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Envolvimento das vias óxido nítrico/guanilato ciclase solúvel e fosfatidilinositol 3-quinase/Akt no relaxamento vascular induzido por extratos hidroalcoólicos da casca da jabuticaba (Plinia peruviana)

Vogel, Daiana January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-15T04:05:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337675.pdf: 1273481 bytes, checksum: e7d6c6e404a92d9706940b7057478e65 (MD5) Previous issue date: 2015 / A espécie Plinia peruviana é uma árvore conhecida popularmente como ?jabuticaba de cabinho?, cujos frutos são utilizados no preparo de geleias, licores, destilados e vinhos. Este estudo teve como objetivo investigar o efeito de extratos brutos obtidos das cascas do fruto da Plinia peruviana sobre o tônus vascular em aorta de rato, e identificar os mecanismos de ação envolvidos neste efeito in vitro. Neste trabalho revelou-se que o efeito vasodilatador do extrato preparado a partir das cascas do fruto da Plinia peruviana, obtidos pelo método de extração assistida por micro-ondas e rotaevaporação (EBM-1) é totalmente dependente do endotélio em anéis de aorta de rato previamente contraídos por fenilefrina. Este efeito induzido pelo EBM-1 foi abolido em preparações incubadas com os inibidores das enzimas óxido nítrico sintase L-NAME, ou da guanilato ciclase ODQ, bem como sequestrador de NO carboxi-PTIO. O inibidor não seletivo de canais de K+ ativados pelo Ca+2 e de canais de K+ ativados por voltagem tetraetilamonio TEA, assim como o sequestrador de ânions superóxido tempol, reduziram o Emax vasorrelaxante do EBM-1 em aproximadamente 35 e 26%, respectivamente. O efeito vasodilatador do EBM-1 em anéis de aorta também foi significativamente reduzido na presença de wortmanin (um inibidor da fosfatilinositol 3-cinase (PI3K), ou do inibidor da proteína cinase B (Akt 1/2). Deste modo os resultados obtidos neste trabalho revelam que as cascas do fruto da plinia peruviana apresentam componentes capazes de causar relaxamento vascular in vitro. Este efeito é decorrente da ativação das vias do óxido nítrico/guanilato ciclase e, pelo menos em parte, da PI3K/Akt. Também parece envolver uma regulação da produção ou biodisponibilidade de espécies reativas de oxigênio, bem como da abertura de canais de K+ ativados por voltagem. Estudos adicionais devem ser realizados para explorar a importância desses achados na regulação do tônus vascular em modelos in vivo, bem como o potencial de preparações obtidas a partir de extratos das cascas do fruto da jabuticaba em doenças envolvendo o sistema cardiovascular, como a hipertensão arterial sistêmica, angina e aterosclerose.<br> / Abstract : Plinia peruviana is a tree popularly known as ?jabuticaba de cabinho?. Its fruits are commercialized and used to prepare jams, liqueurs and wines. Using rat aortic rings maintained in organ baths for experimentation, this study discloses the endothelium-dependent vasodilatory effect induced by a crude hydroalcoholic extract prepared using the fruit peel?s of Plinia peruviana, which was obtained by microwave-assisted extraction method followed by rotavap (EBM-1). The ability of EBM-1 to induce vasodilation was abolished by L-NAME (a nitric oxide synthase inhibitor), ODQ (a guanylyl cyclase inhibitor), as well as by the NO scavenger carboxy-PTIO. The non-selective blocker of the Ca+2-activated and voltage dependent K+ channels, tetraethylammonium (TEA), and the superoxide anion scavenger tempol, reduced the maximum relaxation elicited by EBM-1 by around 35% and 25%, respectively. In addition, wortmannin (a phosphoinositide 3-kinase inhibitor) reduced EBM-1-induced relaxation in aortic rings by 75%. The incubation of preparations with the protein kinase B inhibitor (Akt1/2) also impaired the relaxation generated by EBM-1. On the other hand, the mammalian target of rapamycin (mTOR) inhibitor, rapamycin, as well dorsomorphin (an inhibitor of adenosine monophosphate activated protein kinase; AMPK) did not alter the vascular relaxation induced by EBM-1. Taken together, our results show that the fruits peel of Plinia peruviana presents one or more compounds able to induced in vitro vascular relaxation. This effect depends on activation of the nitric oxide/guanylate cyclase pathway in endothelial cells, and seems to involve the regulation of production or bioavailability of reactive oxygen species, such as superoxide, as well the opening of Ca+2-activated and voltage dependent K+ channels. In addition, our data also reveals that activation of PI3K plays a major role in this effect, at least in part through protein kinase B (Akt) enzymes. Further studies, including in vivo approaches, must be carried out for a better comprehension of the effects of preparations obtained from ?jabuticaba? peel on the cardiovascular system, in both physiological and pathological conditions.
