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Comportamento alimentar noturno e estado nutricional em estudantes do segundo grau da rede pública de ensino de Fortaleza / Nocturnal feeding behavior and nutritional status of high school students Fortaleza teaching the public

Silva, Francisco Girleudo Coutinho da 14 July 2015 (has links)
SILVA, F. G. C. S. Comportamento alimentar noturno e estado nutricional em estudantes do segundo grau da rede pública de ensino de Fortaleza. 2015. 73 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-09-01T15:59:45Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_fgcsilva.pdf: 689114 bytes, checksum: 0dc8846c5248c66fc5b2f10f281553dd (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-09-01T15:59:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_fgcsilva.pdf: 689114 bytes, checksum: 0dc8846c5248c66fc5b2f10f281553dd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-01T15:59:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_fgcsilva.pdf: 689114 bytes, checksum: 0dc8846c5248c66fc5b2f10f281553dd (MD5) Previous issue date: 2015-07-14 / Night eating syndrome (NES) is currently defined by at least 25% of daily food intake after the evening meal and/ or two or more episodes of nocturnal eating per week. The prevalence of SAN in the general population has been estimated to be around 1.5%. Despite several reports that, in adults, NES is much more frequent among the obese, the nature of the relationship between NES and obesity remains unclear. Furthermore, very little is known about NES in children and adolescents. The 14-item Night Eating Questionnaire (NEQ) is a self-administered instrument that has been widely used as a screening tool for NES as well as to monitor response to treatment in patients with this condition. The purpose of this study was to develop an assessment tool suitable for adolescents and also to investigate the prevalence of NES and its relationship with obesity in this age group. A Portuguese language version of NEQ previously validated for use in Brazilian adult subjects was completed by 463 students (49, 7% males) aged between 11 and 18 (mean ± SD = 13.7 ± 1.2) y, from three high schools in Fortaleza and reapplied to 27 students, after 7 days. Reproducibility and internal consistency were evaluated by test-retest (intraclass correlation = 0.92) and Cronbach´s α = 0.73). Height and body weight were measured to calculate body mass index (BMI). Sixty five (14%) participants were underweight; 304 (65.7%) had normal weight; 48 (10.4%) were classified as overweight and 46 (9.9%) as obese. On average, NEQ global score was 14.2 ± 6.4 and intensity of symptoms compatible with the diagnosis of NES (global score ≥25) was present in 39 (8.4%) participants. There was no difference in BMI and age between individuals with symptoms of NES and those without symptoms. Compared to other students, overweight and obese participants reported less morning appetite (p <0.001) and a higher proportion of daily food consumption after dinner (p <0.001). In summary, this new version of NEQ for Brazilian adolescents has excellent reproducibility and good internal consistency. Obesity rates in High school teenagers from Fortaleza lies above the regional average. Overweight and obese adolescents report reduced morning appetite and a high proportion of food consumption after dinner. However, there is no evidence of an association between intensity of night eating symptoms and BMI in this age group. More studies of children and adolescents, using instruments with adequate measurement properties, are needed to investigate the factors related to the development of SAN and obesity in these age groups. / A Síndrome alimentar noturna (SAN) é definida por ingestão calórica ≥ 25% do total diário após a refeição da noite e/ ou dois ou mais despertares noturnos semanais acompanhados de alimentação. A prevalência de SAN na população geral é estimada em 1,5%. Embora a frequencia de SAN seja bem maior nos adultos obesos, a natureza da relação entre SAN e obesidade permanece incerta. Estudos sobre a SAN em crianças e adolescentes são escassos. O Questionário Alimentar Noturno (QAN) é um instrumento autoaplicável composto de 14 itens, originalmente desenvolvido para avaliar sintomas da SAN na população norte-americana adulta e tem sido amplamente utilizado como instrumento de triagem e acompanhamento de pacientes com esta condição. Com o objetivo de desenvolver um instrumento de avaliação adequado a adolescentes e investigar a relação entre sintomas alimentares noturnos e obesidade nessa população, uma versão do QAN previamente traduzida e validada para adultos brasileiros foi adaptada e aplicada a 463 estudantes (sexo masculino= 49,7%) com idades entre 11 e 18 (média±DP= 13,7±1,2) anos, de três escolas secundárias públicas de Fortaleza e reaplicada, em 27 alunos, após 7 dias. Reprodutibilidade e confilabilidade foram avaliadas pelo teste- reteste (correlação intraclasse= 0,92) e coefiente α de Cronbach= 0,73). Estatura e o peso corporal foram determinados para cálculo do índice de massa corporal (IMC). Em 65 (14%) participantes, observou-se baixo peso; em 304 (65,7%), peso normal; em 48 (10,4%), sobrepeso e em 46 (9,9%) obesidade. O escore global médio do QAN foi 14,2±6,4 e uma intensidade de sintomas compatível com o diagnóstico de SAN (escore global≥25) foi observada em 39 (8,4%) participantes. Não houve diferença no IMC ou idade entre indivíduos com sintomas compatíveis com SAN e os demais. Estudantes com sobrepeso e obesidade relataram menos apetite matinal (p< 0,001) e maior proporção de alimentos ingeridos após o jantar (p< 0,001), comparados àqueles sem excesso de peso. Em resumo, a versão da QAN adaptada para adolescentes brasileiros apresenta excelente reprodutibilidade e boa consistência interna. Adolescentes secundaristas da rede pública de Fortaleza apresentam taxa de obesidade acima da média regional. Adolescentes com sobrepeso e obesidade relatam menos apetite matinal e maior proporção de alimentos ingeridos após o jantar, em comparação àqueles sem excesso de peso porém não se evidencia uma associação entre intensidade dos sintomas alimentares e IMC nessa faixa etária. Novos estudos envolvendo crianças e adolescentes, utilizando instrumentos com propriedades de medida adequada, são necessários para investigar os fatores relacionados ao desenvolvimento de SAN e obesidade nesta faixa etária.
