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Qualidade de vida e função sexual em mulheres com câncer do colo uterino = Quality of life and sexual function in women with cervical cancer / Quality of life and sexual function in women with cervical cancer

Grion, Regina Celia, 1963- 28 August 2018 (has links)
Orientadores: Aarão Mendes Pinto-Neto, Luiz Francisco Cintra Baccaro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T02:15:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Grion_ReginaCelia_M.pdf: 1187288 bytes, checksum: 0b2958f9fcacbd79b79fe0ddbbea538b (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: O câncer cervical é a terceira neoplasia mais frequente em mulheres brasileiras e a radioterapia pélvica é uma das principais modalidades terapêuticas disponíveis. Com a diminuição da mortalidade associada à doença, a avaliação da qualidade de vida e da função sexual ganha cada vez mais importância. Vários estudos descrevem estes aspectos após o tratamento do tumor, porém, há poucos relatos sobre os fatores que influenciam a qualidade de vida e a função sexual antes do início do tratamento radioterápico. Os objetivos do presente estudo foram avaliar os fatores associados à função sexual e à qualidade de vida em mulheres com câncer do colo uterino antes do início da radioterapia. Métodos: estudo de corte-transversal com 80 mulheres portadoras de câncer do colo do útero, com idade de 18 a 75 anos, encaminhadas para tratamento radioterápico no Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (CAISM-UNICAMP) de janeiro/2013 a março/2014. As variáveis dependentes foram a função sexual, avaliada através do Índice de Função Sexual Feminino (IFSF), e a qualidade de vida, avaliada através da versão abreviada do questionário da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). As variáveis independentes foram os dados sociodemográficos, os hábitos de saúde e as características da neoplasia. A análise estatística foi realizada através dos testes T de Student, Mann-Whitney, ANOVA e regressão linear múltipla. Resultados: A média etária foi de 48,1 anos, 57,5% das mulheres se encontravam na pré-menopausa e 55% apresentavam estadio clínico IIIB. A maioria das mulheres (62%) relatou ter parceiro sexual e 30% se encontravam sexualmente ativas nos três meses prévios à radioterapia. Os principais sintomas durante as relações sexuais foram sangramento (41,7%), falta de prazer (33,3%), dispareunia (25%) e secura vaginal (16,7%). A avaliação pelo IFSF mostrou que as 18 mulheres que se encontravam sexualmente ativas no último mês, apresentavam disfunção sexual significativa (escore total = 25,6). Ter realizado cirurgia antes da radioterapia se associou negativamente com os domínios satisfação (p = 0,02) e excitação (p = 0,01) do IFSF. Mulheres com sangramento vaginal durante a relação sexual tiveram menores escores nos domínios orgasmo (p = 0,04) e satisfação (p = 0,03). Apresentar qualquer sintoma adverso durante a relação sexual se associou negativamente com o domínio dor (p = 0,02). Falta de prazer às relações se associou negativamente com o domínio orgasmo (p = 0,04) e fumar se associou positivamente com o escore total do IFSF (p = 0,04). Estadio clínico avançado, uso de medicação crônica e não ter realizado cirurgia correlacionaram-se negativamente com a qualidade de vida. Ter maior renda familiar, maior nível de escolaridade e não fumar correlacionaram-se positivamente com a qualidade de vida. Conclusão: um terço das mulheres com câncer de colo do útero mantinham relações sexuais três meses antes da radioterapia, porém apresentavam disfunção sexual significativa. Fatores relacionados à doença e ao seu tratamento foram os principais responsáveis pela deterioração da função sexual. A qualidade de vida sofre influência não apenas dos fatores relacionados à neoplasia, mas também de hábitos de vida, presença de comorbidades e características sociodemográficas como baixa renda familiar e escolaridade / Abstract: Introduction: cancer of the cervix is the third most common gynecological tumor in Brazilian women and pelvic radiotherapy is one its major therapeutic methods. With the decreasing mortality associated with the disease, evaluation of quality of life and sexual function is becoming increasingly important. Several studies describe these aspects after the tumor treatment, however, there are few reports about the factors influencing quality of life and sexual function before the start of radiotherapy. The objectives of this study were to evaluate the factors associated with sexual function and quality of life in women with cervical cancer before the start of radiotherapy. Methods: a cross-sectional study was conducted with 80 women with cervical cancer, aged 18-75 years, referred for radiotherapy at the Women's Hospital Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (CAISM-UNICAMP), from January 2013 to March 2014. The outcome variables were sexual function, assessed using the Female Sexual Function Index (FSFI), and quality of life, assessed using the abbreviated version of the World Health Organization (WHOQOL-BREF) questionnaire. The independent variables were sociodemographic data, health related habits and the characteristics of the neoplasm. Statistical analysis was carried out using Student's T test, Mann-Whitney test, ANOVA and multiple linear regression. Results: The mean age was 48.1 years, 57.5% were premenopausal and 55% had clinical stage IIIB. Thirty percent had been sexually active in the three months prior to their interviews. The majority of women (62%) reported having sexual partner and 30% had been sexually active in the three months prior to their interviews. The main adverse events during sexual intercourse were bleeding (41.7%), lack of pleasure (33.3%), dyspareunia (25%), and vaginal dryness (16.7%). The 18 women who had been sexually active in the previous month showed significant sexual dysfunction (total mean FSFI score = 25.6). Having undergone surgery before radiotherapy was negatively associated with arousal (p = 0.01) and satisfaction (p = 0.02) domains. Women with vaginal bleeding during intercourse had significantly lower scores in the orgasm (p = 0.04) and satisfaction (p = 0.03) domains. Women