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Lesão nervosa periférica e envelhecimento : efeitos do treinamento em esteira

Cunha, Núbia Broetto January 2010 (has links)
O treinamento em esteira tem sido utilizado como recurso terapêutico após a aplicação de modelos de lesão nervosa periférica, sendo considerada uma intervenção eficaz para a aceleração do processo de regeneração nervosa (ILHA et al., 2008; SABATIER et al., 2008). Em contrapartida o processo de envelhecimento pode ser um fator capaz de retardar a regeneração do nervo periférico após lesão (BOWE et al., 1987; POLA et al., 2004). Nesse contexto, o presente estudo verificou os possíveis efeitos do treinamento em esteira sobre a regeneração nervosa periférica após esmagamento do nervo ciático de ratos jovens (3 meses de idade) e maduros (13 meses de idade), utilizando análises funcional, eletrofisiológica e morfométrica. Os resultados demonstram que o treinamento em esteira melhorou a função sensoriomotora e aumentou a amplitude do potencial de ação do músculo gastrocnêmio nos animais jovens. A análise morfológica mostrou um aumento da densidade de fibras mielínicas no grupo jovem submetido à lesão, caracterizando uma reposta de poli-inervação, que foi reduzido após a aplicação do treinamento em esteira. Essa redução pode sugerir uma melhora na funcionalidade das unidades motoras após o exercício. No grupo maduro, o treinamento em esteira promoveu melhora somente na função sensoriomotora, sendo que não houve diferenças significativas nos parâmetros eletrofisiológicos e morfométricos. Futuros estudos são necessários para investigar se um maior período de treinamento nos ratos maduros é capaz de promover melhora nos parâmetros eletrofisiológicos e morfológicos, além da investigação da influência da associação do treinamento em esteira em ratos maduros com outros recursos terapêuticos como é encontrado na reabilitação de pacientes com neuropatia periférica na prática clínica.
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Avaliação de parâmetros oxidativos na medula espinal, tronco encefálico e neocórtex de ratos em uma situação de dor neuropática

Goecks, Cristina Santin Bilibio January 2011 (has links)
Estudos mostram o envolvimento das espécies reativas de oxigênio (EROs) nos distintos tipos de dor, porém ainda se desconhece o papel efetivo e as possíveis alterações temporais destas espécies no sistema nervoso central. Um modelo para o estudo da dor neuropática (dor desencadeada por dano em nervo periférico ou agrupamentos neuronais centrais) é a constrição nervosa periférica. Nesta condição um quadro de estresse oxidativo é estabelecido no local da lesão, mas ainda se desconhece as possíveis alterações temporais das EROs no sistema nervoso central. Assim, este estudo demonstrou os efeitos da constrição unilateral do nervo isquiático sobre parâmetros oxidativos, como peroxidação de lipídios, atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase e catalase, e teor do antioxidante não enzimático ácido ascórbico, em medula espinal, tronco encefálico e neocórtex de ratos, considerando nesta avaliação os períodos experimentais de 3 e 10 dias a fim de determinar a variação temporal destes indicadores após a lesão periférica. Para relacionar estes resultados com a sensibilidade dolorosa, foi determinado ainda o efeito da lesão nervosa periférica sobre as sensibilidades mecânica e térmica dos animais. Para a realização do estudo foram utilizados 30 ratos Wistar machos, pesando 200-300g, os quais foram divididos em 3 grupos experimentais, cada um composto por 06 animais: controle (animais que não sofreram qualquer tipo de intervenção cirúrgica), Sham (animais que sofreram a incisão dos tecidos até a visualização do nervo isquiático; este grupo foi subdivido em dois subgrupos, conforme o tempo entre a cirurgia e a morte do animal, resultando nos subgrupos Sham 3 dias e Sham 10 dias), e com constrição nervosa (CI) (animais em que o nervo isquiático foi isolado e recebeu em seu tronco comum quatro amarraduras; este grupo foi subdivido em dois subgrupos, conforme o tempo entre a constrição nervosa periférica e a morte do animal, resultando nos subgrupos CI 3 dias e CI 10 dias). Os testes de Von Frey e da placa quente avaliaram as sensibilidades mecânica e térmica, respectivamente, antes da lesão e aos 3 e 10 dias após os procedimentos cirúrgicos. Aos 3 e 10 dias, os animais foram decapitados e retirados medula espinal lombossacral, tronco encefálico e neocórtex, usados para a determinação da peroxidação lipídica (pela técnica do xilenol laranja), atividades das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), e teores de ácido ascórbico. Os dados foram analisados por teste t de Student para amostras pareadas, na análise dos resultados dos testes de sensibilidade, e ANOVA de duas vias, seguida do pós-teste de Bonferroni, na