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InfluÃncia de nÃveis da adubaÃÃo potÃssica via fertirrigaÃÃo no desenvolvimento e na qualidade de frutos do mamoeiro em Neossolo QuartzarÃnico / Influence of levels of potassium fertilization by fertirrigation the development and quality of fruit papaya in quartzarenic neosolDavid Correia dos Anjos 22 July 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Banco do Nordeste do Brasil / Este trabalho teve como objetivo analisar o efeito de nÃveis da adubaÃÃo potÃssica, aplicados via fertirrigaÃÃo, no desenvolvimento, na produtividade e na qualidade dos frutos do mamoeiro Formosa, Cv. âTainung NÂ. 1â, nas condiÃÃes edafoclimÃticas de Russas â CE. O experimento foi conduzido seguindo um delineamento inteiramente casualizado formado por 4 doses de K2O (36, 72, 108 e 144 g; correspondentes a 60; 120; 180 e 240 g de KCl planta mÃs-1), aplicados na Ãgua de irrigaÃÃo por gotejamento superficial em um Neossolo QuartzarÃnico. Foi avaliado aos 150, 210 e 250 dias apÃs o transplantio, o diÃmetro do caule e altura das plantas, aos 8 meses apÃs o transplantio foi avaliado o efeito dos tratamentos sobre as caracterÃsticas fÃsico-quÃmicas dos frutos. Aos 720 dias foi avaliado o efeito dos tratamentos sobre as caracterÃsticas quÃmicas do solo, avaliaÃÃo do teor N, P e K nas folhas e nos pecÃolos dos mamoeiros, contagem dos frutos por planta, peso por fruto e foi estimada a produtividade da Ãrea. A aplicaÃÃo das doses de K sobre as caracterÃsticas quÃmicas do solo influenciou significativamente nos teores de Ca, Na, N, P e K, jà o teor de Mg no solo nÃo seguiu o mesmo comportamento. O pH, CE e o teor de M.O. no solo sofreram aumento nos seus valores com o aumento da aplicaÃÃo das dose de K. As caracterÃsticas diÃmetro do caule e altura de plantas avaliadas nas plantas de mamoeiros nos trÃs perÃodos atingiram o seu mÃximo quando foi utilizada a dose de 180 g de KCl planta mÃs-1, a partir dessa o desenvolvimento das plantas foi prejudicado pelo excesso de K aplicado. O maior nÃmero de frutos por planta, peso mÃdio do fruto e produtividade foram obtidos com a dose de 240 g de KCl planta mÃs-1. As doses de potÃssio aplicadas por via fertirrigaÃÃo influenciaram de forma significativa na concentraÃÃo do N e do K no pecÃolo e do N, P e K nas folhas do mamoeiro. Jà a concentraÃÃo do P nÃo foi afetada pela aplicaÃÃo das doses de K no solo. Os tratamentos nÃo exerceram efeitos estatisticamente diferentes sobre os parÃmetros: peso do fruto, peso da casca, peso da polpa e firmeza da polpa, mas o tempo de amadurecimento, sÃlido solÃveis, pH e acidez da polpa apresentaram diferenÃa significativa com as diferentes doses de K aplicadas via fertirrigaÃÃo.
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Uso do bagaÃo de caju como fertilizante em pomar de cajueiro estabelecido / Use of bagasse as fertilizer cashew cashew orchard them establishedRonialison Fernandes Queiroz 23 December 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A utilizaÃÃo agrÃcola tem sido a principal opÃÃo de aproveitamento de resÃduos orgÃnicos, urbanos ou industriais, minimizando o descarte a cÃu aberto ou em aterros controlados e sanitÃrios, com a consequente elevaÃÃo na vida Ãtil dos mesmos e, beneficiando a reciclagem de nutrientes, com melhoria da produtividade e sustentabilidade dos sistemas agrÃcolas. Entretanto, sÃo necessÃrios estudos de avaliaÃÃo especÃficos dos resÃduos existentes e de seus efeitos nos solos, a fim de que se possa ter o mÃximo benefÃcio, sem comprometer o ambiente. Com o objetivo de avaliar os efeitos do resÃduo do processamento do pedÃnculo do caju (bagaÃo de caju), na presenÃa e na ausÃncia de adubaÃÃo mineral, sobre a fertilidade do solo, nutriÃÃo e produtividade das plantas e qualidade dos frutos e pseudofrutos de cajueiro, foi desenvolvido um experimento em pomar estabelecido de cajueiros, localizado no municÃpio de Pacajus, CE. Os tratamentos consistiram da combinaÃÃo de cinco doses do bagaÃo de caju (0; 3,3; 6,6; 9,9 e 13,2 t ha-1, em base seca, correspondentes a 0; 5,3; 10,6; 15,9 e 21,4 t ha-1 do bagaÃo apÃs prÃ-secagem ao sol (considerando-se cerca de 38% de H2O no resÃduo) na ausÃncia e presenÃa da adubaÃÃo mineral. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso (DBC), sob esquema fatorial 5x2. Foram feitas avaliaÃÃes quÃmicas do solo, aos 6, 12, 18, 24 e 30 meses apÃs aplicaÃÃo do bagaÃo de caju. Na planta foram avaliadas a produÃÃo, composiÃÃo quÃmica das folhas e frutos, anualmente. Houve incremento nas concentraÃÃes de P, K e H + Al no solo; houve aumento dos teores foliares de N, P e Zn; a qualidade dos pseudofrutos foram melhoradas e a produÃÃo de frutos foi afetada positivamente na segunda safra aos dezoito meses apÃs a aplicaÃÃo do bagaÃo de caju. De modo geral o efeito da aplicaÃÃo do bagaÃo como adubo orgÃnico sobre a fertilidade do solo, estado nutricional das plantas, qualidade dos pedÃnculos e produtividade, foi linear crescente, sendo necessÃrio a realizaÃÃo de novos estudos, incluindo doses mais elevadas ou reaplicaÃÃes para a determinaÃÃo das doses Ãtimas econÃmica e fÃsica. / Organic, domestic and industrial residues have recently been used as agricultural fertilizer,
providing many advantages such as minimizing the problem of garbage left in the open or in
controlled landfills, increasing the usage period of the landfills as well as increasing the
nutrients recycling, besides improving the productivity and sustainability of agricultural
systems. However, evaluation studies of residues and their effects on the soils, mainly
concerning the maximization of their benefits and environmental problems are meager. The
aim of the present study was to assess the potential of industrial residues of cashew apples,
with and without mineral fertilization, on the soil fertility, plant production and quality of
fruits and apples of cashew nut adult plants in field conditions. The experiment was
conducted in an orchard located at the Pacajus County, in the Cearà state (Brazil). Treatments
were as follows: five dosages of dried cashew bagasse (metric ton per hectare): 0; 3.3; 6.6; 9.9
and 13.2, corresponding to 0; 5.3; 10.6; 15.9 and 21.4 t ha1
of bagasse before sun drying
(equivalent to approximately 38.0% of humidity). Treatments included the presence and the
absence of additional mineral fertilizers. The experimental design was in randomized blocks
with a factorial of 5x2. The soil chemical analyses were carried out at 6, 12, 18, 24 and 30
months after the bagasse incorporation. Parameters annually assessed were plant production
(fruits and apples), chemical composition of leaves and fruits. Results showed increase in
concentrations of P, K and H+Al in soil, besides increases of N, P and Zn in leaves. Apples
exhibited better quality and the fruit production increased 18 months after the bagasse
application. The results showed that the incorporation of bagasse in soil as an organic
fertilizer improved the nutritional status of cashew plants, the quality of apples and the
productivity in an increasing linear function, although more studies involving higher dosages
of bagasse as well as higher number of replications are suggested in order to determine the
best economical and physical dosages
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CaracterÃsticas da carcaÃa e da carne de cordeiros Santa InÃs alimentados com farelo de mamona destoxificado / Characteristics of carcass and meat of Santa Ines lambs fed with detoxified castor mealMÃnica Synthia Cirino Pereira 01 March 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivou-se determinar as caracterÃsticas de carcaÃas e da carne de cordeiros Santa InÃs em confinamento, submetidos a quatro tratamentos experimentais com uso crescente de farelo de mamona destoxificado (0%, 33%, 66% e 100%) com base na matÃria seca. O volumoso utilizado foi silagem mista de capim elefante, sorgo e cana-de-aÃÃcar. Foram utilizados 32 cordeiros machos nÃo castrados, abatidos com peso corporal mÃdio de 30 Kg. Os ensaios experimentais foram realizados num delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e oito repetiÃÃes (ovinos). Os dados foram submetidos ANOVA e as mÃdias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Os animais foram submetidos a jejum hÃdrico e alimentar de 24 horas, a sangria foi feita com secÃÃo da artÃria carÃtida e veia jugular, seguida da evisceraÃÃo. ApÃs o abate as carcaÃas foram resfriadas por 24 horas a 4 C e realizadas as leituras de pH no mÃsculo semimembranosus aos 45 minutos e 24 horas pÃs abate, e determinados o peso, rendimento da carcaÃa quente e fria e efetuado as mediÃÃes morfomÃtricas. A carcaÃa foi seccionada longitudinalmente em meias carcaÃas, sendo obtidos os cortes comerciais de perna, lombo, costilhar, serrote, pescoÃo e paleta na meia carcaÃa direita, seguidos de pesagem e congelamento da paleta e da perna para posterior avaliaÃÃo da composiÃÃo tecidual. Utilizou-se o mÃsculo longissimus dorsi para as avaliaÃÃes qualitativas da carne, perda de peso por cocÃÃo, forÃa de cisalhamento, teor de lipÃdios, perfil de Ãcidos graxos, teor de proteÃnas, cinzas e umidade alÃm da anÃlise sensorial. A dieta com 100% de farelo de mamona apresentou menor valor em rendimento de carcaÃa fria, perÃmetro de perna e profundidade de tÃrax. NÃo foi observada diferenÃa estatÃstica entre os tratamentos testados, para o peso e rendimento dos cortes, no entanto a dieta influenciou o rendimento do costilhar que apresentou menor valor para o tratamento com 66% de substituiÃÃo de farelo de mamona. A estimativa de musculosidade da carcaÃa sofreu efeito da dieta, na relaÃÃo mÃsculo:osso da perna, verificou-se menor mÃdia para aqueles alimentados com 100% de farelo