• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 3131
  • 74
  • 41
  • 27
  • 20
  • 20
  • 16
  • 14
  • 13
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 3283
  • 2769
  • 1835
  • 1732
  • 466
  • 443
  • 362
  • 332
  • 286
  • 231
  • 205
  • 189
  • 171
  • 164
  • 160
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Estresse oxidativo e inflamação em diferentes estágios da esquizofrenia

Uebel, Mariana Guedes Pedrini January 2013 (has links)
Modelos de estadiamento para transtornos mentais graves têm sido propostos para personalizar e otimizar o tratamento. A lógica do estadiamento é baseada na avaliação de cada paciente para fornecer diferentes abordagens de acordo com a patofisiologia, sintomatologia e alterações estruturais da doença. Alterações do sistema inflamatório, regulado pelas citocinas, e desequilíbrio oxidativo são cada vez mais estudados como possíveis responsáveis pela patofisiologia da esquizofrenia (SZ). O objetivo deste estudo foi investigar os níveis séricos de marcadores de estresse oxidativo e de inflamação em pacientes com início recente de doença (RO) e pacientes crônicos (CP) com SZ em remissão sintomática. Medimos dois grupos de possíveis biomarcadores séricos para estadiamento da doença: marcadores de estresse oxidativo e de defesa antioxidante (artigo 1) e marcadores inflamatórios (artigos 1 e 2). A fim de examinar os marcadores de estresse oxidativo e inflamatórios, foram selecionados vinte e dois pacientes RO (com até 10 anos de doença), trinta e nove CP (com no mínimo 10 anos de diagnóstico de SZ) e seus respectivos controles pareados. Analizamos TBARS, PCC, TRAP, IL-6, IL-10 e TNF-alfa. Encontramos aumento significativo dos níveis séricos de TBARS, IL-6 e PCC em ambos os grupos RO e CP com SZ comparados com os controles saudáveis. Não ocorreu diferença nos níveis séricos de TRAP e TNF-alfa em ambos os grupos RO e CP comparados aos seus controles. Níveis séricos de IL-10 aumentados foram encontrados no grupo CP, e ocorreu uma tendência ao aumento desta interleucina no grupo RO em comparação aos controles (artigo 1). Para caracterizar o papel das quimiocinas no curso da SZ, medimos os níveis séricos da CCL-11 (Eotaxin) e da CCL-24 (Eotaxina-2) em vinte e três pacientes RO (com até 5 anos de doença) e dezoito CP (com no mínimo 20 anos de diagnóstico de esquizofrenia) e seus respectivos controles pareados. Os níveis séricos da CCL- 24 estavam significativamente aumentados nos dois grupos de pacientes comparados com os controles. Os níveis séricos da CCL-11 não estavam diferentes nos pacientes RO, mas estavam significativamente aumentados nos CP em relação aos seus controles (artigo 2). Nossos resultados sugerem que a SZ está associada com a inflamação e que os marcadores biológicos têm níveis similares ao longo do curso da doença. Sendo assim, o conceito de estadiamento proposto para outros transtornos não é visto nesta coorte de pacientes com SZ, pelo menos para citocinas e marcadores de estresse oxidativo. Contudo, a CCL-11 parece indicar um caminho promissor na investigação de marcadores associados ao envelhecimento precoce para fins de estadiamento. / Staging models for severe mental disorders have been proposed to personalize and optimize the treatment. The logic of staging is based on accessing each patient to provide them different approaches according to the pathophysiological, symptomatomatic and structural changes of the disease. Alterations on the immune system, which is regulated by cytokines, and oxidative imbalance are increasingly being studied as potentially implicated in the pathophysiology of schizophrenia (SZ). The aim of this study was to investigate serum markers of oxidative stress and inflammation in recent onset (RO) and chronic patients (CP) with SZ in symptomatic remission. We measured two groups of potential biomarkers for staging the disease: oxidative stress and antioxidant defense serum markers (article 1) and inflammatory markers (articles 1 and 2). In order to examine serum markers of oxidative stress and inflammation, we selected twenty-two RO patients (within 10 years of disease), thirty-nine CP (minimum of 10 years after the diagnosis of SZ) and their matched controls. We analyzed TBARS, PCC, TRAP, IL-6, IL-10 and TNF-alpha. We found a significant increase in serum levels of TBARS, PCC and IL-6 in both RO and CP groups with SZ compared with healthy controls. There was no difference in TRAP and TNF-alpha serum levels in both RO and CP groups compared with their controls. IL-10 levels were increased in CP group, and an increase trend in RO group was found compared with controls (article 1). In order to characterize the role of chemokines in the course of SZ, we measured serum levels of CCL-11 (Eotaxin) and CCL-24 (Eotaxin-2) in twenty-three RO patients (within first 5 years of SZ diagnosis) and nineteen CP (minimum of 20 years after the diagnosis of SZ) and their matched controls. CCL-24 serum levels were significantly increased in both groups of patients with SZ compared with controls. CCL-11 serum levels were not different in RO, but were significantly increased in CP when compared with their controls (article 2). Our results suggest that SZ is associated with infflamation and that biological markers have similar levels throughout the course of the chronic disease. Thus, the proposed staging concept for other disorders is not seen in this cohort, at least for cytokines and oxidative stress markers. However, CCL-11 seems to indicate a promising path in the investigation of accelerated aging markers for staging.
52