análise dos dados bioquímicos, sendo considerada diferença significativa quando p<0,05. Aos 3 e 10 dias, as sensibilidades mecânica e térmica estavam aumentadas no grupo CI, estando a hiperssensibilidade mecânica restrita à pata lesionada. Nenhuma mudança significativa ocorreu no grupo Sham. Na medula espinal, apesar da atividade da SOD estar reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI, esta diminuição não foi significativa. Porém, aos 10 dias houve aumento significativo na atividade desta enzima em ambos os grupos experimentais. No tronco encefálico, a atividade da SOD estava significativamente reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI. Aos 10 dias, esta atividade ainda se encontrava reduzida no grupo Sham, mas com valor similar ao do grupo controle nos ratos CI. No neocórtex, a atividade da SOD foi Na medula espinal, apesar da atividade da SOD estar reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI, esta diminuição não foi significativa. Porém, aos 10 dias houve aumento significativo na atividade desta enzima em ambos os grupos experimentais. No tronco encefálico, a atividade da SOD estava significativamente reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI. Aos 10 dias, esta atividade ainda se encontrava reduzida no grupo Sham, mas com valor similar ao do grupo controle nos ratos CI. No neocórtex, a atividade da SOD foi significativamente aumentada no grupo CI aos 3 e 10 dias, enquanto no grupo Sham o acréscimo ocorreu apenas aos 10 dias. A atividade da CAT aumentou significativamente na medula espinal dos ratos CI aos 3 e 10 dias, não ocorrendo mudanças significativas neste tecido dos ratos Sham. No tronco encefálico, a atividade desta enzima diminuiu significativamente no grupo Sham aos 10 dias, mas aumentou no grupo CI neste período. Nenhuma mudança estatisticamente significativa foi observada aos 3 dias. No neocórtex, a atividade da CAT aumentou significativamente aos 10 dias apenas no grupo CI. O teor de ácido ascórbico diminuiu significativamente somente aos 3 dias na medula espinal do grupo CI. Nenhuma modificação significativa ocorreu no tronco encefálico e neocórtex. A peroxidação lipídica estava significativamente aumentada na medula espinal dos ratos CI aos 3 e 10 dias, mas apenas aos 10 dias nos ratos Sham. No tronco encefálico e no neocórtex, o aumento significativo foi observado apenas aos 10 dias nos grupos Sham e CI. Estes resultados mostram que a constrição do nervo isquiático, bem como a manipulação deste nervo, altera parâmetros oxidativos em regiões do sistema nervoso central, estando estas mudanças possivelmente relacionadas com o diferente nível de ativação das vias nociceptivas centrais nos ratos Sham e CI.
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Análise morfofuncional do músculo sóleo e do nervo ciático de ratos submetidos ao treinamento de equilíbrio e coordenação após lesão por esmagamento do nervo ciático

Bonetti, Leandro Viçosa January 2009 (has links)
Diversas formas de exercício físico estão sendo empregadas em estudos experimentais com o intuito de relacionar o exercício a uma regeneração nervosa periférica mais rápida e eficiente após uma lesão nervosa; entretanto, estas pesquisas não avaliam os efeitos de um protocolo de treinamento proprioceptivo ou treinamento de equilíbrio e coordenação específico sobre estes parâmetros. Neste trabalho, um programa de treinamento de equilíbrio e coordenação, e um programa motor controle foram utilizados após a lesão do nervo ciático por esmagamento em ratos, durante 4 semanas, para verificar a influência destas atividades sobre os parâmetros morfométricos do nervo lesionado (área média das fibras de mielina, área média da bainha de mielina, diâmetro médio das fibras de mielina, diâmetro médio axonal e g ratio) e do músculo sóleo (área média das fibras); além de verificar sua influência sobre parâmetros sensoriomotores. Os resultados demonstram que o treinamento de equilíbrio e coordenação melhora a regeneração nervosa, pois estes animais tiveram uma melhor maturação das fibras mielínicas do nervo lesionado, que possibilitou reverter/evitar a atrofia do músculo sóleo e melhorar a performance nos testes sensoriomotores após 4 semanas de treinamento. Entretanto, o treino de marcha simples, realizado pelo grupo motor controle, não melhorou a regeneração nervosa, não reverteu/evitou a atrofia muscular e também não melhorou as funções sensoriomotoras, apresentando resultados semelhantes ao grupo com lesão e que não realizou qualquer atividade física. Estes dados provêm evidências de que o treinamento de equilíbrio e coordenação pode promover a melhora sensoriomotora e a melhora de parâmetros morfométricos do músculo sóleo e do nervo ciático após uma lesão traumática experimental, e que o treinamento motor controle não tem qualquer influência sobre estes parâmetros.