de mamona. Houve diferenÃa entre os tecidos constituintes da perna, tecido muscular, Ãsseo e outros tecidos, na paleta diferiram os tecidos Ãsseos e outros tecidos. A Ãrea de olho de lombo foi similar entre os tratamentos. Verificou-se efeito significativo (p<0,05) entre os tratamentos para a composiÃÃo centesimal, com menor percentual de gordura, proteÃna e umidade nos nÃveis de substituiÃÃo 66, 100 e 33%, respectivamente. A substituiÃÃo do farelo de mamona proporcionou um perfil de Ãcidos graxos interessantes à saÃde do consumidor, apresentando os melhores Ãndices para as relaÃÃes avaliadas entre os Ãcidos graxos. NÃo foi observada diferenÃa estatÃstica entre os tratamentos para os parÃmetros pH e forÃa de cisalhamento no entanto verificou-se efeito dos nÃveis de substituiÃÃo na perda de peso por cocÃÃo apresentando menor percentual 24,42% (p<0,05) em 33% de substituiÃÃo. Avaliaram-se as caracterÃsticas sensoriais considerando os atributos dureza, suculÃncia, sabor, cor, aroma e aceitaÃÃo global. Foi evidenciado que a dieta com 33% de substituiÃÃo proporciona uma carne com maior dureza, sem, contudo, comprometer a sua aceitaÃÃo. NÃo se observou variaÃÃo dos demais atributos sensoriais da carne. Pode-se concluir que a utilizaÃÃo de dietas contendo farelo de mamona destoxificado em substituiÃÃo parcial ao farelo de soja nÃo interfere nas caracterÃsticas de carcaÃa de ovinos Santa InÃs, bem como nos pesos e rendimentos dos cortes comerciais e composiÃÃo tecidual, mantendo a qualidade fÃsico-quÃmica e sensorial. / The objective of this study was to determine the characteristics of carcass and meat of Santa InÃs lambs submitted to four experimental treatments with increasing concentrations of detoxified castor meal (0%, 33%, 66% and 100%) with dry matter basis. The bulk used consisted of mixed silage of elephant grass, sorghum and sugar cane. Thirty-two non-castrated male lambs were used and slaughtered with average body weight of 30 kg. Experimental tests were conducted in a completely randomized design with four treatments and eight replications (lambs). Data were submitted ANOVA and means compared by Tukey test at 5%. The animals were fasted of food and water for 24 hours and bleeding was performed with section of carotid artery and jugular vein, followed by evisceration. After slaughter, the carcasses were chilled for 24 hours at 4ÂC and pH was measured on the semimembranosus muscle at 45 minutes and 24 hours after slaughter, also determining weight, hot and cold carcass yield and morphometric measurements. The carcass was longitudinally sectioned into half carcasses, and retail cuts such as leg, loin, rib, rear, neck and shoulder on the right half carcass were obtained, followed by weighing and freezing of shoulder and leg for further evaluation of tissue composition. The longissimus dorsi muscle was used for the qualitative assessments of meat, weight loss due to cooking, shear force, fat content, fatty acid profile, protein content, ash, moisture and sensory analysis. Diet with 100% of castor meal showed the lowest cold carcass yield, leg circumference and chest depth. No statistical difference between treatments was observed for weight and cut yields; however, the diet influenced the rib yield, which showed the lowest value for treatment with 66% of castor meal. Carcass muscularity was affected by the diet, and in the muscle: bone ratio of the leg, a lower average for those fed with 100% of castor meal was observed. There were differences between tissue constituents of leg, muscle, bone and other tissues, and in the palette, bone and other tissues differed. The rib eye area was similar between treatments. There was a significant effect (p <0.05) between treatments for the centesimal composition, with lower percentage of fat, protein and moisture at substitution levels of 66, 100 and 33% respectively. The substitution of castor meal provided an interesting fatty acids profile for consumer health, featuring the best ratios for the evaluated relations between fatty acids. There was no statistical difference between treatments for parameters pH and shear force; however, there was an effect of the substitution in weight loss due to cooking, showing lower percentage 24.42% (p <0.05) in 33% of substitution. The sensory characteristics were evaluated considering attributes such as hardness, juiciness, flavor, color, aroma and overall acceptability. It was shown that diet with 33% of substitution provided meat with higher hardness but without compromising its acceptance. There was no change in the other meat sensory attributes. It could be concluded that the use of diets containing detoxified castor meal as partial substitution for soybean meal does not affect the carcass characteristics of Santa InÃs lambs, weight and yield of retail cuts and tissue composition, maintaining its physicochemical and sensory quality.
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Ecofisiologia de plantas nativas e cultivadas e parÃmetros fÃsicos e quÃmicos do ambiente em sistemas agroflorestais no semiÃrido cearense. / Ecophysiology of native and cultivated plants, and chemical and physical parameters of the environment in agroforestry systems in semiarid CearÃ.Marlete Moreira de Sousa Mendes 19 February 2013 (has links)
Estudos tÃm mostrado que, quando hà introduÃÃo de Ãrvores no sistema de cultivo, as caracterÃsticas ambientais sÃo positivamente influenciadas e a produtividade do cultivo pode ou nÃo ser positivamente impactada. Todavia, boa parte desses estudos enfoca ambientes com boas condiÃÃes de umidade. O estudo comparativo entre sistemas agroflorestais e outras formas de uso da terra gera informaÃÃes que unem produtividade e preservaÃÃo ambiental, sobretudo em ecossistemas com baixa disponibilidade hÃdrica. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar os efeitos do sistema agrossilvipastoril (AGP) sobre as propriedades quÃmicas do solo e fÃsicas do ambiente e sobre a fisiologia, desenvolvimento e teor de nutrientes de plantas cultivadas e nativas, tendo como referÃncias Ãreas de sistema de cultivo tradicional (TR) e mata secundÃria (MS). A pesquisa foi desenvolvida em Ãreas experimentais pertencentes à Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobral-CE, no perÃodo compreendido entre fevereiro e setembro de 2011. Foram avaliados parÃmetros fÃsicos do ambiente (umidade do ar e do solo, temperaturas do ar e do solo, radiaÃÃo fotossinteticamente ativa, velocidade dos ventos e precipitaÃÃo pluviomÃtrica) registrados com auxÃlio de duas estaÃÃes climatolÃgicas instaladas no AGP e na MS, parÃmetros quÃmicos do solo (Nt, P disponÃvel, K+, Ca2+, Mg2+, Na+, pH, carbono orgÃnico, Fe, Zn, Cu e Mn), parÃmetros ecofisiolÃgicos do milho (Zea mays) e do pau-branco (Cordia oncocalyx) (Ãrea foliar especÃfica, teor de clorofila, fotossÃntese, transpiraÃÃo, condutÃncia estomÃtica, eficiÃncia no uso da Ãgua, potencial hÃdrico), alÃm de diferenciar as zonas de captaÃÃo de Ãgua pelas plantas atravÃs da anÃlise de isÃtopos estÃveis. Uma parte experimental tambÃm foi desenvolvida em casa de vegetaÃÃo visando avaliar a ocorrÃncia de competiÃÃo por Ãgua entre o milho e o pau-branco desenvolvendo-se isoladamente ou em associaÃÃo. O milho cultivado no AGP foi comparado com plantas cultivadas sob mÃtodos tradicionais (apÃs corte-e-queima da vegetaÃÃo) e apresentou um maior desenvolvimento no AGP desde que nÃo estivesse sob a copa do pau-branco, o que promovia competiÃÃo, levando à reduÃÃo nos processos fisiolÃgicos e desenvolvimento do milho a 1 m, 2 m e 3 m de distÃncia do caule do pau-branco (CapÃtulo 1). O experimento em casa de vegetaÃÃo revelou que o milho tem seus parÃmetros fisiolÃgicos alterados tanto pela associaÃÃo quanto pelo nÃvel de irrigaÃÃo, com repercussÃes no desenvolvimento. Assim, a associaÃÃo promove competiÃÃo entre milho e pau-branco tanto a 100% quanto a 50% da capacidade de campo, todavia o milho à a espÃcie mais prejudicada (CapÃtulo 2). As Ãrvores de pau-branco no AGP apresentaram maior resistÃncia à seca que as plantas da MS, uma vez que elas foram capazes de manter as folhas verdes por mais tempo e manter maiores taxas de transpiraÃÃo, condutÃncia estomÃtica e fotossÃntese, alÃm de maior conteÃdo de Ãgua nas folhas apicais no perÃodo seco, quando o teor gravimÃtrico de Ãgua do solo foi menor no AGP que na MS (CapÃtulo 3). As anÃlises de isÃtopos estÃveis revelaram que o milho e o pau-branco no AGP captam preferencialmente a Ãgua do solo em profundidades superiores a 20 cm, o que pode ter levado à reduÃÃo na umidade do solo entre 30-50 cm nesse sistema. Na MS o pau-branco obtÃm Ãgua de camadas mais superficiais do solo, atà 30 cm de profundidade (CapÃtulo 4). A fotossÃntese do pau-branco, no perÃodo seco, foi menos dependente de fatores ambientais no AGP do que na MS, sugerindo que as plantas do AGP desenvolveram estratÃgias que culminaram em maior assimilaÃÃo lÃquida de carbono (CapÃtulo 5), com isso, as Ãrvores do AGP apresentaram maior teor em alguns nutrientes, refletindo melhorias na qualidade quÃmica do solo (CapÃtulo 6). Diante desses resultados, entende-se que o AGP à um sistema adequado Ãs condiÃÃes semiÃridas nordestinas, pois pode melhorar o desenvolvimento das Ãrvores e do milho, desde que este nÃo esteja sob sombreamento promovido pela copa das Ãrvores, e do solo, apesar de algumas variÃveis climatolÃgicas serem mais extremas nesse sistema. / Studies show that when the trees are placed on culture systems, the environmental
characteristics are positively influenced and productivity of the cultivation may or may
not be positively impacted. However, most of these studies focused environments
with good moisture conditions. The comparative study of agroforestry and other