Avaliação de parâmetros comportamentais e biomarcadores de estresse oxidativo em camundongos Idua-/-, um modelo genético de mucopolissacaridose do tipo I

Reolon, Gustavo Kellermann January 2007 (has links)
Mucopolissacaridose do tipo I (MPS I) é uma doença de acúmulo lisossomal que leva a neurodegeneração e déficits neurológicos, entre outras conseqüências patológicas e clínicas. A ausência de estudos sobre parâmetros neurocomportamentais do modelo murino de MPS I capazes de avaliar sua função cognitiva motivou a realização deste trabalho. O primeiro nosso objetivo foi analisar parâmetros cognitivos que possam ser utilizados na avaliação de diferentes terapias e seus efeitos sobre o SNC. Durante a exploração do campo aberto, camundongos MPS I (Idua-/-) adultos mostraram locomoção e ansiedade normais, mas reduzido número de rearings. Camundongos Idua-/- tiveram uma performance normal no reconhecimento de objeto novo e mostraram memória de curta duração de esquiva inibitória normal. Entretanto a memória de longa duração de esquiva inibitória estava prejudicada. O déficit observado na esquiva inibitória não pode ser atribuído a redução na reatividade ao choque. Os resultados indicam que camundongos Idua-/- apresentam um déficit na memória de longa duração para treinamento aversivo e comportamento exploratório. O segundo objetivo foi avaliar biomarcadores de estresse oxidativo neste modelo animal. Nós avaliamos atividade enzimática antioxidante, dano a proteínas e peroxidação lipídica no telencéfalo, cerebelo, coração, pulmão, diafragma, fígado, rim, e baço. De oito órgãos analisados, sete tiveram alteração em no mínimo um parâmetro. Os resultados indicam que camundongos Idua-/- podem estar sofrendo estresse oxidativo. / Mucopolysaccharidosis type I (MPS I) is a lysosomal storage disease that leads to neurodegeneration and neurological deficits, among other pathological and clinical consequences. The absence of behavioral parameters from the MPS I mouse model motivated the accomplishment of this work. Our first objective was to analyze behavioral parameters that might be used to essay the effect of different therapies on the CNS. During exploration of an open field, adult MPS I (Idua-/-) mice showed normal locomotion and anxiety, but reduced number of rearings. Idua-/- mice performed normally in a novel object recognition memory task and showed normal short-term retention of inhibitory avoidance training. By contrast, long-term retention of inhibitory avoidance was impaired. The deficit in inhibitory avoidance memory could not be attributed to reduced footshock reactivity. The results indicate that Idua-/- mice present deficits in long-term memory for aversive training and reduced exploratory behavior. The second aim was to evaluate oxidative biomarkers on this mice model. We evaluated antioxidant enzymatic activity, protein damage and lipid peroxidation on forebrain, cerebellum, heart, lung, diaphragm, liver, kidney and spleen. From eight analyzed organs, seven had alteration on at least one parameter. The results indicate that Idua-/- mice can be under oxidative stress.
53

Respostas oxidativas em plantas de arroz duplamente silenciadas em APX citosólica submetidas a estresses abióticos

