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O discurso colonial na legislação nazista: análise de conteúdo da lei de proteção ao sangue alemão e à honra alemã e do primeiro decreto suplementar de 14 de novembro de 1935

Adamatti, Bianka 30 March 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-02-08T12:52:06Z No. of bitstreams: 1 Bianka Adamatti_.pdf: 3632958 bytes, checksum: d7841a2a9752766a6c3115f7c060c296 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-08T12:52:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bianka Adamatti_.pdf: 3632958 bytes, checksum: d7841a2a9752766a6c3115f7c060c296 (MD5) Previous issue date: 2017-03-30 / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O regime imposto pelo nacional-socialismo de 1933 a 1945 guarda semelhanças com as dominações coloniais exercidas durante a modernidade, por todo o discurso de inferiorização dos indivíduos produzido e técnicas semelhantes aos dos métodos colonizatórios empregados pela Europa Ocidental. Diante do exposto, o objetivo dessa dissertação consiste em verificar se na Lei de Proteção ao Sangue Alemão e à Honra Alemã e no Primeiro Decreto Suplementar de 14 de novembro de 1935 existem indicadores de discurso colonial, através da análise de conteúdo, com suporte do método histórico e levantamento bibliográfico. As referidas legislações são de cunho racista e segregaram, a partir da sua vigência, todos os judeus que estivessem em território alemão, incluindo o ocupado após o início da Segunda Guerra Mundial. Verifica-se que vários métodos discursivos na Alemanha nazista, tiveram sua gênese na modernidade, com a adoção dos termos sangue impuro e racialmente inferior, referindo-se a judeus e outros considerados racialmente inferiores. O nacional-socialismo também se espelhou no laboratório experimental realizado no Sudoeste Africano (atual Namíbia), que foi colônia alemã do final do século XIX até o ano de 1915. Os primeiros campos de concentração, a modernização de tecnologia de estudos sobre hierarquia racial e as legislações restritivas de casamento entre nativos e germânicos foram exemplos de práticas que foram aperfeiçoadas anos depois, com a ascensão de Hitler. Tal e qual como no continente africano, o leste europeu foi o palco dos campos de extermínio nazistas e utilizado para estudos (pseudo)científicos com cobaias humanas. Para atingir este desiderato, a metodologia que sustenta o desenvolvimento dessa dissertação foi o de análise de conteúdo, com a finalidade de captar os discursos ocultos no conteúdo do texto das leis discriminatórias, com o apoio do método histórico para contextualizar o surgimento dos referidos diplomas legais. Ao final do trabalho, observa-se que existem indicadores de discurso colonial nas legislações analisadas, demonstrando que as relações de poder modernas podem ser manipuladas através do domínio do Direito. / The imposed regime by National Socialism from 1933 to 1945 has some similarities to the colonial dominations deployed during modernity due to the individuals infeiorization discourse and techniques similar to the colonizing methods employed by Western Europe. Therefore the purpose of this dissertation is to verify whether there are indicators of colonial discourse in the Law for the Protection of German Blood and the German Honor and in the First Supplementary Decree of November 14th 1935, by the content analysis tool, with the support of the Historical and bibliographical survey methods. These laws are racist and have segregated all Jews on German territory, including the region occupied after the start of World War II. Thus various discursive methods in Nazi Germany, had their genesis in the modernity, by adopting terms like “impure blood” and “racially inferior”, referring to Jews and others considered racially inferior. The nazism was also based on the experimental laboratory conducted in South-West Africa (present-day Namibia), which was a German colony from the late nineteenth century until the year 1915. The first concentration camps, the modernization of technology of studies on racial hierarchy and the law about marriage prohibition between natives and Germans, were examples of practices that were enhanced years later with the rise of Hitler. Just asin the African continent, Eastern Europe was witness of Nazi death camps and used for (pseudo) scientific studies with human guinea pigs. In order to achieve this goal, the methodology that supports the development of this dissertation was the content analysis, with the purpose of capturing the hidden discourses in the text of the discriminatory laws, with the support of the historical method to contextualize the rise ofmentioned legal diplomas. At the end of the paper, it is observed that there are indicators of colonial discourse in the analyzed legislations, demonstrating that modern power relations can be manipulated through the rule of law.
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A matriz do poder totalitário: reflexões sobre a Alemanha nacional-socialista

