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Transferrina e pré-albumina séricas como marcadoras da resposta do suporte nutricional em pacientes com câncer de esôfago

Guerra, Léa Teresinha January 2008 (has links)
Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar a dosagem da transferrina e pré-albumina séricas como marcadoras da resposta ao suporte nutricional em pacientes com câncer de esôfago. Métodos: Estudo clínico não-controlado com 45 pacientes internados com câncer de esôfago submetidos ao suporte nutricional antes de iniciar a terapia oncológica. De acordo com o estado nutricional, os pacientes receberam dieta por sonda nasoentérica, via oral ou combinada (via oral e sonda nasoentérica). O gasto energético basal foi estimado pela equação de Harris-Benedict. Pré-albumina e transferrina séricas foram dosadas antes e após o suporte nutricional. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: A média do tempo de suporte nutricional foi de quatorze dias (±4,72). Houve aumento significativo dos níveis séricos de transferrina (p<0,001) e pré-albumina (p=0,002) após suporte nutricional. Aumento dos níveis de transferrina esteve associado com ingestão calórica (p=0,034), ao contrário dos níveis de préalbumina (p=0,864). Não houve relação estatisticamente significativa entre a ingestão de proteína com a variação dos níveis de transferrina (p=0,243) e préalbumina (p=0,913) do pré para o pós-suporte nutricional. Perda de peso na internação se correlacionou significativamente com os níveis de pré-albumina (- 0,545;p<0,001) e transferrina (r=-0,347;p=0,021). Houve associação estatisticamente significativa entre as variações da transferrina e pré-albumina do pré para o póssuporte nutricional (r=0,568; p<0,001). Conclusões: Houve um aumento significativo dos níveis séricos de préalbumina e transferrina após o suporte nutricional. Foi encontrada uma associação estatisticamente significativa entre as variações da transferrina e pré-albumina do pré para o pós-suporte nutricional. / Objectives: This study evaluated serum transferrin and prealbumin levels as markers of response to nutritional support in patients with esophageal cancer. Methods: Clinical, uncontrolled study with 45 hospitalized patients with esophageal cancer who received preoperative nutritional support. According to their nutritional status, patients received nasoenteric tube feeding, an oral diet, or a combined diet (oral and nasoenteric tube feeding. Resting energy expenditure were calculated using the Harris-Benedict equation. Serum prealbumin and transferrin levels were measured before and after nutritional support. P< 0.05 was considered statistically significant. Results: The mean nutritional support duration was 14 (±4.72) days. There was a significant increase in serum transferrin (P<0.001) and prealbumin (P=0.002) levels after nutritional support. The increase in transferrin levels (P=0.034), but not in prealbumin levels (P=0.861), was associated with calorie intake. There was no statistically significant difference between protein intake and variations in the levels of transferrin (P=0.243) and prealbumin (P=0.913) from pre- to post-nutritional support. Weight loss at admission was significantly associated with levels of prealbumin (r=- 0.545; P<0.001) and transferrin (r=-0.347; P=0.021). There was a statistically significant association between transferrin and prealbumin variations from pre- to post-nutritional support (r=0.568; P<0.001). Conclusions: There was a significant increase in serum transferrin and prealbumin levels after nutritional support. A significant association was found between serum transferrin and prealbumin variations.
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Expressão imunohistoquímica do C-MYC na seqüência metaplasia-displasia-adenocarcinoma no esôfago

Schmidt, Marcelo Kruel January 2005 (has links)
Introdução e Objetivos: O esôfago de Barrett (BE) desenvolve-se como conseqüência de uma agressão acentuada sobre a mucosa esofágica causada pelo refluxo gastresofágico crônico. É uma lesão precursora e exerce papel importante no desenvolvimento do adenocarcinoma esofágico (ACE). Inúmeras alterações genéticas estão presentes ao longo da transformação tumoral de uma célula, sendo o c-Myc um dos principais genes envolvidos na carcinogênese humana. O objetivo do presente estudo foi determinar a expressão do c-myc em pacientes com EB e com adenocarcinoma esofágico, e avaliar esta prevalência relacionada com a seqüência metaplasia-displasia-adenocarcinoma. Métodos: A expressão da proteína do C-myc foi determinada através da análise imunohistoquímica em quatro grupos diferentes: 31 pacientes com tecido normal, 43 pacientes com EB sem displasia, 11 pacientes com displasia em EB e 37 pacientes com o adenocarcinoma esofágico. O material foi obtido de peças de biópsias ou de ressecção cirúrgica de pacientes atendidos pelo Grupo de Cirurgia de Esôfago, Estômago e Intestino Delgado (GCEEID) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no período de janeiro 1998 a fevereiro 2004. Dados demográficos e endoscópicos (sexo, idade, raça, tamanho hiatal da hérnia e extensão do epitélio colunar esofágico), e as características morfológicas e histopatológicas tumorais (invasão tumoral, comprometimento linfonodal, e diferenciação histológica do tumor) foram analisados. A expressão de c-Myc foi avaliada usando o sistema de escore de imunorreatividade (Immunoreactive Scoring System – ISS). Resultados: Expressão aumentada do c-myc foi encontrada em apenas 9,7% das amostras de epitélio normal, em 37,2% dos pacientes com EB, em 45,5% dos pacientes com displasia e em 73% dos pacientes com adenocarcinoma, com diferença estatística significativa entre os grupos. Nenhuma associação foi identificada quando a expressão do c-Myc foi comparada as características morfológicas e histológicas do tumor ou aos dados endoscópicos. Entretanto, uma correlação linear da expressão do c-myc ao longo da seqüência metaplasia-displasia-adenocarcinoma foi observada. Conclusão: O estudo demonstrou um aumento significativo da expressão do c-Myc no EB, na displasia, e no adenocarcinoma em relação aos controles, bem como uma progressão