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"A prevenção do câncer do colo do útero no contexto da Estratégia Saúde da Família da área básica da Distrital-Oeste / Sumarezinho, do município de Ribeirão Preto - SP" / The Prevention of Uterine Cervix Cancer within the context of the Health Family Strategy of the Basic Area of Distrital-Oeste/Sumarezinho in Ribeirão Preto - São Paulo.

Michele Mandagará de Oliveira 28 August 2003 (has links)
A prevenção do câncer do colo do útero (PCCU), ainda hoje, representa um sério problema de Saúde Pública. As razões para explicar este problema são as mais variadas, entre elas a própria organização da saúde pública, a organização dos serviços de saúde e a qualidade da assistência. Foi pensando nesta realidade que decidi analisar a percepção/ótica das mulheres atendidas nos Núcleos de Saúde da Família (NSF), da Área Básica da Distrital-Oeste/Sumarezinho do Município de Ribeirão Preto-SP, sobre as práticas de PCCU desenvolvidas nestes serviços. Foi utilizado como Referencial Teórico, as linhas filosóficas da Atenção Primária à Saúde (APS). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo exploratória e descritiva. Foram entrevistadas 14 mulheres. Utilizarei como instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada, procedendo à análise dos dados, orientados pela análise temática. A análise dos dados foi estruturada em três temas: Tema 1 - O Olhar da Mulher sobre o Processo Saúde-Doença (O Conceito do Processo Saúde e Doença, A Condição Atual de Saúde e A Resolução dos Problemas Pessoais/Família); Tema 2 - A Mulher e a Prevenção do Câncer do Colo do Útero (O Conceito da Prevenção de Doenças e da Prevenção do Câncer do Colo do Útero); Tema 3 - As Práticas de Prevenção do Câncer do Colo do Útero nos Núcleos de Saúde da Família (A Primeira Experiência de Realização do Exame Papanicolaou e as Dificuldades Permanentes Apresentadas pelas Mulheres Durante sua Realização, A Entrada da Mulher nos Núcleos de Saúde da Família, Caracterizando a Formação ou não do Vínculo e o Motivo da Realização da Prevenção do Câncer do Colo do Útero nos Núcleos de Saúde da Família, Os sentimentos/ A Orientação/ Os Resultados e a Assistência Profissional apresentada como Facilidades para as Mulheres no Momento da Realização do Exame Papanicolaou nos Núcleos de Saúde da Família, Dicas das Mulheres Entrevistadas sobre a Realização do Exame Papanicolaou para as Mulheres que nunca Realizaram). Percebi que a lógica da assistência da APS promovida pelos NSF apresentou potencialidades para a qualificação das práticas da PCCU. Meu primeiro pressuposto foi confirmado através das falas da maioria das mulheres. Também foi constatado que a maioria das mulheres envolvidas neste estudo apresentam um conceito holístico de saúde, tendo inclusive um conhecimento popular bastante elaborado do conceito de prevenção. Ao final do estudo percebi que as práticas de educação em saúde precisam ser reforçadas a partir da inclusão de toda equipe. Os NSF têm potencialidades para qualificar e controlar a prática da PCCU e promover maior integralidade das ações em saúde, utilizando o conhecimento da APS na motivação das mulheres quanto a promoção da sua saúde, de suas famílias, como também da comunidade na qual convivem, pois considero que a promoção da saúde se dá pelo autocuidado, pela ajuda mútua e pelas condições dos meios sociais, econômicos e culturais. / Until today, the prevention of Uterine Cervix Cancer represents a serious Public Health problem. There are several reasons for this, among which the organization of public health itself, the organization of health services and assistance quality can be mentioned. Considering this reality, my aimed at analyzing the perception/view of women assisted at the Family Health Centers of the Basic Area Distrital-Oeste/Sumarezinho in Ribeirão Preto, São Paulo concerning the prevention procedures of Uterine Cervix Cancer developed at these services. The philosophical lines of Primary Health Attention (PHA) were used as a Theoretical Framework. This research adopts a qualitative approach of the exploratory and descriptive kind. 14 women were interviewed. Semi-structured interview was used for data collection, proceeding to the data analysis in accordance with thematic analysis. Data analysis was structured in three themes: Theme 1 - Women's view on the Health/Illness Process (Meaning of the health and disease process, current health condition, and solution of personal/family problems) Theme 2 - Women and the Prevention of Uterine Cervix Cancer (Meaning of the Prevention of Diseases and the Prevention of Uterine Cervix Cancer), Theme 3 - Prevention Procedures of Uterine Cervix Cancer in the Family Health Strategy (First experience of doing the Pap smear and permanent difficulties presented by women while doing it, women's entry in the Family Health Centers (FHC) characterizing the creation of a commitment and the reason for realizing the prevention of the Uterine Cervix Cancer in the Family Health Strategy, Feelings/Orientation/Results and the professional care offered as facilities for women on doing the Pap smear at the FHC of the Basic Area Distrital- Oeste/Sumarezinho, Tips from women who were interviewed about doing the Pap smear for women who have never done it). I have observed that the PHA logic promoted by the FHC offered potential for the qualification of Uterine Cervix Cancer prevention procedures. My first premise was confirmed by most of the women's discourse. It was also verified that most of the women involved in this study present a holistic health concept, including a rather elaborate popular knowledge about the meaning of prevention. They also demonstrated to be acquainted with the promotion of their own health, that of their families and the community they live in, displaying autonomy, since the "FHC" possess strong instruments for motivating them, although the health education issues in these services need to be reinforced, starting from the inclusion of every family health team in Uterine Cervix Cancer prevention practices, improving care quality and greater integrality of health actions.
