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Competência para a expressão da fotossíntese CAM em plantas de Guzmania monostachia (Bromeliaceae) em diferentes fases ontogenéticas / Competence for CAM photosynthesis expression in different ontogenétic stages of plants of Guzmania monostachia (Bromeliaceae)

Hamachi, Leonardo 06 November 2013 (has links)
A Guzmania monostachia é uma espécie de bromélia heteroblástica, ou seja, na fase juvenil, ela apresenta a forma atmosférica e na fase adulta, ela adquire uma estrutura chamada de tanque, que pode armazenar água e nutrientes em momentos de seca esporádica. Ela também é reconhecida por ser C3-CAM facultativa, podendo ser induzida ao CAM através de estímulos ambientais como o a escassez d\'água. Estudos com outras espécies competentes para a expressão do CAM, há relatos de que tecidos jovens expressariam preferencialmente a fotossíntese C3 e passariam a expressar o CAM à medida que se tornassem maduros. No Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento Vegetal a indução do CAM em plantas adultas da espécie G. monostachia por déficit hídrico foi estudada e pôde-se constatar que essa bromélia possui folhas com regiões funcionais distintas: a porção basal seria responsável pela absorção de água e nutrientes e a porção apical encarregada de realizar, principalmente, a fotossíntese. Contudo, ainda não se possuía informação sobre como a ontogenia e as mudanças morfológicas estariam influenciando a competência para a expressão do CAM em folhas inteiras e nas diferentes porções foliares de G. monostachia. A fim de se caracterizar o CAM nesta espécie ao longo da ontogenia, foram selecionadas plantas em 3 fases ontogenéticas (Atmosférica, Tanque-1 e Tanque-2) e das fases Tanque-1 e 2 foram separados grupos de folhas representando 3 estágios de desenvolvimento (F1 - as 7 mais internas da roseta, F2- as 7 folhas seguintes da roseta e F3 - as 7 folhas localizadas mais na base da roseta). As plantas foram submetidas a 7 dias de déficit hídrico por meio da suspensão de rega. Outra coleta de material vegetal foi realizada com plantas Tanque-2 separando-se as folhas em grupos representando os mesmos 3 estágios de desenvolvimento utilizados no experimental anterior e dividindo-as em porções basal e apical. Medidas morfométricas foram feitas para caracterizar cada fase ontogenética. O teor de água dos tecidos das folhas foi determinado e o CAM foi detectado através do ensaio enzimático da PEPC, da MDH e da quantificação dos ácidos orgânicos (ácido cítrico e málico). As plantas Tanque-2 apresentaram mais que o dobro da capacidade de estocagem de água comparativamente às plantas Tanque-1. As plantas atmosféricas sofreram as maiores perdas de água em sua folhas (aproximadamente 50%); já as plantas com tanque tiveram decréscimos mais discretos no teor hídrico (em torno de 15%). Plantas de todas as fases ontogenéticas acumularam significativamente ácido málico durante a noite, evidenciando que, independente da ontogenia, as plantas foram competentes para expressar o CAM. De maneira semelhante, tanto as folhas mais jovens quanto as mais maduras exibiram acúmulos significativos de ácido málico, indicando que elas foram capazes de expressar o CAM nos 3 estágios de desenvolvimento escolhidos para este estudo. Portanto, no conjunto dos experimentais realizados, sugere-se que o fator mais importante para a expressão do CAM em plantas de G. monostachia seja o teor de água dos tecidos foliares e não a ontogenia. Plantas atmosféricas apresentaram a maior perda de água (aproximadamente 50%) concomitantemente à expressão do CAM. Já as regiões apicais dos grupos de folhas F1 das plantas Tanque-2 exibiram um decréscimo de 7% com acúmulo noturno de ácido málico e os grupos F2 e F3 perderam 12% da água de seus tecidos, resultando na inibição do CAM. Há indícios que o transporte de água nas plantas com tanque sob estresse hídrico ocorra das folhas mais maduras para as folhas mais jovens. Aparentemente, plantas jovens atmosféricas de G. monostachia possuem a capacidade de manter seu metabolismo mais ativo mesmo em condições que resultem em uma baixa quantidade de água nos tecidos foliares, indicando um certo grau de tolerância à seca. Ao contrário, nas plantas com tanque, essa capacidade parece não ser tão acentuada, sugerindo que esta fase esteja mais relacionada com estratégias de evitação à seca / Guzmania monostachia is a species of heteroblastic bromeliad, in other words, whereas in the juvenile phase, it assumes the atmospheric form, in the adult, it acquires a structure called a tank, by which water and nutrients can be stored in moments of sporadic drought. It is also recognized through being C3-CAM facultative, thus inducible to CAM through environmental stimuli, such as the lack of water. In the young plants of other species capable of CAM expression, there are reports of preferential C3 photosynthesis expression in young tissues, leading to CAM expression on reaching maturity. In the Laboratory of Plant Development Physiology, studies were made of CAM induction in adult plants of the species G. monostachia during the lack of water at times of drought. It was noted that this bromeliad possessed leaves with distinct functional regions: whereas the basal portion was responsible for the absorption of both water and nutrients, the apical was mainly responsible for photosynthesis. Nonetheless, there was no available information on how ontogeny and morphological changes could influence competence for CAM expression throughout the whole leaf, as well as in the different parts. In order to characterize CAM in this species throughout ontogeny, selection was concentrated on plants in the three ontogenetic phases (Atmospheric, Tank-1 and Tank-2), as well as in the Tank-1 and Tank-2 phases by separating groups of leaves representing the three stages of development in the rosette, viz., Stage1 - the seven inner-most leaves, Stage2 - the next seven, and Stage3 - the seven located more at the base. By suspending irrigation, all the plants were submitted to 7 days without water, whereupon further material was collected from Tank-2 plants. The leaves thus obtained were first divided into groups representing the same three developmental phases as used in the preceding experiment, and then separated into basal and apical portions. Morphometric measurement was applied to the characterization of each ontogenetic phase. Tissue water content in the leaves was defined, and CAM detected through PEPC enzymatic assaying, MDH, and organic acid (citric and malic) quantification. Tank-2 plants presented more than double the capacity to store water, when compared to Tank-1 plants. Whereas atmospheric plants underwent the greatest leaf-water loss (around 50%), the loss was less in those with tanks (around 15%). Significant nocturnal malic acid accumulation in plants in all the ontogenetic phases, placed in evidence plant competency for CAM expression, independent of the stage of development. Likewise, significant malic acid accumulation in both young leaves and more mature ones indicated their capacity for CAM expression in the three stages of development chosen for the present study. Thus, in the experiments carried out, it can be presumed that the most important factor for CAM expression in G. monostachia plants is leaf-tissue water content, and not ontogeny. Atmospheric plants presented the highest water loss (around 50%), which was concomitant with CAM expression. On the other hand, in the apical regions of Tank-2 plants, there was a drop of 7% in water content with nocturnal malic acid accumulation in stage-1 leaves, and a loss of 12% in tissue water in those in stage 2 and 3, with the consequential CAM inhibition. There is every indication that water-transport in tank plants undergoing water-stress occurs from more mature leaves to those younger. Apparently the more active metabolism in young G. monostachia atmospheric plants, even under conditions inducing low leaf-tissue water content, indicates a certain degree of drought tolerance. On the contrary, although this capacity in tank plants appears to be less accentuated, the tank phase is apparently more related to strategies for avoiding the effects of drought