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Efeitos do zinco sobre os sistemas de degradação de peróxidos de células neurais

Souza, Luiz Felipe de January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica / Made available in DSpace on 2013-03-04T18:34:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 308803.pdf: 1883293 bytes, checksum: 58d4895d549f873309b93e600132bb86 (MD5) / Zinco na sua forma ionica livre e mantido em concentracoes muito baixas nas celulas de mamiferos. Em algumas vesiculas sinapticas de neuronios glutamatergicos, porem, ele pode ser encontrado em altas concentracoes, aonde atua como um modulador ionico. Em situacoes patologicas, porem, o zinco livre pode se acumular no citosol nas celulas neurais provocando diversos efeitos toxicos, tais como a inibicao de enzimas. O zinco e capaz de inibir as enzimas antioxidantes gluationa redutase (GR) e tioredoxina redutase (TrxR), duas enzimas envolvidas na defesa celular contra oxidantes. Essa inibicao, portanto, pode resultar em um decrescimo na degradacao de peroxidos, levado a uma maior vulnerabilidade a danos oxidativos. O presente trabalho tem como objetivo investigar a relacao da inibicao das enzimas antioxidantes GR e TrxR, pela exposicao de celulas neurais ao zinco, com a susceptibilidade destas celulas quando desafiadas com agentes oxidativos. Celulas derivadas de neuroblastoma (N2a), astroglioma (C6) e fatias de hipocampo de ratos adultos foram pre-incubadas com 100 uM de ZnCl2 por 30 min, e em seguida expostas por uma hora a 100 uM de H2O2 ou 100 uM de peroxido de cumeno. O tratamento com ZnCl2 provocou uma queda na atividade da GR nos 3 modelos, sendo que as celulas C6 foram mais afetadas (77% de inibicao comparado com 30-35 % nos outros modelos). A enzima TrxR tambem foi inibida em 30% nas celulas C6, enquanto nas celulas N2a e fatias de hipocampo, esse efeito nao foi observado. O tratamento com ZnCl2 diminuiu a taxa de consumo de H2O2 e CHP nas celulas C6, enquanto nas celulas N2a somente o consumo de H2O2 foi afetado. Em celulas N2a, tanto o tratamento com ZnCl2 como com H2O2 provocaram uma diminuicao na viabilidade celular, porem a combinacao de ambos nao aumentou esta toxicidade. As celulas C6 foram resistentes aos efeitos toxicos dos peroxidos e ZnCl2, porem, o pre-tratamento com ZnCl2 aumentou a susceptibilidade dessas celulas a toxicidade de ambos os peroxidos, diminuindo a viabilidade, aumentando a permeabilidade celular e o dano ao DNA. O ZnCl2 nao aumentou a vulnerabilidade das fatias de hipocampo a toxicidade dos peroxidos, porem, quando estas foram expostas a 1 mM de H2O2, em combinacao com ZnCl2, houve queda na viabilidade celular na mesma proporcao causada pelo pre-tratamento com BCNU, um inibidor da GR. Neste caso, supoe-se que esta queda na viabilidade e devido a inibicao da GR. Em conclusao, os dados apresentados demonstram que, apesar da alta susceptibilidade das células neuronais (N2a) ao ZnCl2 e aos peróxidos, a inibição da GR não aumentou esta sensibilidade. Por outro lado, as células derivadas de astrócitos (C6) foram mais resistentes ao ZnCl2 e aos peróxidos, porém a inibição da GR e da TrxR pelo tratamento com zinco aumentaram a citotoxicidade de ambos os peróxidos. Nas células C6, o sinergismo entre a inibição das enzimas antioxidantes e a toxicidade aos