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Desenvolvimento do dimorfismo sexual em espécies de macacos-prego, gênero Cebus Erxleben, 1777 (Primates, Cebidae)

MIRANDA, Cleuton Lima January 2008 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-09-17T15:34:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-09-17T17:23:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-17T17:23:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5) Previous issue date: 2008 / Os trabalhos sobre dimorfismo sexual em Cebus disponíveis na literatura apontam Cebus apella como a espécie mais dimórfica do gênero. Contudo, vale ressaltar que diversas espécies de macacos-prego eram consideradas anteriormente subespécies de C. apella, sendo analisadas em conjunto nestes estudos. O arranjo taxonômico que segui neste estudo considera tais táxons como espécies válidas, com considerável grau de diferenciação morfológica. A maior parte destes estudos utilizou somente exemplares adultos, assumindo que os indivíduos cessariam seu crescimento assim que a sua dentição estivesse completa. A falta de estudos sobre idades anteriores à idade adulta pode resultar em um entendimento incompleto sobre a natureza do dimorfismo sexual, pois níveis similares deste dimorfismo podem ser gerados por diferentes processos ontogenéticos, refletindo causas evolutivas distintas. Com base nestas informações, os objetivos do presente estudo foram verificar as diferenças sexuais cranianas e no grau de desenvolvimento dos tufos do capuz da cabeça ao longo da ontogenia de seis espécies de macacos-prego, todas pertencentes ao subgênero Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus) e confrontar os resultados obtidos entre as espécies para constatar se existem diferenças interespecíficas. Para tanto, examinei 774 espécimes depositados em coleções científicas brasileiras. Mensurei 20 variáveis craniométricas, examinei 12 caracteres cranianos discretos e estabeleci quatro estados de caráter para o grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Avaliei o dimorfismo sexual através do teste t de Student com ajustamento de Bonferroni e empreguei Análise de Componentes Principais (ACP), seguida de Análise de Função Discriminante (AFD) para testar a significância dos agrupamentos etários (infantes, jovens, subadultos e adultos, sendo este último grupo dividido em AD1 e AD2 para C. apella). Os resultados mostraram que diferenças sexuais cranianas podem ser evidenciadas no subgênero Sapajus somente a partir da idade subadulta (aproximadamente 3,5 anos de idade), sendo o comprimento dos caninos a mais conspícua. Contudo, estas diferenças ainda não são estatisticamente significativas. Somente a partir da idade adulta (cerca de 5 anos de idade) a maior parte das variáveis cranianas passou a apresentar dimorfismo sexual significativo, com as espécies comportando-se de modo distinto em relação ao tipo e número de variáveis dimórficas. As espécies que apresentaram maior número de variáveis significativas foram C. apella e C. robustus (N=15), seguidas de C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7) e C. macrocephalus (N=3). Estudos anteriores apontam que o dimorfismo sexual craniano em Cebus (Sapajus) surge em indivíduos jovens (cerca de 27 meses de idade). Os resultados obtidos neste estudo não corroboram esta idéia, pois demonstram que o dimorfismo sexual significativo surge apenas em indivíduos adultos. Tais resultados ainda sugerem que o processo heterocrônico da taxa de hipermorfose representa o principal fator para o padrão ontogenético de dimorfismo sexual craniano exibido. A despeito do dimorfismo sexual craniano, as espécies de macacos-prego diferem entre si em relação ao grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Constatei que o desenvolvimento dos tufos do capuz em Cebus (Sapajus) está diretamente relacionado à idade, não existindo dimorfismo sexual quanto ao grau de desenvolvimento desta estrutura em C. cay, C. robustus e C. nigritus. Em contrapartida, parece existir dimorfismo sexual negativo em relação ao desenvolvimento dos tufos em C. libidinosus, fato que carece de maiores investigações. Por fim, os resultados deste estudo sugerem que as espécies de macacos-prego podem ter experimentado diferentes graus e/ou tipos de pressões seletivas quanto ao dimorfismo sexual ao longo de sua história evolutiva. / The studies on sexual dimorphism available in the scientific literature have shown that Cebus apella is the most dimorphic species within the genus Cebus. However, it is worthy to say that several species of Cebus currently recognized were previously considered subspecies of C. apella, and were grouped as one single species in the studies mentioned above. This is not the case for the present report, in which I recognize six species previously assigned to C. apella. Additionally, most studies on sexual dimorphism in Cebus were based only on adult specimens, assuming that individuals exhibit no more growth after reaching complete permanent dentition. The lack of studies that take into account young or subadult specimens may result in a deficient knowledge about the origins of sexual dimorphism, because different ontogenetic processes may be related to the development of sexual dimorphism, all of them leading to similar results in adult specimens. Considering the issues mentioned above, the aims of the present study are to assess the sexual dimorphism in the skull and in the development degree of head tufts through different ontogenetic stages in six capuchin monkey species, all of them assigned to the subgenus Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus), and to evaluate the existence of taxonomic variation in the development and the amount of sexual dimorphism found. I examined 774 specimens housed in Brazilian institutions. I measured 20 cranial variables, examined 12 qualitative cranial characters, and established four character states for the development degree of the head tufts. I used the Student t Test with Bonferroni adjustment to evaluate the sexual dimorphism, and the Principal Component Analysis (PCA) followed by the Discriminant Analysis (DA) to test the statistical significance among the age classes herein recognized (infants, juveniles, subadults, and adults; the latter group was divided in AD1 and AD2 in C. apella). The results show that sexual differences in the skull of species of Sapajus can be found in subadult specimens (ca. 3.5 years old), of which the most conspicuous is the length of the upper canine. In this life stage, the sexual differences are not statistically significant. In adult specimens (ca. 5 years old), most cranial variables showed significant sexual dimorphism. The number and composition of the dimorphic variables varied among the different species included in this study. The species with more dimorphic variables were C. apella and C. robustus (N=15), followed by C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7), and C. macrocephalus (N=3). Different from previous studies available in the scientific literature, which states that sexual dimorphism in the skull of Cebus (Sapajus) arises in young specimens (ca. 27 months old), my results showed that a significant sexual dimorphism in this subgenus appears only in adult specimens. My results suggest that the heterocronic process of the hipermorphose rate is the main cause of the sexual dimorphism pattern exhibited by Sapajus. The species of capuchin monkeys included in this study exhibited different degree of development in the head tufts. In general, the development degree of this character in Cebus (Sapajus) is related to the age class to which the specimen belongs. Moreover, there is no sexual dimorphism in this character in C. cay, C. robustus, and C. nigritus. By contrast, female specimens of C. libidinosus appear to exhibit more developed head tuft than male specimens. Finally, my results suggest that the species of capuchin monkeys analyzed herein may have experienced different kinds or intensities of selective pressure relative to sexual dimorphism during their evolutionary history.