with any adverse symptoms during intercourse had lower scores in the pain domain (p = 0.02). Lack of pleasure during intercourse was negatively associated with the orgasm domain (p = 0.04) whereas smoking was positively associated with total FSFI score (p = 0.04). Advanced clinical stage, using any chronic medication and not having undergone surgery for cancer were negatively correlated with QOL. Higher family income, a longer duration of schooling and no smoking were positive correlated with QOL. Conclusion: one third of women with cervical cancer were sexually active three months prior to their interviews, but have concomitant significant sexual dysfunction. Factors related to the disease and its treatment were mainly responsible for the deterioration in sexual function. Quality of life is influenced not only by factors related to cancer, but also by lifestyle habits, comorbidities and sociodemographic characteristics such as low family income and schooling / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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HPV e câncer do colo do útero: um olhar sobre a etiologia infecciosa das doenças crônicas / HPV and cervical cancer: a look at the infectious etiology of chronic diseases

Rodrigues, Henrique de Castro January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / O estudo teve por objetivo analisar as questões levantadas na literatura sobre a associação entre o HPV e o câncer do colo uterino e suas implicações para a política de controle da doença. Buscou-se correlacionar esta discussão com antigas polêmicas entre modelos teóricos divergentes sobre etiologia e as medidas de controle por eles prescritas. Trata-se de uma revisão de artigos científicos com abordagem histórica/conceitual acerca das mudanças recentes no conhecimento científico relacionado à etiologia do câncer do colo do útero. A análise do estudo se deu mediante um diálogo entre o discurso produzido pela epidemiologia e pela biologia molecular sobre a gênese do câncer do colo uterino e a reflexão que vem sendo realizada pela Saúde Pública, tendo como eixo temático a crítica ao modelo ainda hegemônico a respeito da etiologia das doenças, focada na especificidade causal e, de acordo com esta, na generalização de intervenções para prevenção e controle. O caso da relação etiológica entre o HPV e o câncer do colo uterino ilustra bem as características e os limites deste modelo, hegemônico desde o final do século XIX. Apesar dos avanços obtidos na compreensão sobre a etiologia das doenças, a lógica das estratégias de controle não tem acompanhado tais avanços. Ainda que as pesquisas sobre a etiologia deste câncer assinalem haver uma complexa rede de interações entre o agente viral e a célula do colo uterino, o modelo hegemônico insiste em privilegiar uma medida específica de intervenção para o controle do câncer, a vacina contra os tipos de HPV de alto-risco. A comprovação do papel de um agente infeccioso na carcinogênese do colo uterino reforça a fragilidade dos limites teóricos que diferenciam os conceitos de doenças transmissíveis e não transmissíveis. Neste contexto, o desenvolvimento da biologia molecular abre novos caminhos e possibilidades de interpretação do fenômeno patológico, aproximando-se da perspectiva daqueles que há muito tempo já buscaram compreendê-lo em uma referência de maior complexidade. A Saúde Pública e a Epidemiologia estiveram na vanguarda de uma postura racional mais ampla sobre a etiologia das doenças, quando aliaram o conhecimento biológico disponível a aspectos sociais e culturais. Os desafios atuais demandam o esforço de integrar a biologia molecular a outros níveis de determinação das doenças, como forma de aprofundar a compreensão dos vínculos complexos entre eles e de buscar alternativas apropriadas de intervenção. / The study aimed to examine the issues raised in the literature on the association between HPV and cervical cancer and its implications for the politics of disease control. We attempted to correlate this discussion with old controversies between different theoretical models about etiology and control measures prescribed by them. This is a review of scientific articles with historical/conceptual approach about recent changes in scientific knowledge related to the etiology of cervical cancer. The study analysis was made by a dialogue between the discourse of the epidemiology and molecular biology about genesis of cervical cancer and the reflection that is being conducted by Public Health, with its central theme the critique of hegemonic still model on the etiology disease, focusing on causal specificity and, according to this, on the generalization of interventions for prevention and control. The case of the etiologic relationship between HPV and cervical cancer illustrates the characteristics and limits of this model, hegemonic since the late nineteenth century. Despite advances in understanding the etiology of diseases, the logic of control strategies has not accompanied these advances. Although research on the etiology of this cancer points that there is a complex network of interactions between the viral agent and the cell of the cervix, the hegemonic model insists on emphasizing a specific measure of intervention for the control of cancer, the vaccine against HPV types high-risk. The evidence of role of an infectious agent in carcinogenesis of the cervix increases the fragility of the theoretical limits that differentiate the concepts of communicable and non-communicable diseases. In this context, the development of molecular biology opens new avenues and possibilities for interpretation of pathological phenomenon, approaching from the perspective of those who long have sought to understand it on a reference of greater complexity. The Public Health and Epidemiology were in the vanguard of rational stance broader on the etiology of disease, when they allied the biological knowledge available with to social and cultural aspects. The current challenges require the effort for integrate the molecular biology with others levels of determine of diseases as a way to deepen understanding of the complex links between them and to seek suitable alternatives for intervention.
