• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 49
  • 8
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 63
  • 63
  • 47
  • 44
  • 17
  • 17
  • 17
  • 14
  • 13
  • 13
  • 12
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Eficacia da intervenção fisioterapeutica nos musculos cervicais e na postura corporal de crianças respiradoras bucais : avaliação eletromiografica e analise fotografica computadorizada / Efficacy of physical therapy on cervical muscle activity and on body posture in mouth breathing children, eletromyographic evaluation and computerized photographic analysis

Correa, Eliane Castilhos Rodrigues 11 November 2005 (has links)
Orientador: Fausto Berzin / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-05T11:36:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Correa_ElianeCastilhosRodrigues_D.pdf: 714002 bytes, checksum: 598c09d2ae8d7f25d10a8ea0ce9e1359 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A Síndrome da Respiração Bucal (SRB) tem como principais causas malformações craniofaciais, obstrução nasal ou faríngea por rinite alérgica e hipertrofia de adenóides e, hábitos deletérios. A respiração bucal produz adaptações compensatórias da postura corporal, especialmente na postura da cabeça. Por isso, recomenda-se uma abordagem interdisciplinar no tratamento da SRB, não apenas considerando a dentição, esqueleto facial e postura da cabeça, mas também toda a postura corporal. Tratamentos ortodôntico, cirúrgico, medicamentoso e fonoaudiológico têm sido empregados na SRB, porém estes não contemplam diretamente os problemas posturais e ventilatórios decorrentes da obstrução nasal. A fisioterapia, nestes casos, visa restabelecer o alinhamento postural e o equilíbrio muscular, favorecendo também a mecânica muscular diafragmática e a capacidade ventilatória. Este estudo propôs-se a avaliar a eficácia de um programa de intervenção fisioterapêutica sobre os músculos cervicais e postura corporal em crianças respiradoras bucais. Foram realizados exercícios de alongamento e fortalecimento muscular em Bola Suíça combinados com reeducação naso-diafragmática, num período de 3 meses (24 sessões). Dezenove crianças respiradoras bucais, com idade média de 10,6 anos e diagnóstico de obstrução nasal confirmado por exames endoscópicos, participaram do estudo. Para verificar-se a eficácia desta intervenção foram utilizadas as avaliações eletromiográfica e fotográfica computadorizada, antes e após o tratamento. Os sinais eletromiográficos foram coletados nos músculos esternocleidomastóideo, sub-occipitais e trapézio superior durante posição de repouso, alinhamento postural, inspiração nasal e contração isométrica. A análise fotográfica computadorizada permitiu a mensuração de múltiplos ângulos e a quantificação dos resultados do tratamento sobre a postura corporal. Houve redução significativa da atividade eletromiográfica dos músculos avaliados com a fisioterapia. O tratamento também obteve resultados positivos na correção da posição anteriorizada da cabeça e abdução escapular, demonstrados na análise fotográfica computadorizada. Os métodos adotados para avaliação da eficácia da fisioterapia mostraram-se seguros e confiáveis, quando utilizados com devidos cuidados e instrumentações adequadas, evidenciando que esta intervenção mostrou-se efetiva na melhora do equilíbrio muscular e do padrão postural de crianças respiradoras bucais / Abstract: The Mouth Breathing Syndrome (MBS) has as main causes the craniofacial malformations, nasal or pharyngeal obstruction and, deleterious habits. The mouth breathing produces compensatory postural adaptation, especially on the head posture. Therefore, an interdisciplinary approach for the MBS has been recommended, not only considering the dentition, facial skeleton and head postures, but the whole body posture. Orthodontic, surgical, clinical treatments and speech therapy has been utilized in the MBS, however they do not addressed directly the postural and ventilatory problems resulted from nasal obstruction. Physical therapy, in these cases, seeks to reestablish the postural alignment and muscular balance, favoring the diaphragmatic muscular mechanics and the ventilatory capacity as well. This study proposed to evaluate the efficacy of aphysical therapy intervention program on the cervical muscles and body posture in mouth breathing children. The program of Physical therapy consisted by muscular stretching and strengthening exercises on the Swiss ball, along with naso-diaphragmatic re-education, during a three-month period. The study was carried out with 19 mouth breathing children, mean age of 10.6 years, with nasal obstruction diagnosis confirmed by endoscopic exams. To evaluate the efficacy of this intervention, electromyographic recordings and computerized photographic analysis were carried out before and after the physiotherapeutic intervention. The EMG signals were acquired from the sternocleidomastoid, sub-occipitals and upper trapezius muscles in quiet position, nasal inspiration, postural alignment and isometric contraction. The computerized photographic analysis enabled the measurement of multiple angles in order to quantify the results of this intervention on the body posture. The results showed significant reduction in the EMG activity on the assessed muscles after physiotherapy and, the computerized photographic analysis also indicates the treatment efficacy on body posture, particularly in the correction of forward head posture and abducted scapula. The objective methods adopted to verify the efficacy of the physical therapy intervention seemed to be safe and reliable, provided they are utilized with proper care and adequate instrumentation, evidencing that this intervention seemed to be effective on the improvements of the muscular balance and the postural pattern in mouth breathing children / Doutorado / Anatomia / Doutor em Biologia Buco-Dental
32

Eficiência mastigatória em crianças respiradoras bucais com e sem alterações na oclusão / Masticatory efficiency in mouth breathing children with and without alterations in occlusion