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Revisão sistemática e ontogenética dos materiais cranianos atribuídos ao gênero Mariliasuchus (Crocodyliformes, Notosuchia) e suas implicações taxonômicas e paleobiológicas / Sistematic and ontogenetic review of the cranial materials assigned to the genus Mariliasuchus (Crocodyliformes, Notosuchia) and its taxonomic and palaeobiological implications

Augusta, Bruno Gonçalves 22 November 2013 (has links)
Mariliasuchus amarali Carvalho & Bertini 1999 é um crocodilomorfo Notosuchia do Cretáceo da Bacia Bauru. Este táxon possui um registro fóssil relativamente comum, e diversos espécimes (incluindo animais juvenis) são conhecidos. Portanto, ele representa um dos poucos táxons fósseis que permitem uma análise ontogenética, e seu desenvolvimento foi comparado com o do gênero Caiman (incluindo C. latirostris, C. crocodilus e C. yacare), um crocodilomorfo atual de ampla distribuição pela América do Sul. Foram empregadas as seguintes metodologias para comparação das trajetórias ontogenéticas dos táxons fóssil e atual: descrição qualitativa, morfometria linear e morfometria geométrica. Os dados obtidos destacaram trajetórias ontogenéticas comuns aos dois táxons, que foram interpretadas como o resultado de um padrão plesiomórfico aos Crocodyliformes, e distintas trajetórias ontogenéticas que foram relacionadas, principalmente, a diferentes adaptações ecomorfológicas. A ocorrência de tendências ontogenéticas como a manutenção de uma fenestra supratemporal de grandes proporções ao longo da ontogenia, a expansão anterior do articular e do côndilo mandibular do quadrado, o aumento na espessura da camada de esmalte dentário e a alometria positiva das fenestras infratemporal e mandibular sugerem que Mariliasuchus amarali aumentava gradativamente seu controle e capacidade de processamento alimentar ao longo de seu desenvolvimento. A análise ontogenética também mostrou fortes evidências de que o espécime UFRJ-DG 56-R, interpretado por Nobre et al. (2007a) como uma nova espécie dentro do gênero Mariliasuchus (M. robustus), é na verdade um indivíduo de M. amarali em avançado estágio de desenvolvimento e não uma nova espécie. O espécime MZSP-PV 760 é descrito pela primeira vez no presente trabalho. Suas características anatômicas sugerem que o mesmo não é um indivíduo juvenil de Mariliasuchus, como pensado anteriormente, mas parece estar relacionado ao clado que inclui ambos M. amarali e Adamantinasuchus navae (outro crocodilomorfo da Bacia Bauru). MZSP-PV 760 representa o mais jovem crocodilomorfo pós-embrionário já descrito para o Cretáceo de Gondwana. Uma reanálise da dentição altamente heterodonte em M. amarali mostrou a ocorrência de um novo morfótipo dentário (pré-molariforme), descrito pela primeira vez no presente trabalho. Uma coroa de cada morfótipo dentário foi extraída do espécime MZSP-PV 813 para análise da microanatomia do esmalte dentário e do padrão de organização dos cristais de esmalte, descritos pela primeira vez para um Notosuchia. A descrição de um novo morfótipo dentário representa uma inesperada adição para uma já complexa condição heterodonte em M. amarali, corroborando com a hipótese de OConnor et al. (2010) de que os Notosuchia podem ter ocupado nichos ecológicos e ecomorfoespaços, durante o Cretáceo do Gondwana, tão complexos quanto os de mamíferos. / Mariliasuchus amarali Carvalho & Bertini 1999 is a notosuchian crocodyliform from the Cretaceous of Bauru Basin (Brazil). This taxon has a fossil record that is relatively common, and several specimens (including juveniles) are known. Therefore, it represents one of the few fossil taxa that allows an ontogenetic approach, and its development was compared with the genus Caiman (including C. latirostris, C. crocodilus and C. yacare), a widespread South American crocodyliform. I used the following methodologies for the comparison of the ontogenetic trajectories of the fossil and living taxa: qualitative description, traditional morphometrics and geometric morphometrics. The data highlighted common ontogenetic trajectories that were interpreted as the result of a plesiomorphic pattern for Crocodyliformes, and distinct ontogenetic trajectories that were related mainly to different ecomorphological adaptations. The occurrence of ontogenetic trends as the retention of a large supratemporal fenestra along the ontogenetic development, the anterior expansion of the articular and the articular condyle of the quadrate, the thickening of the enamel cap in the teeth crowns, and the positive allometry of both infratemporal and mandibular fenestrae, suggest that Mariliasuchus amarali gradually increased its control and capacity of food processing along its ontogeny. The ontogenetic analysis also provided compeling evidence that specimen UFRJ-DG 56-R, interpreted by Nobre et al. (2007a) as a new species of the genus Mariliasuchus (M. robustus), is actually an individual of M. amarali in an advanced stage of development rather than a new species. Specimen MZSP-PV 760 is described for the first time here. Its anatomical characteristics suggest that this individual is not a juvenile specimen of Mariliasuchus amarali, as previously thought, but rather appears to be related to the clade that includes both M. amarali and Adamantinasuchus navae (another Bauru Basin crocodyliform). MZSP-PV 760 represents the youngest post-hatchling crocodyliform described for the Cretaceous of Gondwana. A reevaluation of the highly heterodont dentition of M. amarali showed the occurrence of a new tooth morphotype (premolariform), described here for the first time. A crown from each tooth morphotype was extracted from the specimen MZSP-PV 813 to perform an analysis of the enamel microanatomy and organizational patterns of enamel crystallities, described for the first time within Notosuchia. The description of a new tooth morphotype represents an unexpected addition to an already complex heterodont condition in M. amarali, adding to OConnor et al.s (2010) hypothesis that Notosuchia could have filled complex niches and ecomorphospaces during the Cretaceous of Gondwana similar to the ones occupied by mammals.