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Efeitos das atividades diárias nos níveis de sonolência, em estudantes do Ensino Médio, trabalhadores e não-trabalhadores / Effects of daily activities in patterns of sleepiness among working and non-working high school students in São Paulo

Teixeira, Liliane Reis 07 November 2006 (has links)
Introdução - A sonolência é descrita como a interação entre o momento circadiano para adormecer e o aumento da necessidade de sono, e está em geral, associada ao decréscimo do alerta, do tempo de reação, da memória, da coordenação psicomotora, do entendimento da informação, do tempo para se tomar decisões, da maior incidência de uso de substâncias estimulantes e de substâncias álcoolicas. Na adolescência, a sonolência limita as perspectivas dos adolescentes quanto ao seu desenvolvimento intelectual. Muito pouco se conhece sobre a percepção da sonolência em estudantes trabalhadores. Objetivo - Verificar variações da sonolência ao longo do dia e o possível impacto das atividades diárias e estilos de vida na sonolência em estudantes. Metodologia - A população estudada compreendem estudantes trabalhadores e não-trabalhadores, alunos do ensino médio do período noturno de uma escola pública estadual da cidade de São Paulo, SP. Participaram estudantes entre 14 e 21 anos de idade incompletos. Os estudantes selecionados preencheram os questionários de: caracterização das condições de vida, saúde e sono, matutinidade-vespertinidade, caracterização das condições de trabalho e freqüência alimentar. Em seguida foi realizada a obtenção de registros sobre o ciclo vigília-sono dos estudantes através de métodos subjetivos (Protocolo diário de atividades, diário de sono e escala de sonolência) e objetivos (Actimetria). As variáveis sócio-demográficas, estilos de vida, condições de trabalho e do ciclo vigília-sono foram testadas através do teste t-Student, ANOVA para três fatores (dia da semana, horário e trabalho), Qui-Quadrado de Pearson (c2) e análise de regressão. Resultados - 1) a duração média do sono nos dias da semana para os estudantes trabalhadores foi em torno de 7h, enquanto a duração do sono dos estudantes não trabalhadores foi em torno de 9h; 2) os padrões de sonolência de estudantes trabalhadores são diferentes dos estudantes não-trabalhadores. Verificamos que os estudantes trabalhadores são mais sonolentos que os estudantes não-trabalhadores no primeiro registro diário (07&#9500; 09 h) e no último (22&#9500; 24 h). Verificamos que os estudantes trabalhadores são mais sonolentos que estudantes não-trabalhadores na segunda-feira após o almoço (13&#9500; 15 h), na quarta-feira durante as aulas (19&#9500; 21 h) e na sexta-feira antes de dormir (22&#9500; 24 h). Aos domingos, entre 22&#9500; 24 h foi encontrada o maior nível de sonolência entre os estudantes trabalhadores. Também, neste momento, os trabalhadores são mais sonolentos que os estudantes não-trabalhadores em todos os outros dias e horários; 3) os fatores independentemente associados a estar sonolento foram: trabalhar, ser do sexo feminino, consumir álcool, ter maior dificuldade para adormecer e ir dormir após as 24h. Conclusões - Os padrões de sonolência de estudantes trabalhadores são diferentes dos estudantes não-trabalhadores e as variáveis do ciclo vigília-sono interferem nos níveis de sonolência ao longo do dia. Além dos fatores cronobiológicos outros fatores estão relacionados às mudanças nos níveis da sonolência: a) fatores individuais; b) fatores sociais; c) fatores sócio-demográficos e d) estilos de vida. Essa gama de fatores acaba levando ao aumento da sonolência no início e fim do dia para os estudantes trabalhadores, podendo interferir no rendimento escolar e prejudicar o desenvolvimento físico e mental, característicos da adolescência. Programas de intervenção tais como, o conhecimento sobre a higiene do sono e as políticas de inserção social que permitam aos estudantes manter um padrão de vida adequado sem ter que sujeitar a longas jornadas de trabalho enquanto na adolescência, devem ser implementados. / Introduction – Sleepiness is described as an interaction between the circadian phase and the increase in pressure to sleep. In general, it is associated with a decrease in alertness levels, reaction time, memory, psychomotor coordination, information assimilation, time to take decisions, and larger consumption of stimulant and alcoholic substances. In adolescence, sleepiness restricts the adolescent’s perspectives as to his/her intellectual development. Knowledge on perception of sleepiness in working students is poor. Objective – Verifying patterns of sleepiness along the day and the possible impact of daily activities and life styles on sleepiness among working and non-working students. Methods – The population studied comprised working and non-working high school students attending evening classes (19:00-22.30pm) at a public school in São Paulo, Brazil. The study group consisted of working and non-working students aged 14-21. The students selected filled in a questionnaire on living conditions, health and sleep, morningness-eveningness, characterization of working conditions, and frequency of food consumption. As a second step, records of their sleep-wake cycle were obtained through subjective methods (daily protocol of activities, sleep diary and sleepiness scale), as well as objective methods (Actigraphy). Socio-demographic, life style, work conditions and sleep-wake cycle variables were tested with the use of three-way ANOVA test (week day, time and work), Person’s Qui-Square test (c2) and regression analysis. Results - 1) The average sleep duration for working students during weekdays was around 7 hours, whereas the sleep duration for non-working students was around 9 hours; 2) working students’ sleepiness patterns are different from those of non-working students. We found that working students were sleepier than non-working students in the first period (07:00am-09:00am) and in the last period recorded (10:00pm-12:00pm). We also found that working students were sleepier on specific days: on Mondays after lunch time (01:00pm-03:00pm), on Wednesdays during classes (07:00pm-09:00pm) and on Fridays before bedtime (10:00pm-12:00pm). The highest level of sleepiness among students was found on Sundays, between 10:00pm-12:00pm. Also, at this time period working students in general were sleepier than non-working students, independently of the period and time of the day. 3) Other factors associated with sleepiness were: work, being a female, alcohol consumption, easiness of sleeping and going to bed after midnight. Conclusions – The sleepiness patterns for working students are different from those for non-working students, and the sleep-wake cycle variables interfere in sleepiness levels during the day. In addition to chronobiological factors, there are other factors associated with changes in sleepiness levels: a) individual factors; b) social factors; c) socio-demographic factors; and d) life style. All these factors contribute to increase in working students’ sleepiness at the beginning and end of the day; this may interfere in their school performance, impairing their physical and mental development, which is characteristic of adolescence. Intervention programs, such as those that provide information on sleep hygiene, and those related to social insertion, which would allow students to maintain and adequate life standard without having to be submitted to extended work journeys, should be implemented.
