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Enxaguatório bucal de chamomilla recutita (camomila): preparo e aplicação na mucosite bucal / Mouthwash with Chamomilla recutita (chamomile): preparation and use in oral mucositis

Fernanda Titareli Merizio Martins Braga 04 July 2011 (has links)
A mucosite bucal (MB) é uma complicação inflamatória frequente manifestada pelos pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH), em decorrência do agressivo regime terapêutico empregado. Entretanto, sua prevenção e tratamento ainda são controversos na literatura. A Chamomilla recutita tem sido utilizada com propósitos terapêuticos há séculos, e alguns centros de TCTH a empregam tanto para a prevenção como para o tratamento da MB. Contudo, não se identificaram estudos que investigassem sua ação nessa clientela. Assim, o presente estudo tem por finalidade comparar a incidência, intensidade e os dias de mucosite bucal de pacientes adultos submetidos ao TCTH segundo as doses (0,5; 1 ou 2%) de Chamomilla recutita em enxaguatório bucal. Para tanto, este estudo foi conduzido em quatro etapas. Primeiramente, realizou-se revisão integrativa da literatura, com o intuito de identificar as evidências científicas disponíveis, em relação ao uso da Chamomilla recutita para redução da ocorrência e intensidade de processos inflamatórios. Evidenciou-se que a Chamomilla recutita possui provável ação antiinflamatória tópica, para diversas alterações inflamatórias. Considerando os resultados desta revisão e os obtidos nos estudos in vitro e em animais, julgou-se oportuno desenvolver o estudo clínico. Na segunda etapa, procedeu-se à seleção da droga vegetal, análise físicoquímica, microbiológica e à quantificação da apigenina-7-glucosídeo. Os testes realizados identificaram a excelente qualidade dos capítulos florais da amostra selecionada. Em seguida, na terceira fase, obteve-se o extrato fluido, cujas análises evidenciaram a manutenção da qualidade e do teor do princípio ativo. Posteriormente, incorporou-se o extrato com sucesso em três formulações de enxaguatório bucal, de acordo com as dosagens propostas para o estudo clínico (0,5; 1 e 2%). Finalmente, foi realizado o estudo clínico com 23 pacientes submetidos ao TCTH alogênico, randomizados em quatro grupos. Em relação à incidência de mucosite 5 (83,3%) pacientes do grupo B que receberam o enxaguatório com Chamomilla recutita, na dose de 1%, não apresentaram manifestações da mucosite bucal, enquanto 4 (80%) pacientes do grupo D (controle) apresentaram manifestações da MB. Destaca-se também que no grupo C, 3 (50%) pacientes não manifestaram MB. Quanto à intensidade, nenhum grupo apresentou o grau máximo (IV). Contudo, 66,6% dos pacientes do grupo A, 16,7% do B, 50% do C e 60% do D apresentaram mucosite graus II e III. Em relação ao sabor, aroma e cor a maioria dos pacientes os classificaram como sendo muito agradável ou agradável. A náusea foi a única manifestação relatada por dois pacientes durante a realização do bochecho. Dessa forma, os resultados evidenciaram uma possível ação do enxaguatório contendo Chamomilla recutita na redução da incidência da mucosite, na dose de 1%, em pacientes submetidos ao TCTH, bem como uma menor intensidade de mucosite graus II e III nos grupos que receberam as doses de 1 e 2%. Contudo, para confirmar estes achados faz-se necessário ampliar a amostra deste estudo empregando o método aqui desenvolvido. O enxaguatório bucal de Chamomilla recutita nas dosagens de 0,5; 1 e 2% foi bem tolerado pelos pacientes e demonstrou ser seguro, uma vez que nenhum efeito adverso moderado ou severo foi identificado. / Oral mucositis (OM) is an inflammatory complication frequently manifested by patients undergoing Hematopoietic Stem Cell Transplantation (HSCT), as a result of aggressive treatment regimen employed. However, prevention and treatment are still controversial in literature. Chamomile has been used for therapeutic purposes for centuries and has been employed in some HSCT services for both prevention and treatment of OM. However, no studies that investigate its action in this clientele have been identified. Thus, this study aimed to compare the incidence, intensity and duration of oral mucositis in adult patients undergoing HSCT according to the doses (0.5; 1 or 2%) of Chamomilla recutita in mouthwash. The study was carried out in four stages. First an integrative literature review was conducted, in order to identify the scientific evidence available regarding the use of Chamomilla recutita to reduce the occurrence and intensity of inflammatory processes. It was evidenced that Chamomilla recutita is likely to have topic anti-inflammatory action, for several inflammatory disorders. Considering the results of this review and those obtained with studies in vitro and in animals, it was deemed appropriate to develop the clinical study. At the second stage, the plant drug was selected, physical-chemical and microbiological analysis were carried out and quantification of apigenin-7-glucoside was determined. Tests identified the excellent quality of capitula from the selected sample. In sequence, at the third phase, the fluid extract was obtained, whose analysis showed the maintenance of quality and content of active principle. Subsequently, the extract was successfully incorporated in three formulations of mouthwash, according to the dosages proposed for the clinical study (0.5; 1 and 2%). At last, a clinical study with 23 patients who underwent allogeneic HSCT was performed, randomized into four groups. Regarding the incidence of mucositis, 5 (83.3%) patients in group B who received the mouthwash with Chamomilla recutita, at the 1% dose, did not show manifestations of oral mucositis, while 4 (80%) patients in group D (control) presented signs of oral mucositis. It is highlighted that in group C 3 (50%) patients did not present mucositis. As for intensity, no group showed the highest degree (IV). However, 66.6% of patients in group A, 16.7% in B, 50% of C and 60% of D had mucositis grades II and III. Regarding the taste, flavor and color, most patients rated them as being very pleasant or pleasant. Nausea was the only manifestation reported by patients during the course of mouthwash, registered by 1 (25%) patient in group B and 1 (16.7%) in group C. Thus, results evidenced a possible action of the mouthwash containing Chamomilla recutita in reducing the incidence of mucositis at a dose of 1% in HSCT patients, as well as a lower intensity of mucositis grades II and III in groups that received 1 and 2% doses. However, to confirm these findings it is necessary to enlarge the sample using the method developed by this study. The mouthwash with Chamomilla recutita in dosages of 0.5; 1 and 2% was well tolerated by patients and demonstrated to be safe, since no moderate or severe adverse effect was identified.