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Caracterização do desenvolvimento ontogênico inicial de Anchoviella vaillanti (Steindachner, 1908)

SILVA, Anailza Cristina Galdino da 19 February 2010 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2017-02-07T14:04:17Z No. of bitstreams: 1 Anailza Cristina Galdino da Silva.pdf: 3576171 bytes, checksum: 2c45b933754794f02c92384fb72c8162 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-07T14:04:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Anailza Cristina Galdino da Silva.pdf: 3576171 bytes, checksum: 2c45b933754794f02c92384fb72c8162 (MD5) Previous issue date: 2010-02-19 / This study aimed to describe morphologically the ontogenetic initial development of the freshwater anchovy, Anchoviella vaillanti, which is endemic to the São Francisco river basin. We analyzed 132 specimens (SL = 1,3-51 mm) obtained from hauls made with a 500 μm mesh conical-cylindrical plankton net in quarterly samplings in different stretches of the Sobradinho reservoir from January 2002 to January 2004. Individuals were classified into the following phases: larvae – yolk-larval,preflexion, flexion and postflexion stage - and juvenile. We measured the morphometric data, standard length (SL), preanal length (PAL),prepelvic length (PPVL), prepectoral length (PPL), predorsal length (PDL), head length (HL), head depth (HD), eye diameter (ED), and body depth (BD). Some specimens were cleared and stained for evidencing and detailing internal structures, counting of preanal, postanal and total vertebrae, pectoral (P), dorsal (D), pelvic (V), anal (A) and caudal ( C) fin rays and the relative position of dorsal and anal fins insertion. During the larval stage, the body ranged from very elongate to elongate, and the head and the eye both from small to moderate. In juveniles, body varied from elongate to moderate, the head was moderate, and the eye from moderate to large. Prefin lengths in relation to SL ranged from 61.5 to 79.2% for PAL; 51.8 to 72.9% for PDL; 10.7 - 29,2% for PPL and 37.8 - 47, 2% for PPVL. HL ranged from 7.9 - 29,2%; HD from 5.7 - 19.2%; BD from 6.3 to 27.1%; and ED from 16.7 - 42.9% HL. The total vertebrae number in A. vaillanti ranges from 36 to 39 and myomere number ranges from 31 to 45. Dorsal fin insertion varies between the 14th and the 18th precaudal vertebrae and the anal fin insertion varies between 21st and 24th precaudal vertebrae. The sequence of first fin ray formation was D, C, A, V and P. The final number of rays among them, however, is attained in the following order: D and A in the flexion stage and P, V and C in the postflexion stage. In the lower São Francisco River, A. vaillanti may occur sympatrically with A.lepidentostole and may be distinguished by the lower number of dorsal fin rays (15-16 versus 12-13 in A. vaillanti), lower vertebrae count (40 versus 37-40) and greater pre-pectoral length(14-16 % SL versus 22,8-28,9% SL). / Este estudo teve como objetivo descrever morfologicamente o desenvolvimento ontogênico inicial da manjuba de água doce Anchoviella vaillanti, endêmica da bacia do rio São Francisco. Foram analisados 132 exemplares (CP= 1,3-51 mm) obtidos através de arrastos realizados com rede de plâncton cônico-cilíndrica com malha de 500μm, em amostragens trimestrais no reservatório de Sobradinho entre janeiro de 2002 e janeiro de 2004. Os indivíduos foram classificados nas fases: larval - estágios larval vitelino, pré-flexão, flexão e pós-flexão - e juvenil. Foram mensurados os dado morfométricos, comprimento padrão (CP), comprimento pré-anal (CPA), comprimento pré-pélvica (CPPV), comprimento pré-peitoral (CPP), comprimento pré-dorsal (CPD), comprimento da cabeça (CC), altura da cabeça (AC),diâmetro do olho (DO), e altura do corpo (ACP). Alguns exemplares foram diafanizados para evidenciação e detalhamento de estruturas internas, contagem de vértebras pré-anal, pós-anal e total, raios das nadadeiras peitorais (P), dorsal (D), pélvicas (V), anal(A) e caudal (C), bem como a posição relativa de inserção das nadadeiras dorsal e anal. Durante a fase larval, o corpo variou de muito alongado a alongado, a cabeça de pequena a moderada e o olho de pequeno a moderado. Na fase juvenil, o corpo variou de alongado a moderado, a cabeça moderada e o olho de moderado a grande. As distâncias pré-nadadeiras em relação a CP variaram entre 61,5 – 79,2% para CPA; 51,8 – 72,9% para CPD; 10,7 – 29,2% para CPP e 37,8 – 47,2% para CPPV. O CC variou entre 7,9 – 29,2% CP; AC entre 5,7 – 19,2% CP; ACPde 6,3 – 27,1% CP; e DO variou entre 16,7 – 42,9% em relação a CC. O número total de vértebras em A. vaillanti variou de 36 a 39 e de miômeros de 31 a 45. A posição de inserção da nadadeira dorsal variou entre a 14ª e a 18ª vértebra pré-caudal e a da nadadeira anal, entre a 21ª e a 24ª vértebra pré-caudal. A ordem de aparecimento dos primeiros raios das nadadeiras foi D, C, A, V e P. O número definitivo de raios dentre elas, entretanto, é observado na seguinte ordem: D e A no estágio de flexão; e P, V e C no estágio de pós-flexão. Na região do baixo São Francisco, A. vaillanti pode ocorrer simpatricamente com A. lepidentostole, podendo distinguir-se desta espécie pelo menor número de raios da nadadeira dorsal (15-16 versus 12-13 em A. vaillanti), pelo número total de vértebras menos elevado (40 versus 37-40) e pelo maior comprimento pré-peitoral (14-16% CP versus 22,8-28,9% CP).