Francine Fernandes Correia 18 December 2015 (has links)
A respiração é uma das funções vitais do organismo e deve ser realizada pelo nariz. Em indivíduos respiradores bucais, a postura e o equilíbrio normal das estruturas bucais estão alterados, com consequentes efeitos deletérios ao crescimento craniofacial. O objetivo do estudo foi investigar a relação entre padrão respiratório, alterações oclusais e eficiência mastigatória em crianças de seis a onze anos. Participaram do estudo 52 crianças de ambos os gêneros com dentição mista, divididas em Grupo Controle e Grupo Bucal. Foram realizadas avaliação miofuncional orofacial, análise do padrão mastigatório com alimentos de texturas diferentes e da eficiência mastigatória. Nesta última, foram utilizados dois métodos: o colorimétrico (cápsulas com grânulos de fucsina) e a mistura de cores após a mastigação de chiclete bicolor. Foi realizado cruzamento dos grupos controle e bucal com as variáveis gênero, oclusão e padrão mastigatório, por meio do teste de X2 ou teste exato do X2 . No cruzamento da variável oclusão e dos grupos controle e bucal com as demais variáveis aplico-se o teste nãoparamétrico de Mann-Whitney. Adotou-se como nível de significância p<=0,05. Não houve associação entre o padrão respiratório e a oclusão e nem entre o padrão respiratório e o padrão mastigatório. Não foram observadas diferenças significativas na eficiência mastigatória entre os grupos, em nenhuma das provas realizadas (p>0,05). Entretanto, foram observadas diferenças na mobilidade de lábios, língua e bochechas entre os grupos controle e bucal, com melhores resultados para o grupo controle (p<0,05). A respiração bucal crônica causa prejuízo ao sistema estomatognático e ao crescimento craniofacial. Porém, no presente estudo não foi observado prejuízo na eficiência mastigatória de crianças respiradoras bucais, quando comparadas às respiradoras nasais / Breathing is one of the vital functions of the body and should be carried out through the nose. In mouth breathers posture and the normal balance of oral structures are altered, with consequent deleterious effects on the craniofacial growth. The aim of the study was to investigate the relationship between breathing pattern, occlusal change and masticatory efficiency in children aged 6 to 11 years using two different methods. The study included 52 children of both genders with mixed dentition, divided into Control Group and Mouth Group. Was carried out orofacial myofunctional evaluation, chewing pattern analysis with different textures food and analysis of masticatory efficiency with the use of colorimetric method (capsules with fuchsin granules) and by analyzing the color mixing after bicolor gum chewing. Oral and control groups were crosses of with the variables gender, occlusion and masticatory standard, with the X2 test or X2 exact test. At the intersection of variable occlusion and control and mouth groups with the other variables we applied the non- parametric Mann -Whitney test. We adopted p <= 0.05 significance level in all the work. There was no association between breathing pattern and occlusion or with the chewing pattern. No significant differences were observed in the masticatory efficiency between the groups in any of the tests performed (p>0.05). However, differences were observed in the mobility of lips, tongue and cheeks between groups Control and Oral, with better results for the control group (p<0.05). Chronic mouth breathing damages the stomatognathic system and craniofacial growth, however in this study was not observed impairment in masticatory efficiency of mouth breathing children compared to children with nasal breathing
33

A POSTURA CORPORAL E AS FUNÇÕES ESTOMATOGNÁTICAS EM CRIANÇAS RESPIRADORAS ORAIS DE 8 E 9 ANOS / THE BODY POSTURE AND STOMATOGNATHIC FUNCTIONS IN MOUTH BREATHING CHILDREN OF 8 AND 9 YEARS

Machado, Patrícia Girarde 02 March 2011 (has links)
The influence of mouth breathing to the adequate performance of the stomatognathic system functions and about the body posture have been discussed in the scientific environment. Mouth breathing is a pathologic condition, whose etiology is multifactorial, being able to be subcategorized as obstructive/organic and functional/vicious. The purpose of this study was to verify the relationship between global body posture and the stomatognathic functions in obstructive and functional oral breathers. For this, we evaluated 21 children, aged between 8 and 9 years old, 8 male and 13 female. We evaluated the structure and functions of the stomatognathic system; of the body posture, through the digital biophotogrammetry, processed by the software SAPo® and otorrinolaringologic, through rhinoscopy and nasofibroscopy. After processing and analyzing the study data, we applied the Chisquare, Fisher, or Mann-Withney Tests, and the Student s t-test, with level of significance of 5% (p < 0.05). We also carried out group analyses or cluster. The proper chewing, that is alternate bilateral, was observed in a higher level in OOB (Obstructive Oral Breathers) (12.5%) compared to VOB (Vicious Oral Breathers) (7.7%). The chewing noise presented a high frequency in both groups (VOB 61.5%; OOB 75%). The OOBs also presented a higher frequency related to the noise and speed alterations. Regarding the other atypical characteristics, the group of VOBs obtained a higher frequency, but the results were not statistically significant. In swallowing, as the normal patterns as the atypical characteristics are more frequent in VOB, except the noise which was the only observed statistical difference in OOBs. In dendograms, anterior and lateral views, as well as in the biophotogrammetry, the head was anteriorized in the groups. We could observe the prevalence of head anterior deviation and the presence of cephalic movements in OB (Oral Breathers) during swallowing (p=0.016) and a longer time of chewing (p=0.047). So, there is no difference if the oral breather is obstructive or vicious, to the harmful effects to the stomatognathic system and to the body posture, as well as the little significant relation between posture and stomatognathic functions. Therefore, it is extremely important that during the evaluation of the stomatognathic functions we consider the way of breathing and the body posture of each individual, because some results were statistically sig nificant. / A influência da respiração oral no adequado desempenho das funções do sistema estomatognático e sobre a postura corporal tem sido discutida no meio científico. A respiração oral é uma condição patológica, cuja etiologia é multifatorial, podendo estas serem subcategorizadas em obstrutivas/orgânicas e funcionais/viciosos. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre a postura corporal global e as funções estomatognáticas em respiradores orais obstrutivos e funcionais. Para tanto, avaliou-se 21 crianças, de 8 e 9 anos, 8 do sexo masculino e 13 do sexo feminino. Realizou-se avaliação das estruturas e funções do sistema estomatognático; da postura corporal, por meio da biofotogrametria digital, processada pelo software SAPo® e otorrinolaringológica, através da rinoscopia e nasofibroscopia. Após os dados do estudo serem processados e analisados, aplicou-se o Teste Qui-quadrado ou de Fisher ou o de Mann-Withney, e o teste T de Student, com nível de significância de 5% (p < 0,05). Também foram realizadas análises de agrupamento ou cluster. A mastigação adequada, ou seja, bilateral alternada, foi mais observada nos ROO (12,5%) em relação aos ROF (7,7%). Já o ruído na mastigação apresentou freqüência elevada em ambos os grupos (ROF - 61,5%; ROO - 75%). Os ROOs também apresentaram maior freqüência no que se refere ao ruído,e à alteração da velocidade. Nas demais características atípicas o grupo de ROF obteve maior freqüência, contudo nenhum dos resultados foi estatisticamente significante. Na deglutição, tanto o padrão de normalidade quanto as características de atipia são mais freqüentes nos ROF, com exceção do ruído que foi a única diferença estatística observada nos ROOs. Nos dendogramas, na vista anterior e lateral, assim como na biofotogrametria, a cabeça encontrou-se anteriorizada nos grupos. Pode-se verificar a prevalência de desvio anterior da cabeça e a presença de movimentos cefálicos nos RO durante a deglutição (p=0,016) e o maior tempo de mastigação (p=0,047). Assim, não há diferença se o respirador oral é obstrutivo ou vicioso, quanto aos efeitos nocivos no sistema estomatognático e à postura corporal, bem como pouca relação significante ente postura e funções estomatognáticas. Apesar disso, julga-se necessário que durante a avaliação das funções estomatognáticas seja levado em conta o modo respiratório e a postura corporal de cada indivíduo, já que alguns resultados mostraram-se estatisticamente significativos.
34

