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Capacidade física e o metaborreflexo em pacientes obesos mórbidos com síndrome da apneia obstrutiva do sono / Physical capacity and metaborreflex of peripheral muscle in morbidy obese patients with syndrome of obstructive sleep apnea

Souza, Winston Isio Boff Pereira de 28 July 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Winston Souza.pdf: 1071470 bytes, checksum: e97b93b110804dd83532ca09f881f45e (MD5) Previous issue date: 2008-07-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Previous studies have shown that obese individuals with syndrome of obstructive sleep apnea (OSA) present attenuated skeletal muscle metaborreflex. Muscle blood flow (MBF) evaluated by venous occlusion plethysmography has been used as marker of neurovascular control. In the present study, exercise capacity was measured by the distance performed in the six-minute walk test (6mWT), and heart rate (HR) was measured during this procedure. Paired t test, analysis of variance (ANOVA) for repeated measures, and Pearson correlation test were used to statistical analyses, and P<0.05 was assumed as statistically significant. We studied 13 obese individuals aged 26.4 ± 5.8 years (Mean ± standard error), including 9 men and 4 women, with body mass index of 56 ± 6.4 kg/m2. Mean apnea during the sleep was 34.11 ± 8.3 AH / h without drug treatment. There was no correlation between muscle metaborreflex and 6mWT. Compared to baseline, there were significant changes in MBF and forearm vascular resistance during metaborreflex induction (by vascular occlusion 3 minutes after handgrip exercise), but not during the control condition (no occlusion after handgrip exercise). Forearm vascular resistance was increased during metaborreflex induction. There was no correlation between muscle metaborreflex and performed distance in 6MWT. In conclusion, obese subjects with OSA. / Estudos prévios demonstraram que indivíduos obesos portadores da síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) apresentam uma atenuada ativação do metaborreflexo muscular periférico. Analisa-se os efeitos sobre o controle neurovascular, na musculatura esquelética, por meio da avaliação do fluxo sangüíneo muscular (FSM). O FSM foi avaliado por meio das técnicas de pletismografia de oclusão venosa. A capacidade física foi mensurada através da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6), a freqüência cardíaca (FC) deste teste foi associada às variáveis do metaborreflexo muscular do antebraço pós-exercício. Utiliza-se, para análise estatística, o teste t de Student para amostras pareadas, análise de variância (ANOVA) para amostras repetidas, seguido do teste de Scheffé para detectar as diferenças entre as células e o teste de correlação de Pearson. Os dados foram expressos em valores médios ± erro padrão com P<0,05 sendo considerado significante. Foram estudados 13 indivíduos obesos (9 masculinos e 4 femininos) com média de Índice de Massa Corporal (IMC) de 56,5+6,4kg/m2, idade média de 26,4±5,8 anos, média de apnéia durante o sono de 34,11±8,3AH/h sem tratamento farmacológico. Não obtivemos uma associação entre o metaboreflexo e o teste de caminhada de seis minutos (TC6). Observa-se alterações do FSM, resistência vascular (RV) e PAM nos protocolos com oclusão (OCVPE+) em comparação com os protocolos sem oclusão (OCVPE-), avaliadas por meio da média absoluta, em relação aos valores basais que foram estatisticamente diferentes P<0,05. O metaborreflexo muscular, previamente regular, com respostas do FS atenuado e RV aumentada durante OCVPE+. Não há correlação (r= -0,06, P= 0,42) entre o metaboreflexo do músculo periférico e a distância percorrida no TC6. Conclui-se que este estudo precisa ser ampliado, pois será necessário realizar comparações com sujeitos saudáveis. Ainda devem ser feitos mais estudos para se elucidar o não comprometimento do metaboreflexo muscular nestes pacientes.
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Uso de aparelho de protrusão mandibular como recurso para tratamento da síndrome da apnéia obstrutiva do sono / Intra-oral appliance use as appeal for Obstructive Sleep Apnea Syndrome treatment

Andressa Otranto de Britto Teixeira 29 February 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O tratamento para a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) mostra-se necessário devido às co-morbidades associadas ao quadro da síndrome. Fatores como problemas cardiovasculares, e aumento das chances de acidentes automobilísticos e de trabalho, além da diminuição da qualidade de vida, fazem dessa condição um sério problema a ser tratado. Dentre os tratamentos clínicos têm recebido especial atenção os aparelhos intra-orais por se tratar de um método simples e não invasivo. Os objetivos deste trabalho foram avaliar através dos índices polissinográficos as melhoras produzidas por um aparelho experimental e um aparelho placebo, e através de radiografias cefalométricas analisar fatores anatômicos relacionados com a severidade inicial do quadro e com as alterações do quadro da síndrome decorrentes do uso do aparelho experimental (Twin Block). Dezenove pacientes participaram deste estudo que foi prospectivo, com acompanhamento médio de 10,5 meses, cruzado, randomizado e duplo-cego. Foram feitas polissonografias iniciais e em uso dos aparelhos, após em média 6,47 (d.p.=2,01) meses do uso do Twin Block e 3,8 (d.p.=0,84) meses do uso do placebo e radiografias cefalométricas inicial e com o aparelho Twin Block em posição. Os dados pareados foram avaliados pelo teste de Wilcoxon, os não pareados pelos testes t de Student e Mann-Whitney e a comparação de proporções com o teste z, todos com 5% de significância (p<0.05). Os resultados mostraram tendências, embora não comprovadas estatisticamente, nas quais o grupo com SAOS moderada apresentou medidas de faringe menores e posição do osso hióide menos caudal quando comparados com o grupo com SAOS leve; que houve melhor resposta à terapia com o Twin-Block do que com o placebo, considerando-se o índice de apnéias mais hipopnéias por hora de sono (IAH), o índice de apnéias por hora de sono (IA), e a percentagem de sono REM; que a posição do osso hióide vertical diminuiu mais nos pacientes que melhoraram, tanto para o IAH quanto para o IA, que a maioria das medidas de faringe sofreram maior aumento nos pacientes que melhoraram em comparação com os que não melhoraram.Também foi possível estabelecer-se correlação positiva entre hipofaringe (HF) e os pacientes que melhoraram (avaliando pelo IAH), entre distância do osso hióide a terceira vértebra cervical (DHTV), faringe