colo do útero

Pias, Andressa de Azambuja January 2012 (has links)
Foi realizada uma análise quantitativa sistemática da literatura para verificar a acurácia do biomarcador ProEx C em pacientes com ASC-US, ASCH e SIL. Metodologia: A pesquisa foi realizada no MEDLINE (PubMed e OVID), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, desde 1966 até Novembro de 2011. Esta revisão esteve centrada em estudos que cumpriram as três condições para a seleção do estudo, que incluem teste de Papanicolaou, teste de triagem ProEx C e histopatologia como o teste de referência. Resultados: Cinco estudos, incluindo 713 mulheres, foram analisados. Das biopsias positivas, 83% (355/429) foram positivas para ProEx C, enquanto 14% (41/284) das biópsias negativas foram positivas para ProEx C. A sensibilidade combinada foi de 83% (95% IC, 79-87) e especificidade foi de 85% (95% IC, 80-89) usando o soaftware Meta-Disc. Para lesão cervical vs biópsia positiva ou negativa, a área sob a curva (AUC) foi de 0,90 com valor do ponto Q * de 0,84. Conclusão: nossos dados concordam com a hipótese de que ProEx C representa um evento precoce na carcinogênese cervical e que poderiam estar associados com a iniciação e progressão de lesões cervicais e, se expressados nos exames estudados podem revelar maior acurácia diagnóstica destes exames. / Undertook a quantitative systematic review of the literature to ascertain the accuracy of the biomarker ProEx C in patients with ASC-US, ASC-H and SIL. Methods: A comprehensive search of the MEDLINE (PubMed and OVID interface), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, index from 1966 to November 2011. This review focused on studies that fulfill the three mandatory conditions for study selection that include Pap Test, triage testing ProEx C and histopathology like the reference test. Results: Five studies, including 713 women, were analyzed. 83% (355/429) of positive biopsy were positive for ProEx C activity, while 14% (41/284) of the negative biopsy were positive for ProEx C activity. Pooled sensitivity was 83% (95% IC, 79 to 87) and specificity was 85% (95% IC, 80-89) using software Meta-Disc. For cervical lesion vs positive or negative biopsy, the area under the curve (AUC) was 0.90 with Q* point value of 0.84. Conclusion: our data agree with the hypothesis that ProEx C represents an early event in cervical carcinogenesis that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions and is expressed in the studied tests may reveal greater diagnostic accuracy of these tests.
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O papilomavirus humano e lesões do colo uterino