linear da positividade deste gene ao longo desta seqüência. Estes resultados apontam para um papel importante deste marcador no desenvolvimento do ACE a partir do EB. Esta expressão aumentada do c-Myc em pacientes com EB poderá ajudar a identificar pacientes com risco elevado para o desenvolvimento de adenocarcinoma, contribuindo para um diagnóstico precoce desta doença. / Background & Aims: Barrett’s esophagus (BE) develops as a result of severe esophageal mucosa injury from gastroesophageal reflux. BE is premalignant lesion and plays important role in the development of esophageal adenocarcinoma. Several genetic alterations have been identified in the transforming process through a normal cell to tumor one, where the c-myc is one of the most important genes involved in the development of human tumors. The aim of the present study was to determine the expression of the c-myc in patients with BE and esophageal adenocarcinoma, and to evaluate this prevalence in relation to the metaplasia-displasia-adenocarcinoma sequence. Methods: The c-myc protein expression was determined by immunohistochemical analysis in four different groups: 31 patients with normal tissue, 43 patients with BE without dysplasia, 11 patients with dysplasia in BE and 37 patients with esophageal adenocarcinoma. The material was obtained from esophageal biopsy or dissection of esophagectomy specimens of patients from the Esophagus, Stomach and Small Bowel Surgery Group of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from January 1998 to February 2004. Demographic and endoscopic data (sex, age, race, hiatal hernia size and intestinal metaplasia extension), and morphologic and histopathologic tumor characteristics (deep tumor invasion, lymph node status, and tumor differentiation) were analyzed. The c-myc expression was assessed using the Imunoreactive Scoring System (IRS). Results: Overexpression of c-myc was found in only 9.6% of normal tissue specimens, 37,2% of Barrett’s esophagus, 45,5% of BE patients with displasia and 73% adenocarcinoma samples, with significant statistic difference among these groups. No association was identified when the c-myc expression was compared with morphologic and histologic tumor features or endoscopic data. However, linear correlation of c-myc overexpression along the metaplasia-displasia-adenocarcinoma sequence was observed. Conclusion: The study demonstrated a significant increase of the expression of c-myc in Barrett’s esophagus, dysplasia and adenocarcinoma in relation to the control group, as well as a linear progression of this gene expression in this sequence. These results put forward to an important role of this marker in the development of ACE from EB. The increased expression of the c-myc in patients with EB may help to identify patients with increased risk for adenocarcinoma development, contributing to an early diagnosis of this disease.
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Identificação da tipologia psicológica em pacientes com câncer de esôfago / Identification of psychological type in patients with esophageal cancer

Stela Duarte Pinto 29 November 2016 (has links)
O Câncer de Esôfago é uma das neoplasias mais agressivas do trato gastrointestinal; é considerado como a nona neoplasia mais comum no mundo, além de ter altas taxas de mortalidade. A doença pode ser desencadeada por hábitos de vida, tais como etilismo e tabagismo, e também por fatores intrínsecos ao indivíduo. De todo modo, interfere significativamente em vários setores da vida do sujeito. Uma doença como o câncer pode conter uma tentativa simbólica para compensar uma atitude unilateral do indivíduo, ao relacionar-se com o ambiente e consigo mesmo. Acredita-se que conhecer aspectos do funcionamento e da dinâmica psíquica do sujeito pode contribuir para o foco do tratamento psicológico, de forma a propiciar intervenções psicológicas precoces e a auxiliar as demais equipes assistenciais nos cuidados e no modo de interação com o paciente. Entre elementos da estrutura psíquica do sujeito, buscou-se a tipologia psicológica dos referidos pacientes; para tanto, foi utilizado o Questionário de avaliação tipológica - QUATI (Zacharias, 2003). Além disso, valemo-nos de aspectos contidos na avaliação psicológica, rotina da instituição, com a finalidade de acessarmos as particularidades de cada um dos pacientes, especialmente no que se refere à reação ao diagnóstico e ao significado atribuído à doença. O estudo pode ser considerado como transversal, exploratório e descritivo. Foram incluídos 90 pacientes, derivados de análise estatística. Foram sujeitos da pesquisa pacientes maiores de 18 anos com diagnóstico de câncer de esôfago; com ensino fundamental completo; virgens de tratamento; atendidos em primeira consulta, no ambulatório de cirurgia do aparelho digestivo, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP-HCFMUSP). Encontramos esses pacientes em sala de espera da consulta médica, onde foram informados sobre o objetivo da pesquisa; e, àqueles que aceitaram participar, foi aplicado o termo de consentimento livre e esclarecido, seguido da avaliação psicológica (rotina da instituição) e aplicação do instrumento. Os resultados indicaram que a maior parte da nossa amostra tem uma atitude introvertida. O tipo psicológico mais comum foi o introvertido sensação, com função auxiliar sentimento. A partir da avaliação psicológica, constatou-se uma variedade de mecanismos defensivos para minimização da angústia. A grande parte dos pacientes valeu-se de defesas adaptativas diante do processo de adoecimento. Conclui-se que, no atendimento com esses pacientes, torna-se necessária uma postura prática e objetiva dos profissionais de saúde, em que se busque fornecer orientações com base na realidade dos pacientes, assim como ter um modo de agir empático, com o estabelecimento de vínculo significativo, mas respeitando os limites dos pacientes, sobretudo ao que se refere à forma reservada e introspectiva de interagirem com o mundo e com as pessoas que os cercam / Esophageal cancer is one of the most aggressive neoplasms of the gastrointestinal tract, and can be triggered by life habits such as alcoholism and smoking and