forms of land use generates information linking productivity and environmental
preservation, especially in ecosystems with low water availability. The aim of this
study was to evaluate the effects of the system agrosilvopastoral (AGP) on soil
chemical and physical environment properties and on physiology, development and
nutrient content of native and cultivated plants, taking as reference areas of
traditional cultivation system (TR) and secondary forest (MS). The research was
conducted at sites belonging to Embrapa Sheep and Goats, Sobral-CE, in the period
between February and September 2011. We evaluated physical parameters of the
environment (air humidity, soil moisture, soil and air temperatures, photosynthetically
active radiation, wind speed and rainfall) recorded using two weather stations
installed in the AGP and the MS, chemical parameters of the soil (Nt, P, K+, Ca2+,
Mg2+, Na+, pH, organic carbon, Fe, Zn, Cu and Mn), corn (Zea mays) and pau-branco
(Cordia oncocalyx) ecophysiological (specific leaf area, chlorophyll content,
photosynthesis, transpiration, stomatal conductance, water use efficiency, water
potential), besides differentiate areas of water uptake by plants by stable isotope. An
experiment was also developed in a greenhouse to evaluate the occurrence of
competition for water between maize and pau-branco developing alone or in
combination. Corn grown in AGP was compared with plants grown under traditional
methods (after slash-and-burn vegetation) and presented a further development in
the AGP if it was not under the canopy of pau-branco, which promoted competition,
leading to a reduction in physiological processes and development of corn to 1 m, 2
m and 3 m away from the stem of pau-branco (Chapter 1). The experiment in the
greenhouse showed that corn has its physiological parameters changed both by the
association and by level of irrigation, with an impact on development. Thus, the
association promotes competition between maize and pau-branco much as 100% to
50% of field capacity, however, corn is the most affected species (Chapter 2). The
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pau-branco tress in AGP showed greater resistance to dry than MS plants, since they
were able to maintain the green leaves longer and maintain higher transpiration
rates, stomatal conductance and photosynthesis, and greater water content in the
apical leaves in dry period, when the gravimetric water content of soil was lower in
the AGP than the MS (Chapter 3). The stable isotopes analyzes revealed that corn
and pau-branco in AGP system preferentially take up water from soil depths greater
than 20 cm, which lead to a reduction in soil moisture at 30-50 cm depth. In MS paubranco
sources water from more superficial soil layers, up to 30 cm depth (Chapter
4). Photosynthesis in pau-branco, during the dry season, was less dependent on
environmental factors in MS than in AGP, suggesting that plants in the AGP have
developed strategies which resulted in higher net carbon assimilation (Chapter 5),
with this, the trees in AGP showed a high level in some nutrients, reflecting the better
quality soil chemistry of this system (Chapter 6). Given these results, it is understood
that AGP is a system suitable conditions semiarid Northeastern, it may enhance the
development of trees and maize, since this is not shaded by the canopy, and of the
soil, although some climatic variables are more extreme in the system.
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Mineralization of nutrients and plant growth in soils irrigated with wastewater from oil extraction / Ciclagem de nutrientes e crescimento de plantas em solos irrigados com Ãguas residuais da extraÃÃo de petrÃleoAdervan Fernandes Sousa 03 March 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O grande volume de Ãgua utilizado na agricultura compromete a sua disponibilidade para o consumo humano. Diante desse problema, Ã necessÃrio avaliar a utilizaÃÃo de Ãguas residuais na produÃÃo agrÃcola, como uma opÃÃo para a conservaÃÃo dos recursos hÃdricos. Ãguas residuais oriundas de campos de petrÃleo podem ser uma boa opÃÃo para irrigaÃÃo, especialmente em regiÃes de pouca e alta variabilidade de chuvas como o Nordeste brasileiro. No entanto, Ã necessÃrio avaliar os seus efeitos no solo, como acÃmulo de nutrientes e decomposiÃÃo da matÃria orgÃnica, bem como no aspecto nutricional e no crescimento das plantas. Os objetivos deste trabalho foram: i) Avaliar as mudanÃas ocorridas nos sais solÃveis e nas fraÃÃes da matÃria orgÃnica do solo e no crescimento de plantas de girassol (Helianthus annuus L.) cv. BRS 321, cultivadas em solo de textura arenosa irrigado com Ãgua residual oriunda da extraÃÃo de petrÃleo tratada por filtragem e osmose reversa; ii) Avaliar as alteraÃÃes nutricionais do girassol (Helianthus annuus) BRS 321 irrigado com Ãgua residual da extraÃÃo de petrÃleo e os efeitos sobre a produÃÃo de biomassa e de aquÃnios; e iii) Avaliar a decomposiÃÃo dos restos culturais de girassol (Helianthus annuus) cv. BRS 321 em Ãreas irrigadas com Ãgua residual da extraÃÃo de petrÃleo. O girassol foi cultivado durante trÃs perÃodos sucessivos em Ãreas irrigadas com Ãgua residual da extraÃÃo de petrÃleo tratada por filtragem (APF) e por osmose reversa (APO) ou Ãgua subterrÃnea do aquÃfero AÃu (ACA). Ao fim de cada ciclo foram determinados os valores de pH, condutividade elÃtrica (CE), a razÃo de adsorÃÃo de sÃdio (RAS) e os teores de Na, Cl, Mg, Ca, K, HCO3-, Ag, As, B, Ba, Cd, Co, Cr3+, Hg, Ni, Pb, Zn, alÃm de C nas fraÃÃes hÃmicas. Em raÃzes, parte aÃrea e aquÃnios determinaram-se os teores de N, P, K, Ca, Mg, S e Na e avaliaram-se o crescimento e o acÃmulo de biomassa. AlÃm disso, avaliou-se a decomposiÃÃo dos resÃduos da parte aÃrea das plantas de girassol. Houve alteraÃÃes nos atributos quÃmicos do solo, em destaque o acrÃscimo de sais, que foi maior nas Ãreas irrigadas com APF, e elevaÃÃo do pH, independente do tipo de Ãgua utilizado. A elevaÃÃo da salinidade e alcalinidade do solo reduziu o crescimento e o acÃmulo de biomassa das plantas. AlÃm disso, a irrigaÃÃo proporcionou alteraÃÃes nutricionais das plantas, que refletiram no crescimento e na produÃÃo de aquÃnios do girassol e na decomposiÃÃo dos resÃduos da cultura, com efeitos positivos ou negativos, conforme o tratamento da Ãgua residual. Concluiu-se que a Ãgua residual da extraÃÃo de petrÃleo utilizada na irrigaÃÃo afeta os atributos quÃmicos do solo, bem como a composiÃÃo nutricional e o desenvolvimento das plantas, principalmente quando irrigadas com a APF. AlÃm disso, a irrigaÃÃo com Ãgua residual alterou a mineralizaÃÃo dos resÃduos vegetais do girassol, mas nÃo a de decomposiÃÃo do carbono orgÃnico nas fraÃÃes hÃmicas. / The large volume of water used in agriculture compromises its availability for human consumption. Faced with this problem, it is necessary to evaluate the use of wastewater in agricultural production as an option for the conservation of water resources. Wastewater from oil fields can be a good choice for irrigation, especially in regions of low or high rainfall variability, as in the Brazilian Northeast. However, it is necessary to evaluate its effects on the soil, such as the accumulation of nutrients and decomposition of organic matter, as well as the nutritional aspect and plant growth. The aims of this study were: i) to assess the changes that take place in the soluble salts and soil organic matter fractions, and in the growth of plants of the BRS 321 cultivar of the sunflower (Helianthus annuus L.) cultivated in soil of a sandy texture and irrigated with wastewater obtained from oil extraction and treated by filtration and reverse osmosis; ii) to assess the nutritional changes in the BRS 321cultivar of the sunflower (Helianthus annuus) irrigated with wastewater from oil extraction, and the effects on biomass and achene production; and iii) to evaluate the decomposition of plant residue from the BRS 321 cultivar of the sunflower (Helianthus annuus) in areas irrigated with wastewater from oil extraction. The sunflower was grown for three successive periods in areas irrigated with wastewater from oil extraction treated by filtering (APF) and reverse osmosis (APO), or with groundwater from the AÃu aquifer (ACA). At the end of each cycle, pH values were determined, together with electrical conductivity (EC), the sodium adsorption ratio (SAR) and the levels of Na, Cl, Mg, Ca, K, HCO3-, Ag, As, B, Ba, Cd, Co, Cr3+, Hg, Ni, Pb, Zn, and of C in the humic fractions. The concentrations of N, P, K, Ca, Mg, S and Na were determined in the roots, shoots and achenes, along with growth and the accumulation of biomass. In addition, the decomposition of shoot residue from the sunflower plants was evaluated. Changes were seen in the chemical properties of the soil, highlighting an increase in salts, which was greater in the areas irrigated with APF; a rise was also seen in pH irrespective of the type of water used. The rise in soil salinity and alkalinity reduced the growth and accumulation of plant biomass. Moreover, irrigation resulted in nutritional changes in the plants, which were reflected in the growth and production of achenes, and in the decomposition of the plant residue, having positive or negative effects according to the treatment of the wastewater. It was concluded that wastewater from oil extraction used in irrigation affects the chemical properties of the soil as well as the nutritional composition and development of the plants, especially when irrigated with APF. Furthermore, irrigation with wastewater changed the mineralisation of the sunflower plant residue, but not the decomposition of the organic carbon in the humic fractions.