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Morfoanatomia do fruto, semente e plântulas de Acalypha gracilis (Spreng.) Müll. Arg., Euphorbia cotinifolia L. e Jatropha gossypiifolia L. (Euphorbiaceae)

Oliveira, Jonathas Henrique Georg de [UNESP] 14 August 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-08-14Bitstream added on 2014-06-13T21:01:44Z : No. of bitstreams: 1 oliveira_jhg_dr_rcla.pdf: 3689978 bytes, checksum: fcde6f3e15be8a8f9f15a961dbc2f01c (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho descreve aspectos morfológicos e anatômicos, além do desenvolvimento ontogenético dos frutos, sementes e plântulas de Acalypha gracilis, Euphorbia cotinifolia e Jatropha gossypiifolia, Euphorbiaceae, subfamílias Acalyphoideae, Euphorbioideae e Crotonoideae, respectivamente. Os frutos são deiscentes, com deiscência explosiva para liberação das sementes que são elípticas ou globosas, anátropas, albuminosas, exotégmicas (camada mecânica formada por células alongadas, de paredes espessadas, lignificadas) e, as de J. gossypiifolia são endopaquicalazais. O pericarpo foi descrito em quatro estágios: I- ovário, II- fruto com intensa atividade meristemática, III- frutos jovens até seu tamanho definitivo e IV- amadurecimento e lignificação do estrato esclerenquimático. Ovário trilocular típico de Euphorbiaceae foi encontrado nas três espécies, com um óvulo em cada lóculo. No estágio I, ocorreram intensas divisões por toda estrutura do ovário. No estágio II, evidenciaram-se vários feixes vasculares laterais e, na porção mais interna do mesocarpo mediano, as células são alongadas radialmente, e no endocarpo divisões periclinais, exceto em A. gracilis. No estágio III, as células aumentaram de volume, e iniciou-se a diferenciação do estrato esclerenquimático, na porção interna do fruto. No estágio IV ocorreu a lignificação do estrato, início de espaços intercelulares e desidratação do pericarpo para o processo de deiscência. As sementes são elípticas ou globosas, anátropas, albuminosas, exotégmicas (camada mecânica formada por células alongadas, de paredes espessadas, lignificadas) e, as de J. gossypiifolia são endopaquicalazais. Os embriões encontrados são espatulados com eixo hipocótilo-radícula curto e cônico, cotilédones largos e foliáceos, plúmula indiferenciada e endosperma... 9Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / The present work describes morphological and anatomical aspects, and the ontogeny of fruits, seeds and seedlings of Acalypha gracilis, Euphorbia cotinifolia and Jatropha gossypiifolia, members of Euphorbiaceae, subfamilies Acalyphoideae, Euphorbioideae and Crotonoideae, respectively. They fruits present explosive dehiscence to release its seeds, which are elliptical or globose, anatropous, albuminous and in the case of J. gossypiifolia, endopachichalazal. In the pericarp observations, it can be described, from the perspective of four stages: I – ovary, II – fruit with intense meristematic activity, III – young fruits until their definitive size and IV – maturity and lignification of the sclerenchymatous stratum. Typical Euphorbiaceae ovary is found in three species with one ovule in each locule of the trilocular ovary. In stage one, there are intense divisions throughout the ovary structure; in stage II, there are several lateral bundles and the inner portion of the median mesocarp is displayed a layer of radially elongated cells and periclinal divisions in the core, with the exception of A. gracilis. In the stage III, the cells increase the volume and the differentiation of sclerenchymatous stratum starts. In stage IV, lignification occurs in the stratum, as well as the beginning of the intercellular spaces, and dehydration of the pericarp so that the dehiscence process occurs. All seeds are exotégmics due to lignification and differentiation of the exotegmen, being formed by anticlinally elongated cells, very thick walls and curves. Seminal wrap is thick and stiff. There is presence of endopachichalaza in J. gossypiifolia seed, characterized by the beam penetration in the rafeal chalaza and branching out internally in the inner integument. The found embryos are as the ones described for the family, with short and conical... (Complete abstract click electronic access below)
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O período juvenil em macacos-prego (Sapajus sp.): ontogenia das relações sociais e do forrageamento / The juvenile period in tufted capuchin monkeys (Sapajus sp.): ontogeny of social relationships and foraging behavior

Mariana Mascarenhas Winandy 08 May 2012 (has links)
Primatas apresentam maturação tardia em relação a outros mamíferos, com infância e, particularmente, juventude prolongadas. Duas hipóteses para explicar esta característica da ordem são a hipótese da necessidade de aprendizagem, que aponta a necessidade de aquisição de habilidades sociais ou de forrageamento como fator-chave, e a hipótese de aversão a riscos, segundo a qual primatas apresentam crescimento lento de modo a reduzir suas taxas metabólicas, uma vez que sofrem com a competição por alimento com indivíduos adultos devido à baixa posição hierárquica ou a uma menor eficiência no forrageamento. O presente trabalho analisou o desenvolvimento comportamental de jovens macacos-prego (Sapajus sp.) de um grupo que vive em semi-liberdade no Parque Ecológico do Tietê, São Paulo, de outubro de 2007 a maio de 2010. Os dados foram obtidos com os métodos Focal de Varredura e Todas as Ocorrências. Os resultados mostram uma hierarquia de dominância, de modo geral, herdada da mãe entre as fêmeas e dependente de idade entre os machos. O grande número de indivíduos com pouca participação em interações agonísticas e de díades sem relações de dominância e o baixo número de coalizões, que envolveram principalmente indivíduos dominantes, sugerem um mecanismo de evitação de conflitos por parte dos subordinados. Ao longo do desenvolvimento, houve uma redução na agressão sofrida pelos jovens, sugerindo que esse mecanismo de evitação é aprendido ao longo do desenvolvimento. As relações afiliativas de proximidade e catação dependeram fortemente do parentesco entre os indivíduos e de sua posição hierárquica, sendo que nas relações de proximidade houve também efeito da idade, com jovens mantendo-se próximos entre si. Jovens fêmeas investiram mais na construção e manutenção de redes afiliativas, por meio da catação, do que os jovens machos, e foram mais toleradas. O orçamento de atividades e o comportamento alimentar diferiram entre as categorias etárias, porém houve pouca influência do sexo. Houve evidências de sincronia de atividades entre os jovens e seus vizinhos mais próximos, porém as diferenças na dieta entre jovens e adultos sugerem que a aprendizagem social não foi o principal fator influenciando o comportamento alimentar dos jovens. Sua maior dedicação a recursos de fácil obtenção (frutos) do que a recursos mais difíceis de obter (invertebrados) indica menor eficiência no forrageamento. A menor dedicação a alimentos aprovisionados, por sua vez, sugere desvantagem na competição intra-grupo. O comportamento dos jovens no grupo estudado dá suporte ao modelo de aversão a riscos, embora haja evidências de que a aquisição de habilidades sociais e de forrageamento seja um fator importante no seu desenvolvimento / Primates exhibit delayed maturation in comparison to other mammals, with a long juvenile period. Two attempts to explain this characteristic are the needing to learn hypothesis, which points towards the need to acquire social