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Protein fraction of latex Calotropis procera protects against induced oral mucositis 5-Fluorouracil in hamsters through inhibition proinflammatory mediators / FraÃÃo protÃica do lÃtex da Calotropis procera protege contra a mucosite oral induzida por 5-Fluorouracil em hamsters atravÃs da inibiÃÃo de mediadores prÃ-inflamatÃrios

Ana Paula Fragoso de Freitas 07 December 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Oral mucositis (OM) induced by antineoplasic drugs is an important, dose-limiting, and costly side effect of cancer therapy. Calotropis procera is a plant plant constitutively produces abundant latex that is reported to possess anti-inflammatory, bacteriolytic, insecticidal, analgesic properties. The present work aimed to describe the effect of laticifer proteins of Calotropis procera (LP) in the expression of pro-inflammatory cytokines and inducible enzymes, such as, cyclooxygenase-2 (COX-2) and inducible nitric oxide synthase (iNOS) in the model of OM in Hamsters. OM was induced by two intraperitoneal (i.p.) administrations of 5-Fluorouracil (5-FU) on the 1st and 2nd days (60 and 40 mg/kg, respectively) in hamsters (n=5). LP (0,25; 1; 5 E 25 mg / kg) was injected i.p. 24h before and 24h after mechanical trauma of the cheek pouches. Control group received only saline. On the 10th day, the animals were sacrificed and tissues from the cheek pouches were harvested. Macroscopical and histopathological (inflammatory cell infiltration, edema, hemorrhage and the formation of ulcerations and abscess) analysis as well as immunohistochemistry for TNF-&#61537;, IL-1&#946;, iNOS and COX-2 was performed in the cheek pouch tissue. Kruskal Wallis/Dunn was used as statistical tests. P<0.05 was accepted. Ethics Committee 036/10. The LP significantly inhibited macroscopical and histopathological parameters when compared to control group with maximum effect in macroscopic scores reaching 75% and 66% of maximum effect at the histopathological evaluation. The MPO activity was also significantly inhibited by LP in 91% at the same dose (p<0,001) and also inhibited the lost weight of 5- FU induced-oral mucositis. The cheek pouches of hamsters submitted to OM showed marked immunostaining for TNF-&#61537;, IL-1&#946;, iNOS and COX-2 on inflamed conjunctive (Cj) and epithelial (Ep) tissue compared with the cheek pouches of the normal control group. LP caused considerable reduction in the immunostaining for TNF-&#61537; (62%,Cj; 70%,Ep), IL-1&#946; (87%,Cj; 80%,Ep), iNOS (82%Cj; 52%Ep) and COX-2 (70%,Cj; 100%,Ep) in the check pouches tissue when compared with the group of animals subjected to experimental mucositis that received saline instead of LP. These findings show anti-inflammatory effects of LP in 5-FU-induced OM. The protective effect could be supported by the reduction of the expression of pro-inflammatory cytokines, such as TNF-&#61537; and IL-1&#946; and the enzymes iNOS and COX-2. The protective mechanism appears to involve inhibition of the expression of iNOS, COX-2, TNF-&#61537;, and IL- 1&#946;. / Mucosite oral (MO) induzida por drogas antineoplÃsicas à um importante fator limitante da dose e efeitos colaterais da terapia do cÃncer. Calotropis procera à uma planta que produz lÃtex constitutivamente abundante que à relatado possuir propriedades antiinflamatÃrias, bactericidas, inseticidas, analgÃsicas. O presente trabalho teve como objetivo descrever o efeito das proteÃnas do lÃtex da Calotropis procera (LP) na expressÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-&#945; e IL-1&#61538;) e enzimas induzÃveis, como, ciclooxigenase-2 (COX-2) e Ãxido nÃtrico sintase induzÃvel (NOSi) no modelo de MO em hamsters. A mucosite oral foi induzida por duas administraÃÃes intraperitoneal (i.p) de 5-fluorouracil (5-FU) no 1  e 2 dias nas doses de 60 e 40 mg/kg, respectivamente nos animais (n = 5). As LP (0,25; 1; 5 E 25 mg/kg) foi injetado via i.p. 24h antes e 24h apÃs o trauma mecÃnico da mucosa jugal. O grupo controle recebeu apenas soluÃÃo salina. No 10 dia, os animais foram sacrificados e os tecidos da mucosa jugal foram colhidos. Foram realizadas no tecido mucosa jugal as anÃlises macroscÃpicas e histopatolÃgicas (infiltraÃÃo de cÃlulas inflamatÃrias, edema, hemorragia e à formaÃÃo de ulceraÃÃes e abscessos), bem como a imunohistoquÃmica para TNF-&#945;, IL-1&#946;, NOSi e COX-2. Foram utilizados Kruskal Wallis / Dunn como testes estatÃsticos, onde P <0,05 foi aceito. O estudo foi submetido ao Comità de Ãtica sob o protocolo 036/10. Observou-se que a LP inibiu significativamente parÃmetros macroscÃpicos e histopatolÃgicos, quando comparado ao grupo controle, com efeito mÃximo nos escores macroscÃpicos atingindo 75% e 66% do efeito mÃximo na avaliaÃÃo histopatolÃgica. A atividade de Mieloperoxidase (MPO) tambÃm foi significativamente inibida por LP em 91% com a mesma dose (p <0,001) quando comparado ao grupo controle e tambÃm inibiu a perda de peso em animais submetidos a mucosite oral e tratados com LP. A mucosa jugal dos animais submetidos a MO mostrou imunomarcaÃÃo para TNF-&#945;, IL-1&#946;, NOSi e COX-2 na conjuntiva inflamada (Cj) e tecido epitelial (Ep) em comparaÃÃo com o tecido jugal do grupo normal. LP causou reduÃÃo considerÃvel na imunomarcaÃÃo para TNF-&#945; (62%, Cj, 70%, Ep), IL-1&#946; (87%, Cj, 80%, Ep), NOSi (82% Cj; Ep 52%) e COX -2 (70%, Cj, 100%, Ep) no tecido jugal quando comparado com o grupo de animais submetidos à mucosite experimental que receberam salina, em vez de LP. Esses achados demonstram efeitos anti-inflamatÃrios de LP em MO induzida por 5-FU. O efeito protetor poderia ser suportado pela reduÃÃo da expressÃo das citocinas prÃ-inflamatÃrias, como TNF-&#945; e IL-1&#946; e na expressÃo de enzimas COX-2 e NOSi. O mecanismo de proteÃÃo parece envolver a expressÃo inibitÃria da NOSi, COX-2, TNF-&#945; e IL-1&#946;.
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MediaÃÃo dos receptores TLR2, NOD1, e da ProteÃna MYD88 na modulaÃÃo da mucosite intestinal induzida pelo irinotecano

Deysi Viviana Tenazoa Wong 11 April 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O cÃncer colorretal (CCR) Ã uma das neoplasias mais prevalentes em todo o mundo, sendo uma das principais causas de Ãbito por cÃncer. Dentre as drogas utilizadas como primeira linha no tratamento do CCR e do CCR metastÃtico hepÃtico, o irinotecano apresenta destaque pelo impacto sobre o aumento da sobrevida dos pacientes. Contudo, o surgimento de efeitos colaterais associados ao irinotecano (IRI), como a mucosite intestinal (MI), tem impactado negativamente no curso terapÃutico do paciente, observando-se atrasos nos ciclos subsequentes de quimioterapia, reduÃÃo de doses e, por vezes, interrupÃÃo do tratamento. A MI e a diarrÃia grave sÃo efeitos colaterais frequentes que pode atingir de 15-25% dos pacientes em quimioterapia. Objetivos: Estudar os parÃmetros funcionais da barreira intestinal e os mecanismos envolvidos na mucosite intestinal induzida pelo Irinotecano e seu metabÃlito ativo, SN-38. MÃtodos: Camundongos C57BL/6 machos (WT), 20-25g, foram divididos em grupos (n=6-8), administrados por 4 dias com salina (5 mL/Kg, i.p) ou com irinotecano (IRI, 