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Efeito do tratamento com N-acetilcisteína sobre parâmetros nociceptivo e de estresse oxidativo e nitrosativo em medula espinal de ratos com constrição no nervo isquiático

Horst, Andréa January 2011 (has links)
Estudos mostram o envolvimento das espécies reativas de oxigênio (EROs) nos distintos tipos de dor, porém ainda se desconhece o papel efetivo dessas espécies no sistema nervoso central (SNC). Um modelo para o estudo da dor neuropática (dor originada como consequência direta de uma lesão ou doença afetando o sistema somatossensorial, em seus elementos periféricos ou no SNC) é a constrição nervosa periférica. Nesta condição um quadro de estresse oxidativo é estabelecido no local da lesão. A administração de N-acetilcisteína (NAC) tem efeito analgésico nesses animais, o qual parece resultar do papel antioxidante dessa molécula no local da lesão. Como a NAC atravessa a barreira hematencefálica, a hipótese do presente estudo foi que o efeito analgésico dessa molécula também envolveria ação no SNC. Assim, este trabalho avaliou os efeitos temporais da administração intraperitoneal de NAC, na dose de 150 mg/kg/dia, sobre parâmetros nociceptivo e de estresse oxidativo e nitrosativo em medula espinal de ratos com constrição no nervo isquiático direito. Como controle foi utilizado administração de solução salina nas mesmas condições. O projeto que antecedeu o presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética no uso de animais da UFRGS (número de protocolo: 19037). Para a realização desse estudo 72 ratos Wistar machos, pesando 200-300g, foram divididos em 3 grupos (n=24/grupo): controle (animais que não sofreram nenhuma intervenção cirúrgica), sham (animais onde o nervo isquiático direito foi exposto, mas não sofreu constrição) e com constrição nervosa (animais onde o nervo isquiático direito foi exposto e recebeu 4 amarraduras em seu terço inicial). Estes grupos experimentais foram subdivididos em subgrupos (n=6/subgrupo) que receberam administração intraperitoneal de solução salina ou de NAC, na dose de 150 mg/Kg/dia, por período de 3 e 10 dias. Os testes de Von Frey e da placa quente avaliaram as sensibilidades mecânica e térmica, respectivamente, antes da lesão e 1 e 3 dias, e 1, 3, 5, 7 e 10 dias após a lesão periférica nos grupos 3 e 10 dias, respectivamente. Após, os animais foram decapitados, a medula espinal lombossacral retirada e usada para as determinações de peróxido de hidrogênio (H2O2) (técnica de oxidação do vermelho fenol), atividade das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase (GPx, pela técnica descrita por Flohé e Gunzler, 1984) e glutationa transferase (GST, pela técnica descrita por Habig, 1974), razão entre glutationa reduzida e oxidada (GSH/GSSG, conforme técnica descrita por Akerboom e Sies, 1981), e nitritos+nitratos (pela reação de Griess). De cada animal ainda foi coletada uma amostra de sangue para avaliação de indicadores plasmáticos de função hepática (gama glutamiltransferase, transaminase glutâmica oxalacética, transaminase glutâmica pirúvica e bilirrubina) e renal (creatinina), por meio de utilização de kits comerciais. Foi coletada também uma amostra de fígado dos ratos que receberam administração de solução salina e de NAC nos intervalos considerados nesse estudo para determinação da morfologia dos hepatócitos pela técnica de hematoxilina e eosina. As sensibilidades aumentaram no dia 1 pós-lesão nos grupos constrição nervosa, e permaneceram elevadas nos demais períodos analisados apenas no grupo constrição nervosa tratado com solução salina. No grupo constrição nervosa que recebeu tratamento com NAC, os valores das sensibilidades foram similares aos do pré-lesão nos períodos de 3, 5, 7 e 10 dias. No grupo sham, o aumento da sensibilidade mecânica ocorreu apenas no dia 1, permanecendo nos demais períodos analisados similar ao valor pré-lesão, tanto nos ratos tratados com solução salina como naqueles que receberam NAC. Porém, enquanto a sensibilidade térmica aumentou nos períodos de 3 e 5 dias após a lesão tecidual nos ratos tratados com NAC, nenhuma alteração significativa ocorreu no grupo que recebeu solução salina (ANOVA de amostras repetidas, p<0,05). Paralelamente a estas alterações de sensibilidades, na medula espinal lombossacral ocorreu redução estatisticamente significativa nos valores de H2O2 nos grupos com constrição nervosa, independente do tratamento recebido, nos períodos de 3 e 10 dias. A razão GSH/GSSG aumentou significativamente aos 3 dias após a constrição nervosa nos animais que receberam solução salina. Nesse mesmo período ocorreu aumento estatisticamente significativo na atividade da GST nesses animais. A atividade dessa enzima também teve acréscimo nos ratos Sham que receberam solução