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Monismo do corpo: único ponto de partida atualmente possível para o desenvolvimento de uma psicologia científica

Vieira, Gilberto Hauer 05 August 1987 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-04-17T11:38:13Z No. of bitstreams: 1 000051070.pdf: 7385588 bytes, checksum: a10a5c3c2f858f7dcd21c1f2e3c4b2e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-17T11:38:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000051070.pdf: 7385588 bytes, checksum: a10a5c3c2f858f7dcd21c1f2e3c4b2e0 (MD5) Previous issue date: 1987 / This work begins by reconstituing, from a historical standpoint, the problem of dualism and monism in Psychology. The origin of this reconstitution is settled in Socrates and it's then developped until nowadays, demonstrating that the question still persists. The identification of that origin was determined by the fact that it was when the problem deserved a systematical study and was also characterized as metaphysichal. The question 'to solve concerned then what existed as an autonomous entity, that is, only the 'body', only the 'mind' or both. The solutions proposing only the existence of the mind (monists of the mind) or the existence of mind and body (dualists) would therefore become decisive to the conception of Psychology. Since a decision concerning the aforementioned problem is a condition for the development of a scientific Psychology, Chapter II establishes the conceptions adopted as science, scientific knowledge and scientific method. It's also justified why a great deal of the study should concern the realm of Philosophy of Science, particularly Philosophy of Psychology. In Chapter III, the author demonstrates with greater emphasis that the problem 'mind-body' is still metaphysical, and requires a decision. It's shown that the decision is always taken as a presupposition, if not explicit at least implicit. Once it's been demonstrated that only the body can be considered as representing something that really exists, in a metaphysical sense, the author proceeds to establish the authentic object of Psychology. A 'critical-ealistic' Philosophycal Semantic is then used In order to define this object as the set of properties of the real objet represented by the body and responsible for the manifestations that have always interested Psychology. Finally, in Chapter IV, a systemic model ro represent Nature is conceived. It's rule over by the 'law' of transformation, which results from the interaction of subsystems. Among subsystems, there are those which represent real objects and are referred to as 'Hurnan Body'. They are subjected to the same 'law'. Following the transformation of U23592 into Pb20782, two mathematical functions based on the theory of sets are built. The purpose here is to demonstrate the functioning of the law of transformation, or function of transformation, applicable to all subsystems, which are elements of the system that represent Nature. These and other constructions, when applied to systems that represent the real objects denoted as Human Body, generate a great number of consequences to Psychology. At the end, a specific model to represent the real object denoted as Human Body is presented. It is a subsystem and therefore a system composed of four subsystems: Motor, Emotional, Perceptive and Cognitive. The functioning of the whole and the parts become then ruled over by the law of Transformation. / Inicia-se o trabalho, reconstituindo-se, sob um ponto de vista histórico, o problema do dualismo e do monismo, na Psicologia. A reconstituição é feita partindo-se de uma origem situada em Sócrates e, dai, desenvolvendo-se até os dias atuais, onde, demonstra-se, a questão permanece. A identificação daquela origem foi determinada pela circunstância de, alí, o problema ter merecido um estudo sistematizado e ter se caracterizado como metafísico. Entendendo-se, com isso, que a questão a resolver era a respeito do que existiria como entidade autônoma. Neste caso, então, se apenas o 'corpo', se apenas a 'mente' ou se os dois. As soluções que propunham a existência só da mente (monistas da mente), ou de mente e corpo, enquanto entidades distintas (dualistas) viriam a ser, portanto, decisivas para a própria concepção da Psicologia. Como se afirma ser, a partir de uma decisão referente ao problema anterior, que se deva desenvolver uma Psicologia cientifica, estabelece-se, no capítulo II, as concepções adotadas para Ciência, conhecimento científico e método científico. Ali, aproveita-se para justificar porque parte do estudo deve cair sob o domínio da Filosofia da Ciência, como um todo e da Filosofia da Psicologia, em particular. No capítulo III, volta-se a demonstrar com maior ênfase, que o problema 'mente-corpo' é, ainda hoje, metafísico e requer uma tomada de decisão, naqueles termos. Mostra-se que a decisão é sempre tomada quando nada como pressuposto, senão explícito, pelo menos implícito. Uma vez tendo-se demonstrado