Zahngesundheit, Halitosis und Mundatmung bei zehn- bis fünfzehnjährigen Kindern: Eine potenzielle Verbindung

Alqutami, Janna 08 March 2021 (has links)
Studien über den Einfluss von Mundatmung auf die Strukturen der Mundhöhle sind kaum vorhanden und haben z.T. widersprüchliche Ergebnisse erbracht. Die vorliegende Studie zielt darauf ab, den Einfluss von Mundatmung auf das Zahnfleisch, die Zahngesundheit (Karies) und Halitosis zu untersuchen. Die Studie ist Teil eines größeren Forschungsprojektes „Life Child Study“ (Leipzig Research Centre for Civilization Diseases – LIFE). Als Probanden wurden 785 Kinder und Jugendliche im Alter von 10 bis 15 Jahren aus dem Stadtgebiet von Leipzig zufällig ausgewählt. Diese Auswahl repräsentiert die Bevölkerung der Stadt Leipzig. Die Untersuchungen fanden in der Studienambulanz des LIFE-Forschungszentrums statt. Karieswerte und der Zahnfleischgesundheitsstatus für die oberen rechten (Zahn 11) und die unteren linken zentralen Schneidezähne (Zahn 31) wurden beurteilt durch Auswertung der ICDAS-Werte (International Caries Detection and Assessment System für Karies) bzw. der CPI-Werte (Community Periodontal Index für Gingivitis). Ein standardisierter Fragebogen wurde benutzt, um die Selbsteinschätzungen der Mundatmergewohnheiten und Halitosis auszuwerten.
35

Análise da via respiratória preferencial na vigília e durante o sono em indivíduos saudáveis e com apneia obstrutiva do sono / Analysis of the preferential breathing route during wakefulness and during sleep in healthy individual and with obstructive sleep apnea