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Efeitos das atividades diárias nos níveis de sonolência, em estudantes do Ensino Médio, trabalhadores e não-trabalhadores / Effects of daily activities in patterns of sleepiness among working and non-working high school students in São Paulo

Liliane Reis Teixeira 07 November 2006 (has links)
Introdução - A sonolência é descrita como a interação entre o momento circadiano para adormecer e o aumento da necessidade de sono, e está em geral, associada ao decréscimo do alerta, do tempo de reação, da memória, da coordenação psicomotora, do entendimento da informação, do tempo para se tomar decisões, da maior incidência de uso de substâncias estimulantes e de substâncias álcoolicas. Na adolescência, a sonolência limita as perspectivas dos adolescentes quanto ao seu desenvolvimento intelectual. Muito pouco se conhece sobre a percepção da sonolência em estudantes trabalhadores. Objetivo - Verificar variações da sonolência ao longo do dia e o possível impacto das atividades diárias e estilos de vida na sonolência em estudantes. Metodologia - A população estudada compreendem estudantes trabalhadores e não-trabalhadores, alunos do ensino médio do período noturno de uma escola pública estadual da cidade de São Paulo, SP. Participaram estudantes entre 14 e 21 anos de idade incompletos. Os estudantes selecionados preencheram os questionários de: caracterização das condições de vida, saúde e sono, matutinidade-vespertinidade, caracterização das condições de trabalho e freqüência alimentar. Em seguida foi realizada a obtenção de registros sobre o ciclo vigília-sono dos estudantes através de métodos subjetivos (Protocolo diário de atividades, diário de sono e escala de sonolência) e objetivos (Actimetria). As variáveis sócio-demográficas, estilos de vida, condições de trabalho e do ciclo vigília-sono foram testadas através do teste t-Student, ANOVA para três fatores (dia da semana, horário e trabalho), Qui-Quadrado de Pearson (c2) e análise de regressão. Resultados - 1) a duração média do sono nos dias da semana para os estudantes trabalhadores foi em torno de 7h, enquanto a duração do sono dos estudantes não trabalhadores foi em torno de 9h; 2) os padrões de sonolência de estudantes trabalhadores são diferentes dos estudantes não-trabalhadores. Verificamos que os estudantes trabalhadores são mais sonolentos que os estudantes não-trabalhadores no primeiro registro diário (07&#9500; 09 h) e no último (22&#9500; 24 h). Verificamos que os estudantes trabalhadores são mais sonolentos que estudantes não-trabalhadores na segunda-feira após o almoço (13&#9500; 15 h), na quarta-feira durante as aulas (19&#9500; 21 h) e na sexta-feira antes de dormir (22&#9500; 24 h). Aos domingos, entre 22&#9500; 24 h foi encontrada o maior nível de sonolência entre os estudantes trabalhadores. Também, neste momento, os trabalhadores são mais sonolentos que os estudantes não-trabalhadores em todos os outros dias e horários; 3) os fatores independentemente associados a estar sonolento foram: trabalhar, ser do sexo feminino, consumir álcool, ter maior dificuldade para adormecer e ir dormir após as 24h. Conclusões - Os padrões de sonolência de estudantes trabalhadores são diferentes dos estudantes não-trabalhadores e as variáveis do ciclo vigília-sono interferem nos níveis de sonolência ao longo do dia. Além dos fatores cronobiológicos outros fatores estão relacionados às mudanças nos níveis da sonolência: a) fatores individuais; b) fatores sociais; c) fatores sócio-demográficos e d) estilos de vida. Essa gama de fatores acaba levando ao aumento da sonolência no início e fim do dia para os estudantes trabalhadores, podendo interferir no rendimento escolar e prejudicar o desenvolvimento físico e mental, característicos da adolescência. Programas de intervenção tais como, o conhecimento sobre a higiene do sono e as políticas de inserção social que permitam aos estudantes manter um padrão de vida adequado sem ter que sujeitar a longas jornadas de trabalho enquanto na adolescência, devem ser implementados. / Introduction – Sleepiness is described as an interaction between the circadian phase and the increase in pressure to sleep. In general, it is associated with a decrease in alertness levels, reaction time, memory, psychomotor coordination, information assimilation, time to take decisions, and larger consumption of stimulant and alcoholic substances. In adolescence, sleepiness restricts the adolescent’s perspectives as to his/her intellectual development. Knowledge on perception of sleepiness in working students is poor. Objective – Verifying patterns of sleepiness along the day and the possible impact of daily activities and life styles on sleepiness among working and non-working students. Methods – The population studied comprised working and non-working high school students attending evening classes (19:00-22.30pm) at a public school in São Paulo, Brazil. The study group consisted of working and non-working students aged 14-21. The students selected filled in a questionnaire on living conditions, health and sleep, morningness-eveningness, characterization of working conditions, and frequency of food consumption. As a second step, records of their sleep-wake cycle were obtained through subjective methods (daily protocol of activities, sleep diary and sleepiness scale), as well as objective methods (Actigraphy). Socio-demographic, life style, work conditions and sleep-wake cycle variables were tested with the use of three-way ANOVA test (week day, time and work), Person’s Qui-Square test (c2) and regression analysis. Results - 1) The average sleep duration for working students during weekdays was around 7 hours, whereas the sleep duration for non-working students was around 9 hours; 2) working students’ sleepiness patterns are different from those of non-working students. We found that working students were sleepier than non-working students in the first period (07:00am-09:00am) and in the last period recorded (10:00pm-12:00pm). We also found that working students were sleepier on specific days: on Mondays after lunch time (01:00pm-03:00pm), on Wednesdays during classes (07:00pm-09:00pm) and on Fridays before bedtime (10:00pm-12:00pm). The highest level of sleepiness among students was found on Sundays, between 10:00pm-12:00pm. Also, at this time period working students in general were sleepier than non-working students, independently of the period and time of the day. 3) Other factors associated with sleepiness were: work, being a female, alcohol consumption, easiness of sleeping and going to bed after midnight. Conclusions – The sleepiness patterns for working students are different from those for non-working students, and the sleep-wake cycle variables interfere in sleepiness levels during the day. In addition to chronobiological factors, there are other factors associated with changes in sleepiness levels: a) individual factors; b) social factors; c) socio-demographic factors; and d) life style. All these factors contribute to increase in working students’ sleepiness at the beginning and end of the day; this may interfere in their school performance, impairing their physical and mental development, which is characteristic of adolescence. Intervention programs, such as those that provide information on sleep hygiene, and those related to social insertion, which would allow students to maintain and adequate life standard without having to be submitted to extended work journeys, should be implemented.