75 mg/Kg, i.p). Os animais foram analisados no 5Â dia [D5] ou 7Â dia [D7] quanto ao peso corpÃreo, escores de diarreia, contagem de leucÃcitos. ApÃs sacrifÃcio, uma amostra de intestino foi coletada para dosagem de mieloperoxidase, anÃlise histopatolÃgica, morfomÃtrica, e imunohistoquÃmica para TLR4. Adicionalmente, realizou-se o teste de permeabilidade e perfusÃo intestinal in vivo. Avaliou-se tambÃm a bacteremia e a translocaÃÃo bacteriana em linfonodo mesentÃrico e fÃgado. Em adiÃÃo, a participaÃÃo de receptores Toll-like 2 (TLR2), 4 (TLR4) e 9 (TLR9) da proteÃna adaptadora MyD88 e NOD1 na mucosite intestinal foi verificada pelo uso de camundongos knockout com deleÃÃo gÃnica especÃfica para aqueles receptores e seus respectivos camundongos selvagens (WT). Adicionalmente, realizou-se a avaliaÃÃo dos efeitos in vivo e in vitro do SN-38. Os dados foram analisados com ANOVA/teste de Bonferroni ou Kruskal Wallis/teste de Dunn. P<0,05 foi aceito. (Protocolo CEPA 99/10). Resultados: A injeÃÃo de IRI causou uma significativa (P<0,05) perda ponderal, leucopenia e diarreia, associada a um aumento da infiltraÃÃo de neutrÃfilos no jejuno, Ãleo e pulmÃo, com alteraÃÃes morfomÃtricas e uma intensa destruiÃÃo da arquitetura dos vilos e criptas, apoptose celular em camundongos WT versus animais injetados com salina. AlÃm disso, o IRI induz uma alteraÃÃo da barreira intestinal evidenciada pela diminuiÃÃo da excreÃÃo de lactulose, aliado a um aumento significativo (P<0,05) da secreÃÃo intestinal de sÃdio, potÃssio e cloreto. Os camundongos injetados com Irinotecano apresentaram bacteremia e translocaÃÃo bacteriana (P<0,05) no linfonodo mesentÃrico e fÃgado, quando comparados ao grupo salina. A identificaÃÃo bioquÃmica das bactÃrias translocadas evidenciou a presenÃa de Escherichia coli (75%), Citrobacter sp. (17,2%), BactÃrias Gram-Negativas NÃo-Fermentadoras e Pseudomona aeruginosa (18%) no grupo injetado com Irinotecano, aliado a um significativo aumento (P<0,05) da imunomarcaÃÃo para TLR4 no intestino de animais injetados com IRI D5 (4[3-4]) e D7 (4[3-4]) versus o grupo salina (1,5[1-4]). Observamos que a deleÃÃo gÃnica para o receptor TLR2 e a proteÃna adaptadora MyD88, mas nÃo para TLR4 ou TLR9, preveniram a perda ponderal e o dano funcional, relacionado aos eventos de diarreia, bem como as alteraÃÃes morfomÃtricas, histopatolÃgicas, infiltraÃÃo de neutrÃfilos e bacteremia induzida pelo Irinotecano versus o grupo WT injetado com IRI (P<0,05). Entretanto, a deficiÃncia genÃtica de NOD1 conferiu uma reduzida diarreia, sem reverter o dano prÃ-inflamatÃrio induzido pelo IRI. Adicionalmente, o SN-38 causou um aumento da atividade de mieloperoxidase (P<0,05), sem alterar a secreÃÃo intestinal na alÃa isolada de camundongos (P>0.05) versus o grupo injetado com salina. O SN38 foi capaz de induzir alteraÃÃes morfolÃgicas nas cÃlulas intestinais de ratos (IEC-6). ConclusÃo: O IRI induziu alteraÃÃo dos parÃmetros funcionais, detectadas pelo teste de permeabilidade e de perfusÃo intestinal. O IRI induziu uma bacteremia e translocaÃÃo bacteriana para ÃrgÃos perifÃricos. AlÃm disso, a deficiÃncia do receptor Toll-like do tipo 2, e da proteÃna MyD88 previniu o dano intestinal e a diarreia induzida pelo IRI. Contudo, a deficiÃncia de receptores NOD1 somente melhorou a diarreia. Adicionalmente, o SN38 foi associado a um aumento da infiltraÃÃo de neutrÃfilo, sem alteraÃÃo da secreÃÃo intestinal no modelo de alÃa isolada. / The Colorectal Cancer (CRC) is one of the most prevalent neoplastic diseases in the world and is one leading cause of death. Irinotecan is a drug used as first line treatment for CRC and its liver metastases and has markedly improved the overall survival of patients. However, irinotecan-related side-effects, which include intestinal mucositis (IM), have impacted negatively on therapeutic outcome, leading to delayed chemotherapy cycles, dose reductions and treatment interruption. IM and life-threatening diarrhea may affect up to 15-25% of patients under irinotecan-based cancer chemotherapy regimens. Aims: To study the intestinal barrier function and the mechanisms involved in the IM induced by irinotecan and its active metabolite, SN-38. Methods: Male C57BL/6 mice (WT, n=6-8) were divided into groups and injected with saline (5 mL/kg, i.p.) or irinotecan (IRI, 75 mg/kg, i.p.) for 4 days. Body weight, diarrhea and blood leukocyte count were assessed on days 5 [D5] and 7 [D7]. Following euthanasia, intestinal samples were collected for histopathology, morphometry, mieloperoxidase and imunohistochemistry assays. In addition, in vivo intestinal permeability and perfusion tests were performed. Bacteremia and bacterial translocation to mesenteric lymph node and liver were further carried out. Additionally, the participation of toll-like receptors 2 (TLR2), 4 (TLR4) and 9 (TLR9), the adaptor protein MyD88 and NOD1 receptor in the pathogenesis of IM were investigated by the use of WT mice and knockout with target gene disruptions. Furthermore, the in vivo and in vitro effects of SN-38 were studied. Data analysis was performed with ANOVA/Bonferroniâs test or Kruskal Wallis/Dunnâs test. P<0,05 was accepted. (CEPA 99/10). Results. IRI-injected WT mice presented a marked (P<0.05) weight loss, leukopenia, diarrhea, increased neutrophil infiltration in lung, jejunum, ileum associated with villi and crypt morphologic alteration and apoptotic cell death versus saline-administered mice. Besides, reduced lactulose renal excretion, gut secretion of sodium, potassium and chloride evidenced intestinal barrier dysfunction in IRI-injected WT mice versus saline-administered control mice (P<0.05). Bacterermia and bacterial translocation to mesenteric lymph node and liver were also observed in the IRI group. Biochemical identification of translocating bacteria revealed the presence of Escherichia coli (75%), Citrobacter sp. (17.2%), non-fermenting gram-negative bactÃria and Pseudomona aeruginosa (18%) in blood samples of IRI-injected mice. In addition, an increased TLR4 imunoexpression was detected in that group (IRI D5: 4[3-4] and D7: 4[3-4]) when compared with saline control (1.5[1-4]). Gene deletion to TLR2 and MyD88, but not to TLR4 or TLR9, prevented weight loss, diarrhea, intestinal morphometric alterations, neutrophil infiltration in the gut and bacteremia development versus the IRI-injeted WT group (P<0.05). However, NOD1 deletion was protective only against IRI-induced diarrhea without affecting the inflammatory infiltration. Furthermore, SN-38 promoted a marked neutrophil infiltration in ileum loops (P<0.05) but did not induce intestinal secretion of liquids (P>0.05) versus saline injected mice. Besides, cultured intestinal cells (IEC-6) incubated with SN-38 presented morphological changes in comparison to DMEN-cultured cells. Conclusions: IRI induced functional alterations in the gut and also bacteremia and bacterial translocation to peripheral organs. TLR2 and MyD88 deficiency prevented IRI-related intestinal damage and the diarrhea. However, NOD1 deficiency was protective only against diarrhea development. In addition, SN-38 might be responsible for the intestinal inflammatory reaction without affecting gut secretion of liquids.