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AclimataÃÃo de plantas de milho à salinidade mediada pelo prÃ-tratamento com nitroprussiato de sÃdio / Acclimation of corn plants to salt stress mediated by pretreatment with sodium nitroprussideElton Camelo Marques 14 August 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Neste estudo pretendeu-se avaliar a aclimataÃÃo de plantas de milho (Zea mays) à salinidade, apÃs serem prÃ-tratadas com nitroprussiato de sÃdio (NPS, composto capaz de liberar Ãxido nÃtrico). A concentraÃÃo de NPS utilizada foi definida em um primeiro experimento, no qual plantas de milho (variedade BR 5011) foram cultivadas por dois dias em soluÃÃo nutritiva de Hoagland acrescida de NPS nas concentraÃÃes de 0 (plantas nÃo prÃ-tratadas), 50, 75, 100 ou 200 ÂM, e submetidas depois à salinidade (NaCl a 0 ou 80 mM). Decorridos sete dias, as plantas prÃ-tratadas com NPS a 75 ÂM foram as que apresentaram melhor desempenho em condiÃÃes salinas, tendo em vista que elas apresentaram um crescimento maior, uma menor peroxidaÃÃo de lipÃdios nas folhas, um teor de K+ aumentado na planta e um menor teor de Na+ na parte aÃrea, em comparaÃÃo Ãs demais plantas nas condiÃÃes salinas. Com base nisso, foi realizado um segundo experimento, no qual a aclimataÃÃo de plantas de milho, mediada pelo prÃ-tratamento com NPS a 75 ÂM, foi avaliada apÃs 7 e 14 dias de estresse (NaCl a 80 mM). O prÃ-tratamento das plantas com NPS resultou em uma Ãrea foliar aumentada e em maior crescimento em condiÃÃes salinas, em comparaÃÃo Ãs plantas nÃo prÃ-tratadas, mas isso foi observado apenas aos 7 dias de estresse. Apesar de o estresse salino ter reduzido a condutÃncia estomÃtica das plantas nos dois tempos avaliados, houve aumento da fotossÃntese lÃquida e da transpiraÃÃo quando se prÃ-tratou as plantas com NPS. De modo geral, o estresse salino reduziu os teores de macronutrientes nas plantas de milho, em ambos os tempos de estresse, mas isso foi menos evidente naquelas que haviam sido prÃ-tratadas com NPS, especialmente aos 7 dias de estresse. Os danos oxidativos nas folhas e nas raÃzes das plantas de milho foram parcialmente atenuados pelo prÃ-tratamento com NPS. Nas condiÃÃes salinas, os teores de ascorbato e glutationa foram geralmente maiores nas plantas prÃ-tratadas com NPS do que nas nÃo prÃ-tratadas. De modo geral, a atividade das enzimas dismutase do superÃxido, catalase e peroxidase do ascorbato nas folhas e nas raÃzes de milho foi reduzida pelo prÃ-tratamento com NPS, e isso tambÃm dependeu do tempo de estresse a que as plantas foram submetidas. No entanto, houve pouca correlaÃÃo entre o prÃ-tratamento com NPS e a induÃÃo do sistema antioxidativo. A espectrometria de massas acoplada a cromatografia lÃquida permitiu a identificaÃÃo de diversas proteÃnas nos tecidos foliares e radiculares, entre as quais, proteÃnas envolvidas com a fotossÃntese e com o metabolismo oxidativo, e, de maneira geral, a expressÃo delas foi influenciada pelas condiÃÃes a que as plantas estiveram sujeitas. O prÃ-tratamento com NPS induz alteraÃÃes importantes nas plantas de milho, mais relacionadas à homeostase iÃnica que à defesa oxidativa, que nÃo perduram ao longo do desenvolvimento da planta. / This study was intended to evaluate the acclimation of maize (Zea mays) plants to salt stress, after pretreatment with sodium nitroprusside (SNP, a NO donor compound). The SNP concentration used was defined in an initial experiment, in which maize plants (variety BR 5011) were cultivated for two days in Hoagland solution plus NPS at 0 (not pretreated plants), 50, 75, 100 or 200 mM and then subjected to salt stress (NaCl at 0 or 80 mM). After seven days, the plants pretreated with NPS at 75 μM showed the best performance in saline conditions, considering that they had a higher growth, a lower lipid peroxidation in leaves, an increased K+ content and a lower Na+ content in shoots compared to other plants in saline conditions. Based on this, it was performed a second experiment, in which the maize acclimation mediated by the pretreatment with 75 μM SNP was evaluated after 7 and 14 days of stress salt (80 mM NaCl). The SNP-pretreatment resulted in an increased leaf area and a fastest growing in saline conditions as compared to non-pretreated plants, but this difference was observed only after 7 days of stress. Although salt stress have reduced stomatal conductance in both time periods, there was an increase in the net photosynthesis and transpiration when plants were pretreated with NPS. In general, the salt stress reduced the macronutrient content in plants, in both times of stress, but this was less evident in those who had been pretreated with NPS, especially after 7 days of stress. Oxidative damages in leaves and roots of maize plants have been partially mitigated by pretreatment with SNP. In saline conditions, the contents of ascorbate and glutathione were generally highest in plants pretreated with NPS than in non-pretreated. In general, the activity of superoxide dismutase, catalase and ascorbate peroxidase in leaves and roots of maize was reduced by pretreatment with SNP, and it also depended on the time of stress to which the plants were subjected. However, there was little correlation between pretreatment with SNP and induction of antioxidant system. The mass spectrometry-coupled liquid chromatography allowed the identification of several proteins in leaf and root tissues, including proteins involved in photosynthesis and oxidative metabolism and, in general, their expression was influenced by the conditions that plants were subjected. The pretreatment with SNP induced important changes in corn plants more closely related to the oxidative homeostasis that protection, which does not persist throughout plant development.