peróxidos, provavelmente se deve a menor capacidade em degradar peróxidos. Desta forma, nosso dados indicam que a inibição de enzimas antioxidantes GR e TrxR é um fator importante associado a sua toxicidade em células neurais. / Zinc in its free, ionic form is kept in very low concentrations in mammalian cells. In some synaptic vesicles in glutamatergic neurons, however, it can be found in high concentrations where it acts as an ionic modulator. In pathological situations, however, this free zinc can accumulate in the cytosol of neural cells producing a myriad of toxic effects, such as the inhibition of enzymes. Zinc can inhibit glutathione reductase (GR) and thioredoxin reductase (TrxR), both antioxidant enzymes that are crucial for cell protection against oxidants. Therefore, a disturbance in the activity of these enzymes hinder peroxide degradation and increases vulnerability to oxidative damage. The present work aims to investigate the relation between the inhibition of these enzymes by zinc and the susceptibility of neuronal and astrocytic cells, as well as hippocampal slices, to H2O2 and cumene peroxide (CHP). Cells derived from neuroblastoma (N2a), astroglyoma (C6) and hippocampal slices were pre-incubated with 100 uM of ZnCl2 for 30 min, and then exposed to 100 uM of H2O2 or CHP for 1h. Treatment with ZnCl2 decreased GR activity in the three models, but this effect was higher in C6 cells (70 % of inhibition in comparison to 30-35 % of inhibition in the other models). TrxR was inhibited by 30 % in C6 cells, while in N2a and hippocampal slices this effect was not observed. Treatment with Zn decreased H2O2 and CHP consumption rate in C6 cells, but only H2O2 consumption rate was reduced in N2a cells. Both ZnCl2 and H2O2 treatment induced a decrease in cellular viability in N2a cells, but their combination did not enhance this toxicity. C6 cells were more resistant to toxic effects of ZnCl2 and peroxides, however, the preincubation with ZnCl2 increased cell vulnerability to both peroxides, decreasing cell viability, increasing membrane permeability and DNA damage. ZnCl2 did not increased vulnerability of hippocampal slices to toxic effects of peroxides, but when these cells were exposed to 1 mM of H2O2 after the ZnCl2 pre-treatment, a decrease in cell viability was observed in the same proportion as the effect caused by the pretreatment with BCNU, an inhibitor of GR, indicating that this effect is likely due to GR inhibition. In conclusion, this data demonstrate that despite the high susceptibility of N2a cells to ZnCl2 and H2O2, the zincinduced GR inhibition did not increased this vulnerability. In contrast, C6 cells were more resistant to ZnCl2 and peroxides, but the inhibition of GR and TrxR by zinc treatment highly increased the citotoxicity of both peroxides. Hippocampal slices were more resistant than the cell cultures to the toxic effects of the treatments, but when exposed to higher doses of H2O2, Zn was able to sensitize the cells to peroxide toxicity. In C6 cells, the synergism between the inhibition of enzymes and peroxide toxicity probably is related to the decreased capacity to metabolize peroxides. Therefore our data suggest that the inhibition of the antioxidant enzymes GR and TrxR by zinc is an important factor associated with its toxicity in neural cells.