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Comparação entre testes de HPV com alvos em E6/E7 e L1 em tumores cervicais invasivos / Comparison of HPV detection tests with E6 / E7 and L1 targets in invasive cervical tumors

Luiz Mario Santos Fuza 23 February 2018 (has links)
O carcinoma cervical invasivo é o terceiro tipo de câncer que mais acomete as mulheres no mundo, sendo responsável por 270 mil óbitos por ano. Estudos multicêntricos puderam identificar a presença do DNA do HPV em quase 100% dos carcinomas cervicais, estando já bem esclarecido que o papilomavírus humano (HPV) é causa para o câncer cervical, sendo fator necessário, mas não suficiente para o desenvolvimento da doença. A melhor forma de evitar o câncer de colo do útero é a prevenção. Considera-se como prevenção primária a vacina anti-HPV e, como prevenção secundária, o rastreio de lesões precursoras do câncer, seja pela citologia oncótica ou o rastreio molecular. Este último, por identificar a presença de DNA de HPV de alto risco oncogênico, tem se mostrado a maneira mais eficaz. Existem dúvidas sobre o melhor teste a ser usado para este tipo de rastreio, uma vez que existem ensaios distintos que identificam diferentes genes alvo, considerando-se que, durante o processo de integração do genoma do HPV ao genoma do hospedeiro, pode ocorrer a perda de qualquer um dos genes virais. Este pode ser um dos motivos de alguns tumores cervicais apresentarem resultados falsos negativos para HPV. Neste trabalho foram utilizadas 57 amostras de câncer cervical confirmadas no exame anatomopatológico, negativas para HPV na plataforma BD Onclarity HPV Assay(TM), cujo gene alvo é E6/E7 e positivas para beta-globina humana, provenientes de um estudo anterior. Usando o restante do DNA já extraído, essas amostras foram genotipadas no sistema INNO-LiPA HPV Genotyping Extra II(TM), que tem como alvo o gene L1. Como controle, foram testadas mais 27 amostras cujo resultado foi positivo para algum tipo de HPV de alto risco naquela plataforma. Para tanto, selecionamos a amostra seguinte a cada uma das amostras negativas, cujo resultado fosse positivo. Nosso principal achado foi a constatação de que a concordância entre os dois métodos testados é boa (Kappa 70). Das 84 amostras genotipadas nas duas plataformas, 64 (76,2%) tiveram os mesmos resultados, sendo 26 negativas, 15 inadequadas e 23 positivas. No entanto, 20 amostras (23,8%) tiveram resultados discordantes. Para tentar esclarecer estes casos, foi realizado o ensaio de PCR em tempo real para HPV 16 com alvo em E7 em 4 amostras positivas para HPV nos dois métodos e 2 amostras com resultado de HPV 16 apenas em um dos ensaios. Nenhum dos testes deste estudo pôde chegar a 100% de positividade nestes tumores cervicais, apesar da histologia realizada pelo setor de anatomia patológica do ICESP ter confirmado serem todos tumores primários do colo do útero. Assim sendo, sugerimos que esses resultados falsos negativos podem ser devidos a problemas na coleta do material, na preservação ou dificuldade dos métodos detectarem HPV em amostras fixadas em formol e embebidas em parafina, hipótese reforçada pela concordância obtida nos casos considerados inadequados para análise pelos dois métodos. / Invasive cervical carcinoma is the third most common form of cancer in the world, accounting for 270,000 deaths per year. Multicenter studies have identified the presence of HPV DNA in almost 100% of cervical carcinomas, and it is well established that human papillomavirus (HPV) is cause of cervical cancer, being necessary, but not sufficient to the development of the disease. The best way to avoid cervical cancer is prevention. Primary prevention is the anti-HPV vaccine, and secondary prevention the screening of cancer precursor lesions, by either oncotic cytology or molecular screening, to identify the presence of high-risk oncogenic HPV. There are questions as to which test should be used for this type of screening, since they use different target genes, knowing that during the integration of the HPV genome into the host genome, any of the viral genes can be deleted . This may be one reason some cervical tumors have false negative results for HPV. In this work, we evaluated 57 samples of cervical cancer, confirmed by anatomic pathological examination, negative for HPV on the BD Onclarity HPV Assay(TM) platform, whose target is the E6 / E7 gene and positive for beta-globin, from a previous study using the remaining extracted DNA. These samples were genotyped by the INNO-LiPA HPV Genotyping Extra system, with target in L1 gene. As controls, we tested another 27 samples that were positive for some type of high-risk HPV on that platform. To do so, we selected the following sample to each of the negative samples, whose result was positive. Our main finding was that the results of the two methods were in good concordance (Kappa 70). Of the 84 genotyped samples in both platforms, 64 (76.2%) had the same results, 26 were negative, 15 inadequate and 23 were positive. Twenty samples (23.8%), however, presented different results. In the attempt to clarify the discordant cases, we performed real-time PCR for HPV 16 with E7 target, in four HPV positive samples in both methods, and two positive in only one of the assays. None of the tests in this study could reach 100% positivity in these cervical tumors, although the histology performed by ICESP\'s pathology department has confirmed that they were all primary tumors of the cervix. Therefore, these false negative results may be due to problems in the sample collection, preservation or difficulty of the methods to detect HPV DNA in formalin-fixed and paraffin-embedded samples, a hypothesis reinforced by the agreement obtained in cases considered unsuitable for analysis by the two methods.