factors intrinsic to the individual. A disease such as cancer can hold a symbolic attempt to compensate for a onesided attitude of the individual. It is believed that knowing aspects of the psychic dynamics of the person, can contribute to the focus of a psychological treatment, in order to provide early psychological interventions, as well as assisting other attending teams in the care of and interaction with the patient. Among the psychic structure elements of a subject, we looked for the psychological typology of these patients. Typological Assessment Questionnaire was used to evaluate the psychological typology. In addition, we drew on aspects from within the psychological assessment, routine of the institution, in order to access the particularities of each one of the patients, especially concerning their reaction to the diagnosis and the meaning attributed to the disease. Ninety patients were included. They were over 18 years old, having completed middle-school education, diagnosed with esophageal cancer, and interviewed during their first medical appointment at the Digestive Surgery Clinic at the Cancer Institute of the State of São Paulo (ICESP-HCFMUSP). We met these patients in the waiting room, where they were informed of the purpose of the survey. Those who agreed to participate, were given the terms of free and informed consent, followed by a psychological evaluation and the application of the instrument used. The results indicated a predominant introverted attitude. The most common psychological type was the introverted feeling, with feeling as a secondary function. From this psychological evaluation, we found a variety of defensive mechanisms to minimize the anguish. Most of the patients made use of adaptive defenses when facing the illness process. Therefore, when attending these patients, health professionals must have a practical and objective posture, seeking to guide the patients according to their reality. In addition, they should be empathetic in their manner, establishing significant bond, but respecting the patients\' limits, especially when it comes to their reserved and introspective way of interacting with the world and the people around them
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Análise comparativa dos efeitos da atividade física através da mensuração de citocimas pró-inflamatórias em pulmões irradiados de ratos / Comparative analysis of the effects of physical activity through the measurement of proinflammatory cytokines in irradiated lungs of rats

Bianchi, Renata Cristiane Gennari, 1978- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Luiz Roberto Lopes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T19:36:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bianchi_RenataCristianeGennari_D.pdf: 1264896 bytes, checksum: e7f0d2b827693233f95ddfd5a5e1ab93 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: As neoplasias esofágicas passíveis de tratamento por radioterapia podem induzir seqüelas clínicas importantes como a pneumonite radioinduzida e a fibrose pulmonar. É sabido que os exercícios físicos promovem uma seqüência de liberação de citocinas pró-inflamatórias, com diminuição dos efeitos deletérios das desordens cardiovasculares e promoção de efeito protetor contra as doenças associadas à inflamação sistêmica. Diante deste fato, o presente estudo teve o objetivo de verificar se a atividade física pré-radioterapia possui elementos radioprotetores, medindo-se a ativação de citocinas pró-inflamatórias como a interleucina-6 (IL-6), fator transformador de crescimento-bete (TGF-'beta'), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-'alfa') e quinase de proteína beta (IKK'beta'), por meio da análise de Western Blotting (WB). Para isto, foi realizado um estudo randomizado empregando 28 ratos Wistar Hannover, machos, com idade média de 90 dias e e peso aproximado de 200 gramas. Os animais foram divididos em 3 grupos. Gl (grupo controle), Gll (grupo que foi submetido à radioterapia e sacrificado no 1o dia pós-radioterapia - Glla ou sacrificado no 7o dia pós-radioterapia - Gllb) e Glll (grupo que realizou atividade física e radioterapia e foi sacrificado no 1°dia pós-radioterapia- Gllla ou sacrificado no 7°dia pós-radioterapia- Glllb). A atividade física do grupo Glll consistiu em natação, durante 8 semanas (carga zero, 3 vezes por semana, cerca de 30 minutos). Após tal atividade física, Gll e Glll foram submetidos à irradiação por cobaltoterapia, dose única de 3,5 grays em corpo inteiro. Todos os animais foram sacrificados por overdose de pentobarbital, de acordo com o tempo de análise de citocinas, e em seguida, um fragmento do lobo inferior do pulmão direito foi foi analisado por WB. Como resultado, a expressão das citocinas IKK'beta', TNF-'alfa' e IL-6 induzidas por radiação no pulmão foi menor nos animais que se exercitaram e que foram sacrificados no 7°dia pós-radioterapia (Glllb), com significância estatística através do teste de ANOVA (p<0,05). No entanto, o exercício não alterou o aumento induzido pela radiação em relação à TGF-'beta'. Concluiu-se que a atividade física possui elementos radioprotetores, pois houve menor aumento de IKK'beta', TNF-'alfa' e IL-6 nos grupos pós-atividade física (Glllb), com sugestão de menor inflamação e lesão tecidual pós-radioterapia. Possivelmente não houve significância estatística em relação à TGF-'beta', pois tal citocina tem papel preponderante numa fase mais tardia de injúria tecidual, ou seja, na fibrose pulmonar. Além disso, as citocinas analisadas mostraram-se bons marcadores para mensurar a resposta inflamatória tecidual pulmonar / Abstract: Esophageal neoplasms amenable to treatment by radiation therapy may induce important clinical radioinduced sequelae as pneumonitis and pulmonary fibrosis. It is known that exercise promotes a sequence of release of proinflammatory cytokines, decreasing the deleterious effects of cardiovascular disorders and promotion of protective effect against diseases associated with systemic inflammation. Given this fact, this study aimed to determine whether physical activity pre-radiotherapy has radioprotective elements by measuring the activation of proinflammatory cytokines