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Análise proteômica de proteínas sintetizadas em resposta acisplatina em células de adenocarcinoma de pulmão humano resistentes e sensíveis a droga

Dutra, Cristine de Souza January 2018 (has links)
O câncer de pulmão está entre os mais frequentes na população mundial e é o responsável pelo maior número de mortes relacionadas ao câncer. Como o câncer de pulmão é identificado em estágios avançados de desenvolvimento, o principal tratamento é baseado em quimioterapia utilizando moléculas derivadas de platina, principalmente a cisplatina (CDDP). A CDDP é capaz de formar ligações cruzadas no DNA resultando em morte celular, porém muitos pacientes apresentam tumores que são resistentes ao tratamento com CDDP. Esta resistência é uma das principais barreiras para o sucesso do tratamento do câncer de pulmão através de quimioterapia. Para entendermos melhor os mecanismos envolvidas na resistência a CDDP em células de câncer de pulmão, foram utilizadas células sensíveis (A549) e resistentes a CDDP (A549/CDDP) para a identificação de proteínas recém-sintetizadas em resposta ao tratamento com a droga através da técnica BONCAT. Através desta técnica foi possível a identificação de 173 e 136 proteínas reguladas por CDDP nas células A549 e A549/CDDP, respectivamente As proteínas identificadas estão relacionadas a diversos mecanismos moleculares distintos que potencialmente estão envolvidos na resposta a CDDP, como por exemplo splicing alternativo, resposta a estresse oxidativo, manutenção do telômero, regulação da apoptose e reorganização do citoesqueleto. Os resultados mostram que as células A549/CDDP são menos suscetíveis ao dano no DNA causado por CDDP do que as células sensíveis, A549. Além disso, as células A549/CDDP são capazes de aumentar a expressão de proteínas capazes de combater as espécies reativas de oxigênio geradas devido a presença de CDDP. Além disto, CDDP é capaz de induzir diferentes vias apoptóticas em células com diferentes sensibilidades à droga. Nas células A549, CDDP induz a ativação da via extrínseca enquanto que nas A549/CDDP ela é capaz de induzir a ativação da via intrínseca de apoptose. Portanto, nosso estudo foi capaz de fornecer evidencias de proteínas e vias que são diferencialmente expressas e ativadas após o tratamento com CDDP. / Lung cancer is among the most frequent cancer in the world population and it is the leading cause of cancer-related deaths. Since lung cancer is identified in advanced stages of development, the main treatment is based in chemotherapy using platinum containing compounds, mainly cisplatin (CDDP). CDDP is able to crosslink with DNA leading to cell death, however many patients show tumor that are resistance to CDDP. This resistance is one of the main barriers for the success of lung cancer treatment by chemotherapy. To understand the mechanisms involved in CDDP resistance in lung cancer, we used CDDPsensitive (A549) and –resistant (A549/CDDP) cells to identify the newly synthesized proteins in response to drug exposure by BONCAT technique. It was possible the identification of 173 and 136 proteins regulated by CDDP in A549 and A549/CDDP cells, respectively. The identified proteins were related to several distinct molecular mechanisms potentially involved in CDDP response, including alternative splicing, response to oxidative stress, telomere maintenance, apoptosis regulation and cystoskeleton reorganization. Our results showed that A549/CDDP cells are less susceptible to DNA damage caused by CDDP than A549 cells. A549/CDDP also are able to increase the expression of proteins that combat the reactive oxygen species generated due to CDDP presence. In addition, CDDP induces different apoptotic pathways in drug-sensitive and resistant cell. In the A549 cells, CDDP induces the activation of the extrinsic pathway, while in A549/CDDP cells CDDP induces the intrinsic apoptotic pathway. So, our study was able to provide evidence of proteins and pathways that are differentially express and activated after CDDP treatment.