Lima, Aurenivia Bonifácio de January 2011 (has links)
LIMA, A. B. Respostas oxidativas em plantas de arroz duplamente silenciadas em APX citosólica submetidas a estresses abióticos. 2011. 117 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-10-17T19:13:39Z No. of bitstreams: 1 2011_tese_ablima.pdf: 2803999 bytes, checksum: ab4a07dd7f7f49300f45b71a76c43628 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-01-20T16:56:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_tese_ablima.pdf: 2803999 bytes, checksum: ab4a07dd7f7f49300f45b71a76c43628 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-20T16:56:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_tese_ablima.pdf: 2803999 bytes, checksum: ab4a07dd7f7f49300f45b71a76c43628 (MD5) Previous issue date: 2011 / O H2O2 é tido como molécula sinalizadora de vários eventos celulares e seu nível endógeno é controlado pelas diferentes isoformas de APX e CAT que estão distribuídas na célula vegetal. No presente estudo, foram utilizadas diferentes abordagens visando um melhor entendimento do papel das isoformas citosólicas de APX, consideradas por muitos autores as isoformas mais importantes dentre as APXs, e sua sincronia com CAT, tendo em vista que estas são as principais removedoras do H2O2 intracelular. Inicialmente, foi observado que plantas de arroz submetido à combinação de estresse salino e alta temperatura apresentaram modulação positiva da atividade de APX associada com menor acúmulo de H2O2. Intrigantemente, plantas duplamente silenciadas nas isoformas de APX citosólica (APx1/2s) apresentaram desenvolvimento normal em condições controle. Em condições estressantes, as APx1/2s exibiram um mecanismo antioxidativo compensatório mediado principalmente pelas isoformas de GPX citosólica e cloroplástica juntamente com antioxidantes não enzimáticos. Além disso, as APx1/2s submetidas a inibição irreversível de CAT apresentaram melhor desempenho fotossintético e menores danos oxidativos que plantas que continham a APX citosólica, CAT ou ambas indicando que outros mecanismos compensatórios foram ativados para mitigar os possíveis efeitos negativos do acúmulo de H2O2. Tomados em conjunto, os dados indicam que as isoformas citosólicas de APX não são as enzimas mais importantes no controle dos níveis de H2O2, visto que plantas com ausência destas isoformas completam o ciclo de vida e são capazes de enfrentar situações de estresse. Além disso, é possível afirmar que a ação coordenada das isoformas de GPX, juntamente com ascorbato e glutationa reduzidos, podem ser os responsáveis pela manutenção do equilíbrio redox celular em condições estressantes em plantas de arroz, diferente do que é noticiado para a planta-modelo Arabdopsis.
54

Efecto terapéutico de las vitaminas antioxidantes (C + E) en el tratamiento de la hipertensión arterial esencial

Becerra Bustamante, Roberto January 2007 (has links)
Memoria para optar al Título Profesional de Médico Veterinario / Actualmente se ha involucrado al estrés oxidativo en la patogenia de la hipertensión arterial esencial. El aumento de radicales libres, sumado a una disminución de las defensas antioxidantes, pueden inducir disfunción endotelial con el consiguiente aumento de la presión arterial. Es por este motivo, que durante la última década las terapias antioxidantes han generado un considerable interés por parte de los investigadores. Sin embargo, los resultados de la eficacia clínica de los tratamientos antioxidantes contra la hipertensión arterial esencial, han resultado controvertidos. El objetivo del presente estudio consiste en comprobar la hipótesis que la administración oral de vitaminas C + E reduce el estrés oxidativo, conjuntamente con la presión arterial en pacientes con hipertensión arterial esencial. Se realizó un estudio prospectivo, doble ciego, controlado con placebo, en una población de 60 pacientes hipertensos esenciales de sexo masculino, entre 35 y 65 años de edad, sin factores de riesgo tales como tabaquismo, alcoholismo, obesidad o dislipidemia. Los participantes fueron separados en forma aleatoria en 2 grupos. El primer grupo de 30 pacientes fue tratado con vitaminas C (1000 mg/día) + vitamina E (400 UI/día) durante dos meses. En cambio, el segundo grupo de 30 pacientes fue tratado con placebo durante igual período. Antes y después del tratamiento se midió la presión arterial durante 24 horas a través de un Holter. Además, se evaluaron las defensas antioxidantes a través de la determinación de la capacidad antioxidante del plasma (FRAP, ferric reducing ability of plasma) y la actividad de las enzimas antioxidantes superóxido dismutasa (SOD), catalasa (CAT) y glutatión peroxidasa (GSH-Px), la relación glutatión reducido/oxidado (GSH/GSSG) en eritrocitos y las concentraciones plasmáticas de vitamina C y E. La evaluación del estrés oxidativo se realizó a través de la determinación de F2-isoprostanos en el plasma y malondialdheido (MDA) en eritrocitos. Los pacientes hipertensos esenciales tratados con vitaminas antioxidantes, respecto de los tratados con placebo, presentaron menores valores de presión arterial sistólica y diastólica (p < 0.001) y mayor actividad enzimática de SOD, CAT y GSH-Px en los eritrocitos (p < 0.001). También los pacientes hipertensos esenciales tratados con vitaminas antioxidantes presentaron mayores valores de la capacidad antioxidante del plasma y de la relación GSH/GSSG en el eritrocito, respecto de los pacientes tratados con placebo. A cerca de los parámetros relacionados con el estrés oxidativo, los pacientes hipertensos esenciales tratados con vitaminas demostraron una menor hipoperoxidación, comparados con los pacientes tratados con placebo. Por lo tanto, las concentraciones plasmáticas de F2- isoprostanos de los pacientes hipertensos tratados con vitaminas fueron significativamente más bajas que aquellas de los pacientes tratados con placebo. Finalmente, en ambos grupos, las cifras de presión arterial se correlacionaron positivamente con las concentraciones plasmáticas de F2-isoprostanos y negativamente con las concentraciones plasmáticas de FRAP. Estos resultados nos permiten confirmar que el estrés oxidativo está involucrado en la patogénesis de la hipertensión arterial esencial y que el aumento del estatus antioxidante a través de la administración oral de vitaminas C + E, reduce la presión arterial en estos pacientes.
55