na altura do plano oclusal [NF(2)], largura do palato mole (PM) e os pacientes que melhoraram (avaliando pelo IA), além de entre NF (2) e os pacientes que não melhoraram (avaliando pelo IA). Conclui-se que o Twin Block mostrou-se clinicamente mais efetivo que o aparelho placebo no controle da SAOS, que algumas medições cefalométricas podem estar relacionadas com a severidade da síndrome medida inicialmente e que há variações de alterações anatômicas entre os pacientes que responderam e não responderam à terapia com aparelho intra-oral. / The treatment for the Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) is necessary due to the co-morbidities associated with the syndrome. Factors such as cardiovascular problems, higher risk of automobile and work accidents, in addition to the decreased quality of life, makes the condition a serious problem to be treated. Among the treatments, clinicians have given special attention to the intra-oral appliances because it is simple and noninvasive. The objectives of this study were to evaluate by polysomnographyc indexes the improvements produced by both experimental and placebo units, and by cephalometric radiographs examine anatomical factors related with the initial severity of the syndrome and with the changes resulting from the use of the experimental appliance (Twin Block). Nineteen patients participated in this crossover, randomized, double-blind and prospective study, with monitoring average of 10.5 months. Polysomnographys were made in the initial use of the devices, after an average of 6.47 months (s.d. = 2.01) of Twin Block use and 3.8 months (s.d. = 0.84) of placebo use, along with cephalometric radiographs taken initially and with the Twin Block in position. Paired data were analyzed by the Wilcoxon test, non-paired by the Student t test and Mann-Whitney and compared proportions with the test z, all with 5% of significance (p <0.05). The results showed trends, though not statistically proven, that the group with moderate OSAS presented lower measures for the pharynx and higher hyoid bone position when compared to the group with mild OSAS; that the patients were more responsive to therapy with Twin-Block than with placebo, considering the index of more apnea hypopnea per hour of sleep (AHI), the index of sleep apnea per hour (AI), and the percentage of REM sleep; that the position of the vertical hyoid bone decreased more in patients who improved, both for the AHI and for the AI; that most pharyngeal measures suffered greater increase in patients who improved in comparison with those who did not get better. It could also be established a positive correlation between hypopharynx (HF) and patients who improved (by assessing AHI), distance between the hyoid bone and the third cervical vertebra (DHTV), pharynx in the occlusal plain [NF (2)], the width of the soft palate (PM) and patients that improved (by assessing AI), and between NF (2) and patients who had not improved (by assessing AI). It is concluded that the Twin Block was clinically more effective than the placebo unit in the control of OSAS, that some cephalometric measurements may be related to the severity of the syndrome measure initially and that there are variations in anatomic changes among patients who responded and not responded to therapy with intra-oral device.
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Avaliação tridimensional da via aérea superior de pacientes com apneia obstrutiva do sono que utilizaram aparelho de avanço mandibular / Upper airway three-dimensional of obstructive sleep apnea patients using a mandibular advancement device

Luciana Baptista Pereira Abi-Ramia 18 December 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os objetivos deste estudo foram avaliar o efeito do aparelho de avanço mandibular (Twin block - TB) no volume das vias aéreas superiores, por meio de tomografia computadorizada cone beam (CBCT); analisar, por meio da polissonografia, as mudanças no índice de apneia e hipopneia (IAH) e índice de apneia por hora de sono (IA), saturação de oxi-hemoglobina e eficiência do sono; e correlacionar o volume na CBCT e as polissonografias. Dezesseis pacientes portadores de apneia obstrutiva do sono, idade média de 47,06 anos, participaram deste estudo prospectivo, com acompanhamento médio de 7 meses. Foram feitas polissonografias iniciais (T1) e de acompanhamento (T2) com o TB em posição, e CBCT sem e com TB em posição. A segmentação e obtenção dos volumes das vias aéreas superiores foram realizadas e utilizados os testes t de Student pareado, de Wilcoxon e o índice de correlação de Spearman, com 5% de significância. Os resultados das polissonografias mostraram diferenças estatisticamente significativas entre T1 e T2 apenas para IAH (p<0,05). Houve aumento do volume da via aérea superior com TB quando comparado com o volume sem TB (p<0,05). Foi possível estabelecer-se correlação positiva entre volume da via aérea superior sem TB e IAH e IA em T1 (p<0,05), mas não houve correlação entre o volume da via aérea com TB e índices polissonográficos em T2. Pode-se concluir que, houve aumento de volume da via aérea superior com o TB e houve redução do IAH em T2 porém, sem correlação entre estes dados. / The aim of this study were to evaluate the effect of a mandibular advancement device (Twin Block TB) in the upper airway volume, with cone beam computed tomography (CBCT); to analyze, by polysomnographys, changes in apnea and hipopnea index per hour (AHI), apnea index per hour of sleep (AI), oxyhemoglobin saturation and sleep efficiency; and correlate changes in volume in CBCT and the results of polysomnography. Sixteen OSA patients, mean age of 47.07 years, participated in this prospective study, with follow up of 7 months. Initial polysomnography (T1) and follow up polysomnography (T2) were taken with TB in position, and CBCT with and without TB were taken. Upper airway segmentations and volumes were performed and were evaluated by the Student t test, the Wilcoxon test, and Spearman correlation, with 5% significance level. The results of the polysomnographs showed statistically significant differences between T1 and T2, only for AHI (p<0.05). There was an increased airway volume with TB in position when compared to volume without TB (p<0.05). A positive correlation between upper airway volume without TB and T1 AHI and AI was established (p<0.05), but there was no correlation between upper airway volume with TB and T2 polysomnography indexes. In conclusion, there was an increase in volume of the upper airway with the TB and reduction of AHI in T2 but without correlation with these data.