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Avaliação da Fluxometria Laser Doppler na região geniana em pacientes sob terapia antineoplásica / Laser Doppler Flowmetry evaluation in the genius region in patients undergoing antineoplastic therapy

Emanoele Paixão da Silva Silva 14 April 2016 (has links)
A quimioterapia e a radioterapia são modalidades terapêuticas não cirúrgicas aplicadas a pacientes com neoplasias malignas. A mucosite oral (MO) é uma inflamação da mucosa oral decorrente destas terapias antineoplásicas, manifestando-se por atrofia, inchaço, eritema e úlcera, comprometendo a qualidade de vida. A patogênese da mucosite oral envolve uma cascata de eventos de natureza inflamatória que culminam em alterações no epitélio e no tecido conjuntivo. Dentre estas modificações destacam-se as alterações na microvascularização, as quais precedem as alterações epiteliais na mucosa oral induzida por radiação e pelos agentes quimioterápicos. A Fluxometria Laser Doppler é um método não invasivo que permite avaliar parâmetros clínicos da microcirculação através do monitoramento do fluxo continuamente, em tempo real. O objetivo deste estudo foi avaliar a fluxo sanguíneo na região geniana em pacientes sob radioterapia de cabeça e pescoço ou quimioterapia através da técnica de Fluxometria Laser Doppler e comparar a graduação de mucosite oral e dor com dados obtidos na avaliação do fluxo sanguíneo. Este estudo observacional e prospectivo teve uma amostra de 14 pacientes oncológicos que foram avaliados antes do início da terapia antineoplásica e durante a fase intensiva da radioterapia de cabeça e pescoço ou quimioterapia, em 7 momentos. Para esta avaliação foi utilizado o Fluxômetro Laser Doppler para o registro do fluxo sanguíneo; as escalas da OMS (Organização Mundial da Saúde) e OMAS (Oral Mucositis Assessment Scale) para a avaliação do grau de mucosite; e Escala Visual Analógica (EVA) para a avaliação da dor em mucosa oral. Ao se comparar o fluxo sanguíneo nos tempos T1, T2, T3, T4, T5 e T6 com o T0, para os pacientes submetidos a radioterapia de cabeça e pescoço, não houve diferença estatística (p>0,05). Para os pacientes sob quimioterapia, houve diferença estatística nos tempo T1 (p=0,033) e T6 (p=0,043). Houve correlação positiva fraca entre as escalas para avaliação de mucosite oral (OMS (p=0,031) e OMAS (p=0,009)) e o fluxo sanguíneo. Não houve grau de relação entre dor induzida por mucosite oral e fluxo sanguíneo (p>0,05). A Fluxometria Laser Doppler permitiu a observação da dinâmica microvascular da região geniana da face em pacientes sob terapia antineoplásica e com risco de desenvolvimento de mucosite oral. Nos pacientes sob quimioterapia, houve aumento de perfusão cutânea na face nos tempos iniciais da MO, com progressiva redução do fluxo no decorrer do ciclo de quimioterapia. / Chemotherapy and radiotherapy are non surgical therapeutic modalities to malignancies. Oral mucositis is a inflammation of the oral mucosa due to these cancer therapy, typically manifesting as atrophy, swelling, erythema and ulceration compromising the quality of life. The pathogenesis of oral mucositis (OM) involves a cascade of inflammation events that result in changes in the epithelial layer and connective tissue, including microvascular modifications. These modifications precede epithelial changes induced by radiation therapy and chemotherapeutic agents, thereby modifications in blood flow may be a predictive factor of the severity of oral mucositis. Laser Doppler flowmetry (LDF) is a non invasive method enabling the monitoring of microvascular blood flow continuously in real time. The aim of this study was to evaluate the blood flow in the genius region in patients undergoing head and neck radiation and/or chemotherapy by Laser Doppler Flowmetry and compare the degree of oral mucositis and pain with data obtained in the evaluation of blood flow. This prospective observational study had a sample of 14 oncologic patients who were evaluated before and during the intensive phase of head and neck radiotherapy or chemotherapy in 7 times. For this evaluation, we used the Laser Doppler Flowmeter to measure blood flow; WHO scale (World Health Organization) and OMAS (Oral Mucositis Assessment Scale) for assessing the severity of mucositis; and Visual Analogue Scale (VAS) for pain assessment in oral mucosa. When we compare blood flow in T1, T2, T3,T4, T5 and T6 with T0, for patients undergoing radiotherapy for head and neck, there was no statistical difference (p> 0.05). For patients undergoing chemotherapy, there was a statistical difference in time T1 (p = 0.033) and T6 (p = 0.043). There was a weak positive correlation between the scale for assessing oral mucositis (WHO (p = 0.031) and OMAS (p = 0.009)) and blood flow. There was no relation degree pain induced oral mucositis and blood flow (p>0.05). Laser Doppler flowmetry allowed the observation of microvascular dynamics in the genian region of the face in patients undergoing antineoplastic therapy and risk of developing mucositis. In patients undergoing chemotherapy, there was an increase of skin perfusion in the face in the early days of the OM, with progressive reduction in flow during the course of chemotherapy.
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Aplicação do laser de baixa intensidade no tratamento da mucosite oral induzida por quimioterapia e/ou radioterapia

Kuhn, Alessandra January 2007 (has links)
OBJETIVO: O estudo foi conduzido para determinar o quanto o Laser de Baixa Intensidade (LBI), em adição com um protocolo de higiene oral, pode reduzir a duração da mucosite oral (MO) induzida por quimioterapia e/ou radioterapia. PACIENTES E MÉTODOS: Um ensaio clínico randomizado placebo controlado foi desenvolvido utilizando o LBI ou controle (sham-treatment) em 2 centros de tratamento do câncer - a Unidade de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e a Unidade de Oncologia do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo (HSVP). Pacientes em tratamento quimioterápico e/ou radioterápico entre os meses de outubro de 2005 e maio de 2006 foram elegíveis tão logo desenvolvessem MO. Os pacientes receberam intervenção por 5 dias. O grupo LBI foi tratado com GaAlAs, comprimento de onda: 830nm (infravermelho), potência: 100mW, dose: 4J/cm2 e o grupo controle com o sham-treatment. O grau de MO foi avaliado clinicamente através da escala da World Health Organization - National Cancer Institute - Common Toxicity Criteria (WHO-NCI-CTC). RESULTADOS: Os resultados foram expostos de acordo com cada centro envolvido. UOP - HCPA: vinte e um pacientes desenvolveram MO no grupo pediátrico e foram submetidos à análise; 18 (86%) pacientes possuíam diagnóstico de leucemia ou linfoma e 3 (14%) de tumores sólidos. A média de idade foi de 8,2 (± 3,1) anos. Nove pacientes foram randomizados no grupo laser e doze no grupo sham-treatment. A MO foi mensurada quando os sintomas foram manifestados em cada paciente, sendo a duração e o grau de MO graduados diariamente até a completa cicatrização das lesões. No dia 7 após o diagnóstico da MO, 11% dos pacientes permaneciam com lesões no grupo laser e 75% no grupo sham-treatment (P=0,029). No grupo tratado com laser a média de duração da MO foi de 5,8 ± 2 dias e no grupo sham-treatment 8,9± 2,4 dias (P=0,004). UO-HSVP: trinta e quatro pacientes desenvolveram MO no grupo dos adultos e foram submetidos à análise; 22 (65%) dos pacientes possuíam diagnóstico de tumores sólidos e 12 (35%) de leucemia ou linfoma. A média de idade foi de 41 (± 20 anos). 18 pacientes foram randomizados no grupo laser e 16 no grupo sham-treatment. A MO foi mensurada quando os sintomas foram manifestados em cada paciente, sendo a duração e o grau de MO graduados diariamente até a completa cicatrização das lesões. No dia 7 após o diagnóstico da MO, 32% dos pacientes permaneciam com lesões no grupo laser e 94% no grupo sham-treatment (P=0,001). No grupo tratado com laser a média de duração da MO foi de 6,8 ± 2,2 dias e no grupo sham-treatment 11,5± 3,5 dias (P<0,001). CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou evidências que a laserterapia em adição com um protocolo de higiene oral pode reduzir a duração da MO induzida por quimioterapia e radioterapia. Em decorrência destes achados, esta modalidade de tratamento pode ser difundida e aplicada no intuito de promover qualidade de vida aos pacientes durante os tratamentos quimioterápicos e radioterápicos. / BACKGROUND: The study was conducted to determine whether Low level laser therapy (LLLT) in addition to oral care can reduce the duration of chemotherapy and/or radiotherapy induced oral mucositis (OM). PROCEDURE: A placebo-controlled randomized study was carried out using LLLT or placebo (sham-treatment) in two centers of cancer treatment - Pediatric Oncology Unit (POU) of HCPA and Oncology Unit (OU) of HSVP. Patients treated with chemo and/or radiotherapy between Oct, 2005 and May, 2006 were eligible as soon as they developed OM. Patients received intervention for 5 days. The LLLT group was treated with Laser GaAlAs, wavelenght: 830nm (infrared), power: 100mW, dose: 4J/cm2 and the control group with sham-treatment. The grade of OM was clinically assessed by the WHONCI- CTC scale. RESULTS: Results were showed according with the center. POU-HCPA: Twenty-one patients developed OM in the children group and were submitted for analysis; 18 (86%) patients had a diagnosis of leukemia or lymphoma and 3(14%) had solid tumors. The mean age was 8.2 (± 3.1) years. Nine patients were randomized in the laser group and twelve patients in the placebo-control group. OM was measured when symptoms were manifest and the duration of OM and the grade of lesions found in each patient were recorded at the start of laser therapy and daily until complete healing of the lesions. On day 7 after OM diagnosis, 11% of patients presented lesions in laser group and 75% of patients in the sham-treatment group (P=0.029). In the group treated with laser the mean of OM duration was 5.8 ± 2 days and in the sham-treatment group 8.9± 2.4 days (P=0.004). OU-HSVP: Thirty-four patients developed OM and were submitted for analysis; 22 patients (65%) had diagnosis of solid tumors and 12 (35%) leukemia or lymphoma. The mean age was 41 (± 20) years. Eighteen patients were randomized in the laser group and 16 patients in the placebo-control group. Once OM was diagnosed, the patients had daily OM grading assessments before laser application, and thereafter until complete healing process of lesions. On day 7 after OM diagnoses , 32% of patients presented lesions in laser group and 94% of patients in the sham-treatment group (P=0.001). In the laser group the mean of OM duration was 6.8 ± 2.2 days and in the sham-treatment group was 11.5 ± 3.5 days (P<0.001). CONCLUSION: Our study has shown evidence that laser therapy in addition to oral care can decrease the duration of chemotherapy induced OM. It should encourage clinicians to use this technique to improve quality of life of cancer patients during the oncology treatment.