Marcadores bioquímicos de estrés oxidativo en la preeclamsia de mujeres chilenas

Messina Méndez, Rodrigo January 2004 (has links)
Memoria para optar al Titulo Profesional de Médico Veterinario / La fisiopatología de la preeclampsia incluiría una disfunción endotelial, que estaría estar mediada por estrés oxidativo. El objetivo de esta memoria fue establecer la presencia de estrés oxidativo a través de parámetros bioquímicos del plasma, de eritrocitos y de la placenta y compararlos en mujeres con embarazos normales y con PE al término del embarazo. Se realizó un estudio de tipo retrospectivo seleccionando mujeres embarazadas chilenas controladas en el Departamento de Obstetricia y Ginecología, Hospital Clínico de la Universidad de Chile. A un grupo de 30 mujeres con PE y a otro grupo de 30 mujeres con embarazo normal (control) se les tomó muestras de plasma, eritrocitos y placenta al término del embarazo. Se realizaron determinaciones de las defensas antioxidantes a nivel plasmático, tales como la capacidad antioxidante del plasma (FRAP, ferric reducing ability of plasma) y a nivel tisular (eritrocitos y placenta), a través de evaluar la actividad de enzimas antioxidantes como superóxido dismutasa (SOD), Catalasa (CAT) y glutatión peroxidasa (GSH-Px). Por otro lado el estrés oxidativo se cuantificó mediante los índices de lipoperoxidación [F2-isoprostanos libres y malondialdehido (MDA)] y de carbonilación de proteínas (grupos carbonilos), analizando su impacto en la actividad enzimática de la (Na+ + K+) – ATPasa en eritrocitos y placenta. Las mujeres con PE, respecto de sus controles, presentaron valores menores de FRAP, en plasma, de actividad de SOD, CAT y GSH-Px en eritrocitos y de actividad de SOD y CAT en placenta (p<0.05). Por otra parte, se detectó una mayor lipoperoxidación en las mujeres con PE respecto de sus controles, lo que se reflejó tanto en los elevados niveles plasmáticos de F2-isoprostanos libres en plasma como en el contenido de malondialdehido en eritrocitos y placenta (p<0.05). La carbonilación de proteínas en plasma fue mayor en las pacientes preeclámpticas que sus controles (p<0.05), confirmando el mayor nivel de estrés oxidativo en las primeras. También se detectó que la actividad enzimática de la (Na+ + K+) – ATPasa, tanto en eritrocitos como en placenta, era menor en las pacientes con PE que en sus controles (p<0.05). Estos resultados apoyan la participación del estrés oxidativo en la patogenia de la PE y proporcionan las bases para la aplicación de un tratamiento precoz con antioxidantes, con el propósito de prevenir o atenuar aquellas manifestaciones derivadas de un aumento de la producción de especies reactivas del oxígeno
56

O efeito da n-acetilcisteína (NAC) sobre a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar em ratos