Nascimento, Juliana Araújo 01 December 2017 (has links)
Introdução: A respiração oronasal pode impactar adversamente em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) pelo aumento da colapsabilidade da via aérea piorando as apneias ou por influenciar os desfechos de tratamento com a pressão positiva continua de vias aéreas (CPAP). Embora os autorrelatos de respiração oronasal sejam comumente utilizados como uma evidência para prescrição da CPAP oronasal, a associação entre o autorrelato e a mensuração objetiva da via preferencial de respiração ainda é desconhecida. Nós hipotetizamos que a respiração oronasal objetivamente mensurada seja mais comum em pacientes com AOS do que em controles, mas que não esteja associada com o autorrelato de respiração oronasal. Os objetivos do presente estudo foram, portanto, determinar: (1) a via preferencial de respiração em controles e pacientes com AOS na vigília e no sono, (2) a concordância entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e a via preferencial de respiração autorrelatada, e (3) a associação entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e os sintomas nasais e fatores em pacientes com AOS. Casuística e Método: Foram incluídos 26 indivíduos não tabagistas recrutados na FMUSP (funcionários) e no Ambulatório de Sono do InCor-HCFMUSP (indivíduos com suspeita de AOS). Para o diagnóstico de AOS os indivíduos foram submetidos a uma polissonografia (PSG). A AOS foi definida como índice de apneia-hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora e determinou a alocação dos indivíduos em dois grupos: grupo controle [idade: 40±10 anos, 4 (44%) homens, índice de massa corpórea (IMC): 25±5 kg/m2, IAH: 5±4 eventos/hora] e grupo AOS (idade: 52±14 anos, 10 (59%) homens, IMC: 31±5 kg/m2, IAH: 56 ± 21 eventos/hora). Para avaliar a via preferencial de respiração (nasal ou oronasal) os indivíduos foram submetidos a uma segunda PSG com uso de uma máscara com 2 compartimentos selados (nasal e oral) e conectados a pneumotacógrafos independentes. A via de respiração preferencial foi determinada durante a vígilia que antecedeu o início de sono e durante o sono. Avaliamos dados clínicos e de função pulmonar. Os indivíduos responderam a questionários sobre a percepção da sua via preferencial de respiração, os sintomas nasais (SNOT-20), a sonolência diurna excessiva (Epworth) e a qualidade do sono (Pittsburgh). Resultados: O grupo controle e AOS foram similares no sexo, co-morbidades e uso de medicamentos. Pacientes com AOS eram mais velhos, tinham maior IMC, pressão arterial sistêmica e circunferência do pescoço. A via preferencial de respiração foi similar na vigília e sono. Observamos que os respiradores oronasais foram mais frequentes nos pacientes com AOS se comparados aos controles (65-71% e 0-22%, respectivamente, p < 0,001). Os controles e pacientes com AOS autorrelataram respiração oronasal em 22% e 59% dos casos, respectivamente (p = 0,110). Entretanto, encontramos pobre concordância entre o autorrelato da via de respiração e a via de respiração identificada no grupo controle (Kappa = 0,36) e nenhum concordância nos pacientes com AOS (Kappa = -0,02). Não houve associação entre os sintomas nasais e a respiração oronasal quando considerados todos os indivíduos do estudo (p = ,267). A respiração oronasal foi associada ao aumento do IAH (r = 0,409 e p = 0,038), aumento da idade (r = 0,597 e p = 0,001) e aumento da circunferência do pescoço (r = 0,464 e p = 0,017). Além disso, mudanças na via de respiração após apneias obstrutivas foram incomuns. Conclusões: Em contraste com os controles, os pacientes com AOS sãos frequentemente respiradores oronasais. Contudo, a auto-percepção da via de respiração e de sintomas nasais não prediz medidas objetivas da via preferencial de respiração. Além disso, a respiração oronasal é associada à gravidade da AOS, ao aumento da idade e da circunferência do pescoço / Background: Oronasal breathing may adversely impact obstructive sleep apnea (OSA) patients either by increasing upper airway collapsibility or by influencing CPAP treatment outcomes. Although self-reported oronasal breathing is commonly used as evidence for oronasal CPAP prescription, the association between self-reported and objectively measured preferential breathing route is unknown. We hypothesized that objectively measured oronasal breathing is more common in OSA patients than in controls but is not associated with self-reported breathing route. The aims of this study were, therefore, to determine (1) the preferential breathing route in controls and OSA patients, (2) the agreements between objective analysis of breathing route and self-reports, and (3) the associations between preferential breathing route objectively measure and nasal symptoms and factors in OSA patients. Methods: We included 26 non-smokers enrolled at FMUSP (employees) and Sleep Laboratory at InCor-HCFMUSP (individuals with suspected AOS). For the diagnosis of OSA, the subjects were submitted a full polysomnography (PSG). OSA was defined as apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour and determined the allocation of individuals in two groups: Control group [age: 40 ± 10 years, 4 (44%) men, body mass index (BMI): 25±5 kg/m2, AHI: 5 ± 4 events / hour] and OSA group (age: 52 ± 14 years, 10 (59%) men, BMI: 31±5 kg/m2, mean AHI: 56 ± 21 events / hour). To evaluate the preferential breathing route (nasal or oronasal) the subjects underwent a second overnight PSG with oronasal mask with 2 sealed compartments attached to independent pneumotacographs. The preferential breathing route was determined during wakefulness before sleep and during sleep. We evaluated clinical data and lung function. Subjects answered questionnaires about perceived preferential breathing route, nasal symptoms questionnaires (SNOT-20), excessive daytime sleepiness (Epworth) and sleep quality (Pittsburgh). Results: Controls and OSA patients were similar in sex, co-morbidities and use of medications. OSA patients were older, had higher BMI and blood pressure as larger neck circumference. Breathing pattern awake and asleep was similar. Compare to controls, oronasal breathers was more frequent in OSA patients (0-22% and 65-71%, respectively, p < 0.001). Controls and OSA patients self-reported oronasal breathing in 22% and 59% of cases, respectively (p = 0.110). There were poor agreements between self-reports and objective analysis in controls (Kappa = 0.36) and no agreement in OSA patients (Kappa = -0.02). No associations were found between nasal symptoms and oronasal breathing when all subjects were considered (p = 0.267). Oronasal breathing was associated with OSA severity (r = 0.409 and p = 0.038), increasing age (r = 0.597 and p = 0.001) and higher neck circumference (r = 0.464 and p = 0.017). Additionally, the changes of breathing route were uncommon during obstructive apneas. Conclusions: In contrast to controls, OSA patients are preferentially oronasal breathers. However, self-perception does not predict objectively measured preferential breathing route. Oronasal breathing is associated with OSA severity, increasing age and higher neck circumference
36

Efetividade de um programa de terapia miofuncional no tratamento da respiração oral em indivíduos com má oclusão dentária: ensaio clínico / Effectiveness of a myofunctional therapy program in the treatment of mouth breathing in subjects with malocclusion: a clinical trial