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AvaliaÃÃo de subprodutos do abate de animais terrestres e de resÃduos do processamento de peixes como fonte de proteÃna em raÃÃes para o camarÃo branco do pacÃfico, Litopenaeus vannamei (BOONE, 1931) / Evaluation of slaughter by-products from terrestrial animals and fish processing waste as a protein source in diets for the Pacific white shrimp, Litopenaeus vannamei (Boone, 1931)Pedro Henrique Gomes dos Santos 19 July 2013 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Os efeitos da utilizaÃÃo de subprodutos animais em dietas para o camarÃo Litopenaeus vannamei sÃo pouco conhecidos. O presente estudo avaliou o desempenho zootÃcnico e as respostas alimentares de juvenis do camarÃo L. vannamei quando alimentados com dietas contendo subprodutos do abate de animais terrestres e de resÃduos do processamento de peixes como substitutos parciais ou totais da farinha de peixe. O trabalho foi dividido em duas etapas, uma consistindo do cultivo de camarÃes de 2,03  0,21 g por 72 dias em tanques de 500 l, sob um regime de recirculaÃÃo e filtragem contÃnua da Ãgua. Na segunda etapa, os subprodutos animais foram avaliados em um aquÃrio de dupla escolha quanto a sua atratividade alimentar para camarÃes de 7,12  0,65 g. As dietas usadas no cultivo consistiram de um controle S14 contendo 14,37% de farinha de resÃduos da filetagem de salmÃo cultivado, sendo as demais acompanhadas pela substituiÃÃo parcial ou total deste ingrediente: dieta Pl7+S10 com 7,00% de farinha de plasma de sangue suÃno ultra-filtrado e seco por pulverizaÃÃo, dieta Sg7+S9 com 7,00% de farinha de sangue seca por pulverizaÃÃo, dieta Ca13+S6 com 12,95% de farinha de carne e ossos 40, dieta Pn14+S4 com 14,39% de farinha hidrolisada de penas, dieta Cb18+S2 com 17,72% de farinha de carne e ossos 45, dieta Til15 com 15,12% de farinha de resÃduos da filetagem de tilÃpia cultivada, dieta PV15 com 16,24% de farinha de penas e vÃsceras de aves, dieta V16 com 16,24% de farinha de vÃsceras de aves e dieta Px19 com 18,67% de farinha de resÃduos da filetagem de peixes marinhos da pesca extrativista. Para as avaliaÃÃes de atratividade, os ingredientes foram incorporados a uma inclusÃo de 3,0% em uma raÃÃo constituÃda apenas por ingredientes de origem vegetal. Na despesca, foi observada diferenÃa estatÃstica significativa entre os tratamentos para todos os parÃmetros zootÃcnicos avaliados. Com exceÃÃo da dieta Sg7+S9, todas as demais dietas levaram a uma reduÃÃo no peso corporal final do L. vannamei em relaÃÃo à dieta controle (11,05  0,18 g). Comparado à dieta S14, houve tambÃm uma perda significativa no ganho de produtividade (dieta PV15, 288  30 vs. 555  59 g/m2), crescimento semanal (dietas PV15, Til15 e Cb18+S2, 0,55  0,02, 0,60  0,05, 0,67  0,04 vs. 0,87  0,07 g, respectivamente), consumo alimentar (dieta PV15, 8,9  0,42 vs. 13,5  0,02 g/camarÃo) e fator de conversÃo alimentar (dieta PV15, 2,24  0,18 vs. 1,74  0,08). As avaliaÃÃes de atratividade demonstraram que com exceÃÃo da farinha de carne e ossos 45, farinha hidrolisada de penas e farinha de vÃsceras de aves, todas as proteÃnas animais apresentaram um baixo percentual de escolhas e (ou) alta rejeiÃÃo alimentar comparado com a farinha de salmÃo. Em conclusÃo, a
farinha de sangue seca por pulverizaÃÃo e a farinha de vÃsceras de aves mostraram-se, dentro dos nÃveis de inclusÃo adotados, como os ingredientes mais recomendados para substituiÃÃes parciais e totais da farinha de salmÃo, respectivamente, em dietas para juvenis do camarÃo L. vannamei. / The dietary effects of land and aquatic animal by-products on the growth performance of the white shrimp Litopenaeus vannamei are little known. This study evaluated the growth performance and feeding responses of juvenile shrimp L. vannamei when fed diets which partially or completely replaced a salmon byproduct meal for rendered animal byproducts obtained from the slaughtering of land animals and from fish processing waste. The work was divided into two phases, one consisting of rearing 2.03 Â 0.21 g shrimp for 72 days in 500 l tanks, under clear-water with continuous water recirculation and filtration. In the second phase, two-by-two comparisons were carried out with each individual ingredient in a double-choice aquarium using 7.12 Â 0.65 g shrimp. In the growth study, diets consisted of a control diet S14 with 14.37% of a salmon byproduct meal, while others contained animal proteins in partial or complete replacement of this ingredient: diet PL7+S10 with 7.00% spray-dried swine plasma meal, diet SG7+S9 with 7.00% spray-dried blood meal, diet Ca13+S6 with 12.95% meat and bone meal 40% crude protein (CP), diet Pn14+S4 with 14.39% hydrolyzed feather meal, diet CB18+S2 with 17.72% meat and bone meal 45% CP, diet Til15 with 15.12% farmed-tilapia processing waste meal, diet PV15 with 16.24% poultry byproduct with feather meal, diet V16 with 16.24% poultry byproduct meal and diet Px19 with 18.67% fisheries by-catch and processing waste meal. For the attractability assays, animal protein ingredients were added at a 3.0% dietary inclusion in a plant-based diet. At harvest, shrimp displayed statistically significant differences for all growth parameters evaluated. With the exception of diet S9+SG7, all other diets led to a reduction in the final body weight of L. vannamei compared to the control diet (11.05 Â 0.18 g). In comparison to diet S14, there was also a significant loss in the gain of yield (diet PV15, 288 Â 30 vs. 555 Â 59 g/m2), weekly growth (diets PV15, Til15 and CB18+S2, 0.55 Â 0.02, 0.60 Â 0.05, 0.67 Â 0.04 vs. 0.87 Â 0.07 g, respectively), feed intake (diet PV15, 8.9 Â 0.42 vs. 13.5 Â 0.02 g/shrimp) and feed conversion ratio (diet PV15, 2.24 Â 0.18 vs. 1.74 Â 0.08). The percentage of positive choices and (or) rejection of feed intake was poorer for all animal ingredients than the salmon byproduct meal, except for the meat and bone meal 45% CP, the hydrolyzed feather meal and the poultry by-product meal. In conclusion, in diets for juvenile shrimp L. vannamei, the spray-dried blood meal and the poultry by-product meal, were the most recommended animal ingredients for partial and total replacement of salmon byproduct meal, respectively, within the maximum levels of dietary inclusion adopted.
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Desempenho produtivo e qualidade do leite de cabras leiteiras alimentadas com dietas contendo quatro nÃveis de casca de mamona / Productive performance and milk quality of dairy goats fed diets containing four levels of castor bean hullsSueli Freitas dos Santos 08 February 2008 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Essa pesquisa teve como objetivo de avaliar o desempenho e a qualidade do leite de cabras leiteiras alimentadas com dietas contendo quatro nÃveis de casca de mamona, a pesquisa foi conduzida no setor de caprinocultura leiteira da Embrapa Caprinos, localizada no municÃpio de Sobral â Ce. Foram utilizadas oito fÃmeas caprinas, da raÃa Anglo-Nubiana, com peso mÃdio de 45 kg e com aproximadamente 60 dias de lactaÃÃo. Os animais foram alojados em gaiolas de metabolismo e distribuÃdos em um delineamento em quadrado latino 4 x 4. Os tratamentos consistiram de quatro nÃveis de substituiÃÃo do feno de capim-tifton 85 pela casca de mamona como alimento volumoso (0; 33; 67 e 100%), mantendo uma relaÃÃo volumoso:concentrado de 50:50. Cada perÃodo experimental teve uma duraÃÃo de 21 dias, sendo 14 dias de adaptaÃÃo a dieta e sete dias de coleta de dados. Para avaliaÃÃo dos efeitos dos tratamentos, foram observadas as seguintes variÃveis: consumo voluntÃrio, digestibilidade, balanÃo de nitrogÃnio, produÃÃo, composiÃÃo e densidade do leite e perfil de Ãcidos graxos da gordura do leite. A substituiÃÃo do feno de capim-tifton 85 pela casca de mamona reduziu o consumo de matÃria seca, proteÃna bruta, extrato etÃreo, fibra em detergente
neutro, carboidrato nÃo fibroso e carboidratos totais. NÃo houve diferenÃa entre os coeficientes de digestibilidade das diferentes dietas. Houve influÃncia dos tratamentos sobre os coeficientes, o que resultou em uma reduÃÃo linear nos coeficientes de consumo de nitrogÃnio, excreÃÃo (fezes, urina e leite) e no balanÃo de nitrogÃnio, com mÃdias de 27,3; 6,95; 7,90; 5,46 e 7,05% respectivamente. Houve um decrÃscimo na
produÃÃo, sendo que os Ãltimos dois nÃveis de substituiÃÃo nÃo diferiram entre si. Em relaÃÃo à composiÃÃo quÃmica do leite, nÃo houve efeito da substituiÃÃo do feno de capim-tifton 85 pela casca de mamona sobre os teores de proteÃna bruta, matÃria mineral, lactose e extrato seco total, porÃm houve aumento do teor de gordura nos nÃveis 66 e 100% de substituiÃÃo, porÃm isso nÃo causou variaÃÃo na densidade do leite, cuja mÃdia foi de 1,031 g/l. Quanto ao efeito da substituiÃÃo do feno de capim-tifton 85 pela casca de mamona sobre a concentraÃÃo dos Ãcidos graxos, houve efeito sobre os teores dos Ãcidos mirÃstico (C14:0), linoelaidico (C18:2n6t), linolÃico conjugado (CLA 9t11 (P<0,05) e para o perfil de Ãcidos graxos poliinsaturados e saturados (AGPOL e AGESS). NÃo houve efeito dos tratamentos sobre Ãcidos graxos insaturados, cadeia curta, cadeia longa e monoinsaturados. A substituiÃÃo do feno de capim-tifton 85 pela casca de mamona reduziu o Ãndice de aterogenicidade (IA) da dieta. A casca de mamona pode substituir em atà 33% o feno de capim-tifton 85 na dieta de cabras leiteiras sem ocasionar grandes reduÃÃes no consumo e digestibilidade, assim como tambÃm sem ocasionar qualquer prejuÃzo na produÃÃo e na composiÃÃo fÃsico-quÃmica do leite. / To evaluate the productive performance and milk quality of dairy goats fed diets containing four levels of castor bean hulls, this research was carried out at the dairy goat