such as interleukin-6 (IL-6), transforming growth factor-beta (TGF-'beta'), tumor necrosis factor-alpha (TNF-'alpha') and beta protein kinase (IKK'beta') by means of Western Blotting (WB) analysis. For this, we performed a randomized study using 28 male Wistar Hannover rats, males with a mean age of 90 days and and weighing approximately 200 grams. The animals were divided into 3 groups. Gl (control group), Gil (group underwent radiotherapy and sacrificed on day 1 after radiation therapy - Gila or sacrificed on day 7 post-radiotherapy -Glib) and GIN (the group that performed physical activity and radiotherapy and was sacrificed on day 1 post-radiotherapy-Gllla or sacrificed on day 7 post-radiotherapy-Glllb). The physical activity of the group GIN consisted of swimming for 8 weeks (zero load, three times per week, about 30 minutes). After this activity, Gil and GIN were subjected to irradiation by cobalt, a single dose of 3.5 Gy of whole body. All animals were sacrificed by an overdose of pentobarbital, according to the analysis time of cytokines, and then a fragment of the lower lobe of right lung was analyzed by WB. As a result, the expression of cytokines IKK 'beta', TNF-'alpha' and IL-6 induced by radiation in the lungs was lower in the exercised animals and that were sacrificed on day 7 post-radiotherapy (Glllb), with statistical significance by ANOVA test (p<0,05) . However, the exercise did not affect the increase induced by radiation in relation to TGF-'beta'. It was concluded that physical activity has radioprotective elements because there was a lower increase of IKK 'beta', TNF-'alpha' and IL-6 in post-exercise groups (Glllb), with suggestion of less inflammation and tissue injury after radiation therapy. Possibly there was no statistical significance in relation to TGF-'beta', as this cytokine plays an important role in a later phase of tissue injury, namely pulmonary fibrosis. Furthermore, the cytokines analyzed proved to be good markers to measure the pulmonary inflammatory response / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Avaliação do consumo de etanol e tabaco e dos hábitos alimentares como fatores preditivos para o desenvolvimento de câncer de esôfago em pacientes portadores de neoplasia primária de cabeça e pescoço / Evaluation of ethanol consumption, tobacco smoking and dietary habits as predictive factors for the development of esophageal cancer in patients with primary tumors in the head and neck

Rossini, Alessandra Rita Asayama Lopes 26 April 2007 (has links)
O carcinoma espinocelular é o principal tipo histológico de neoplasia esofágica, com o pico de incidência ocorrendo na 6ª década de vida, o que sugere a ação prolongada de agente(s) carcinogênico(s) do ambiente externo como fator etiológico. A associação entre câncer de cabeça e pescoço e esôfago é conhecida de longa data, ocorrendo em 2 a 36% dos pacientes, com risco relativo 10 a 30 vezes maior comparado ao da população em geral. Uma das hipóteses sobre a ocorrência de tumores malignos múltiplos baseia-se na teoria da cancerização de área (field cancerization) descrita por Slaughter et al. em 1953, a qual explica a ação de fatores causais atuando em conjunto sobre o trato aerodigestivo e originando a carcinogênese. No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil, foi realizado um estudo retrospectivo com a finalidade de examinar pacientes portadores de neoplasia primária de cabeça e pescoço quanto a: prevalência de câncer esofágico, consumo de etanol, tabaco e hábitos alimentares como fatores de risco. No período de dezembro de 1995 a outubro de 2000, 326 pacientes com neoplasia primária de cabeça e pescoço foram avaliados clínica e endoscopicamente com auxílio de corante (cromoendoscopia com lugol). Foram detectados 36 casos de câncer esofágico (prevalência: 11,04%) e nos pacientes que desenvolveram segunda neoplasia maligna do esôfago, os seguintes fatores foram relevantes: idade precoce de início do consumo de etanol (p<0,05), maior duração e consumo semanal de etanol (p<0,05). Não se observou um risco maior de incidência de câncer de esôfago em relação ao consumo de tabaco isoladamente (p>0,05), porém, o consumo conjunto de tabaco e etanol foi relacionado a um risco maior de neoplasia de esôfago (p<0,05). Não foi demonstrada associação entre hábitos alimentares e a presença de um segundo tumor maligno de esôfago. / Spinocellular carcinoma is the predominant histological type of esophageal cancer with its peak incidence in the sixth decade of life, which suggests the long-term action of external carcinogenic agents as an etiologic factor. The association between head and neck cancer and esophageal cancer has long been known, occurring in 2 to 36% of the patients, with a relative risk 10 to 30 times higher compared to that of the general population. One of the hypothesis on the occurrence of multiple malignant tumors is based on the \"field cancerization\" theory described by Slaughter et al. in 1953. It explains the combined action of causal factors on the aerodigestive tract which leads to carcinogenesis. A retrospective study was conducted in Hospital das Clinicas of the Medical School of the University of São Paulo, Brazil, aiming at investigating patients with head and neck primary tumors for: the predominance of esophageal cancer, ethanol consumption, tobacco smoking and dietary habits as risk factors. From December 1995 to October 2000, 326 patients with primary head and neck tumors were clinically and endoscopically assessed with the use of Lugol\'s dye chromoendoscopy. 36 cases of esophageal cancer were detected (prevalence:11,04%) and in those patients that developed a second malignant tumor in the esophagus the following factors were relevant: ethanol consumption beginning at adolescence (p<0,05), longer duration of drinking habit and weekly consumption of ethanol (p<0,05). No increased risk of esophageal cancer was found associated with tobacco smoking alone (p>0,05), however, combined alcohol and tobacco consumption was found to increase the risk of esophageal cancer (p<0,05). No association was found between dietary habits and the presence of a second malignant tumor of the esophagus.