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Efeitos da restrição energética sobre a apneia do sono, atividade simpática, estresse oxidativo, biomarcadores inflamatórios, função endotelial, adiposidade corporal, perfil metabólico e pressão arterial em pacientes obesos com apneia obstrutiva do sono / Effects of energy restriction on sleep apnea, sympathetic activity, oxidative stress, inflammatory biomarkers, endothelial function, body adiposity, metabolic profile and blood pressure in obese patients with obstructive sleep apnea

Julia Freitas Rodrigues Fernandes 27 March 2014 (has links)
A intervenção nutricional para perda ponderal é uma das opções terapêuticas para a apneia obstrutiva do sono (AOS) em pacientes com excesso de adiposidade corporal. No entanto, os efeitos da restrição energética moderada, recomendada pelas diretrizes atuais para o tratamento da obesidade, sobre a AOS ainda não são conhecidos. Avaliar em indivíduos obesos com diagnóstico de AOS os efeitos da restrição energética moderada sobre a adiposidade corporal; gravidade da AOS; pressão arterial; atividade simpática; estresse oxidativo; biomarcadores inflamatórios; perfil metabólico e função endotelial. Ensaio clínico randomizado, com duração de 16 semanas, envolvendo 21 indivíduos obesos grau I ou II, apresentando idade entre 20-55 anos e índice de apneia/hipopneia (IAH) > 5 eventos/h. Os participantes foram randomizados em 2 grupos: 11 no grupo restrição energética (GRE) e 10 no grupo controle (GC). O GRE foi orientado a realizar restrição energética (-800 Kcal/dia) e o GC não modificou sua ingestão alimentar. No início e ao final do estudo, os participantes foram submetidos à avaliação do (a): AOS com o equipamento Watch-PAT 200 incluindo a determinação dos seguintes parâmetros de gravidade da AOS: IAH, saturação mínima de O2, número de dessaturações de O2>4%; adiposidade corporal (peso, % gordura corporal e circunferências da cintura, quadril e pescoço); pressão arterial (PA); atividade do sistema nervoso simpático (concentrações plasmáticas de catecolaminas); biomarcadores inflamatórios (proteína C reativa e adiponectina); estresse oxidativo (malondialdeído); metabolismo glicídico (glicose, insulina e HOMA-IR) e lipídico (colesterol total e frações e triglicerídeos); e função endotelial (índice de hiperemia reativa avaliado com o equipamento Endo-PAT 2000 e moléculas de adesão). A análise estatística foi realizada com o software STATA v. 10. O nível de significância estatística adotado foi p<0,05. Resultados: O GRE, em comparação com o GC, apresentou redução significativamente maior no peso corporal (-5,571,81 vs. 0,431,21kg, p<0,001) e nos demais parâmetros de adiposidade corporal; no IAH (-7,222,79 vs. 0,131,88 eventos/h, p=0,04); no número de dessaturações de O2>4% (-33,7015,57 vs. 1,807,85, p=0,04); nas concentrações plasmáticas de adrenalina (-12,703,00 vs. -1,303,90pg/mL, p=0,04); além de aumento significativamente maior na saturação mínima de O2 (4,601,55 vs. -0,601,42%,p=0,03). O GRE, em comparação com o GC, apresentou maior redução, porém sem alcançar significância estatística, na PA sistólica (-4,231,95 vs. 2,341,39mmHg, p=0,05), na concentração de insulina (-5,111,93 vs. -0,651,28&#61549;U/mL, p=0,07) e no HOMA-IR (-1,150,49 vs. -0,080,33, p=0,09). Durante o período do estudo, as modificações na adiposidade corporal total e central apresentaram correlação significativa com as variações nos parâmetros de gravidade da AOS; na PA sistólica e diastólica; nas concentrações de insulina e no HOMA-IR, mesmo após ajuste para fatores de confundimento. As modificações na adiposidade corporal central apresentaram associação significativa com as variações nas concentrações de noradrenalina e adiponectina. As modificações nos parâmetros de gravidade da AOS apresentaram associação significativa com as variações nas concentrações séricas da proteína C reativa. Este estudo sugere que em pacientes obesos com AOS a restrição energética moderada é capaz de reduzir a adiposidade corporal total e central, os parâmetros de avaliação da gravidade da AOS e a atividade do sistema nervoso simpático. / Nutritional intervention for weight loss is one of the treatment options for obstructive sleep apnea (OSA) in patients with excess body adiposity. However, the effects of moderate energy restriction, recommended by current guidelines for the treatment of obesity, on OSA are not yet known. To evaluate the effects of moderate energy restriction on the body adiposity; severity of OSA; blood pressure; sympathetic activity; oxidative stress; inflammatory biomarkers; metabolic profile and endothelial function in obese patients with OSA. Methods: A 16-week randomized clinical trial, involving 21 subjects with obesity (grade I or II), aged 20-55 years and presenting an apnea/hipopnea index (AHI) > 5 events/h. Participants were randomized into 2 groups: 11 in the energy restriction group (ERG) and 10 in the control group (CG). The ERG was instructed to follow an energy-restricted diet (-800 kcal/day) and the CG was advised not to change their food intake. At the beginning and at the end of the study, participants underwent evaluation of: OSA with the equipment Watch- PAT200 including the determination of the following parameters of OSA severity: AHI, minimum O2 saturation, number of O2 desaturations >4%; body adiposity (weight, %body fat and circumferences of waist, hip and neck); blood pressure (BP); sympathetic