sector of the Embrapa Goats, at Sobral-CE. Eight dairy goats were used, consisting of Anglo-Nubiana breed, averaging 45 kg of body weight and with approximately 60 days of nursing. The animals were housed in metabolism cages and distributed in a latin square 4 x 4 experimental design. The treatments consisted of four levels (0; 33; 67 and 100%, on a dry/fresh matter basis) of Tifton-85 grass hay substitution by castor beans hulls as roughage feed maintaining a roughage: concentrate ratio of 50:50. Each
experimental period was 21 days along, divided in 14 days of adaptation and seven days of data collection. The following variables were measured: voluntary feed intake;
nutrients apparent digestibility and nitrogen balance, milk production and constitution,density of milk and fatty acid profile. The substitution of Tifton-85 grass hay by castor bean hulls reduced the consumption of: dry matter, crude protein, ether extract, neutral detergent fiber, non-fibrous carbohydrates and total carbohydrates. It was not observed difference among diets digestibility coefficients. There was influence of the treatments
on the digestibility coefficients, resulting in a linear reduction in nitrogen intake and excretion (fecal, urinate and milk) rates and in the nitrogen balances, with means of
27.3, 6.95, 7.90, 5.46 and 7.05%, respectively. There was a decrease in milk production,with the last two levels not differing to each other. In relation to the milk chemical
composition, there was no effect of the Tifton-85 hay substitution by castor beans hulls on the crude protein, mineral matter, lactose and total dry extract, but there was an increase in fat levels in 67 and 100% substitution, not sufficient to promote changes in milk density, averaging 1.031 g/l. In relation to the effect of the Tifton 85 hay substitution by castor beans hulls on fatty acids concentration, there was no effect on the myristic (C14: 0), linoelaidic (C18: 2n6t) and conjugated linoleic (CLA 9t11) acids levels, (P<0.05), as well as the profile of polyunsaturated and saturated (AGPOL and AGESS)
fatty acids. There was no effect of the treatments on unsaturated, short chain, long chain and monounsaturated fatty acids. The substitution of Tifton-85 grass hay by castor bean hulls reduced the aterogenicity index (IA) of the diet. The castor bean hulls can replace up to 33% of the Tifton-85 grass hay in dairy goats diets without causing major reductions in feed intake and digestibility and also without causing any loss in the physical-chemical composition nor in the milk production
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Respostas fisiolÃgicas e bioquÃmicas em Meloeiro (Cucumis melo L.) inoculado com fungos micorrÃzicos arbusculares sob estresse salino / Physiological answers and biochemists in meloeiro (Cucumis melo L) inoculated with arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) under estresse salineWilber da Silveira LÃcio 18 July 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / nÃo hà / Nas regiÃes Ãridas e semi-Ãridas à comum a acumulaÃÃo de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrÃzicos arbusculares (FMA) vÃm sendo estudados nos Ãltimos anos, havendo resultados que indicam que as associaÃÃes micorrÃzicas com as plantas minimizam
alguns efeitos do estresse salino. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, mediante parÃmetros fisiolÃgicos e bioquÃmicos, os efeitos da inoculaÃÃo dos fungos micorrÃzicos
arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. Portanto foi instalado um experimento em casa-de-vegetaÃÃo do Departamento de CiÃncias do Solo da Universidade Federal do CearÃ, no Campus do Pici em Fortaleza. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 (plantas nÃo inoculadas e plantas inoculadas) x 4 (nÃveis de salinidade 0,5; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) com
4 repetiÃÃes, totalizando 32 unidades experimentais. No decorrer do experimento foram realizadas mediÃÃes de condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossÃntese. Ao fim de 37 dias apÃs a germinaÃÃo das plantas foi coletado o experimento, quando, entÃo, foram determinados os fatores de crescimento (matÃria seca e Ãrea foliar), as variÃveis microbiolÃgicas (dependÃncia micorrÃzica e colonizaÃÃo), os teores minerais (N, P, K, Ca, Mg, Na e Cl) e os solutos orgÃnicos (carboidratos solÃveis, NaminossolÃveis
e prolina). A associaÃÃo com os FMA proporcionou um incremento no desenvolvimento da cultura do meloeiro, proporcionando um aumento na matÃria seca da parte aÃrea e na Ãrea foliar dessa cultura, principalmente no tratamento a 0,5 dS m-1; esse efeito benÃfico, entretanto, decresceu com o incremento da salinidade. A condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossintÃtica foram influenciadas
de forma positiva pela associaÃÃo com os FMA, apresentando maiores valores nas plantas inoculadas em diferentes estÃdios de desenvolvimento dessa cultura. Os solutos orgÃnicos, prolina, N-aminossolÃveis e carboidratos solÃveis, nÃo contribuÃram diretamente para o ajuste osmÃtico dos tecidos foliares. A associaÃÃo simbiÃtica entre os FMA e as plantas de meloeiro nÃo proporcionou um aumento na tolerÃncia dessa
cultura ao estresse salino, entretanto auxiliou na menor absorÃÃo dos Ãons potencialmente tÃxicos (Na e Cl) a partir da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo de 3 dS m-1. / Nas regiÃes Ãridas e semi-Ãridas à comum a acumulaÃÃo de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrÃzicos arbusculares (FMA) vÃm sendo estudados nos Ãltimos anos, havendo resultados que indicam que as associaÃÃes micorrÃzicas com as plantas minimizam
alguns efeitos do estresse salino. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, mediante parÃmetros fisiolÃgicos e bioquÃmicos, os efeitos da inoculaÃÃo dos fungos micorrÃzicos
arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. Portanto foi instalado um experimento em casa-de-vegetaÃÃo do Departamento de CiÃncias do Solo da Universidade Federal do CearÃ, no Campus do Pici em Fortaleza. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 (plantas nÃo inoculadas e plantas inoculadas) x 4 (nÃveis de salinidade 0,5; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) com
4 repetiÃÃes, totalizando 32 unidades experimentais. No decorrer do experimento foram realizadas mediÃÃes de condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossÃntese. Ao fim de 37 dias apÃs a germinaÃÃo das plantas foi coletado o experimento, quando, entÃo, foram determinados os fatores de crescimento (matÃria seca e Ãrea foliar), as variÃveis microbiolÃgicas (dependÃncia micorrÃzica e colonizaÃÃo), os teores minerais (N, P, K, Ca, Mg, Na e Cl) e os solutos orgÃnicos (carboidratos solÃveis, NaminossolÃveis
e prolina). A associaÃÃo com os FMA proporcionou um incremento no desenvolvimento da cultura do meloeiro, proporcionando um aumento na matÃria seca da parte aÃrea e na Ãrea foliar dessa cultura, principalmente no tratamento a 0,5 dS m-1; esse efeito benÃfico, entretanto, decresceu com o incremento da salinidade. A condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossintÃtica foram influenciadas
de forma positiva pela associaÃÃo com os FMA, apresentando maiores valores nas plantas inoculadas em diferentes estÃdios de desenvolvimento dessa cultura. Os solutos orgÃnicos, prolina, N-aminossolÃveis e carboidratos solÃveis, nÃo contribuÃram diretamente para o ajuste osmÃtico dos tecidos foliares. A associaÃÃo simbiÃtica entre os FMA e as plantas de meloeiro nÃo proporcionou um aumento na tolerÃncia dessa
cultura ao estresse salino, entretanto auxiliou na menor absorÃÃo dos Ãons potencialmente tÃxicos (Na e Cl) a partir da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo de 3 dS m-1. / Nas regiÃes Ãridas e semi-Ãridas à comum a acumulaÃÃo de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrÃzicos arbusculares (FMA) vÃm sendo estudados nos Ãltimos anos, havendo resultados que indicam que as associaÃÃes micorrÃzicas com as plantas minimizam
alguns efeitos do estresse salino. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, mediante parÃmetros fisiolÃgicos e bioquÃmicos, os efeitos da inoculaÃÃo dos fungos micorrÃzicos
arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. Portanto foi instalado um experimento em casa-de-vegetaÃÃo do Departamento de CiÃncias do Solo da Universidade Federal do CearÃ, no Campus do Pici em Fortaleza. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 (plantas nÃo inoculadas e plantas inoculadas) x 4 (nÃveis de salinidade 0,5; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) com
4 repetiÃÃes, totalizando 32 unidades experimentais. No decorrer do experimento foram realizadas mediÃÃes de condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossÃntese. Ao fim de 37 dias apÃs a germinaÃÃo das plantas foi coletado o experimento, quando, entÃo, foram determinados os fatores de crescimento (matÃria seca e Ãrea foliar), as variÃveis microbiolÃgicas (dependÃncia micorrÃzica e colonizaÃÃo), os teores minerais (N, P, K, Ca, Mg, Na e Cl) e os solutos orgÃnicos (carboidratos solÃveis, NaminossolÃveis
e prolina). A associaÃÃo com os FMA proporcionou um incremento no desenvolvimento da cultura do meloeiro, proporcionando um aumento na matÃria seca da parte aÃrea e na Ãrea foliar dessa cultura, principalmente no tratamento a 0,5 dS m-1; esse efeito benÃfico, entretanto, decresceu com o incremento da salinidade. A condutÃncia estomÃtica, taxa de transpiraÃÃo e taxa fotossintÃtica foram influenciadas