que só o corpo pode ser afirmado como representando alguma coisa que exista, em termos reais, no sentido metafísico, parte-se para o estabelecimento daquele que seria o autêntico objeto de estudo da Psicologia. Fazendo-se, então, uso de uma Semântica Filosófica 'crítico-realista', demonstra-se que ele termina sendo: o conjunto de propriedades do objeto real representado pelo corpo e responsáveis pelas manifestações pelas quais a Psicologia, por uma tradição de investigação, sempre se interessou. Finalmente, no capítulo IV, concebe-se um modelo sistêmico para representar a Natureza. Nele vige a 'lei' da transformação, que resulta da' interação entre os subsistemas. Entre os subsistemas existem aqueles que representam objetos reais e são designados como 'Corpo Humano'. Estes estão sujeitos à mesma 'lei'. A partir da transformação do U23592 em Pb20782, constrói-se duas funções matemáticas, com base na teoria dos conjuntos, para demonstrar-se como funciona a lei da transformação ou a função transformação, aplicável a todos os subsistemas, que são elementos do Sistema que representa a Natureza. Dessas construções e mais algumas, ao serem aplicadas aos subsistemas que representam os objetos reais denotados como Corpo Humano, extrai-se um grande número de consequências para a Psicologia. Termina-se apresentando um modelo específico para representar o objeto real denotado por Corpo Humano. Este, como subsistema, também é um sistema e composto de quatro subsistemas: Motor, Emocional, Perceptivo e Cognitivo. O todo e as partes passam a funcionar regidos pela lei da Transformação.
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Popper, Hayek e a (im)possibilidade de predições específicas nas ciências sociais

Fernandez, Brena Paula Magno January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:32:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:20:41Z : No. of bitstreams: 1 170262.pdf: 3216701 bytes, checksum: 0d8614fce1a0e8fce22727b32d82e1f0 (MD5) / Em suas duas obras de meados dos anos quarenta (A Miséria do Historicismo e A Sociedade Aberta e seus Inimigos) Popper defende a posição de que não existem diferenças metodológicas ou epistemológicas significativas entre as ciências naturais e sociais. Cada uma delas teria como objetivo elaborar explicações causais dos enômenos observados e a seguir testá-los por meio de predições específicas. Em seus últimos ensaios, entretanto, esse ponto de vista é reformulado, já que a importância da causalidade é enfraquecido frente a necessidade do falseacionismo. Hayek, por seu turno, em seus trabalhos sobre a metodologia das ciências sociais, sempre defendeu que as predições nessa classe de fenômenos (que ele classifica como complexos) não podem se referir a eventos discretos, mas sim à classes de eventos. Meu objetivo é confrontar essas duas posições, argumentando que Popper gradualmente incorpora as propostas de Hayek
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A realidade através do espelho

Murr, Caroline Elisa January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:40:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327830.pdf: 2006853 bytes, checksum: 921cf5afec0e0a24ad5dd745ea28a360 (MD5) Previous issue date: 2014 / O principal objetivo da presente tese é expor uma interpretação que mescla e expande as ideias de Erwin Schrödinger e Bertrand Russell com respeito às suas "visões do mundo", nas palavras de ambos. Chamamos essa interpretação de "R-S expandida", a qual engloba explicações de processos de construção da realidade, em certo sentido, e descrições de uma organização do mundo que, nesse contexto, chamaremos de "objetivado". A apresentação desse panorama russell-schrödingeriano do modelo de mundo vigente visa a apontar alguns problemas que parecem ser oriundos do estabelecimento e manutenção desse tipo de padrão, bem como sugestões para algumas pequenas alterações que podem servir para minimizar tais dificuldades. Nosso ponto de partida em direção a essas propostas é a construção schrödingeriana dos objetos, a qual segue o seu "Princípio de Objetivação" (P.O.). Segundo esse princípio, o ser humano afasta-se do objeto, inicialmente de maneira inconsciente, como estratégia evolutivamente desenvolvida para compreender sua relação com a natureza. Defendemos que a aplicação do P.O. resulta em um panorama objetivado da realidade, a qual fica dividida entre sujeitos e objetos, propiciando o estabelecimento de outros tipos de dualismo, como por exemplo entre mente e matéria. A fim de lidar com essa situação, propomos que a argumentação de Russell pelo monismo de sensações corrobora a tese de que a experiência não conteria, fundamentalmente, essa divisão. Segundo Russell, no entanto, a dualidade deve ser reintroduzida, na medida em que é necessária a uma certa maneira de entender o conhecimento. Sendo assim, em uma abordagem russell-schrödingeriana, a tese sobre a construção do mundo objetivado é uma teoria epistemológica, pois envolve a adoção