nervous system activity (plasma levels of catecholamines); inflammatory biomarkers (c-reactive protein and adiponectin); oxidative stress (malondialdehyde); metabolism of glucose (glucose, insulin and HOMA-IR) and lipids (total cholesterol and fractions and triglycerides); and endothelial function (index of reactive hyperemia evaluated by Endo - PAT 2000 and cellular adhesion molecules). The statistical analysis was performed with the software STATA v. 10. The level of statistical significance was p < 0.05. Results: The ERG, compared to the CG, presented significantly greater reduction in body weight (-5.571.81 vs. 0.431.21kg, p<0.001) and in the others parameters of body adiposity; in AHI (-7.222.79 vs. 0.131.88 events/h, p=0.04); in the number of O2 desaturation >4% (-33.7015.57 vs. 1.80 7.85, p=0.04), in plasma concentrations of adrenaline (-12.703.00 vs. -1.303.90pg/mL, p=0.04); and significantly greater increase in minimum O2 saturation (4.601.55 vs. -0.601.42%, p=0.03). The ERG, in comparison with the CG, showed a greater decrease, however without statistical significance, in systolic BP (-4.231.95 vs. 2.341.39mmHg, p=0.05), in insulin levels (-5.111.93 vs. -0.651.28U/mL, p=0.07) and HOMA-IR (-1.150.49 vs. -0.080.33, p=0.09). During the study period, the modifications in total and central adiposity presented a significant correlation with changes in parameters of OSA severity; in systolic and diastolic BP; and in insulin levels and in HOMA-IR, even after adjustments for confounding factors. The changes in central adiposity were significantly associated with modifications in levels of norepinephrine and adiponectin. The changes in parameters of OSA severity presented significant association with the modifications in serum levels of C-reactive protein. This study suggests that in obese patients with OSA moderate energy restriction is able to reduce total and central adiposity, parameters of OSA severity and sympathetic nervous system activity.
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Efeito do uso da pressão positiva contínua nas vias aéreas sobre a qualidade de vida e sintomas depressivos em pacientes portadores da síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono

Birck, Marcio Adriano January 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) é uma doença crônica que se caracteriza por ronco e apneias que causam microdespertares e fragmentação do sono. O impacto da doença sobre o humor e a qualidade de vida não é bem conhecido. OBJETIVO: Avaliar o impacto do uso da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) sobre sintomas depressivos e qualidade de vida em pacientes com SAHOS. MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes com diagnóstico polissonográfico de SAHOS foram avaliados antes e seis meses após o tratamento com CPAP. Foram coletadas as seguintes medidas antropométricas: peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência do pescoço, medida da cintura e do quadril. A sonolência foi avaliada pela escala de sonolência diurna de Epworth, o sono pelo índice de qualidade do sono de Pittsburgh, a qualidade de vida através dos questionários SF-36 e FOSQ e os sintomas depressivos pelo inventário de depressão de Beck. RESULTADOS: Foram estudados 61 pacientes, sendo 42 homens e 19 mulheres, com índice de apneias e hipopneias (IAH) de 40,3 ± 27,2 eventos/hora. A média de idade foi de 53,2 ± 9,0 anos e do IMC 30,36 ± 3,93 kg/m², sendo que 96,7% dos pacientes apresentavam sobrepeso ou obesidade. Valores acima do normal para a circunferência do pescoço foram observados em 73,8% e da cintura em 72% dos indivíduos. Com o tratamento com CPAP observou-se redução da sonolência (13,2 ± 4,8 vs 7,9 ± 3,3 pontos; p=0,0001), melhora da qualidade do sono (escore 10,1 ± 4,5 vs 4,1 ± 2,5; bons dormidores pré 9 vs 36 pós; p<0, 01), melhora da qualidade de vida em todos os domínios do FS-36 (p<0,01) e do FOSQ (81,9 ± 19,5 vs 91,7 ± 14,4 pontos; p=0,00001). Os sintomas depressivos melhoraram após o uso do CPAP (12,0 ± 8,6 vs 7,5 ± 5,1; p<0,01), os quais estavam presentes em 33 pacientes antes do tratamento e em 19 após 6 meses de seguimento. Não houve associação entre sintomas depressivos e sonolência. Houve correlação fraca entre sintomas depressivos e IAH (r=0,28; p=0,02), e moderada a forte com todos os domínios do SF-36 (r entre -0,58 e - 0,72; p=0,0001). CONCLUSÕES: Nosso estudo demonstra que a terapia com CPAP tem impacto positivo sobre a sonolência, qualidade do sono e melhora a qualidade de vida e os sintomas depressivos dos portadores de SAHOS. Os sintomas depressivos não se relacionaram com a sonolência e com a gravidade da doença, mas se associaram com a qualidade de vida. / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is a chronic disease characterized by snoring and apneas that cause microarrousals and sleep fragmentation. The effects of the disease on mood and health related quality of life is not well known. OBJECTIVE: To evaluate the impact of the use of continuous positive airway pressure (CPAP) on depressive symptoms and quality of life in patients with OSAS. MATERIAL AND METHODS: Patients with OSAS diagnosed by polyssomnography underwent evaluation before and after 6 months treatment with CPAP. Weight, height, body mass index (BMI), neck, waist and hip circumference were measured. Daytime sleepiness was evaluated using the Epworth scale, sleep quality using the Pittsburgh sleep quality index and