Forgiarini, Luiz Felipe January 2013 (has links)
Objetivo – Verificar os efeitos da N-acetilcisteína (NAC), administrada antes e após isquemia em um modelo animal da lesão pulmonar de isquemiareperfusão. Métodos - Vinte e quatro ratos Wistar foram submetidos a um modelo experimental de clampeamento do hilo pulmonar esquerdo durante 45 minutos, seguido por 2 horas de reperfusão. Os animais foram divididos em quatro grupos: SHAM, isquemia-reperfusão (IR), N-acetilcisteína pré isquemia (NACPré) e NAC pós isquemia (NAC-Pós). Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos, gasométricos e histológicos. Foram analisadas a expressão protéica de iNOS, nitrotirosina, caspase 3 clivada e NF-қB (sub-unidade p65 fosforilada), IkB-R, TNF-R e expressão de IL-1S. A peroxidação lipídica foi avaliada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD). A infiltração de neutrófilos foi determinada por atividade de mieloperoxidase. Resultados - Não houve diferenças significativas nos parâmetros hemodinâmicos e gasométricos entre os grupos. Houve um aumento significativo na peroxidação lipídica nos grupos IR e NAC-Pré (p<0,01) quando comparado com SHAM e NAC-Pós. Não houve diferença na SOD entre os grupos. As expressões de NF-қB, TNF-R, IL-1S, nitrotirosina e caspase 3 clivada estavam significativamente aumentadas no grupo IR quando comparado ao SHAM e grupos NAC (p<0,01). O grupo NAC-Pré mostrou um aumento significativo na expressão dessas proteínas quando comparado com SHAM e NAC-Pós (p<0,01). A expressão de iNOS encontrava-se elevada em todos os grupos quando comparados ao SHAM (p<0,01). Conclusão - O uso intravenoso da NAC protege o pulmão contra a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar. O seu uso reduz o dano provocado pelo estresse oxidativo, além disso esta substância apresenta propriedades antiinflamatórias e previne a apoptose. Quando utilizada logo após o final do periodo de isquemia, a NAC potencializa seus efeitos protetores mostrando-se este como o melhor período para sua administração. / Objective - To verify the effects of N-acetylcysteine (NAC) administered before and after ischemia in an animal model of lung ischemia-reperfusion injury. Methods – Twenty-four Wistar rats were subjected to an experimental model of selective left pulmonary hilum clamping for 45 minutes followed by 2 hours of reperfusion. The animals were divided into four groups: SHAM, ischemiareperfusion (IR), N-acetylcysteine pre ischemia (NAC-Pre) and NAC post ischemia (NAC-Post) groups. We recorded the hemodynamic parameters, blood gas analysis and histology. We measured the iNOS, nitrotyrosine, cleaved caspase 3, NF-қB (sub-unit phospho p65), IkB-R, TNF-R and IL-1S expression. Lipid peroxidation was assessed by the thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) assay and the activity of the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD). Neutrophil infiltration was assayed by myeloperoxidase activity. Results - No significant differences were observed in hemodynamic parameters and blood gas analysis among the groups. Lipid peroxidation was significantly higher in IR and NAC-Pre groups (p<0.01). SOD activity had no difference among the groups. The expressions of NF-қB, TNF-R, IL-1S, Nitrotyrosine and Cleaved caspase 3 were significantly higher in the IR group when compared to SHAM and NAC groups (p<0.01). NAC-Pre group showed a significant higher expression of these proteins when compared to SHAM and NAC-Post groups (p<0.01). After reperfusion the expression of iNOS increased almost uniformly in all groups when compared to SHAM group (p<0.01). Conclusion - The intravenous administration of NAC demonstrated protective properties against lung IR injury. Its use reduces the damage produced by oxidative stress, has anti-inflammatory activity and prevents apoptosis. Furthermore, the use of NAC just after reperfusion potentiates its protective effects showing to be the more effective period for its administration.
57

Efeitos agudos e crônicos de suplementação com diferentes doses de vitamina A sobre parâmetros de estresse oxidativo em pulmões de ratos

Pasquali, Matheus Augusto de Bittencourt January 2010 (has links)
A vitamina A e seus derivados, os retinóides, participam de processos celulares tais como desenvolvimento, proliferação, diferenciação e apoptose. Os efeitos da vitamina A, em sua maior parte, são atribuídos à ativação de receptores nucleares da família dos receptores esteróides, conhecidos como RAR e RXR. No entanto, o excesso de vitamina A ou de retinóides na dieta ou em uso terapêutico, pode ser teratogênico. Diversos trabalhos tem demonstrado in vitro e in vivo que a vitamina A e seus metabólitos são moléculas redox ativas, isto é, podem agir como pró-oxidantes ou antioxidantes , dependendo da concentração e do ambiente em que se encontram. Os objetivos deste trabalho foram investigar possíveis alterações no ambiente redox do pulmão de ratos Wistar tratados com vitamina A. Neste trabalho, foram utilizados ratos Wistar machos adultos – 90 dias (no início do tratamento), que foram tratados por 3, 7 ou 28 dias com vitamina A na forma de palmitato de retinol (Arovit®) nas doses de 1000, 2500, 4500 ou 9000 UI/kg/dia via intra-gástrica (gavagem). Verificamos um aumento significativo nos níveis de marcadores de estresse oxidativo (carbonilação de proteínas, peroxidação lipídica e diminuição no conteúdo de tióis reduzidos) além de modulação da atividade de enzimas antioxidantes em todos os períodos analisados, tanto nas doses consideradas terapêuticas que são as doses de 1000 e 2500 UI/kg/dia quanto nas doses excessivas 4500 e 9000 UI/kg/dia. Então, a partir destes resultados e de outros dados já reportados na literatura, acreditamos que seja necessária uma maior cautela no uso de vitamina A tanto a nível de suplementação quanto a nível terapêutico, visto que ela na forma que foi utilizada nesse trabalho pode ser adquirida livremente em farmácias sem a necessidade de receita médica. / Vitamin A and its derivatives, the retinoids, participate in cellular processes such as growth, cell division and apoptosis. The effects of vitamin A , in part, is ascribed to gene transcription mediated by nuclear receptors from the family of the steroid receptors, known as RAR and RXR. However, excessive vitamin A, or its retinoids, in the diet, or by therapeutic use, may be theratogenic. Diverse works have demonstrated in vitro and in vivo that vitamin A and its metabolites may be pro-oxidant or antioxidant. In this work, we aimed to investigate alterations in the redox environment of the lung of the rats Wistar treated with vitamin A. Here, we have utilized adult male Wistar rats (90/days old) that were treated for 3, 7 or 28 days with vitamin A as retinol palmitate at 1000, 2500, 4500 or 9000 IU/kg/day intra-gastrically (gavage). We have verified an increased level of oxidative stress markers (protein carbonylation, lipid peroxidation, and decreased protein and non-protein thiol content) and antioxidant enzymes activities modulation after any period of treatment, in all periods analyzed, both doses that are considered therapeutic doses of 1000 and 2500 IU / kg / day and in excessive doses 4500 and 9000 IU / kg / day. Then, regarding the results obtained in this work and from other reported data, we recommend caution in the use of vitamim A for supplementation or for therapeutic use.
58