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Avaliação polissonográfica em pacientes com ataxia espinocerebelar tipo 2

Zanatta, Alessandra January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Hélio Afonso Ghizoni Teive / Coorientadora: Profª. Drª. Ana Chrystina de Souza Crippa / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 28/07/2017 / Inclui referências : f. 61-67 / Resumo: A ataxia espinocerebelar tipo 2 (AEC2) fenotipicamente se manifesta por síndrome cerebelar progressiva, lentidão dos movimentos sacádicos, disfunção cognitiva, neuropatia periférica, distúrbios do movimento e distúrbios do sono. É causada por uma mutação caracterizada pela presença do trinocleotídeo citosina-adenina-guanina (CAG) polimórfico, repetido e expandido na região codificadora do gene ATXN2 (12q24.1). Os distúrbios do sono são frequentes nas doenças neurodegenerativas e relatados em vários tipos de AECs. Entretanto, há poucos dados na literatura a respeito do sono e dos parâmetros polissonográficos nos pacientes com AEC2. Os objetivos do estudo foram identificar as alterações e distúrbios no sono de pacientes com AEC2; com ênfase nos dados polissonográficos, comparando os achados às alterações clínicas e genéticas. Investigou-se o sono de 17 pacientes, 10 do gênero masculino e 7 do feminino (46,47 ± 11,41 anos), que faziam acompanhamento no ambulatório de ataxias do Grupo de Distúrbios de Movimento do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, com diagnóstico de AEC2 confirmado por teste genético, de março de 2015 a maio de 2016. Realizou-se uma avaliação padronizada com entrevista clínica, exame neurológico e graduação pela escala de avaliação de ataxia (SARA). Seguiu-se a aplicação do Questionário de Pittsburgh e a escala de Sonolência Diurna de Epworth. Os dados polissonográficos dos pacientes com AEC2 foram comparados com os achados de 17 controles saudáveis. O índice de apneiahipopneia obstrutiva (IAH) do sono esteve elevado em 14 (82,35%) pacientes, aumento do índice de despertares breves em 13 (76,47%). Doze apresentaram redução na proporção do sono REM (70,58%), ausência da densidade de REM (DREM) em 13 (76,47%) e redução de DREM em 4 (23,52%). Na análise comparativa com o grupo controle encontrou-se diferença significativa na eficiência do sono (P = 0,03), latência para o sono (P < 0,001), índice de despertares breves (P = 0,02), proporção de sono REM (P < 0,001) e DREM (P < 0,001). Houve correlação entres os registros polissonográficos dos pacientes mais graves de acordo com a escala SARA e a diminuição da DREM (r = -0,6; P = < 0,001); com maior tempo de evolução da doença e a redução da DREM (r = -0,52; P = 0,03) e comprometimento da ES (r = -0,55; P = 0,02). Não se encontrou paralelismo com o número de repetições de CAG. Conclui-se que a síndrome da apneia obstrutiva do sono é um distúrbio comum, os exames polissonográficos revelaram alterações importantes principalmente no sono REM, a DREM apresentou uma correlação com a evolução temporal e clínica da AEC2. Palavras-chave: Ataxia; Sono REM; Densidade do sono REM, Distúrbios do sono. / Abstract: Spinocerebellar ataxia type 2 (SCA2) is phenotypically manifested by a combination of progressive cerebellar syndrome, sluggish saccadic movements, cognitive dysfunction, peripheral neuropathy, other variable movement disorders, and sleep disorders. It is caused by a mutation in the coding region of the ATXN2 gene (12q24.1) with an abnormally repeated polymorphic cytosine adenine-guanine (CAG) trinucleotide. Sleep disturbances are rather common in neurodegenerative diseases and have been reported in several types of SCAs. However, there is limited data in the literature regarding sleep and polysomnographic parameters in patients with SAC2. The objectives of this study were to identify the disturbances in sleep of patients with SCA2, with emphasis on polysomnographic abnormalities and to compare them with both clinical and genetic findings. Sleep was investigated in 17 patients (10 males and 7 females; age 46.47 ± 11.41), who were followed up in the Ataxia outpatient clinic of the Movement Disorders Group of the Hospital de Clínicas, Universidade Federal do Paraná, who had a genetically confirmed diagnosis of SCA2 from March 2015 to May 2016. All patients were evaluated according to a standardized assessment, which included a standardized clinical interview, neurological examination and evaluation of impairment according to the validated Brazilian version of the ataxia assessment scale (SARA), as well as evaluation of daytime sleepiness according to the Pittsburgh Questionnaire and the Epworth Daytime Sleepiness Scale. Furthermore, the polysomnographic findings of SCA2 patients were compared with those of 17 healthy controls. The obstructive apnea-hypopnea index (AHI) of sleep was elevated in 14 (82.35%) patients, and there was also an increase in the index of brief awakenings in 13 (76.47%). Twelve subjects had a reduction in the proportion of REM sleep (70.58%), there was absence of REM density (DREM) in 13 (76.47%) and reduction in DREM in 4 (23.52%). In the comparative analysis with the control group, there was a significant difference in sleep efficiency (SE) (P = 0.03), sleep latency (P <0.001), arousal index (P = 0.02), proportion of REM sleep (P <0.001) and DREM (P <0.001). There was an indirect correlation between the polysomnographic records of those patients who were more severely compromised according to the SARA scale and the DREM decrease (r = -0.6; P = <0.001), and alteration of SE (R = -0.52, P = 0.02); with a longer duration of disease progression correlating with a more pronounced reduction in the DREM (r = -0.52, P = 0.03). No parallel was found with the number of CAG repeats. We concluded that Obstructive Sleep Apnea is a common disorder, the polysomnographic examination revealed marked abnormalities, mainly during REM sleep, and there was a correlation between a decrease in DREM with both temporal and clinical evolutions of SCA2. Key-words: ataxia; REM sleep; REM density; Sleep; Sleep disorders.