de uma certa concepção de conhecimento antes da aplicação do P.O. Levando em conta o profundo enraizamento do modelo objetivado, tanto no cotidiano como na Ciência e até na Filosofia, seguimos a atitude cautelosa de ambos, Schrödinger e Russell, em não sustentar o seu desmantelamento total. Optamos, então, por empreender uma investigação mais cuidadosa, desde o seu processo de construção até a sua organização, além de estudar as relações que advêm da sua configuração. O trabalho discute ainda a Ciência desenvolvida no mundo objetivado, a formação e critérios de realidade de seus objetos, assim como outras especificidades do que chamamos de "esfera científica". Nessas discussões, o exemplo da Física aparece constantemente, devido tanto à proximidade de Schrödinger com o tema quanto à sua recorrência na obra de Russell. Além disso, exploramos algumas questões relativas ao sujeito, seu processo de formação, sua caracterização e suas relações com os objetos e com outros sujeitos, no mundo objetivado. Para isso, nos apoiamos na Teoria da Percepção de Russell, já que o tema é pouco mencionado por Schrödinger. Finalmente, após essas investigações e seguindo a exposição crítica de R-S expandida, mostraremos alguns desdobramentos que podem ser vislumbrados a partir das reflexões proporcionadas por esta tese. Sugerimos que a aplicação de algumas das ideias aqui desenvolvidas pode colaborar não só para o enriquecimento teórico de discussões filosóficas importantes, como também para a efetiva modificação de alguns aspectos negativos do panorama do mundo constituído como objetivado.<br> / Abstract : The main purpose of this thesis is to present an interpretation that mixes and expands Erwin Schrödinger's and Bertrand Russell's ideas concerning their "views of the world", to quote their own words. We call such an interpretation "R-S expanded". It aims both to explain certain processes concerning the construction of reality, in some sense, and to describe the organization of a world which, in such context, we call "objectivated". The exposition of such a Russell-Schrödingerian approach to the present model of the world intends to identify some problems, which seem to be related to the establishment and maintenance of this kind of pattern. Besides, we suggest some small changes that can be useful to minimize those difficulties. Our starting point towards these goals is Schrödinger's construction of the objects, which follows his "Principle of Objectivation" (P.O.). According to this principle, human beings break away from objects, unconsciously at first, which constitutes an evolutionarily developed strategy to comprehend their relation to nature. We claim that the P.O.'s application produces an objectivated account of reality, which becomes divided into subjects and objects, favoring the establishment of dualisms of various kinds; for instance, the one between mind and matter. To deal with this situation, we will be relying on Russell's arguments in favor of the monism of sensations, which corroborates the thesis that experience would not be fundamentally divided this way. However, Russell insists the duality should be reintroduced, since it is necessary to a certain understanding of the notion of knowledge. Therefore, the Russell-Schrödingerian approach to the construction of the objectivated world should be an epistemological theory, as long as it involves the adoption of a certain notion of knowledge earlier to the P.O.'s application. Taking into account the deep roots the objectivated model has, not only in daily life, but also in Science and even in Philosophy, we follow Schrödinger's cautious attitude not proclaiming its complete dismantlement. Instead, we have chosen to investigate it thoroughly, from its construction to its organization, including the study of the relations implied by its configuration. Moreover, this work discusses the kind of Science which is developed in the objective world, the formation and reality criteria of its objects, and other peculiarities of what we call the "scientific sphere". Along these discussions, the case of Physics appears constantly, due both to Schrödinger's closeness to it and to its recurrence throughout Russell's works. Furthermore, we also investigate some subject related issues, such as its formation process, characterization and relationship with objects as well as another subjects in the objectivated world. In order to do so, we turn to Russell's Theory of Perception, being the topic less explored by Schrödinger than Russell. Finally, after these investigations and the critical presentation of "R-S expanded", we will be able to show some possible outcomes based on reflections offered by this thesis. We suggest that applying some of the ideas developed through this work could contribute to enrich important theoretical discussions in Philosophy, just as to make effective changes concerning some negative aspects of the prospect of the world as objectivatedly constituted.