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Revisão sistemática e ontogenética dos materiais cranianos atribuídos ao gênero Mariliasuchus (Crocodyliformes, Notosuchia) e suas implicações taxonômicas e paleobiológicas / Sistematic and ontogenetic review of the cranial materials assigned to the genus Mariliasuchus (Crocodyliformes, Notosuchia) and its taxonomic and palaeobiological implications

Bruno Gonçalves Augusta 22 November 2013 (has links)
Mariliasuchus amarali Carvalho & Bertini 1999 é um crocodilomorfo Notosuchia do Cretáceo da Bacia Bauru. Este táxon possui um registro fóssil relativamente comum, e diversos espécimes (incluindo animais juvenis) são conhecidos. Portanto, ele representa um dos poucos táxons fósseis que permitem uma análise ontogenética, e seu desenvolvimento foi comparado com o do gênero Caiman (incluindo C. latirostris, C. crocodilus e C. yacare), um crocodilomorfo atual de ampla distribuição pela América do Sul. Foram empregadas as seguintes metodologias para comparação das trajetórias ontogenéticas dos táxons fóssil e atual: descrição qualitativa, morfometria linear e morfometria geométrica. Os dados obtidos destacaram trajetórias ontogenéticas comuns aos dois táxons, que foram interpretadas como o resultado de um padrão plesiomórfico aos Crocodyliformes, e distintas trajetórias ontogenéticas que foram relacionadas, principalmente, a diferentes adaptações ecomorfológicas. A ocorrência de tendências ontogenéticas como a manutenção de uma fenestra supratemporal de grandes proporções ao longo da ontogenia, a expansão anterior do articular e do côndilo mandibular do quadrado, o aumento na espessura da camada de esmalte dentário e a alometria positiva das fenestras infratemporal e mandibular sugerem que Mariliasuchus amarali aumentava gradativamente seu controle e capacidade de processamento alimentar ao longo de seu desenvolvimento. A análise ontogenética também mostrou fortes evidências de que o espécime UFRJ-DG 56-R, interpretado por Nobre et al. (2007a) como uma nova espécie dentro do gênero Mariliasuchus (M. robustus), é na verdade um indivíduo de M. amarali em avançado estágio de desenvolvimento e não uma nova espécie. O espécime MZSP-PV 760 é descrito pela primeira vez no presente trabalho. Suas características anatômicas sugerem que o mesmo não é um indivíduo juvenil de Mariliasuchus, como pensado anteriormente, mas parece estar relacionado ao clado que inclui ambos M. amarali e Adamantinasuchus navae (outro crocodilomorfo da Bacia Bauru). MZSP-PV 760 representa o mais jovem crocodilomorfo pós-embrionário já descrito para o Cretáceo de Gondwana. Uma reanálise da dentição altamente heterodonte em M. amarali mostrou a ocorrência de um novo morfótipo dentário (pré-molariforme), descrito pela primeira vez no presente trabalho. Uma coroa de cada morfótipo dentário foi extraída do espécime MZSP-PV 813 para análise da microanatomia do esmalte dentário e do padrão de organização dos cristais de esmalte, descritos pela primeira vez para um Notosuchia. A descrição de um novo morfótipo dentário representa uma inesperada adição para uma já complexa condição heterodonte em M. amarali, corroborando com a hipótese de OConnor et al. (2010) de que os Notosuchia podem ter ocupado nichos ecológicos e ecomorfoespaços, durante o Cretáceo do Gondwana, tão complexos quanto os de mamíferos. / Mariliasuchus amarali Carvalho & Bertini 1999 is a notosuchian crocodyliform from the Cretaceous of Bauru Basin (Brazil). This taxon has a fossil record that is relatively common, and several specimens (including juveniles) are known. Therefore, it represents one of the few fossil taxa that allows an ontogenetic approach, and its development was compared with the genus Caiman (including C. latirostris, C. crocodilus and C. yacare), a widespread South American crocodyliform. I used the following methodologies for the comparison of the ontogenetic trajectories of the fossil and living taxa: qualitative description, traditional morphometrics and geometric morphometrics. The data highlighted common ontogenetic trajectories that were interpreted as the result of a plesiomorphic pattern for Crocodyliformes, and distinct ontogenetic trajectories that were related mainly to different ecomorphological adaptations. The occurrence of ontogenetic trends as the retention of a large supratemporal fenestra along the ontogenetic development, the anterior expansion of the articular and the articular condyle of the quadrate, the thickening of the enamel cap in the teeth crowns, and the positive allometry of both infratemporal and mandibular fenestrae, suggest that Mariliasuchus amarali gradually increased its control and capacity of food processing along its ontogeny. The ontogenetic analysis also provided compeling evidence that specimen UFRJ-DG 56-R, interpreted by Nobre et al. (2007a) as a new species of the genus Mariliasuchus (M. robustus), is actually an individual of M. amarali in an advanced stage of development rather than a new species. Specimen MZSP-PV 760 is described for the first time here. Its anatomical characteristics suggest that this individual is not a juvenile specimen of Mariliasuchus amarali, as previously thought, but rather appears to be related to the clade that includes both M. amarali and Adamantinasuchus navae (another Bauru Basin crocodyliform). MZSP-PV 760 represents the youngest post-hatchling crocodyliform described for the Cretaceous of Gondwana. A reevaluation of the highly heterodont dentition of M. amarali showed the occurrence of a new tooth morphotype (premolariform), described here for the first time. A crown from each tooth morphotype was extracted from the specimen MZSP-PV 813 to perform an analysis of the enamel microanatomy and organizational patterns of enamel crystallities, described for the first time within Notosuchia. The description of a new tooth morphotype represents an unexpected addition to an already complex heterodont condition in M. amarali, adding to OConnor et al.s (2010) hypothesis that Notosuchia could have filled complex niches and ecomorphospaces during the Cretaceous of Gondwana similar to the ones occupied by mammals.