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Realização do exame de Papanicolau em mulheres com 20 anos ou mais: Inquérito de Saúde de base populacional no Município de São Paulo - 2008 / Realization of the Pap smear in women aged 20 or over: Health Survey population based in São Paulo 2008

Dionizio, Érika 29 September 2011 (has links)
Introdução: O câncer do colo do útero é uma das neoplasias malignas mais frequentes, particularmente nos países em desenvolvimento e, sobretudo nos grupos com maior vulnerabilidade social. As estimativas de incidência e mortalidade tendem para a redução, porém em ritmo lento. Vários são os fatores de risco identificados, no entanto, apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura. A estratégia utilizada para a detecção precoce é o exame de Papanicolaou. Inquéritos de base populacional representam oportunidades únicas para a obtenção de informações que possibilitam avanço no conhecimento das condições de vida e saúde da população e para a formulação e avaliação de políticas sociais de saúde. Objetivo: Analisar a realização do exame de Papanicolaou segundo variáveis socioeconômicas, demográficas, de estilo de vida, estado de saúde e o uso de serviços de saúde das mulheres com 20 anos ou mais de idade, residentes no município de São Paulo, Brasil. Métodos: Estudo transversal de base populacional, com dados obtidos através do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA Capital, 2008, em amostra composta por 1.236 mulheres com 20 anos ou mais. Considerou-se a prevalência do exame realizado nos últimos 3 anos que antecederam à entrevista. Para as análises estatísticas foi utilizado o módulo survey do programa Stata 10.0. O modelo de regressão de Poisson foi aplicado para verificar associações mais precisas da realização do exame com as variáveis estudadas. A confidencialidade foi garantida. Resultados: As associações estatisticamente significantes encontradas foram: idade (20 a 29 anos), ser casada ou ter companheiros, escolaridade (12 anos), tabagismo (exfumantes), mulheres que possuíam exame clínico das mamas e plano de saúde. O Sistema Único de Saúde foi responsável por 39,2 por cento dos exames de Papanicolaou realizados. O motivo referido para a não realização do exame mais frequente foi não era necessário/sou saudável. Discussão: Ao considerar a realização do exame conforme recomendada pelo Ministério da Saúde, seria esperada cobertura de Papanicolaou superior à observada. Em termos de condições socioeconômicas, as associações com renda e atividade remunerada não permaneceram no modelo final, sugerindo equidade social na realização do exame. Entretanto, os serviços de saúde devem criar estratégias que ampliem o acesso às populações mais vulneráveis proporcionando maior conhecimento e envolvimento da população na incorporação das práticas preventivas do câncer do colo do útero, oferecendo um atendimento de maior qualidade a todas as mulheres, sobretudo, as SUS dependentes. Considerações Finais: Para o êxito do programa de rastreamento, deve-se priorizar a capacitação dos profissionais de saúde, a qualidade dos exames, a garantia do seguimento e tratamento dos casos e o estabelecimento de intervenções mais humanizadas e equitativas na utilização dos serviços de saúde do SUS / Introduction: Cervical cancer is one of the most frequent malignancies, particularly in developing countries and especially in groups with higher social vulnerability. Estimates of incidence and mortality tend to decrease but at a slow pace. Several risk factors are identifies, however, shows one of the highest potential for prevent and cure. The strategy used for early detection is the Pap smear. Population-based surveys represent unique opportunities to obtain information to enable an advance in knowledge of living conditions and population health and for the formulation and evaluation of welfare policies. Objective: To analyze the performance of Pap smears according to socioeconomic variables, demographic, lifestyle, health status and use of health services for women aged 20 or older, residing in São Paulo, Brazil. Methods: Cross-sectional population-based data obtained from the Survey of Health in São Paulo - ISA Capital, 2008, in a sample of 1,236 women aged 20 years or more. We considered the prevalence of the examination in the last three years prior to the interview. For statistical analysis we used the survey module in Stata 10.0. The Poisson regression model was applied to assess associations more precise examination carried out with the variables. Confidentiality was guaranteed. Results: Statistically significant associations were found: age (20 to 29 years old), be married or have partners, education ( 12 years), smoking (former smokers), women who had a clinical breast exam and health plan. The Unified National Health System was responsible for 39,2 per cent of the reported Pap smears. The most frequent reported reason for not undergoing the test was \"not necessary / I\'m healthy.\" Discussion: When considering the test as recommended by the Ministry of Health, Pap smear coverage would be expected higher than that observed. In terms of socioeconomic conditions, the association with income and remunerated activity did not remain in the final model, suggesting an social equity in the exam. However, health services should develop strategies to increase access to vulnerable populations by providing greater knowledge and involvement of the population in the incorporation of preventive practices of cancer of the cervix, providing a higher quality care to all women, mainly the SUS dependent. Final considerations: For the success of the screening program, one should prioritize the training of health professionals, the quality of examinations, ensuring the monitoring and treatment of cases, and the establishment of more humane and equitable interventions at use of SUS´s health services