or foraging skills as important challenges for juveniles, and the juvenile risk aversion hypothesis, according to which primates have slow growth rates in order to reduce metabolic rates, because they have a disadvantage in the competition for resources against adults, due to lower hierarchical position or to less foraging efficiency. The present work analyses the behavioral development of juvenile capuchin monkeys (Sapajus sp) from a semi-freeranging group at Parque Ecológico do Tietê (PET), São Paulo, Brazil, from October 2007 to May 2010. Data was obtained using scan sampling and all occurrences methods. Results show that the dominance hierarchy was mostly inherited from the mother, for juvenile females, and age-related, for males. The large number of individuals with little or no participation in agonistic interactions and of 0x0 ties, and the low number of coalitions, which involved mostly dominant individuals, suggest that a conflict-avoidance mechanism is being used by subordinates. There was a reduction in the aggression suffered by juveniles through time, suggesting that this mechanism is learned throughout the development. Affiliative relationships were highly dependent on kinship and hierarchical position, and in proximity there was also an effect of age, with juveniles close to one another. Juvenile females invested more in building and maintaining social networks, through grooming, than male juveniles, and were more tolerated in proximity. The activity budget and feeding behavior differed among age categories, but there was little influence of sex. There was evidence of synchrony of activities between juveniles and individuals in proximity, but differences in diet between juveniles and adults suggest that social learning was not the main influence on juveniles\' foraging behavior. They allocated more foraging time to resources easy to obtain (fruits) than to more difficult to obtain resources (invertebrates), which indicates they are less efficient in foraging. They also dedicated less time to provisioned food, suggesting a disadvantage in intra-group competition. The behavior of the juveniles observed in this study supports the risk aversion model, although there are evidences that the acquisition of social and foraging skills also plays an important role on their development
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Trophic ecology of hake, anchovy, sardine, round sardinella and bullet tuna larvae of NW Mediterranean: influence of trophic environment and ontogeny

Morote Córdoba, Elvira 02 December 2011 (has links)
En esta Tesis Doctoral se ha analizado las relación de la comunidad ictioplanctonica con su ambiente físico y trófico en dos condiciones hidrográficas contrastadas (estratificación estival y mezcla otoñal) y se ha caracterizado la dieta larvaria de cinco especies de teleósteos presentes en el Noroeste del Mediterráneo: los tres clupeiformes de la región [anchoa (Engraulis encrasicolus), sardina (Sardina pilchardus) y alacha (Sardinella aurita)], un pequeño túnido [la melva (Auxis rochei)] y la especie de pez demersal más importante de la región [la merluza (Merluccius merluccius)]. Estas especies han sido elegidas porque representan dos morfotipos distintos, 1) morfotipo estilizado representado por los clupeiformes, con boca pequeña, cuerpo alargado y tracto digestivo ligado a la cola, y 2) morfotipo robusto representado por la melva y la merluza, con boca grande, cuerpo robusto y digestivo compacto e independiente de la cola. Además se han estudiado las variaciones de la dieta i) a lo largo del desarrollo, en relación ii) con la disponibilidad de presas y iii) con la morfología de las estructuras implicadas en la alimentación como son el sistema visual, el aparato bucal y el sistema digestivo. La alimentación es un aspecto de la ecología larvaria de los peces que en último termino afecta a la dinámica de sus poblaciones (a través de la supervivencia larvaria y las consiguientes fluctuaciones en el reclutamiento). Los factores que influyen en la preferencia de las larvas de peces por sus presas y las estrategias de alimentación han sido poco o nada estudiados para estas especies escogidas en el mar Catalán. Estos factores pueden diferir entre especies y cambiar a lo largo de la ontogenia. Esta tesis doctoral ha tenido como principal finalidad comprender las estrategias tróficas específicas de las larvas de estas cinco especies importantes en las pesquerías mediterráneas. A grandes rasgos se puede observar tres tipos de estrategias: 1) La que sigue la merluza, que desde el comienzo de la alimentación exógena se especializa en un tipo de presa (Clausocalanus spp.) y solo aumenta el número de copépodos que ingiere para responder al aumento de los requerimientos nutricionales de crecimiento. 2) La que siguen la anchoa y sardina, que muestran una baja intensidad alimenticia, y que varían el tamaño y número de presas poco a poco a lo largo del desarrollo sin grandes cambios en la dieta. 3) La descrita para la melva y la alacha, que contrariamente la las tres especies anteriores, son oportunistas y en su etapa larvaria ajustan los tipos de presa (y tamaños) conforme mejoran sus habilidades de una forma mucho más marcada que el resto de especies. El trabajo presentado en esta tesis ha estado dirigido a obtener información básica y necesaria para interpretar los patrones de distribución y dilucidar el efecto del tipo de ecología trófica de diversas especies de peces en la supervivencia larvaria. Ha sido la primera vez que se estudian las larvas de estas especies en el mar Catalán en relación a la distribución de sus presas potenciales del plancton para evaluar el papel que juega el acoplamiento espacio-temporal de larvas y presas en la estrategia alimentaria. También es la primera vez que se estudia la dieta de estas especies en relación a la morfología de estructuras relacionadas con la alimentación como son el sistema visual, la boca y el tracto digestivo. Los resultados de este trabajo muestran como la morfología opuesta del tipo de digestivo, junto con el tamaño de boca y ojos de las larvas explica las diferencias entre clupeiformes y melva y merluza en lo que se refiere a incidencia alimentaria de la población, tamaños extremos de presas grandes y agudeza visual, pero esto no es suficiente para explicar las estrategias de la alacha que se asemeja mas en sus hábitos alimentarios a la melva que a las especies morfológicamente similares (la anchoa y sardina), así como tampoco sirve para explicar las diferencias de dieta entre merluza y melva pese a que morfológicamente comparten características. Pese a que tanto la melva como la merluza parten de unas características morfológicas mas ventajosas como son el cuerpo robusto, tamaño de boca grande, mayor agudeza visual y digestivos con mayor capacidad de almacenaje, la melva sí refleja estas ventajas en unos hábitos predadores intensos y con incorporación de presas mas grandes y móviles conforme se desarrolla mientras que la merluza no cambia su dieta pese a que estaría capacitada para detectar y capturar presas más nutritivas. La merluza parte de un tamaño de boca relativamente grande al eclosionar que le permite ingerir presas grandes desde el comienzo de la alimentación exógena, patrón similar a las especies que nacen con desarrollo directo o con tamaños de larvas grandes, y no varía su dieta a lo largo del desarrollo larvario / We have analysed the relationship of the ictioplankton community with its fisical and trophic environment in two hydrographical contrasting