quality of life using SF-36 and FOSQ. Depressive symptoms were detected through the Beck Depression Inventory. Data were analized by Student T test, McNemar test and Pearson correlation test. RESULTS: We studied 61 patients with OSAS, 42 males and 19 females, with apnea hypopnea index (AHI) of 40.3 ± 27.2 events/hour. The mean age was 53.2 ± 9.0 years, BMI was 30.4 ± 3.9 kg/m², and 90.7% of the patients were overweight or obese. Abnormal neck and waist circumference were observed in 73.8% and 72% of patients, respectively. After treatment with CPAP there was a decrease in daytime sleepiness (13.2 ± 4.8 vs 7.9 ± 3.3 points; p=0.0001), an increase in sleep quality (10.1 ± 4.5 vs 4.1 ± 2.5; the number of good sleepers 9 before vs 36 after CPAP; p<0.01), and in quality of life as shown by SF-36 (p<0.01) and FOSQ (81.9 ± 19.5 vs 91.7 ± 14.4 points; p=0.00001). Depressive symptoms improved after use of CPAP (12.0 ± 8.6 vs 7.5 ± 5.1; p<0,01), they were reported by 33 patients before treatment and by 19 after six months of follow up. There was a weak correlation between depressive symptoms and AHI (r=0.28; p=0.02) and no association between depressive symptoms and daytime sleepiness. The correlation among depressive symptoms and SF-36 domains varied from r=-0.58 and r=-0.72 (p=0.0001). CONCLUSIONS: Our study demonstrates that the CPAP therapy has a positive impact on daytime sleepiness and sleep quality and improves quality of life and depressive symptoms in patients with OSAS. Depressive symptoms were not related to daytime sleepiness or disease severity, but were associated with quality of life.
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Gravidade da apneia obstrutiva do sono e treinamento resistido - efeito em idosos : um ensaio clínico randomizado piloto

Silva, Roberto Pacheco da January 2018 (has links)
Introdução: A prevalência da apneia obstrutiva do sono (AOS) entre pessoas com mais de 70 anos atinge até 95%. As opções de tratamento incluem o uso de pressão positiva nas via aérea, dispositivos intraorais e mudança de estilo de vida. Programa de exercícios aeróbicos ou combinados mostrou reduzir o índice de apneia-hipopneia (IAH) em adultos de meia-idade. No entanto, o efeito do treinamento resistido sobre a gravidade da AOS de pessoas idosas é controverso. O objetivo do presente estudo é avaliar o impacto do treinamento resistido no IAH e identificar possíveis mediadores do efeito do exercício. Métodos: Estudo randomizado, mascarado, controlado, em grupo paralelo. Indivíduos entre 65 e 80 anos, com IAH entre 20 e 50 eventos/hora na poligrafia respiratória foram atribuídos aleatoriamente para 12 semanas de treinamento de força ou grupo controle. IAH foi o principal desfecho. Índice de massa corporal (IMC) e teor de água corporal foram testados como mediadores. Espessura do músculo, força máxima e função física também foram avaliadas. Resultados: A amostra incluiu 23 indivíduos, 57% homens, com média de idade de 71±5 anos, alocados para treinamento (n=12) e grupo controle (n=11). O IAH basal nos grupos de treinamento e controle foi, respectivamente, 30±7/h e 29±9/h. No seguimento, o IAH mostrou significativa interação tempo × grupo. Não foi observada correlação entre Delta IAH e Delta IMC ou Delta teor de água corporal. A interação tempo × grupo permanece significativa após ajustar o modelo GEE para esses possíveis mediadores. Conclusão: Treinamento resistido a curto prazo em pessoas idosas é viável e muda de forma favorável a severidade da AOS e desfechos funcionais. As alterações no IMC e no teor de água corporal não parecem mediar a redução da IAH. Estudos futuros em amostras maiores de pessoas idosas são necessários. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) prevalence among persons older than 70 years reaches up to 95%. The treatment options include use of positive airway pressure, intraoral devices, and lifestyle changes. Aerobic or combined exercise program has been shown to reduce the apnea-hypopnea index (AHI) in middle-aged adults. However, the effect of resisted training on OSA severity of older persons is controversial. The aim of the present study is to evaluate the impact of resisted training on the AHI and to identify possible mediators of the effect of exercise. Methods: This was a randomized, masked, controlled, parallel group trial. Subjects between 65 and 80 years, with AHI between 20 and 50 events/hour in the respiratory polygraphy were assigned randomly to 12 weeks of strength training or control groups. AHI was the main outcome. Body mass index (BMI) and bodily water content were tested as mediators. Muscle thickness, maximum strength, and physical function were assessed also. Results: The sample included 23 subjects, 57% men, aged 71±5 years, randomized to training (n=12) and control groups (n=11). The baseline AHI in the training and control groups were, respectively, 30±7/h and 29±9/h. At follow-up, the AHI showed significant time × group interaction. No correlation was observed between Delta AHI and delta BMI or delta bodily water content. The time × group interaction remains significant after adjusting the GEE model for these possible mediators. Conclusion: Short-term resisted training in older persons is feasible and changes favorably OSA severity and functional outcomes. Changes in BMI and in bodily water content do not seem to mediate the reduction in AHI. Future studies in larger samples of older persons are necessary.