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Genotipagem do Papilomavírus Humano  (HPV) nos casos de câncer do colo uterino do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo no período de 2008 a 2012 / Genotyping of Human Papillomavirus (HPV) in uterine cervical cancer patients of the Cancer Institute of the State of São Paulo in the period from 2008 to 2012

Maria Luiza Nogueira Dias Genta 30 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer do colo uterino é a terceira neoplasia maligna que mais afeta as mulheres brasileiras e, quando não detectada precocemente, apresenta prognóstico reservado. O câncer do colo uterino é consequência da infecção pelo Papilomavírus humano (HPV). Pouco é conhecido sobre a influência dos genótipos do HPV na apresentação clínica e o seu impacto na taxa de sobrevida no câncer do colo uterino. Os objetivos do estudo foram identificar os genótipos de HPV no tecido tumoral da população atendida no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e associar os genótipos de HPV aos fatores de risco conhecidos para o câncer do colo uterino. MÉTODOS: Foram incluídas mulheres com diagnóstico de câncer do colo uterino atendidas no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) entre maio de 2008 e junho de 2012. A análise do material tumoral parafinado confirmou histologicamente o diagnóstico de câncer do colo uterino. O DNA tumoral foi extraído de três fragmentos de 10?m de espessura do bloco de parafina de carcinoma do colo uterino e submetido ao ensaio clínico Onclarity (sistema automatizado da BD Viper LT) para detecção e genotipagem do HPV. Idade ao diagnóstico, estadiamento clínico, tipo histológico e tempo de sobrevida foram obtidos a partir de registros do prontuário até dezembro de 2015. RESULTADOS: Foram analisadas 414 pacientes. As frequências dos genótipos estudados foram HPV16 (54%) HPV18(9%), HPV33-­58 (6%), HPV45 (5%), HPV31 (3%), HPV39-­68-­ 35 (3%), HPV59-­56-­66(3%), HPV52 (2%) e HPVnegativo (14%). A idade da população estudada variou de 17 a 87 anos, com média etária de 50,8 (DP=13,8 anos). Os tipos histológicos foram carcinoma de células escamosas (75%), adenocarcinoma (21%) e outros tipos histológicos (4%). Conforme o estadiamento clínico adotado pela FIGO (2009), 35% foi classificado como 1A1, 1A2 e 1B1, 17% como 1B2 e 2A e 48% como 2B a 4B. O genótipo do HPV apresentou distribuição diferente quanto à idade ao diagnóstico, tipo histológico e estadiamento. A mediana do tempo de sobrevida global desta coorte de pacientes com câncer do colo uterino foi de 37 meses [12-­53 meses]. A sobrevida global acumulada em 5 anos após o diagnóstico de câncer do colo uterino foi de 55%. Ocorreram 119 (38%) óbitos no período e 133 (42%) recidivas subdivididas em três grupos: local (12%), regional (30%) e à distância (58%). Curvas de sobrevida de Kaplan-­Meier e estatística de Log-­rank demonstraram que os genótipos de HPV 16 e 18 (59%) não se relacionaram a um pior prognóstico em comparação com outros genótipos de HPV (41%) (P=0,17). Idade ao diagnóstico, estadiamento clínico, tipo histológico, invasão vascular, metástase linfonodal, tamanho do tumor e os genótipos HPV16, HPV18 e HPVoutros foram analisados individualmente em um modelo de regressão de Cox. O genótipo do HPV se associou a pior taxa de sobrevida global apenas quando detectado mais de um HPV no material tumoral analisado. CONCLUSÃO: Apesar das diferentes distribuições dos os genótipos do HPV quanto à idade ao diagnóstico, tipo histológico e estadiamento, o genótipo do HPV não se mostrou como fator prognóstico independente no câncer do colo uterino / INTRODUCTION: Uterine cervical cancer is the third most common malignant neoplasm affecting Brazilian women. Prognosis is poor when diagnosis is delayed. Cervical cancer is a consequence of human papillomavirus (HPV) infection. Little is known about the influence of HPV genotypes in Brazil and its impact on cancer survival rate The purpose of the present study were to identify HPV genotypes of tumoral tissue from the affected population and to examine the association between HPV genotype and traditional cervical cancer risk factors. METHODS: Women diagnosed with cervical cancer at the Cancer Institute of the State of São Paulo (ICESP) between May 2008 and June 2012 were included in the study. Tumor specimens were reviewed to confirm the diagnosis of cervical cancer. Tumor DNA was extracted from three 10?m-­thick paraffin block fragments of each subject. HPV genotype was detected using the Onclarity system (BD Viper LT automated system). Age at diagnosis, clinical staging, histological type and survival time were obtained from the hospital electronic data records until December 2015. RESULTS: 414 patients were analyzed. The HPV genotypes studied were HPV16 (54%) HPV18 (9%), HPV33-­58 (6%), HPV45 (5%), HPV31 (3%), HPV39-­68-­35 (3%), HPV59-­56-­ 66(3%), HPV52 (2%) and HPVnegative (14%). The age of the study population ranged from 17 to 87 years, mean age= 50.8 (SD=13.8 years). Histological types were classified as squamous cell carcinoma (75%), adenocarcinoma (21%) and other histological types (4%). According to the 2009 FIGO clinical staging, 35% were classified as 1A1, 1A2 and 1B1, 1B2 and 17% as 2A and 48% as 2B the 4B. HPV genotypes showed different distributions regarding age, histologic tumor types and clinical staging. The median overall survival time was 37 months [12-­53 months]. The cumulative overall survival at 5 years after diagnosis of cervical cancer was 55%. There were 119 (38%) deaths during the study period and 133 (42%) recurrences subdivided into three groups: local (12%), regional (30%) and distant (58%). Kaplan-­Meier survival curves and Log-­rank statistics showed that HPV 16/18 (59%) did not influence prognosis compared to other HPV subtypes (41%) (P=0.17). Age at diagnosis, clinical stage, histological type, vascular invasion, lymph node metastasis, tumor size and HPV16 genotypes, HPV18 and HPVothers were individually analyzed in a Cox regression model. HPV genotype was associated with poorer overall survival rate only when multiple HPV infection was detected in the tumoral specimen. CONCLUSION: Although HPV genotype showed different distribution regarding age at diagnosis, histological type and clinical staging, HPV genotype was not an independent prognostic factor of cervical cancer in the study population