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Meditação e monismo de triplo aspecto /

Leite, Edilene de Souza. January 2017 (has links)
Orientador: Alfredo Pereira Júnior / Banca: Maria Eunice Quilici Gonzalez / Banca: Antonio Florentino Neto / Resumo: Pesquisas sobre meditação em muitos campos de investigação cresceram amplamente no Ocidente no último século, principalmente por causa de seus benefícios. No entanto, não há um conceito bem definido do que é meditação. Há uma diversidade de técnicas e tradições de culturas diferentes que a cultivam, de tal forma que podemos encontrá-la em todos os continentes. No campo científico, a maioria dos pesquisadores procura pelas relações da meditação e atividades cerebrais, contribuindo para investigações sobre a consciência e para filosofia da mente, e ajudando a abordar debates não resolvidos sobre percepção, atenção e processos de aprendizagem. Neste trabalho enfrentamos o desafio de abordar filosoficamente a meditação, considerando a variedade de abordagens disponíveis e a diversidade de achados empíricos. Revisamos teorias e interpretações sobre a natureza da mente, e abordamos a hipótese de Walach (2014) que a meditação seria uma capacidade epistêmica da consciência que acessa uma realidade objetiva. Partindo do Monismo de Triplo Aspecto de proposto por Pereira Jr. (2013, 2015) assumimos que a marca da consciência é o sentimento, e resgatamos os antigos argumentos budistas de Nagarjuna sobre o sofrimento para conceber a meditação como uma experiência que é sobre o sentimento. Sugerimos também ao final da dissertação que a intuição pode ser vista como uma maneira de conhecer o mundo por meio de práticas de meditação. / Abstract: Research on meditation in many fields of investigation has been widely growing in the Occident in the last century, mainly because of its benefits. However, there isn't a well-defined concept of what is meditation and there is a vast quantity of technics and traditions from different cultures that cultivate it, in a way that we can find it in every continent. On the scientific field, most of the researchers are looking for the relations of meditation and brain activities, contributing to investigations on consciousness and to the philosophy of the mind, helping to approach unsolved debates about perception, attention, and learning processes. In this work we present the challenge of working with meditation, considering the many approaches available and the diversity of empirical findings. We review theories and interpretations about the nature of the mind and address a hypothesis by Walach (2014) that meditation would be an epistemic capacity of the consciousness that accesses an objective reality. Starting up from Monism of Triple Aspect proposed by Pereira Jr. (2013, 2015) we assume that the mark of consciousness is feeling, and rescue the ancient Buddhist arguments of Nagarjuna about suffering to conceive meditation as an experience that is about feeling. We also suggest by the end of the dissertation that intuition can be regarded as a way of knowing about the world by means of meditation practices. / Mestre
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A unidade ontológica do mundo em Werner Heisenberg

Melo Medeiros, Alexsandro 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:01:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2242_1.pdf: 825896 bytes, checksum: 5d0d71d99257104deccd46b49e912bc9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / A presente dissertação tem como objetivo principal analisar os pressupostos filosóficos e ontológicos da idéia monista subjacente ao pensamento do físico alemão Werner Heisenberg. São notáveis os esforços empreendidos no século XX na busca de uma teoria unificada da matéria ou, para usar o título desta dissertação, de uma unidade ontológica do real. Ao longo de suas obras Heisenberg está constantemente retornando ao tema de uma teoria unificada que descreva a realidade a partir de uma única substância, tanto em sentido físico quanto filosófico. E ao abordar o aspecto filosófico do problema, Heisenberg não deixar de reconhecer, entre os pré-socráticos, aqueles que primeiro se esforçaram por tentar entender a natureza de forma unificada. Esta dissertação retoma a relação estabelecida por Heisenberg, entre a física contemporânea e os filósofos présocráticos, como base para se pensar uma possível unidade ontológica do real. Aponta os principais aspectos do desenvolvimento da concepção atomista da matéria e da física de partículas do século XX. Para, enfim, se debruçar sobre o tema principal deste trabalho que é estabelecer as bases físicas e filosóficas desta visão monista do universo