Silva, Leticia Korb da 17 March 2017 (has links)
A impossibilidade de respirar pelo nariz leva o indivíduo a desenvolver uma respiração oral que pode gerar modificações na postura lingual, labial e mandibular, bem como desarmonia dos tecidos moles, com consequente mudança na morfologia craniofacial, induzindo à má oclusão. Poucos trabalhos científicos descreveram as propostas terapêuticas empregadas ou utilizaram exames objetivos para mensurar a efetividade do tratamento miofuncional orofacial em casos de respiração oral. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo verificar a efetividade de um programa miofuncional orofacial voltado ao tratamento da função respiratória em adultos com má oclusão dentária, considerando parâmetros respiratórios e a qualidade de vida em saúde oral. Participaram da pesquisa 13 indivíduos adultos em tratamento ortodôntico com má oclusão classe II, os quais foram divididos aleatoriamente em grupo experimental (GE) (n=9) e grupo controle (GC) (n=4). Foram aplicados os protocolos de qualidade de vida em saúde oral (OHIP-14) e de Sintomas Respiratórios. Além disto, foi feita a avaliação miofuncional da função respiratória, presente no protocolo MBGR, a qual envolve o tipo e modo respiratórios, fluxo nasal e possibilidade de uso nasal. Também foram avaliadas as medidas de tempo máximo de fonação (TMF) de /s/, pico do fluxo inspiratório nasal (peak-flow) e análise da medida da área de embaçamento da placa metálica, relacionada ao fluxo nasal expiratório. Foi possível observar que, após o processo terapêutico, os pacientes do GE apresentaram melhora estatisticamente significante quanto aos sintomas respiratórios (p<0,001), escore do Protocolo MBGR (p<0,001), tipo respiratório (p=0,041), modo respiratório (p=0,029), tempo máximo de fonação (p=0,002) e pico do fluxo inspiratório nasal (p=0,002), modificando os padrões que se encontravam alterados no momento pré-terapia. Já o GC permaneceu com os aspectos funcionais e sintomáticos alterados, apresentando piora quanto aos sintomas respiratórios (p=0,003) e TMF (p=0,013). Além disto, no período pré-terapia os grupos eram semelhantes entre si, sendo que após o tratamento, estes ficaram distintos no que diz respeito aos sintomas respiratórios (p=0,047), escore do protocolo MBGR (p=0,000), TMF (p=0,010) e pico do fluxo inspiratório nasal (p=0,001). Conclui-se assim, que após a aplicação do programa de terapia miofuncional orofacial para o tratamento da respiração oral, em indivíduos com má oclusão dentária, houve melhora dos parâmetros respiratórios no que diz respeito ao tipo e modo respiratório, bem como no pico inspiratório, aumento do TMF e diminuição dos sintomas respiratórios. / The inability to breathe through the nose leads the individual to develop oral breathing that can initiate changes in lingual, labial and mandibular posture, as well as soft tissue disharmony, with consequent changes in craniofacial morphology, leading to malocclusion. Few scientific papers have described the therapeutic proposals or used objective tests to measure the effectiveness of orofacial myofunctional therapy in cases of oral breathing. Thus, this research aimed to verify the effectiveness of an orofacial myofunctional program focused to the treatment of respiratory function in adults with malocclusion, considering respiratory parameters and quality of life in oral health. A total of 13 adult individuals undergoing orthodontic treatment with Class II malocclusion were randomly divided into experimental group (EG) (n=9) and control group (CG) (n=4). Oral health Impact Profile (OHIP-14) and Respiratory Symptoms protocols were applied. In addition, the myofunctional evaluation of the respiratory function, present in the MBGR protocol was performed, which involves respiratory type and mode, nasal flow and possibility of nasal use. The measures of maximum phonation time (MPT) of /s/, inspiratory peak of the nasal flow and analysis of the measurement of the haze area of the metal plate, related to the expiratory nasal flow were also evaluated. It was possible to observe that, after the therapeutic process, the EG patients had a statistically significant improvement in respiratory symptoms (p<0.001), MBGR Protocol (p<0.001), respiratory type (p=0.041), respiratory mode (p=0.029), maximal phonation time (p=0.002) and inspiratory peak flow (p=0.002), modifying patterns that were altered at the pre-therapy period. On the other hand, the CG remained with the functional and symptomatic aspects altered, presenting worsening of respiratory symptoms (p=0.003) and MPT (p=0.013). In addition, in the pre-therapy period, the groups were similar to each other, and after treatment, these were different concerning respiratory symptoms (p=0.047), MBGR Protocol (p=0.000), MPT (p=0.010) and inspiratory peak of the nasal flow (p=0.001). As conclusion, after the application of the orofacial myofunctional therapy program for the treatment of oral breathing, in individuals with malocclusion, there was an improvement in respiratory parameters regarding respiratory type and mode, as well as inspiratory peak, increased MPT and decreased respiratory symptoms.
37

Análise da via respiratória preferencial na vigília e durante o sono em indivíduos saudáveis e com apneia obstrutiva do sono / Analysis of the preferential breathing route during wakefulness and during sleep in healthy individual and with obstructive sleep apnea