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Controle do câncer do colo do útero : avaliação do programa de rastreamento em um serviço orientado pelos princípios da atenção primária à saúde / Cervical cancer control: screening program evaluation in a primary care oriented health service

Wilhems, Daniela Montano January 2012 (has links)
O câncer do colo do útero (CCU) é passível de prevenção e tratamento, quando detectado precocemente e seguido do efetivo tratamento. Ainda assim, é o terceiro tipo mais comum entre as mulheres no mundo e mantém-se como a quarta causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. Em países desenvolvidos observou-se diminuição importante da incidência e mortalidade por CCU nas últimas décadas, principalmente após a implantação de programas organizados de rastreamento. Estes programas pressupõem uma rede de atenção coordenada de serviços, capazes de oferecer desde o rastreamento populacional com foco e cobertura no grupo mais suscetível até a garantia de tratamento de qualidade quando necessário. A oferta de exames citológicos do colo do útero tem sido uma importante estratégia para o controle deste câncer na população feminina no Brasil. Entretanto supõe-se que um percentual significativo de mulheres, com exames alterados no rastreamento, que são encaminhadas para avaliação colposcópica para confirmação diagnóstica não chega a fazê-la, e o sistema de saúde também não é eficiente para controlar adequadamente esse evento. Nesta direção, estudo observacional, tipo coorte histórica, foi realizado com usuárias de um serviço de Atenção Primária à Saúde (APS) em Porto Alegre, RS, Brasil. O objetivo principal foi avaliar o programa de rastreamento desenvolvido neste serviço, principalmente em relação ao seguimento dos casos positivos identificados no rastreamento. Todas as mulheres que apresentavam lesões precursoras de câncer do colo do útero, no exame citológico (CP), entre 2001-2007, foram elegíveis para o estudo e acompanhadas até agosto de 2011. Avaliou-se a condição prévia de rastreamento, o diagnóstico/tratamento e o seguimento. Para a análise da qualidade do cuidado foram considerados o alcance dos atributos da APS (acesso, longitudinalidade e coordenação dos cuidados) e a efetividade do tratamento e do acompanhamento subsequente. A ausência de CP anterior estava associada à detecção de alteração de maior grau. A maioria das mulheres (94%) foi encaminhada para avaliação ginecológica, sendo que 97% delas compareceram a consulta. O tempo mediano entre as datas do CP alterado e a consulta no serviço de referência foi de 25 dias. Houve a confirmação do diagnóstico em 80% das mulheres que fizeram histologia. Após tratamento, 89% apresentaram CP normal, sendo que 66% têm seguimento subsequente realizado na APS. Estimamos que a vigilância em saúde com auxílio da busca ativa contribuiu para melhorar o acesso e a adesão aos cuidados. Este serviço trabalha para controle do CCU há mais de 20 anos, e as taxas de mortalidade por este câncer são menores do que as encontradas em Porto Alegre. O maior alcance da longitudinalidade e coordenação dos cuidados, características de um serviço orientado pela APS, pode ter relação com estes resultados. / Cervical cancer is preventable and treatable depending on its early detection followed by effective treatment. Even so, it is the third type of cancer more common among women in the world. In Brazil is the fourth cause of death due to cancer among women. In developed countries, an important decrease in incidence and mortality of cervical cancer has been observed in the last decades, mainly after the implementation of organized screening programs. Such programs are responsible for a network of services capable to offer population screening focusing on more susceptible groups, and including the warranty of high quality treatment when necessary. The offer of cytological exams of the uterine cervix has been an important strategy to control this cancer among Brazilian women. However, it is estimated that a significant proportion of women with abnormal screening exams who are referred to colposcopy to diagnostic confirmation do not perform such exam, and the health system is not efficient enough to control this event. In this perspective, a historical cohort study was performed, including women who attended a Primary Care Service in Porto Alegre city, southern Brazil. The main objective was to evaluate the screening program developed in this service, especially regarding the follow-up of positive cases identified during screening. All women who presented cervical cancer precursor lesions in the cytological exam between 2001 and 2007, were eligible for the study and they were followed-up until august 2011. The women condition prior to screening, diagnostic/treatment and follow-up was evaluated. To analyze the quality of care were considered the scope of the Primary Care attributes (access, longitudinality and coordination of care) and effectiveness of treatment and subsequent follow-up. The absence of a previous cytological exam was associated to the detection of a high grade abnormality. The majority of women (94%) were sent to gynecological evaluation and 97% attended the appointment. The median time between the date of the abnormal cytological exam and the appointment was 25 days. There was diagnostic confirmation through biopsy in 80% of the studied women. After treatment, 89% presented normal cytological exam, being 66% performed in the Primary Care Service. It’s estimated that a health surveillance with active search contributed to improve the access and adhesion to the follow-up. This service works to control the cervical cancer for more than 20 years, and the mortality rates of this cancer are lower than those reported for the whole city of Porto Alegre. The greatest extent of longitudinality and coordination of care, characteristics of a service-driven APS, may be related to these results.