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Estudo da sonolência diurna excessiva em pacientes com fibromialgia por meio do teste da manutenção da vigília / Degree of daytime sleepiness in patients with fibtomyalgia through the awakefulness maintenance test

Ribeiro Sobrinho, Djalma Gomes [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Objetivo: Avaliar de forma objetiva, a sonolência diurna em pacientes com fibromialgia por meio do Teste da Manutenção da Vigília. Método: Foi realizado um estudo casocontrole de 15 pacientes com diagnóstico de fibromialgia com pelo menos 11 de 18 pontos dolorosos e dor difusa nos últimos três meses. O grupo controle foi constituído de 15 indivíduos hígidos pareados por idade e sexo, selecionados sequencialmente. Os participantes responderam à Escala de Sonolência de Epworth e foram submetidos ao Teste da Manutenção da Vigília. Foram realizadas quatro captações, cada uma com duração mínima de 20 minutos com intervalo de 2 horas. Considerou-se como normal a latência para o início do sono maior do que 20 minutos, e patológica a latência menor que 11 minutos. Resultados: O grupo com fibromialgia apresentou significante redução da latência para o início do sono no Teste de Manutenção da vigília, comparado ao grupo controle 9,9±4,6 e 14,9±5,1, respectivamente, p=0,01, sendo que em 66,7% dos casos o resultado foi patológico, em comparação com 26,7% no grupo controle (p=0,03). Não se observou correlação entre o resultado do TMV e a idade dos pacientes. Conclusão: Pacientes com fibromialgia apresentam redução da latência do sono no Teste da Manutenção da Vigília. / Objective: To evaluate in an objective way, the degree of daytime sleepiness in patients with fibromyalgia through the maintenance of wakefulness test (MWT). Methods: Fifteen patients with fibromyalgia, and 15 age and sex-matched healthy controls, were sequentially selected. The inclusion criteria for fibromyalgia were the presence of at least 11 of the 18 tender points and diffuse pain for the three previous months all participants answered to Epworth Sleepiness Scale and underwent four 20- minute sessions of MWT scheduled at 2-hour intervals. Mean sleep latency higher than 20 minutes was considered normal and lower than 11 minutes, pathological. Results: Even though scores at Epworth Sleepiness Scale,in fibromyalgia patients was not significantly higher than in controls, fibromyalgia group showed a significant decrease in sleep latency by MWT (9.9±4.6 and 14.9±5.1, respectively, p=0.01). Pathological results were obtained in 66.7% of the patients, in comparison to 26.7% of controls (p=0.03). Conclusion: Lower sleep latencies obtained by MWT in patients with fibromyalgia suggested impaired wakefulness and excessive daytime sleepiness in this group. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização do padrão do ciclo vigília-sono, avaliado pela actimetria, em uma amostra da população da cidade de São Paulo / Sleep-wake cycle patterns, evaluated by actimetry, in a sample of Sao Paulo city

Guzzo, Lia Alves Simões Matuzaki [UNIFESP] 28 July 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-07-28. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:27Z : No. of bitstreams: 1 Publico-313a.pdf: 560141 bytes, checksum: 4035eb858e2cb05ef62cafc7f1e4f35e (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:27Z : No. of bitstreams: 2 Publico-313a.pdf: 560141 bytes, checksum: 4035eb858e2cb05ef62cafc7f1e4f35e (MD5) Publico-313b.pdf: 2020262 bytes, checksum: 21e17092d7d10265944668be473ae2e0 (MD5) / Há poucos estudos que caracterizam o padrão do ciclo vigília-sono (CVS) na população geral, particularmente de grandes metrópoles. Nesse contexto, os objetivos do presente estudo foram avaliar: o CVS em uma amostra da população de São Paulo; as características do CVS de acordo com o cronotipo; e a concordância entre uma noite de polissonografia (PSG) com a actimetria, registradas simultaneamente. Métodos: Voluntários de um estudo com base populacional (São Paulo Epidemiologic Sleep Study), estratificado por sexo, idade (20-80 anos) e classe sócio-econômica, utilizaram actímetro (Actwach-64®) e preencheram diários de sono por um período mínimo de três dias consecutivos. Dados sócio-demográficos, de saúde e de sono foram coletados a partir de questionários e uma PSG completa foi realizada. Resultados: De uma amostra de 1101 voluntários selecionados para representar a população adulta da cidade de São Paulo, 359 utilizaram adequadamente o actímetro, dos quais 60% eram mulheres. A idade média foi 43 ± 14 anos e a duração média de sono observada foi de 365 ± 57 min. A maioria dos participantes apresentou padrão monofásico de sono (92%), 25 (7%) bifásico e 3 (1%) polifásico. Pela análise de cluster, os indivíduos foram agrupados em três grupos: matutino (61%), apresentou horário de inicio de sono em torno de 22:00h e tempo total de sono (TTS) médio de 374 ± 52 minutos; vespertino (32%), apresentou horário de início de sono em torno de 2:00h e TTS = 349 ± 66 minutos; e o terceiro grupo (7%) apresentou um padrão variável para o início do sono e TTS = 362 ± 58 minutos. Houve moderada correlação entre a PSG e a actimetria para o TTS (r=0,67) (p<0,001) e fraca correlação para a eficiência do sono (r=0,41) (p<0,001), latência do sono (r=0,2) (p<0,001) e vigília após o início do sono (r=0,26) (p<0,001). Conclusão: Esses resultados sugerem que a população avaliada apresentou predominantemente padrão monofásico de sono. Baseada na escolha das variáveis: horário de dormir, TTS, eficiência do sono e latência de sono, a actimetria foi eficaz em identificar perfil da população de acordo com o cronotipo. Embora tenham sido observadas diferenças entre a actimetria e a polissonografia, os resultados evidenciaram a adequação da actimetria para estudos do CVS. / Introduction: There are few studies evaluating the characteristics of the sleep-wake cycle (SWC) patterns in the general population. The aims of this study was to evaluate the SWC in a sample of the São Paulo city population; to assess the characteristics of SWC according to the chronotype; and to compare the polysomnography (PSG) and actimetry simultaneously recorded. Methods: Volunteers were selected from a population based study (São Paulo Epidemiologic Sleep Study), stratified by gender, age (20-80 years-old) and socioeconomic status. SWC was measured for at least three consecutive days using actimetry (Actwach-64®) and sleep diary. Social-demographic, health and sleep habits and complaints data were gathered from the questionnaires and a full-night PSG was performed. Results: Out of a sample of 1101 volunteers selected to represent the adult population of São Paulo, 359 volunteers wore the actimetry properly and 60% were women. The mean age was 43 ± 14 years and the mean total sleep time (TST) was 365 ± 57 minutes. The most of the participants presented monophasic pattern of sleep (92%), 7% had biphasic pattern and 1% had poliphasic