Efeito do resveratrol em astrócitos : uma abordagem sobre parâmetros gliais específicos em cultura e em fatias hipocampais

Almeida, Lúcia Maria Vieira de January 2007 (has links)
O resveratrol (3,5,4’-trihydroxy-trans-stilbene) é um polifenol encontrado nas uvas e no vinho tinto, que possui propriedades antioxidantes, antiinflamatórias, bem como cardioprotetoras. Recentemente, cada vez mais estudos sugerem que o resveratrol possa exercer um papel significativo; regulando funções importantes no SNC, especialmente sob condições patológicas. Assim, neste estudo nós investigamos o papel neuroprotetor do resveratrol através de um efeito modulatório sobre parâmetros gliais em cultura primária de astrócitos corticais e em um modelo de fatias hipocampais. Os astrócitos são as células mais abundantes constituintes do SNC e uma de suas funções consiste em exercer um papel protetor contra o estresse oxidativo. Nós observamos que o tratamento com resveratrol por 24 h foi capaz de aumentar a captação de glutamato, o conteúdo de glutationa e secreção de S100B em cultura de astrócitos corticais. Além disso, a pré-incubação com resveratrol confirmou seu potencial não só como antioxidante, mas também modulando as funções gliais mesmo após um insulto oxidativo com 0,1 mM de H2O2. Observamos que o resveratrol impediu o aumento das espécies reativas de oxigênio após uma injúria com H2O2 e evitou a diminuição da captação de glutamato e do conteúdo de glutationa. Enquanto que a secreção de S100B, 1 h após o dano com H2O2, apresentou um aumento transitório que foi revertido pela presença de resveratrol. O oposto ocorreu 24 h após o insulto, quando o H2O2 levou a uma diminuição na secreção de S100B, enquanto que na presença do resveratrol foi observado um aumento da proteína no meio extracelular. Um perfil semelhante foi encontrado em fatias hipocampais tratadas com resveratrol após um insulto com 0,1 e 1 mM de H2O2. Apesar do resveratrol não ter revertido a diminuição dos níveis extracelulares de lactato e a redução da viabilidade celular induzidos por 1 mM de H2O2, o polifenol preveniu o aumento da permeabilidade da membrana observada. O resveratrol também impediu a diminuição do conteúdo de glutationa após a exposição ao H2O2. Ainda, a ativação da ERK1/2 provocada por 1 mM de H2O2 foi completamente prevenida pelo resveratrol. Entretanto, o resveratrol evitou a diminuição na captação de glutamato apenas após o insulto com 0,1 mM de H2O2. Embora os mecanismos através dos quais o resveratrol exerce seus efeitos ainda não estejam completamente esclarecidos, podemos propor que o polifenol apresenta um papel protetor contra injúrias no SNC por modular funções gliais. / Resveratrol (3,5,4’-trihydroxy-trans-stilbene) is a polyphenol present in grapes and red wine, which has antioxidant, anti-inflammatory and cardioprotective properties. Recently, a great number of reports suggest that resveratrol might be involved in important functions of SNC, especially under pathological conditions. Therefore, in this study, we investigate the neuroprotective role of resveratrol through modulatory effect on glial parameters in primary cortical astrocytes and hippocampal slice preparations. Astrocytes are the most abundant cell type CNS and are involved in a protective role against oxidative stress. We observed that 24 h treatment with resveratrol lead to an increase in glutamate uptake, glutathione content and S100B secretion in astrocyte cultures. Moreover, pre-incubation with resveratrol has confirmed its potential not just as an antioxidant, but also by modulating glial functions even after an oxidative insult with 0,1 mM H2O2. Resveratrol avoided the increase of reactive species of oxygen after an insult with H2O2 and prevented the decrease in glutamate uptake and glutathione content. Moreover, 1 h after H2O2 injury, S100B secretion demonstrated a transitory increase that was reverted by resveratrol. In contrast, 24 h after the oxidative damage exposure it was observed a decrease in S100B caused by H2O2 while in the presence of resveratrol there was an increase of S100B in the extracellular. A similar profile was found in hippocampal slices treated with resveratrol after oxidative damage with 0,1 and 1 mM H2O2. Even though resveratrol did not changed the decrease in lactate levels and the reduction in cell viability induced by 1 mM H2O2, it was able to prevent the increase in cell permeability. Resveratrol also prevented the decrease of glutathione content after H2O2. There was also an activation of ERK1/2 by 1 mM H2O2 that resveratrol fully prevented. However, resveratrol only reverted the decrease in glutamate uptake induced by 0,1 mM H2O2. Although the mechanisms underlying resveratrol effects are not completely clear, we may propose that resveratrol could represent a protective strategy to avoid brain injury by modulating glial functions.
59