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Estudo da influência do tempo de preparo e temperatura de armazenamento na imunorreatividade de amostras de câncer de colo uterino

Guterres, Cátia Moreira January 2017 (has links)
Introdução: O câncer de colo uterino é o quarto câncer mais comum no sexo feminino e um importante problema mundial de saúde pública. Recentemente, o uso de biomarcadores para melhorar a sensibilidade e especificidade do rastreamento e diagnóstico desta patologia passou a ter maior importância. Dentre estes, P16 e Ki67 passaram a ser largamente utilizados em imunohistoquímica de amostras preservadas em parafina. Entretanto, não se sabe qual a influência do tempo e temperatura de armazenamento de amostras previamente cortadas. Objetivo: O presente estudo tem por finalidade avaliar a influência do tempo de preparo e temperatura de armazenamento na imunorreatividade para P16 e Ki67 de cortes de amostras cervicais. Métodos: Amostras de blocos de parafina de câncer de colo uterino foram seccionadas e montadas em lâminas, de maneira seriada, no período de 9, 6, 3, 1 mês e tempo zero, sendo armazenadas em -20°C, 4°C e temperatura ambiente (TA). Todas as amostras então foram processadas ao mesmo tempo por imunohistoquímica para detecção de P16 e Ki67, sendo realizada leitura da mesma região do tumor nas diferentes condições. Resultados: Dos 10 casos de câncer de colo uterino, foram analisadas 75 regiões para P16 e Ki67 nas diferentes condições. A expressão de P16 e Ki67 não variou de maneira significativa ao longo do tempo nas diferentes condições de temperatura de armazenamento. Por exemplo, os cortes de 9 meses apresentaram a seguinte expressão quando armazenados a -20°C, 4°C e TA, respectivamente [mediana (p25-75)]: marcador P16 - 200 (160-300), 200 (180-300) e 200 (170-300), o que não foi estatisticamente diferente do corte em tempo zero, 200 (200-300), P=0,210; marcador Ki 67 - 210 (160-270), 210 (160-270) e 210 (145-270), o que também não foi estatisticamente diferente do corte em tempo zero, 240 (180-270), P=0,651. Conclusão: Não há influência significativa do tempo de preparo e temperatura de armazenamento de lâminas com material já cortado para a realização de imunohistoquímica posteriormente, no período de até 9 meses, para P16 e Ki67. Isto permite que, ao processarmos lâminas para HE e/ou outros marcadores, podemos reservar lâminas para posterior processamento com P16 e Ki67 sem prejuízo à imunorreatividade. / Introduction: Cervical cancer is the fourth most common cancer in women and a major public health problem in the world. Recently, the use of biomarkers to improve the sensitivity and specificity of the screening and diagnosis of this pathology has become more important. Among these, P16 and Ki67 became widely used in immunohistochemistry of samples preserved in paraffin. However, the influence of storage time and temperature of previously cut samples is not known. Aim: The aim of this study was to evaluate the influence of preparation time and storage temperature on the immunoreactivity for P16 and Ki67 of cervical specimens. Methods: Cervical cancer paraffin blocks were sectioned and mounted onto glass slides in 9, 6, 3, 1 month and zero time and stored at -20°C, 4°C and room temperature (RT). All slides were then processed at the same time by immunohistochemistry for the detection of P16 and Ki67, and the same tumor region was read under the different conditions. Results: Of the 10 cases of cervical cancer, 75 regions were analyzed for P16 and Ki67 under different conditions. Expression of P16 and Ki67 did not vary significantly over time at different storage temperature conditions. For example, the 9-month slides showed the following expression when stored at -20°C, 4°C and RT, respectively [median (p25-75)]: P16 - 200 (160-300), 200 (180-300) and 200 (170-300), which was not statistically different from zero time cut, 200 (200-300), P = 0.210; Ki 67 - 270 (160-270), 210 (160-270) and 210 (145-270), which was also not statistically different from zero-time cutoff, 240 (180-270), P = 0.651. Conclusion: There is no significant influence of the preparation time and storage temperature of slides of cervical cancer to be processed by immunohistochemistry later, in the period of up to 9 months, for P16 and Ki67. This allows, when processing slides for HE and / or other markers, we can reserve slides for further processing with P16 and Ki67 without impairing immunoreactivity.