pattern. According to a Two-step Cluster analysis, volunteers were included into three groups: morningness (61%), composed of individuals that had the sleep onset around 10:00 PM and TST was 374 ± 52 minutes; eveningness (32%), composed of individuals that had the sleep onset at 2:00 AM and TST was 349 ± 66 minutes; and the other group (7%), who had no defined sleep onset time and TST was 362 ± 58 minutes. We observed a moderate correlation between PSG and actimetry for TST (r=0.7) (p<0.001), and a weak correlation for sleep efficiency (r=0.4) (p<0.001), sleep latency (r=0.2) (p<0,001) and wake after sleep onset (r=0.3) (p<0.001). Conclusions: Our data suggest that the evaluated population presented mostly monophasic sleep pattern. Based on the selection of the variables (sleep onset time, TST, sleep efficiency and sleep latency) the actimetry was reliable to establish the profile of the population according to chronotype. Although differences between the actimetry and the PSG have been observed, the results support the use of actimetry to evaluate the sleep episodes. / TEDE
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Análise dos padrões do ciclo vigília-sono de adolescentes trabalhadores e não trabalhadores, alunos de escola pública no município de São Paulo / Evaluation of sleep-wake cycles among high school evening students who work and don’t work from São Paulo, Brazil

Teixeira, Liliane Reis 21 August 2002 (has links)
Com o início da puberdade ocorrem modificações nos componentes biológicos do ciclo vigília-sono. Estes estão associados a fatores sociais, como os horários escolares, lazer e trabalho e podem reduzir as horas disponíveis para o sono. Foi objetivo principal deste trabalho avaliar os padrões do ciclo vigília-sono de estudantes trabalhadores e não trabalhadores, alunos de escola pública do município de São Paulo. Vinte e sete adolescentes entre 14-18 anos de idade responderam ao questionário de caracterização das condições de vida, saúde e trabalho, e simultaneamente, utilizaram actígrafos; preencheram o protocolo diário de atividades e o diário de sono por 15 dias consecutivos. As variáveis analisadas durante a semana e nos fins-de-semana foram: horário de início e término do sono noturno, número e duração dos despertares noturnos, duração do sono noturno, latência subjetiva e eficiência do sono noturno, facilidade em adormecer à noite e despertar pela manhã, qualidade subjetiva do sono noturno, número de cochilos, horário de início e término do cochilo, duração do sono diurno e duração do sono diário. As variáveis foram testadas através da análise de variância (ANOVA) de 1 fator e teste t-Student para a comparação de 2 médias. Foram feitas múltiplas comparações utilizando a correção de Tukey-HSD. Os resultados significantes foram: efeito do trabalho nos fins-de-semana para o horário de dormir [F(1,23)=6,1; p=0,02] e durante a semana para o horário de acordar [F(1,23) = 17,3; p=0,00]. Para o grupo dos trabalhadores, o horário de acordar foi semelhante ao longo da semana e 1h21min mais tardio nos fins-de-semana [t=-3,27;p<0,01]. Na duração do sono verificamos efeito do trabalho durante a semana [F(1,23)=16,7; p=0,00], efeito do sexo [F(1,23)=10,8; p=0,00] e a interação entre o trabalho e sexo nos fins-de-semana [F(1,23)=4,8; p=0,04]. Os adolescentes trabalhadores possuem uma duração do sono noturno em média 1h30min a menos durante a semana quando comparado com o fim-de-semana [t=-4,04;p<0,01]. Para a duração do sono diurno verificamos a interação entre trabalho e sexo durante a semana [F(1,23)=5,6; p=0,03], e para a duração total de sono verificamos efeito do trabalho durante a semana [F(1,23)=14,3; p=0,00] e efeito do sexo nos fins-de-semana [F(1,23)=10,1; p=0,00]. Os adolescentes trabalhadores possuem uma duração total do sono em média 1h20min a menos durante a semana quando comparado com o fim-de-semana [t=-3,32;p<0,01]. Para as queixas relacionadas ao sono noturno encontramos efeito do trabalho para a “facilidade em despertar pela manhã" [F(1,23)=6,5; p=0,02] e para a qualidade subjetiva do sono noturno durante a semana [F(1,23)=6,2; p=0,02]. Concluímos que o ciclo vigília-sono dos adolescentes trabalhadores é caracterizado por: acordar mais cedo e ter menor duração do sono noturno e do sono total durante a semana do que os não-trabalhadores. Nos fins-de-semana os trabalhadores dormem mais cedo, mas permanecem com uma duração de sono menor que os colegas não trabalhadores. Em relação ao sexo, verificou-se que os adolescentes do sexo masculino possuem uma menor duração de sono noturno e do sono total nos fins-de-semana. Os adolescentes do sexo feminino possuem uma maior duração do cochilo durante a semana. Os adolescentes trabalhadores relataram maior dificuldade para acordar e percebem seu sono como de pior qualidade durante a semana. O trabalho destes adolescentes tem repercussões negativas na duração e percepção da qualidade do sono, com possível privação crônica de sono. O efeito do trabalho afeta de forma significativa a qualidade de vida atual podendo limitar as perspectivas dos adolescentes quanto ao seu desenvolvimento intelectual, bem estar físico e mental. / Changes of the sleep-wake cycle are associated to several factors, such as, puberty, school hours, duration and type of activities during free time, working hours. The objective of this study was to evaluate patterns of sleep-wake cycles among high school students who work and don’t work. Twenty-seven high school students, ages 14-18 years old participated in the study. They were studying in a public school of São Paulo, Brazil. Their Monday-Friday study hours were 19:00 to 22:30h. They answered a comprehensive questionnaire about working and living conditions, and reported health symptoms and diseases. Also, activity- rest measurements were continuously recorded with Actigraph (Ambulatory Monitoring, USA). Activities and sleep dairies during 15 consecutive days were also reported. Main variables were tested using one factor ANOVA and t-Student tests were performed to compare sleep duration during Monday-Friday and weekends. It was used Tukey HSD test for multiple comparisons among the variables. Results of sleep showed working students went to sleep earlier during weekends [F(1,23)= 6.1; p= .02] and woke up earlier during working days than non-working students [F(1,23)=17,3; p= .00].The duration of night sleep is shorter among working students [F(1,23)= 16,7; p= .00], and males [F(1,23)=10,8; p= .00] than non-working students. The male working students showed a shorter nap duration during the working week [F(1,23)= 5,6; p= .03] compared to females and non-working students. Reported sleep complaints were “difficulties waking up in the morning" [F(1,23)= 6,2; p= .02]. Conclusions: work caused negative consequences to sleep among adolescents, with possible build up of a chronic sleep debt. This can affect the quality of life, and schooling development of working students.