Lévy, Gilbert Isidore 12 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:22:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gilbert Isidore Levy.pdf: 463680 bytes, checksum: 20f71bab4412290f4a2ba9639dbd2e37 (MD5) Previous issue date: 2008-11-12 / This research encompasses two parts: a matrix and the manifestations of the totalitarian Power. The matrix is analyzed on its cultural, social and political aspects, focusing on the National Socialist German totalitarian experience. The cultural matrix puts into evidence a Conservative Revolucionary movement and the influence of the nihilist culture on national Socialist speech, from the studies of Louis Dupeux and of Léo Strauss. The social matrix is based on the work developed by George Mosse regarding the social impact of the 1st World War on the civilian society, on which he denominates the brutalization of the German society. The political matrix seeks to unveil the essence of the totalitarian Power. It is based on the observations of three important authors: Claude Lefort, who points out that the roots of the totalitarianism are in the ambiguities and imperfections of the democracy itself, with the concept of democratic indetermination. Aléxis de Tocqueville, with the tyranny of the majority, an expression that configures a political situation in which there is no counterweight to limit the excesses of power, nor protection to grant the natural rights of the minority, and, finally, Giorgio Agamben, starting from a study of the dialectical relation between the sovereign Power and the bare life, points to the danger coming from the vitalist political conception, denominated biopolitics by Foucault, when the same seeks the development of the vital potential of a nation. From the three aspects studied, in the political matrix the more conclusive explanations for the emergence of the totalitarianism is found. The democratic indetermination and the life´s politization are two subjects that stand out in this matrix, due to the relevance of the explanations from Lefort and Agamben, as the preponderant factors on the emergence of totalitarian dynamics. In the second part, the purpose is to demonstrate how this dynamic was expressed in Germany, during the National Socialist regime. For that, the following manifestations of the totalitarian power were outlined: völkische identity, Total State, Total Mobilization and Total war, illuminated by the observations from Bernard Bruneteau, to end with a picture of the totalitarian evil / Esta pesquisa compreende duas partes: a matriz e as manifestações do poder totalitário. A matriz é analisada no seu aspecto cultural, social e político, focalizando a experiência totalitária da Alemanha nacional-socialista. A matriz cultural evidencia a Revolução conservadora e a influência da cultura niilista, a partir dos estudos de Louis Dupeux e de Léo Strauss. A matriz social tem como base o trabalho de George Mosse sobre o impacto social da 1ª Guerra Mundial, que denomina a brutalização da sociedade alemã. A matriz política procura desvelar a essência do poder totalitário. Ela se baseia nas observações de três grandes autores: Claude Lefort, que aponta que a raiz do totalitarismo está nas ambigüidades e imperfeições da própria democracia, com o conceito de indeterminação democrática. Aléxis de Tocqueville com a tirania da maioria, expressão que caracteriza uma situação política na qual não existe contrapeso para limitar os excessos do poder, nem proteção para garantir os direitos naturais da minoria; e, finalmente, Giorgio Agamben, que a partir de um estudo da relação dialética entre o poder soberano e a vida nua, aponta o perigo decorrente de uma concepção vitalista da política, denominada por Foucault de biopolítica, quando a mesma almeja o desenvolvimento do potencial vital de uma nação. Dos três aspectos estudados, é na matriz política que se encontram as explicações mais conclusivas para o surgimento do totalitarismo. A indeterminação democrática e a politização da vida são dois temas que destacamos nesta matriz, devido à relevância das explicações de Lefort e de Agamben, como fatores preponderantes no desencadeamento da dinâmica totalitária. Na segunda parte, procura-se demonstrar como essa dinâmica se expressou na Alemanha, durante o regime nacional-socialista. Para tanto, foram pontuadas as seguintes manifestações do poder totalitário: Identidade-völkische, Estado total, Mobilização total e Guerra total, para finalizar com um retrato do mal totalitário
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A matriz do poder totalitário: reflexões sobre a Alemanha nacional-socialista