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Genotipagem do Papilomavírus Humano  (HPV) nos casos de câncer do colo uterino do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo no período de 2008 a 2012 / Genotyping of Human Papillomavirus (HPV) in uterine cervical cancer patients of the Cancer Institute of the State of São Paulo in the period from 2008 to 2012

Genta, Maria Luiza Nogueira Dias 30 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer do colo uterino é a terceira neoplasia maligna que mais afeta as mulheres brasileiras e, quando não detectada precocemente, apresenta prognóstico reservado. O câncer do colo uterino é consequência da infecção pelo Papilomavírus humano (HPV). Pouco é conhecido sobre a influência dos genótipos do HPV na apresentação clínica e o seu impacto na taxa de sobrevida no câncer do colo uterino. Os objetivos do estudo foram identificar os genótipos de HPV no tecido tumoral da população atendida no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e associar os genótipos de HPV aos fatores de risco conhecidos para o câncer do colo uterino. MÉTODOS: Foram incluídas mulheres com diagnóstico de câncer do colo uterino atendidas no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) entre maio de 2008 e junho de 2012. A análise do material tumoral parafinado confirmou histologicamente o diagnóstico de câncer do colo uterino. O DNA tumoral foi extraído de três fragmentos de 10?m de espessura do bloco de parafina de carcinoma do colo uterino e submetido ao ensaio clínico Onclarity (sistema automatizado da BD Viper LT) para detecção e genotipagem do HPV. Idade ao diagnóstico, estadiamento clínico, tipo histológico e tempo de sobrevida foram obtidos a partir de registros do prontuário até dezembro de 2015. RESULTADOS: Foram analisadas 414 pacientes. As frequências dos genótipos estudados foram HPV16 (54%) HPV18(9%), HPV33-­58 (6%), HPV45 (5%), HPV31 (3%), HPV39-­68-­ 35 (3%), HPV59-­56-­66(3%), HPV52 (2%) e HPVnegativo (14%). A idade da população estudada variou de 17 a 87 anos, com média etária de 50,8 (DP=13,8 anos). Os tipos histológicos foram carcinoma de células escamosas (75%), adenocarcinoma (21%) e outros tipos histológicos (4%). Conforme o estadiamento clínico adotado pela FIGO (2009), 35% foi classificado como 1A1, 1A2 e 1B1, 17% como 1B2 e 2A e 48% como 2B a 4B. O genótipo do HPV apresentou distribuição diferente quanto à idade ao diagnóstico, tipo histológico e estadiamento. A mediana do tempo de sobrevida global desta coorte de pacientes com câncer do colo uterino foi de 37 meses [12-­53 meses]. A sobrevida global acumulada em 5 anos após o diagnóstico de câncer do colo uterino foi de 55%. Ocorreram 119 (38%) óbitos no período e 133 (42%) recidivas subdivididas em três grupos: local (12%), regional (30%) e à distância (58%). Curvas de sobrevida de Kaplan-­Meier e estatística de Log-­rank demonstraram que os genótipos de HPV 16 e 18 (59%) não se relacionaram a um pior prognóstico em comparação com outros genótipos de HPV (41%) (P=0,17). Idade ao diagnóstico, estadiamento clínico, tipo histológico, invasão vascular, metástase linfonodal, tamanho do tumor e os genótipos HPV16, HPV18 e HPVoutros foram analisados individualmente em um modelo de regressão de Cox. O genótipo do HPV se associou a pior taxa de sobrevida global apenas quando detectado mais de um HPV no material tumoral analisado. CONCLUSÃO: Apesar das diferentes distribuições dos os genótipos do HPV quanto à idade ao diagnóstico, tipo histológico e estadiamento, o genótipo do HPV não se mostrou como fator prognóstico independente no câncer do colo uterino / INTRODUCTION: Uterine cervical cancer is the third most common malignant neoplasm affecting Brazilian women. Prognosis is poor when diagnosis is delayed. Cervical cancer is a consequence of human papillomavirus (HPV) infection. Little is known about the influence of HPV genotypes in Brazil and its impact on cancer survival rate The purpose of the present study were to identify HPV genotypes of tumoral tissue from the affected population and to examine the association between HPV genotype and traditional cervical cancer risk factors. METHODS: Women diagnosed with cervical cancer at the Cancer Institute of the State of São Paulo (ICESP) between May 2008 and June 2012 were included in the study. Tumor specimens were reviewed to confirm the diagnosis of cervical cancer. Tumor DNA was extracted from three 10?m-­thick paraffin block fragments of each subject. HPV genotype was detected using the Onclarity system (BD Viper LT automated system). Age at diagnosis, clinical staging, histological type and survival time were obtained from the hospital electronic data records until December 2015. RESULTS: 414 patients were analyzed. The HPV genotypes studied were HPV16 (54%) HPV18 (9%), HPV33-­58 (6%), HPV45 (5%), HPV31 (3%), HPV39-­68-­35 (3%), HPV59-­56-­ 66(3%), HPV52 (2%) and HPVnegative (14%). The age of the study population ranged from 17 to 87 years, mean age= 50.8 (SD=13.8 years). Histological types were classified as squamous cell carcinoma (75%), adenocarcinoma (21%) and other histological types (4%). According to the 2009 FIGO clinical staging, 35% were classified as 1A1, 1A2 and 1B1, 1B2 and 17% as 2A and 48% as 2B the 4B. HPV genotypes showed different distributions regarding age, histologic tumor types and clinical staging. The median overall survival time was 37 months [12-­53 months]. The cumulative overall survival