conditions (summer stratification versus autumn mixed column), and we have characterized the larval diet of five teleost species in the NW Mediterranean: the three clupeiform of the region [anchovy (Engraulis encrasicolus), sardine (Sardina pilchardus) and round sardinella (Sardinella aurita)], a small tuna [bullet tuna (Auxis rochei)] and the most important demersal species of the region [hake (Merluccius merluccius)]. These species have been chosen because they represent two different morphotypes, 1) that of the clupeiforms, which correspond to a stylized larvae with small mouth, long body and digestive tract linked to the tail, and 2) that of bullet tuna and hake, which correspond to a robust larvae with big mouth, robust body and compact digestive tract independent of the tail. Moreover, we have studied the diet variations i) along development, in relation to ii) prey availability and iii) morphology of the feeding-related structures like visual system, mouth and digestive tract. Feeding is an important aspect of the larval fish ecology that affects the population dynamics (through larval survival and subsequence recruitment fluctuations). The factors that affect the larvae in their prey selection and the feeding strategies have been scarcely studied for these species in the Catalan Sea. These factors can be different depending on the species and can change with ontogeny. The main objective of this Ph.D has been to understand the specific trophic strategies of the larvae of these five important species in Mediterranean fisheries. We can point out three types of strategies: 1) The hake’s one, which from the onset specializes feeding in a prey type (Clausocalanus spp.) and only increases the number of copepods to respond to the nutritional requirements of growth. 2) Anchovy and sardine’s type, which show low feeding incidence at the beginning, and they change the size and number of preys step by step along development without showing abrupt changes in the diet. 3) Bullet tuna and hake’s type, opportunist species which deeply adjust their prey type (and size) in their larval period as they enhance their abilities. This research has aimed to obtain the basic and necessary information to explain the fish larval distribution and to elucidate the effect of the trophic ecology of several species of fishes in the larval survival. It has been the first time to study these species in the Catalan Sea in relation to the potential prey distribution to evaluate the rol of spatial-time match of larvae and preys in the feeding strategies. Moreover, it is the first time that the diet composition of the five species has been studied in relation to the morphology of the feeding-related structures such as the visual system, the mouth and the digestive tract. The results of this research highlights that the contrasting morphology of the digestive tract together with the mouth and eyes size can explain the differences in the feeding habits (feeding incidence, size range and visual acuity) among clupeiforms, bullet tuna and hake, but this is not enough to explain the strategies of round sardinella. The feeding habits of this clupeiform is closer to the bullet tuna’s than to the morphogically similar species (anchovy and sardine), nor serves to explain the differences between hake and bullet tuna diet despite sharing morphological characteristics. Although both bullet tuna and hake have a more favourable morphological features such as robust body, large mouth size, higher visual acuity and greater storage capacity, bullet tuna does reflect these advantages in an intense predatory habits with the incorporation of larger and more mobile prey as it develops, but hake diet does not change even though it would be able to detect and capture more nutritious prey. Hake has a relatively large mouth size at hatching therefore can eat larger prey since the beginning of exogenous feeding, similar to species that are born with direct development of larvae or large sizes, and does not change its diet during the course of larval development.
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Ontogenia craneana postnatal en cánidos y félidos neotropicales: funcionalidad y patrones evolutivos

Segura Gago, Alda Valentina 21 April 2014 (has links)
En la región Neotropical, los dos grandes Subórdenes del Orden Carnivora, Caniformia y Feliformia, se encuentran muy bien representados por las Familias Canidae y Felidae, con 11 y 10 especies respectivamente. En esta región, ingresaron en su mayoría durante el Mioceno-Pleistoceno, por lo que representan un grupo alóctono. Los cánidos y félidos representan morfotipos que ocupan diferentes lugares en el espacio morfológico, aunque su rol ecológico como depredadores es muchas veces similar en diferentes ecosistemas. Ambos forman grupos monofiléticos con robustas filogenias disponibles con información molecular, morfológica y combinada e incluyen linajes que evolucionaron puramente en el Neotrópico (e.g. Lycalopex, Leopardus). Los cánidos tienen un cráneo alargado, con un rostro y mandíbula largos, donde se ubica una dentición uniforme y no especializada, con una fórmula dentaria no reducida, en relación al plan ancestral de los Carnivora. Poseen dietas muy versátiles, variando desde carnívoros estrictos (hiper-carnívoros), hasta especies omnívoras. Los félidos presentan cráneos más cortos y robustos, con dentición altamente reducida, que se ubica en un rostro y una mandíbula breves, lo cual les permite mejorar la eficiencia de la musculatura masticatoria y tener una de las mordidas más poderosas entre los carnívoros. Son muy variables en cuanto a tamaño, aunque no en cuanto a la dieta, ya que todos son hiper-carnívoros. Sin embargo, las 2 Familias sufren grandes modificaciones en sus cráneos y mandíbulas desde que son juveniles y lactantes, hasta que son adultos y predadores activos. Por estos motivos, resultó interesante estudiar las tendencias ontogenéticas del cráneo y la mandíbula en la Familia Canidae y Felidae de la región Neotropical, desde una perspectiva cualitativa y cuantitativa. Se buscó detectar si los cambios ontogenéticos principales son explicables por ancestralidad común y están asociados a determinados clados, o si tienen un correlato funcional asociado al cambio de dieta que presentan las distintas especies durante la ontogenia. Con este fin, se colectó información de cráneos y mandíbulas de 1367 cánidos y 1218 félidos Neotropicales, cubriendo la totalidad de especies en esta región. Además se recopilaron datos de 93 ejemplares de cánidos y 630 de félidos de otras regiones zoogeográficas para ampliar la muestra taxonómica. Como la edad absoluta no fue un dato disponible para la mayoría de los especímenes comprendidos en esta muestra, se los agrupó en clases de edad. Se realizaron: Análisis cualitativos de 42 suturas y sincondrosis, determinado grado de fusión y cambio de tipo; análisis de alometría multivariada de 22 medidas craneanas y mandibulares; análisis de componentes principales de 38 landmarks craneales y 18 mandibulares; regresiones multivariadas entre el tamaño (tamaño de centroide log-transformado) y la forma (distancia de Procrustes); obtención del tamaño de centroide (como proxi de tamaño) y distancia de Procrustes (como proxi de forma) y generación de gráficos de boxplots que permitieran conocer las clases de edad en donde se detiene el crecimiento y el desarrollo; análisis de ventajas mecánicas de 5 medidas craneanas y mandibulares; mapeos de intervalos de confianza, suturas y de edad de crecimiento y