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As condições de saúde bucal e sua relação com as intercorrências estomatológicas durante o tratamento oncológico-pediátrico

Sasada, Isabel Nemoto Vergara January 2013 (has links)
Introdução: o tratamento oncológico em crianças inclui frequentemente quimioterapia e/ou radioterapia que podem determinar alterações à cavidade bucal que consequentemente predispõem à intercorrências estomatológicas. Objetivo: verificar as condições de saúde bucal em crianças e adolescentes portadores de neoplasias, no momento do diagnóstico, e sua relação com as complicações estomatológicas após intervenção odontológica. Metodologia: foram incluídas crianças e adolescentes portadores de neoplasias atendidas no Serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA, durante o período de maio de 2011 a dezembro de 2012. Através de critérios específicos, os pacientes foram alocados em dois grupos, de acordo com as condições de saúde bucal, em Favorável e Desfavorável no momento do diagnóstico. A análise das condições de saúde bucal foi relacionada com os desfechos mucosite, infecções odontogênicas, gengivite, cistos de erupção e pericoronarite durante os primeiros seis meses de tratamento oncológico. Foram feitas associações com o potencial tóxico da QT, Gênero, Faixa Etária, RT de cabeça e pescoço, tempo até a primeira intercorrência e óbito. Análise estatística utilizou o teste Qui–quadrado para comparação de variáveis categóricas entre os dois grupos, Mann-Whitney para comparação da graduação de mucosite entre os dois grupos, Kaplan Meier para análise do tempo até o surgimento dos desfechos e Regressão de Cox para cálculo da probabilidade estimada de ocorrência dos desfechos. Resultados: foram incluídos 65 pacientes, sendo 36 meninos, 32 com Saúde Bucal Favorável e 33 com Saúde Bucal Desfavorável. No total foram realizadas 839 avaliações. O grupo Favorável apresentou menos infecções odontogênicas (P 0,003) que o grupo Desfavorável. No total foram realizadas 839 avaliações. O grupo Favorável apresentou menos infecções odontogênicas (P 0,003) que o grupo Desfavorável. Houve um aumento significativo de MO nos pacientes tratados com drogas com alto risco para mucosite (P 0,001). Os dados sugerem que o grupo Desfavorável apresenta mais infecções tanto durante o tratamento utilizando drogas de Alto Risco (26,1%) como Baixo Risco (40%) para a MO. A incidência de MO foi maior entre os pacientes da faixa etária de dentição permanente (13 a 18 anos) 82,4%, assim como entre os pacientes do gênero masculino (80,6%). A ocorrência de Infecção Odontogênica foi mais presente entre pacientes na faixa etária de dentição permanente (41,2%) e entre pacientes do gênero feminino (41,4%). O índice CPOD dos pacientes do grupo Desfavorável foi 3,57, considerado alto para risco de cárie na população estudada. Os índices de placa visível e sangramento gengival reforçaram as diferenças entre os dois grupos. Conclusões: os pacientes oncológicos pediátricos são expostos à toxicidade das drogas quimioterápicas e consequentemente estão suscetíveis aos riscos decorrentes de processos infecciosos. As infecções com origem na cavidade bucal são frequentes nesta população e sua prevenção está diretamente ligada aos protocolos de higiene bucal e tratamento odontológico. Os estudos com intervenção odontológica em pacientes pediátricos em tratamento oncológico são muito limitados e a nossa pesquisa tem importante papel para identificação do perfil destes pacientes e suas necessidades. Os resultados obtidos serão fundamentais para a elaboração de protocolos e estratégias de atendimento direcionadas a esta população. / Introduction: cancer treatment in children often includes chemotherapy and / or radiotherapy that can determine changes in the oral cavity which consequently predispose to complications Stomatological. Objective: To verify the conditions of oral health in children and adolescents with cancer, at the time of diagnosis, and their relation to complications Stomatological after dental intervention. Methodology: included children and adolescents with cancer treated at the Pediatric Oncology Unit of the HCPA, during the period from May 2011 to December 2012. Through specific criteria, patients were divided into two groups, according to the oral health conditions in Favorable and Unfavorable at diagnosis. The analysis of the oral health status was related outcomes mucositis, dental infections, gingivitis, pericoronitis and eruption cysts during the first six months of cancer treatment. Associations were made with the toxic potential of QT, Gender, Age Group, RT head and neck, time to first complication and death. Statistical analysis included the chi-square test to compare categorical variables between the two groups, Mann - Whitney test to compare the degree of mucositis between the two groups, Kaplan Meier analysis of time to the emergence of outcomes and Cox regression to calculate the estimated probability of occurrence of outcomes. Results: 65 patients were included, 36 boys , 32 with Oral Health Favorable and Unfavorable 33 with Oral Health . In total we performed 839 evaluations. The Favorable group had fewer dental infections (P 0.003 ) than the group Unfavorable . A significant increase OM in patients treated with drugs with high risk for mucositis (P 0.001). Data suggest that the most unfavorable group has infections during the treatment using both drugs High Risk (26.1%) and low risk (40 %) for the MO. The incidence of OM was higher among patients in the age group of permanent dentition (13- 18 years) 82.4%, and among male patients (80.6%). The occurrence of odontogenic infection was higher among patients aged permanent dentition (41.2%) and among female patients (41.4%). The DMFT Unfavorable group of patients was 3.57, considered high risk for caries in the population studied. The visible plaque index and gingival bleeding reinforced the differences between the two groups. Conclusions: The pediatric oncology patients are exposed to the toxicity of chemotherapy drugs and thus are susceptible to risks from infectious processes. Infections originating in the oral cavity are common in this population and its prevention is directly linked to the protocols of oral hygiene dental treatment. Studies of dental intervention in pediatric cancer treatment are very limited and our research has an important role to identify the profile of these patients and their needs. The results will be fundamental to the development of protocols and service strategies directed toward this population.