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Caracterização de pacientes com polipose adenomatosa familial atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre : enfoque nos achados extracolônicos

Galvão, Henrique de Campos Reis January 2013 (has links)
O câncer colorretal (CCR) é o terceiro tipo de neoplasia mais incidente no mundo e o quarto no ranking de mortalidade, mas é uma das neoplasias que mais se beneficia de estratégias de rastreamento e prevenção. A carcinogênese colorretal é representada pelo modelo adenoma-carcinoma por meio do acúmulo progressivo de mutações gênicas. Dessa forma, os adenomas presentes na Polipose Adenomatosa Familial fornecem um bom modelo das lesões precursoras do CCR. Cerca de 70% a 80% dos CCR se apresentam de forma esporádica, outros 15% a 25% estão relacionados a padrão familiar de agregação. Síndromes hereditárias com padrão de herança monogênico estão relacionadas a cerca de 6% dos CCR. A PAF é um distúrbio autossômico dominante causado por mutação germinativa em APC. O diagnóstico é definido pela presença de cem ou mais pólipos adenomatosos no cólon e reto. Caso não sejam tratados, há progressão inevitável para o CCR. Rastreamento por retossigmoidoscopia ou colonoscopia com polipectomia deve ser iniciado entre os 10 e 12 anos de vida em indivíduos em alto risco e repetidos anualmente. Colectomia redutora de risco de CCR está indicada quando o número de pólipos inviabilizar as polipectomias endoscópicas. Pólipos podem estar presentes também no estômago, intestino delgado e vias biliares. Tumor desmoide, lipomas, fibromas, osteomas, adenoma de suprarrenal, alterações dentais, cistos epidérmicos e hipertrofia congênita do epitélio pigmentar da retina (HCEPR) podem ser observados. Neoplasias malignas foram relatadas também em tireoide, sistema nervoso central, fígado e pâncreas. Com a recomendação de colectomia profilática levando à efetiva redução na incidência de CCR, a morbidade e a mortalidade associadas às manifestações extracolônicas (MEC) vêm recebendo cada vez mais atenção. Objetivo: descrever a frequência das MEC em pacientes com o diagnóstico de PAF Métodos: série de casos atendidos consecutivamente no Ambulatório de Oncogenética do HCPA entre janeiro de 2007 e dezembro de 2012. Resultados: no período, foram avaliados 54 pacientes com PAF, provenientes de 31 famílias. Dos 44 pacientes em que há dados disponíveis sobre sintomatologia antes do diagnóstico, 19 (43%) eram assintomáticos no momento do diagnóstico. Em 60% (15/25) dos pacientes diagnosticados já com sintomas, havia história familiar positiva para PAF. Dos 54 pacientes, 17 (31,5%) apresentaram CCR. Pólipos duodenais foram observados em 46,3% dos indivíduos submetidos a EDA, sendo que um paciente apresentou adenocarcinoma de duodeno. Pólipos gástricos foram observados em 36,6% dos casos. Tumor desmoide foi descrito em 16,7% dos pacientes submetidos a TC. Cistos epidérmicos foram observados em 25,9% dos indivíduos, lipomas em 7,4%, fibroma em 1,9%. Adenoma de suprarrenal foi descrito em 20,8%, osteoma de mandíbula em 33%, osteoma em outros ossos em 7,4%, hipodontia em 16,7%, dentes supranumerários em 12,5% e carcinoma de tireóide em 1,9%. HCEPR foi observada em 68,6% dos pacientes submetidos a avaliação fundoscópica. Conclusões: a variação da frequência das MEC é bem ampla entre as séries publicadas, dependendo das técnicas empregadas nos exames, da especialidade do profissional avaliador e da regularidade do acompanhamento clínico pelos pacientes. As frequências observadas neste trabalho estão dentro da faixa observada na literatura médica. As manifestações clínicas da PAF vão muito além do manejo dos adenomas colônicos, tornando-se essencial a abordagem multidisciplinar ao indivíduo afetado e à sua família. / Colorectal cancer (CRC) is the third most frequent malignancy in the world but the fourth in the mortality ranking. CRC is one of the cancers types that most benefits from screening and prevention strategies. Colorectal carcinogenesis is represented by the adenoma-carcinoma model through progressive accumulation of genetic mutations. Thus, adenomas that are present in Familial Adenomatous Polyposis provide a good model of CRC precursor lesions. About 70% to 80% of CRC are sporadic, another 15% to 25% are related to familial pattern. Hereditary syndromes presenting monogenic inheritance are related to 6% of CRC. FAP is an autosomal dominant disorder caused by germline mutation in APC. The diagnosis is defined by the presence of a hundred or more adenomatous polyps in the colon and rectum. If left untreated, inevitable progression for CRC occurs. Screening by sigmoidoscopy or colonoscopy with polypectomy should be initiated between 10 and 12 years of life in individuals at high risk and should be repeated annually. Colectomy is indicated when the number of polyps makes the endoscopic polypectomy unfeasable. Polyps may also be present in the stomach, small intestine and bile ducts. Desmoid tumors, lipomas, fibromas, osteomas, adrenal adenoma, dental abnormalities, epidermal cysts and congenital hypertrophy of the retinal pigment epithelium (CHRPE) can be observed. Malignancies have also been reported in thyroid, central nervous system, liver and pancreas. As prophylactic colectomy has led to effective reduction in CRC incidence, the morbidity and mortality associated with extracolonic manifestations (ECM) has been receiving increasing attention. Objective: To describe the ECM frequency in patients with FAP. Methods: A consecutive series monitores in the HCPA Oncogenetics Ambulatory between January 2007 and December 2012. Results: In the period 54 patients with FAP, from 31 families were evaluated. From the 44 patients in wich symptoms before diagnosis data were available, 19 (43%) were asymptomatic at diagnosis. 60% (15/25) of patients already diagnosed with symptoms had positive family history of PAF. 17 of 54 patients (31.5%) presented CRC. Duodenal polyps were observed in 46.3% of patients undergoing EGD, and one patient had adenocarcinoma of the duodenum. Gastric polyps were observed in 36.6% of cases. Desmoid tumor was described in 16.7% of patients undergoing CT. Epidermal cysts were observed in 25.9% of subjects, lipomas in 7.4%, fibromas in 1.9%. Adrenal adenoma was reported in 20.8%, osteoma of the mandible in 33%, osteoma in other bones in 7.4%, hypodontia in 16.7%, supernumerary teeth in 12.5% and thyroid carcinoma in 1.9 %. CHRPE was observed in 68.6% of patients that underwent fundoscopic evaluation. Conclusions: The ECM frequency variation is very wide among the published series, depending on techniques employed, professional expertise and regular clinical follow-up by patients. The frequencies observed in this study are within the range observed in the literature. FAP clinical manifestations go far beyond colonic adenomas management, making it essential multidisciplinary approach to the affected individual and his family.