desarrollo definitivos, y obtención de señal filogenética. Se observó que conforme aumentó la edad de los individuos, las suturas y sincondrosis aumentaron su grado de fusión y de complejidad, al igual que el tamaño de los músculos masticatorios se incrementó. Las primeras suturas y sincondrosis en fusionarse fueron las correspondientes a la placa occipital, y las rostrales fueron las últimas. Para la Familia Canidae, el grado de fusión de suturas estuvo vinculado con la dieta, mientras que para la Familia Felidae, estuvo relacionado con el tamaño. Las medidas neurocraneales y las correspondientes a las cápsulas sensoriales escalaron negativamente, mientras que aquellas vinculadas al esplacnocráneo escalaron positivamente, tanto en cánidos como en félidos. Los juveniles mostraron cráneos redondeados, cortos, anchos y altos, hocicos cortos y anchos, paladares anchos, basicráneos breves y ensanchados y foramen magnum más grande y ventral. Además, presentaron órbitas y bullas más grandes y arcos zigomáticos débiles y no expandidos. Las mandíbulas tuvieron el cuerpo mandibular más elongado y ancho, el borde anterior de la fosa masetérica retrasado, la rama mandibular poco desarrollada y estrecha, con los 3 procesos (coronoides, condiloideo y angular) más cortos. El proceso coronoides fue poco desarrollado y dirigido hacia atrás. Los adultos, exhibieron la configuración opuesta. La obtención del tamaño definitivo del cráneo y de la mandíbula fueron sincrónicos, alcanzándose siempre en clases de adultos, mientras que la obtención de la forma definitiva del cráneo y la mandíbula fueron asincrónicos, ocurriendo tanto en las clases de juveniles como en clases de adultos. Cánidos y félidos ocuparon lugares diferentes en el morfo-espacio, de modo tal que tuvieron dos trayectorias completamente diferentes que no se solaparon ni en juveniles ni en adultos, y esto está relacionado con el hecho de que pertenecen a clados diferentes. De esta manera, los factores que dieron forma al cráneo y a la mandíbula estuvieron vinculados con la función, la filogenia, y una serie de factores combinados que incluyeron además a la dieta, el tamaño de presa, el tamaño corporal de los individuos y el modo de vida de éstos.
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Zoés, megalopa e estágios juvenis iniciais de Cryptodromiopsis antillensis (Stimpson, 1858) : implicações sobre a monofilia dos Dromiacea (Crustacea : Decapoda : Brachyura)

Franco, Georgia Maria de Oliveira 23 April 1998 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-05-24T20:44:53Z No. of bitstreams: 1 278422.pdf: 12707060 bytes, checksum: 78bc02382727d7e4b32d7c42959ad395 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-24T20:44:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278422.pdf: 12707060 bytes, checksum: 78bc02382727d7e4b32d7c42959ad395 (MD5) Previous issue date: 1998-04-23 / CAPES / FUJB / A ontogenia de Cryptodromiopsis antillensis (Stimpson, 1858) foi analisada através de dados de literatura (RICE & PROVENZANO, 1966) e observações da megalopa, juvenis e adultos. A megalopa de C. antillensis foi redescrita e Evius ruber Moreira, 1912 foi considerada como sinônimo de C. antillensis por tratar-se da fase megalopa desta espécie. A ontogenia da carapaça e dos apêndices cefálicos, torácicos e abdominais foi acompanhada separadamente. Carapaça, antênulas, antenas, mandíbulas, maxílulas, maxílas, primeiro maxilípede, segundo maxilípede, terceiro maxilípede e pereópodes sofrem mudanças significativas até a fase megalopa, quando adquirem uma forma similar a do adulto. Após a fase megalopa estes apêndices sofrem apenas acréscimo de cerdas. Já o esterno torácico, abdomen, telso, pleópodes e urópodes se modificam até a fase adulta, apresentando dimorfismo sexual. Pl 1 está ausente nas fases zoé e megalopa, surgindo apenas nos juvenis. Foi observada a presença de pleópodes rudimentares (Pl 3-Pl 5) nos espécimens macho de.. C. antillensis. A espécie C. antillensis se encaixa no padrão ontogenético da família Dromiidae. A única espécie que foge ao padrão dromiídeo é Cryptodromia tuberculata, que apresenta desenvolvimento abreviado. Dados ontogenéticos não suportam a monofilia dos Podotremata. A zoé 1 dos Dromiidae e a pré-zoé dos Dynomenidae são similares. A ontogenia do Homolodromiidae apresentou-se bastante diferente daquela dos Dromiidae. O caráter urópodes rudimentares (visíveis ventralmente) na fase megalopa, separa os Homolodromiidae de todos outros Podotremata. Apenas um caráter ontogenético sustenta os Dromiacea sensu GUINOT (1978): exopodito da antena desenvolvido na megalopa. O padrão ontogenético dos Archaeobrachyra sensu GUINOT (1978) também foi estudado. Dados ontogenéticos não fornecem suporte ao agrupamento dos Archaeobrachyura. Os seguintes caracteres ontogenéticos caracterizam os Homoloidea: 4-6 cerdas e estetos no protopodito da antênula na zoé 1; padrão de cerdas na base (2, 2, ,2, 3) e no endopodito (1+0, 1+0, 1+0, 2+0, 4+1) do Mxpl na zoé 1; endopodito do Mxpl divdido em dois artículos na megalopa; padrão de cerdas na base (1, 1, 1, 1) do Mxp2 na zoé 1. Apenas um caráter ontogenético é comum ao Raninidae e Cymonomidae: telso furcado. / The ontogeny of Cryptodromiopsis antillensis (Stimpson, 1858) it was analyzed through literature data (RICE & PROVENZANO, 1966) and observations of the megalopa, juveniles and adults. The megalopa of C. antillensis was redescribed and Evius ruber Moreira, 1912 was considered as synonym of C. antillensis by being of the phase megalopa of this species. The ontogeny of the carapace and the cephalic, thoracic and abdominal appendages it was accompanied separately. Carapace, antennule, antenna, mandible, maxillule, maxilla, first maxiliped, second maxiliped, third maxiliped and pereiopods suffer significant changes until the phase megalopa, when they acquire a similar form the one of the adult. After the phase megalopa these appendages just suffer increment of setae. Already the sternum thoracic, abdomen, telson, pleopods and uropods modify until the adult phase, presenting sexual dimorfism. Pl 1 is absent in the phases zoea and megalopa, just appearing in the juveniles ones. The presence of rudimentary pleopods was observed (Pl 3-Pl 5) in the male specimens of C. antillensis. Cryptodromiopsis. Antillensis, has the ontogenetic pattern of the family Dromiidae. The only species that outrange the Dromiidae pattern is Cryptodromia tuberculata, that presents abbreviated development. Ontogenetic data don't support the monophiletism of Podotremata. The zoea 1 of Dromiidae and the pre-zoea of Dynomenidae are similar. The ontogeny of Homolodromiidae came quite different from that of Dromiidae. The character rudimentary uropods (in a ventral view) in the megalopa phase, separates Homolodromiidae from all other Podotremata. Only one ontogenetic character justifies the Dromiacea sensu GUINOT ( 1978): antennal exopod developed in the megalopa. The ontogenetic pattern of the Archaeobrachyura sensu GUINOT ( 1978) was also studied. Ontogenetic data don't support the group of Archaeobrachyura. The following ontogenetic characters diagnoses Homoloidea: 4-6 setae and aesthetasc setae in the protopod of the antennule in the zoea 1; pattern of setae in the base (2, 2, ,2, 3) and in the endopod ( 1+0, 1+0, 1+0, 2+0, 4+1) of the Mxpl in the zoea 1; endopod of the Mxpl dividido in two articles in the megalopa; pattern of setae in the base ( 1, 1, 1, 1) of the Mxp2 in the zoea 1. Only one ontogenetic character is common to Raninidae and Cymonomidae: furcated telson.