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Variabilidade intratípica de HPV 16 em relação à origem étnica e HLA de uma população de alto risco para o câncer do colo do útero / Intratypical variability HPV-16 in relation to ethnic origin and HLA of a population at high risk for cervical cancer

Katiana de Sales Junes 04 August 2005 (has links)
A infecção por papilomavirus é a principal causa de desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) e câncer do colo do útero (CCU). Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a persistência do genoma viral encontra-se associado a variantes moleculares específicas de papilomavirus humano (HPV) de alto risco. As moléculas HLA de classe II têm um importante papel na resposta imune. Associações entre HLA e CCU ou infecção por HPV tem sido demonstrado em diferentes populações. O nosso objetivo foi verificar se a variabilidade de HLA-DRB1 e DQB1 estavam associada ao CCU e NIC III em mulheres de Belém, uma população formada pelos 3 principais grupos étnicos humanos e uma área de alto risco para o CCU no Norte do Brasil. Foi investigada a existência de diferenças na distribuição de alelos HLA entre mulheres com CCU e NIC III portadoras de diferentes variantes de HPV-16 e mulheres citologicamente normais. Os genes HLA DQB1 e DRB1 foram tipados pelo método de PCR-SSO em 95 casos e 287 controles de mulheres com citologia normal atendidas em um centro de prevenção do colo do útero na mesma cidade. As variantes de HPV-16 foram tipadas por sequenciamento de um fragmento da região controladora do genoma viral (LCR). O polimorfismo na posição 350 do gene E6 foi tipado baseado em um protocolo de hibridização em pontos, para identificar a alteração na posição 350T→G. A magnitude das associações foi estimada por odds ratio (OR) e os respectivos intervalos de confiança (IC), ajustados para potenciais fatores de confusão. Uma associação positiva foi observada entre CCU e os haplótipos DRB1* 150 l-DQB1*0602, DRB1*04-DQB1*0301 e DRB1*1602-DQB1*0301. Ao contrário, DRB1*01-DQB1*0501 mostrou um efeito protetor. Os alelos DRB1*0804, DQB1*0402 apresentaram efeito protetor contra positividade por HPV. O alelo DQB1*0502 e o grupo DRB1*15 foram positivamente associados. Os nossos resultados mostram que as associações positivas de DRB1*1501 e DRB1*1602 podem ser atribuídas a variantes asiático-americanas quando comparado a variantes européias. O risco conferido a DRB1*1501 foi encontrado associado tanto a variantes E6350G quanto a variantes E6350T, entretanto, o maior efeito foi devido às variantes E6250T. A associação positiva de DRB1*1602 foi significativa somente no grupo de mulheres positivas para E6350G. Estes resultados estão de acordo com a composição étnica da população estudada bem como um maior potencial oncogênico de certas variantes. Nossos dados sugerem que a contribuição dos alelos HLA na susceptibilidade genética ao CCU difere de acordo com a distribuição das variantes de HPV em uma dada região geográfica ou grupo étnico. / Papillomavirus infection is the major cause for the development of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and invasive cervical cancer (ICC) in humano Epidemiological studies have demonstrated that persistence of the viral genome and development of cervical cancer are associated with specific molecular variants of high-risk human Papillomavirus (HPV). Human leukocyte antigen (HLA) molecules play a role in immune response and associations between HLA and IeC or HPV infections have been reported in several populations. We aimed to verify if HLA-DRB1 and DQB1 variability is related to ICC and CIN III in women from Belem, a population formed by the three main human ethnic groups and a high-risk area for this disease in Northem Brazil. We also investigated if there are differences in the HLA class II alleles distribution between women with ICC and CIN III that harbor different HPV-16 variants and women without cancer. HLA DRB1 and DQB1 were typed by PCR-SSO based methods in 95 ICC cases and 287 controls consisting of normal cytology from women attending cervical cancer screening programs in the same city. HPV-16 variants were typed by sequencing a PCR-amplified fragment of long control region (LCR) of the viral genome. The E6350 polymorphism was typed on the basis of a dot blot protocol targeting a specific nucleotide alteration in the position 350T→G of the E6 gene. The magnitude of associations was estimated by odds ratio (OR) and the respective 95% confidence interval (CI), adjusted for potential confounder factors. A positive association was found between ICC cases and DRB1*150 l-DQB1*0602, DRB1*04-DQB1*0301 and DRB1*1602-DQB1*0301 haplotypes. Conversely, DRB1*01-DQB1*05 showed a protective effect. DRB1*0804, DQB1*0402 showed negative association against HPV infection. DQB1*0502 and DRB1*15 were positively associated with HPV infection. Our study showed that positive association of DRB1*1501 and DRB1*1602 alleles may be attributed to AsianAmerican then European variants. Furthermore, the DRB1*1501 was found associated with both women carrying E6350G or E350T, however, a higher effect was observed for E6350T variants carriers. The positive association of DRB1*1602 was significant for women harboring E6350G then E6350T variants. These data are in agreement with ethnical component of the studied population as well as a higher oncogenic potential of certain HPV variants. Our results also suggest that the contribution of HLA class II alieles to the genetic susceptibility to ICC differs depending on the HPV-16 variants distribution in a given geographic and ethnic group.
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Itinerário terapêutico de mulheres com câncer do colo do útero