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O desenvolvimento embrionário da Piapara - Leporinus elongatus (Pisces, Anostomidae) utilizando marcadores ósseos / Embryonic development of piapara - Leporinus elongatus (Pisces, Anostomidae) using bone markers

Sousa, Erika Zolcsak de 21 May 2014 (has links)
O conhecimento dos estágios iniciais do desenvolvimento embrionário de peixes é de extrema importância para o estudo de espécies nativas com potencial para a piscicultura, uma vez que permite o estabelecimento de diretrizes para a criação destes animais. Este projeto estudou o desenvolvimento embrionário da piapara (Leporinus elongatus), um peixe de grande importância na pesca esportiva e profissional na bacia dos rios Pardo e Jequitinhonha, visando compreender as fases desse animal em diversos estágios de desenvolvimento, utilizando marcadores ósseos que possibilitaram visualizar o desenvolvimento ósseo da espécie. As Proteínas Ósseas Morfogenéticas (BMP-2 e BMP-4) são consideradas moléculas essenciais reguladoras no desenvolvimento embrionário e na formação óssea, sendo ainda pouco estudadas em peixes; tais proteínas puderam ser observadas apenas no estádio larval até o período juvenil, não sendo evidenciadas nos estágios anteriores. Foram utilizadas também técnicas de Microscopia Eletrônica de Varredura e histológicas, onde foi possível visualizar as fases principais do desenvolvimento embrionário, entre elas, clivagens, diferenciação do embrião, formação dos órgãos principais, abertura de boca, pigmentação dos olhos, surgimento das nadadeiras e sistema branquial, dados estes que facilitam a compreensão sobre a ontogenia; além de criar dados embriológicos e anatômicos dessa espécie ainda pouco explorada, conhecimentos estes, imprescindíveis à biologia pesqueira e cultivo das mesmas, sendo também um auxiliar a novas pesquisas. / The knowledge of the early stages of embryonic development in fish is of great importance for the study of native species with potential for aquaculture, since it allows the establishment of guidelines for the breeding of these animals. This project studied the embryonic development of piapara (Leporinus elongatus), a fish of great importance in professional and amateur fishing from the basin of the Pardo and Jequitinhonha rivers, aiming to understand the various stages of development, using bone markers that allowed observation of the bone development in this species. The Bone Morphogenetic Proteins (BMP-2 and BMP-4) are known as key regulatory molecules in embryonic development and bone formation, and information on this subject is scarce in fish. Results shown these proteins could be observed only between the larval to the juvenile stage, not being seen at earlier stages. Scanning electron microscopy and histological techniques, where it was possible to observe the main stages of embryonic development , including , cleavage , embryo differentiation , development of major organs , mouth opening , eye pigmentation , appearance of fins and gills system. This data contributed for the understanding of ontogeny, and provided embryological and anatomical data that may help other studies like reproductive biology of this species that surely will improve reproductive techniques, important goal for raising the piapara.
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Variação osteológica e desenvolvimento ontogenético das espécies do gênero Sotalia (Cetacea, Delphinidae)

Fettuccia, Daniela de Castro 17 December 2010 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-01-28T18:09:10Z No. of bitstreams: 2 Tese_Daniela de Castro Fettuccia.pdf: 5342250 bytes, checksum: 662c7290124b322364ede0eda1792a5e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-28T18:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_Daniela de Castro Fettuccia.pdf: 5342250 bytes, checksum: 662c7290124b322364ede0eda1792a5e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2010-12-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Despite important morphological studies for both species of the genus Sotalia, knowledge on the skeleton as a whole is still limited, when considering inter and intraspecific, and geographic and sexual ontogenic variation. In order to contribute to a better understanding of the osteology, and to provide subsidy for conservation, 536 syncrania and 257 partial and complete postcranial skeletons of S. guianensis from various locations in South America (Brazil, Suriname, Venezuela and Colombia) were analyzed, in addition to 34 syncrania and 39 postcranial skeletons of S. fluviatilis (tucuxi) from the Amazon basin. The skeletons were evaluated in relation to non- metric (degree of fusion of sutures and formation of bone structures) and metric characters (mandible, scapula, pectoral fin, sternum, vertebrae and hyoid apparatus). In addition, meristic data were collected, including the number of vertebrae, vertebral and sternal ribs. In order to analyse the chronological sequence of bone fusion, information on 165 specimens were compared with their corresponding ages. It was observed that S. fluviatilis showed delay in the fusion of some cranial and postcranial sutures when compared to S. guianensis. The slower development in S. fluviatilis, the general shape of the skull with less projections and crests, late sexual maturity and the occurrence of a generally open lacerate anterior foramen in adults, classify this species as pedomorphic. In the postcranial skeleton, morphological differences were observed between both species, regarding the measurements of the radius, ulna, basihyal, thyrohyal and stylohyal. In order to analyse the geographical and sexual variation, 253 skulls of adult S. guianensis from various locations in South America were analyzed, together with 22 skull specimens of S. fluviatilis. They were observed in dorsal, lateral and ventral views, using geometric morphometry as a tool. It was noted that populations of S. guianensis from the Southeast and South of Brazil showed morphological similarities, which indicates a probable genetic flow between