Análise comparativa dos parâmetros redox em diferentes cultivares de Phaseolus vulgaris L. que apresentam susceptibilidade diferenciada à exposição ao ozônio

Caregnato, Fernanda Freitas January 2013 (has links)
O ozônio (O3) troposférico pode ser considerado um dos poluentes atmosféricos mais tóxicos da atualidade. Nas espécies vegetais o O3 penetra através dos estômatos, interferindo nos processos fisiológicos, metabólicos e celulares das plantas. Os efeitos negativos do O3 são desencadeados devido ao fato deste ser um potente agente oxidante capaz de gerar espécies ativas de oxigênio (EAO) no meio intracelular. No entanto, as investigações sobre os impactos da exposição ao O3 na fisiologia e produtividade das principais culturas agrícolas da América do Sul ainda são escassos. Para a maioria das espécies vegetais cultivadas no Brasil, uma análise integrada dos aspectos fisiológicos e bioquímicos relacionados à toxicidade deste ainda é limitada. O objetivo deste trabalho de doutorado foi avaliar as modificações nos parâmetros bioquímicos de estresse oxidativo e do balanço redox celular em resposta à exposição controlada a elevadas concentrações de O3 no tecido foliar de diferentes cultivares subtropicais de feijão (Phaseolus vulgaris L.). As alterações desencadeadas pelo O3 no sistema antioxidante enzimático e não-enzimático foram determinadas através de diferentes abordagens, como a avaliação da extensão do dano oxidativo a lipídios; a quantificação da atividade e dos níveis proteicos da enzima antioxidante catalase; a avaliação dos níveis teciduais dos antioxidantes ácido ascórbico e grupamentos tióis totais; e a produção de espécies ativas de oxigênio. Os resultados indicam que níveis constitutivos mais elevados de espécies ativas de oxigênio (EAO) e de antioxidantes não-enzimáticos (ascorbato), acompanhados da modulação do sistema antioxidante enzimático (aumento na quantidade e atividade da catalase), conferem proteção ao tecido foliar contra insultos oxidativos, como a oxidação de lipídios de membrana e a diminuição dos níveis de pigmentos fotossintetizantes, desencadeados pelo O3. Ao contrário, quando a exposição ao O3 aumenta a geração de EAO, e este aumento está aliado à falta da modulação eficaz tanto do sistema antioxidante enzimático como do não enzimático, a indução de alterações oxidativas severas (aumento de lipoperoxidação e diminuição nos níveis de clorofila a e b) ocasiona perda no conteúdo proteico das folhas, o que compromete a estrutura celular e o processo fotossintético. Sendo assim, pode-se concluir que, nas cultivares estudadas, a capacidade de resistir aos efeitos negativos do O3 está relacionada com as diferenças bioquímicas constitutivas capazes de manter homeostase do estado redox celular no tecido foliar. / Tropospheric ozone (O3) can be considered one of the most toxic air pollutants today. In plant species O3 penetrates through leaf stomata, interfering with physiological, metabolic and cellular processes in plants. The negative effects of O3 are triggered due to the fact that this is a potent oxidizing agent capable of generating reactive oxygen species (ROS) in the intracellular environment. However, research on the impacts of exposure to O3 in physiology and productivity of major crops in South America are still scarce. For most plant species grown in Brazil an integrated analysis of the physiological and biochemical aspects related to toxicity of this contaminant is still limited. The aim of this study was to evaluate the changes in oxidative stress parameters and cellular redox balance in response to controlled exposure to high O3 concentrations in the leaf tissue of different subtropical cultivars of common bean (Phaseolus vulgaris L.). Changes triggered by O3 in enzymatic and non-enzymatic antioxidant system were determined by different approaches, such as the extent of oxidative damage to lipids, the quantification of protein levels and activity of the antioxidant enzyme catalase; evaluation of tissue levels of the antioxidants ascorbic acid and total thiol groups, and the production of reactive oxygen species. The results indicate that constitutive higher levels of ROS and non-enzymatic antioxidants (ascorbate) accompanied by modulation of enzymatic antioxidant system (enhanced catalase activity and content) confer protection against oxidative insults triggered by O3 in leaf tissue, such as the oxidation of membrane lipids and decreased levels of photosynthetic pigments. In contrast, when the O3 exposure increases ROS generation, and this increase is coupled with the lack of an effective modulation of the antioxidant (both enzymatic and non-enzymatic), the induction of severe oxidative changes (increase in lipoperoxidation levels and decrease in the levels of chlorophyll a and b) leads to protein content loss on leaves, which compromises the cellular structure and the photosynthetic process. Thus, it can be concluded that in the studied cultivars the ability to resist the negative effects of O3 relies on the constitutive biochemical differences that are capable of maintaining the cellular redox homeostasis of leaf tissue.
60

