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A Estratégia de Saúde da Família e sua proposta de (re)estruturação do modelo assistencial do SUS: a perspectiva de quem molda sua operacionalização / Family Health Care Strategy and its proposal to (re)structure the SUS care model: the perspective of those who shape its operacionalization

Estela Marcia Saraiva Campos 20 April 2007 (has links)
O olhar reflexivo sobre a implementação de programas/projetos de saúde pressupõe a elucidação dos modos pelos quais ocorrem as conexões entre a formulação e suas diretrizes e a operacionalização nos serviços de saúde. Portanto, o presente estudo centra seu olhar investigativo em questões da dimensão avaliativa voltadas para o planejamento e gestão de sistema local de saúde, assim como para a produção de tecnologias de planejamento e avaliação em saúde. Centrado na Atenção Básica, especialmente no Programa de Saúde da Família (PSF), o estudo buscou analisar tal estratégia levando em consideração as quatro grandes dimensões de reestruturação preestabelecidas pelo MS: (re)estruturação do modelo assistencial do SUS; (re)estruturação da demanda para os outros níveis do sistema; (re)estruturação dos processos de trabalho e das práticas em saúde, e (re)estruturação dos gastos no modelo assistencial do SUS. O trabalho define as dimensões de (re)estruturação do modelo assistencial e dos processos de trabalho e das práticas em saúde como objeto de estudo. Para tanto, propõe, inicialmente, compreender o contexto que molda a operacionalização do PSF, para perceber a dinâmica que se coloca, reprodução ou reestruturação da estrutura. Tomando como referencial o modelo de Estratificação do Agente de Giddens (1984), buscamos através de entrevistas com os profissionais das equipes de Saúde da Família perceber a compreensão teórica e a narrativa das práticas sobre alguns pressupostos básicos apontados pelo MS como potencializadores da capacidade de reestruturação do PSF e que são por eles operacionalizados no cotidiano de suas práticas. Os profissionais das equipes estudadas se identificam como agentes de mudança. E sendo agentes deste processo de reestruturação sofrem influencia da estrutura social (PSF e seus princípios) como também a influenciam, enquanto sujeitos que nela operam. Foi possível mapear um cenário de implantação e um universo bastante significativo de necessidades que chamamos de necessidades cognitivas, aspectos que se interagem influenciando na capacidade ou não de reestruturação do PSF. Em relação à capacidade de (re)estruturação do modelo assistencial do SUS, o momento é de transição entre modelos assistenciais, iniciando um processo, ainda que tímido, de mudança de enfoque, da abordagem curativa para uma abordagem que tende, ainda que fragmentada, a propiciar uma assistência integral, incorporando à oferta de ações curativas, ações programáticas em construção. Barreiras estruturais que se localizam no espaço da cultura institucional de organização dos serviços e consequentemente, dos Sistemas Locais de Saúde também dificultam a reestruturação sob a perspectiva do modelo assistencial. A capacidade de reestruturação dos processos de trabalho e das práticas em saúde parece ser incipiente, no contexto das equipes estudadas. A cultura organizacional dos serviços, a experiência acumulada dos profissionais em unidades organizadas de forma tradicional, associada a processos incipientes de educação permanente, dificultam a apreensão de novas práticas potencializadoras de um processo de trabalho que conjuguem o desenvolvimento compartilhado de projetos terapêuticos integrais, assim como de mecanismos gerenciais ordenados sob o enfoque do planejamento estratégico situacional. Mesmo cientes da complexidade que envolve os processos de reestruturação de modelos assistenciais em saúde, partimos da premissa de que a capacidade de reestruturação proposta pela Saúde da Família é possível, porque visa a mudança no modelo de produção da saúde, o qual é definido pelos mecanismos de gestão, mas também pelo modo com os profissionais de saúde operam no cotidiano seus processos de trabalho. Partindo desse pressuposto, o presente estudo optou em tomar como objeto de análise o cotidiano dos processos de trabalho dos profissionais das equipes de Saúde da Família. Num primeiro momento, o estudo buscou compreender o contexto que molda e condiciona a produção da saúde identificando a compreensão teórica e a narrativa da prática dos sujeitos que operam no PSF no cotidiano. O segundo momento do estudo resultou do primeiro, quando foi evidenciada a ausência, nos processos de trabalho das equipes, de um raciocínio programático que as orientasse na organização da oferta de ações de saúde às suas populações adscritas, direcionando para a abordagem das necessidades em saúde, contribuindo no reordenamento das práticas, conjugando as capacidades de trabalho potencial e real das equipes. Sendo assim, foi desenvolvida uma proposta de programação em saúde, ancorada no pressuposto central da programação, ou seja, no cotidiano das equipes de Saúde da Família. Ordenada pelas operações diagnóstica e normativa a proposta trabalhou com a análise das coberturas de produção Ideal (normativa), Real (quantitativo de procedimentos realizados pelo profissional durante um determinado espaço de tempo, oficialmente informada) e Potencial (Semana Típica de produção planejada). / Reflecting on the implementation of health care programs/projects implies clarifying what the connections are between their formulation and guidelines and their operationalization in health care services. Therefore, this study concentrated its investigation on assessing the planning and management of local health care systems, as well as on the production of planning and health care assessment technologies. Centered on Basic Care, especially the Family Health Program (PSF), the study sought to analyze this strategy by taking into consideration the four main dimensions of restructuring that were pre-established by the Ministry of Health (MS): (re) structuring of the SUS care model; (re)structuring of demand for other levels in the system; (re)structuring of the work processes and health care practices, and (re)structuring of expenses of the SUS care model. The study defines the dimensions of (re)structuring of the care model and work processes and health care practices like those of the object under study. For this purpose, it first examines the context that shapes and conditions the operationalization of the PSF, to understand the dynamics that are presented, reproduction or restructuring of the structure. Taking Giddens Stratification Model of the Agent (1984) as a reference, we sought, through interviews with professionals from the Family Health teams, to understand the theoretical and narrative comprehension of practices about some basic suppositions identified by the MS as potentializers of the ability to restructure the PSF, and which are operationalized by them in their day-to-day practice. The professionals in the teams studied see themselves as agents of change. And being agents of this restructuring process, they are influenced by the social structure (PSF and its principles), as well as influencing it, since they are subjects acting therein. It was possible to map out a scenario of implementation and a meaningful universe of needs that we call cognitive needs; aspects that interact influencing the capacity or lack thereof to restructure the PSF. In relation to the capacity to (re)structure the SUS model of care, this is a time of transition between care models, in which a process, albeit a timid one, is arising to remove the center of attention from a curative approach towards an approach that seeks, albeit in a fragmented manner, to provide integral care, incorporating programmatic actions being constructed to the still predominant curative actions provided. Structural