salina e nos animais constrição nervosa tratados com NAC, ambos por 10 dias. Nesse mesmo período, a atividade da GPx estava significativamente aumentada nesses grupos experimentais (sham tratado com solução salina e constrição nervosa tratado com NAC). Os valores de nitritos+nitratos aumentaram significativamente apenas no grupo constrição nervosa que recebeu administração de solução salina por 3 dias. Nesse período, os valores desses metabólitos estavam significativamente reduzidos nos grupos constrição nervosa e sham tratados com NAC. Aos 10 dias, foi observada redução significativa nos valores de nitritos+nitratos apenas no grupo sham tratado com solução salina (ANOVA de três vias, seguida do pós-teste de Tukey, p< 0,05). Estes resultados mostram que a administração intraperitoneal de NAC, na dose de 150 mg/kg/dia, reproduz o efeito analgésico dessa molécula e modifica parâmetros de estresse oxidativo e nitrosativo na medula espinal, os quais possivelmente se relacionam com as mudanças de sensibilidades nos ratos sham e com constrição nervosa. Assim, o efeito analgésico da NAC também envolve sua ação no SNC.
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Estudo comparativo de parâmetros oxidativos em regiões encefálicas de ratos e rãs em estado basal e após a secção do nervo isquiático

Scheid, Taina January 2010 (has links)
Diferentes modelos experimentais podem ser empregados no estudo da injúria às fibras nervosas periféricas, sendo este um modelo de dor neuropática. Inúmeros estudos vêm relatando a participação de espécies reativas de oxigênio (EROs) no processamento da informação nociceptiva e na perpetuação de anormalidades decorrentes da secção nervosa periférica (Kim et al, 2004; Gao et al, 2007). A informação nociceptiva percorre desde centros de processamento espinais até as regiões mais superiores do neuroeixo, incluindo o córtex cerebral. Neste sentido, alguns pesquisadores observaram que a axotomia periférica promove alterações em regiões supraespinais (Pankova, 2009; Taschibana et al, 2008). Porém são escassos ou mesmo inexistentes os trabalhos que avaliam o envolvimento das espécies reativas e das defesas antioxidantes neste modelo experimental, nas regiões encefálicas e, especialmente, em distintas espécies animais, o que proporcionaria uma abordagem comparativa. Assim, este trabalho avaliou parâmetros de estresse oxidativo e defesas antioxidantes em regiões encefálicas de duas espécies distintas de vertebrados, rãs e ratos, em condições basais e após a secção do nervo isquiático. Para tanto se empregaram ratos Wistar e rãs Rana catesbeiana, machos, adultos, os quais foram separados nos seguintes grupos experimentais: controle (animais sem qualquer manipulação cirúrgica) e desnervados (animais com secção do nervo isquiático). As diferentes espécies foram mortas por decapitação aos três e sete dias após os procedimentos cirúrgicos. Nos ratos ainda separou-se um grupo sham (animais onde o nervo foi exposto, porém não seccionado), sendo estes mortos nos mesmos intervalos de tempo. As estruturas nervosas centrais escolhidas para estudo foram o neocórtex e tronco encefálico, nos ratos, e prosencéfalo e tronco encefálico nas rãs. Para avaliação dos parâmetros oxidativos realizaram-se as medidas das atividades antioxidantes das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa transferase (GST), além da quantificação do teor de ácido ascórbico e grau de lipoperoxidação nas regiões encefálicas das diferentes espécies. No encéfalo de ratos e rãs em estado basal, a SOD e o ácido ascórbico apresentaram valores semelhantes entre as espécies, com concentração de ácido ascórbico ligeiramente maior em tronco encefálico de rãs. As atividades da GST e CAT foram peculiares entre as espécies de animais, sendo o valor da atividade da CAT aproximadamente o dobro daquele observado em rato nas duas regiões encefálicas, e o da GST maior apenas no prosencéfalo de rãs. Aos três dias após a secção do nervo isquiático, observou-se aumento significativo da lipoperoxidação nas duas regiões encefálicas de ratos, porém nas rãs este acréscimo foi observado aos 3 e 7 dias no prosencéfalo e apenas aos 3 dias no tronco encefálico. Nos ratos a atividade da CAT aumentou apenas no córtex, não mostrando qualquer modificação significativa nos tecidos de rãs. A enzima SOD mostrou aumento em sua atividade nas duas regiões encefálicas de ratos nos períodos experimentais em estudo, mas teve esta atividade reduzida nas regiões encefálicas de rãs aos 3 dias após a axotomia periférica. Os ratos do grupo sham também mostraram aumentos em seus valores de lipoperoxidação nas regiões estudadas, mas apenas aos 3 dias após a lesão. Os valores de ácido ascórbico não variaram significativamente nas regiões do encéfalo de ratos, mas tiveram aumento significativo nas regiões de rãs aos 7 dias. Diferentemente dos ratos, as regiões encefálicas de rãs diminuíram a atividade da GST aos 3 dias após a secção nervosa periférica. Estes resultados mostram que a secção nervosa periférica, bem como as diferentes intensidades de estimulação nociceptiva (grupos sham e desnervado), é capaz de alterar o estado redox das células em estruturas encefálicas de distintas espécies de vertebrados. Além disso, a injúria nervosa periférica parece ativar diferentes mecanismos de defesa antioxidante no encéfalo de rãs e ratos.