de forma positiva pela associaÃÃo com os FMA, apresentando maiores valores nas plantas inoculadas em diferentes estÃdios de desenvolvimento dessa cultura. Os solutos orgÃnicos, prolina, N-aminossolÃveis e carboidratos solÃveis, nÃo contribuÃram diretamente para o ajuste osmÃtico dos tecidos foliares. A associaÃÃo simbiÃtica entre os FMA e as plantas de meloeiro nÃo proporcionou um aumento na tolerÃncia dessa
cultura ao estresse salino, entretanto auxiliou na menor absorÃÃo dos Ãons potencialmente tÃxicos (Na e Cl) a partir da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo de 3 dS m-1. / The accumulation of salts in the soil is a common problems of arid and semi-arid regions, that cause reduction in plant growth and yield. In this context, the arbuscular
mycorrhizal fungi (AMF) have been studied in recent years, with results indicating that their associations with the plants roots minimize some effects of salt stress. The
objective of this work was to evaluate the influence of increasing levels of salinity of the irrigation water in the melon plants mycorrhized with AMF. The experiment was
carried out at the greenhouse of the Departamento de CiÃncias dos Solo da Universidade Federal do CearÃ, in Fortlaeza, CearÃ. The experiment design was completely
randomized with treatments outlined following a 2 x 4 factorial design, comprised of two mycorrhiza treatments (inoculated and not inoculated plants) x 4 levels of salinity (CEa = 0.5; 1.5; 3.0 and 4.5 dS m-1), with 4 repetitions. During the experiment were conducted measurements of stomatal conductance, transpiration and photosynthesis rates. The plants were collected thirty-seven days after germination, when growth (dry
and leaf area), microbiological traits (dependency and mycorrhizal colonization), mineral content (N, P, K, Ca, Mg, Na, Cl) and the organic solutes concentrations
(soluble carbohydrates, N-aminossolÃveis and proline) were measured. The mycorrhized plants showed higher production of shoot dry matter and leaf area, in relation to non-inoculated plants, mainly in the treatment of 0.5 dS m-1. However, this beneficial effect decreased in the higher levels of salinity. The stomatal conductance,
transpiration rate and photosynthetic rate were influenced by AMF, being the values higher in mycorrhized plants. The organic solutes, proline, N-aminossolÃveis carbohydrates soluble, did not contribute directly to the osmotic adjustment of leaf tissue. The symbiotic association between the AMF, and the melon has not provided an
increase in tolerance of this culture to salt stress, however helped in lower absorption of potentially toxic ions (Na, Cl) from the salinity of irrigation water 3.0 dS m - 1. / The accumulation of salts in the soil is a common problems of arid and semi-arid regions, that cause reduction in plant growth and yield. In this context, the arbuscular
mycorrhizal fungi (AMF) have been studied in recent years, with results indicating that their associations with the plants roots minimize some effects of salt stress. The
objective of this work was to evaluate the influence of increasing levels of salinity of the irrigation water in the melon plants mycorrhized with AMF. The experiment was
carried out at the greenhouse of the Departamento de CiÃncias dos Solo da Universidade Federal do CearÃ, in Fortlaeza, CearÃ. The experiment design was completely
randomized with treatments outlined following a 2 x 4 factorial design, comprised of two mycorrhiza treatments (inoculated and not inoculated plants) x 4 levels of salinity (CEa = 0.5; 1.5; 3.0 and 4.5 dS m-1), with 4 repetitions. During the experiment were conducted measurements of stomatal conductance, transpiration and photosynthesis rates. The plants were collected thirty-seven days after germination, when growth (dry
and leaf area), microbiological traits (dependency and mycorrhizal colonization), mineral content (N, P, K, Ca, Mg, Na, Cl) and the organic solutes concentrations
(soluble carbohydrates, N-aminossolÃveis and proline) were measured. The mycorrhized plants showed higher production of shoot dry matter and leaf area, in relation to non-inoculated plants, mainly in the treatment of 0.5 dS m-1. However, this beneficial effect decreased in the higher levels of salinity. The stomatal conductance,
transpiration rate and photosynthetic rate were influenced by AMF, being the values higher in mycorrhized plants. The organic solutes, proline, N-aminossolÃveis carbohydrates soluble, did not contribute directly to the osmotic adjustment of leaf tissue. The symbiotic association between the AMF, and the melon has not provided an
increase in tolerance of this culture to salt stress, however helped in lower absorption of potentially toxic ions (Na, Cl) from the salinity of irrigation water 3.0 dS m - 1. / The accumulation of salts in the soil is a common problems of arid and semi-arid regions, that cause reduction in plant growth and yield. In this context, the arbuscular
mycorrhizal fungi (AMF) have been studied in recent years, with results indicating that their associations with the plants roots minimize some effects of salt stress. The
objective of this work was to evaluate the influence of increasing levels of salinity of the irrigation water in the melon plants mycorrhized with AMF. The experiment was
carried out at the greenhouse of the Departamento de CiÃncias dos Solo da Universidade Federal do CearÃ, in Fortlaeza, CearÃ. The experiment design was completely
randomized with treatments outlined following a 2 x 4 factorial design, comprised of two mycorrhiza treatments (inoculated and not inoculated plants) x 4 levels of salinity (CEa = 0.5; 1.5; 3.0 and 4.5 dS m-1), with 4 repetitions. During the experiment were conducted measurements of stomatal conductance, transpiration and photosynthesis rates. The plants were collected thirty-seven days after germination, when growth (dry
and leaf area), microbiological traits (dependency and mycorrhizal colonization), mineral content (N, P, K, Ca, Mg, Na, Cl) and the organic solutes concentrations
(soluble carbohydrates, N-aminossolÃveis and proline) were measured. The mycorrhized plants showed higher production of shoot dry matter and leaf area, in relation to non-inoculated plants, mainly in the treatment of 0.5 dS m-1. However, this beneficial effect decreased in the higher levels of salinity. The stomatal conductance,
transpiration rate and photosynthetic rate were influenced by AMF, being the values higher in mycorrhized plants. The organic solutes, proline, N-aminossolÃveis carbohydrates soluble, did not contribute directly to the osmotic adjustment of leaf tissue. The symbiotic association between the AMF, and the melon has not provided an
increase in tolerance of this culture to salt stress, however helped in lower absorption of potentially toxic ions (Na, Cl) from the salinity of irrigation water 3.0 dS m - 1.
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ModulaÃÃo bioquÃmica e molecular da aclimataÃÃo de plantas de sorgo à salinidade: controle do acÃmulo de Na+ mediado pelo Ãon NH4+ / Biochemical and molecular modulation of salt stress acclimation in sorghum plants: NH4+-mediated Na+ accumulation controlRafael de Souza Miranda 27 February 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A busca por estratÃgias de cultivo que possam contribuir para a aclimataÃÃo de plantas à salinidade à de fundamental importÃncia, pois, alÃm de possibilitar a identificaÃÃo de genes potenciais para guiar ensaios de modificaÃÃo genÃtica, permite selecionar cultivares com maior capacidade de crescer em solos com excesso de sais. A fim de testar a hipÃtese que a nutriÃÃo nitrogenada com NH4+ aumenta a tolerÃncia de plantas de Sorghum bicolor à salinidade, atravÃs da ativaÃÃo de mecanismos voltados ao controle da homeostase iÃnica, estabeleceram-se trÃs etapas experimentais. Na primeira delas, que objetivou definir a relaÃÃo entre as fontes de nitrogÃnio (N), NO3- e NH4+, que proporcionasse melhor crescimento das plantas sob salinidade, observou-se claramente que a nutriÃÃo somente com NH4+ (proporÃÃo NO3-/NH4+ de 0:100) foi mais vantajosa para o crescimento de S. bicolor sob salinidade que a nutriÃÃo apenas com NO3- ou com o regime misto desses dois Ãons, dado os maiores Ãndices de Ãrea foliar e massa seca da parte aÃrea. Verificou-se tambÃm que, sob estresse, as plantas nutridas somente com NH4+ acumularam menos Na+ nas folhas e nas raÃzes, influenciando positivamente a relaÃÃo K+/Na+, e apresentaram maiores teores de aminoÃcidos solÃveis, principalmente aqueles ricos em N (glutamina e asparagina), que contribuÃram para evitar a toxicidade do NH4+ e provavelmente para o ajustamento osmÃtico. AlÃm disso, enquanto plantas nutridas com proporÃÃes NO3-/NH4+ de 100:0, 75:25, 50:50 e 25:75 apresentaram taxas de assimilaÃÃo lÃquida de CO2 inalteradas ou reduzidas pela salinidade, plantas cultivadas somente com NH4+ (proporÃÃo 0:100) apresentaram incrementos nessa variÃvel, em reposta ao estresse. A segunda etapa teve como objetivo principal investigar se a tolerÃncia à salinidade mediada pelo NH4+ era resultante da regulaÃÃo efetiva dos processos relacionados à fotossÃntese. Nessa ocasiÃo, esse argumento foi refutado, pois a melhor eficiÃncia do fotossistema II sob estresse salino foi observada nas plantas cultivadas com a mesma proporÃÃo de NO3- e NH4+ (proporÃÃo 50:50). Nesse