barriers located in the institutional culture of the organization of services, and consequently, of the Local Health Care Systems also hinder restructuring from the perspective of the care model. The capacity to restructure the work processes and the health care practices appears to be more incipient and less visible in the context of the teams studied. The organizational culture of the services and the accumulated experience of professionals in units organized in a traditional manner, associated with incipient processes of permanent education, make it difficult to understand new practices that potentialize a work process that presents shared development of integral therapeutic projects, as well as management mechanisms arranged using strategicsituational planning. Even being aware of the complexity involving the processes of restructuring health care models, we begin with the assumption that the capacity for restructuring as proposed by Family Health is possible because it seeks to change the health care production model, which is defined by the management methods, but also by the way health professionals perform their day-to-day work processes. Starting with this assumption, this study chose to analyze the dayto-day work processes of the Family Health team professionals. At first, the study sought to understand the context that shapes and conditions the production of health, identifying theoretical comprehension and the narrative of the practice of subjects that work in the Family Health Program on a day-today basis. The second part of the study resulted from the first, when it became clear that there was an absence of programmatic thinking in the teams work processes that would guide them in the organization of health care actions provided to their covered populations. This thinking would be directed towards dealing with health needs, contributing to reorder the practices, joining the potential and real work abilities of the teams. Thus, for health care programming proposal was developed. This proposal is anchored in the central assumption of programming; that is, in the day-to-day work of the Family Health teams. Ordered by diagnostic and normative operations, the proposal worked with the analysis of coverage of Ideal production (normative), and Real production (quantity of procedures carried out by the professional during a given period of time, officially informed) and Potential production (Typical Week of planned production).
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A Estratégia de Saúde da Família e sua proposta de (re)estruturação do modelo assistencial do SUS: a perspectiva de quem molda sua operacionalização / Family Health Care Strategy and its proposal to (re)structure the SUS care model: the perspective of those who shape its operacionalization

Estela Marcia Saraiva Campos 20 April 2007 (has links)
O olhar reflexivo sobre a implementação de programas/projetos de saúde pressupõe a elucidação dos modos pelos quais ocorrem as conexões entre a formulação e suas diretrizes e a operacionalização nos serviços de saúde. Portanto, o presente estudo centra seu olhar investigativo em questões da dimensão avaliativa voltadas para o planejamento e gestão de sistema local de saúde, assim como para a produção de tecnologias de planejamento e avaliação em saúde. Centrado na Atenção Básica, especialmente no Programa de Saúde da Família (PSF), o estudo buscou analisar tal estratégia levando em consideração as quatro grandes dimensões de reestruturação preestabelecidas pelo MS: (re)estruturação do modelo assistencial do SUS; (re)estruturação da demanda para os outros níveis do sistema; (re)estruturação dos processos de trabalho e das práticas em saúde, e (re)estruturação dos gastos no modelo assistencial do SUS. O trabalho define as dimensões de (re)estruturação do modelo assistencial e dos processos de trabalho e das práticas em saúde como objeto de estudo. Para tanto, propõe, inicialmente, compreender o contexto que molda a operacionalização do PSF, para perceber a dinâmica que se coloca, reprodução ou reestruturação da estrutura. Tomando como referencial o modelo de Estratificação do Agente de Giddens (1984), buscamos através de entrevistas com os profissionais das equipes de Saúde da Família perceber a compreensão teórica e a narrativa das práticas sobre alguns pressupostos básicos apontados pelo MS como potencializadores da capacidade de reestruturação do PSF e que são por eles operacionalizados no cotidiano de suas práticas. Os profissionais das equipes estudadas se identificam como agentes de mudança. E sendo agentes deste processo de reestruturação sofrem influencia da estrutura social (PSF e seus princípios) como também a influenciam, enquanto sujeitos que nela operam. Foi possível mapear um cenário de implantação e um universo bastante significativo de necessidades que chamamos de necessidades cognitivas, aspectos que se interagem influenciando na capacidade ou não de reestruturação do PSF. Em relação à capacidade de (re)estruturação do modelo assistencial do SUS, o momento é de transição entre modelos assistenciais, iniciando um processo, ainda que tímido, de mudança de enfoque, da abordagem curativa para uma abordagem que tende, ainda que fragmentada, a propiciar uma assistência integral, incorporando à oferta de ações curativas, ações programáticas em construção. Barreiras estruturais que se localizam no espaço da cultura institucional de organização dos serviços e consequentemente, dos Sistemas Locais de Saúde também dificultam a reestruturação sob a perspectiva do modelo assistencial. A capacidade de reestruturação dos processos de trabalho e das práticas em saúde parece ser incipiente, no contexto das equipes estudadas. A cultura organizacional dos serviços, a experiência acumulada dos profissionais em unidades organizadas de forma tradicional, associada a processos incipientes de educação permanente, dificultam a apreensão de novas práticas potencializadoras de um processo de trabalho que conjuguem o desenvolvimento compartilhado de projetos terapêuticos integrais, assim como de mecanismos gerenciais ordenados sob o enfoque do planejamento estratégico situacional. Mesmo cientes da complexidade que envolve os processos de reestruturação de modelos assistenciais em saúde, partimos da premissa de que a capacidade de reestruturação proposta pela Saúde da Família é possível, porque visa a mudança no modelo de produção da saúde, o qual é definido pelos mecanismos de gestão, mas também pelo modo com os profissionais de saúde operam no cotidiano seus processos de trabalho. Partindo desse pressuposto, o presente estudo optou em tomar como objeto de análise o cotidiano dos processos de trabalho dos profissionais das equipes de Saúde da Família. Num primeiro momento, o estudo buscou compreender o contexto que molda e condiciona a produção da saúde identificando a compreensão teórica e a narrativa da prática dos sujeitos que operam no PSF no cotidiano. O segundo momento do estudo resultou do primeiro, quando foi evidenciada a ausência, nos processos de trabalho das equipes, de um raciocínio programático que as orientasse na organização da oferta de ações de saúde às suas populações adscritas, direcionando para a abordagem das necessidades em saúde, contribuindo no reordenamento das práticas, conjugando as capacidades de trabalho potencial e real das equipes. Sendo assim, foi desenvolvida uma proposta de programação em saúde, ancorada no pressuposto central da programação, ou seja, no cotidiano das equipes de Saúde da Família. Ordenada pelas operações diagnóstica e normativa a proposta trabalhou com a análise das coberturas de produção Ideal (normativa), Real (quantitativo de procedimentos realizados pelo profissional durante um determinado espaço de tempo, oficialmente informada) e Potencial (Semana Típica de produção planejada). / Reflecting on the implementation