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Avaliação dos fatores clínicos, hormonais e radiológicos da progressão do incidentaloma adrenal

Cioffi, Alex Pospich January 2014 (has links)
O Incidentaloma Adrenal (IA) é um distúrbio endócrino prevalente e que vem sendo diagnosticado cada vez mais frequentemente devido ao uso atual crescente dos exames de imagem. A importância em saber avaliar essa condição vem do fato de ela poder aumentar a morbi-mortalidade do paciente, dependendo da sua etiologia. A causa mais comum é o Adenoma Adrenal Não Funcionante, onde a conduta a ser tomada é apenas acompanhamento clínico. Outras causas menos freqüentes, mas que aumentam a morbi-mortalidade, são o Carcinoma Adrenocortical Primário, Feocromocitoma e Adenoma secretor de Aldosterona (Hiperaldosteronismo Primário), cujo tratamento é ressecção cirúrgica. Já a Síndrome de Cushing Subclínica deve ter seu tratamento individualizado dependendo do caso. Para determinar a etiologia do IA, é fundamental realizar avaliação para malignidade, através do estudo da imagem (tamanho e características radiológicas); e para funcionalidade, determinando-se a secreção hormonal. Neste artigo revisamos a literatura no sentido de orientar esta avaliação para determinar a etiologia do IA, bem como seu tratamento e seguimento, a serem realizados posteriormente.
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Estudo in vitro da eficácia antineoplásica de metformina e de everolimus em monoterapia e terapia combinada com antineoplásicos convencionais no tratamento do câncer de ovário

Ladislau, Taciane 20 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7288_Dissertação_Taciane Ladislau_2013.pdf: 1249756 bytes, checksum: 92fda62474aace56897b1de1454caee2 (MD5) Previous issue date: 2013-11-20 / CAPES / O câncer de ovário (CAOV) configura a malignidade ginecológica mais letal, em parte pela ausência de sinais e sintomas específicos, bem como estratégias de diagnóstico insuficientes. Grande parte das mulheres acometidas por CAOV são diagnosticadas em estadios avançados da doença, e apesar da responsividade inicial satisfatória aos antineoplásicos, eventualmente desenvolve-se quimiorresistência e recorrência. Com isso, novos agentes terapêuticos que atuem diretamente em alvos moleculares tem despontado como perspectiva de melhor prognóstico do CAOV. Neste contexto, investigamos a ação da metformina e do everolimus, agentes moduladores da proteína cinase Mammalian Target of Rapamycin (mTOR), em linhagens de CAOV ES-2 e A2780. Por meio do método MTT verificamos a redução da viabilidade celular metabólica (VCM) após o tratamento com metformina e everolimus em diversas concentrações, além da intensificação do efeito do paclitaxel. Ao combinarmos metformina 10µM com o taxano na concentração de 100nM a VCM foi reduzida em 56,55% na linhagem ES- 2, e 71,38 % em A2780 em relação ao controle. De forma semelhante, everolimus 0,06nM adicionado ao paclitaxel 100nM diminuiu a VCM em 66,4% e 78,38% nas linhagens ES-2 e A2780, respectivamente. Ademais a manutenção da dose de metformina (10µM) e everolimus (0,06nM) associados ao paclitaxel 12,5nM promoveu uma VCM compatível à monoterapia com taxano à 100nM. Com o ensaio anexinaV/PI na linhagem ES-2, constatamos que a porcentagem total de células em apoptose/necrose induzida foi pequena, metformina 10µM 4,35%/3,85%, everolimus 0,06nM 1,25%/5,1%, contudo, verificamos sua ação sobre a VCM e assim, sugerimos a ocorrência de processos adicionais, como morte celular autofágica. Além disso, no tratamento com metformina e everolimus houve o predomínio de células na fase GO/G1, além de um aumento de células na fase G2/M na condição com metformina e na fase sub-G0 com everolimus. Nossos achados evidenciam a potencial empregabilidade de metformina e everolimus no tratamento do CAOV, um dos grandes