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Mecanismos envolvidos na excitotoxicidade glutamatérgica induzida pela exposição aguda ou crônica ao Roundup® sobre o hipocampo de ratos imaturos

Cattani, Daiane January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Farmácia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:50:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 317557.pdf: 1330917 bytes, checksum: 93e905f6e7542b036c55bb0fca30b398 (MD5) Previous issue date: 2013 / Sugere-se que a exposição ocupacional a agrotóxicos pode levar a uma grande diversidade de alterações bioquímicas que podem ser correlacionadas ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Nosso estudo investigou as alterações bioquímicas induzidas pela exposição aguda (in vitro) ou crônica (durante o período gestacional e lactacional) ao herbicida Roundup® sobre fatias de hipocampo de ratos de 15 dias de idade. Para o tratamento in vivo as ratas prenhas receberam 1% de Roundup® (0,36% glifosato) na água de beber desde o 5º dia gestacional até os filhotes completarem 15 dias de vida pós-natal, sendo que os controles receberam apenas água durante o mesmo período. Para o tratamento in vitro, fatias de hipocampo de ratos imaturos foram incubadas por 30 minutos com ou sem 0,01% de Roundup® (0,0036% de glifosato). Agonista e antagonistas de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA (NMDA/glicina, AP-5 e MK-801), inibidores das vias de sinalização da CaMKII, ERK/MAPK, PKA e PLC/PKC (KN-93, PD98059, H89, Ro31-8220 e U73122, respectivamente) e bloqueador de canal de cálcio dependente de voltagem do tipo-L (nifedipina) foram utilizados para determinar os mecanismos envolvidos na neurotoxicidade do Roundup® no hipocampo de ratos. Também foram determinados marcadores bioquímicos e de dano oxidativo, assim como a possível indução de excitotoxicidade glutamatérgica, através do estudo das alterações no influxo de 45Ca2+, bem como na captação, liberação e metabolismo do glutamato em fatias de hipocampo. Os resultados obtidos após o tratamento in vivo mostraram que a exposição ao Roundup® durante os períodos pré- e pós-natal aumentou o influxo de 45Ca2+; diminuiu captação de [3H]-glutamato e os níveis de GSH; promoveu acúmulo de 14C-MeAIB; aumentou atividade das enzimas gama glutamil transferase (?-GT) e aspartato aminotransferase (AST), assim como inibiu a atividade da glicose-6-P desidrogenase (G6PD), alanina aminotransferase (ALT) e glutamina sintetase (GS) no hipocampo de ratos imaturos. Além disso, observou-se que o pesticida induziu a ativação/fosforilação da ERK1/2, JNK1/2, Akt e GSK3?. No tratamento in vitro os resultados demonstraram que a exposição ao glifosato-Roundup® aumentou o influxo de 45Ca2+; diminuiu a captação e aumentou a liberação de [3H]-glutamato; diminuiu os níveis de GSH; aumentou a lipoperoxidação; promoveu acúmulo de 14C-MeAIB; inibiu a atividade enzimática da ?-GT, AST/ALT, G6PD e GS no hipocampo de ratos imaturos. Além disso, observou-se que o mecanismo de toxicidade do agrotóxico induz o influxo de Ca2+ via ativação do receptor NMDA para glutamato e abertura dos canais de Ca2+ dependentes de voltagem do tipo L. Além disso, o mecanismo do Roundup® também envolve a modulação das vias de sinalização da CaMKII, ERK/MAPK e PLC/PKC. Em conjunto, nossos resultados sugerem o envolvimento de excitotoxicidade glutamatérgica, estresse oxidativo e de cascatas de sinalização celular nos efeitos do Roundup® sobre o hipocampo de ratos. O entendimento dos alvos celulares e moleculares de ação do Roundup®, assim como das vias de sinalização celular moduladas por este agrotóxico poderão indicar futuros alvos para intervenção preventiva, terapêutica e/ou diagnóstica em prol da saúde dos indivíduos expostos.