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Terapias cirúrgicas versus endoscópicas para câncer precoce e displasia de alto grau no esôfago: uma revisão sistemática e metanálise / Surgery versus endoscopic therapies for early cancer and high-grade dysplasia in the esophagus: a systematic review and meta-analysis

Bustamante, Fabio Alberto Castillo 30 October 2018 (has links)
Introdução: O câncer de esôfago (CaE) ocorre em 22% dos casos como doença local, e a minoria dessa doença é limitada à mucosa ou à submucosa (lesões precoces). Ressecção endoscópica da mucosa (EMR), dissecção submucosa endoscópica (ESD), terapia fotodinâmica (PDT), terapia a laser e coagulação com plasma de argônio (APC) têm sido desenvolvidas como alternativas à ressecção cirúrgica de lesões precoces. Objetivos: Identificar, por meio de revisão sistemática, estudos que reportem sobrevida, sobrevida livre de doença, morbidade e mortalidade associada ao procedimento e mortalidade associada ao câncer em terapias endoscópicas e cirúrgicas no câncer de esôfago limitado à mucosa ou à submucosa (lesões precoces). Fontes de dados: Uma revisão sistemática de artigos em MEDLINE, Registro Cochrane de Ensaios Clínicos Controlados, EMBASE, EBSCO, LILACS, Biblioteca da Universidade de São Paulo e em sites de pesquisa, como BVS e SCOPE ScienceDirect. Seleção do estudo: Ensaio Controlado Aleatório, Ensaio Clínico Controlado, Ensaio Clínico e Estudos de Coorte. Critérios de seleção: Estudos que comparam estatisticamente a sobrevida e a sobrevida livre de doença, a morbidade e a mortalidade associada ao procedimento e a mortalidade associada ao câncer no tratamento endoscópico e cirúrgico para lesões precoces do câncer de esôfago. Extração de dados: Extração independente de dados de artigos por dois autores, incluindo os indicadores de qualidade dos estudos. Na busca, não foi encontrado nenhum tipo de ensaio clínico; portanto, extraímos apenas estudos comparativos retrospectivos e os resultados extraídos forma analisados estatisticamente. Limitação: Apenas estudos prospectivos, comparando as terapias endoscópicas e cirúrgicas, bem como as terapias reportadas com heterogeneidade. Resultados: Em estudos comparando as terapias cirúrgica e endoscópica na mortalidade relacionada ao procedimento, a diferença não foi significativa; nas taxas de sobrevivência após 1, 2, 3, 4 e 5 anos, foram diferentes e mostraram superioridade da cirurgia ao longo do tempo, estas foram aparentemente influenciadas por vieses na população. Ao suprimir esse viés, a endoscopia é superior no controle da mortalidade relacionada ao câncer com alta taxa de recidiva da doença. Em relação à comorbidade e à mortalidade associada ao procedimento, a endoscopia apresenta melhores resultados. Conclusões e implicações: Não existem evidências reportadas de ensaios clínicos. Nesta metanálise, as terapias cirúrgicas mostraram superioridade na sobrevida, e as terapias endoscópicas apresentaram superioridade no controle da mortalidade relacionada ao câncer, mas com alta taxa de recorrência da doença, a comorbidade e a mortalidade associadas à endoscopia é menor. Ensaios controlados com volume amostral expressivo são necessários para confirmar os resultados da metanálise atual. Número de registro de revisão sistemática: CRD42014013170 / Esophageal cancer occurs in 22% of cases as a local disease, and a minority of this disease is limited to mucosa or submucosa (early lesions). Endoscopic mucosal resection (EMR), endoscopic submucosal dissection (ESD), photodynamic therapy (PDT), laser therapy, and argon plasma coagulation (APC) have been developed as alternatives to surgical resection for early lesions. Objectives: The aim of this systematic review is to identify studies that statistically compare survival, disease-free survival, morbidity and mortality associated with the procedure, and mortality associated to cancer in the endoscopic and surgical therapies. Data sources: A systematic review of English and non-English articles using MEDLINE and the Cochrane Controlled Trials Register, EMBASE, EBSCO, LILACS, Library University of São Paulo, Research websites BVS and SCOPE ScienceDirect. Study selection: Randomized Controlled Trial, Controlled Clinical Trial, Clinical Trial and Cohort Study. Criteria: Studies that statistically compare survival, disease-free survival, morbidity and mortality associated with the procedure, and mortality associated to cancer in the endoscopic and surgical therapies for early lesions of esophageal cancer. Data extraction: Independent extraction of articles by two authors using predefined data fields, including study quality indicators. In the search, I did not find any type of clinical trial; therefore, I extracted only retrospective comparative studies and analyzed statistically the results extracted. Limitation: Only prospective studies comparing the endoscopy and surgery therapies with heterogeneity. Results: Studies comparing surgical and endoscopic therapies showed in the procedure-related mortality, the difference was not significant; in the survival rates after 1, 2, 3, 4 and 5 years were different and showed superiority of surgical therapies over time, these were apparently influenced by biases in selection of population, when this bias is removed, endoscopy is superior in control of mortality related to cancer with a high rate of disease recurrence; in regard to comorbidity and mortality associated with the procedure, endoscopy is superior. Conclusions and implications: There is no evidence from clinical trials. In these meta-analyses, surgical therapies showed superiority in survival, and endoscopic therapies showed superiority in control of mortality related to cancer with a high rate of disease recurrence; also, comorbidity and mortality associated with endoscopy are superior. Prospective, controlled trials with large sample sizes are required to confirm the results of this current meta-analysis. Systematic review registration number: CRD42014013170