Lévy, Gilbert Isidore 12 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gilbert Isidore Levy.pdf: 463680 bytes, checksum: 20f71bab4412290f4a2ba9639dbd2e37 (MD5) Previous issue date: 2008-11-12 / This research encompasses two parts: a matrix and the manifestations of the totalitarian Power. The matrix is analyzed on its cultural, social and political aspects, focusing on the National Socialist German totalitarian experience. The cultural matrix puts into evidence a Conservative Revolucionary movement and the influence of the nihilist culture on national Socialist speech, from the studies of Louis Dupeux and of Léo Strauss. The social matrix is based on the work developed by George Mosse regarding the social impact of the 1st World War on the civilian society, on which he denominates the brutalization of the German society. The political matrix seeks to unveil the essence of the totalitarian Power. It is based on the observations of three important authors: Claude Lefort, who points out that the roots of the totalitarianism are in the ambiguities and imperfections of the democracy itself, with the concept of democratic indetermination. Aléxis de Tocqueville, with the tyranny of the majority, an expression that configures a political situation in which there is no counterweight to limit the excesses of power, nor protection to grant the natural rights of the minority, and, finally, Giorgio Agamben, starting from a study of the dialectical relation between the sovereign Power and the bare life, points to the danger coming from the vitalist political conception, denominated biopolitics by Foucault, when the same seeks the development of the vital potential of a nation. From the three aspects studied, in the political matrix the more conclusive explanations for the emergence of the totalitarianism is found. The democratic indetermination and the life´s politization are two subjects that stand out in this matrix, due to the relevance of the explanations from Lefort and Agamben, as the preponderant factors on the emergence of totalitarian dynamics. In the second part, the purpose is to demonstrate how this dynamic was expressed in Germany, during the National Socialist regime. For that, the following manifestations of the totalitarian power were outlined: völkische identity, Total State, Total Mobilization and Total war, illuminated by the observations from Bernard Bruneteau, to end with a picture of the totalitarian evil / Esta pesquisa compreende duas partes: a matriz e as manifestações do poder totalitário. A matriz é analisada no seu aspecto cultural, social e político, focalizando a experiência totalitária da Alemanha nacional-socialista. A matriz cultural evidencia a Revolução conservadora e a influência da cultura niilista, a partir dos estudos de Louis Dupeux e de Léo Strauss. A matriz social tem como base o trabalho de George Mosse sobre o impacto social da 1ª Guerra Mundial, que denomina a brutalização da sociedade alemã. A matriz política procura desvelar a essência do poder totalitário. Ela se baseia nas observações de três grandes autores: Claude Lefort, que aponta que a raiz do totalitarismo está nas ambigüidades e imperfeições da própria democracia, com o conceito de indeterminação democrática. Aléxis de Tocqueville com a tirania da maioria, expressão que caracteriza uma situação política na qual não existe contrapeso para limitar os excessos do poder, nem proteção para garantir os direitos naturais da minoria; e, finalmente, Giorgio Agamben, que a partir de um estudo da relação dialética entre o poder soberano e a vida nua, aponta o perigo decorrente de uma concepção vitalista da política, denominada por Foucault de biopolítica, quando a mesma almeja o desenvolvimento do potencial vital de uma nação. Dos três aspectos estudados, é na matriz política que se encontram as explicações mais conclusivas para o surgimento do totalitarismo. A indeterminação democrática e a politização da vida são dois temas que destacamos nesta matriz, devido à relevância das explicações de Lefort e de Agamben, como fatores preponderantes no desencadeamento da dinâmica totalitária. Na segunda parte, procura-se demonstrar como essa dinâmica se expressou na Alemanha, durante o regime nacional-socialista. Para tanto, foram pontuadas as seguintes manifestações do poder totalitário: Identidade-völkische, Estado total, Mobilização total e Guerra total, para finalizar com um retrato do mal totalitário
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O trabalho liberta: a evolução organizacional dos campos de concentração nacional-socialistas: (1933-1945)

Wohland, Milan 10 December 1993 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:15:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1993-12-10T00:00:00Z / Verifica de que maneira o modo específico de sujeição (inserção de indivíduos e grupos e campos de concentração) leva a uma homem como objeto de um novo saber (enunciados sobre os inseridos) e como essa mudança de conteúdo se articula com as transformações ocorridas na sociedade alemã da época
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[pt] FANTASMAGORIAS JURÍDICAS: O MITO DA RESPONSABILIDADE DO POSITIVISMO PELA QUEDA DA REPÚBLICA DE WEIMAR E ASCENSÃO DO III REICH / [en] LEGAL PHANTASMAGORIAS: THE MYTH OF LEGAL POSITIVISM RESPONSIBILITY FOR THE FALL OF THE WEIMAR REPUBLIC AND THE RISE OF THE THIRD REICH