Rosa, Maria Inês da January 2007 (has links)
Analisamos uma coorte de mulheres no sul do Brasil, com objetivo de identificar associações epidemiológicas para persistência e cura da infecção pelo HPV e realizamos uma metanálise para determinar a acurácia da telomerase nas lesões precursoras do câncer cervical. Métodos: O estudo de coorte foi iniciado em fevereiro de 2003. Foram coletados espécimes cervicais para citologia oncótica e para detecção do DNA HPV na entrada do estudo e no seguimento. O desfecho foi dividido em quatro categorias: (1) persistência, (2) conversão (3) cura. A quarta categoria (referência) eram mulheres negativas no início que permaneceram negativas. Foram usados o teste χ2 de Pearson, regressão logística multinomial e Kaplan- Meier para análise estatística. Para a metanálise foram incluídos estudos que comparavam o teste de telomerase (TRAP) e anatomopatológicos, obtidos por biópsias cervicais para diagnóstico de lesões cervicais. Resultados: A Incidência de HPV foi 12,3%. O HPV16 foi o tipo mais encontrado (18,6%), entre as 501 mulheres do estudo.Trinta e quatro mulheres (6,78%) ficaram persistentemente infectadas pelo HPV, estando essa categoria associada à idade da sexarca inferior a 21 anos (OR = 3,14, IC 95%, 1,43-6,87) e a quatro ou mais parceiros durante a vida (OR = 2,48 IC 95%, 1,14-5,41). No período mediano de 19 meses, 80,7 % das mulheres tinham curado o HPV, a cura foi significativamente associado à cor preta (OR= 3,44 IC 95%, 1,55-7,65), co-infecção com C. trachomatis no arrolamento (OR= 3,26, IC 95%, 1,85-5,76) e história de já ter realizado exame de Papanicolaou (OR= 3,48, IC 95%, 1,51- 8,00). Na metanálise dez estudos foram analisados, os quais incluíram 1069 mulheres. Para lesões intraepiteliais de baixo grau (LIEBG) vs. normal ou lesões benignas, encontrou-se uma positividade do teste da telomerase, sendo que o resultado da odds ratio para diagnóstico (DOR) foi de (DOR = 3,2, IC 95%,1,9-5,6). Nas lesões intraepiteliais de alto grau (LIEAG) vs LIEBG, normal ou benigna: (DOR = 5,8, IC 95%, 3.1-10). )]. Encontrou-se uma DORelevada de 8,1 (IC 95%: 3,2-20) nas lesões de câncer cervical vs LIEAG. Da mesma forma, nas lesões de câncer cervical vs. LIEBG, a razão de chance foi elevada, com uma DOR de 40,9 (IC 95%: 18,2-91). Conclusões: A persistência da infecção pelo HPV foi associada com a sexarca precoce e ao número de parceiros sexuais na vida, sugerindo que estratégias de orientação sexual podem modificar as taxas de persistência do HPV. A associação da cura do HPV com história prévia de realização de Papanicolaou salienta a importância de aprimorar os programas de rastreamento de câncer cervical. Futuros estudos da associação de infecções ginecológicas com cura da infecção pelo HPV são necessários. Na metanálise nossos dados suportam a corrente hipótese da atividade da telomerase como um evento precoce na carcinogênese e que poderia estar associado ao início e à progressão de lesões cervicais. / We analysed a cohort of women in Southern Brazil with the aim to identify epidemiological correlates for persistence and clearance of cervical HPV infection. A quantitative systematic review was performed to estimate the accuracy of telomerase assay in cervical lesions. Methods: A cohort study was started on February 2003. Cervical smears were collected to perform Pap cytology and HPV DNA detection at baseline and during the follow up. The outcome was constructed in four categories (1) persistence of HPV DNA; (2) conversion; (3) clearance of HPV. Pearson’s χ2 test, multinomial logistic regression and univariate analysis using the log-rank test were performed. Meta-analysis studies that evaluated the telomerase test (telomerase repeated amplification protocol) for the diagnosis of cervix lesions and compared it to paraffin-embedded sections as the diagnostic standard were included. Results: Incidence of HPV DNA: 12.3%. HPV16 was the most frequent type (18.6%) among 501 women in the study. Thirty-four women were persistently infected with HPV, which was associated with age below 21 years at first intercourse (OR 3.14, 95% CI, 1.43-6.87) and ≥ 4 sexual partners during lifetime (OR 2.48, 95% CI, 1.14-5.41). In a median period of 19 months, 80.7% of women had clearance of HPV, which was associated with black race (OR 3.44, 95% CI, 1.55-7.65), co-infection with C. trachomatis at baseline (OR 3.26, 95% CI, 1.85-5.76) and history of previous Pap smear (OR 3.48, 95% CI, 1.51-8.00). In meta-analysis ten studies were analyzed, which included 1,069 women. The diagnostic odds ratio (DOR) for a positive telomerase test for Lo-SIL vs. normal or benign lesions was 3.2 (95% CI, 1.9-5.6). The DOR for a positive telomerase test for Hi-SIL vs. Lo-SIL, normal or benign lesions was 5.8 (95% CI, 3.1-10). For cervix cancer vs. Hi-SIL, the DOR for a positive telomerase test was 8.1 (95% CI, 3.2-20.3) and for cervix cancer vs. Lo-SIL, normal or benign lesions, it was 40.9 (95% CI, 18.2-91). Conclusions: Persistence of HPV infection wasassociated with early age at first intercourse and number of sexual partners during lifetime, suggesting that strategies for sexual orientation may modify the rates of HPV persistence. The association of HPV clearance with a history of previous Pap smear screening highlights the importance of improving cervical screening programs. Further studies on the association of gynaecological infections with HPV clearance are needed. In meta-analysis our data support the current hypothesis that telomerase may activate an early event in cervical carcinogenesis, that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions.

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