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De corpo, alma e espírito: apontamentos históricos e teológicos acerca do tema santificação na obra holística de Ellen White

Fábio Augusto Darius 27 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente pesquisa aborda historicamente a construção e o desenvolvimento prático e teórico da teologia holística de Ellen White legada à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ellen White, viveu no momento em que seu país, os Estados Unidos da América, estavam se firmando enquanto nação e morreu precisamente quando ele buscava a hegemonia mundial. Assim, passando pelos turbulentos anos da Secessão e incorporando o espírito pragmático estadunidense cresceu e se firmou com sua pátria. Autodidata, ajudou a fundar uma das igrejas originais daquele país, fruto da união do pensamento heterogêneo de várias congregações protestantes. Seu trabalho destaca-se pela afirmação e vivência das crenças bíblicas que compõem a fé brônzea adventista. Contudo, de seu compêndio, extraído de milhares de páginas produzidas ao longo de sete décadas dedicadas à igreja, destaca-se indubitavelmente a interrelação indissociável entre corpo e espírito. A partir deste paradigma, para ela, esses dois entes formam a alma, que tendo porção corpórea, é mortal. Eis pois o que é o ser humano: uma alma mortal em busca de imortalidade, apenas alcançada pelos redimidos depois da volta de Jesus, um evento literal a ser percebido em breve a maior esperança do adventista ainda hoje. Em Ellen White, como deverá ser percebido ao longo do trabalho, visto a serena e equilibrada relação entre corpo e espírito, há uma fervorosa defesa e ao mesmo tempo fremente ataque àqueles que ao contrário desta perspectiva tida por ela cristã, apelam à filosofia clássica. É no escopo dessa teologia carnal por ela dita bíblica que deve estar o ser humano alinhado. Assim, manter um regime alimentar saudável, fazer exercícios físicos regulares, zelar pela educação integral e vivenciar a natureza configuram-se exercícios em busca da espiritualidade plena, que aliados à vida de piedade e oração levam a santificação tema central de seus escritos. O primeiro capítulo da tese analisa historicamente os Estados Unidos e Europa à época de Ellen White; o segundo aborda a construção histórica e social da crença na mortalidade da alma centro deste trabalho, enquanto o terceiro e último trata da abordagem holística whiteana do corpo e espírito com vistas a plenitude de alma. / The present research addresses historically the construction and development of practical and theoretical holistic theology of Ellen White bequeathed to the Seventh Day Adventist Church. Ellen White lived at the time in which her country, the United States of America, were firmed while nation and died precisely when it sought the world hegemony. Thus, passing through turbulent years of Secession and incorporating the spirit pragmatic American she grew and lean on with her homeland. Self-taught, she helped to found one of the original churches of this country, the fruit of the union of heterogeneous thought of various protestant congregations. Her work stands for affirmation and experience of biblical beliefs that comprise the Adventist brazen faith. However, her compendium, extracted from thousands of pages produced over the course of seven decades devoted to church, stands out clearly the inseparable intercorrelation between body and spirit. From this paradigm, for her, these two bodies form the soul, that having body portion is deadly. This is then what is the human being: a mortal soul in search of immortality, only achieved by redeemed after the coming of Jesus, a literal event to be soon perceived - the greatest hope of the Adventist still today. In Ellen White, as should be perceived along the work, since the serene and balanced relationship between body and spirit, there is a fervent defense and at the same time thrilled attack to those who unlike this perspective taken by her Christian, call for classical philosophy. It is in the scope of this carnal theology dictated by her biblical that it must be the human being aligned. Thus, to maintain a healthy diet, doing regular physical exercises, ensure the integral education and experience the nature, configure exercises in search of full spirituality which allied to the life of piety and prayer lead to sanctification - central theme of her writings. The first chapter of the thesis analyzes historically the United States and Europe at the time of Ellen White; the second deals with the historical and social construction of the belief in the mortality of the soul - center of this work, while the third and last is the holistic whitean approach of body and spirit with views to the fullness of soul.