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Desenvolvimento inicial de jatuarana, Brycon amazonicus (Teleostei, Characidae)

Neumann, Erika [UNESP] 28 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-04-28Bitstream added on 2014-06-13T20:00:48Z : No. of bitstreams: 1 neumann_e_dr_jabo.pdf: 2015477 bytes, checksum: 10c733a9b7bed4381b1a72046f8484fb (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Este estudo teve por objetivo descrever fases iniciais do ciclo de vida de Brycon amazonicus, analisando momentos da fertilização e do desenvolvimento inicial por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), microscopia de luz (ML) e análise de variações morfométricas corporais. A temperatura média da água foi de 27,98 ± 0,81 ºC em laboratório, envolvendo período entre a extrusão dos gametas e 76 horas após a fertilização (PF), e de 30,30 ± 1,98 ºC em viveiro, onde as larvas foram estocadas de 76 h PF a 25 dias de idade. O diâmetro dos ovócitos na extrusão foi de 1,21 ± 0,06 mm, quando 87,7% deles tinham entre 1,11 e 1,30 mm. Até 180 min PF ocorreu aumento do espaço perivitelino e o diâmetro dos ovos chegou a 3,81 ± 0,40 mm. A penetração dos espermatozóides na micrópila e formação de cones de proteção ocorreram entre 10 e 30 segundos após a ativação dos gametas e a embriogênese foi concluída 13 h PF. No momento da eclosão as larvas possuiam 3,45 ± 0,38 mm de comprimento padrão, o volume do saco vitelino foi de 0,54± 0,17 μL e sua reabsorção total ocorreu 53 horas após a eclosão (PE). A maior eficiência de consumo de vitelo ocorreu entre 33 e 47 h PE. Com 25 h PE primórdios de dentes foram visualizados na boca conectada ao tubo retilíneo aberto com lume revestido por epitélio simples cilíndrico. Com 243 h PE o trato digestório estava dividido em cavidade bucofaríngea e esôfago revestidos por epitélio estratificado pavimentoso, estômago em forma de U com camada simples de células cilíndricas no lume e glândulas tubulares na região cárdica, e intestino médio com inúmeros cecos pilóricos na região proximal, dividido do intestino posterior por septo retal. O epitélio destes dois últimos segmentos era similar ao do estômago, diferenciando-se na quantidade e distribuição de células claras em seu interior... / The present work aimed to describe the early phases of the life cycle of Brycon amazonicus. Methods included the analysis of fertilization and early development by scanning electron microscopy (SEM), light microscopy (LM) and the analysis of the variations in body morphometry. The period from gametes extrusion and 76 hours after fertilization (AF) was assessed in laboratory with a water temperature of 27.98 ± 0.81 ºC. From 76 hours AF to 25 days old the larval assessment was performed in fishery with a water temperature of 30.30 ± 1.98 ºC. The oocytes diameter at extrusion was 1.21 ± 0.06 mm, when 87.7% of them measured between 1.11.and 1.30 mm. Up to 180 min AF there was an enlargement of the perivitelline space and the oocytes diameter reached 3.81 ± 0.40 mm. The spermatozoa entrance inside micropyle and the formation of protection cones occurred between 10 to 30 seconds after gametes activation and embryogenesis was achieved 13 h AF. At hatching, total larval length was 3.45 ± 0.38 mm; the yolk sac volume was 0.54 ± 0.17 μL and its total reabsorption occurred 53 hours after hatching (AH). The greater consumption efficiency of yolk occurred between 33 to 47 h AH. At 25 h AH rudimentary teeth were observed in the mouth. Mouth was connected to the open linear tube with lumen covered by simple cylindrical epithelium. 243 h AH, digestory tract was divided in bucopharyngeal cavity and esophagus covered by squamous stratified epithelium; stomach had a U shape with a single layer of cylindrical cells at the lumen and tubular glands at cardiac region; midgut showed countless pyloric caeca at the anterior region, separated from hindgut by rectal septum. Midgut and hindgut had an epithelium similar to the stomach, except for the amount and distribution of clear vesicular cells inside it... (Complete abstract, click electronic access below)
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Descrição morfológica da ontogenia de Hippocampus reidi Ginsburg, 1933 (Teleostei, Syngnathidae): período embrionário à fase reprodutiva

Pontes, Júlia Roberta Sá 27 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:55:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2483351 bytes, checksum: 279c66c6699042d45f2f5b1724dd02da (MD5) Previous issue date: 2010-08-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Ontogenetic studies constitute an important step to increase the knowledgebase about shifts in food preference and micro-habitats, as well as for improving taxonomy, production for aquaculture, and fisheries management; they may also shed new light on the implications of the extraction of a high volume of animals for trade. This study aimed to estimate the initial growth of the seahorse Hippocampus reidi, and to morphologically describe its ontogeny, from the embryonic period to the reproductive phase. Both aspects are relevant in face of (1) the morphological and biological singularities of the genus, including the ability to bend the body and the body covering formed by bony rings, a prehensile tail and the development of a pouch in males and (2) the need to increase our understanding of the biology and ecology of seahorses, a group globally threatened by overfishing and habitat loss. Growth was estimated using ex-situ data obtained from two different broods of H. reidi, while description of the ontogeny was done using data collected both in-situ and ex situ. Data were grouped into two distinct phases: planktonic and postplanktonic (when juveniles are able to use holdfasts). The main results obtained in the study are: H. reidi exhibited an initial daily growth rate of 0.017 cm; juveniles showed a decrease in the percentage of the head, and in the depth of the snout and trunk in relation to standard length with age. During the planktonic phase, juveniles exhibited a a positive growth in the tail region, weak pigmentation and had the pectoral fins positioned near the base of the head. After that period, the body acquired a more solid structure, and various base became evident (at 2.59 cm); the snout became more elongated, and the pectoral fins were positioned near the level of the orbits. / Estudos acerca da ontogenia constituem uma etapa importante para ampliar o entendimento sobre mudanças na