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Abordagem por ressonância magnética do mecanismo de ação da pressão expiratória positiva nasal como forma de tratamento da apneia do sono

Braga, Carla Winei January 2012 (has links)
Esta tese de doutorado aborda o assunto apneia do sono, especialmente a síndrome de apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) como principal motivo de investigação. Nosso estudo teve como objetivo estudar o mecanismo fisiológico de funcionamento da válvula expiratória nasal (nEPAP) denominada Provent. Trata-se de um dispositivo descartável utilizado em ambas as narinas e que permite a inspiração normal, porém oferece resistência à expiração, fazendo com que o próprio paciente gere uma determinada pressão expiratória nasal. Este mecanismo de atuação da válvula determina algum grau de modificação na via aérea superior e no pulmão. Embora já se saiba que este dispositivo é efetivo no tratamento de pacientes com SAHOS leve e moderada3 o seu mecanismo fisiológico de funcionamento ainda não está completamente entendido. Utilizamos um método de ressonância magnética para avaliar a via aérea superior e o pulmão de pacientes em utilização do Provent nasal. Estudamos dez pacientes, 7 homens e 3 mulheres, entre 30 e 62 anos, com diagnóstico clínico de SAHOS e confirmado pela polissonografia (IAH>5 ev/h). Realizamos então, em diferentes momentos, polissonografia diagnóstica, polissonografia em uso da válvula nasal e exame de imagem (ressonância magnética). A faringe e o pulmão foram inspecionados e medidos durante alguns ciclos respiratórios, com e sem a válvula nasal. Neste estudo, validamos o exame de Ressonância Magnética para a avaliação da área transversal da via aérea superior e da capacidade residual funcional durante a respiração através da válvula nasal. Com os nossos resultados reforçamos os achados anteriores da literatura referentes aos três possíveis mecanismos de funcionamento desta válvula nasal: hiperinflação pulmonar importante aumentando a tração na traqueia, uma tendência à dilatação da faringe durante a expiração que se mantém no início da inspiração reduzindo a colapsabilidade da faringe e, finalmente, hipoventilação e aumento de PCO2. Considerando estes resultados, podemos dizer que a pressão expiratória positiva nasal pode ser uma alternativa de tratamento da SAHOS. Os resultados deste estudo são apresentados sob a forma de artigo já publicado em revista internacional de alto impacto científico (Journal of Applied Physiology). Adicionalmente, na forma de apêndice, realizamos outro estudo objetivando estudar o comportamento da SAHOS na Doença de Parkinson e as alterações ocasionadas em marcadores periféricos de lesão neuronal, especificamente a proteína S100B e a Enolase. Os transtornos do sono, incluindo os distúrbios respiratórios, são frequentes nos pacientes com Doença de Parkinson (DP), e, estudos já realizados mostram que a proteína S100B pode estar aumentada tanto em pacientes com SAHOS1 como naqueles com Doença de Parkinson2, sugerindo a possibilidade de algum grau de dano neuronal nestes pacientes quando comparados com indivíduos normais. Estes achados serviram de motivação para o estudo das variáveis neurofisiológicas do sono e do comportamento de biomarcadores em pacientes com Parkinson e, supostamente, SAHOS concomitantemente. / The issue of this doctoral thesis is Obstructive Sleep Apnea (OSA). Our study intended to clarify the mechanism of action of nEPAP (Nasal Expiratory Positive Airway Pressure), delivered with a disposable device (Provent, Ventus Medical). It has been shown to improve sleep disordered breathing (SDB) in some subjects3, but how it works is still not completely understood. We studied 10 patients, 7 males and 3 females, age between 30 and 62 years old, with clinic OSA and confirmed by sleep study (IHA>5). Sleep studies were performed in different nights, a night for diagnostic of OSA and other night under nasal valve. We did use MRI (Magnetic Resonance Imaging) to see upper airway and lung in patients wearing Provent. The present study demonstrate that significant hyperinflation (an increase in end expiratory lung volume) occurs during breathing through the device. In addition, there may be some trend to dilate the UA during expiration, and this may carry over into inspiration, providing a second mechanism to reduce the tendency of the UA to collapse in patients with SDB. Finally, we were able to show significant hypoventilation and a rise in PCO2 during breathing through the nEPAP during wakefulness, which may persist into sleep. Results are presented in the format of a paper published in a international journal with high scientific impact (Journal of Applied Physiology). In addition, as appendix, we did perform other protocol intended to study OSA in the Parkinson Disease (PD) and correlation with detectable levels of S100B and NSE, biochemical markers of neuronal damage. Sleep breathing disorders are frequent in Parkinson Disease and there are some studies showing that S100B, a known biochemical marker of astrocyte damage, is increased in both SAOS and PD1 2, suggesting a possible neuronal damage while compared to controls. These findings were motivation to investigate biochemical markers and sleep in patients with Parkinson. Our results suggest that sleep disturbance in PD causes a worse sleep quality and leads to S100B elevation during the night. Probably PD patients are suffering some degree of brain damage during the night that trigger a S100B response.