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O Deus de Espinosa: substância una ou múltipla? Um estudo sobre a possibilidade do monismo / The God of Spinoza: substance unique or multiple? A study about the monism possibility

Marcio Francisco Teixeira de Oliveira 20 February 2014 (has links)
Esta pesquisa terá como objetivo compreender a tese do monismo, isto é, a tese de que existe uma única substância cuja unidade é garantida pela compatibilidade entre sua natureza absolutamente infinita e a multiplicidade real dos seus infinitos atributos. Mas o monismo não é aceito por todos os intérpretes como não problemático, o que, se comprovado, levaria o sistema de Espinosa à ruína. No primeiro capítulo, através da crítica de um destes intérpretes, Ferdinand Alquié, será colocado o problema do monismo. De acordo com este intérprete, Espinosa não consegue estabelecer racionalmente a possibilidade da substância absoluta. Veremos que, não conseguindo conceber como os infinitos atributos podem constituir a essência de uma substância que seja única, Alquié conclui que a tese do monismo é incompatível com a estrutura argumentativa do primeiro livro da Ética. Após a exposição do problema do monismo apresentado a partir de Alquié, será realizada uma tentativa de resgatar a coerência interna da obra de Espinosa. Este estudo visará explicitar os conceitos de substância e atributo, procurando acompanhar as duas etapas da construção do monismo ao longo das onze primeiras proposições da Ética, a saber: (1) a prova de que há uma única substância por atributo; (2) a prova de que há uma única substância para todos os atributos. Para avançar na compreensão dos problemas ontológicos envolvidos na construção do monismo, e de como a posição de Espinosa só pode ser compreendida a partir de uma transformação profunda dos conceitos herdados do cartesianismo, a pesquisa privilegiará as interpretações magistrais propostas por Martial Gueroult (Spinoza, I, Dieu; Aubier-Montaigne, Paris, 1968) e Gilles Deleuze (Spinoza et le problème de l'expression; Les Editions de Minuit, Paris, 1968). Estes intérpretes realizam cada um ao seu modo uma genealogia da substância absolutamente infinita e apresentam soluções que permitem pensar a tese do monismo como coerente. Estas soluções serão apresentadas e avaliadas para que se saiba em que medida elas conseguem expor o problema do monismo e solucioná-lo de maneira plausível. / This work has the purpose to comprehend the monisms thesis, i.e. the thesis that only one substance exists which unity is secured by the compatibility between its absolute and infinite nature, and the real multiplicity of its infinite attributes. But the monism is not accepted as not problematic by all the interpreters, which, if confirmed, would lead Spinozas system to ruin. In the first chapter, the monisms problem will be presented through the critic of one of those interpreters, Ferdinand Alquié. According to him, Spinoza cannot establish, rationally, the possibility of the absolute substance. We will see that, Alquié, not being able to conceive how the infinite attributes can constitute the essence of a substance that is unique, concludes that the monisms thesis is incompatible with the argumentative structure of the first book of the Ethic. After the explanation of the monisms problem, presented from Alquié, we will try to recover the internal coherence of Spinozas work. This study aim to make explicit the concepts of substance and attribute, looking to follow the two stages of the monisms construction along the first eleven propositions of the Ethic, that is: (1) the proof that exists one unique substance per attribute; (2) the proof that exists only one substance for all attributes. To advance in the ontological problems involved in the monisms construction, and how Spinozas position can only be comprehended through a profound transformation of the concepts inherited by the cartesianism, the research will favour the masterly interpretations propounded by Martial Gueroult (Spinoza, I, Dieu; Aubier-Montaigne, Paris, 1968) and Gilles Deleuze (Spinoza et le problème de l'expression; Les Editions de Minuit, Paris, 1968). These interpreters carry out each in its own fashion a genealogy of the absolutely infinite substance and present solutions that allow us to think the monism as coherent. Such solutions will be presented and evaluated, aiming to know to what extent they can show the problem of the monism and solve it in a plausible way.