Ribeiro, Maria das Graças Martins 24 May 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-06-14T17:49:19Z No. of bitstreams: 1 mariadasgracasmartinsribeiro.pdf: 16018864 bytes, checksum: 0f827aac2f701db9c7fc87f2df2cc295 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-06-29T12:13:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariadasgracasmartinsribeiro.pdf: 16018864 bytes, checksum: 0f827aac2f701db9c7fc87f2df2cc295 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T12:13:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariadasgracasmartinsribeiro.pdf: 16018864 bytes, checksum: 0f827aac2f701db9c7fc87f2df2cc295 (MD5) Previous issue date: 2012-05-24 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Brasil tem realizado esforços crescentes para melhorar a eficiência dos programas de prevenção e tratamento do câncer do colo do útero, visando à modificação das taxas de incidência e mortalidade por este tipo de câncer, entretanto as medidas adotadas não têm obtido os resultados esperados. O estudo teve como objetivo analisar o itinerário terapêutico de mulheres com câncer de colo do útero em busca da prevenção, diagnóstico e tratamento. Foi adotado, corno percurso metodológico, a abordagem qualitativa e o método "História de Vida", mediante entrevista aberta. As entrevistadas foram dez mulheres em tratamento para o câncer do colo do útero em um Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), localizado em um município de médio porte em Minas Gerais. Os dados foram analisados após categorização temática e adotado como referencial teórico analítico a interface da cultura no processo de saúde-doença e a integralidade e suas condicionantes. Evidenciaram-se diversos motivos que levaram a maioria das mulheres a não realizar a prevenção. Dentre eles, o conceito que emergiu de saúde, doença e prevenção, o desconhecimento sobre o exame preventivo, os fatores culturais e sociais frente a questões de gênero, a qualidade do atendimento e organização dos serviços de saúde. A maioria buscou o diagnóstico após perceber sinais significantes de desordem fisiológica. Algumas tiveram acesso ao serviço público, enquanto outras não tiveram acolhimento com avaliação do risco. O diagnóstico desencadeou sentimentos dolorosos de finitude e desesperança. Verificou-se que as mulheres possuíam insuficiência de conhecimento sobre a doença, estadiamento, tratamento, possibilidades terapêuticas, e pouco preparo para lidar com os efeitos adversos e/ou consequências da terapêutica, intensificando a insegurança, angústia, incerteza e medo, contudo a religiosidade foi suporte neste momento difícil. Apesar dos avanços na legislação, na prática as mulheres enfrentaram várias dificuldades frente ao câncer do colo do útero, desde a sua prevenção, diagnóstico e tratamento, principalmente aquelas mais carentes de recursos financeiros e de informação. Dificuldades estas que foram agravadas pela agressividade dos tratamentos e pelas questões culturais que envolvem a doença, bem como aquelas traduzidas por um atendimento fragmentado, realizado muitas vezes de forma fria, impessoal e carente de informações onde o direito ao acesso nem sempre foi garantido. Percebe-se que a questão da prevenção não é simplesmente uma escolha, mas uma decisão envolvendo emoções, experiências, conhecimento e circunstâncias mediadas pelo contexto social, cultural, político, econômico e por avaliações das respostas obtidas no serviço, sendo realizada dentre as possibilidades acessíveis. Ficou evidente que a acessibilidade, o acolhimento e a humanização são princípios ainda não incorporados em todos os serviços do Sistema Único de Saúde. Obstáculos estes que poderiam ser atenuados por uma melhor gestão das políticas de saúde e dos processos de trabalhos envolvendo a educação permanente dos profissionais e a educação em saúde para as mulheres, no sentido de garantir a legalidade ao acesso e a integralidade nas ações. / Brazil has made increased efforts to improve the efficiency of prevention programs and treatment of cancer of the cervix, aiming to modify the high incidence and mortality from this cancer, however the measures taken have not achieved the expected results. The study aimed to analyze the therapeutic itinerary of women with cervical cancer in the search for prevention, diagnosis and treatment. It was adopted as methodological approach, the qualitative approach and the method "Life Story" by open interviews. The interviewees were women in treatment for cancer of the cervix in a hospital specializing in cancer treatment, located in a municipality of Minas Gerais. The data were analyzed after categorization issue. It was adopted as a theoretical analysis to support the concepts of integrity and interface culture / health / disease. Became evident several reasons why most women do not prevention. Among them, we emphasize the concept that emerged out of health, disease and prevention, lack of knowledge about preventive examinations, the cultural and social factors against gender, quality of care and organization of health services. Most sought diagnosis after realizing significant signs of physiological disorder. Some had access to public services, while others did not have the appropriated care regarding risk evaluation. The diagnosis sparked painful feelings of hopelessness and finitude. Religiosity was support at this difficult time. It appeared that women had insufficient knowledge about the disease, staging, treatment, therapeutic possibilities, and little preparation for dealing with side effects and/or therapeutic consequences, creating insecurity, anxiety, uncertainty and fear. Despite advances in legislation, in practice, women face many difficulties in coping with cancer of the cervix, since its prevention, diagnosis and treatment, especially those most in need of financial resources and information; situation aggravated by the aggressiveness of treatment and the cultural issues surrounding the disease. These difficulties are translated by a fragmented service, without the integration of actions and treatment, provided many times in a impersonal way, without access to information and being their health needs not always guaranteed. It is felt that the issue of prevention is not just a choice but a decision involving .emotions, experiences, knowledge and circumstances, mediated by social, cultural, political, and economic evaluations of the responses obtained in the service, being held among the possibilities available. It was evident that accessibility, reception and humanization, are principles not yet embedded in all services of the Unified Health System. These difficulties could be alleviated by better management of work processes involving the continuing education of professionals and health education for women, besides better management of health policies in order to comply with the law, ensuring access and integrality in the actions.
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Potencial oncogênico de variantes naturais de papilomavírus humano / Oncogenic potential of natural variants of human papillomavirus

Sichero, Laura 19 December 2003 (has links)