desafios da clínica oncológica. / Ovarian cancer (CAOV) is the most lethal of the gynecologic malignancies, partially due to the lack of specific signs and symptoms as well as diagnosis strategies insufficient. Most women affected by CAOV are diagnosed in advanced stages of the disease, and despite the initial satisfactory response to antineoplastic drugs, eventually develop chemoresistance and recurrence. Therefore, new therapeutic agents which focus on molecular targets has emerged as the prospect of better prognosis CAOV. In this context, we investigated the action of metformin and everolimus, modulators of protein kinase Mammalian Target of Rapamycin (mTOR) in the CAOV cell lines ES-2 and A2780. Metabolic cell viability (VCM) was reduced by metformin and everolimus in different concentrations, in addition intensifying the effect of paclitaxel. Combining metformin 10µM with taxane 100nM the VCM was reduced in 56,55% in the cell line ES-2, and 71,38% in A2780 compared to control. Similarly, everolimus 0,06 nM added to paclitaxel 100 nM decreased VCM in 66,4% and 73,38% in the cell lines ES-2 and A2780, respectively. Moreover the maintenance of metformin dose (10µm) and everolimus (0,06nM) associated whith paclitaxel 12,5nM promoted a VCM compatible to taxane 100nM. We performed anexinaV/PI assay in ES-2 lineage, and a low percentage of apoptotic/necrotic cells was induced (metformin 10µM, 4.35%/3.85%; everolimus 0,06nM, 1.25%/5.1 %), however, we found its action on VCM and thus suggest occurrence of additional processes, such autophagic cell death. In addition, the cells predominated in phase GO/G1 with metformin and everolimus treatment, and there was an increase of cells in G2/M and sub-G0 phase with metformin and everolimus treatment, respectively. Our findings highlight the potential application of metformin and everolimus in the treatment of CAOV, a major challenge of clinical oncology
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Efeitos da Intervenção de Enfermagem-relaxamento no Sistema Imunológico de Mulheres Com Diagnóstico de Câncer de Mama

REPOSSI, C. 07 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3006_2006_CLÁUDIA REPOSSI_DISSERTACAO.pdf: 1097719 bytes, checksum: 1a11f8231ff800ab87cc855e899b5259 (MD5) Previous issue date: 2008-11-07 / Este estudo avalia os efeitos da intervenção-relaxamento no sistema imunológico de mulheres com diagnóstico de câncer de mama, atendidas no Hospital Santa Rita de Cássia, localizado no município de Vitória, Espírito Santo. A amostra foi composta de 40 mulheres (20 do grupo controle e 20 do grupo experimental). Como parâmetro imunológico foi utilizado o nível de Imunoglobulina A salivar (IgAs). O objetivo do estudo foi examinar a relação entre a IgAs e a utilização da técnica de relaxamento no grupo experimental comparadas com o grupo controle. Busca também examinar as relações dos níveis de IgAs com as variáveis idade, estadiamento do câncer, tabagismo, etilismo, traço e estado de ansiedade, padrão de comportamento para estresse e padrão de comportamento para coping. Para coleta dos dados utilizou-se entrevista com registro em formulário, Inventário de Traço-Estado de Ansiedade (IDATE) e o Instrumento Padrão de Comportamento para Estresse e Padrão de Comportamento para Coping (SCOPE-STRESS/SCOPE-COP). Foi utilizado a técnica de imunoturbidimetria para dosagem dos níveis de IgAs, que foram coletadas no momento do diagnóstico e uma semana depois. Para análise dos dados utilizou-se o SPSS-versão 13.0 (2004). Conclui-se que não houve relação significativa entre os níveis de IgAs dos grupo controle e experimental realizando uma única vez o relaxamento supervisionado. Também não houve relação significativa entre os níveis de IgAs com as variáveis de controle. Houve relação significativa dos sinais vitais quando utilizado a técnica de relaxamento.