<br> / Abstract : It has been suggested that occupational exposure to pesticides may lead to biochemical changes which might be related to neurodegenerative conditions. Our study investigated the biochemical changes induced by acute (in vitro) or chronic (during the pre- and post-pregnancy) exposure to Roundup® on hippocampal slices from 15 days old rats. For in vivo treatment, pregnant females received 1% Roundup® (glyphosate 0.36%) in drinking water from gestational day 5 until the day of the experiments, which were carried out by using 15-day old pups. Control groups received only water during the same period. For in vitro treatment, hippocampal slices from immature rats were exposed to 0.01% Roundup® (0.0036% glyphosate) for 30 minutes. Glutamate receptor agonist and antagonists (NMDA/Gly, AP-5, MK-801), inhibitors of CaMKII, ERK/MAPK, PKA e PLC/PKC (KN-93, PD98059, H89, Ro31-8220 e U73122, respectivelly) and L-type voltage-dependent calcium channel blocker (nifedipine) were used in order to investigate the mechanisms underlying Roundup® neurotoxicity in rat hippocampus. The effect of the pesticide on 45Ca2+ influx, enzymatic activities, as well as on the uptake, release and metabolism of glutamate were determined in hippocampal slices in order to investigate the participation of oxidative damage and glutamatergic excitotoxicity in the mechanism of Roundup® neurotoxicity. The results obtained after treatment in vivo showed that exposure to Roundup® during gestational and lactational period increased 45Ca2+ influx; decreased glutamate uptake and GSH levels; promoted 14C-MeAIB accumulation; increased the activity of the enzymes aspartate aminotransferase (AST) and gamma glutamyl transferase (?-GT) and inhibited the activity of glucose-6-P dehydrogenase (G6PD), alanine aminotransferase (ALT) and glutamine synthetase (GS) in immature rat hippocampus. Furthermore, it was observed that the pesticide induced activation/phosphorylation of ERK1/2, JNK1/2, Akt and GSK3ß. On the other hand, the acute (in vitro) exposure do the pesticide increased 45Ca2+ influx; decreased [3H]-glutamate uptake and increased its release; decreased GSH levels; increased lipid peroxidation; promoted 14C-MeAIB accumulation; inhibited the enzymatic activity of ?-GT, AST/ALT, GS and G6PD in immature rat hippocampus. Moreover, it was observed that Roundup® exposure leads to calcium overload through NMDA receptor activation and L-type voltage dependent Ca2+ channels opening. Also, the mechanism of pesticide toxicity involves activation of kinase cascades such as CaMKII, ERK/MAPK and PLC/PKC. Taken together, our results suggested the involvement of glutamatergic excitotoxicity, oxidative stress and the modulation of signaling pathways in mechanism of Roundup®. The knowledge of the molecular and cellular targets of Roundup®, as well as the signaling pathways modulated by this pesticide may indicate future targets for clinical intervention of exposed individuals.