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Monismo versus nao monismo no Brasil (1994-2004)

D'Agostini, Luciano Luiz Manarin 25 October 2013 (has links)
No description available.
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Meditação e monismo de triplo aspecto / Meditation and triple-aspect monism

Leite, Edilene de Souza [UNESP] 07 February 2017 (has links)
Submitted by Edilene de Souza Leite null (edilenesz@hotmail.com) on 2017-04-07T12:30:28Z No. of bitstreams: 1 EdileneSz Meditação e Monismo publicada.pdf: 1502925 bytes, checksum: e1bd0b706103c532c177742e1d1d732e (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-17T13:53:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 leite_es_me_mar.pdf: 1502925 bytes, checksum: e1bd0b706103c532c177742e1d1d732e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T13:53:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 leite_es_me_mar.pdf: 1502925 bytes, checksum: e1bd0b706103c532c177742e1d1d732e (MD5) Previous issue date: 2017-02-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Pesquisas sobre meditação em muitos campos de investigação cresceram amplamente no Ocidente no último século, principalmente por causa de seus benefícios. No entanto, não há um conceito bem definido do que é meditação. Há uma diversidade de técnicas e tradições de culturas diferentes que a cultivam, de tal forma que podemos encontrá-la em todos os continentes. No campo científico, a maioria dos pesquisadores procura pelas relações da meditação e atividades cerebrais, contribuindo para investigações sobre a consciência e para filosofia da mente, e ajudando a abordar debates não resolvidos sobre percepção, atenção e processos de aprendizagem. Neste trabalho enfrentamos o desafio de abordar filosoficamente a meditação, considerando a variedade de abordagens disponíveis e a diversidade de achados empíricos. Revisamos teorias e interpretações sobre a natureza da mente, e abordamos a hipótese de Walach (2014) que a meditação seria uma capacidade epistêmica da consciência que acessa uma realidade objetiva. Partindo do Monismo de Triplo Aspecto de proposto por Pereira Jr. (2013, 2015) assumimos que a marca da consciência é o sentimento, e resgatamos os antigos argumentos budistas de Nagarjuna sobre o sofrimento para conceber a meditação como uma experiência que é sobre o sentimento. Sugerimos também ao final da dissertação que a intuição pode ser vista como uma maneira de conhecer o mundo por meio de práticas de meditação. / Research on meditation in many fields of investigation has been widely growing in the Occident in the last century, mainly because of its benefits. However, there isn‘t a well-defined concept of what is meditation and there is a vast quantity of technics and traditions from different cultures that cultivate it, in a way that we can find it in every continent. On the scientific field, most of the researchers are looking for the relations of meditation and brain activities, contributing to investigations on consciousness and to the philosophy of the mind, helping to approach unsolved debates about perception, attention, and learning processes. In this work we present the challenge of working with meditation, considering the many approaches available and the diversity of empirical findings. We review theories and interpretations about the nature of the mind and address a hypothesis by Walach (2014) that meditation would be an epistemic capacity of the consciousness that accesses an objective reality. Starting up from Monism of Triple Aspect proposed by Pereira Jr. (2013, 2015) we assume that the mark of consciousness is feeling, and rescue the ancient Buddhist arguments of Nagarjuna about suffering to conceive meditation as an experience that is about feeling. We also suggest by the end of the dissertation that intuition can be regarded as a way of knowing about the world by means of meditation practices.