O principal fator etiológico da neoplasia do colo do útero é a infecção por HPVs (papilomavírus humano) de alto risco oncogênico, principalmente HPVs 16 e 18. A variabilidade intra-típica de ambos tipos virais tem sido extensivamente estudada. A análise da diversidade genética de isolados oriundos de diferentes regiões dos cinco continentes permitiu traçar a origem e filogenia destes vírus, e sugeriu-se que a evolução destes reflete a relação dos mesmos com seu hospedeiro. Considera-se uma variante molecular de um tipo de HPV um genoma que possui 98% ou mais de identidade nos genes Ll , E6 e E7 com um genoma já descrito. Entretanto, variantes moleculares apresentam aproximadamente 5% de diferença na seqüência da LCR (long contral region). Alguns grupos de pesquisa de diferentes partes do mundo relataram a associação epidemiológica entre variantes específicas de HPVs 16 e 18 e o risco aumentado de infecção persistente e de desenvolvimento de lesão do colo uterino de alto grau. No Brasil foi observada a associação positiva entre variantes não-européias de HPVs 16 e 18 e o risco de lesão do colo uterino em um estudo epidemiológico prospectivo que vem sendo conduzido em São Paulo. Neste estudo foi analisada a atividade transcricional dos promotores P97 e P105 de variantes moleculares de HPVs 16 e 18, respectivamente. A variante asiático-americana de HPV-18, B18-3, apresentou a maior atividade transcricional entre todos os isolados testados. Entre as variantes moleculares de HPV-18, o isolado europeu B18-2 foi o menos ativo transcricionalmente. Entre as amostras de HPV-16, a variante européia B-12 foi a que apresentou a maior atividade transcricional. Foi observado, também, que o promotor P105 de HPV-18 é mais ativo transcricionalmente que o promotor P97. Adicionalmente, foi analisada a capacidade de imortalização de queratinócitos humanos primários por E6/E7 de variantes moleculares de HPV-16. Essas variantes não diferiram muito quanto a eficiência de formação de colônias de queratinócitos crescidos em baixa densidade. Entretanto, a variante asiático-americana gerou um maior número de colônias potencialmente imortalizadas. Esses resultados têm implicações importantes na determinação do risco de desenvolvimento de lesões de colo uterino associadas ao HPV. / Infection by high-risk HPV (human papillomavirus) types, especially HPVs 16 and 18, is the major etiological factor of cervical neoplasia. Intratypic nucleotide variability of both HPV types has been extensively studied. Genetic diversity analyses of isolates from different regions of the five continents permitted to reconstruct the origin and phylogeny of this virus, and suggested that viral evolution reflects the relation between the virus and their host. A molecular variant of HPV possess 98% or more identity in L1, E6 and E7 genes with another viral genome. However, molecular variants have approximately 5% differences within the LCR (long control region). Some research groups from different parts of the world have described the epidemiologic association between specific variants of HPVs 16 and 18 and increased risk of persistent infection and development of squamous intraepithelial lesions. In Brazil, we observed a positive association between non-European variants of HPVs 16 and 18 and risk of cervical lesion in a prospective epidemiologic study that is being conducted in São Paulo. In this study we analyzed P97 and P105 transcriptional activity of molecular variants of HPVs 16 and 18, respectively. The Asian-American variant of HPV-18, B18-3, exhibited the highest transcriptional activity among all isolates tested. Among HPV-18 molecular variants, the B 18-2 European isolate was the less transcriptionally active. Among HPV-16 samples, the B-12 European variant exhibited the highest transcriptional activity. We also observed that the HPV-18 P105 promoter was more active than the HPV-16 P97 promoter. Furthermore, we analyzed the capacity of immortalization of primary human keratinocytes by E6/E7 molecular variants of HPV-16. These variants did not differ much in the efficiency of colony formation by low density keratinocyte plating. However, the Asian-American variant yielded a higher number of colonies potentially immortalized. These results have important implications in the determination of risk for development of HPV -associated cervical lesions.
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Avaliação do perfil genético do HPV16 e seu sítio de integração em células epiteliais normais e neoplásicas da cérvix e tonsilas / Evaluation of the genetic profile of HPV16 and its integration site in normal and neoplastic epithelial cells from cervix and tonsils

Sacoman, Luciana Reis Rosa 06 November 2018 (has links)
O papilomavirus humano (HPV) atua como importante agente etiológico em um subgrupo de tumores humanos, sendo responsável pelo desenvolvimento de quase 100% dos tumores cervicais e uma porcentagem variável dos carcinomas de cabeça e pescoço, principalmente da orofaringe. Dentre os HPVs de alto risco, o HPV16 e o tipo mais prevalente nos tumores de orofaringe, encontrado em mais de 80% dos tumores HPV positivos, e 50% dos casos de carcinoma cervical. Em lesões de baixo grau, o genoma do HPV geralmente permanece na forma epissomal, em contraste, na maioria das lesões cancerígenas, o DNA dos HPVs de alto risco e frequentemente quebrado e integrado ao genoma da célula hospedeira. Ha um enorme esforço da comunidade cientifica na identificação de regiões susceptíveis a integração viral, permitindo uma maior compreensão do processo de transformação causado por HPV. Este estudo teve como objetivo identificar, a partir do sequenciamento do genoma completo do HPV16, padrões moleculares capazes de responder pelo tropismo diferencial apresentado pelo HPV16 e do curso assintomático ou transformante da infecção pelo HPV16 na região da orofaringe. Amostras FFPE de CECP estavam disponíveis em 510 pacientes que foram recrutados em três hospitais brasileiros e 113 pacientes sem neoplasia tiveram amostras a fresco de tonsila não neoplásica analisadas. A detecção e genotipagem do HPV foi realizada pelo método InnoOLipa, enquanto a reação de PCR com os iniciadores PGMY09/11\'foi empregada para tecidos não neoplásicos. Todas as amostras positivas para HPV tiveram a presença de HPV16 investigada por PCR em tempo real. As amostras com presença exclusiva de HPV16 foram submetidas ao sequenciamento pela metodologia de NGS - na plataforma Ion Torrent PGM utilizando a tecnologia de Target Seq e a análise dos produtos sequenciados foram realizadas em colaboração com o laboratório da Dra. Lisa Mirabello, no NIH. A frequência de DNA de HPV de alto risco em CEC de cabeça e pescoço foi de 10% (49/491), sendo 78% deles HPV16. Houve grande variabilidade na prevalência do HPV nos tumores segundo o sítio anatômico, variando de 3,4% (base da língua e hipofaringe) a 25% (orofaringe). Em contraste, não houve presença de hrHPV-­DNA nas amígdalas não neoplásicas analisadas. A análise do sequenciamento do HPV16 foi viável em quatro amostras, que apresentaram 99-­100% de identidade com o HPV16. Uma delas apresentou uma deleção de 300nt na região L2 possivelmente atribuída ao processo de integração. No presente estudo, a crescente frequência de DNA de HPV em CECP (principalmente na orofaringe) corrobora a hipótese de que o HPV está iniciando sua projeção nesse continente, apesar de ainda não estar circulante entre o tecido normal de tonsila da população brasileira. Estudos envolvendo a avaliação da expressão proteica associada à infecção por HPV devem ser conduzidos para reforçar se esse perfil crescente de DNA de HPV também reflete uma crescente participação etiológica do HPV 16 nos novos casos de tumores epidermoides de orofaringe no Brasil. / Human papillomavirus (HPV) acts as an important etiologic agent in a subset of human tumors, responsible for the development of almost 100% of cervical tumors and a variable percentage of head and neck carcinomas, mainly of the oropharynx. Among high-­risk HPV, HPV16 is the most prevalent type in oropharyngeal tumors, found in more than 80% of HPV positive tumors, and 50% of cases of cervical carcinoma. In low grade lesions, the HPV genome generally remains epissomal;? in contrast, in most cancerous lesions, the DNA of high-­risk HPVs is often disrupted and integrated into the host cell genome. There is a huge effort by the scientific community to identify regions susceptible to viral integration, allowing a greater understanding of the transformation process caused by HPV. The aim of this study was to identify, from the complete genome sequencing of HPV16, molecular patterns capable of responding to the differential tropism presented by HPV16 and to the asymptomatic or transforming course of HPV16 infection in the oropharynx region. FFPE samples of HNSCC were available from 510 patients who were recruited at three Brazilian hospitals and 113 patients with no neoplasia had fresh samples of non-­neoplastic tonsil analyzed. HPV detection and genotyping was performed using the Inno-­Lipa method, while the PCR reaction with PGMY09/11 primers was used for non-­ neoplastic tissues. All HPV positive samples had the presence of HPV16 investigated by real-­time PCR. Samples with exclusive HPV16 presence were submitted to sequencing by the NGS methodology -­ on the Ion Torrent PGM platform using Target Seq technology and the analysis of the sequenced products were performed in collaboration with Dr. Lisa Mirabello\'s laboratory at NIH. The frequency of high-­risk HPV DNA in HNCSS was 10% (49/491), 78% of which were HPV16. There was a huge variability in the prevalence of HPV in the tumors according to the anatomical site, ranging from 3.4% (base of the tongue and hypopharynx) to 25% (oropharynx). In contrast, no hrHPV-­DNA was present in the non-­neoplastic tonsils analyzed. HPV16 sequencing analysis was feasible in four samples, which showed 99-­100% identity with HPV16. One of them presented a 300nt deletion in the L2 region possibly attributed to the integration process. In the present study, the increasing frequency of HPV DNA in HNSCC (mainly in the oropharynx) corroborates the hypothesis that HPV is initiating its projection in this continent, although it is not yet circulating among the normal tonsil tissue of the Brazilian population. Studies involving the evaluation of protein expression associated with HPV infection should be conducted to reinforce whether this increasing profile of HPV DNA also reflects an increasing etiological involvement of HPV 16 in the new cases of oropharyngeal squamous cell carcinomas in Brazil.
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Detecção de DNA de HPV no plasma para potencial identificação precoce de recidiva de câncer do colo de útero / Detection of HPV DNA in plasma samples as a potencial early marker of cervical cancer recurrence

Centrone, Cristiane de Campos 29 March 2016 (has links)
O câncer do colo do útero constitui a terceira neoplasia maligna mais comum na população feminina, com aproximadamente 520 mil novos casos e 260 mil óbitos por ano e origina-se a partir da infecção genital persistente pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) oncogênico. Os principais HPVs considerados de alto risco oncogênico são os tipos HPV-16 e 18, responsáveis por cerca de 70% de todos os casos de cânceres cervicais (CC) no mundo. Pacientes com CC apresentam taxa de recidiva variando de 8% a 49%. Dentro de dois anos de seguimento, 62% a 89% das recidivas são detectadas. Atualmente, os testes usados para detecção de recidiva são a citopatologia da cúpula vaginal e exames de imagem, porém ainda não estão disponíveis testes específicos. O DNA livre-circulante (cf-DNA) representa um biomarcador não-invasivo facilmente obtido no plasma e soro. Vários estudos mostram ser possível detectar e quantificar ácidos nucléicos no plasma de pacientes com câncer e que as alterações no cfDNA potencialmente refletem mudanças que ocorrem durante a tumorigênese. Essa ferramenta diagnóstica não-invasiva pode ser útil no rastreio, prognóstico e monitoramento da resposta ao tratamento do câncer. Portanto, o desenvolvimento e a padronização de testes laboratoriais não invasivos capazes de identificar marcadores tumorais e diagnosticar precocemente a recidiva da doença aumentam a chance de cura através da utilização dos tratamentos preconizados. Sendo assim, este estudo tem o objetivo de detectar o DNA de HPV no plasma de pacientes com CC para avaliar sua potencial utilidade como marcador precoce de recidiva. Um fragmento de tumor e sangue de pacientes com CC, atendidas no ICESP e HC de Barretos, foram coletados antes do tratamento. Entraram no estudo 137 pacientes nas quais o tumor foi positivo para HPV-16 ou 18, sendo 120 amostras positivas para HPV-16 (87,6%), 12 positivas para HPV-18 (8,8%) e cinco positivas para HPV-16 e 18 (3,6%). A média de idade das pacientes deste estudo foi de 52,5 anos. Plasma de 131 pacientes com CC da data do diagnóstico e de 110 pacientes do seguimento foram submetidas ao PCR em Tempo Real HPV tipo específico. A presença do DNA de HPV no plasma pré-tratamento foi observada em 58,8% (77/131) com carga viral variando de 204 cópias/mL a 2.500.000 cópias/mL. A positividade de DNA no plasma pré-tratamento aumentou com o estadio clínico do tumor: I - 45,2%, II - 52,5%, III - 80,0% e IV - 76,9%, (p=0,0189). A presença do DNA de HPV no plasma pós-tratamento foi observada em 27,3% (30/110). A média de tempo das recidivas foi de 3,1 anos (2,7 - 3,5 anos). O DNA de HPV foi positivo até 460 dias antes do diagnóstico clínico da recidiva. As pacientes com DNA de HPV no plasma apresentaram pior prognóstico, tanto sobrevida como o tempo livre de doença, em relação às que foram negativas. Nas pacientes com CC a presença de HPV no plasma de seguimento pode ser um marcador precoce útil para o monitoramento da resposta terapêutica e detecção de pacientes com risco aumentado de recidiva e progressão da doença. / Cervical