of health care programs/projects implies clarifying what the connections are between their formulation and guidelines and their operationalization in health care services. Therefore, this study concentrated its investigation on assessing the planning and management of local health care systems, as well as on the production of planning and health care assessment technologies. Centered on Basic Care, especially the Family Health Program (PSF), the study sought to analyze this strategy by taking into consideration the four main dimensions of restructuring that were pre-established by the Ministry of Health (MS): (re) structuring of the SUS care model; (re)structuring of demand for other levels in the system; (re)structuring of the work processes and health care practices, and (re)structuring of expenses of the SUS care model. The study defines the dimensions of (re)structuring of the care model and work processes and health care practices like those of the object under study. For this purpose, it first examines the context that shapes and conditions the operationalization of the PSF, to understand the dynamics that are presented, reproduction or restructuring of the structure. Taking Giddens Stratification Model of the Agent (1984) as a reference, we sought, through interviews with professionals from the Family Health teams, to understand the theoretical and narrative comprehension of practices about some basic suppositions identified by the MS as potentializers of the ability to restructure the PSF, and which are operationalized by them in their day-to-day practice. The professionals in the teams studied see themselves as agents of change. And being agents of this restructuring process, they are influenced by the social structure (PSF and its principles), as well as influencing it, since they are subjects acting therein. It was possible to map out a scenario of implementation and a meaningful universe of needs that we call cognitive needs; aspects that interact influencing the capacity or lack thereof to restructure the PSF. In relation to the capacity to (re)structure the SUS model of care, this is a time of transition between care models, in which a process, albeit a timid one, is arising to remove the center of attention from a curative approach towards an approach that seeks, albeit in a fragmented manner, to provide integral care, incorporating programmatic actions being constructed to the still predominant curative actions provided. Structural barriers located in the institutional culture of the organization of services, and consequently, of the Local Health Care Systems also hinder restructuring from the perspective of the care model. The capacity to restructure the work processes and the health care practices appears to be more incipient and less visible in the context of the teams studied. The organizational culture of the services and the accumulated experience of professionals in units organized in a traditional manner, associated with incipient processes of permanent education, make it difficult to understand new practices that potentialize a work process that presents shared development of integral therapeutic projects, as well as management mechanisms arranged using strategicsituational planning. Even being aware of the complexity involving the processes of restructuring health care models, we begin with the assumption that the capacity for restructuring as proposed by Family Health is possible because it seeks to change the health care production model, which is defined by the management methods, but also by the way health professionals perform their day-to-day work processes. Starting with this assumption, this study chose to analyze the dayto-day work processes of the Family Health team professionals. At first, the study sought to understand the context that shapes and conditions the production of health, identifying theoretical comprehension and the narrative of the practice of subjects that work in the Family Health Program on a day-today basis. The second part of the study resulted from the first, when it became clear that there was an absence of programmatic thinking in the teams work processes that would guide them in the organization of health care actions provided to their covered populations. This thinking would be directed towards dealing with health needs, contributing to reorder the practices, joining the potential and real work abilities of the teams. Thus, for health care programming proposal was developed. This proposal is anchored in the central assumption of programming; that is, in the day-to-day work of the Family Health teams. Ordered by diagnostic and normative operations, the proposal worked with the analysis of coverage of Ideal production (normative), and Real production (quantity of procedures carried out by the professional during a given period of time, officially informed) and Potential production (Typical Week of planned production).
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Transformação de uma estrutura asilar em uma atual instituição assistencial psiquiátrica no Estado de Alagoas : reinternações

Rodrigues Cavalcanti, Rosimeire January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8649_1.pdf: 893872 bytes, checksum: 7f28895c8dffecb414d85f86c3fb0faf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / A autora aborda a evolução do modelo assistencial psiquiátrico através do tempo, em diferentes países, focalizando a situação brasileira e em particular a do estado das Alagoas. Realiza um estudo descritivo relatando as mudanças radicais, criação de serviços alternativos e investimento em recursos humanos, ocorridos no modelo assistencial do Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) da cidade de Maceió Alagoas, no período de 1994 a 2003. Verificou-se uma redução do número de leitos psiquiátricos em 21,98% e um aumento da população do estado das Alagoas da ordem de 10,29%. Foram analisadas as características socioeconômicas e demográficas da população reinternada que se manteve estável ao longo do período, sendo superior ao número de novas hospitalizações. Foram igualmente investigados os fatores determinantes das reinternações, seus desfechos clínicos e os diagnósticos dos pacientes. Utilizou-se como fonte secundária dados que foram coletados nos prontuários dos pacientes reinternados no HEPR no referido período. Dos 813 pacientes selecionados por amostragem aleatória sistemática, o gênero predominante foi o masculino (68,50%), com idade entre 30 e 50 anos (53,4%), em sua maioria solteiros (75,80%), analfabetos ou com grau de instrução elementar (92,3%), sem profissão, dos quais apenas 8,1% estão aposentados. Quanto aos fatores determinantes das reinternações, constatou-se que a gravidade da patologia mental foi responsável por 89,7% das reinternações, superando em muito os fatores socioeconômicos e familiares (5,9%), os mistos (3,2%) e as deficiências assistenciais do serviço (1,2%). No que diz respeito aos desfechos clínicos o melhorado ocorreu em uma proporção igual a (85,9%) muito superior aos demais. Os diagnósticos mais freqüentes entre os reinternados foram aqueles compreendidos nas categorias F20 a F29 (48,0%) e F10 a F19 (31,7%) da CID-10. Esses dados revelam a necessidade atual da permanência do hospital de qualidade compondo um modelo assistencial não obrigatoriamente centrado no mesmo e o envolvimento da comunidade em geral, como parceira, no processo de desinstitucionalização do hospital psiquiátrico e de seus pacientes. Toda e qualquer política de atenção integral à saúde mental deve, necessariamente, levar em consideração esses achados no sentido de promover uma atenção de qualidade efetiva e eficaz
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As práticas de inclusão social: o desafio para os serviços de saúde mental. / Social inclusion practices: challenge for mental health services.