Juliana Araújo Nascimento 01 December 2017 (has links)
Introdução: A respiração oronasal pode impactar adversamente em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) pelo aumento da colapsabilidade da via aérea piorando as apneias ou por influenciar os desfechos de tratamento com a pressão positiva continua de vias aéreas (CPAP). Embora os autorrelatos de respiração oronasal sejam comumente utilizados como uma evidência para prescrição da CPAP oronasal, a associação entre o autorrelato e a mensuração objetiva da via preferencial de respiração ainda é desconhecida. Nós hipotetizamos que a respiração oronasal objetivamente mensurada seja mais comum em pacientes com AOS do que em controles, mas que não esteja associada com o autorrelato de respiração oronasal. Os objetivos do presente estudo foram, portanto, determinar: (1) a via preferencial de respiração em controles e pacientes com AOS na vigília e no sono, (2) a concordância entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e a via preferencial de respiração autorrelatada, e (3) a associação entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e os sintomas nasais e fatores em pacientes com AOS. Casuística e Método: Foram incluídos 26 indivíduos não tabagistas recrutados na FMUSP (funcionários) e no Ambulatório de Sono do InCor-HCFMUSP (indivíduos com suspeita de AOS). Para o diagnóstico de AOS os indivíduos foram submetidos a uma polissonografia (PSG). A AOS foi definida como índice de apneia-hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora e determinou a alocação dos indivíduos em dois grupos: grupo controle [idade: 40±10 anos, 4 (44%) homens, índice de massa corpórea (IMC): 25±5 kg/m2, IAH: 5±4 eventos/hora] e grupo AOS (idade: 52±14 anos, 10 (59%) homens, IMC: 31±5 kg/m2, IAH: 56 ± 21 eventos/hora). Para avaliar a via preferencial de respiração (nasal ou oronasal) os indivíduos foram submetidos a uma segunda PSG com uso de uma máscara com 2 compartimentos selados (nasal e oral) e conectados a pneumotacógrafos independentes. A via de respiração preferencial foi determinada durante a vígilia que antecedeu o início de sono e durante o sono. Avaliamos dados clínicos e de função pulmonar. Os indivíduos responderam a questionários sobre a percepção da sua via preferencial de respiração, os sintomas nasais (SNOT-20), a sonolência diurna excessiva (Epworth) e a qualidade do sono (Pittsburgh). Resultados: O grupo controle e AOS foram similares no sexo, co-morbidades e uso de medicamentos. Pacientes com AOS eram mais velhos, tinham maior IMC, pressão arterial sistêmica e circunferência do pescoço. A via preferencial de respiração foi similar na vigília e sono. Observamos que os respiradores oronasais foram mais frequentes nos pacientes com AOS se comparados aos controles (65-71% e 0-22%, respectivamente, p < 0,001). Os controles e pacientes com AOS autorrelataram respiração oronasal em 22% e 59% dos casos, respectivamente (p = 0,110). Entretanto, encontramos pobre concordância entre o autorrelato da via de respiração e a via de respiração identificada no grupo controle (Kappa = 0,36) e nenhum concordância nos pacientes com AOS (Kappa = -0,02). Não houve associação entre os sintomas nasais e a respiração oronasal quando considerados todos os indivíduos do estudo (p = ,267). A respiração oronasal foi associada ao aumento do IAH (r = 0,409 e p = 0,038), aumento da idade (r = 0,597 e p = 0,001) e aumento da circunferência do pescoço (r = 0,464 e p = 0,017). Além disso, mudanças na via de respiração após apneias obstrutivas foram incomuns. Conclusões: Em contraste com os controles, os pacientes com AOS sãos frequentemente respiradores oronasais. Contudo, a auto-percepção da via de respiração e de sintomas nasais não prediz medidas objetivas da via preferencial de respiração. Além disso, a respiração oronasal é associada à gravidade da AOS, ao aumento da idade e da circunferência do pescoço / Background: Oronasal breathing may adversely impact obstructive sleep apnea (OSA) patients either by increasing upper airway collapsibility or by influencing CPAP treatment outcomes. Although self-reported oronasal breathing is commonly used as evidence for oronasal CPAP prescription, the association between self-reported and objectively measured preferential breathing route is unknown. We hypothesized that objectively measured oronasal breathing is more common in OSA patients than in controls but is not associated with self-reported breathing route. The aims of this study were, therefore, to determine (1) the preferential breathing route in controls and OSA patients, (2) the agreements between objective analysis of breathing route and self-reports, and (3) the associations between preferential breathing route objectively measure and nasal symptoms and factors in OSA patients. Methods: We included 26 non-smokers enrolled at FMUSP (employees) and Sleep Laboratory at InCor-HCFMUSP (individuals with suspected AOS). For the diagnosis of OSA, the subjects were submitted a full polysomnography (PSG). OSA was defined as apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour and determined the allocation of individuals in two groups: Control group [age: 40 ± 10 years, 4 (44%) men, body mass index (BMI): 25±5 kg/m2, AHI: 5 ± 4 events / hour] and OSA group (age: 52 ± 14 years, 10 (59%) men, BMI: 31±5 kg/m2, mean AHI: 56 ± 21 events / hour). To evaluate the preferential breathing route (nasal or oronasal) the subjects underwent a second overnight PSG with oronasal mask with 2 sealed compartments attached to independent pneumotacographs. The preferential breathing route was determined during wakefulness before sleep and during sleep. We evaluated clinical data and lung function. Subjects answered questionnaires about perceived preferential breathing route, nasal symptoms questionnaires (SNOT-20), excessive daytime sleepiness (Epworth) and sleep quality (Pittsburgh). Results: Controls and OSA patients were similar in sex, co-morbidities and use of medications. OSA patients were older, had higher BMI and blood pressure as larger neck circumference. Breathing pattern awake and asleep was similar. Compare to controls, oronasal breathers was more frequent in OSA patients (0-22% and 65-71%, respectively, p < 0.001). Controls and OSA patients self-reported oronasal breathing in 22% and 59% of cases, respectively (p = 0.110). There were poor agreements between self-reports and objective analysis in controls (Kappa = 0.36) and no agreement in OSA patients (Kappa = -0.02). No associations were found between nasal symptoms and oronasal breathing when all subjects were considered (p = 0.267). Oronasal breathing was associated with OSA severity (r = 0.409 and p = 0.038), increasing age (r = 0.597 and p = 0.001) and higher neck circumference (r = 0.464 and p = 0.017). Additionally, the changes of breathing route were uncommon during obstructive apneas. Conclusions: In contrast to controls, OSA patients are preferentially oronasal breathers. However, self-perception does not predict objectively measured preferential breathing route. Oronasal breathing is associated with OSA severity, increasing age and higher neck circumference
38

Correlação entre respiração buconasal e alterações anatômicas e funcionais do complexo craniofacial / Correlation between oral nasal breathing and anatomic and functional alterations of the craniofacial complex