cancer (CC) is the third most common malignancy in the female population, with approximately 520,000 new cases and 260,000 deaths per year. It is caused by a persistent genital infection with oncogenic Human Papillomavirus (HPV). The HPV-16 and 18 types are considered of high risk and account for about 70% of all cases in the world. Patients with CC have a relapse rate ranging from 8% to 49%. Within two years of follow up, 62% to 89% of relapses are detected. Nowadays, the tests used to detect recurrence are cytopathology from the vaginal vault and imaging tests, but there are no available specific tests yet. The cell-free circulating DNA (cf-DNA) is a non-invasive biomarker easily obtained from plasma and serum. Several studies have shown the possibility to detect and quantify nucleic acids in the plasma of cancer patients and that the changes in cf-DNA potentially reflect the changes that occur during tumorigenesis. This non-invasive diagnostic tool may be useful in screening, prognosis and monitoring response to treatment. Therefore, the development and standardization of non-invasive laboratory tests that are able to identify tumour markers and to make early diagnosis of the disease recurrence increase the chance of cure by appropriate treatments. Accordingly, this study aims to detect HPV DNA in the plasma of patients with CC to assess its potential utility as an early marker of recurrence. A tumour biopsy and blood of patients with CC, attended in ICESP and HC Barretos, were collected before treatment. 137 patients entered the study tumour being positive for HPV-16 or 18, 120 samples positive for HPV-16 (87.6%), 12 positive for HPV-18 (8.8%) and five positive for HPV -16 and 18 (3.6%). The average age of patients in this study was 52.5 years old. Plasma from patients with CC, 131 from the date of diagnosis and 110 from follow-up of were subjected to Real-Time PCR HPV type-specific. The presence of HPV DNA in plasma pre-treatment was observed in 58.8% (77/131) with viral load ranging from 204 copies / ml to 2,500,000 copies / mL. The DNA positivity in the pre-treatment plasma increased with advancing clinical tumour stage: I - 45.2%, II - 52.5%, III - 80.0% IV - 76.9%, (p = 0.0189). The presence of HPV DNA in the post-treatment plasma was observed in 27.3% (30/110). The average time of relapse was 3.1 years (2.7 to 3.5 years). HPV DNA was positive for up to 460 days before clinical diagnosis of recurrence. Considering survival and remission analysis, the patients who had the presence of HPV DNA in plasma had a worse prognosis compared to those who were negative. The overall survival and remission interval showed a significant association between the presence of HPV DNA in plasma and recurrence of the disease, indicating that in patients with CC HPV DNA in the plasma can be a useful early marker for monitoring and detection of the therapeutic response of patients at increased risk of relapse and progression of the disease.
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Desenvolvimento de vacina terapêutica contra HPV16 / Development of a therapeutic vaccine against HPV16

Morale, Mirian Galliote 24 February 2010 (has links)
O câncer cervical é o segundo câncer mais comum entre mulheres no mundo. A maioria dos casos (83%) ocorre em países em desenvolvimento, onde são encontrados em estágios relativamente avançados e, conseqüentemente, a sobrevida média é de cerca de 49% após cinco anos. Portanto, uma vacina eficaz contra as infecções pelo HPV pode levar ao controle do câncer do colo do útero. Apesar de prevenir, a vacina profilática não é acessível em função do alto custo, além de não eliminar o vírus em mulheres já infectadas pelo HPV. Assim, propusemos o desenvolvimento de uma vacina terapêutica eficaz utilizando duas abordagens: VLPs (virus-like particles) quiméricas, que poderiam apresentar propriedades profiláticas e terapêuticas, obtidas da fusão das proteína L1 e E7; proteínas quiméricas obtidas a partir da fusão de epítopos das proteínas E6 e E7 do HPV16, com e sem ubiquitina. Após subclonagens, com a obtenção dos vetores pPICHOLI-L1ΔCE71-50 e pPICHOLI-L1ΔCE743-77, partiu-se para a indução da expressão das VLPs quiméricas em Pichia pastoris, das quais não foram detectadas expressão protéica. Realizaram-se inúmeras modificações no protocolo de indução. Mesmo após essas alterações não foi detectada nenhuma expressão das fusões L1ΔCE71-50 ou L1ΔCE743-77. Como alternativa de uma vacina terapêutica, nos propusemos a expressar em E. coli proteínas sintéticas originadas da fusão entre epítopos das proteínas E6 e E7 do HPV16, com ou sem Ubiquitina, visando aumentar a apresentação de peptídeos via MHC de classe I de modo a estimular a eliminação de células infectadas com HPV16, evitando e regredindo o desenvolvimento dessas células cancerosas. Com a proteína E6E7 solúvel e purificada, realizou-se um ensaio de imunização. Nesse experimento, 20% dos animais imunizados com a proteína E6E7 não apresentaram desenvolvimento de tumor após a inoculação de células TC1. Assim isso nos leva a crer que com o aumento da concentração de proteína e utilização de adjuvantes seria possível aumentar o número de animais resistentes ao desenvolvimento do tumor. Em um segundo experimento de imunização, comparamos as proteínas E6E7 e E6E7Ub, em duas concentrações, 15 e 40 µg, e também com ou sem o adjuvante whole cell pertussis (WCP). Independentemente da concentração e presença ou ausência de WCP, os grupos imunizados com E6E7Ub apresentaram proteção contra o tumor entre 80% e 100% dos camundongos, enquanto os grupos imunizados com E6E7 apresentaram proteção entre 0% e 25%. Esses resultados são promissores, ainda que preliminares, indicando um potencial de uso da proteína E6E7Ub como imunógeno para vacina terapêutica contra o câncer cervical induzido por HPV16 / Cervical cancer is the second most common cancer among women worldwide. Most cases (83%) occur in developing countries, where they are found in relatively advanced stages and, consequently, the median survival is about 49% after five years. Therefore, an effective vaccine against HPV infections can lead to control of cancer of the cervix. Although preventable, the prophylactic HPV vaccine is not accessible to all due to their high cost and in addition the vaccine does not eliminate the HPV in infected women. We have therefore proposed the development of effective therapeutic vaccines using two approaches: chimeric VLPs (virus-like particles), endowed with prophylactic and therapeutic properties, obtained from the fusion protein L1 and E7; chimeric proteins derived from the fusion of epitopes of proteins E6 and E7 of HPV16 with and without ubiquitin. After subcloning, we obtained