Leão, Adriana 31 July 2006 (has links)
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são considerados dispositivos estratégicos para a mudança de modelo assistencial em saúde mental e apresentam proposições que vão ao encontro dos conceitos da Reabilitação Psicossocial, na perspectiva de promover a inclusão social das pessoas com a experiência do sofrimento psíquico. Neste contexto insere-se a temática desta pesquisa: as ações de inclusão social. Busca-se compreender como ocorrem as práticas de inclusão social voltadas para essa população, no intuito de contribuir para a avaliação deste serviço, considerado um importante avanço no processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira. O objeto de estudo são as representações sociais dos sujeitos sobre práticas de inclusão social realizadas pelos serviços substitutivos em saúde mental, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para apreender esta realidade, os objetivos delineados foram: identificar as ações desenvolvidas no CAPS que, de acordo com a equipe de saúde mental, tenham por finalidade a inclusão social das pessoas portadoras de transtornos mentais severos e persistentes; analisar a concepção de inclusão social expressa na representação social dos trabalhadores; compreender as dificuldades e as possibilidades, a fim de fomentar a inclusão social de usuários em serviços de saúde mental; e compreender a fundamentação teórico-prática que sustenta as ações de inclusão. Os conceitos norteadores deste estudo são a Reabilitação Psicossocial e a Desinstitucionalização, segundo a perspectiva da Psiquiatria Democrática Italiana, por apresentarem proposições que fundamentam as práticas de inclusão social. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semi-estruturada com os funcionários que compõem a equipe do CAPS da cidade de São Carlos. Os dados foram submetidos à análise do discurso, a partir da qual foi possível reconhecer as seguintes categorias empíricas: representações dos processos de inclusão e exclusão social, práticas de inclusão social e modelo assistencial. A análise dessas categorias foi realizada sob a ótica da Representação Social que, apoiada na valorização do senso comum, favorece a análise de alguns limites e potencialidades das ações de inclusão social, a partir da percepção dos profissionais. Dessa forma, foi possível compreender as concepções de inclusão social atreladas à ideologia da normalidade social; as famílias dos usuários são consideradas atores importantes no processo de inclusão, mas também são culpabilizadas pela falta de adesão ao tratamento oferecido no serviço; o trabalho é contemplado como uma dimensão importante para a inclusão, contudo, os profissionais não se consideram agentes desse processo; e algumas práticas refletem as concepções presentes no conceito de Reabilitação Psicossocial. Nesse sentido, as concepções acerca das práticas de inclusão social apresentam-se pouco claras e muitas vezes contraditórias. Apontamos para a necessidade de maior clareza do projeto institucional do CAPS. / Psychosocial Attention Centers (CAPS) are considered strategic devices for the change of assistance model concerning mental health. They present proposals that involve concepts of Psychosocial Rehabilitation, aiming to promote social inclusion for people who have experienced psychological suffering. In this context, the research theme involves social inclusion actions that aim to understand how social inclusion practices for this population occur, and also to contribute to the evaluation of this service, as it is considered an important advance in the process of Brazilian Psychiatric Reform. The object of the study is social representations of the citizens on social inclusion practices performed by the substitutive services concerning mental health, in the scope of Brazilian Public Health System (SUS). Based on this situation, the study aims to: 1) identify actions developed at CAPS which, according to the team of mental health workers, may aim for the social inclusion of people with severe and persistent mental disturbances; 2) analyze the conception of social inclusion expressed through workers’ social representation; 3) understand the difficulties and possibilities in order to promote social inclusion for the users of mental health services;4) understand the theoretical-practical basis that supports inclusion actions. The guiding concepts of this study are Psychosocial Rehabilitation and De-institutionalization, according to the perspective of Italian Democratic Psychiatry, since these concepts present proposals that support social inclusion practices. The data was collected from semi-structured interviews with the employees who compose the work team at CAPS in the city of Sao Carlos. The data have been submitted to discourse analysis in order to make it possible to recognize the following empirical categories: representations of inclusion and social exclusion processes, social inclusion practice, and the assistance model. The analysis of these categories was done by the Social Representation optics, a method that, supported by common sense, favors the analysis of some limits and potentialities of social inclusion actions, beginning from the professionals’ perception. In this way, it was possible to understand the conceptions of social inclusion related to the ideology of social normality. The families of the users are considered important characters in the inclusion process, but they are also responsible for the lack of adhesion to the treatment offered by the service. Work is considered an important dimension for the inclusion; however, professionals do not consider themselves as agents of this process. Some practices reflect the ideas present in the concept of Psychosocial Rehabilitation. In this sense, the concepts concerning social inclusion practices are not very clear and are often contradictory. Based on these results, this study suggests the necessity of more clarity concerning the institutional project of CAPS.
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As práticas de inclusão social: o desafio para os serviços de saúde mental. / Social inclusion practices: challenge for mental health services.