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Ação do laser de baixa intensidade e da eletroestimulação na regeneração nervosa periférica. / Ação do laser de baixa intensidade e da eletroestimulação na regeneração nervosa periférica.

Benato, Davilene Gigo 31 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissDGB.pdf: 7438242 bytes, checksum: 4462f09a052817f1acb3841cd09ee5f7 (MD5) Previous issue date: 2006-03-31 / Universidade Federal de Minas Gerais / Os nervos periféricos são freqüentemente alvo de lesões traumáticas e a recuperação funcional é relativa e raramente completa. Dentre vários recursos que visam acelerar e melhorar o processo de regeneração do nervo periférico foi escolhido neste trabalho a radiação a laser de baixa intensidade e a eletroestimulação. Tais recursos terapêuticos possuem relação com o objetivo proposto, que foi o de verificar a eficácia desses agentes físicos na regeneração nervosa periférica após a lesão do tipo axoniotmese. A eficácia da laserterapia de baixa intensidade na regeneração nervosa periférica foi comprovada na nossa revisão bibliográfica e mostrou que mais de 80 % dos estudos experimentais conduzidos sobre o uso da laserterapia na promoção da regeneração nervosa periférica leva a uma positiva recuperação nervosa, após axoniotmese e após cirurgia reparadora. Seguindo as indicações que a laserterapia acelera o processo de regeneração do nervo o primeiro estudo experimental teve como objetivo verificar a eficácia do laser no período inicial de recuperação do nervo ciático após lesão por esmagamento. Os ratos foram irradiados transcutaneamente com laser de GaAlAs (830nm), contínuo, com potência de 60 mW e fluência de 40 J.cm2, com tempo de irradiação de 19 segundos, por cinco dias consecutivos, um grupo a partir do primeiro dia do pós-operatório, e o segundo grupo a partir da segunda semana do pós-operatório e sacrificados no 14º dia após lesão. Nesse experimento foram analisados a função motora por meio do índice funcional do ciático, a morfologia do nervo ciático e do músculo tibial anterior e morfometria das fibras musculares. Nenhuma dessas análises detectaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos tratados e o controle simulado (p>0,05) sugerindo que a laserterapia não foi eficaz na fase inicial da recuperação da lesão nervosa. Entretanto, é possível que a ausência dos efeitos positivos da laserterapia na regeneração nervosa seja devido tanto à inadequação da escolha do laser e do protocolo de irradiação, quanto do modelo de lesão empregado. O segundo trabalho experimental foi realizado para investigar os efeitos precoces da estimulação elétrica na recuperação neuromuscular. A aplicação da eletroestimulação foi baseada pelo eletrodiagnóstico do músculo tibial anterior após a lesão de esmagamento do nervo ciático do rato. Um total de cinco sessões de eletroestimulação foram administradas em dias alternados, iniciado no terceiro dia após a lesão até o final do experimento (14 dias). Nesse experimento foram analisados a função motora por meio do índice funcional do ciático, a morfologia do nervo ciático e do músculo tibial anterior, massa muscular do m. tibial anterior e morfometria das fibras musculares. Em todas as análises os grupos controle e tratado não tiveram diferenças estatísticas entre si, com exceção da análise funcional, cujos resultados demonstraram que a função nos ratos eletroestimulados no 14º dia após lesão foram significativamente menores quando comparados aos animais não tratados. Os resultados sugerem que, diferente da estimulação elétrica direta do nervo, a eletroestimulação muscular nas fases precoces após o trauma devem ser usadas com cuidado, uma vez que poderá inibir a recuperação neuromuscular funcional. Concluindo, os resultados dos dois estudos experimentais sugerem que a efetividade da utilização dos agentes físicos como o laser tanto quanto a eletroestimulação na regeneração nervosa periférica, ainda continua aberta e, se não for apropriadamente definida a parametrização dos equipamentos, protocolos, tempos de aplicação, início do tratamento, eles poderão não só serem ineficazes, mas também, poderão inibir o processo de recuperação da função neuromuscular.