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Associação entre a presença de microoganismos da microbiota oral e a intensidade da mucosite oral, em pacientes pediatricos com leucemia linfoide aguda, submetidos ao tratamento antineoplasico / Relatioship between oral microbiota oral mucositis severity in pediatric patients with acute lymphoblastic on chemotheraphy

Mendonça, Regina Maria Holanda de 15 February 2008 (has links)
Orientador: Silvia Regina Brandalise / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T14:31:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mendonca_ReginaMariaHolandade_D.pdf: 3329753 bytes, checksum: 332276846d50abe7bcfd9a72c1a6bb9c (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: Dentre os efeitos secundários à quimioterapia, a mucosite oral é um dos mais freqüentes. Entre os fatores que contribuem para esta susceptibilidade estão a alta taxa de renovação celular e a presença dos microorganismos, que encontram na cavidade oral condição propícia para sua instalação. Objetivos: Analisar a associação entre grau de mucosite e a presença de HSV-1 (herpes simplex vírus tipo 1), Candida spp e bactérias da cavidade oral, em pacientes com Leucemia Linfóide Aguda, em quimioterapia. O segundo objetivo foi calcular o risco para os diferentes graus de mucosite, relacionados à presença do HSV-1, Candida spp e bactérias da cavidade oral nesta população. Método: Estudo prospectivo, unicêntrico, realizado no período de agosto de 2005 a outubro de 2006. Foram estudados 71 casos consecutivos de crianças com diagnóstico de Leucemia Linfóide Aguda, tratados de acordo com o Protocolo GBTLI LLA-99. A avaliação do grau de mucosite foi feita segundo critérios do National Cancer Institute. As análises da microbiota oral foram realizadas no 14° dia da terapia de Indução (D14) e 56° dia, na fase de Intensificação. A identificação do HSV-1 foi realizada pela técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR). A identificação de bactérias e fungos, por testes bacterioscópicos e de cultivo. A análise da associação entre os elementos estudados e a intensidade de mucosite foi feita pelo teste exato de Fisher. O odds ratio foi calculado por regressão logística. O nível de significância foi de 5%. Resultados: No D14 foi encontrada associação estatisticamente significativa entre o grau da mucosite e a presença de HSV-1 (p<0,0001), bem como Candida spp (p=0,0078) e total de colônias de Candida spp (p=0,0012). No D56 foi encontrada associação significativa entre o grau da mucosite e a positividade do HSV-1 no D14 (p<0,0001), a presença de HSV-1 no D56 (p<0,0001) e o número de colônias de Candida spp no D56 (p=0,0247). No D14 foram considerados fatores de risco para aumento do grau da mucosite, a presença do HSV-1 (OR=65; IC=95%) e Candida spp (OR=15; IC=95%). No D56 os fatores de risco foram a presença do HSV-1 no D14 (OR=54; IC=95%) e a presença de HSV-1 no D56 (OR=57; IC=95%). Dentre os diferentes grupos das bactérias encontradas nos D14 e D56, o Streptococcus viridans foi identificado em 100% dos pacientes, em ambos momentos. Conclusões: A presença do HSV-1 e da Candida spp esteve associada ao grau da mucosite, nos momentos avaliados. Não se observou associação entre a presença dos distintos grupos bacterianos e o agravamento da mucosite oral / Abstract: Introduction: Oral mucositis is the most common side-effect related to chemotherapy. Oral microbiota and high cellular turn over of oral epithelium are contributing factors for mucositis. Objective: This study was designed to verify the associations of HSV-1(herpes simplex virus), Candida spp and oral bacterial presence in children and adolescents with Acute Lymphoblastic Leukemia (ALL) while on chemotherapy, and oral mucositis. The second objective was to calculate the odds ratio (OR) for oral mucositis grade in this population. Methods: A prospective study was conducted from August 2005 to October 2006 in one single center. Seventy one consecutive cases of children diagnosed with ALL were studied. The mucositis severity degree was done according to NCI Criteria. Oral microbiota analyses were performed on D14 and D56 of cancer therapy. HSV-1 identification was performed by PCR. Bacteria and fungy identification were obtained by standard bacteriology and cultivation tests. Fisher¿s exact test was used for analysis of the association analysis among the microorganisms and the mucositis grade. The OR was calculated by logistic regression. The significance level was 5%. Results: On D14 there was a significant association between mucositis grade and the HSV-1 presence (p<0.0001), as well as, Candid spp (p= 0.0078) and Candida spp colony numbers (p=0.0012). On D56 there was a significant association between mucositis grade and HSV-1 presence at D14 (p<0.0001), HSV-1 presence at D56 (p<0.0001) and Candida spp colony numbers at D56 (p=0,0247). On D14 the risks factors associated with an increase of the mucositis grade were HSV-1 presence (OR=65; IC=95%) and Candida spp (OR=15; IC=95%. On D56 the risk factors for mucositis were HSV-1 presence at D14 (OR=54; IC=95%) and HSV-1 presence at D56 (OR=57; IC=95%). Among the different groups of bacteria evaluated on D14 and D56, Streptococcus viridans occurred in 100% of all cases in both time points. Conclusion: HSV-1 and Candida spp presence was associated with mucositis grade on the evaluated time treatment intervals. There was no association between bacteria groups and oral mucositis severity / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Restabelecimento da barreira morfo-funcional intestinal atravÃs da suplementaÃÃo com glutamina, alanil-glutamina e peptÃdeos, em camundongos com mucosite induzida por 5-fluorouracil / Restablishement of intestinal barrier function with glutamine, alanyl-glutamine supplementation and peptides enriched on intestinal mucositis induced by 5-Fluorouracyl

Manuel Carlos Serra Azul Monteiro 31 July 2006 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / AlteraÃÃes patolÃgicas nos teciduais podem ser ocasionadas por doenÃas e antimetabÃlitos como o 5-Fluorouracil (5-FU), acometendo o sistema digestÃrio. Para que o processo absortivo ocorra normalmente, a barreira epitelial do intestino deve estar Ãntegra e com taxa de renovaÃÃo celular adequada. A aÃÃo antiproliferativa do 5-FU resulta, principalmente, de apoptose, consequente à lesÃo do DNA. Propomos neste estudo que glutamina (Gln), alanil-glutamina (Ala-Gln), Hyprol 4107 e Hyfoama 77 possam agir como fatores trÃficos para o epitÃlio intestinal. A depleÃÃo do pool de Gln conduz à atrofia de vilos no intestino delgado, a qual parece estar associada a uma interrupÃÃo na barreira intestinal. Objetivamos investigar a mucosite intestinal induzida por 5-FU, e a eficÃcia da suplementaÃÃo com glutamina (Gln), alanil-glutamina (Ala-Gln), Hyprol 4107 (HYP) e hyfoama (HYFO) nesta condiÃÃo clÃnica. Foram utilizadas as avaliaÃÃes morfomÃtricas, metabÃlicas e a de permeabilidade intestinal [(teste lactulose/manitol (L/M)] em camundongos (n=180)). A mucosite intestinal foi induzida por 5-FU (100 mg/kg/24h s.c., durante 3 dias) validada em camundongos, observando-se diarrÃia e prejuÃzo no estado nutricional (-1,88 Â0,537 g) estabelecido apÃs o 3o dia de tratamento. A anÃlise morfomÃtrica demonstrou achatamento de vilos (251Â6,07 Âm) e hiperplasia de criptas (128,3Â4,98 Âm) intestinais com aumento do nÃmero de apoptoses (13,5Â1,89/cripta), no duodeno e no jejuno. A taxa L/M no grupo 5-FU foi maior que no controle (0,27Â0,05). A suplementaÃÃo de Gln, Ala-Gln e peptÃdeos melhoraram o ganho ponderal e a ingestÃo de raÃÃo, as alteraÃÃes morfolÃgicas e a apoptose (2,25Â0,63), no modelo de mucosite