Coura, Rosalya Maria 15 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:56:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1204502 bytes, checksum: 94040e17cd029be8a528ad0ab340d672 (MD5) Previous issue date: 2010-01-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aimed to correlate the oral nasal breathing with the anatomic and functional alterations of the craniofacial complex by means of questionnaires, x-rays and fast clinical tests. It was an analytical study of the observational case control type in quantitative research, carried out in the town of Sousa-PB. In the research, one hundred and forty-three children and teenagers, from both genders, were included as part of a universe of 887 students, varying from 06 up to 14 years old, which were divided into two groups. One of them is a control group: nasal breathers whereas the other one is an experimental group of oral nasal breathers. The results showed a prevalence of 51% of oral nasal breathers in the sample, existing, thus, a meaningful association between oral nasal breathing and the variables related to atypical swallowing, absence of labial sealing, altered phonation, labial hypotonicity, deep hard palate, hypertrophic palatine tonsils, breathless, fast fatigue, taste decreasing, halitosis, dark circle under the eyes, frequent sneezing and saliva while speaking. However, as concern all upper and lower goniac angles, it was observed that the media were approximate between the two groups. / Este estudo objetivou correlacionar a respiração buconasal com as alterações anatômicas e funcionais do complexo craniofacial, através de questionários, radiografias e testes clínicos rápidos. Tratou-se de um estudo analítico do tipo observacional caso-controle em pesquisa quantitativa, desenvolvido no município de Sousa PB. Na pesquisa foram incluídas 143 crianças e adolescentes de ambos os gêneros, dentro de um universo de 887 alunos com faixa etária entre 6 e 14 anos de idade, divididos em dois grupos, sendo um grupo controle os respiradores nasais e um grupo experimental os respiradores buconasais. Os resultados demonstraram uma prevalência de 51% de respiradores buconasais na amostra, existindo associação significativa entre a respiração buconasal e as variáveis deglutição atípica, ausência de selamento labial, fonação alterada, hipotonicidade labial, palato duro profundo, tonsilas palatinas hipertróficas, falta de ar, cansaço rápido, diminuição do paladar, halitose, olheiras, espirros freqüentes e saliva ao falar, porém quanto aos ângulos goníacos total, superior e inferior observou-se que as médias foram aproximadas entre os dois grupos.
39

IMPACTO DA RESPIRAÇÃO ORAL OCORRIDA DURANTE A INFÂNCIA NA FASE ADULTA: ASPECTOS FÍSICOS E QUALIDADE DE VIDA / IMPACT OF MOUTH BREATHING OCCURRED DURING CHILDHOOD IN THE ADULT AGE: PHYSICAL ASPECTS AND QUALITY OF LIFE

Milanesi, Jovana de Moura 03 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The child with mouth breathing may suffer several changes in different body systems. The act of breathing through the mouth can affect the growth and development of structures and functions of the stomatognathic and the respiratory systems, body posture and quality of life. For this reason, children who grow up with this stimulus may have, as adults, effects on physical and psychological levels with loss in the quality of life. Thus, this research aimed to evaluate the impact of mouth breathing in adulthood on the physical aspects and the quality of life. For this, they were selected 24 adults, aged from 18 to 30 years old, with history of mouth breathing during childhood to comprise the study group (SG). The control group (CG) was constituted by 20 adults with the same age of the SG, without significant respiratory impairment from childhood to current age. All volunteers underwent a physical therapy evaluation consisting of postural assessment by photogrametry, evaluation of ventilatory parameters such as measurement of maximal respiratory pressures, peak expiratory flow, thoraco-abdominal circumference and the 6-minute walk test. In addition, all of them answered to the SF-36 quality of life questionnaire. Additionally, just those volunteers in the study group underwent to the otorhinolaringologic and speech examination. According to the results obtained, the SG presented more forward head posture confirmed by measuring of two angles (p=0,0000; p=0,0414) and the cervical distance (p=0,0079). Moreover, these participants showed a greater angular measurement of lumbar lordosis compared to the CG (p=0,0141). Among the variables with statistically significant differences, the measures of the percentage of maximal respiratory pressures (p=0,0007; p=0,0000) for SG and the distance covered in the walking test (p=0,0032) were lower than the GC. Among the variables analyzed in the speech therapy evaluation in the SG, it is highlighted the presence of open or half-open lips in 55% of the subjects, deep palate in 60%, asymmetric cheeks in 75% and the lower lip in a discrete or accentuated eversion form in 95% of the subjects. Also, the score obtained in the General Health Questionnaire domain assessed the quality of life was lower in this group (p=0,0019). From this results, it can be concluded that adults with a history of mouth breathing in childhood have or maintain changes in the head posture and lumbar spine, in the respiratory muscle strength, aerobic performance and quality of life. / A criança que apresenta respiração oral pode sofrer diversas alterações em diferentes sistemas do corpo humano. O ato de respirar pela boca pode acometer o crescimento e desenvolvimento das estruturas e funções do sistema estomatognático, bem como do sistema respiratório, postura corporal e qualidade de vida. Por esta razão, a respiração oral na infância pode provocar repercussões na idade adulta em níveis físico e psicológico com prejuízo na qualidade de vida. Desta forma, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o impacto da respiração oral na idade adulta nos aspectos físicos e na qualidade de vida. Para tanto, foram selecionados 24 adultos, de 18 a 30 anos, com história de respiração oral na infância que compuseram o grupo de estudo (GE). O grupo de controle (GC) foi constituído por 20 adultos da mesma faixa etária, sem comprometimento respiratório significante desde a infância. Todos os voluntários realizaram uma avaliação fisioterapêutica composta de avaliação postural por biofotogrametria e avaliação dos parâmetros ventilatórios tais como: medida das pressões respiratórias máximas, pico de fluxo expiratório, cirtometria tóraco-abdominal e teste de caminhada de seis minutos. Além disso, todos responderam ao questionário de qualidade de vida SF-36. Apenas os voluntários do grupo de estudo realizaram avaliação otorrinolaringológica e fonoaudiológica. Entre as variáveis analisadas na avaliação fonoaudiológica do GE, destacam-se a presença de postura habitual dos lábios abertos ou entreabertos em 55% da amostra, palato profundo em 60%, bochechas assimétricas em 75% e a forma do lábio inferior com eversão discreta ou acentuada em 95% dos indivíduos. Os resultados da avaliação postural demonstraram que o GE apresenta maior anteriorização da cabeça confirmada pela medida de dois ângulos diferentes (p=0,0000; p=0,0414) e ainda pela distância cervical (p=0,0079). Além disso, os adultos desta pesquisa com história de respiração oral na infância apresentaram uma maior medida angular da lordose lombar (p=0,0141) quando comparada ao GC. Na avaliação ventilatória houve diferença estatisticamente significante nas medidas percentuais previstas das pressões respiratórias máximas (p=0,0007; p=0,0000), bem como na distância percorrida no teste de caminhada (p=0,0032), ambas com valores inferiores no GE. Também foi significativamente menor o escore no domínio Estado Geral de Saúde avaliado pelo questionário de qualidade de vida neste grupo (p=0,0019). Com isso, conclui-se que adultos com história de respiração oral na infância apresentam ou mantém alterações na postura de cabeça e coluna lombar, na força dos músculos respiratórios, no desempenho aeróbico e na qualidade de vida.
40