individuals of these regions. The population from the northern region, on the other hand, showed a tendency to diverge from other marine populations. Meanwhile the north-eastern population showed to be more plastic and, with the exception of the dorsal view, it appears to be an intermediate form between populations from the North and Southeast/South. According to the deformations generated by geometric morphometry, S. fluviatilis differs from S. guianensis as it presents a slightly compressed skull in the dorsoventral direction and the occipital condyles are displaced ventrally. In addition, the nasal and premaxilla are displaced posteriorly towards the supraoccipital crest. The pterygoid bones are further separated and the entire basal cranial region that involves the palatines, pterygoid and basioccipital bones also seem to be displaced posteriorly in S. fluviatilis. Sexual dimorphism was observed in the marine population of the Northern region (Amapá state, Suriname, Venezuela and Colombia), with females presenting nasal bones displaced posteriorly, similarly to the fluvial species. In relation to the body size, it was observed that marine individuals of the Northern region do not differ statistically from S. fluviatilis. It therefore confirms that animals of this region show a reduced body size when compared to other marine specimens from other sites of the Brazilian coast. And finally, 43 complete and partial skeletons of S. fluviatilis were evaluated in order to seek traumatic, morphologic and pathologic variations. Fractures were the most frequent alterations, occurring in various regions of the skeleton such as ribs, hyoid apparatus, neural and transverse processes of the vertebrae and scapula. Three individuals were observed with ankylosis between the cervical vertebrae and two individuals with morphological alterations (elongated haemal arch in the craniocaudal direction and scapula with flat cranial edge). The only observed pathology was an osteomyelitis case in the left dentary, the first record of osteomyelitis on this species. / Apesar da existência de importantes trabalhos morfológicos para as duas espécies do gênero Sotalia, é limitado o conhecimento do esqueleto como um todo, considerando a variação ontogenética inter e intraespecífica, geográfica e sexual. Com o intuito de contribuir para um melhor conhecimento osteológico e fornecer subsídios para a conservação foram avaliados 536 sincrânios e 257 pós-crânios parciais e completos de S. guianensis (boto-cinza) de várias localidades da América do Sul (Brasil, Suriname, Venezuela e Colômbia) e 34 sincrânios e 39 pós-crânios de S. fluviatilis (tucuxi) da bacia Amazônica. Os esqueletos foram avaliados em relação a caracteres não-métricos (grau de fusionamento das suturas e formação de estruturas ósseas) e métricos (mandíbula, escápula, nadadeira peitoral, esterno, vértebras e aparato hióide). Foram coletados ainda dados merísticos como número de vértebras, de costelas vertebrais e esternais. Para analisar a sequência cronológica de fusionamento ósseo, as informações de 165 exemplares foram comparadas com suas respectivas idades. Foi observado que S. fluviatilis apresenta atraso no fusionamento de algumas suturas cranianas e pós-cranianas quando comparado com S. guianensis. O desenvolvimento mais lento em S. fluviatilis, somado a forma geral do crânio com menos projeções e cristas, maturidade sexual tardia e ocorrência de forame lacerado anterior geralmente aberto nos adultos, classifica esta espécie como pedomórfica. Para o pós-crânio foram observadas diferenças morfológicas entre as duas espécies relacionadas às medidas do rádio, ulna, basihial, tirohial e estilohial. Para analisar a variação geográfica e sexual, foram avaliados 253 crânios de indivíduos adultos de S. guianensis de diferentes localidades da América do Sul e de 22 exemplares de S. fluviatilis. Os crânios foram analisados em vista dorsal, lateral e ventral utilizando-se como ferramenta a morfometria geométrica. Foi observado que as populações do sudeste e sul do Brasil apresentam semelhança morfológica, o que indica um provável fluxo gênico entre os indivíduos destas localidades. A região norte ao contrário, apresenta uma tendência a divergir das outras populações marinhas, enquanto que a população do nordeste é mais plástica e exceto pela morfologia da vista dorsal, se apresenta de forma intermediária entre as populações do norte e sudeste/sul. De acordo com as deformações geradas pela morfometria geométrica, S. fluviatilis difere de S. guianensis por apresentar o crânio levemente comprimido dorso-ventralmente e o côndilo occipital deslocado ventralmente, além dos nasais e os pré-maxilares deslocados posteriormente em direção a crista supraoccipital. Os pterigóides são mais separados entre si e toda a região basal craniana envolvendo os palatinos, pterigóides e basioccipital parecem ser também deslocados posteriormente em S. fluviatilis. Foi observado dimorfismo sexual na população marinha da região norte (Estado do Amapá, Suriname, Venezuela e Colômbia), com as fêmeas apresentando os nasais deslocados posteriormente, de forma semelhante ao observado na espécie fluvial. Em relação ao tamanho corporal, os indivíduos marinhos da região norte não diferem estatisticamente de S. fluviatilis, evidenciando que os animais desta região são pequenos quando comparados com os exemplares marinhos de outras localidades da costa brasileira. E finalmente, foram avaliados 43 esqueletos completos e parciais de S. fluviatilis, buscando-se variações traumáticas, morfológicas e patológicas. As fraturas foram as alterações mais frequêntes, ocorrendo em diversas regiões do esqueleto como costelas, aparato hióide, processos transversos e neurais das vértebras e escápula. Foram registrados três indivíduos com anquilose entre vértebras cervicais e dois com alterações morfológicas (arco hemal alongado no sentido crânio-caudal e escápula com borda cranial plana). A única patologia encontrada foi um caso de osteomielite no dentário esquerdo, o primeiro registro de osteomielite para a espécie.