Adriana Leão 31 July 2006 (has links)
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são considerados dispositivos estratégicos para a mudança de modelo assistencial em saúde mental e apresentam proposições que vão ao encontro dos conceitos da Reabilitação Psicossocial, na perspectiva de promover a inclusão social das pessoas com a experiência do sofrimento psíquico. Neste contexto insere-se a temática desta pesquisa: as ações de inclusão social. Busca-se compreender como ocorrem as práticas de inclusão social voltadas para essa população, no intuito de contribuir para a avaliação deste serviço, considerado um importante avanço no processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira. O objeto de estudo são as representações sociais dos sujeitos sobre práticas de inclusão social realizadas pelos serviços substitutivos em saúde mental, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para apreender esta realidade, os objetivos delineados foram: identificar as ações desenvolvidas no CAPS que, de acordo com a equipe de saúde mental, tenham por finalidade a inclusão social das pessoas portadoras de transtornos mentais severos e persistentes; analisar a concepção de inclusão social expressa na representação social dos trabalhadores; compreender as dificuldades e as possibilidades, a fim de fomentar a inclusão social de usuários em serviços de saúde mental; e compreender a fundamentação teórico-prática que sustenta as ações de inclusão. Os conceitos norteadores deste estudo são a Reabilitação Psicossocial e a Desinstitucionalização, segundo a perspectiva da Psiquiatria Democrática Italiana, por apresentarem proposições que fundamentam as práticas de inclusão social. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semi-estruturada com os funcionários que compõem a equipe do CAPS da cidade de São Carlos. Os dados foram submetidos à análise do discurso, a partir da qual foi possível reconhecer as seguintes categorias empíricas: representações dos processos de inclusão e exclusão social, práticas de inclusão social e modelo assistencial. A análise dessas categorias foi realizada sob a ótica da Representação Social que, apoiada na valorização do senso comum, favorece a análise de alguns limites e potencialidades das ações de inclusão social, a partir da percepção dos profissionais. Dessa forma, foi possível compreender as concepções de inclusão social atreladas à ideologia da normalidade social; as famílias dos usuários são consideradas atores importantes no processo de inclusão, mas também são culpabilizadas pela falta de adesão ao tratamento oferecido no serviço; o trabalho é contemplado como uma dimensão importante para a inclusão, contudo, os profissionais não se consideram agentes desse processo; e algumas práticas refletem as concepções presentes no conceito de Reabilitação Psicossocial. Nesse sentido, as concepções acerca das práticas de inclusão social apresentam-se pouco claras e muitas vezes contraditórias. Apontamos para a necessidade de maior clareza do projeto institucional do CAPS. / Psychosocial Attention Centers (CAPS) are considered strategic devices for the change of assistance model concerning mental health. They present proposals that involve concepts of Psychosocial Rehabilitation, aiming to promote social inclusion for people who have experienced psychological suffering. In this context, the research theme involves social inclusion actions that aim to understand how social inclusion practices for this population occur, and also to contribute to the evaluation of this service, as it is considered an important advance in the process of Brazilian Psychiatric Reform. The object of the study is social representations of the citizens on social inclusion practices performed by the substitutive services concerning mental health, in the scope of Brazilian Public Health System (SUS). Based on this situation, the study aims to: 1) identify actions developed at CAPS which, according to the team of mental health workers, may aim for the social inclusion of people with severe and persistent mental disturbances; 2) analyze the conception of social inclusion expressed through workers’ social representation; 3) understand the difficulties and possibilities in order to promote social inclusion for the users of mental health services;4) understand the theoretical-practical basis that supports inclusion actions. The guiding concepts of this study are Psychosocial Rehabilitation and De-institutionalization, according to the perspective of Italian Democratic Psychiatry, since these concepts present proposals that support social inclusion practices. The data was collected from semi-structured interviews with the employees who compose the work team at CAPS in the city of Sao Carlos. The data have been submitted to discourse analysis in order to make it possible to recognize the following empirical categories: representations of inclusion and social exclusion processes, social inclusion practice, and the assistance model. The analysis of these categories was done by the Social Representation optics, a method that, supported by common sense, favors the analysis of some limits and potentialities of social inclusion actions, beginning from the professionals’ perception. In this way, it was possible to understand the conceptions of social inclusion related to the ideology of social normality. The families of the users are considered important characters in the inclusion process, but they are also responsible for the lack of adhesion to the treatment offered by the service. Work is considered an important dimension for the inclusion; however, professionals do not consider themselves as agents of this process. Some practices reflect the ideas present in the concept of Psychosocial Rehabilitation. In this sense, the concepts concerning social inclusion practices are not very clear and are often contradictory. Based on these results, this study suggests the necessity of more clarity concerning the institutional project of CAPS.
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"O gerenciamento na estratégia da saúde da família: o processo de trabalho dos gestores e dos gerentes municipais de saúde em municípios do estado do Maranhão" / El gerenciamiento en la estrategia de salud de la familia: el proceso de trabajo de los gestores y gerentes municipales de salud en el estado de Maranhão.