BRUNO MOTTA DE VASCONCELLOS 23 September 2019 (has links)
[pt] Com o fim da II Guerra e a queda do III Reich, ganha ímpeto um ataque jusnaturalista ao positivismo jurídico sob o fundamento de que ele foi o pensamento jurídico predominante na Alemanha da República de Weimar e que continuou sendo durante o regime nazista. Desta forma, o positivismo teve responsabilidade tanto pela queda da república quanto pelo funcionamento genocida do regime de Hitler. Iniciando-se com um artigo de Gustav Radbruch, tais ataques prosseguiram nas vozes de diversos antipositivistas e neoconstitucionalistas como Fuller, Dworkin, Alexy e, mais recentemente, David Dyzenhaus, jurista com quem a presente tese procura debater. Contra estes argumentos, pretende-se aqui refutá-los a partir das categorias fantasmagoria e hostilidade, extraídas do pensamento político-jurídico de Thomas Hobbes. A primeira procura demonstrar que o pensamento jurídico nazista era calcado em uma forma transcendental e eseencialista de pensar, implicando uma concepção do direito como algo já dado e que deveria ser realizado. A segunda determinava que, para realizar esta fantasmagoria, a forma jurídica poderia ser completamente afastada, de modo que o regime nazista, na verdade, seria antipositivista. Com isto, tanto a partir da teoria de Hobbes quanto de exemplos históricos, a presente tese procura afastar tal mito sobre o positivismo, afirmando que, ao contrário, o pensamento jurídico nazista era mais próximo do jusnaturalismo, e que as teses antipositivistas e neoconstitucionalistas de abertura do direito à moral, ao contrário do que pretendem, podem acabar por fornecer meios de ascensão de regimes autoritários, de modo que uma interpretação formal do direito deve ser vista como mais adequada do que uma jurisprudência de princípios. / [en] With the end of World War II and the fall of the Third Reich, a jusnaturalist attack on legal positivism gained momentum on the ground that it was the predominant legal thought in the German Weimar Republic and continued to be so during the Nazi regime. In this way, positivism was responsible both for the fall of the republic and for the genocidal functioning of the Hitler regime. Starting with an article by Gustav Radbruch, such attacks continued in the voices of several antipositivists and neo-constitutionalists such as Fuller, Dworkin, Alexy and more recently David Dyzenhaus, a jurist whose arguments this thesis intends to debate. Against these arguments, the objective here is to refute them with the help of the concepts of phantasmagoria and hostility, extracted from the political-juridical thought of Thomas Hobbes. The first concept seeks to demonstrate that Nazi legal thinking was modeled on a transcendental and essentialist way, implying a conception of law as an a priori that should be realized. The second concept determined that in order to realize this phantasmagoria, the legal form could be completely removed. Thus, the Nazi regime, in fact, would be anti-positivist. Thereby, both with the help of Hobbes s theory and historical examples, this thesis aims to dispel such a myth about positivism, stating that, on the contrary, Nazi legal thought was closer to natural-law, and that the anti-positivist and neo-constitutionalist theses, contrary to what intend or claim, may ultimately provide help to authoritarian regimes seize power. Thus, a formalist law interpretation must be seen as more appropriate than an interpretation based on principles.
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Dialogismo e tradução intersemiótica em Pink Floyd The Wall: luto e melancolia na Inglaterra do pós-guerra

Martucci, Maurício Dotto 10 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:23:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3419.pdf: 1908813 bytes, checksum: 00e2359e53f73b176da4dec0219ba4aa (MD5) Previous issue date: 2010-09-10 / The film Pink Floyd The Wall, adaptation to the cinema of the Pink Floyd´s concept album, tells the Pink´s story, a musician, that was born in England during the World War II final years, he had his father died in a battle and this fact start a process of depression and melancholy that culminate in his total apathy towards life. This research has its focus on the literary content of the songs from the original album, the aim is study the film formal structure, its differences, similarities and complementarities comparing to the album narrative, observing the translation and artistic recreation process from the album to the movie and also confirming the dialogical relations between the different problems, contextualization, languages and representations explored in this art piece. / O filme Pink Floyd The Wall, adaptação para o cinema do álbum conceitual da banda Pink Floyd, narra a história, desde a infância até sua completa alienação, do protagonista Pink, um músico nascido na Inglaterra nos anos finais da Segunda Guerra Mundial, cuja morte do pai durante a guerra lhe desencadeia um processo de depressão e melancolia que culmina em sua total apatia diante da vida. A presente pesquisa, tendo como foco o teor literário das canções do álbum original, tem por objetivo o estudo da estrutura formal do tecido fílmico, suas diferenças, semelhanças e complementaridades com a narrativa musical contida no álbum, observando e constatando os processos de tradução e recriação de uma obra para outra, além das relações dialógicas entre as diferentes problemáticas, contextualizações, linguagens e representações exploradas na obra.

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