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Análise morfofuncional do músculo sóleo e do nervo ciático de ratos submetidos ao treinamento de equilíbrio e coordenação após lesão por esmagamento do nervo ciático

Bonetti, Leandro Viçosa January 2009 (has links)
Diversas formas de exercício físico estão sendo empregadas em estudos experimentais com o intuito de relacionar o exercício a uma regeneração nervosa periférica mais rápida e eficiente após uma lesão nervosa; entretanto, estas pesquisas não avaliam os efeitos de um protocolo de treinamento proprioceptivo ou treinamento de equilíbrio e coordenação específico sobre estes parâmetros. Neste trabalho, um programa de treinamento de equilíbrio e coordenação, e um programa motor controle foram utilizados após a lesão do nervo ciático por esmagamento em ratos, durante 4 semanas, para verificar a influência destas atividades sobre os parâmetros morfométricos do nervo lesionado (área média das fibras de mielina, área média da bainha de mielina, diâmetro médio das fibras de mielina, diâmetro médio axonal e g ratio) e do músculo sóleo (área média das fibras); além de verificar sua influência sobre parâmetros sensoriomotores. Os resultados demonstram que o treinamento de equilíbrio e coordenação melhora a regeneração nervosa, pois estes animais tiveram uma melhor maturação das fibras mielínicas do nervo lesionado, que possibilitou reverter/evitar a atrofia do músculo sóleo e melhorar a performance nos testes sensoriomotores após 4 semanas de treinamento. Entretanto, o treino de marcha simples, realizado pelo grupo motor controle, não melhorou a regeneração nervosa, não reverteu/evitou a atrofia muscular e também não melhorou as funções sensoriomotoras, apresentando resultados semelhantes ao grupo com lesão e que não realizou qualquer atividade física. Estes dados provêm evidências de que o treinamento de equilíbrio e coordenação pode promover a melhora sensoriomotora e a melhora de parâmetros morfométricos do músculo sóleo e do nervo ciático após uma lesão traumática experimental, e que o treinamento motor controle não tem qualquer influência sobre estes parâmetros.
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Lesão nervosa periférica e envelhecimento : efeitos do treinamento em esteira

Cunha, Núbia Broetto January 2010 (has links)
O treinamento em esteira tem sido utilizado como recurso terapêutico após a aplicação de modelos de lesão nervosa periférica, sendo considerada uma intervenção eficaz para a aceleração do processo de regeneração nervosa (ILHA et al., 2008; SABATIER et al., 2008). Em contrapartida o processo de envelhecimento pode ser um fator capaz de retardar a regeneração do nervo periférico após lesão (BOWE et al., 1987; POLA et al., 2004). Nesse contexto, o presente estudo verificou os possíveis efeitos do treinamento em esteira sobre a regeneração nervosa periférica após esmagamento do nervo ciático de ratos jovens (3 meses de idade) e maduros (13 meses de idade), utilizando análises funcional, eletrofisiológica e morfométrica. Os resultados demonstram que o treinamento em esteira melhorou a função sensoriomotora e aumentou a amplitude do potencial de ação do músculo gastrocnêmio nos animais jovens. A análise morfológica mostrou um aumento da densidade de fibras mielínicas no grupo jovem submetido à lesão, caracterizando uma reposta de poli-inervação, que foi reduzido após a aplicação do treinamento em esteira. Essa redução pode sugerir uma melhora na funcionalidade das unidades motoras após o exercício. No grupo maduro, o treinamento em esteira promoveu melhora somente na função sensoriomotora, sendo que não houve diferenças significativas nos parâmetros eletrofisiológicos e morfométricos. Futuros estudos são necessários para investigar se um maior período de treinamento nos ratos maduros é capaz de promover melhora nos parâmetros eletrofisiológicos e morfológicos, além da investigação da influência da associação do treinamento em esteira em ratos maduros com outros recursos terapêuticos como é encontrado na reabilitação de pacientes com neuropatia periférica na prática clínica.