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Análise da via respiratória preferencial na vigília e durante o sono em indivíduos saudáveis e com apneia obstrutiva do sono / Analysis of the preferential breathing route during wakefulness and during sleep in healthy individual and with obstructive sleep apnea

Nascimento, Juliana Araújo 01 December 2017 (has links)
Introdução: A respiração oronasal pode impactar adversamente em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) pelo aumento da colapsabilidade da via aérea piorando as apneias ou por influenciar os desfechos de tratamento com a pressão positiva continua de vias aéreas (CPAP). Embora os autorrelatos de respiração oronasal sejam comumente utilizados como uma evidência para prescrição da CPAP oronasal, a associação entre o autorrelato e a mensuração objetiva da via preferencial de respiração ainda é desconhecida. Nós hipotetizamos que a respiração oronasal objetivamente mensurada seja mais comum em pacientes com AOS do que em controles, mas que não esteja associada com o autorrelato de respiração oronasal. Os objetivos do presente estudo foram, portanto, determinar: (1) a via preferencial de respiração em controles e pacientes com AOS na vigília e no sono, (2) a concordância entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e a via preferencial de respiração autorrelatada, e (3) a associação entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e os sintomas nasais e fatores em pacientes com AOS. Casuística e Método: Foram incluídos 26 indivíduos não tabagistas recrutados na FMUSP (funcionários) e no Ambulatório de Sono do InCor-HCFMUSP (indivíduos com suspeita de AOS). Para o diagnóstico de AOS os indivíduos foram submetidos a uma polissonografia (PSG). A AOS foi definida como índice de apneia-hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora e determinou a alocação dos indivíduos em dois grupos: grupo controle [idade: 40±10 anos, 4 (44%) homens, índice de massa corpórea (IMC): 25±5 kg/m2, IAH: 5±4 eventos/hora] e grupo AOS (idade: 52±14 anos, 10 (59%) homens, IMC: 31±5 kg/m2, IAH: 56 ± 21 eventos/hora). Para avaliar a via preferencial de respiração (nasal ou oronasal) os indivíduos foram submetidos a uma segunda PSG com uso de uma máscara com 2 compartimentos selados (nasal e oral) e conectados a pneumotacógrafos independentes. A via de respiração preferencial foi determinada durante a vígilia que antecedeu o início de sono e durante o sono. Avaliamos dados clínicos e de função pulmonar. Os indivíduos responderam a questionários sobre a percepção da sua via preferencial de respiração, os sintomas nasais (SNOT-20), a sonolência diurna excessiva (Epworth) e a qualidade do sono (Pittsburgh). Resultados: O grupo controle e AOS foram similares no sexo, co-morbidades e uso de medicamentos. Pacientes com AOS eram mais velhos, tinham maior IMC, pressão arterial sistêmica e circunferência do pescoço. A via preferencial de respiração foi similar na vigília e sono. Observamos que os respiradores oronasais foram mais frequentes nos pacientes com AOS se comparados aos controles (65-71% e 0-22%, respectivamente, p < 0,001). Os controles e pacientes com AOS autorrelataram respiração oronasal em 22% e 59% dos casos, respectivamente (p = 0,110). Entretanto, encontramos pobre concordância entre o autorrelato da via de respiração e a via de respiração identificada no grupo controle (Kappa = 0,36) e nenhum concordância nos pacientes com AOS (Kappa = -0,02). Não houve associação entre os sintomas nasais e a respiração oronasal quando considerados todos os indivíduos do estudo (p = ,267). A respiração oronasal foi associada ao aumento do IAH (r = 0,409 e p = 0,038), aumento da idade (r = 0,597 e p = 0,001) e aumento da circunferência do pescoço (r = 0,464 e p = 0,017). Além disso, mudanças na via de respiração após apneias obstrutivas foram incomuns. Conclusões: Em contraste com os controles, os pacientes com AOS sãos frequentemente respiradores oronasais. Contudo, a auto-percepção da via de respiração e de sintomas nasais não prediz medidas objetivas da via preferencial de respiração. Além disso, a respiração oronasal é associada à gravidade da AOS, ao aumento da idade e da circunferência do pescoço / Background: Oronasal breathing may adversely impact obstructive sleep apnea (OSA) patients either by increasing upper airway collapsibility or by influencing CPAP treatment outcomes. Although self-reported oronasal breathing is commonly used as evidence for oronasal CPAP prescription, the association between self-reported and objectively measured preferential breathing route is unknown. We hypothesized that objectively measured oronasal breathing is more common in OSA patients than in controls but is not associated with self-reported breathing route. The aims of this study were, therefore, to determine (1) the preferential breathing route in controls and OSA patients, (2) the agreements between objective analysis of breathing route and self-reports, and (3) the associations between preferential breathing route objectively measure and nasal symptoms and factors in OSA patients. Methods: We included 26 non-smokers enrolled at FMUSP (employees) and Sleep Laboratory at InCor-HCFMUSP (individuals with suspected AOS). For the diagnosis of OSA, the subjects were submitted a full polysomnography (PSG). OSA was defined as apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour and determined the allocation of individuals in two groups: Control group [age: 40 ± 10 years, 4 (44%) men, body mass index (BMI): 25±5 kg/m2, AHI: 5 ± 4 events / hour] and OSA group (age: 52 ± 14 years, 10 (59%) men, BMI: 31±5 kg/m2, mean AHI: 56 ± 21 events / hour). To evaluate the preferential breathing route (nasal or oronasal) the subjects underwent a second overnight PSG with oronasal mask with 2 sealed compartments attached to independent pneumotacographs. The preferential breathing route was determined during wakefulness before sleep and during sleep. We evaluated clinical data and lung function. Subjects answered questionnaires about perceived preferential breathing route, nasal symptoms questionnaires (SNOT-20), excessive daytime sleepiness (Epworth) and sleep quality (Pittsburgh). Results: Controls and OSA patients were similar in sex, co-morbidities and use of medications. OSA patients were older, had higher BMI and blood pressure as larger neck circumference. Breathing pattern awake and asleep was similar. Compare to controls, oronasal breathers was more frequent in OSA patients (0-22% and 65-71%, respectively, p < 0.001). Controls and OSA patients self-reported oronasal breathing in 22% and 59% of cases, respectively (p = 0.110). There were poor agreements between self-reports and objective analysis in controls (Kappa = 0.36) and no agreement in OSA patients (Kappa = -0.02). No associations were found between nasal symptoms and oronasal breathing when all subjects were considered (p = 0.267). Oronasal breathing was associated with OSA severity (r = 0.409 and p = 0.038), increasing age (r = 0.597 and p = 0.001) and higher neck circumference (r = 0.464 and p = 0.017). Additionally, the changes of breathing route were uncommon during obstructive apneas. Conclusions: In contrast to controls, OSA patients are preferentially oronasal breathers. However, self-perception does not predict objectively measured preferential breathing route. Oronasal breathing is associated with OSA severity, increasing age and higher neck circumference
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Ciclo vigília/sono em portadores de diabetes mellitus tipo 1. / Sleep/wake cycle in individuals with type 1 diabetes mellitus.

Barone, Mark Thomaz Ugliara 18 August 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar possíveis relações entre o diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e controle glicêmico, e o ciclo vigília/sono. Participaram 18 voluntários com DM1 (idade: 26,3±5,1), sem complicações, não obesos, sem alterações no sono; e 9 no grupo controle (idade: 28,8±5,3). Os dados foram coletados através de: diário de sono e de glicemia, actímetria (Tempatilumi), polissonografia, 6-sulfatoximelatonina, questionário de Epworth, e sensor de glicose durante a polissonografia nos DM1. A associação entre controle glicêmico e o ciclo vigília/sono foi evidenciada. A duração inadequada, a baixa qualidade, a fragmentação do sono e a secreção reduzida de melatonina, possivelmente, favoreceram um pior controle glicêmico em DM1. Por outro lado, indivíduos DM1, com melhor controle glicêmico, podem se beneficiar de maior secreção de melatonina noturna e menor fragmentação e latência do sono. O controle mais adequado, potencialmente, regulariza o ciclo vigília/sono e previne ou retarda o desenvolvimento de complicações crônicas. / The aim of the present study was to evaluate the association of type 1 diabetes mellitus (T1DM) and glycemic control with the sleep/wake cycle. Eighteen T1DM volunteers and 9 control subjects, non-obese, without chronic complications, and no sleep disorders participated. Data were collected with sleep and glycemia log, actigraphy (Tempatilumi), polysomnography, 6-sulphatoxymelatonin, Epworth questionnaire, and glucose sensor during the polysomnography night for T1DM. The association between glycemic control and sleep/wake cycle was observed. The inadequate duration, poor quality, and fragmented sleep besides the reduced melatonin secretion possibly favored a worse glycemic control in T1DM. On the other hand, we understand that T1DM individuals with better glycemic control may benefit from increased melatonin secretion and less sleep fragmentation and latency. Therefore, a better glycemic control potentially regulates the sleep/wake cycle and prevents or delays the development of chronic complications.