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Efeito do uso da pressão positiva contínua nas vias aéreas sobre a qualidade de vida e sintomas depressivos em pacientes portadores da síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono

Birck, Marcio Adriano January 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) é uma doença crônica que se caracteriza por ronco e apneias que causam microdespertares e fragmentação do sono. O impacto da doença sobre o humor e a qualidade de vida não é bem conhecido. OBJETIVO: Avaliar o impacto do uso da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) sobre sintomas depressivos e qualidade de vida em pacientes com SAHOS. MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes com diagnóstico polissonográfico de SAHOS foram avaliados antes e seis meses após o tratamento com CPAP. Foram coletadas as seguintes medidas antropométricas: peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência do pescoço, medida da cintura e do quadril. A sonolência foi avaliada pela escala de sonolência diurna de Epworth, o sono pelo índice de qualidade do sono de Pittsburgh, a qualidade de vida através dos questionários SF-36 e FOSQ e os sintomas depressivos pelo inventário de depressão de Beck. RESULTADOS: Foram estudados 61 pacientes, sendo 42 homens e 19 mulheres, com índice de apneias e hipopneias (IAH) de 40,3 ± 27,2 eventos/hora. A média de idade foi de 53,2 ± 9,0 anos e do IMC 30,36 ± 3,93 kg/m², sendo que 96,7% dos pacientes apresentavam sobrepeso ou obesidade. Valores acima do normal para a circunferência do pescoço foram observados em 73,8% e da cintura em 72% dos indivíduos. Com o tratamento com CPAP observou-se redução da sonolência (13,2 ± 4,8 vs 7,9 ± 3,3 pontos; p=0,0001), melhora da qualidade do sono (escore 10,1 ± 4,5 vs 4,1 ± 2,5; bons dormidores pré 9 vs 36 pós; p<0, 01), melhora da qualidade de vida em todos os domínios do FS-36 (p<0,01) e do FOSQ (81,9 ± 19,5 vs 91,7 ± 14,4 pontos; p=0,00001). Os sintomas depressivos melhoraram após o uso do CPAP (12,0 ± 8,6 vs 7,5 ± 5,1; p<0,01), os quais estavam presentes em 33 pacientes antes do tratamento e em 19 após 6 meses de seguimento. Não houve associação entre sintomas depressivos e sonolência. Houve correlação fraca entre sintomas depressivos e IAH (r=0,28; p=0,02), e moderada a forte com todos os domínios do SF-36 (r entre -0,58 e - 0,72; p=0,0001). CONCLUSÕES: Nosso estudo demonstra que a terapia com CPAP tem impacto positivo sobre a sonolência, qualidade do sono e melhora a qualidade de vida e os sintomas depressivos dos portadores de SAHOS. Os sintomas depressivos não se relacionaram com a sonolência e com a gravidade da doença, mas se associaram com a qualidade de vida. / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is a chronic disease characterized by snoring and apneas that cause microarrousals and sleep fragmentation. The effects of the disease on mood and health related quality of life is not well known. OBJECTIVE: To evaluate the impact of the use of continuous positive airway pressure (CPAP) on depressive symptoms and quality of life in patients with OSAS. MATERIAL AND METHODS: Patients with OSAS diagnosed by polyssomnography underwent evaluation before and after 6 months treatment with CPAP. Weight, height, body mass index (BMI), neck, waist and hip circumference were measured. Daytime sleepiness was evaluated using the Epworth scale, sleep quality using the Pittsburgh sleep quality index and quality of life using SF-36 and FOSQ. Depressive symptoms were detected through the Beck Depression Inventory. Data were analized by Student T test, McNemar test and Pearson correlation test. RESULTS: We studied 61 patients with OSAS, 42 males and 19 females, with apnea hypopnea index (AHI) of 40.3 ± 27.2 events/hour. The mean age was 53.2 ± 9.0 years, BMI was 30.4 ± 3.9 kg/m², and 90.7% of the patients were overweight or obese. Abnormal neck and waist circumference were observed in 73.8% and 72% of patients, respectively. After treatment with CPAP there was a decrease in daytime sleepiness (13.2 ± 4.8 vs 7.9 ± 3.3 points; p=0.0001), an increase in sleep quality (10.1 ± 4.5 vs 4.1 ± 2.5; the number of good sleepers 9 before vs 36 after CPAP; p<0.01), and in quality of life as shown by SF-36 (p<0.01) and FOSQ (81.9 ± 19.5 vs 91.7 ± 14.4 points; p=0.00001). Depressive symptoms improved after use of CPAP (12.0 ± 8.6 vs 7.5 ± 5.1; p<0,01), they were reported by 33 patients before treatment and by 19 after six months of follow up. There was a weak correlation between depressive symptoms and AHI (r=0.28; p=0.02) and no association between depressive symptoms and daytime sleepiness. The correlation among depressive symptoms and SF-36 domains varied from r=-0.58 and r=-0.72 (p=0.0001). CONCLUSIONS: Our study demonstrates that the CPAP therapy has a positive impact on daytime sleepiness and sleep quality and improves quality of life and depressive symptoms in patients with OSAS. Depressive symptoms were not related to daytime sleepiness or disease severity, but were associated with quality of life.