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Ontogenia do padrão vocal Individual do peixe-boi da Amazônia Trichechus inunguis (Sirenia, Trichechidae)

Dantas, Giovanna Alves 22 September 2009 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-02-15T19:49:54Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Giovanna Alves Dantas.pdf: 1724641 bytes, checksum: 1d8e7095aa38a38f2161ba770ddcfe62 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-15T19:49:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Giovanna Alves Dantas.pdf: 1724641 bytes, checksum: 1d8e7095aa38a38f2161ba770ddcfe62 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2009-09-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / There are evidences that Amazonian manatee convey identity information, to its conspecifics, using sounds. Evidences about the presence of vocal signature and individual recognition have been documented in the specie. However, there is little information about the vocal behavior and the development of the individual vocal pattern for this species. The vocalizations of thirty eight individuals living in captivity at INPA had their vocalizations recorded throughout eleven years. The calling rates from these animals were compared across age classes and sexes. Three females that reproduced in captivity also had their calling rates compared in two different stages: lactating and non-lactating. Lactating females and calves presented higher calling rates than the others, emphasizing that the main role of manatee s acoustic communication is the mainentance of proximity between mother and calf. Aiming to verify if the variability within individual vocal pattern would tend to decrease with age, we analyzed vocalizations of twenty three individuals. We performed spectrographic cross-correlation of vocalizations emitted by each animal, within each recording day. The resulting similarity indexes were plotted across time for each individual. The similarity indexes did not show any clear tendency of increase or decrease across time. We also investigated intra-individual variations in some acoustic parameters. Among them, only the maximum fundamental frequency showed significant increase in five individuals that were analyzed during the change of age class from calf to juvenile. When we compared the acoustic parameters within age classes and sexes, we did not find any significant differences in the fundamental range or in the maximum fundamental frequency. Only signal duration showed a significant difference among age classes, more specifically, between calves and adults, with longer signal durations in adults. There wasn t a significant difference in signal duration between calves and juveniles, or between juveniles and adults. A calf born in captivity was recorded since birth. In this case study, we observed that the similarity between the calf s vocalizations and those from his mother increased through time, suggesting the existence of vocal learning in this species. / Existem evidências de que o peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) fornece a seus co-específicos informações acerca de sua identidade por meio da comunicação sonora. Evidências da existência de assinatura vocal, bem como de reconhecimento individual já foram documentados na espécie. No entanto, existem poucas informações sobre o comportamento vocal da espécie e sobre o desenvolvimento do seu padrão vocal individual. Trinta e oito indivíduos vivendo em cativeiro no INPA tiveram suas vocalizações gravadas em um período de onze anos. As taxas de vocalização desses animais foram analisadas e comparadas entre classes etárias e sexos. Três fêmeas que se reproduziram em cativeiro também tiveram suas vocalizações comparadas em duas fases distintas: lactação e não-lactação. Fêmeas em lactação e filhotes apresentam as taxas de vocalização mais elevadas que os demais, sugerindo que a coesão entre mãe e filhote seria a principal função da comunicação sonora no peixe-boi da Amazônia. Para verificar se o padrão vocal individual tenderia a reduzir sua variabilidade ao longo do tempo, vinte e três indivíduos tiveram suas vocalizações analisadas. Para isso, os espectrogramas das vocalizações emitidas, por indivíduo, a cada dia de gravação foram submetidos a uma correlação cruzada. Os índices de similaridade resultantes dessa correlação foram plotados, em relação ao tempo, para cada indivíduo. Não houve tendência clara ao aumento ou à redução dos índices de similaridade com o passar do tempo. Variações intra-individuais também foram analisadas em alguns parâmetros acústicos. Dentre eles, apenas a freqüência de maior intensidade na fundamental variou significativamente, aumentando seu valor para os cinco indivíduos acompanhados na mudança de classe etária (de filhotes para juvenis). Quando parâmetros acústicos foram comparados entre as classes etárias e entre os sexos, diferenças significativas não foram encontradas entre a variação da freqüência fundamental, nem na freqüência fundamental de maior intensidade. Somente a duração do sinal mostrou variação significativa entre classes etárias, mais especificamente entre filhotes e adultos, sendo mais elevada nestes últimos. Não houve diferença significativa na duração do sinal entre filhotes e juvenis nem entre juvenis e adultos. Um filhote nascido em cativeiro teve suas vocalizações gravadas a partir do nascimento. Em um estudo de caso, observou-se o aumento da similaridade entre as vocalizações do filhote e as vocalizações maternas ao longo do tempo, sugerindo aprendizado vocal na espécie.
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Avaliação dos distúrbios hemostáticos induzidos por venenos de serpentes Bothrops jararaca (Squamata: Viperidae) adultas e filhotes e eficácia do tratamento com soro antibotrópico / Evaluation of the hemostatic disturbances evoked by young and adult Bothrops jararaca (Squamata: Viperidae) snake venoms and effectiveness of the treatment with botropic antivenin

Senise, Luana Valente 06 June 2014 (has links)
Variações ontogenéticas nas enzimas pró-coagulantes do veneno de B. jararaca filhotes (vBjF) tornam este veneno mais coagulante que o de serpentes adultas (vBjA). Além disso, o vBjF não é tão eficientemente neutralizado pelo soro antibotrópico in vitro, como o vBjA. Neste trabalho comparamos as alterações hemostáticas induzidas pelos venenos vBjA e vBjF em ratos e avaliamos sua recuperação após o tratamento com soro antibotrópico (SAB), por meio de análises de tromboelastometria, dosagens de fatores de coagulação, e análise de plaquetas. Ratos Wistar machos foram inoculados com vBjA e vBjF (1,6 mg/kg , s.c.) ou solução salina (controle), e tratados com SAB ou solução salina (100 mL i.v.) 1 hora (h), após a inoculação dos venenos. Amostras de sangue de ratos tratados foram coletadas em 1, 3, 6 e 24 h após a injeção para avaliar os níveis de fibrinogênio plasmático, haptoglobina plasmática, hemoglobina plasmática, produtos de degradação de fibrinogênio e fibrina (PDF/f), complexo trombina- antitrombina III (TAT), fator de von Willebrand ( vWF), fatores de coagulação II e X , e também para contagem e análise funcional das plaquetas. Para as análises de tromboelastometria, foram coletadas amostras de sangue citratado (recalcificado) e de sangue nativo (sem anticoagulante) em 6 e 24 h após a inoculação e tratamento com solução salina ou SAB. Às amostras de sangue citratado foram adicionados reagentes específicos para analise das vias intrínseca e extrínseca da coagulação. Parâmetros como o tempo de coagulação (CT), o tempo de formação do coágulo (CFT) e ângulo alfa foram adquiridos durante 1 h. Em 3 h a contagem de plaquetas de ratos inoculados com vBjA e