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Eventos adversos das próteses metálicas autoexpansíveis esofágicas em pacientes com doença maligna avançada e sobrevida superior a 6 meses / Adverse events of self-expandable esophageal metallic stents in patients with long-term survial from advanced malignant disease

Medeiros, Vitor de Sousa 01 February 2019 (has links)
Introdução: as próteses metálicas autoexpansíveis (PMAE) são consideradas a melhor forma de tratamento paliativo da disfagia para pacientes com câncer avançado de esôfago. Os eventos adversos (EA) são uma grande preocupação, especialmente em pacientes com melhor prognóstico e maior sobrevida. O presente estudo teve como objetivo avaliar os EA de pacientes que sobreviveram por mais de 6 meses com a prótese esofágica no local. Métodos: análise retrospectiva de um banco de dados coletado prospectivamente incluindo todos os pacientes submetidos à colocação de prótese esofágica para o tratamento paliativo de doenças malignas e que permaneceram com a prótese por mais de 6 meses, durante o período de fevereiro de 2009 a fevereiro de 2014 em um centro acadêmico terciário. Resultados: sessenta e três pacientes foram incluídos. O seguimento médio foi de 10,7 meses. O sucesso clínico foi alcançado em todos os pacientes e a mediana da patência da prótese foi de 7,1 meses. Eventos adversos ocorreram em 40 pacientes (63,5%), totalizando 62 EA (média de 1,5 EA por paciente). O manejo endoscópico dos EA foi bemsucedido em 84,5% dos casos, com uma média de 1,6 reintervenções por paciente. A análise univariada revelou que a capacidade funcional, a idade e a radioterapia pós-prótese apresentaram tendência ao maior risco de EA. A análise multivariada revelou que apenas a capacidade funcional foi associada a EA (p = 0,025; HR = 4,1). Conclusão: eventos adversos são comuns em pacientes com prótese metálica de esôfago por período prolongado para paliação de doenças malignas. No entanto, o evento adverso não foi relacionado com maior taxa de mortalidade, e a maioria das complicações pôde ser manejada endoscopicamente com sucesso. Apenas a capacidade funcional foi um fator de risco para os EA. Os presentes dados sugerem que a prótese metálica é uma opção válida para a paliação de condições esofágicas malignas, mesmo quando se espera sobrevida maior que 6 meses / Background and Aims: self-expandable metallic stents (SEMS) are considered the best palliative treatment of dysphagia for patients with advanced esophageal cancer. Adverse events (AE) are a major concern, especially in patients with better prognosis and longer survival. The present study aimed to evaluate the AE of patients who survived longer than 6 months with esophageal stents in place. Methods: retrospective analysis of a prospectively collected database including all patients submitted to esophageal stent placement for the palliation of malignant diseases, during the period from February 2009 to February 2014 at a tertiary-care academic center, who remained with the stent longer than 6 months. Results: sixtythree patients were included. Mean follow-up was 10,7 months. Clinical success was achieved in all patients, and the median stent patency was 7,1 months. Adverse events occurred in 40 patients (63.5%), totaling 62 AE (mean 1.5 AE per patient). Endoscopic management of AE was successful in 84.5% of cases, with a mean of 1.6 re-interventions per patient. The univariate analysis revealed that performance status, age and post-stent radiotherapy presented a trend to higher risk of AE. The multivariate analysis revealed that only performance status was associated with AE (p = 0,025; HR = 4.1). Conclusions: AE are common in patients with long-term esophageal stenting for malignancy. However, AE was not related to higher mortality rate, and most complications could be successfully managed by endoscopy. Only performance status was a risk factor for AE. Our data suggest that metallic stenting is a valid option for the treatment of malignant esophageal conditions, even when survival longer than 6 months is expected
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Câncer do esôfago: repercussões metabólico-nutricionais da reconstrução do trânsito após esofagectomia; análise comparativa de gastroplastia versus coloplastia / Cancer of the esophagus: metabolic and nutritional repercussions of transit reconstruction after esophagectomy; comparative analysis of gastroplasty versus coloplasty

Mota, Orlando Milhomem da 29 September 2003 (has links)
Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 97 pacientes portadores de carcinoma do esôfago quanto às complicações intra-operatórias, complicações pós-operatórias precoces, complicações pós-operatórias tardias, alterações digestivas e nutricionais, mortalidade pós-operatória, qualidade de vida e sobrevida até 24 meses, após a reconstrução do trânsito esofágico, comparando esofagocoloplastia versus esofagogastroplastia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: A, reconstruídos com o colon (55 pacientes) e B, reconstruídos com o tubo gástrico (42 pacientes). A histologia foi carcinoma espinocelular nos grupos A e B em 96,4% e 92,9%, respectivamente, e adenocarcinoma nos grupos A e B em 3,6% e 4,8% respectivamente. A faixa etária média nos grupos A e B foi de 55,1anos e 58,1anos. As complicações intra-operatórias mais importantes foram a hemorragia nos grupos A e B respectivamente, (1,8% e 28,6%) com diferença significativa, e lesão do nervo recorrente laríngeo (grupos A e B 5,5% e 0%, respectivamente). As complicações pós-operatórias precoces mais freqüentes foram às fístulas cervicais com os seguintes percentuais: grupos A e B 36,4% e 50,0%, e as infecções com destaque para as broncopneumonias (nos grupos A e B 14,6% e 23,8%). Estenose de anastomose ocorreu nos grupos A e B em 14,6% e 14,3%, com boa resolução através da dilatação endoscópica. As complicações