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Expressão imunoistoquímica da proteína ciclooxigenase-2 nas neoplasias colorretais

Brambilla, Eduardo January 2006 (has links)
O carcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, ficando atrás apenas do tumor de pulmão. No Brasil é a quarta neoplasia mais freqüente em homens e a segunda em mulheres na região sul. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos em biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Dentre eles, os fatores que regulam o ciclo celular, influenciam no crescimento e no mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. Os avanços da biologia molecular permitiram demonstrar a carcinogênese como uma série de alterações progressivas e particulares em cada neoplasia. Embora algumas alterações já estejam bem estabelecidas, outras ainda necessitam ser melhor avaliadas e ter assim sua importância determinada. Entre os muitos componentes desse ciclo tem-se destacado como objeto de interesse a proteína ciclooxigenase-2 (COX-2) por seu aparecimento freqüente nas neoplasias colorretais bem como pelos resultados promissores dos estudos com seus inibidores na profilaxia e tratamento das neoplasias colorretais. A ciclooxigenase é uma enzima fundamental na síntese de eicosanóides como as prostaglandinas PGE2 e PGD2 a partir do ácido araquidônico. Foi isolada pela primeira vez por Hemler em 1976. Trata-se de um homodímero (complexo formado por duas moléculas) que possui um peso molecular de 71 Kd. A expressão da COX-2 pode ocorrer em uma variedade de tipos celulares e tecidos especializados onde desempenha funções biológicas específicas, tais como reprodução, imunidade, fisiologia renal, reabsorção óssea e secreção pancreática. Freqüentemente encontrada em várias neoplasias, tem como prováveis formas de ação a formação de prostaglandinas e o estímulo das mesmas em mecanismos de angiogênese, crescimento celular, adesão e diferenciação. O objetivo deste estudo é avaliar a prevalência da proteína COX-2 nas neoplasias colorretais e sua relação com parâmetros patológicos prognósticos para o câncer colorretal. Foram avaliadas 65 lesões neoplásicas colorretais através de imunoistoquímica para a presença de COX-2. Também analisaram-se fatores patológicos prognósticos e estagiamento das lesões. A COX-2 expressou-se positivamente em 27% dos adenomas tubulares, 40% dos adenomas vilosos e 70% dos carcinomas. Diferença estatisticamente significante foi obtida na expressão da COX-2 entre adenomas e carcinomas, porém não houve significância nas demais variáveis estudadas. Concluiu-se que a expressão da COX-2 variou progressivamente com a progressão da lesão neoplásica, mas não influenciou os parâmetros patológicos de mau prognóstico. / the western world. Its occurrence varies worldwide, and in the USA colorectal cancer is the third most common manifestation of cancer among men and the second among women. In the south region of Brazil, colorectal cancer is ranked fourth among men and second among women as the most frequent neoplasia. Prognosis includes mainly the investigation of tumor histology, extent of invasion, and metastases. Several molecular biology studies have been recently conducted to identify novel prognostic parameters, including cell cycle regulating factors that modify growth and apoptosis. These parameters have shown great promise to therapeutic approach in colorectal carcinoma. Advancements in molecular biology have shown that carcinogenesis comprises a series of progressive, specific alterations for different neoplasias. Although some alterations have been steadily characterized, others are still demanding more research to determine their actual role. Among many elements involved in carcinogenic process, expression of cyclooxygenase-2 (COX-2) has raised considerable interest due to the frequency of enzyme occurrence in colorectal neoplasias and the promising results obtained with COX-2 inhibitors in prophylaxis and treatment of the disease. COX-2 plays a fundamental role in the synthesis of eicosanoids as prostaglandins PGE2 and PGD2, starting from arachidonic acid. COX-2 is a 71-kD homodimer (a complex formed by two molecules), and was first isolated by Hemler in 1976. COX-2 is expressed in a variety of cell types and purpose-specific tissues, with particular biological functions such as reproduction, immunoresponse, kidney physiology, bone reabsorption and pancreatic secretion Often detected in various neoplasias, COX-2 is supposed to act by forming prostaglandins and by stimulating prostaglandin action in angiogenesis, cell growth, adhesion and differentiation. This study aimed at evaluating COX-2 prevalence in colorectal neoplasias, and to establish the relationship with pathologic prognostic parameters for colorectal cancer. Sixty-five neoplastic lesions were immunohistochemically evaluated for COX-2 expression according to lesion stages. COX-2 was positively expressed in 27% of the tubular adenomas, in 40% of the villous adenomas, and in 70% of the carcinomas analyzed. A statistically significant difference was observed for COX-2 expression between adenomas and carcinomas p=0.002, but no such significance was seen among the other variables investigated. COX-2 expression was therefore understood to vary progressively with the neoplasia stage, yet with no established influence on pathologic parameters for poor prognosis.