vBjF, e também o níveis de fibrinogênio, haptoglobina, FII, FX e vWF caíram abruptamente em relação aos controles, enquanto os de TAT e PDF/f aumentaram. Em 6 h os níveis de fibrinogênio ainda encontravam-se bastante baixos para ambos os venenos. Pela análise de tromboelastometria, notou-se que em 6 h os parâmetros CT, CFT, ângulo alfa permanecem muito alterados em ratos não tratados. Com o tratamento com SAB, todos os parâmetros foram significativamente restaurados, para ambos os grupos envenenados, principalmente em 3 e 6 horas após a inoculação venenos . Assim, apesar das diferenças entre vBjA e vBjF com relação a composição e potencial de neutralização in vitro, o tratamento com SAB foi igualmente eficiente na reversão dos distúrbios hemostáticos decorrentes do envenenamento por ambos os venenos / Ontogenetic variations in the pro-coagulant enzymes of the young B. jararaca venom (YBjv) makes it more coagulant than that from adult snakes (ABjv). Moreover, YBjv is not so efficiently neutralized by specific antivenin in vitro as ABjv. Herein we compared hemostatic disturbances induced by ABjv and YBjv in rats and assessed their recovery after treatment with botropic antivenin by thromboelastometry, dosages of coagulation factors, and platelet analysis. Male Wistar rats were inoculated with ABjv and YBjv (1.6 mg/kg, s.c), or saline (control), and treated with botropic antivenin (SAB) or saline (100 μL i.v.) 1 hour (h) after venom inoculation. Blood samples of treated rats were collected 1, 3, 6 and 24 h after injection to evaluate plasmatic fibrinogen, plasmatic haptoglobina, plasmatic hemoglobin, fibrin and fibrinogen degradation products (FfDP), thrombin-antithrombin III complex (TAT), von Willebrand factor (vWF), coagulation factors II and X, and also to count and functional analysis on platelets. Thromboelastometry was carried out on citrated (recalcified) and native (without anticoagulant) blood samples, collected 6 and 24 h after injection and treatment with SAB or saline. Citrated samples were mixed with specific reagents to analyze the intrinsic and extrinsic pathways. Parameters as clotting time (CT), clot formation time (CFT) and alpha angle were acquired for 1 h. At 3 h, platelet count of ABjv and YBjv rats and also fibrinogen, haptoglobin, FII, FX and vWF levels fell abruptly in regard to controls, while TAT and FfDP increased. At 6 h the fibrinogen levels still pretty low for both venoms. By thromboelastometry analysis, at 6 h, it was noticed that the CT, CFT, alpha angle remain greatly altered on non-treated rats. With the SAB treatment, all the parameters were significantly restored, for both envenomed groups, especially at 3 and 6 h after the venoms inoculation. Thus, despite differences in composition and in vitro neutralization potential among ABjv and YBjv, the treatment with SAB was equally efficient in reversing the hemostatic disturbances caused by both venoms
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Aspectos morfológicos na ontogenia e relação massa/comprimento de Salminus hilarii Valenciennes, 1850 (Characidae, Salmininae) /

Villares Júnior, Gilberto Aparecido. January 2009 (has links)
Orientador: Roberto Goitein / Banca: Leandro Muller Gomiero / Banca: Sidnei Eduardo Lima Junior / Resumo: Neste trabalho foram analisados exemplares da espécie Salminus hilarii com a finalidade de verificar as variações morfológicas que possam ocorrer ao longo da vida do peixe, juntamente com a relação massa-comprimento. Para as análises foram tomadas 19 medidas morfométricas, sendo 17 referentes a S. hilarii e duas para as presas ingeridas. Estas medidas foram utilizadas para os cálculos de três índices e 17 valores relativos de atributos morfológicos. As medidas de S. hilarii foram tomadas a partir de exemplares com uma amplitude de tamanho variando entre 50 a 450 mm no comprimento padrão. Foi feita uma comparação entre indivíduos jovens e adultos, machos e fêmeas, e em diferentes classes de comprimento relacionando tais características morfológicas com as velocidades de corrente dos locais onde vivem e o tamanho das presas ingeridas por essa espécie. As amostras para as análises foram coletadas nas bacias dos rios Sorocaba e complementadas com indivíduos depositados no acervo do Departamento de Zoologia provenientes dos rios Jacaré Pepira, Corumbataí (sub-bacia do Tietê), e Mogi Guaçu (sub-bacia do rio Grande). Na comparação entre machos e fêmeas e entre adultos e imaturos foram analisados somente indivíduos capturados no rio Sorocaba onde foi possível a determinação desses grupos. Esse trabalho mostrou que não houve variações significativas entre as sub-bacias dos rios Tietê e Grande. O mesmo foi observado entre machos e fêmeas, mostrando que não há dimorfismo sexual nas características observadas. Entre os imaturos e adultos, assim como nas diferentes classes de comprimento, nove características morfológicas não mostraram diferenças significativas. Nas demais (onze) apresentaram diferenças significativas entre pelo menos duas classes de comprimento. Complementando, foram observadas correlações significativas entre as velocidades calculadas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Salminus hilarii specimens were studied using several body measurements and relationships related to their proportions, considering mainly possible ontogenetic changes. Relationships between mass and length were analyzed as well. The usual comparisons made for studies related to distinct species was the subject of the study to compare possible changes occurring during the life of individuals of one species. For this purpose 19 morphometric measurements were obtained, but only 17 were related to individuals of the species e 2 for ingested prey. The S. hilarii measurements used individuals whose standard lengths varied from 50 to 450 mm. This study intended to compare young and adult individuals, as well as males and females. Distinct length classes were established and these data were also used to establish possible relationships between individuals who are usually caught in distinct places of the Sorocaba river, and are submitted to distinct water current effects. Larger individuals use to live in the middle of the river where water flows more rapidly, while the younger ones live near to the river margin or calm waters. Food intake may also suggest some distinct morphological aspects. So, the main organism, when almost intact were also measured. Samples for the analyses were collected at the Sorocaba basin, but were complemented with specimens collectecat the rivers Jacaré-Pepira, Corumbataí (Tietê sub-basin) and Mogi-Guaçu (Rio Grande sub-basin). These specimens are deposited at the Zoology Department (Unesp - Rio Claro). To compare males and females, only fish from the Sorocaba river were considered for analysis. The study permitted to find out that no significant differences exist for fish originated from the Tietê and Rio Grande sub-basins. The same happens for male and female individuals. When immature and adult individuals were compared nine morphological characters... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Anatomia floral e ontogenia de espécies dímeras de Paepalanthus Mart. (Eriocaulaceae, Poales) e seu significado evolutivo /

Silva, Arthur de Lima. January 2016 (has links)