Vanderlei, Maria Iêda Gomes 11 March 2005 (has links)
O estudo tem como objetivo analisar o processo de trabalho da gerência no âmbito municipal através da prática dos gestores e dos gerentes de saúde, enquanto como instrumento que possibilita a mudança e/ou reorientação do modelo assistencial voltado para a integralidade das ações de saúde. O quadro teórico está sustentado nos conceitos do processo de trabalho em saúde, na gerência e na micropolítica do trabalho em saúde, e na compreensão das tecnologias enquanto fruto das relações sociais no trabalho. Utilizamos a abordagem qualitativa e os instrumentos de pesquisa foram a observação sistemática direta do trabalho da gerência das unidades básicas de saúde e a entrevista semi-estruturada. Os sujeitos da pesquisa foram os secretários municipais de saúde, coordenadores do PSF e diretores das unidades básicas de saúde de quatro municípios do estado do Maranhão. Foi possível identificar que o grande volume de atividades dos gerentes se concentra nas ações de organização do processo de trabalho, da infra-estrutura, do planejamento de serviço (ações administrativas) cujo campo de competência e de responsabilidade é comum aos gerentes independente da categoria profissional. Assim, a prática gerencial dos gestores e dos gerentes no cotidiano das secretarias de saúde e unidades básicas de saúde se caracterizou pelos diferentes momentos do processo de trabalho desses trabalhadores de saúde, em que ficou evidenciado que a gerência é uma ferramenta importante tanto para transformar o processo de trabalho como para legitimar e reproduzir situações dadas. A gerência está pautada num estilo gerencial tradicional, com uma presença muito forte da racionalidade gerencial hegemônica, caracterizada por um núcleo muito duro, com uma lógica da produtividade permeando o processo gerencial. Apesar disso, encontramos na prática gerencial, ações na direção da subjetividade utilizando-se das tecnologias leves, que são indicativos de perspectivas de mudanças. A estratégia do PSF foi um dispositivo favorável para abrir espaços para o estabelecimento de vínculo, acolhimento e responsabilização. O grande desafio da gerência, enquanto ferramenta para a transformação do processo de trabalho, constitui-se em romper com a lógica da racionalidade gerencial hegemônica e em instituir novos arranjos institucionais com distribuição de poder mais igualitário, trabalhando-se com a noção de gestão participativa, enquanto tarefa dos dirigentes/ trabalhadores de saúde/ usuários, na perspectiva da construção de um projeto assistencial coletivo, que atenda as necessidades da população possibilitando uma recomposição do trabalho, voltado para a integralidade e para um agir cotidiano como força de mudança. / La finalidad de este estudio es analizar el proceso de trabajo de la gerencia en el ámbito municipal a través de la práctica de los gestores y gerentes de salud como instrumento que posibilita el cambio e/o reorientación del modelo asistencial el cambio y/o reorientación del modelo asistencial dirigido a la integralidad de las acciones de salud. El referencial teórico es basado en los conceptos del proceso de trabajo en salud, gerencia y en la micropolítica del trabajo en salud, y también en la comprensión de las tecnologías como resultado de las relaciones sociales en el trabajo. Utilizamos la aproximación cualitativa y los instrumentos de investigación fueron la observación sistemática directa del trabajo de la gerencia de las unidades básicas de salud y la entrevista semiestructurada. Los sujetos de la investigación fueron los secretarios municipales de salud, coordinadores del Programa de Salud de la Familia (PSF) y directores de las unidades básicas de salud de cuatro municipios del estado de Maranhão, Brasil. Fue posible identificar que el gran volumen de actividades de los gerentes se concentra en las acciones de organización del proceso de trabajo, infraestructura, planeo del servicio (acciones administrativas) cuyo campo de competencia y de responsabilidad los gerentes tienen en común independientemente de cualquier categoría profesional. Así, la práctica gerencial de los gestores y gerentes en el día a día de las secretarías de salud y unidades básicas de salud se caracterizó por los diferentes momentos del proceso de trabajo de eses trabajadores de salud, donde se quedó claro que la gerencia es una herramienta importante tanto para transformar el proceso de trabajo como para legitimar y reproducir situaciones dadas. La gerencia es basada en un estilo gerencial tradicional, con una presencia muy fuerte de la racionalidad gerencial hegemónica, caracterizada por un núcleo muy duro, con una lógica de la productividad permeando el proceso gerencial. No obstante, encontramos en la práctica gerencial, acciones hacia la subjetividad, utilizándose de las tecnologías leves, que son indicativos de perspectivas de cambios. La estrategia del PSF fue un dispositivo favorable para abrir espacios para el establecimiento de vínculo, acogimiento y responsabilización. El gran desafío de la gerencia como herramienta para la transformación del proceso de trabajo se constituye en romper con la lógica de la racionalidad gerencial hegemónica e instituir nuevos arreglos institucionales con distribución de poder más igualitario, trabajándose con la noción de gestión participativa como tarea de los dirigentes/ trabajadores de salud/ usuarios en la perspectiva de la construcción de un proyecto asistencial colectivo que atienda a las necesidades de la población, posibilitando así una recomposición del trabajo dirigido a la integralidad y un actuar cotidiano como fuerza de cambio.
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Espaço social e práticas de saúde bucal na estratégia de Saúde da Família, em uma capital do nordeste do Brasil.

Ribeiro, Paulo César Alcântara January 2009 (has links)
p. 1-86 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-07T18:35:06Z No. of bitstreams: 1 11111d.pdf: 645344 bytes, checksum: c256e7cf1604abe9b73036c18e808756 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-09T17:19:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 11111d.pdf: 645344 bytes, checksum: c256e7cf1604abe9b73036c18e808756 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-09T17:19:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 11111d.pdf: 645344 bytes, checksum: c256e7cf1604abe9b73036c18e808756 (MD5) Previous issue date: 2009 / Introdução: A Estratégia de Saúde da Família tem se consolidado como forma de atuação da atenção primária no Brasil. A inserção de ações de saúde bucal tem sido incentivada desde 2001. Objetivo: Identificar o perfil sociodemográfico e ocupacional dos cirurgiões-dentistas (CDs), inseridos nas Equipes de Saúde Bucal (ESB) da Estratégia de Saúde da Família (ESF), no município de Salvador, no ano de 2008. Metodologia: Estudo descritivo de corte transversal. Oitenta e oito profissionais constituíram o universo da pesquisa; setenta e seis CDs concordaram em participar do estudo, havendo uma perda correspondente a 13,6%. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário estruturado, autoaplicado com o objetivo de coletar informações sobre as condições socioeconômicas e ocupacionais dos CDs, como acesso à pós-graduação, inserção no setor privado, tempo de trabalho, forma de seleção e contrato de trabalho na ESF. Resultados: A maioria dos cirurgiões dentistas era do sexo feminino (75,0%), com faixa etária predominante entre 35 e 46 anos (36,8%) e com mais de onze anos de graduação (60,6%). Com relação à escolaridade, cursaram o ensino fundamental (75,0%) e médio (75,0%), em escolas privadas. Em relação à graduação, 80,3% realizaram-na em escolas públicas, sendo a UFBA a maior formadora, a qual contribuiu para formação de 67,1% dos CDs. O ingresso na ESF foi por meio de seleção pública (88,2%). Ressalta-se ainda que grande parte não atua no setor privado (73,7%), sendo o serviço público o principal e único empregador. Conclusão: O perfil profissional desse grupo pode ser considerado positivo, haja vista que a inserção no setor privado poderia comprometer as práticas desses profissionais, no setor público. Contudo, a formação específica, na área, pode ser um aspecto para melhoria dos gestores locais. / Salvador