Efeito da administração intraperitonial de glicerol sobre parâmetros bioquímicos e estruturais em rim de ratos jovens

Rieger, Elenara January 2011 (has links)
O glicerol é um agente osmótico utilizado para o tratamento da hipertensão intracraniana, edema cerebral e glaucoma. O glicerol também é usado experimentalmente para induzir insuficiência renal aguda através da rabdomiólise. Neste modelo, a administração intramuscular de glicerol provoca injúria nos túbulos renais devido a uma combinação de fatores que incluem vasoconstrição renal, obstrução dos túbulos contorcidos distais por cilindros de mioglobina e estresse oxidativo mediado pelos grupos heme da mioglobina. No entanto, segundo a literatura, o mesmo dano renal também é causado após a administração intraperitoneal de glicerol, sugerindo que este composto possa provocar insuficiência renal aguda através de mecanismos que não envolvam a rabdomiólise. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da administração intraperitoneal de glicerol durante 14 dias sobre parâmetros histológicos e bioquímicos no rim de ratos jovens. Foram utilizados ratos Wistar de 23 dias de idade e administrado intraperitonealmente uma solução hipertônica de glicerol (50% vol/vol) na dose de 10 mL/Kg de peso corporal durante 14 dias e os ratos controle receberam igual volume de solução salina (NaCl 0,85 g%). O dano renal foi avaliado através dos níveis plasmáticos de creatinina, atividades da creatina cinase e da lactato desidrogenase, e no rim foi realizada histologia, e mensurados a taxa de consumo de glicose, atividades das enzimas creatina cinase, piruvato cinase e lactato desidrogenase e alguns parâmetros de estresse oxidativo. O glicerol não alterou a atividade da creatina cinase plasmática e aumentou os níveis de creatinina no plasma, sugerindo insuficiência renal aguda e ausência de rabdomiólise. Houve redução na taxa de oxidação da glicose pelo rim, e das atividades da creatina cinase citoplasmática e mitocondrial, sugerindo redução da homeostasia energética no rim. Houve aumento na formação de radicais livres, lipoperoxidação e carbonilação de proteínas, sugerindo estresse oxidativo. As alterações histológicas e a redução do peso do rim foram compatíveis com necrose tubular. Os resultados são similares e mais severos que os descritos após uma única administração intramuscular, de glicerol. Portanto, pode ser importante avaliar a função renal em pessoas que fazem uso a longo prazo de glicerol. / Glycerol is osmotic agent used for the treatment of intracranial hypertension, cerebral oedema and glaucoma. Glycerol is also used experimentally to induce acute renal failure by rhabdomyolysis. In this model, intramuscular injection of glycerol causes renal tubular damage due to a combination of factors that include renal vasoconstriction, obstruction of distal convoluted tubules by myoglobin casts and oxidative stress mediated by heme groups of myoglobin. However, according to the literature, the same kidney damage occur after intraperitoneal administration of glycerol, suggesting that this compound may cause acute renal failure through mechanisms that do not involve rhabdomyolysis. The aim of this study was to investigate the effects of intraperitoneal glycerol for 14 days on histological and biochemical parameters in the kidney of young rats. Were used twenty-three-day-old Wistar rats its received an intraperitoneal injection of hypertonic glycerol (50% v/v) at a dose of 10 mL/kg body weight for 14 days and the control group received an equal volume of saline solution (NaCl 0.85g%). Renal damage was evaluated by plasma levels of creatinine, creatine kinase activity and lactate dehydrogenase, and kidney histology was performed, and measured the rate of glucose consumption, enzyme activities of creatine kinase, pyruvate kinase and lactate dehydrogenase and some oxidative stress parameters. Glycerol did not alter creatine kinase activity and increased plasma levels of creatinine, suggesting acute renal failure and absence of rhabdomyolysis. There was a reduction in the rate of oxidation of glucose by the kidney and the activities of cytoplasmic and mitochondrial creatine kinase, suggesting reduction of energy homeostasis in the kidney. Increase in the formation of free radicals, lipid peroxidation and protein carbonylation, suggesting oxidative stress. Histological changes and reduction in kidney weight were consistent with tubular necrosis. The results are similar and more severe than those reported after a single intramuscular administration of glycerol. So it seems that it would be important to evaluate renal function in people on long-term use of glycerol.

Page generated in 0.0616 seconds