the vectors pPICHOLI-L1ΔCE71-50 and L1 pPICHOLI- L1ΔCE743-77. After transformation of yeast Pichia pastoris with these constructions, the cells were induced, but it was not possible to detect any recombinant protein expression. As an alternative, we proposed the expression of synthetic proteins in E. coli derived from the fusion between epitopes of E6 and E7 proteins of HPV16 with or without Ubiquitin, in order to enhance the presentation of peptides through MHC class I to stimulate the elimination of HPV16-infected cells, preventing and regressing the development of cancer cells. Soluble E6E7 protein was purified and, 20% of the animals immunized with this protein did not develop tumor after inoculation of TC1 cells. In a second immunization experiment we compared the proteins E6E7 and E6E7Ub, in two concentrations, 15 and 40µg, with or without the adjuvant whole cell pertussis (WCP). Regardless of concentration and presence or absence of WCP, all the groups immunized with E6E7Ub showed protection against tumor between 80% and 100%, while the groups immunized with E6E7 showed protection from 0% to 25%. These results are promising and although preliminary, indicate the potential of E6E7Ub protein as an immunogen, for a therapeutic vaccine against cervical cancer induced by HPV16
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Fatores associados à não realização do Exame Papanicolau: estudo transversal de base populacional em duas capitais brasileiras / Factors associated with not having the Pap Test: A population-based cross-sectional study in two Brazilian cities

Luís Felipe Leite Martins 07 December 2005 (has links)
O câncer do colo do útero corresponde a cerca de 15% de todos os tipos de câncer em mulheres, no mundo. No Brasil, em 2002, o câncer de colo do útero foi responsável por 7,1% de todas as mortes por câncer em mulheres, ocupando a quarta posição entre os demais. Para o mesmo ano, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero ajustada por idade, pela população padrão mundial, foi de 5,03/100.000. Já as taxas de incidência ajustadas por idade variaram entre 14,3 por 100.000 mulheres em Salvador e 50,7 por 100.000 mulheres no Distrito Federal, para o período compreendido entre 1991 e 2001. O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão pré-invasiva, curável em até 100% dos casos, que geralmente progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, quando não impossível. A abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de Papanicolaou. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou em mulheres de 25 a 59 anos nos três anos anteriores à pesquisa, nos municípios de Fortaleza e Rio de Janeiro. Para cada localidade foi utilizado o delineamento transversal, de base populacional com amostragem por conglomerados com dois estágios de seleção e auto-ponderada. Os dados foram analisados por regressão de Poisson obedecendo a um modelo hierárquico previamente determinado. O percentual de mulheres não submetidas ao exame de Papanicolaou nos três anos anteriores à pesquisa, em Fortaleza e no Rio de Janeiro, foi de 19,1% (IC95%: 16,1-22,1) e 16,5% (IC95%: 14,1-18,9), respectivamente. Mulheres de baixa escolaridade, de menor renda per capita, de maior idade, não casadas, não submetidas a mamografia, ao exame clínico das mamas, aos exames de glicemia e colesterolemia foram as que apresentaram as maiores de razões de prevalências para a não realização do exame de Papanicolaou, em ambas as localidades. As fumantes foram menos submetidas ao exame em relação às demais mulheres, sendo essa diferença estatisticamente significativa somente no Rio de Janeiro. Finalmente, as informações aqui apresentadas apontam para a necessidade de intervenção em um grupo específico de mulheres. Deve-se priorizar atividades de educação para o diagnóstico precoce e rastreamento em mulheres sintomáticas e assintomáticas, respectivamente, além da garantia de acesso aos métodos de diagnóstico e tratamento adequados.
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Fatores associados à não realização do Exame Papanicolau: estudo transversal de base populacional em duas capitais brasileiras / Factors associated with not having the Pap Test: A population-based cross-sectional study in two Brazilian cities

Luís Felipe Leite Martins 07 December 2005 (has links)
O câncer do colo do útero corresponde a cerca de 15% de todos os tipos de câncer em mulheres, no mundo. No Brasil, em 2002, o câncer de colo do útero foi responsável por 7,1% de todas as mortes por câncer em mulheres, ocupando a quarta posição entre os demais. Para o mesmo ano, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero ajustada por idade, pela população padrão mundial, foi de 5,03/100.000. Já as taxas de incidência ajustadas por idade variaram entre 14,3 por 100.000 mulheres em Salvador e 50,7 por 100.000 mulheres no Distrito Federal, para o período compreendido entre 1991 e 2001. O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão pré-invasiva, curável em até 100% dos casos, que geralmente progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, quando não impossível. A abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de Papanicolaou. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou em mulheres de 25 a 59 anos nos três anos anteriores à pesquisa, nos municípios de Fortaleza e Rio de Janeiro. Para cada localidade foi utilizado o delineamento transversal, de base populacional com amostragem por conglomerados com dois estágios de seleção e auto-ponderada. Os dados foram analisados por regressão de Poisson obedecendo a um modelo hierárquico previamente determinado. O percentual de mulheres não submetidas ao exame de Papanicolaou nos três anos anteriores à pesquisa, em Fortaleza e no Rio de Janeiro, foi de 19,1% (IC95%: 16,1-22,1) e 16,5% (IC95%: 14,1-18,9), respectivamente. Mulheres de baixa escolaridade, de menor renda per capita, de maior idade, não casadas, não submetidas a mamografia, ao exame clínico das mamas, aos exames de glicemia e colesterolemia foram as que apresentaram as maiores de razões de prevalências para a não realização do exame de Papanicolaou, em ambas as localidades. As fumantes foram menos submetidas ao exame em relação às demais mulheres, sendo essa diferença estatisticamente significativa somente no Rio de Janeiro. Finalmente, as informações aqui apresentadas apontam para a necessidade de intervenção em um grupo específico de mulheres. Deve-se priorizar atividades de educação para o diagnóstico precoce e rastreamento em mulheres sintomáticas e assintomáticas, respectivamente, além da garantia de acesso aos métodos de diagnóstico e tratamento adequados.

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