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O Deus de Espinosa: substância una ou múltipla? Um estudo sobre a possibilidade do monismo / The God of Spinoza: substance unique or multiple? A study about the monism possibility

Marcio Francisco Teixeira de Oliveira 20 February 2014 (has links)
Esta pesquisa terá como objetivo compreender a tese do monismo, isto é, a tese de que existe uma única substância cuja unidade é garantida pela compatibilidade entre sua natureza absolutamente infinita e a multiplicidade real dos seus infinitos atributos. Mas o monismo não é aceito por todos os intérpretes como não problemático, o que, se comprovado, levaria o sistema de Espinosa à ruína. No primeiro capítulo, através da crítica de um destes intérpretes, Ferdinand Alquié, será colocado o problema do monismo. De acordo com este intérprete, Espinosa não consegue estabelecer racionalmente a possibilidade da substância absoluta. Veremos que, não conseguindo conceber como os infinitos atributos podem constituir a essência de uma substância que seja única, Alquié conclui que a tese do monismo é incompatível com a estrutura argumentativa do primeiro livro da Ética. Após a exposição do problema do monismo apresentado a partir de Alquié, será realizada uma tentativa de resgatar a coerência interna da obra de Espinosa. Este estudo visará explicitar os conceitos de substância e atributo, procurando acompanhar as duas etapas da construção do monismo ao longo das onze primeiras proposições da Ética, a saber: (1) a prova de que há uma única substância por atributo; (2) a prova de que há uma única substância para todos os atributos. Para avançar na compreensão dos problemas ontológicos envolvidos na construção do monismo, e de como a posição de Espinosa só pode ser compreendida a partir de uma transformação profunda dos conceitos herdados do cartesianismo, a pesquisa privilegiará as interpretações magistrais propostas por Martial Gueroult (Spinoza, I, Dieu; Aubier-Montaigne, Paris, 1968) e Gilles Deleuze (Spinoza et le problème de l'expression; Les Editions de Minuit, Paris, 1968). Estes intérpretes realizam cada um ao seu modo uma genealogia da substância absolutamente infinita e apresentam soluções que permitem pensar a tese do monismo como coerente. Estas soluções serão apresentadas e avaliadas para que se saiba em que medida elas conseguem expor o problema do monismo e solucioná-lo de maneira plausível. / This work has the purpose to comprehend the monisms thesis, i.e. the thesis that only one substance exists which unity is secured by the compatibility between its absolute and infinite nature, and the real multiplicity of its infinite attributes. But the monism is not accepted as not problematic by all the interpreters, which, if confirmed, would lead Spinozas system to ruin. In the first chapter, the monisms problem will be presented through the critic of one of those interpreters, Ferdinand Alquié. According to him, Spinoza cannot establish, rationally, the possibility of the absolute substance. We will see that, Alquié, not being able to conceive how the infinite attributes can constitute the essence of a substance that is unique, concludes that the monisms thesis is incompatible with the argumentative structure of the first book of the Ethic. After the explanation of the monisms problem, presented from Alquié, we will try to recover the internal coherence of Spinozas work. This study aim to make explicit the concepts of substance and attribute, looking to follow the two stages of the monisms construction along the first eleven propositions of the Ethic, that is: (1) the proof that exists one unique substance per attribute; (2) the proof that exists only one substance for all attributes. To advance in the ontological problems involved in the monisms construction, and how Spinozas position can only be comprehended through a profound transformation of the concepts inherited by the cartesianism, the research will favour the masterly interpretations propounded by Martial Gueroult (Spinoza, I, Dieu; Aubier-Montaigne, Paris, 1968) and Gilles Deleuze (Spinoza et le problème de l'expression; Les Editions de Minuit, Paris, 1968). These interpreters carry out each in its own fashion a genealogy of the absolutely infinite substance and present solutions that allow us to think the monism as coherent. Such solutions will be presented and evaluated, aiming to know to what extent they can show the problem of the monism and solve it in a plausible way.

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