at 5 years after diagnosis of cervical cancer was 55%. There were 119 (38%) deaths during the study period and 133 (42%) recurrences subdivided into three groups: local (12%), regional (30%) and distant (58%). Kaplan-­Meier survival curves and Log-­rank statistics showed that HPV 16/18 (59%) did not influence prognosis compared to other HPV subtypes (41%) (P=0.17). Age at diagnosis, clinical stage, histological type, vascular invasion, lymph node metastasis, tumor size and HPV16 genotypes, HPV18 and HPVothers were individually analyzed in a Cox regression model. HPV genotype was associated with poorer overall survival rate only when multiple HPV infection was detected in the tumoral specimen. CONCLUSION: Although HPV genotype showed different distribution regarding age at diagnosis, histological type and clinical staging, HPV genotype was not an independent prognostic factor of cervical cancer in the study population
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Aspectos clínicos e epidemiológicos da infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) em mulheres da população urbana e ribeirinha no município de Santarém-PA

LIMA, Maria Mônica Machado de Aguiar January 2013 (has links)
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Identificação do linfonodo-sentinela em pacientes com carcinoma de colo uterino invasor estádio I-B 1

Reis, Ricardo dos January 2005 (has links)
Objetivo: determinar a viabilidade da identificação do linfonodo-sentinela em pacientes com câncer invasor de colo uterino estádio Ib1. Material e Métodos: 16 pacientes consecutivas com câncer de colo uterino agendadas para histerectomia radical com linfadenectomia pélvica bilateral realizaram estudo para detecção de linfonodo-sentinela. Onze pacientes injetaram 1 mCi de tecnécio 99 (99Tc) em quatro pontos do estroma superficial do colo uterino ao redor do tumor, às 12, 3, 6 e 9 h ( 16 horas antes da cirurgia ). No dia da cirurgia, as pacientes foram submetidas ao mapeamento linfático com gamma-probe e azul patente injetado nos mesmos pontos que o 99Tc.Cinco pacientes realizaram a detecção apenas com azul patente. Resultados: foi detectado pelo menos um (1 a 3 por paciente) linfonodo-sentinela em cada uma das 15 pacientes (93,7 %) que realizaram a técnica combinada.Foi detectado pelo menos 1 linfonodo-sentinela em 4 pacientes ( 80% )com azul patente apenas. A maioria dos linfonodos-sentinela foi localizada nas regiões: obturadora (37 %), ilíaca externa (22,2 %) e inter-ilíacas (18,5 %). Seis pacientes (40 %) tiveram linfonodos-sentinela bilaterais. Dos 27 linfonodos-sentinela detectados, 11 (40,7 %) foram detectados pelo corante, 9 (33,3%) pela radioatividade e 7 (26 %) pela radioatividade e corante. O índice de detecção intra-operatória com o gamma-probe foi de 90,9 % ( 11 pacientes ). Destes, 7 linfonodos foram azul e quente (31,8 %), 6 linfonodos foram apenas azuis (27,2 %) e 9 linfonodos foram apenas quentes (40,9 %). A sensibilidade, especificidade e valor preditivo negativo para a detecção do linfonodo-sentinela foram 100%, 85,7 % e 100 % respectivamente. Conclusão: A combinação do radiofármaco 99Tc e azul patente é efetiva na detecção do linfonodosentinela em câncer de colo uterino inicial. / Objective: to establish the feasibility of sentinel lymph node identification in patients with stages Ib1 invasive cervical cancer. Material and Methods: 16 consecutive patients with cervical cancer, were scheduled for radical hysterectomy with bilateral pelvic lymphadenectomy, were submitted to sentinel lymph node detection. Eleven patients was injected 1 mCi of technetium-99 (99Tc) into four points of the superficial cervical stroma around the tumor, at the 12, 3, 6 and 9 o’clock positions (sixteen hours before surgery ). On the day of the surgery, the patients were submitted to gamma-probe-guided lymphatic mapping and patent blue dye was injected into the same points as the 99Tc. Five patients were submitted to detection with patent blue only. Results: at least one sentinel lymph node (one to three per patient) was detected in each of the 15 patients (93.7%) in whom a combination of both methods was used. At least one sentinel lymph node was detected in four patients ( 80 % ) with patent blue only. Most sentinel lymph nodes were identified in the obturator (37%), external iliac (22.2%) and interiliac (18.5%) regions. Six patients (40%) had bilateral sentinel lymph nodes. Of the 27 sentinel lymph nodes detected, 11 (40.7%) were identified by the blue-dye technique, 9 (33.3%) by radiation, and 7 (26%) by radiation and by the blue-dye technique. The intraoperative detection rate was 90.9% with gamma-probe only ( 11 patients ). Of these, 7 lymph nodes were blue-stained and hot (31.8), 6 were just blue-stained (27.2%) and 9 were just hot (40.9%). Sensitivity, specificity and the negative predictive value for sentinel lymph node detection were 100%, 85,7% and 100 % respectively. Conclusion: the combination of 99Tc and patent blue dye is effective in the detection of sentinel lymph nodes in early-stage cervical cancer.
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Resposta humoral ao papilomavírus humano e sua correlação com o risco de neoplasia cervical em mulheres submetidas à rastreamento para o câncer do colo uterino na Liga Feminina de Combate ao Câncer de Porto Alegre

Nonnenmacher, Bernadete January 1999 (has links)
Resumo não disponível.

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