Orientadora: Alessandra Ike Coan / Coorientador: Marcelo Trovó Lopes de Oliveira / Banca: Aline Oriani / Banca: Paulo Takeo Sano / Resumo: Eriocaulaceae é uma família de monocotiledôneas bastante representativa na flora brasileira. Estudos sobre a sua morfologia, anatomia e desenvolvimento florais têm tido um papel importante na resolução de questões taxonômicas e evolutivas. Paepalanthus, seu maior gênero, apresenta morfologia bastante complexa e suas relações infragenéricas ainda não são totalmente conhecidas. Neste trabalho são estudadas a anatomia e o desenvolvimento floral de oito espécies dímeras de Paepalanthus pertencentes aos diferentes clados em que essa característica ocorre, buscando maior conhecimento do gênero e das relações entre as espécies dos clados estudados: P. subg. Thelxinoë, P. sect. Conodiscus, P. sect. Diphyomene, P. sect. Eriocaulopsis e P. ser. Dimeri. O presente trabalho contribui ao encontrar caracteres anatômicos e ontogenéticos florais com valor taxonômico e que auxiliam na elucidação de relações evolutivas em Paepalanthus. Na flor estaminada, o verticilo externo de estaminódios, previamente relatado por diferentes autores, não se desenvolve e é corretamente descrito como a região apical das pétalas. As flores pistiladas desenvolvem ovário com uma porção sinascidiada proximal e uma pequena porção simplicada apical, descritas pela primeira vez em Eriocaulaceae. Também são descritos três padrões para o gineceu das espécies estudadas de Paepalanthus dímeros: a) gineceu com dois ramos nectaríferos e dois ramos estigmáticos livres (P. sect. Diphyomene, P. sect. Eriocaulopsis e P. ser. Dimeri); b) gineceu com dois ramos nectaríferos, mas com os ramos estigmáticos fusionados na flor madura até a altura dos estigmas (P. sect. Conodiscus); e c) gineceu em que os ramos nectaríferos não se desenvolvem e os ramos estigmáticos são fusionados (P. subg. Thelxinoë). A ocorrência de ramos nectaríferos e ramos estigmáticos ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Eriocaulaceae is a well-represented monocot family in the Brazilian flora. Studies about its floral morphology, anatomy and development have played an important role in solving taxonomic and evolutionary problems within the family. Paepalanthus, the larger genus in Eriocaulaceae, has a very complex morphology, and its infrageneric relationships are not completely known so far. In this work, we studied the floral anatomy and development of eight species of Paepalanthus belonging to distinct clades in which the dimery occurs, in order to improve our knowledge about the genus and the relationships between the species of the studied clades: P. subg. Thelxinoë, P. sect. Conodiscus, P. sect. Diphyomene, P. sect. Eriocaulopsis, and P. ser. Dimeri. The present work contributes by finding floral anatomical and ontogenetical characters with taxonomic significance and also characters that help clarify the relationships in Paepalanthus. In the staminate flower, the outer whorl of staminodes, previously reported by different authors, does not grow and it is correctly described as the apical portion of petals. Pistillate flowers develop ovary with a proximal synascidiate portion and a short apical symplicate portion, reported for the first time in Eriocaulaceae. Furthermore, three patterns of gymnoecium are described for the studied species of dimerous Paepalanthus: a) gymnoecium with two nectariferous branches and two free stigmatic branches (P. sect. Diphyomene, P. sect. Eriocaulopsis e P. ser. Dimeri); b) gymnoecium with two nectariferous branches, and stigmatic branches fused up to the stigma level (P. sect. Conodiscus); and c) gymnoecium in which the nectariferous branches do not develop and the stigmatic branches are fused (P. subg. Thelxinoë). The occurrence of nectariferous branches and free stigmatic branches may be a synapomorphy of the ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Mediadores comportamentais e comunicação química da vespa eussocial basal Mischocyttarus (Monocyttarus) cassununga Von Ihering, 1903 (Hymenoptera, Vespidae, Mischocyttarini)

Murakami, André Sunao Nishiuchi [UNESP] 23 March 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-03-23Bitstream added on 2014-06-13T19:05:57Z : No. of bitstreams: 1 murakami_asn_dr_rcla.pdf: 2029619 bytes, checksum: 68bc49e9e0e7c915697bd55c5a090f06 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Mischocyttarus cassununga é uma vespa eussocial basal ou de fundação independente, endêmica de região neotropical e que apresenta características particulares na organização social e outros aspectos bionômicos relacionados às castas comportamentais. O objetivo do trabalho foi investigar a importância dos hidrocarbonetos cuticulares na comunicação química de uma população dessa espécie. Através de observações comportamentais, verificação do estado morfofisiológico (dissecção) e análise química (Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massa ) foi possível estudar a relação entre o perfil químico do indivíduo e seu status social na colônia. Os resultados mostraram a presença de um grande número de compostos cuticulares (88 substâncias), de cadeia longa que variaram de 16 a 36 átomos de carbono. Dentre estes compostos que puderam ser detectados e identificados, os predominantes foram os alcanos ramificados (metilalcanos e dimetilalcanos), seguidos pelos alcanos lineares e etilalcanos, o que sugere uma alta complexidade dos hidrocarbonetos na espécie em estudo. Os hidrocarbonetos encontrados nos perfis cuticulares das fêmeas estudadas aparentemente apresentam uma função colônia-específica, assim comoprovavelmente devem estar sinalizando o estado reprodutivo do indivíduos na colônia. As análises realizadas de diversas maneiras também mostraram que os parâmetros tais como inseminação e desenvolvimento ovariano provavelmente justificam melhor as diferenças nas proporções de determinadas substâncias no perfil cuticular dentro da organização social de Mischocyttarus cassununga. Analisar as possíveis diferenças dos perfis cuticulares considerando a influência conjunta de todos parâmetros fisiológicos também possibilita o entendimento da função... / Mischocyttarus cassununga is a eusocial basal wasp with independent foundation from Neotropical areas, and which displays peculiar characteristics about the social organization and other bionomic aspects related to behavioral castes. In this study, we investigated the importance of cuticular hydrocarbons in the chemical communication for one population of this species. through behavioural observation, morphophysiological verification and chemical analysis (Gas Chromatography - Mass Spectrometry = GC MS) it was possible to study the relation between the cuticular profile of the individuals and their social status in colony. The results showed the presence of a large number of long-chain cuticular compouds (88 substances) ranging from 16 to 36 carbon atoms. Among the compounds which were found, the predominant were branched alkanes (methylalkanes and dimethylalkanes), followed by linear alkanes and ethylalkanes, suggesting a complex mixtures of hydrocarbon. The cuticular hydrocarbon profile of females showed a colony-specific function, and should probably signal the reproductive status of individuals in the colony. The analysis that was carried out in various ways, also showed that parameters such as insemination and ovarian development are probably explaining better the differences in the proportions of certain substances in the cuticular profile within the social organization of Mischocyttarus cassununga. To analyze the possible differences of cuticular profiles, considering the combined influence of all physiological parameters, also allows understanding the function of hydrocarbon chemistry, as well as closer study of the situation in reality, since control such physiological variables is difficult or almost impossible. Furthermore, little is known about how social insects perceive the differences of... (Complete abstract click electronic access below)

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