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A reforma psiquiátrica como empresa social: um estudo sobre a reorientação do modelo assistencial nas políticas públicas de saúde mental / The psychiatric reform as social company: a study on the reorientation of the assistencial model in the public politics of mental health

Torre, Eduardo Henrique Guimarães January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 1004.pdf: 892496 bytes, checksum: b902aaebaa11ae9673a5a0d64c3f209a (MD5) Previous issue date: 2004 / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O escopo desta dissertação é a reflexão sobre o conceito de Reforma Psiquiátrica à luz do problema da reorientação do modelo assistencial nas políticas públicas de saúde mental. Fundamentando-se nas análises genealógicas sobre o poder psiquiátrico e a história da loucura, tal como concebido por Michel Foucault, busca-se contribuir com ferramentas conceituais e metodológicas no sentido de problematizar a discussão de que Reforma Psiquiátrica não é apenas uma reforma de serviços sanitários, de caráter administrativa, formal ou operacional, e também de que a loucura não pode ser tratada exclusivamente num âmbito médico, biológico e psicológico. A conclusão se sustenta na concepção de Reforma Psiquiátrica como Empresa Social, dentro da tradição basagliana, tal como desenvolvidapor Rotelli et col., que aponta para a noção de que a desinstitucionalização, como processo condutor da Reforma Psiquiátrica, só se realiza plenamente quando atinge sua dimensão mais ampla de transformação cultural, nos levando à construção de novas formas de relaçãosocial com a loucura e novas possibilidades de exercer a participação social nas instituições e na vida democrática, redimensionando os objetivos da Reforma Psiquiátrica como sendo os de invenção de saúde e produção de vida. / The mark of this dissertation is the reflection on the concept of Psychiatric Reform to the light of the problem of the reorientation of the health care model in the public politics of mental health. Being based in the genealogical analyses on the psychiatric power and the history of the madness, just as having become pregnant for Michel Foucault, it is looked for to contribute with conceptual and methodological tools in the sense of problematizing the discussion that it Reforms Psychiatric it is not just a reform of sanitary services, of administrative, formal or operational character, and also that the madness cannot be treated exclusively in an extent medical, biological and psychological. The conclusion is sustained in the conception of Psychiatric Reform as Social Company, inside of the Basaglia’s tradition, just as having developed for Rotelli et col., that it appears for the notion that the deinstitucionalization, as conductive process of the Psychiatric Reform, only takes place fully when it reaches his wider dimension of cultural transformation, taking us to the construction in new ways of social relationship with the madness and new possibilities of exercising the social participation in the institutions and in the democratic life, remaking the objectives of the Psychiatric Reform as being the ones of 'invention of health' and life production.
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"O gerenciamento na estratégia da saúde da família: o processo de trabalho dos gestores e dos gerentes municipais de saúde em municípios do estado do Maranhão" / El gerenciamiento en la estrategia de salud de la familia: el proceso de trabajo de los gestores y gerentes municipales de salud en el estado de Maranhão.

Maria Iêda Gomes Vanderlei 11 March 2005 (has links)
O estudo tem como objetivo analisar o processo de trabalho da gerência no âmbito municipal através da prática dos gestores e dos gerentes de saúde, enquanto como instrumento que possibilita a mudança e/ou reorientação do modelo assistencial voltado para a integralidade das ações de saúde. O quadro teórico está sustentado nos conceitos do processo de trabalho em saúde, na gerência e na micropolítica do trabalho em saúde, e na compreensão das tecnologias enquanto fruto das relações sociais no trabalho. Utilizamos a abordagem qualitativa e os instrumentos de pesquisa foram a observação sistemática direta do trabalho da gerência das unidades básicas de saúde e a entrevista semi-estruturada. Os sujeitos da pesquisa foram os secretários municipais de saúde, coordenadores do PSF e diretores das unidades básicas de saúde de quatro municípios do estado do Maranhão. Foi possível identificar que o grande volume de atividades dos gerentes se concentra nas ações de organização do processo de trabalho, da infra-estrutura, do planejamento de serviço (ações administrativas) cujo campo de competência e de responsabilidade é comum aos gerentes independente da categoria profissional. Assim, a prática gerencial dos gestores e dos gerentes no cotidiano das secretarias de saúde e unidades básicas de saúde se caracterizou pelos diferentes momentos do processo de trabalho desses trabalhadores de saúde, em que ficou evidenciado que a gerência é uma ferramenta importante tanto para transformar o processo de trabalho como para legitimar e reproduzir situações dadas. A gerência está pautada num estilo gerencial tradicional, com uma presença muito forte da racionalidade gerencial hegemônica, caracterizada por um núcleo muito duro, com uma lógica da produtividade permeando o processo gerencial. Apesar disso, encontramos na prática gerencial, ações na direção da subjetividade utilizando-se das tecnologias leves, que são indicativos de perspectivas de mudanças. A estratégia do PSF foi um dispositivo favorável para abrir espaços para o estabelecimento de vínculo, acolhimento e responsabilização. O grande desafio da gerência, enquanto ferramenta para a transformação do processo de trabalho, constitui-se em romper com a lógica da racionalidade gerencial hegemônica e em instituir novos arranjos institucionais com distribuição de poder mais igualitário, trabalhando-se com a noção de gestão participativa, enquanto tarefa dos dirigentes/ trabalhadores de saúde/ usuários, na perspectiva da construção de um projeto assistencial coletivo, que atenda as necessidades da população possibilitando uma recomposição do trabalho, voltado para a integralidade e para um agir cotidiano como força de mudança. / La finalidad de este estudio es analizar el proceso de trabajo de la gerencia en el ámbito municipal a través de la práctica de los gestores y gerentes de salud como instrumento que posibilita el cambio e/o