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Fatores de risco para câncer de mama e polimorfismos nos genes ER, PR e STK15 em mulheres participantes de um programa de rastreamento mamográfico em Porto Alegre

Giacomazzi, Juliana January 2008 (has links)
O câncer de mama é uma doença multifatorial causada pela combinação de fatores de risco genéticos e ambientais. Polimorfismos genéticos de baixa penetrância têm sido associados a esta doença, porém existem poucos estudos publicados sobre a prevalência destes na população brasileira. No presente estudo, determinamos a freqüência alélica e genotípica dos polimorfismos ER)-397 PvuII C/T, ER)-351 XbaI A/G, PR PROGINS e STK15 F31I e investigamos a relação destes com fatores de risco estabelecidos para câncer de mama. Foram estudadas 750 mulheres sem câncer de mama, envolvidas em um programa de rastreamento mamográfico no Sul do Brasil, uma região com altos índices de incidência da doença. As freqüências genotípicas do polimorfismo PROGINS não foram significativamente diferentes das encontradas em populações brasileiras e nãobrasileiras. A distribuição dos genótipos de ER)-397 PvuII C/T, ER)-351 XbaI A/G e STK15 F31I, no entanto, foram significativamente diferentes da maioria dos estudos previamente publicados, enfatizando a necessidade de análises de populações específicas para avaliação do impacto de polimorfismos de baixa penetrância no risco para câncer de mama. Adicionalmente, a distribuição dos haplótipos de ER) (ER)-397 PvuII - ER)-351 XbaI) foram significativamente diferentes das descritas em outras populações. A média estimada do risco de desenvolver câncer de mama ao longo da vida na amostra estudada foi de 7.8%, a maioria (97.5%) das mulheres apresentavam achados normais ao exame de mamografia (BIRADS 1 e 2), e nenhum fator de ri sco reprodutivo para câncer de mama foi identificado na amostra. No entanto, a média do índice de massa corporal foi 29.6 e 41.1% das mulheres apresentavam índice de massa corporal a 30. Ao analisamos a relação entre os três polimorfismos e fatores de risco já estabelecidos, as seguintes associações estatisticamente significativas foram encontradas: (a) genótipo GG de ER)-351 e menarca a 14 anos, (b) genótipos A2A2 e A1A2 de PR PROGINS e maior estimativa de risco de desenvolver câncer de mama em 5-anos em mulheres pósmenopáusicas; (c) genótipos A2A2 e A1A2 PR PROGINS e maior índice de massa corporal em mulheres pós-menopáusicas; (d) genótipo AT e AA de STK15 F31I e densidade mamográfica moderadamente densa (tecido fibroglandular em 50-75% do tecido mamário) em mulheres pré-menopáusicas; (e) genótipo TT de STK15 F31I e mamas menos densas (tecido fibroglandular em 0-50% do tecido mamário) em mulheres pré-menopáusicas e (f) genótipo TT de STK15 F31I e idade da menarca a 12 anos. Estudos de caso-controle adicionais são necessários para melhor compreensão da relação entre estes e outros polimorfismos e risco para câncer de mama na população brasileira. / Breast cancer is a multifactorial disease caused by a combination of genetic and environmental risk factors. Highly prevalent low-penetrance genetic polymorphisms have been associated with an increased risk of developing the disease. Only a few studies have been published about the prevalence of such polymorphisms in the highly heterogeneous Brazilian population. In the present study, we have determined the allelic and genotypic frequencies of the ER)-397 PvuII C/T, ER)-351 XbaI A/G, PR PROGINS and STK15 F31I polymorphisms and investigated their relationship with established breast cancer risk factors. We studied 750 breast cancer-unaffected women enrolled in a mammographic screening program in Southern Brazil, a region with particularly high breast cancer incidence rates. Genotypic frequencies for PROGINS were not significantly different from previous studies in Brazilian and non-Brazilian individuals. The distribution of ER)- 397 PvuII C/T, ER)-351 XbaI A/G and STK15 F31I genotypes, however, was significantly different from most of the previously published reports, emphasizing the need for population-specific analyses in evaluating the impact of low-penetrance gene polymorphisms on breast cancer risk. Furthermore, the distribution of ER) haplotypes using the ER)-397 PvuII C/T and ER)-351 XbaI A/G polymorphic markers was also distinct from that described in other populations. The mean estimated lifetime risk of developing breast cancer in the sample was 7.8%, most of the women (97.5%) had normal mammographic image results (BIRADS 1 and 2) and no significant reproductive risk factors for breast cancer were identified in the sample. However, mean body mass index was 29.6 and 41.1% of the women had a body mass index a 30. When analyzing the relationship between the three polymorphisms and other established breast cancer risk factors the following significant associations were found between: (a) ER)-351 GG genotype and menarche a 14 years; (b) PROGINS A2 allele and higher mean estimated 5-year risk of developing breast cancer in postmenopausal women; (c) A1A2 and A2A2 genotypes and higher mean body mass index in postmenopausal women; (d) STK15 F31I AT and AA genotypes and moderately dense (50-75% of the breast with fibroglandular tissue) in premenopausal women; (e) STK15 F31I TT genotype and less dense (0-50% of the breast with fibroglandular tissue) in premenopausal women and (f) STK15 F31I TT genotype and later age at menarche (a 12 years). Additional case-control studies are necessary to clarify the relationship between this and other polymorphisms and breast cancer risk in the Brazilian population.