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Análise dos padrões do ciclo vigília-sono de adolescentes trabalhadores e não trabalhadores, alunos de escola pública no município de São Paulo / Evaluation of sleep-wake cycles among high school evening students who work and don’t work from São Paulo, Brazil

Liliane Reis Teixeira 21 August 2002 (has links)
Com o início da puberdade ocorrem modificações nos componentes biológicos do ciclo vigília-sono. Estes estão associados a fatores sociais, como os horários escolares, lazer e trabalho e podem reduzir as horas disponíveis para o sono. Foi objetivo principal deste trabalho avaliar os padrões do ciclo vigília-sono de estudantes trabalhadores e não trabalhadores, alunos de escola pública do município de São Paulo. Vinte e sete adolescentes entre 14-18 anos de idade responderam ao questionário de caracterização das condições de vida, saúde e trabalho, e simultaneamente, utilizaram actígrafos; preencheram o protocolo diário de atividades e o diário de sono por 15 dias consecutivos. As variáveis analisadas durante a semana e nos fins-de-semana foram: horário de início e término do sono noturno, número e duração dos despertares noturnos, duração do sono noturno, latência subjetiva e eficiência do sono noturno, facilidade em adormecer à noite e despertar pela manhã, qualidade subjetiva do sono noturno, número de cochilos, horário de início e término do cochilo, duração do sono diurno e duração do sono diário. As variáveis foram testadas através da análise de variância (ANOVA) de 1 fator e teste t-Student para a comparação de 2 médias. Foram feitas múltiplas comparações utilizando a correção de Tukey-HSD. Os resultados significantes foram: efeito do trabalho nos fins-de-semana para o horário de dormir [F(1,23)=6,1; p=0,02] e durante a semana para o horário de acordar [F(1,23) = 17,3; p=0,00]. Para o grupo dos trabalhadores, o horário de acordar foi semelhante ao longo da semana e 1h21min mais tardio nos fins-de-semana [t=-3,27;p<0,01]. Na duração do sono verificamos efeito do trabalho durante a semana [F(1,23)=16,7; p=0,00], efeito do sexo [F(1,23)=10,8; p=0,00] e a interação entre o trabalho e sexo nos fins-de-semana [F(1,23)=4,8; p=0,04]. Os adolescentes trabalhadores possuem uma duração do sono noturno em média 1h30min a menos durante a semana quando comparado com o fim-de-semana [t=-4,04;p<0,01]. Para a duração do sono diurno verificamos a interação entre trabalho e sexo durante a semana [F(1,23)=5,6; p=0,03], e para a duração total de sono verificamos efeito do trabalho durante a semana [F(1,23)=14,3; p=0,00] e efeito do sexo nos fins-de-semana [F(1,23)=10,1; p=0,00]. Os adolescentes trabalhadores possuem uma duração total do sono em média 1h20min a menos durante a semana quando comparado com o fim-de-semana [t=-3,32;p<0,01]. Para as queixas relacionadas ao sono noturno encontramos efeito do trabalho para a “facilidade em despertar pela manh㔠[F(1,23)=6,5; p=0,02] e para a qualidade subjetiva do sono noturno durante a semana [F(1,23)=6,2; p=0,02]. Concluímos que o ciclo vigília-sono dos adolescentes trabalhadores é caracterizado por: acordar mais cedo e ter menor duração do sono noturno e do sono total durante a semana do que os não-trabalhadores. Nos fins-de-semana os trabalhadores dormem mais cedo, mas permanecem com uma duração de sono menor que os colegas não trabalhadores. Em relação ao sexo, verificou-se que os adolescentes do sexo masculino possuem uma menor duração de sono noturno e do sono total nos fins-de-semana. Os adolescentes do sexo feminino possuem uma maior duração do cochilo durante a semana. Os adolescentes trabalhadores relataram maior dificuldade para acordar e percebem seu sono como de pior qualidade durante a semana. O trabalho destes adolescentes tem repercussões negativas na duração e percepção da qualidade do sono, com possível privação crônica de sono. O efeito do trabalho afeta de forma significativa a qualidade de vida atual podendo limitar as perspectivas dos adolescentes quanto ao seu desenvolvimento intelectual, bem estar físico e mental. / Changes of the sleep-wake cycle are associated to several factors, such as, puberty, school hours, duration and type of activities during free time, working hours. The objective of this study was to evaluate patterns of sleep-wake cycles among high school students who work and don’t work. Twenty-seven high school students, ages 14-18 years old participated in the study. They were studying in a public school of São Paulo, Brazil. Their Monday-Friday study hours were 19:00 to 22:30h. They answered a comprehensive questionnaire about working and living conditions, and reported health symptoms and diseases. Also, activity- rest measurements were continuously recorded with Actigraph (Ambulatory Monitoring, USA). Activities and sleep dairies during 15 consecutive days were also reported. Main variables were tested using one factor ANOVA and t-Student tests were performed to compare sleep duration during Monday-Friday and weekends. It was used Tukey HSD test for multiple comparisons among the variables. Results of sleep showed working students went to sleep earlier during weekends [F(1,23)= 6.1; p= .02] and woke up earlier during working days than non-working students [F(1,23)=17,3; p= .00].The duration of night sleep is shorter among working students [F(1,23)= 16,7; p= .00], and males [F(1,23)=10,8; p= .00] than non-working students. The male working students showed a shorter nap duration during the working week [F(1,23)= 5,6; p= .03] compared to females and non-working students. Reported sleep complaints were “difficulties waking up in the morning” [F(1,23)= 6,2; p= .02]. Conclusions: work caused negative consequences to sleep among adolescents, with possible build up of a chronic sleep debt. This can affect the quality of life, and schooling development of working students.

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