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Prevalência de alto risco para SAOS e a associação com fatores de risco em uma população cadastrada no Programa Médico da Família de Niterói/RJ

Silva, Kenia Vieira da January 2015 (has links)
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Influência da qualidade do sono nos eventos intra-hospitalares de portadores de síndrome coronariana aguda / Influence of sleep quality on the in-hospital events of acute coronary syndrome patients

Jorge, Juliana de Goes 30 January 2018 (has links)
Background: Acute Coronary Syndrome (ACS), whose main pathological substrate is atherosclerosis, is one of the main causes of morbidity and mortality in the modern world. Disorders related to sleep quality (DRS), which are highly prevalent in adults, are considered independent risk factors for cardiovascular disease (CVD). Objectives: to investigate the influence of sleep quality on the prognosis of patients with ACS. Method: This is an observational and cohort study, which included 254 consecutive patients with a diagnosis of ACS admitted at a cardiology hospital, from July 2014 to October 2016. All volunteers answered to the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), the Berlin Questionnaire (BQ), the Epworth Sleepiness Scale (ESS), Medical Outcomes Study 36-item Short Form (SF-36), and were followed for cardiovascular events (CVE) during hospitalization, based on a standardized evaluation, administered by the researcher, associated to medical records. Results: Patients were hospitalized with Unstable Angina (43.31%), AMI without SST (37.01%) and AMI with SST (19.69%). Only 88 (34.65%) presented good sleep quality and 166 (65.35%) patients presented poor sleep quality. The occurence of intra-hospital outcome was associated to AMI with SST diagnosis (OR=5.13; CI: 95% 2.14 – 12.79; p=0.0003) and systemic arterial hypertension (SAH) (OR=3.26; CI: 95% 1.26 – 9.71; p=0.0215). Conclusion: It was not possible to demonstrate the existence of association between poor sleep quality and worse intra-hospital evolution of ACS patients. It was verified a higher probability to the occurrence of intra-hospital outcome in AMI with SST and hypertensive patients. / Introdução: A Síndrome Coronariana Aguda (SCA), cujo principal substrato anatomopatológico é a aterosclerose, constitui uma das principais causas de morbimortalidade do mundo moderno. Os distúrbios relacionados à qualidade do sono (DRS), altamente prevalentes em adultos, são considerados fatores de risco independentes para o surgimento da doença cardiovascular (DCV). Objetivos: Investigar a influência da qualidade do sono no prognóstico de pacientes com SCA. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e de coorte, utilizando-se 254 sujeitos admitidos, consecutivamente com diagnóstico de SCA em hospital de referência cardiológica, no período de julho de 2014 a outubro de 2016. Todos os voluntários responderam ao Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), ao Questionário de Berlim (QB), à Escala de Sonolência de Epworth (ESE), ao Questionário de Qualidade de Vida Relacionado à Saúde SF-36, e foram acompanhados quanto ao aparecimento de eventos cardiovasculares (ECV) durante o internamento, a partir de avaliação padronizada, administrada pelo pesquisador, corroborando dados do prontuário médico. Resultados: Os pacientes foram internados com o diagnóstico de: Angina Instável (43,3%), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) sem supra de ST (37,0%) e IAM com supra de ST (19,7%). Apenas 88 (34,65%) apresentaram boa qualidade do sono e 166 (65,35%) pacientes apresentaram qualidade do sono ruim, sendo que destes, 43 (16,92%) foram classificados como prováveis portadores de distúrbios do sono. Constatou-se que a ocorrência de desfecho intra-hospitalar esteve associada ao diagnóstico de IAM com supra ST (OR=5,13; IC: 95% 2,14 – 12,79; p=0,0003) e à hipertensão arterial sistêmica (HAS) (OR=3,26; IC: 95% 1,26 – 9,71; p=0,0215). Conclusão: Não foi demonstrado que existe associação entre qualidade do sono ruim e pior evolução clínica intra-hospitalar de pacientes com SCA. Verificou-se maior probabilidade de ocorrência de desfecho intra-hospitalar em pacientes com diagnóstico de IAM com supra de ST e hipertensos. / Aracaju, SE

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