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Polimorfismo CAG do gene do receptor de androgênios e risco de câncer de próstata : análise de uma amostra da população brasileira

Silva Neto, Brasil January 2005 (has links)
Introdução: O câncer de próstata (CaP) é uma neoplasia muito freqüente entre os homens em todo o mundo. No Brasil, o estado do Rio Grande do Sul possui uma alta incidência desta neoplasia. A idade, história familiar, diferenças étnicas, exposição aos androgênios e fatores relacionados à dieta constituem-se em fatores de risco para o CaP. O câncer de próstata hereditário está ligado a genes de alta concordância entre os familiares afetados, porém de baixa freqüência na população. A busca por genes que influenciam a carcinogênese prostática e que estejam presentes com maior freqüência na população poderá ajudar na identificação de pacientes com maior chance de desenvolver a neoplasia. Os polimorfismos são variações alélicas de um mesmo gene, resultando em diferenças significativas na expressão de proteínas em diferentes indivíduos. O gene do receptor de androgênios (RA) possui variantes polimórficas localizadas no exon 1. O número de repetições CAG nesta região está inversamente associada a atividade transcricional do receptor de androgênios e com um maior risco de CaP. Objetivos: Verificar a associação entre o número de repetições do polimorfismo CAG do gene do receptor de androgênios e o risco de CaP em uma amostra da população brasileira. Pacientes e métodos: Foram avaliados 50 pacientes com câncer de próstata e 77 controles. Foi realizada a extração do DNA por sangue periférico e a região do gene do RA foi amplificada por reação em cadeia da polimerase (PCR). O produto da PCR foi analisado no seqüenciador ABI3100 Avant e a seqüência do polimorfismo analisada pelo software Genemapper. A análise estatística foi feita através do teste t para amostras independentes, teste de qui-quadrado e análise de regressão linear múltipla. Para variáveis sem distribuição normal foi utilizado o teste U de Wilcoxon-Mann-Whitney. Resultados: A média de repetições CAG foi de 21,58±3,32 nos pacientes e 22,19±3,09 no grupo controle (p=0,28). Variáveis clínicas e anátomo-patológicas também não se correlacionaram com o polimorfismo. A testosterona sérica diferiu significativamente entre os grupos (p<0,001). Conclusão: Estes resultados sugerem que não há correlação entre o número de repetições CAG e o risco de CaP na amostra estudada. Outros fatores, tais como idade de diagnóstico e estadiamento do tumor também não estiveram associados com o polimorfismo no presente estudo. A variação da testosterona sérica precisa ser melhor avaliada em estudos específicos. / Background: Prostate cancer (PCa) is very frequent among men worldwide. In Brazil, Rio Grande do Sul state has one of the greatest incidence of this neoplasia. Age, family history, ethnicity, androgens and diet factors are involved in a higher risk for Pca. Hereditary prostate cancer is linked to high penetrance and low frequency genes in general population. Looking for genetic alterations with higher frequency among individuals could help identify patients under risk of developing PCa. Polymorphisms are allelic variations of a single gene, resulting in significant diferences in proteins expression. The androgen receptor (AR) has polymorphic forms located on exon 1. The CAG repeat length in this region is inversely associated with the AR transcriptional activity and with a higher risk of PCa. Objectives: To verify the association between CAG repeat length and PCa risk in a sample of the Brazilian population. Patients and Methods: We included 50 PCa patients and 77 controls. DNA was extracted from peripheral leucocytes and the AR gene was amplified by PCR. PCR product was analysed with ABI 3100 avant sequencer and Genemapper software. Statistical methods were Student T test, Qui-square test and Linear Regression analysis. For variables without normal distribution, it was used the Wilcoxon-Mann- Whitney U test. Results: CAG mean length was 21,58±3,32 in cases and 22,19±3,09 in control group (p=0,28). Clinical and pathological variables did not correlated with CAG polymorphisms either. Serum total testosterone differed significantly between groups (p<0,001). Conclusion: Our results suggest that there is no correlation between the androgen receptor CAG repeat length and prostate cancer. Other factors, such as age of diagnosis and tumor stage are not associated with this polymorphism in this study. Serum total testosterone variation needs to be better explained in further reports.