preferência alimentar e por micro-habitats, bem como para o aprimoramento da taxonomia, otimização da produção em s e l e ; a r i e u q s e p o ã t s e g a a r a p e a r u t l u c i u q a a m u r a i c i p o r p m e d o p m é b m a t maior compreensão acerca das implicações da extração de um alto volume de animais para o comércio. O presente trabalho buscou estimar o crescimento inicial da espécie de cavalo-marinho Hippocampus reidi e descrever morfologicamente sua ontogenia, do período embrionário à fase reprodutiva. Ambos aspectos são relevantes face às (1) singularidades morfológicas e biológicas do gênero, que incluem a capacidade de dobrar o corpo dorsoventralmente e a presença de placas ósseas dispostas em forma de anel ao longo do corpo, a cauda preênsil e o desenvolvimento de uma bolsa incubadora nos machos e (2) à necessidade de ampliar o conhecimento acerca da biologia e ecologia dos cavalos-marinhos, um grupo globalmente ameaçado pela sobrepesca e pela perda de habitat. Para a análise de crescimento, foram obtidos dados ex-situ de duas diferentes proles de H. reidi. A descrição ontogenética foi realizada utilizando-se dados obtidos in-situ e ex-situ . Foram consideradas duas fases distintas: planctônica e pós-planctônica (quando os jovens são capazes de se prender a estruturas de apoio). Principais resultados obtidos no estudo: H. reidi apresentou uma taxa de crescimento inicial de 0,017 cm ao dia; indivíduos jovens apresentaram decréscimo no percentual da cabeça, da altura do focinho e do tronco em relação ao comprimento padrão, com a idade. Durante a fase planctônica, os jovens exibiram cauda em processo de crescimento, pigmentação discreta e nadadeiras peitorais implantadas próximas à base da cabeça. Após este período, a estrutura corporal tornou-se mais sólida e cores de base variadas tornaram-se evidenciadas (aos 2,59 cm); o focinho tornou-se mais alongado e as nadadeiras peitorais passaram a se posicionar próximo à linha das órbitas.
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Relações morfológicas e morfométricas dos camarões rosa Farfantepenaeus Burukovsky, 1997 (Decapoda, Penaeidae) em simpatria no Nordeste do Brasil

França, Nielson Felix Caetano 06 March 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-06-05T22:34:28Z No. of bitstreams: 1 NielsonFelixCaetanoFranca_DISSERT.pdf: 3717101 bytes, checksum: 4daa7391f6bc99088e3933f962d955cb (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-06-12T19:13:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 NielsonFelixCaetanoFranca_DISSERT.pdf: 3717101 bytes, checksum: 4daa7391f6bc99088e3933f962d955cb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T19:13:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NielsonFelixCaetanoFranca_DISSERT.pdf: 3717101 bytes, checksum: 4daa7391f6bc99088e3933f962d955cb (MD5) Previous issue date: 2018-03-06 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / O gênero Farfantepenaeus é um dos recursos pesqueiros mais explorados em todo o mundo. Possuindo nove espécies, incluindo a recém-descrita F. isabelae, apresentada como espécie críptica junto a F. subtilis. Pode-se registrar a ocorrência de ambas as espécies, na costa do estado Rio Grande do Norte, Brasil, onde convivem simpatricamente com a F. brasiliensis. Destaca-se na literatura, a problemática da grande similaridade, carência de chaves de identificação que contemplem o estágio juvenil e a necessidade de novas abordagens na busca de novos caracteres para melhor distingui-las. Esse estudo apresenta a descrição dos caracteres sexuais secundários, através do desenvolvimento ontogenético, seguida da sua respectiva alometria com relação ao cefalotórax, para F. subtilis e F. brasiliensis; assim como, uma análise morfológica aliada à utilização de microscopia eletrônica de varredura na busca de novos caracteres, para uma melhor identificação e diferenciação entre F. subtilis, F. brasiliensis e F. isabelae. As coletas foram realizadas no litoral setentrional e oriental do estado. Foi definido um padrão quantitativo específico para os sulcos de cada uma das três espécies. Foram definidos novos caracteres morfológicos eficazes, para sua distinção. Foi relatada a alometria positiva para as relações entre o Comprimento da Carapaça (CC) x Comprimento do Petasma, CC x Largura das Placas Laterais do Télico e CC x Altura das Placas Laterais do Télico. Os resultados apresentados servem de fomento a futuros estudos de sistemática, evolução e ecologia, entre espécies do gênero; para uma melhor diferenciação e para elaboração de um manejo mais eficaz para essas espécies. / The genus Farfantepenaeus is one of the most exploited fisheries resources in the world. The genus is composed by nine species, including the recently described F. isabelae, presented as a cryptic species with F. subtilis. There are evidences of the occurrence of both species in the coast of Rio Grande do Norte State, Brazil, where they would coexist sympatrically with F. brasiliensis. The great similarity between the species of the genus, the lack of identification keys that contemplate the juvenile stage, and the need for new approaches to search for new characters to better distinguish them, are remarkable. Thus, this study proposes the characterization of the secondary sexual characters through ontogeny and the evaluation of allometry of these characters in relation to of the cephalothorax for F. subtilis and F. brasiliensis. A quantitative evaluation of adrostral groove; a morphological analysis, including scanning electron microscopy, in the search for new characters to a better identification and differentiation between F. subtilis, F. brasiliensis and F. isabelae. The samples were collected on the north and east coast of the state. Identification of the specimens was confirmed by molecular analysis. A specific quantitative pattern was defined for the groove of each of the three species. New and effective diagnostic characters were defined to distinguish them, from the juvenile stage, for both sexes in for F. subtilis and F. brasiliensis, with highlighting to the found differences between F. subtilis and F. isabelae; positive allometry was reported for Carapace Length vs Petasma Length ratios (males), Carapace Length vs Height of side plates and Carapace Length vs Width of side plates (females). The results presented, serve as basis to future studies of systematics, evolution and ecology, among species of the genus.

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