intestinal. Nenhuma alteraÃÃo foi observada no padrÃo de mitoses nas criptas intestinais. A suplementaÃÃo nutricional reduziu na mucosite, a elevaÃÃo das taxas de L/M [de 0,86 para 0,45 (Gln)] nas vias paracelular e transcelular. Nossos resultados sugerem que, o restabelecimento da barreira morfofuncional, induzido pela suplementaÃÃo, foi obtido atravÃs do fornecimento de substrato energÃtico para o enterÃcito, inibiÃÃo de apoptose. EntÃo sugerimos que o uso de suplementos ricos em Gln e peptÃdeos pode prevenir a desnutriÃÃo e reduzir as doenÃas diarrÃicas melhorando a morfo fisiologia da barreira intestinal / Pathological disturbances and antineoplasic drugs like 5-Fluorouracyl (5-FU) cause consequences of diarrheal diseases. Intestinal barrier must be preserved to absortive functions. Antiproliferative action of 5-FU results of apoptosis upon DNA lesion. In order to investigate the intestinal mucositis 5-FU-induced and the efficacy of glutamine (Gln), alanyl-glutamine (Ala-Gln), hyprol 4107 (HYP), hyfoama 77 (HYFO) supplementation, on this clinical condition, we used intestinal perfusion approach in mice (n=344) and rabbits (n=72). To evaluate Gln, Ala-Gln, Hyprol 4107 and Hyfoama 77, we used morphometric, metabolic techniques and intestinal permeability test (lactulose/mannitol, L/M). Intestinal mucositis induced by 5-FU in mice was validate by diarrhea occurence and impaired nutritional status (-1,88  0,537 g) establishments, after 3 thd day of 5-FU treatment. Morphometric analysis of duodenum and jejunum, demonstrated a flattening villous (251Â6,07 Âm) and hyperplasic crypts (128,3Â4,98 Âm), as well as a increase in apoptosis (13,5Â1,89/crypt). L/M rate was greater in 5-FU group than control group (0,27Â0,05). Gln, Ala-Gln and peptides improved weight gain and a food intake in mucositis model. Nutrients supplementation reduces morphologic alteration and the increased apoptosis (0,25Â0.05). No changes were observed at intestinal mitosis profile, upon 3 thd day of 5-FU treatment. This supplementation improved transcellular and paracellular routs by establishment of intestinal permeability (0.35 to 0.73) in mucositis. Our results suggest that the improvement of intestinal barrier function was induced by an increase energy substrate to enterocyte, inhibition of apoptosis in crypts. So we suggest that gln and peptides supplementation could prevent the malnutrition, reduce diarrheal diseases and ameliorate intestinal barrier function.
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Abordagens terapÃuticas na mucosite oral experimental induzida por 5-Fluorouracil: papel dos extratos de Aloe barbadensis (Babosa) e de Myracrodruon urundeuva (Aroeira do sertÃo) / Protective effects of Aloe barbadensis and Myracrodruon urundeuva on experimental oral mucositis induced by 5-fluorouracil

Rosane Oliveira de Sant Ana 21 December 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / INTRODUÃÃO: A mucosite oral (MO) à um efeito colateral frequente em pacientes sob tratamento oncolÃgico, em especial à quimioterapia (QT). Caracteriza-se por hiperemia, edema e Ãlceras em toda a cavidade oral e faringe. A importÃncia da MO à devido à dor, alteraÃÃes do paladar e infecÃÃes locais. Surge incapacidade de alimentar-se, ingerir lÃquidos, risco de infecÃÃes sistÃmicas, necessidade de interrupÃÃo da QT, necessidade de hospitalizaÃÃo, tornando o tratamento mÃrbido, dispendioso, doloroso e muitas vezes impossÃvel ou ineficaz. Ainda nÃo hà terapÃutica totalmente eficaz, com nÃvel de evidÃncia que torne a MO manejÃvel. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do tratamento tÃpico com duas plantas medicinais, a Myracrodruon urundeuva (aroeira) e a Aloe barbadensis (babosa) sobre o desfecho da MO experimental induzida por 5-Fluorouracil (5-FU) em hamsters, atravÃs de escores macro e microscÃpicos e avaliaÃÃo de perda ponderal. Investigar os possÃveis mecanismos envolvidos nesses efeitos, atravÃs de anÃlise da atividade de mieloperoxidase (MPO) e expressÃo tissular de TNF-alfa e iNOS. MATERIAIS E MÃTODOS: Hamsters Goldem siriam receberam injeÃÃes i. p. de 60 e 40 mg/Kg de 5-FU, nos dias 1 e 2, respectivamente. No dia 4 os animais eram anestesiados, tinham suas mucosas jugais submetidas a trauma mecÃnico (TM) com agulha de ponta romba. Em seguida, eram tratadas com gel inerte (controle), gel de aroeira a 5, 10 ou 20% (AR) ou gel de babosa (ALOE) a 25, 50 e 100% . Tais tratamentos eram realizados 2xdia atà o dia 9. Os animais eram pesados diariamente. No dia 10, ocorriam os sacrifÃcios para: 1. AnÃlise macroscÃpica das mucosas; 2. Retiradas de amostras para histopatologia, imunohistoquÃmica para e dosagem de MPO. RESULTADOS: Na anÃlise macroscÃpica, AR determinou inibiÃÃo significativa da MO (AR 5% - Md 2; AR 10% - Md 3; Controle â Md 4), ALOE tambÃm inibiu a MO (ALOE 25% - Md 1; ALOE 50% - Md 1,5; ALOE 100% - Md 1; Controle â Md 4). à histopatologia confirmou-se inibiÃÃo significativa da MO pela AR (p < 0,01) e pela ALOE a 50 e 100% ( p< 0,01). Houve tambÃm inibiÃÃo dos nÃveis de MPO pelos extratos das duas drogas e a expressÃo de TNF-alfa e iNOS tambÃm foi reduzida. Houve uma tendÃncia a uma menor perda ponderal nos grupos experimentais. CONCLUSÃES: Extratos de ALOE e AR foram capazes de inibir a MO experimental induzida por 5-FU atravÃs de aplicaÃÃes tÃpicas e tal efeito pode ser modulado por suas atividades anti-inflamatÃrias sobre a produÃÃo de citocinas envolvidas com o processo e de NO. / INTRODUCTION: Oral mucositis (OM) is a frequent dose-limiting and costly complication of antineoplastic chemotherapy. Itâs caractherized by ulcerative lesions and causes pain, restrict food and fluids oral intake and causes substancial risk for sepsis. In severe cases, hospitalization, parenteral nutrition and opiode analgesics are required. OBJECTIVES: Evaluate the effects of extracts of two herbal medicines, Aloe barbadensis Miller (Ab) and Myracrodruon urundeuva AllemÃo (Mu) on 5-fluorouracil-induced OM in hamsters. To evaluate the possible mechanisms by the extracts act, it was performed analysis of intensity of activity of myeloperoxidase (MPO) and analysis of immunohistochemistry for TNF-alpha and iNOS in mucosa specimens. METHODS: Golden siriam hamsters were submitted to intra-peritoneal 60 and 40 mg/Kg injections of 5-fluorouracil (5-FU) in day 1 and 2, respectively. On day 4, animals were submitted to anaesthesia, followed by mecanic trauma with needle to potenciate the effect of 5-FU. After that, the mucosas were treated with topical gel containing Mu extracts at 5, 10 or 20%, Ab extracts at 25, 50 or 100% (experimental groups) or carbapol gel (control group). The treatments above were mantained twice daily until day 9. On day 10 the animals were sacrified. Diferent parameters were evaluated: macroscopic and microscopic scores of OM, body mass variation and immunohistochemistry for TNF-alpha e iNOS. RESULTS: Mu significantly inhibited macroscopic oral mucositis at 5 and 10% concentrations (5% Mu â Md 2; 10% Mu â Md 3; control â Md 4, p < 0,01). Ab also inhibited OM (25% Ab â Md 1; 50% Ab â Md 1,5; 100% Ab â Md 1; control â Md 4, p < 0,001). These results were confirmed by histological analysis (5% Mu â Md 1,5; 10% Mu â Md 1; 25% Ab â Md 1; 50% Ab â Md 1,5; 100% Ab â Md 1; control â Md 2, p < 0,01). MPO activity was significantly decreased by Mu and Ab compared to control animals. Both Mu and Ab decreased expression of TNF-alpha and iNOS on tissue. It was observed a decrease on ponderal lost in experimental groups. CONCLUSIONS: Myracrodruon urundeuva and Aloe barbadensis cause important inhibitory effects in oral mucositis 5-FU induced probably by their antiinflamatory properties.