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Avaliação da anestesia peridural e do bloqueio perineural dos nervos ciático e femoral com lidocaína 2% em cães anestesiados pelo isoflurano e submetidos à cirurgia de correção de ruptura de ligamento cruzado cranial /

Cardoso, Guilherme Schiess. January 2015 (has links)
Orientador: Antonio José de Araújo Aguiar / Banca: Francisco José Teixeira Neto / Banca: Paulo do Nascimento Junior / Banca: Sílvia Renata Gaido Cortopassi / Banca: Carmen Esther Santos Grumadas / Resumo: O plexo lombossacro é o principal responsável pela inervação do membro pélvico em cães, sendo os nervos femoral e ciático os principais feixes neurais originados dos plexos lombar e sacral, respectivamente. O bloqueio perineural femoral e ciático tem sido relatado como alternativa a anestesia peridural para o controle de dor perioperatória. Objetivou-se comparar a eficácia da lidocaína 2% com vasoconstritor administrada pela via peridural ao bloqueio dos nervos femoral e ciático, realizados com ou sem o auxílio de estimulador de nervos periféricos, durante o período transoperatório, e a sua ação analgésica residual durante 24 horas após a cirurgia. Foram empregados 29 cães submetidos à cirurgia para reparação de ruptura de ligamento cruzado cranial, divididos aleatoriamente em três tratamentos: PD (n=10): administração de lidocaína por via peridural; PN (n=10): administração de lidocaína perineural femoral e ciática, com a utilização de estimulador de nervos periféricos; RA (n=9): administração de lidocaína perineural femoral e ciática utilizando-se referências anatômicas. Foram monitoradas as frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), as pressões arteriais sistólica (PAS) e média (PAM), e temperatura retal (Tº). Fentanil (3,0 mcg.kg-1 - IV) foi administrado imediatamente após qualquer registro de elevação nos valores de FC, PAS ou PAM, igual ou superior a 20% dos valores iniciais respectivos. Durante o período pós-operatório os animais foram avaliados quanto a dor e a sedação nos momentos M1, M2, M4, M6, M8, M10, M12 e M24. Para avaliação de dor foram utilizadas as Escalas de Glasgow modificada (EGM), da Universidade do Colorado (EUC) e Analógica Visual (EAV). Escores de dor superiores a 3,33 na EGM e EAV, e a 2 na EUC foram interpretados como necessidade de resgate analgésico sendo administrada morfina (0,5 mg.kg-1 - IM). A análise estatística foi realizada pela Análise... / Abstract: The lumbosacral plexus innervates the pelvic limb in dogs. The femoral and sciatic nerves are the main branches originated from lumbar and sacral plexus, respectively. Peripheral nerve blocks of femoral and sciatic has been reported as an alternative to epidural anesthesia for perioperative pain management.This study aimed to compare the perioperative efficacy of epidural and combined femoral and sciatic nerve blocks, carried out with or without peripheral nerve stimulator assistance. Lidocaine was adminitraded to 29 dogs undergoing stifle surgery, randomly assigned into three treatments: PD (n = 10): epidural; PN (n = 10) combined femoral and sciatic nerve blocks performed with peripheral nerve stimulator guidance; RA (n = 9): femoral and sciatic nerve blockade using anatomical landmarks. Heart rate (HR), respiratory rate (HR), systolic blood pressure (SBP), mean arterial pressure (MAP), and rectal temperature (Tº) were monitored. Fentanyl (3.0 mcg.kg-1 - IV) was given if it was observed increase in HR, SBP or MAP (more than 20% of baselines values). Pain and sedation were evaluated in the moments M1, M2, M4, M6, M8, M10, M12 and M24 after surgery. Pain assessment was performed using a Glasgow modified scales (GMS), scale of the Colorado State University (CSU) and Visual Analog Scale (VAS).If pain scores were higher than 3.33 in GMS or VAS, or higher than 2 in CSU morphine (0.5 mg.kg-1 - IM) was administrated. Statistical analysis was performed by analysis of variance (ANOVA) for the parametric variables. To compare treatments we used the Kruskal-Wallis test, and for the moments the Friedman test. The backlog of rescues was adjusted in a Logistic regression for each treatment. A 5% significance level was adopted. Epidural abolished the need for intraoperative rescue analgesia, differing significantly from the PN and RA treatments that need rescue during the surgical procedure. RA required more trans-operative analgesics than PN, ... / Doutor