pós-operatórias precoces totais foram maiores nos pacientes do grupo B do que nos do grupo A, com significância estatística. A mortalidade pós-operatória nos grupos A e B foi de 9,1% e 14,3%. O ganho ponderal variou de 0 a 12kg nos 6 primeiros meses de pós-operatório, com média nos grupos A e B de 3,3kg e 3,2kg. A capacidade de deglutição foi definida como boa, quando o paciente não apresentasse nenhuma dificuldade em ingerir sólidos, pastosos e líquidos e verificou-se nos pacientes dos grupos A e B os seguintes dados: 54,6% e 42,9%, boa capacidade de ingestão. A satisfação com o procedimento, traduzindo assim uma melhor qualidade de vida em relação ao período pré-operatório, alcançou nos grupos A e B 54,6% e 42,9%. A sobrevida até 24 meses nos grupos A e B registrou 67,3% e 42,9%. Conclui-se que a esofagogastroplastia associou-se a maior sangramento intra-operatório, e maior taxa de complicações totais no pós-operatório precoce, cabendo a ressalva da diferença entre operações realizadas em um único e dois tempos cirúrgicos. Estenoses tardias ocorrem em ambos os grupos, as quais foram resolvidas facilmente através de dilatações endoscópicas com uma média de três para cada paciente, com intervalo entre uma e outra de três a quatro semanas. Ganho ponderal e alterações digestivas e nutricionais foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida até 24 meses foi maior entre os pacientes do grupo A, com significância estatística. A coloplastia foi superior a gastroplastia em relação a alguns aspectos pós-operatórios tardios, sendo que para a maioria das variáveis ambos os procedimentos se equipararam / Medical records of 97 patients with carcinoma of the esophagus were reviewed, retrospectively, to determine intra-operatory complications, as well as early and late post-operatory complications, digestive and nutritional changes, post-operatory mortality, quality of life and survival up to 24 months after the reconstruction of the esophageal transit, by comparing esophagocoloplasty and esophagogastroplasty. The patients were divided in two groups: Group A, those who had undergone colon reconstruction (55 patients) and Group B, those who had their gastric tube reconstructed (42 patients). Histology was consistent with spinocellular carcinoma in groups A and B, with 96.4% and 92.9% respectively, while adenocarcinoma was a finding in groups A and B for 3.6% and 4.8% individuals, respectively. The average age for group A and B patients was 55.1 and 58.1 years. The most important intra-operatory complications were hemorrhage in group A and B patients, representing, respectively, 1.8% and 28.6%, with a significant difference, and a lesion of the recurrent laryngeal nerve (the figures for groups A and B are 5.5% and 0%, respectively). The most frequent early post-operatory complications were cervical fistulas, with the following percentages for group A and B patients, 36,4% and 50.0%, followed by infections. The most prevalent of those were bronchopneumonias (which represented 14.6% and 23.8% in group A and B patients, respectively). Stenoses of the anastomosis were noticed in 14.6% and 14.3% patients of groups A and B, with good resolution through endoscopic dilation. Total early post-operatory complications were higher for group B patients than for group A patients, with statistical significance. Post-operatory mortality in groups A and B was of 9.1% and 14.3%. Weight gain varied between 0 to 12 kg, in the first 6 months after the procedure, and the average figures were 3.3 kg and 3.2kg, for group A and B patients. The ability to swallow was defined as good when the patient didn\'t have any problems ingesting solid, creamy and liquid food, and it was possible to observed the following percentages in the two groups: 54.6% and 42.9%. In groups A and B 70.9% and 64.3% of the patients were satisfied with the procedure, which would represent better quality of life. relative to the pre-operatory status. Survival up to 24 months in groups A and B was recorded as 67,3% and 42,9%. It is then possible to conclude that an esophagogastroplasty was associated with more intra-operatory bleeding and a higher rate of total complications during the early post-operatory phase. It is worthwhile pointing out, at this time, that there was an outcome difference between surgery being performed as one or two separate procedures. Late stenoses happened in both groups and were easily solved through endoscopic dilations, an average of 3 per patient, at three to four week intervals. Weight gain and digestive and nutritional changes were similar for both groups. Survival within 24 months was greater for group A patients, a fact which proved to be statistically significant. Coloplasty was considered a better procedure than gastroplasty with regards to some late post-operatory aspects, but for most of the variables, both procedures can be considered equivalent
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Efeito da fisioterapia respiratória nas complicações pulmonares pós-operatórias em pacientes submetidos à esofagectomia / Effect of chest physiotherapy on respiratory complications in patients undergoing oesophagectomy

Lunardi, Adriana Claudia 30 November 2006 (has links)