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Níves do antígeno carcinoembriônico no lavado peritonial em pacientes com câncer gástrico

Alves, Leticia Biscaino January 2008 (has links)
Introdução: Independente do método de mensuração, os níveis do antígeno carcinoembriônico no lavado peritonial (CEAlp) têm sido demonstrados como possível fator prognóstico de recidiva e mortalidade em pacientes com câncer gástrico. Objetivos: Determinar os níveis de CEAlp durante a cirurgia de pacientes com câncer gástrico e relacionar estes níveis de CEAlp com a mortalidade, recorrência peritonial, todas as formas de recidiva, estadiamento tumoral e estadiamento clínico. Pacientes e Métodos: Foram estudados 30 pacientes (22 homens, 8 mulheres e mediana de idade de 66 anos) com câncer gástrico, a maioria em estadiamento clínico III e IV. Níveis de CEAlp dosados por radioimunoensaio e com valores ≥ 210 ng/g de proteína foram considerados elevados ou positivos. Resultados: Houve 10 casos (33,3%) com níveis de CEAlp positivos que foram fator de risco para mortalidade em 6 meses OR: 8,5 (p= 0,011), mortalidade geral RR: 2,1 (p= 0,018), mortalidade devido a doença OR: 12,0 (p= 0,004), recorrência peritonial OR: 9,0 (p= 0,015), e recidiva ou progressão da doença OR: 27,0 (p= 0,001). Conclusões: Nível elevado de CEAlp é fator de risco para mortalidade, recorrência peritonial, recidiva tumoral e progressão da doença podendo ser utilizado como fator preditivo de risco e auxiliar na definição de tratamento cirúrgico e adjuvante em pacientes com câncer gástrico. / Background: Despite controversies over the method used for assessment, carcinoembryonic antigen level in peritoneal lavage (plCEA) has been showing to be a relevant prognostic factor in gastric cancer. Aim: To determine plCEA level in gastric cancer patients and to identify any association between plCEA with mortality, peritoneal recurrence, tumor relapse, tumoral stage and clinical stage. Patients and Methods: It was studied 30 patients (22 men, 8 women; median age 66 yrs) with resectable gastric cancer (mainly stage III and IV). CEA peritoneal levels were detected at operation by immunocytochemical method and a level over 210 ng/g of protein was considered as positive. Results: It was detected 10 positive cases (33.3%) of plCEA levels. These levels were associated with mortality, RR: 2.1 (p= 0.018); peritoneal recurrence, OR: 9.0 (p= 0.015); and relapse or gastric cancer progression, OR: 27.0 (p= 0.001). Overall mortality was 63% and those cases with elevated plCEA levels had significant higher mortality (100% vs. 45%), higher overall relapse or gastric cancer progression (90% vs. 25%) and higher peritoneal recurrence (50% vs. 10%). Conclusion: This study, demonstrated that increased levels of plCEA fairly predicts mortality, peritoneal recurrence, tumor relapse or cancer progression and should be used as a predictive factor helping to decide on surgical approach as well as adjuvant therapy in patients with gastric cancer.
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Análise da expressão imunohistoquímica de integrina alfa(v) beta(3) em lesões malignas e pré-malignas de colo uterino

Guerra, Lieverson Augusto January 2010 (has links)
Introdução: O câncer do colo uterino apresenta alta prevalência no Brasil, representando 10% de todas as neoplasias malignas nas mulheres. Estima-se para o ano de 2010, 18.430 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil. Em um elevado número de mulheres com doença localmente avançada, a neoplasia recorre após o tratamento inicial com quimioradioterapia e, poucas opções terapêuticas estão disponíveis neste cenário. Entretanto, faz-se necessário o estudo de novos alvos terapêuticos, assim como novos fatores prognósticos para o câncer de colo uterino. Estudos pré-clinicos demonstraram que a expressão de diversas integrinas estão associadas com a invasão celular, angiogênese e carcinogênese. Objetivos: Avaliar a expressão imunohistoquímica da integrina alfa(v) beta(3) (V 3) em lesões malignas e pré-malignas de colo uterino e correlacionar os achados com o desfecho das pacientes. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo não controlado. Foram revisados os laudos anatomopatológicos do Serviço de Patologia do Hospital São Vicente de Paulo da Universidade de Passo Fundo e do Instituto de Patologia de Passo Fundo, com diagnóstico de neoplasia de colo uterino, no período entre novembro de 2001 a novembro de 2008, em um total de 162 amostras, de 150 pacientes. A analise da expressão foi realizada através de estudo imunohistoquímica, utilizando o anticorpo BV3 (monoclonal de camundongo) especifico para integrina alfa v beta 3 (Abcam, Inc. Cambridge, MA), com diluição de 1:400. Os resultados foram analisados por dois patologistas independentes e categorizados como positivos ou negativos. Os dados de evolução, tratamento e sobrevida foram obtidos através de revisão de prontuários. Resultados: Na analise de 146 pacientes, o índice de KAPPA de concordância foi de 0.808 (p<0.05) e as diferenças foram resolvidas por consenso. A positividade focal foi presente em 15% dos casos, sem relação com sobrevida livre de doença ou óbito. Dentre os 22 casos positivos, 45,5% eram lesões pré-malignas e 54,5% câncer invasivo. Não houve diferença na sobrevida livre de doença para pacientes com câncer e expressão da integrina alfa(v) beta(3), comparados com os casos sem expressão. Conclusão: Não foi observada associação entre a expressão da integrina alfa(v) beta (3) e o desfecho nas pacientes com câncer de colo uterino ou com lesões intraepiteliais do colo uterino.

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