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Efeito antitumoral in vitro e in vivo de fenilaminonaftoquinonas isoladas ou em associação ao ascorbato de sódio e estudo da interação entre as proteínas MNT e CCDC6 sobre a proliferação celular

Silva, Fabiana Ourique da January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-10-25T03:10:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 342281.pdf: 3917692 bytes, checksum: 553502147fd443b69253761feabb6bab (MD5) Previous issue date: 2016 / Introdução. Evidências indicam um promissor efeito antitumoral das quinonas juglona, fenilaminonaftoquinona-7 (Q7) e fenilaminonaftoquinona-9 (Q9), especialmente quando associadas ao ascorbato. Objetivo. Dar continuidade aos estudos sobre o efeito antitumoral das naftoquinonas juglona, Q7 e Q9 em associação ao ascorbato de sódio, bem como avaliar a melhor associação para o tratamento do câncer a partir dos efeitos obtidos in vitro e in vivo. Metodologia. Foram analisados os efeitos das quinonas juglona, Q7 e Q9 associadas ou não ao ascorbato de sódio sobre o CT-DNA (Calf Thymus-DNA). Em células MCF-7 (carcinoma de mama) foram avaliados a viabilidade celular, os níveis de EROs intracelular, os danos ao DNA e a proliferação celular. Proteínas oriundas dos lisados de células MCF-7 foram utilizados para os ensaios de imunoeletroforese para verificar a integridade da proteína poli (ADP-ribose) polimerase (PARP), gama-H2AX (?H2AX) e pAkt. A atividade antitumoral in vivo das quinonas associadas ou não ao ascorbato de sódio foi inicialmente analisada através de parâmetros de sobrevida e crescimento tumoral de camundongos portadores do tumor ascítico de Ehrlich. Posteriormente, amostras do tumor foram coletadas e utilizadas para análise de marcadores de estresse oxidativo como: substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), proteína carbonilada, glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR) e glutationa-S-transferase (GST). Ainda em amostras do tumor ascítico de Ehrlich foram avaliados danos ao DNA, parada do ciclo celular, influência na captação de glicose e tipo de morte celular induzida pelos tratamentos. As mesmas amostras foram utilizadas para a análise de imunoeletroforese de proteínas envolvidas no dano ao DNA e proliferação celular (?H2AX e pAkt, respectivamente), na progressão do ciclo celular (p53, p16 e ciclina A), na captação de glicose (HIF-1a e GLUT1) e proteínas envolvidas na sinalização da morte celular (PARP, Bax, Bcl-xL). Resultados. As quinonas, quando associadas ao ascorbato, causaram um aumento na intercalação e clivagem oxidativa do CT-DNA. Em células MCF-7, a associação com ascorbato diminuiu significativamente a viabilidade celular. As associações juglona/ascorbato e, principalmente Q7/ascorbato, aumentaram os níveis de EROs intracelulares e os danos ao DNA. As três associações testadas causaram diminuição no número de colônias, porém, juglona/ascorbato e Q7/ascorbato foram capazes de inibir a proteína Akt fosforilada (pAkt). Os resultados in vitro foram reproduzidos in vivo. Juglona/ascorbato e Q7/ascorbato inibiram significativamente o desenvolvimento do tumor e aumentaram o tempo de sobrevida dos animais. Os marcadores de estresse oxidativo foram alterados, indicando uma indução na geração de EROs pelos tratamentos, aumentando assim a peroxidação lipídica e a carbonilação de proteínas, danificando o DNA das células do tumor ascítico de Ehrlich e promovendo também, a parada do ciclo celular em G1/S, redução da captação de glicose e morte celular por apoptose. Conclusão. Os resultados apresentados mostraram que o ascorbato de sódio potencializou o efeito antitumoral das quinonas juglona e, principalmente da Q7, também in vivo, evidenciando que estas associações são promissores agentes para o tratamento do câncer.<br> / Abstract : Introduction. Evidences point to the promising antitumor effect of quinones juglone, phenylaminonaphthoquinone-7 (Q7) and phenylaminonaphthoquinone-9 (Q9), especially when associated to ascorbate. Objective. To continue the studies on the antitumor effect of naphthoquinones juglone, Q7 and Q9 associated with sodium ascorbate, as well as to evaluate the best association for cancer treatment from the effects obtained in vivo and in vitro. Methodology. The effects of quinones juglone, Q7 and Q9 associated or not to sodium ascorbate on Calf Thymus-DNA were analyzed. Cell viability, levels of intracellular ROS, damages on DNA and cell proliferation were evaluated in MCF-7 cells (breast carcinoma). Proteins from MCF-7 cell lysate were used in immunoblotting assays to check the integrity of poly (ADP-ribose) polymerase (PARP), gamma-H2AX (?H2AX) and pAkt. The in vivo antitumor activity of quinones associated or not with sodium ascorbate was firstly analyzed by means of survival parameters and tumor growth of mice carrying Ehrlich ascitic tumor. After that, samples of the tumor were collected and analyzed for oxidative stress markers such as: thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), carbonylation of protein, reduced glutathione (GSH), superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), glutathione reductase (GR) and glutathione-S-transferase (GST). Also, of Ehrlich ascitic tumor, DNA damages, cellular cycle arrest, influence in glucose capture and type of cell death induced by the treatments were evaluated. The same samples were used in immunoblotting assays of proteins involved in damage to DNA and cell proliferation (?H2AX and pAkt, respectively), cell cycle progression (p53, p16 and cyclin A) and glucose capture (HIF-1a and GLUT1) and proteins involved in cell death signaling (PARP, Bax, Bcl-xL). Results. When associated to ascorbate, quinones promoted an increase in interleaving and oxidative cleavage of CT-DNA. In MCF-7 cells, the association with ascorbate declined significantly cell viability. The associations juglone/ascorbate and, mainly Q7/ascorbate increased levels of intracellular EROs and damage to DNA. The three assessed associations promoted the decrease in the number of colonies, however, julone/ascorbate and Q7/ascorbate were able to inhibit the protein pAkt. The in vitro results were in vivo reproduced. Juglone/ascorbate and Q7/ascorbate significantly inhibited the growth of the tumor and increased survival time of the animals. The oxidative stress markers were altered pointing to an induction in the generation of ROS by these treatments, thereby increasing lipid peroxidation and protein carbonylation, damaging DNA of cells of Ehrlich ascitic tumor also promoting, cellular cycle arrest in G1/S, reduction of glucose capture and cellular death by apoptosis. Conclusion. The results presented here showed that the sodium ascorbate potentialized the antitumor effect of juglone, especially Q7, also in vivo, evidencing that those associations are promising agents for cancer treatment.