grupo de plantas, a reduÃÃo no quenching nÃo fotoquÃmico (NPQ) confirmou a maior eficiÃncia fotoquÃmica, dado o aumento na eficiÃncia quÃntica potencial (Fv/Fm) e efetiva (ΦPSII) do fotossistema II e a elevada taxa de transporte de elÃtrons (ETR). Esse fenÃmeno foi diretamente relacionado com os incrementos nos teores de clorofila b e de antocianinas. Por fim, na terceira etapa, objetivou-se elucidar os mecanismos envolvidos no controle do acÃmulo de Na+, sob salinidade, na cÃlula e na planta inteira, bem como identificar o papel da nutriÃÃo com NH4+ nesses processos. Em estudos com vesÃculas de membrana de raÃzes, verificou-se que plantas estressadas cultivadas somente com NH4+ apresentaram maior ativaÃÃo dos transportadores do tipo antiporte Na+/H+ (SOS1) de membrana plasmÃtica e, em menor proporÃÃo, do antiporte Na+/H+ (NHX) de tonoplasto, ao passo que o oposto foi observado nas plantas nutridas com NO3-. Esses dados sugerem que o cultivo somente com NO3- induziu o mecanismo de compartimentaÃÃo de Na+ no vacÃolo, como evidenciado pela anÃlise dos transcritos da famÃlia NHX, em que a expressÃo do gene SbNHX2 (principal isoforma expressa) nas raÃzes das plantas foi aumentada em quase todos os tempos analisados (24, 48, 120 e 240 horas apÃs exposiÃÃo ao NaCl). Mesmo assim, essa resposta nÃo foi suficiente para o controle do Na+, jà que a entrada contÃnua desse Ãon no xilema radicular afetou o influxo de K+ na seiva e limitou o acÃmulo de K+ nas folhas. Por outro lado, a nutriÃÃo somente com NH4+ ativou potencialmente mecanismos de controle do acÃmulo de Na+, uma vez que houve acionamento efetivo do efluxo de Na+ para o apoplasto via SOS1, que restringiu o carregamento desse Ãon no xilema e, consequentemente, limitou a acumulaÃÃo dele nos tecidos aÃreos. A formaÃÃo do gradiente de potencial eletroquÃmico, essencial para a atividade dos transportadores Na+/H+, foi modulada diferencialmente pela fonte de N. A atividade de bombeamento de prÃtons da H+-ATPase de membrana plasmÃtica (P-ATPase) foi estimulada em maior proporÃÃo pela presenÃa de NH4+, sem haver, contudo, aumento na atividade de hidrÃlise de ATP. Jà o aumento da translocaÃÃo de H+ pela P-ATPase em plantas estressadas cultivadas com NO3- foi diretamente relacionado ao incremento na hidrÃlise de ATP. Esses resultados sugerem que a disponibilidade de NH4+ aumentou a afinidade da P-ATPase por H+, pois houve melhor eficiÃncia de acoplamento H+/ATP, e isso tornou a enzima mais efetiva para transportar H+ com menos gasto de energia. AlÃm disso, esse aumento no bombeamento de prÃtons resultou em um maior potencial eletroquÃmico, e favoreceu diretamente a atividade do antiporte SOS1 de membrana plasmÃtica. Os nÃveis de transcritos dos genes SbPHA3 e SbPHA5 (principais isoformas expressas da famÃlia) foram aumentados nas plantas cultivadas somente com NO3-, nos tempos iniciais de exposiÃÃo ao estresse salino (12 e 24 h), enquanto que, nos cultivos somente com NH4+, essa resposta sà foi detectada apÃs 24 h. No vacÃolo, a principal bomba responsÃvel pela formaÃÃo do gradiente de H+ durante a exposiÃÃo ao estresse salino foi a H+-ATPase (V-ATPase), em comparaÃÃo à H+-PPiase. Nas plantas cultivadas somente com NO3-, observou-se uma melhor regulaÃÃo da V-ATPase, em associaÃÃo à atividade aumentada do antiporte NHX, enquanto que no cultivo com NH4+, a ativaÃÃo do transporte de H+ sob salinidade foi diretamente relacionada a incrementos na atividade de hidrÃlise de ATP da V-ATPase, bem como ao aumento da expressÃo dos transcritos do gene SbVHA2, ao longo de todo o perÃodo experimental. Essas observaÃÃes revelam que o NH4+, como fonte Ãnica de N, ativa mecanismos que envolvem uma regulaÃÃo coordenada, nas raÃzes, da atividade e da expressÃo gÃnica de bombas de H+ e transportadores Na+/H+ de membrana plasmÃtica e de tonoplasto, que culminam no controle do acÃmulo de Na+ na planta inteira e aumentam a tolerÃncia de S. bicolor ao estresse salino. / Over the last decades, several researchers have focused the development of cultivation strategies in order to improve the plantâs ability to withstand salinity. Understanding the plant salt tolerance is one of important trait to enhance productivity of crops in saline soils because it provides molecular basis for plant breeding, as well as allows identify plant species with a greater ability to grown in salinized areas. In order to test the hypothesis that nitrogen nutrition with NH4+ improves the salt tolerance in Sorghum bicolor plants, through the restrict control of ionic homeostasis, three experimental steps were established. In the first one, we investigated what would nitrogen regime, as NO3-:NH4+ ratio, contribute to the better growth of plants under salinity. Our data clearly showed that the nutrition with only NH4+ (NO3-/NH4+ at 0:100) was more advantageous for the growth of S. bicolor under salinity than the supply with solely NO3- or the mixed regimes, as evidenced by the higher leaf area and shoot dry mass. Under salinity, Na+ accumulation was severely limited in presence of NH4+ (0:100), which positively influenced on K+/Na+ homeostasis. In parallel, NH4+-fed plants displayed a substantial accumulation of N-rich amino acids (mainly glutamine and asparagine) in both tissues, which seems to be fundamental in alleviating the NH4+ toxicity. Furthermore, whereas plants treated with NO3-:NH4+ ratio of 100:0, 75:25, 50:50 and 25:75 ratios had their photosynthetic rates (A) unaltered or reduced by salinity, plants supplied with only NH4+ showed an increased CO2 assimilation in response to stress. During the second step, we evaluated if the better salt tolerance in NH4+ cultivated plants was due to an effective regulation of photosynthesis-related processes. This idea was rejected because of the most striking effects of nitrogen regime were observed in plants supplied with equal amounts of NO3-: NH4+ (50:50). Under salt stress, plants from 50:50 NO3-:NH4+ treatments displayed a lower non-photochemical quenching (NPQ) and an improved photosystem II maximum efficiency (Fv/Fm). Their superior performance was also indicated by a higher effective quantum yield of PSII (ΦPSII) and electron transport rate (ETR), as well as increased chlorophyll b and anthocyanins. Finally, at the third step, we supply S. bicolor plants with NO3- or NH4+ to investigate changes in pathways for control of Na+ accumulation, at cell and whole plant level, in response to 75 mM NaCl-stress. By using root membrane-enriched vesicles, it was found that a more pronounced plasma membrane Na+/H+ antiporter (SOS1) activity and low loading of Na+ in the xylem in the NH4+ treated plants, whereas a largest vacuolar Na+/H+ exchanger (NHX) activity was noticed by NO3- grown plants. These data suggest that the NO3- availability induced the compartmentalization of Na+ into the vacuole, as supported by the upregulation of SbNHX2 gene expression over time of NaCl exposure (12, 24, 48, 120 and 240 h). Nonetheless, it composed an inefficient pathway of Na+ control, since the incessant entrance of Na+ in the xylem sap impaired the K+ loading and limited the K+ accumulation in the shoot. On the other hand, the NH4+ supply potentially activated the mechanisms for control of Na+ accumulation, driving an effective efflux of Na+ out of the cell, via SOS1, restricting its loading in the xylem and thus limiting Na+ reach and accumulation in the aerial tissues. Surprisingly, we found that the generation of electrochemical potential gradient for Na+/H+ exchange activity is differentially modulated by the nitrogen source. The H+-pumping activity driven by plasma membrane H+-ATPase (P-ATPase) was greatly stimulated by the presence of NH4+ in growth medium, however, without an increase in ATP hydrolysis activity. Conversely, the improvement of P-ATPase-generated H+-pumping of NO3- fed stressed plants was directly related to the increase of ATP hydrolysis. These data show that the NH4+ availability enhances the H+/ATP coupling efficiency of P-ATPase, i. e. the enzyme displayed a high capacity of transport H+ across plasma membrane with low ATP consumption. Moreover, the bigger H+ translocation resulted in a greater electrochemical potential which in turn favored the SOS1 activity. The expression of SbPHA3 and SbPHA5 genes was upregulated in NO3- grown stressed plants at the beginning of salt exposure (12 and 24 h), whereas it was enhanced in NH4+ supplied stressed plants only after 24 h. At vacuole level, the H+-ATPase (V-ATPase) was the main proton pump responsive to salinity, as compared do H+-Pyrophosphatase (PPase). A better regulation between V-ATPase and NHX antiporter activities was noticed by plants from NO3- treatments. Under NH4+ supply, the increase of H+ pumping was directly associated to the improvement of ATP hydrolysis by V-ATPase, coupled to upregulation of SbVHA2 gene expression over time of salinity exposure. Taken together, our data reveal that the NH4+, as the only nitrogen source, activates an intricate regulation of Na+ control pathways, involving the existence of a robust regulation and systematic mechanism firstly on root cell and subsequently on whole plant in sorghum upon salinity. In conclusion, the NH4+ stimulated salt tolerance is resulted from a more active SOS1 protein and high efficiency of P- and V-ATPase in the roots, which help to efficient Na+ exclusion and counteract net Na+ accumulation in the cytosol, thus preventing the loading of Na+ in the xylem sap and its reach in the photosynthetic tissues.
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