Objetivo: O presente estudo avaliou o efeito dos cuidados de fisioterapia respiratória, no período pós-operatório, na incidência de complicações pulmonares em pacientes submetidos à esofagectomia. Métodos: Este estudo retrospectivo avaliou 70 pacientes consecutivos (nenhuma exclusão) divididos em 2 grupos: controle (GC; N=30) e fisioterapia respiratória (GFR; N=40). As informações referentes aos períodos pré, peri e pós-operatório foram obtidas através do prontuário médico dos pacientes. Resultados: Os pacientes dos GC e GFR apresentaram média de idade (53,57 ± 12,51 vs 56,55 ± 14,23 anos) e de índice de massa corpórea (22,38 ± 3,41 vs 22,68 ± 3,91 kg/m2) semelhantes, assim como o percentual de diagnóstico de neoplasia que foi de 80% em ambos os grupos. As durações da cirurgia e da anestesia também foram similares entre GC e GFR, respectivamente (370 vs 390 min e 483,83 ± 98,45 vs 496,88 ± 125,77 min). Os pacientes submetidos à esofagectomia que receberam cuidados de fisioterapia respiratória (GFR) apresentaram uma redução nas complicações pulmonares quando comparado com o grupo controle (15,0% vs 36,3%; p<0,05). Esta foi conseqüente à redução na incidência de derrame pleural (10% vs 23%), atelectasia (2,5% vs 3,3%) e broncopneumonia (2,5% vs 10%). Foi também verificado que os pacientes do GFR fizeram menor uso de antibióticos (cefalosporina de 3ª geração), com finalidade terapêutica (p<0,05) e permaneceram menos tempo com o dreno no hemitórax direito (p<0,05). Conclusão: Nossos resultados sugerem que os cuidados de fisioterapia respiratória no período pós-operatório reduzem a incidência de complicações respiratórias, beneficiando os pacientes submetidos à esofagectomia. / The main goal of the present study was to evaluate the effect of late postoperative chest physiotherapy on pulmonary complications in patients submitted to oesophagectomy. This retrospective study involved a sample of 70 consecutive oesophagectomy patients (none excluded) who were divided into two groups as follows: control group (no physiotherapy) and chest physiotherapy group. Patients receiving chest physiotherapy were not submitted to positive airway pressure ventilation. Our results show that patients in the control group were similar to those in the chest physiotherapy group in terms of age and body mass index (53.5 ± 12.5 years vs. 56.5 ± 14.2 years; 22.3 ± 3.4 kg/m2 vs. 22.6 ± 3.9 kg/m2). Patients in the control group and chest physiotherapy group, respectively, also presented the same rate of surgery for malignant disease (80% vs. 80%), surgical time (370 vs. 390 min) and anaesthesia duration (483.8 ± 98.4 min vs. 496.8 ± 125.7 min). Patients in the chest physiotherapy group less frequently presented pulmonary complications (15% vs. 36.3%; p < 0.05), pleural effusion (10% vs. 23%), atelectasis (2.5% vs. 3.3%), and bronchopneumonia (2.5% vs. 10%). Among chest physiotherapy group patients, antibiotic (thirdgeneration cephalosporins) treatment regimens were of shorter duration (p < 0.05). In addition, right hemithorax drainage was less prolonged among the chest physiotherapy group patients (p < 0.05). Our results suggest that chest physiotherapy reduces pulmonary complications in patients undergoing oesophagectomy.
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Cromoscopia óptica com tecnologia de banda estreita versus cromoscopia com solução de Lugol no diagnóstico do carcinoma superficial de esôfago em pacientes com câncer de cabeça e pescoço / Narrow band imaging versus chromoendoscopy with Lugols solution for esophageal squamous cell carcinoma detection

Ide, Edson 22 July 2010 (has links)
Presente estudo teve como objetivo avaliar a utilização da tecnologia de banda estreita com filtros ópticos (TBE) no rastreamento do carcinoma espinocelular do esôfago (CEC), utilizando como método comparativo a cromoscopia com a solução de Lugol. Trata-se de um estudo prospectivo de teste de diagnóstico, para o qual foram avaliados 129 pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), com diagnóstico de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço, em programa de rastreamento de tumores secundários, no período de agosto de 2006 a fevereiro de 2007. Os exames de endoscopia convencional, TBE e a cromoscopia com Lugol foram realizados consecutivamente em um mesmo procedimento, e as lesões encontradas foram registradas e submetidas a biópsias. Foram calculados para cada método valores da sensibilidade, especificidade, acurácia, valores preditivos positivos e negativos, valores de verossimilhança positivo e negativo. Foram diagnosticados nove carcinomas superficiais (7%), sendo cinco carcinomas in situ e quatro carcinomas intramucosos, todos detectados pelo TBE e pelo Lugol, porém apenas seis foram diagnosticados pelo exame convencional e destes, nenhum foi menor ou igual a 10 mm. A tecnologia de bandas estreitas com filtros ópticos (TBE) sem magnificação de imagem apresentou resultados superponíveis a cromoscopia com Lugol, método atualmente de escolha para rastreamento do CEC esofágico em grupos de pacientes de alto risco, portadores de tumores de cabeça e pescoço / Background and study aims: The aim of this study was to compare narrow band imaging (NBI) without magnification and chromoendoscopy with Lugols solution for detecting superficial esophageal squamous cell carcinoma in patients with head and neck cancer. Patients and methods: This is a prospective observational study of 129 patients with primary head and neck tumors consecutively referred to the Gastrointestinal Endoscopy Unit of Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School (FMUSP), Brazil, between August 2006 and February 2007. Conventional examinations, NBI and Lugol chromoendoscopy were consecutively performed, and the detected lesions were mapped, recorded and sent for biopsy. The results of the three methods were compared regarding sensitivity, specificity, accuracy, positive predictive value, negative predictive value, positive likelihood value and negative likelihood value. Results: Of the 129 patients, nine (7%) were diagnosed with carcinomas, five of which were in situ and four intramucosal. All carcinomas were detected through NBI and Lugol chromoendoscopy. Only six lesions were diagnosed by conventional examination, all of which were larger than 10 mm. Conclusions: Narrow-band imaging technology with optical filters has high sensitivity and high negative predictive value for detecting superficial esophageal squamous cell carcinomas and produces results comparable to those obtained with 2.0% Lugol chromoendoscopy in patients with head and neck cancer

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