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Avaliação do estresse oxidativo na cardiopatia chagásica crônica

Oliveira, Tiago Bittencourt de January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T12:36:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 210227.pdf: 843615 bytes, checksum: 07c918de573264ba089f2ab656de136a (MD5) / O desequilíbrio entre os mecanismos que causam condições oxidativas e as defesas antioxidantes provoca uma variedade de mudanças fisiológicas, chamadas coletivamente de estresse oxidativo. A cardiopatia chagásica é uma patologia com características de inflamação crônica muito próxima a uma doença auto-imune que tem mecanismo de ação ainda obscuro. O objetivo deste trabalho foi analisar as enzimas antioxidantes nos eritrócitos de pacientes cardiopatas chagásicos crônicos puros, classificados em 4 grupos nomeados de I à IV (cada grupo contendo n=10), variando entre estes grupos o grau de comprometimento cardíaco, segundo classificação de Los Andes modificada. Cada um dos quatro grupos chagásicos foi igualado a indivíduos saudáveis pela idade, formando 4 grupos-controle, e ainda, um grupo V formado por 10 pacientes não chagásicos com insuficiência cardíaca de etiologia orovalvar com sobrecarga de pressão e volume, perfazendo um total de 90 pacientes. Foram examinadas as enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), glutationa S-transferase (GST) e ainda os tióis não proteicos (GSH), (GT) e (GSSG). As atividades da SOD, CAT, GR e os níveis de GT e GSSG essencialmente não apresentaram diferenças entre os grupos chagásicos. A concentração de GSH diminui com a progressão da doença e apresentou aumento em relação aos controles nos grupos I, II e III. As atividades da GST e GPx estiveram aumentadas no grupo III e diminuídas no grupo II e IV, indicando uma diminuição destes antioxidantes com a progressão da doença. O grupo V, exceção às atividades da SOD e da CAT que foram semelhantes, mostrou aumentos das enzimas em relação ao grupo IV, constituindo um comportamento diferenciado neste sentido. Esses resultados sugerem a existência de um quadro de estresse oxidativo com o aumento das condições oxidativas paralelamente à evolução da doença, ou seja, pacientes com grau mais elevado de acometimento cardíaco têm uma capacidade antioxidante diminuída, o que sugere uma perda grande das defesas antioxidantes. Os dados do presente trabalho têm grande importância quanto ao sistema antioxidante relacionado com os mecanismos de agressão do parasita nesta patologia crônica.
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Avaliação do estresse oxidativo em humanos com doença periodontal

Borges Junior, Ivan January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pos-Graduação em Nutrição. / Made available in DSpace on 2012-10-21T17:56:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 205419.pdf: 776341 bytes, checksum: 85be78a4e58577bf3d5e52f1dfe21144 (MD5) / As espécies reativas de oxigênio (ERO) estão continuamente relacionadas com o consumo de oxigênio nos organismos aeróbicos, incluindo os seres humanos. Sua produção é aumentada em eventos patológicos, como no processo inflamatório, dentre eles a doença periodontal. O principal objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência do estresse oxidativo no tecido gengival em indivíduos com doença periodontal crônica. Dezoito indivíduos participaram do estudo e foram divididos em dois grupos (n=9 em cada grupo): controle (pacientes saudáveis # média de idade 46,77 ± 12,94 ), com profundidade de sondagem de até 3mm; e grupo experimental (pacientes com periodontite # média de idade 55,5 ± 11,32), com profundidade de sondagem entre 6-9mm. A avaliação nutricional baseou-se no consumo alimentar e em medidas antropométricas. Fragmentos de tecido gengival foram coletados para análise enzimática de antioxidantes: catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa S-transferase (GST), glutationa redutase (GR); antioxidantes não enzimáticos: glutationa total (GT), glutationa reduzida (GSH); e biomarcadores do estresse oxidativo, tal como, glutationa oxidada (GSSG) e lipoperoxidação tecidual, avaliado como TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico). A atividade da mieloperoxidase (MPO) também foi analisada. Em relação ao estado nutricional, foram obtidos os seguintes resultados no grupo controle: índice de massa corporal (IMC) = 24,88 ± 3,72; circunferência braquial (CB) = 30,30 ± 3,86; prega cutânea triciptal (PCT) = 14,55 ± 5,56; circunferência muscular do braço (CBM) = 24,23 ± 3,86. No grupo experimental índice de massa corporal (IMC) = 27,65 ± 4,32; circunferência braquial (CB) = 33,56 ± 2,66; prega cutânea triciptal (PCT) = 32,26 ± 10,76; circunferência muscular do braço (CBM) = 23,34 ± 3,12. O consumo alimentar do grupo controle (indivíduos considerados normais em relação ao estado nutricional) mostrou uma presença elevada de antioxidantes comparado ao grupo experimental (considerados indivíduos pré-obesos). Os indivíduos com doença periodontal mostraram um aumento da GSSG e concentrações de TBARS no tecido gengival, comparados ao pacientes saudáveis. Além disso, o grupo experimental, mostrou também um aumento da atividade da GPx, GST e MPO e concentrações de GT nos fragmentos gengivais analisados, quando comparado ao grupo controle. As atividades da CAT e da GR não apresentaram significância estatística entre os grupos. A análise das amostras obtidas em relação estado dos antioxidantes, atividade da MPO e o estado nutricional, sugere uma forte correlação entre biomarcadores do estresse oxidativo e doença periodontal, a qual provavelmente estava associada com o estado nutricional dos indivíduos pesquisados.