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Modelo experimental de mucosite oral induzida por radioterapia de megavoltagem â papel protetor da pentoxifilina / Experimental model of oral mucositis radio-induced by megavoltage â the protective role of the pentoxyfilline

Josà Fernando Bastos Moura 20 December 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A mucosite ou estomatite oral (MO), que consiste na resposta inflamatÃria da mucosa oral à aÃÃo de drogas ou radioterapia, onstitui-se num efeito colateral debilitante, sendo uma complicaÃÃo potencialmente sÃria, dose-limitante que tem impacto tanto no controle local quanto na sobrevida e qualidade de vida de pacientes oncolÃgicos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um modelo de MO induzida por radioterapia (RXT) em aparelho de megavoltagem - cobalto-60 (MV - Co60) e avaliar o papel protetor do agente inibidor de citocinas, pentoxifilina (PTX). Foram utilizados 156 hÃmsters Golden Siriam machos com massa corpÃrea mÃdia de 139 gramas. Os animais foram submetidos à RXT da mucosa jugal, utilizando aparelho de MV - Co60. A irradiaÃÃo foi realizada no dia um com campo direto e colocaÃÃo de bolus sobre a mucosa e dose Ãnica de 35 Gy. No quarto dia foram feitas irritaÃÃes mecÃnicas (IM) na mucosa jugal irradiada, como fator potencializador da MO. Os animais foram observados por um perÃodo de 16 dias, ao longo do qual a mucosa foi avaliada macroscopicamente considerando os aspectos de hiperemia, Ãreas hemorrÃgicas, Ãlceras e abscessos. Em dias prÃ- determinados (7, 10, 13 e 16 dias), os animais foram sacrificados e as mucosas removidas e processadas para anÃlise histopatolÃgica (infiltrado celular, dilataÃÃo e ingurgitamento vascular, hemorragia, edema, Ãlceras e abscessos), dosagem da mieloperoxidase e detecÃÃo de TNF-&#945; por imunohistoquÃmica. Antes do sacrifÃcio, foi colhido sangue para contagem total e diferencial de leucÃcitos. Os animais foram pesados diariamente e avaliados quanto as suas respectivas variaÃÃes da massa corpÃrea e realizado tambÃm estudo da curva de sobrevida. No 13 dia, observou-se o pico de intensidade dos achados inflamatÃtios. A PTX foi utilizada nas doses de 5, 15 e 45 mg kg-1sc, 1 h antes da radioterapia e, diariamente,por 13 dias. Observou-se que a induÃÃo da MO causou lesÃes significantes a partir do 7 dia,atingindo pico entre os dias 13 e 16, com aumento significante de marcaÃÃo de TNF-&#945;, sem alteraÃÃo do hemograma dos animais. Contudo, a induÃÃo da MO causou perda significante de peso a partir do 5 dia, mantendo-se estÃvel atà o 13 dia, quando, entÃo se observou queda acentuada e significante da sobrevida dos animais atà o 16 dia. A PTX (15 mg kg-1) foi capaz de reduzir hiperemia, hemorragia, Ãlceras e abscessos (0; 0-2), quando comparada a animais com MO nÃo tratados (salina) com PTX (3; 2-3) (p<0,05). Estes dados foram confirmados pela anÃlise histopatolÃgica das mucosas, onde PTX 15 mg kg-1 (1; 1-3) reduziu o infiltrado inflamatÃrio, dilataÃÃo e ingurgitamento vasculares, edema, Ãlceras e abscessos, quando comparada aos animais que receberam apenas Salina (3; 1-3) (p<0,05). Ainda, PTX 15 mg kg-1reduziu, a marcaÃÃo do TNF-&#945; nas mucosas com MO, quando comparada aos animais nÃo tratados. A PTX nÃo alterou o hemograma, nem a variaÃÃo de massa corpÃrea observada na MO. Em resumo, o modelo de MO induzido por radioterapia de megavoltagem e irritaÃÃo mecÃnica em hamster foi desenvolvido e em concordÃncia ao modelo descrito na literatura por ortovoltagem, mostra caracterÃsticas que em muito se assemelham à mucosite oral humana, em termos de achados macroscÃpicos, histopatolÃgicos e bioquÃmicos, portanto, se prestando para o estudo de novas drogas capazes de combatÃ-la. Quanto à aÃÃo da PTX, foi observado um efeito protetor deste agente na dose de 15 mg kg-1, confirmado pela avaliaÃÃo do mediador inflamatÃrio TNF-&#945; e tambÃm um possÃvel efeito de radiossensibilizaÃÃo na dose de 45 mg kg1 / The oral mucositis (OM) consists of an inflammatory esponse of the oral mucosa to the drugs or radiation therapy and is a deleterious side effect and a potential serious complication,limiting-dose and impacting the local control, overall survival and quality of life in oncology patients. The objective of this study was to develop a OM model radio-induced (RXT) by amegavoltage machine â cobalt unit (MV - 60Co) and evaluate the protector role of the cytokinesinhibitor agent, pentoxyfilline (PTX). For this purpose, 146 male Golden Siriam Hamsters withme dium body mass of 139 grams were used. On the first day, the animals were exposed tomegavoltage irradiation in a cobalt unit, with a single fraction of 35 Gy. A irradiation field was opened to the oral mucosa and it was used a bolus on it. After the 4th day of irradiation, a mechanical scratching (MS) was done over the irradiated oral mucosa for nhancing the OM.The animals were observed for 16 days period in which the oral mucosa was evaluated macroscopically considering the clinical aspects of hyperemia, bleeding areas, ulcers and infections. In pre-determined days (days 7, 10, 13 and 16), the animals were sacrificed and the oral mucosa removed to be analyzed under the histopathological aspects (cellular effusion,vascular dilatation, bleeding, edema, ulcers and infection), mieloperoxidase dosage and TNF-&#945; detection by munohistochemical stain. Before the animals were sacrificed, a blood sample was drawn to count the white cells. The animals were daily weighed and evaluated about their bodymass variations and a survival curve was taken. On the 13th day, it was observed the highest inflammatory finding. The PTX was used in the following doses: 5, 15 and 45 mg kg-1 sc, one hour before the irradiation and daily, for 13 days. It was observed that the induced OM was greatly significant after the 7th day, with the higher findings of TNF-&#945; without blood counting changes between 13 to 16 days. The weight loss was detected after the 5th day and remained stable till 13th day when it was noticed a highly significant weight loss and survival till the 16th day. The PTX (15 mg kg-1) was able to reduce the hyperemia, bleeding, ulcers and infection (0; 0-2) when compared to the animals that received only saline solution (3; 1-3) (p < 0,05). The PTX 15 mg kg-1 reduced the TNF-&#945; stain in the oral mucosa with OM when compared to the animals that were not treated. The PTX altered neither the blood counting nor the body mass in the OM group. In summary, the OM model induced by megavoltage irradiation and mechanical scratching in hamsters was developed accordingly to the model designed to ortovoltage studies in the literature, shows close relationship to the human oral mucosa changes, macroscopically, histopathologically and biochemically, and it can be used in the study of new drugs to prevent mucositis. About the PTX action, it was observed the protector effect of this agent in the 15 mg kg-1 dosage, confirmed by the evaluation of the TNF-&#945; and its possible radiation sensitivity effect in the 45 mg kg-1 dosage

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