reorientación del modelo asistencial el cambio y/o reorientación del modelo asistencial dirigido a la integralidad de las acciones de salud. El referencial teórico es basado en los conceptos del proceso de trabajo en salud, gerencia y en la micropolítica del trabajo en salud, y también en la comprensión de las tecnologías como resultado de las relaciones sociales en el trabajo. Utilizamos la aproximación cualitativa y los instrumentos de investigación fueron la observación sistemática directa del trabajo de la gerencia de las unidades básicas de salud y la entrevista semiestructurada. Los sujetos de la investigación fueron los secretarios municipales de salud, coordinadores del Programa de Salud de la Familia (PSF) y directores de las unidades básicas de salud de cuatro municipios del estado de Maranhão, Brasil. Fue posible identificar que el gran volumen de actividades de los gerentes se concentra en las acciones de organización del proceso de trabajo, infraestructura, planeo del servicio (acciones administrativas) cuyo campo de competencia y de responsabilidad los gerentes tienen en común independientemente de cualquier categoría profesional. Así, la práctica gerencial de los gestores y gerentes en el día a día de las secretarías de salud y unidades básicas de salud se caracterizó por los diferentes momentos del proceso de trabajo de eses trabajadores de salud, donde se quedó claro que la gerencia es una herramienta importante tanto para transformar el proceso de trabajo como para legitimar y reproducir situaciones dadas. La gerencia es basada en un estilo gerencial tradicional, con una presencia muy fuerte de la racionalidad gerencial hegemónica, caracterizada por un núcleo muy duro, con una lógica de la productividad permeando el proceso gerencial. No obstante, encontramos en la práctica gerencial, acciones hacia la subjetividad, utilizándose de las tecnologías leves, que son indicativos de perspectivas de cambios. La estrategia del PSF fue un dispositivo favorable para abrir espacios para el establecimiento de vínculo, acogimiento y responsabilización. El gran desafío de la gerencia como herramienta para la transformación del proceso de trabajo se constituye en romper con la lógica de la racionalidad gerencial hegemónica e instituir nuevos arreglos institucionales con distribución de poder más igualitario, trabajándose con la noción de gestión participativa como tarea de los dirigentes/ trabajadores de salud/ usuarios en la perspectiva de la construcción de un proyecto asistencial colectivo que atienda a las necesidades de la población, posibilitando así una recomposición del trabajo dirigido a la integralidad y un actuar cotidiano como fuerza de cambio.
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O Trabalho no Programa Saúde da Família do ponto de vista da atividade: a potência, os dilemas e os riscos de ser responsável pelatransformação do modelo assistencial / Work in the Family Health Program in terms of activity: the power, dilemmas and risks of being responsible for transformation of the welfare model

Gomes, Rafael da Silveira January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado no Brasil em 1994, sendo creditada a ele a possibilidade de transformar o modelo assistencial, hopitalocêntrico e curativo. Desafio que é marcado pela influência da racionalidade biomédica nas práticas, valores e saberes dos trabalhadores, e os limites que ela impõe a essa proposta. O objetivo deste estudo foi co-analisar, a partir do arcabouço conceitual da ergonomia da atividade,ergologia e clínica da atividade, a atividade desenvolvida por trabalhadores do PSF, buscando compreender as condições e as formas de organização do trabalho em que amesma acontece, bem como a produção de normas, saberes e valores na atividade. Para isso, optamos por utilizar uma adaptação de duas propostas metodológicas: a instruçãoao sósia e a auto-confrontação cruzada. A pesquisa foi realizada junto a médicos enfermeiros e agentes comunitários de saúde de uma unidade básica de saúde no município de Vitória, ES. Percebemos que os trabalhadores de saúde do PSF têm que lidar todo o tempo com o debate de normas e valores referentes ao modelo tradicional biomédico e ao novo modelo proposto pelo SUS. O trabalho no PSF carrega o desafio de romper com práticas sedimentadas, ainda hegemônicas na formação e nos serviços. A aproximação da realidade dos usuários, inseridos em seu território, inerentes ao trabalho no PSF, faz com que as questões sócio-econômicas tomem de assalto os encontros entre os trabalhadores e usuários, expondo as limitações das práticas tradicionais e convocando à produção de novos modos de agir. Essa dimensão dramática dos usos de si no trabalho é potencializada diante das contradições e inconsistências desse período de transição modelar. Ao final, consideramos que poucos subsídios materiais e / ou simbólicos são disponibilizados aos trabalhadores para a inclusão destas multiplicidades e a produção do cuidado, que a fragilidade dos instrumentos e do patrimônio para agir em congruência com o novo modelo exige dos trabalhadores uma mobilização intensa para realizar as atividades sem recorrer às práticas referentes ao modelo biomédico. Por outro lado, constatamos também a produção incessante de saberes pelos trabalhadores para lidarem com essas novas situações de trabalho e a potencialidade das mesmas para produzir rupturas e inflexões nos serviços, assim como para contribuir com a construção de novas estratégias de formação. / The PSF (Family Health Program) was implanted in 1994. It was believed that it was able to change the healing hospital centered care model. This challenge is highlighted by the biomedical rationality influence in the practice, values and workers’ knowledge. It can also be mentioned the limits imposed by the proposal. This study aimed coanalyze PSF how the workers developed their activities according to the perspective of activity ergonomic, ergology and Activity Clinic. It seeks for information on how the program works analyzing the conditions and the work organization. It also pursues the production of rules, knowledge and activity values. In order to be successful, we used two methodological proposals, but adapted to our needs: The instructions for the double approach and the crossed self-confrontation. The research was developed with physicians, nurses and also with community health agents, all of them from a basic health unit in Vitória, ES Brazil. We noticed that PSF workers must deal with rules and values presented in the previous biomedical model and also with the ones present in the latest model. The PSF worker is challenged into breaking this old practice, still present in the training and in the services. As close as it gets to the reality of the PSF users, the social economical issues make the limitations more visible. That is why new ways of dealing with the situation are needed. This self use dramatic reality becomes more apparent through the contradictions and inconsistencies of this changing period. We concluded that few aids are available to the PSF workers in order to include this multiplicity. An intense mobilization is necessary in order to make the practice working not following the biomedical model. On the other hand, we noticed that these new working conditions led the PSF workers into new formation strategies.

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