Efetividade de um programa de terapia miofuncional no tratamento da respiração oral em indivíduos com má oclusão dentária: ensaio clínico / Effectiveness of a myofunctional therapy program in the treatment of mouth breathing in subjects with malocclusion: a clinical trial

Leticia Korb da Silva 17 March 2017 (has links)
A impossibilidade de respirar pelo nariz leva o indivíduo a desenvolver uma respiração oral que pode gerar modificações na postura lingual, labial e mandibular, bem como desarmonia dos tecidos moles, com consequente mudança na morfologia craniofacial, induzindo à má oclusão. Poucos trabalhos científicos descreveram as propostas terapêuticas empregadas ou utilizaram exames objetivos para mensurar a efetividade do tratamento miofuncional orofacial em casos de respiração oral. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo verificar a efetividade de um programa miofuncional orofacial voltado ao tratamento da função respiratória em adultos com má oclusão dentária, considerando parâmetros respiratórios e a qualidade de vida em saúde oral. Participaram da pesquisa 13 indivíduos adultos em tratamento ortodôntico com má oclusão classe II, os quais foram divididos aleatoriamente em grupo experimental (GE) (n=9) e grupo controle (GC) (n=4). Foram aplicados os protocolos de qualidade de vida em saúde oral (OHIP-14) e de Sintomas Respiratórios. Além disto, foi feita a avaliação miofuncional da função respiratória, presente no protocolo MBGR, a qual envolve o tipo e modo respiratórios, fluxo nasal e possibilidade de uso nasal. Também foram avaliadas as medidas de tempo máximo de fonação (TMF) de /s/, pico do fluxo inspiratório nasal (peak-flow) e análise da medida da área de embaçamento da placa metálica, relacionada ao fluxo nasal expiratório. Foi possível observar que, após o processo terapêutico, os pacientes do GE apresentaram melhora estatisticamente significante quanto aos sintomas respiratórios (p<0,001), escore do Protocolo MBGR (p<0,001), tipo respiratório (p=0,041), modo respiratório (p=0,029), tempo máximo de fonação (p=0,002) e pico do fluxo inspiratório nasal (p=0,002), modificando os padrões que se encontravam alterados no momento pré-terapia. Já o GC permaneceu com os aspectos funcionais e sintomáticos alterados, apresentando piora quanto aos sintomas respiratórios (p=0,003) e TMF (p=0,013). Além disto, no período pré-terapia os grupos eram semelhantes entre si, sendo que após o tratamento, estes ficaram distintos no que diz respeito aos sintomas respiratórios (p=0,047), escore do protocolo MBGR (p=0,000), TMF (p=0,010) e pico do fluxo inspiratório nasal (p=0,001). Conclui-se assim, que após a aplicação do programa de terapia miofuncional orofacial para o tratamento da respiração oral, em indivíduos com má oclusão dentária, houve melhora dos parâmetros respiratórios no que diz respeito ao tipo e modo respiratório, bem como no pico inspiratório, aumento do TMF e diminuição dos sintomas respiratórios. / The inability to breathe through the nose leads the individual to develop oral breathing that can initiate changes in lingual, labial and mandibular posture, as well as soft tissue disharmony, with consequent changes in craniofacial morphology, leading to malocclusion. Few scientific papers have described the therapeutic proposals or used objective tests to measure the effectiveness of orofacial myofunctional therapy in cases of oral breathing. Thus, this research aimed to verify the effectiveness of an orofacial myofunctional program focused to the treatment of respiratory function in adults with malocclusion, considering respiratory parameters and quality of life in oral health. A total of 13 adult individuals undergoing orthodontic treatment with Class II malocclusion were randomly divided into experimental group (EG) (n=9) and control group (CG) (n=4). Oral health Impact Profile (OHIP-14) and Respiratory Symptoms protocols were applied. In addition, the myofunctional evaluation of the respiratory function, present in the MBGR protocol was performed, which involves respiratory type and mode, nasal flow and possibility of nasal use. The measures of maximum phonation time (MPT) of /s/, inspiratory peak of the nasal flow and analysis of the measurement of the haze area of the metal plate, related to the expiratory nasal flow were also evaluated. It was possible to observe that, after the therapeutic process, the EG patients had a statistically significant improvement in respiratory symptoms (p<0.001), MBGR Protocol (p<0.001), respiratory type (p=0.041), respiratory mode (p=0.029), maximal phonation time (p=0.002) and inspiratory peak flow (p=0.002), modifying patterns that were altered at the pre-therapy period. On the other hand, the CG remained with the functional and symptomatic aspects altered, presenting worsening of respiratory symptoms (p=0.003) and MPT (p=0.013). In addition, in the pre-therapy period, the groups were similar to each other, and after treatment, these were different concerning respiratory symptoms (p=0.047), MBGR Protocol (p=0.000), MPT (p=0.010) and inspiratory peak of the nasal flow (p=0.001). As conclusion, after the application of the orofacial myofunctional therapy program for the treatment of oral breathing, in individuals with malocclusion, there was an improvement in respiratory parameters regarding respiratory type and mode, as well as inspiratory peak, increased MPT and decreased respiratory symptoms.

Page generated in 0.095 seconds