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Avaliação morfofuncional do nervo ciático e desempenho motor de ratos após crioterapia com nitrogênio líquido

Saueressig, Frederico January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-12-27T14:14:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000425158-0.pdf: 11914614 bytes, checksum: 29f6d6040ca6890ce0661b03ef053975 (MD5) license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / The aim of this work was to evaluate sciatic nerve regeneration after cryotherapy with liquid nitrogen. Fifty-four young adult male Wistar rats were randomly distributed into nine groups of six. The animals were submitted to surgical access of the sciatic nerve and subsequent cryotherapy, crush lesion or no manipulation (control). Walking track, electroneuromyographic and histomorphometric analyses were performed at 15, 30 and 70 days postoperative. At 15 days, the crush group and cryotherapy group showed significant morphofunctional alteration in the three methods of evaluation. At 30 days, improvement in the walking track was observed, but functional loss was still significant. At 70 days, there were no significant differences among the crytotherapy, crush and control groups. The electroneuromyographic amplitude was near zero for the crush group at 15 and 30 days, and zero for the cryotherapy group. At 15 and 30 days, it was not possible to measure latency in the cryotherapy group, suggesting the values were too elevated, and at 70 days, significantly higher levels were observed compared to the crush and control groups. In the histomorphometric analysis, the crush and cryotherapy groups showed higher total number and density of myelinized fibers, where the highest values were obtained at 30 days, with the cryotherapy group showing the highest values for all three groups. Crush and cryotherapy groups showed higher axonal diameter and width of the myelin sheath with time, but these values were lower than those of control group. These results lead us to conclude that the lesion caused by direct application of liquid nitrogen on the sciatic nerve of rats is classified as axonotmesis, which is reversible. / A presente pesquisa teve por objetivo investigar a regeneração do nervo ciático de ratos após crioterapia com nitrogênio líquido. Para isso, foram empregados 54 ratos da linhagem Wistar, machos, adultos jovens. A amostra foi distribuída, aleatoriamente, em nove grupos de seis animais, submetidos a acesso cirúrgico do nervo ciático, seguido de crioterapia, lesão de esmagamento ou ausência de manipulação do nervo (grupo-controle). Análises da marcha, eletroneuromiográfica e histomorfométrica foram realizadas nos períodos de 15, 30 e 70 dias de pósoperatório. Houve alteração morfofuncional significativa nos grupos esmagamento e crioterapia nos primeiros 15 dias. Aos 30 dias, melhora da marcha foi observada, mas a perda funcional ainda se mostrou significativa. No tempo de 70 dias, não foi mais observada diferença significativa da análise da marcha entre os grupos controle, esmagamento e crioterapia. Na eletroneuromiografia, a amplitude do potencial de ação teve valores próximos de zero no grupo esmagamento aos 15 e 30 dias, e valores nulos para o grupo crioterapia nos mesmos períodos. No grupo crioterapia, a mensuração da latência do potencial de ação não foi possível aos 15 e 30 dias, o que sugere valores muito elevados. Já aos 70 dias, foram observados valores significativamente superiores aos dos grupos controle e esmagamento. Na histomorfometria, os grupos submetidos às lesões de esmagamento e congelamento apresentaram número total e densidade de fibras mielinizadas significativamente maiores, cujos valores foram mais elevados aos 30 dias, sendo os do grupo crioterapia significativamente superiores aos dos grupos esmagamento e controle. Os grupos esmagamento e crioterapia exibiram aumento do diâmetro axonal e da espessura da bainha de mielina com o passar do tempo, porém esses não alcançaram os valores do grupo-controle. Os resultados obtidos permitem concluir que a lesão causada pela aplicação direta da crioterapia com nitrogênio líquido sobre o nervo ciático de ratos caracteriza-se como axoniotmese, cujo dano é reversível.

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