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Estresse oxidativo no poliqueta laeonereis culveri após contaminação e descontaminação abruptas por esgoto em um estuário : Oxidative stress in the polychaete laeonereis culveri after abrupt contamination and decontamination by sewage in a subtropical stuary / Oxidative stress in the polychaete laeonereis culveri after abrupt contamination and decontamination by sewage in a subtropical stuary

Barros, Thayanne Lima January 2016 (has links)
Orientador : Dr. Paulo da Cunha Lana / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 29/02/2016 / Inclui referências : f. 23-29 / Resumo: Avaliamos experimentalmente respostas in situ do poliqueta Laeonereis culveri à contaminação/descontaminação aguda e crônica por esgoto em um estuário subtropical. Analisamos os níveis de capacidade antioxidante contra radicais peroxil (ACAP) e de lipoperoxidação (LPO) com um experimento envolvendo transplantes recíprocos entre áreas contaminadas e não contaminadas em agudo/curto (24 à 96 horas) e crônico/médio (7 à 14 dias) prazo. No experimento agudo, os níveis de LPO aumentaram significativamente nos animais transplantados da área não contaminada para a área contaminada. Contudo, não houve uma diminuição significativa nos níveis de ACAP entre os animais transplantados e os da área de origem. Não houve decréscimo significativo nos níveis de LPO nos animais transplantados da área contaminada para a área não contaminada, mas os níveis de ACAP diminuíram ao longo do tempo. Variações nas respostas bioquímicas no experimento crônico estavam mais relacionadas à variabilidade de fundo ao longo do tempo e à heterogeneidade entre áreas do que à manipulação experimental. Nossos resultados indicam que as respostas bioquímicas em L. culveri ocorrem na escala de horas a dias após contaminação ou descontaminação abruptas. Palavras-chave: esgoto; estresse oxidativo; peroxidação lipídica; manipulação; recuperação / Abstract: This study experimentally evaluated in situ responses of the polychaete Laeonereis culveri to acute or chronic contamination/decontamination by sewage in a subtropical estuary. We assessed levels of the total antioxidant capacity (ACAP) and lipoperoxidation (LPO) through an experiment involving reciprocal transplants between contaminated and uncontaminated intertidal areas in acute/short term (24 to 96 hours) and chronic/medium term (7 to 14 days) time scales. In the acute assay, LPO levels significantly increased in animals transplanted from an uncontaminated to a contaminated area. However, there was no significant decrease in ACAP levels between transplanted worms and those from origin areas. There was no significant decrease of LPO levels in animals transplanted from contaminated to uncontaminated areas, but ACAP levels surprisingly decreased over time. None of the biochemical variables were affected in the chronic assay. Variations in biochemical responses were more related to background variability over time and heterogeneity among areas than to the experimental manipulation itself. Our results strongly suggest that biochemical responses in L. culveri occur on the time scale of hours to days after abrupt contamination or decontamination. Keywords: sewage; oxidative stress; lipoperoxidation; manipulation; recovery
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Efeito protetor do suco de laranja vermelha e dieta hiperlipídica nos parâmetros fisiológicos e marcadores bioquímicos em ratos submetidos à dieta hiperlipídica

Massafera, Gisele [UNESP] 25 June 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-12-02T11:16:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-06-25Bitstream added on 2014-12-02T11:21:12Z : No. of bitstreams: 1 000792533.pdf: 536355 bytes, checksum: fd4e447b30e7d896f3326c897b2250f0 (MD5) / Tem sido evidenciado que o consumo regular do suco de laranja melhora o perfil lipídico, a pressão arterial, a sensibilidade insulínica, o estresse oxidativo e, reduz o estado inflamatório sistêmico no homem e em animais experimentais. Por sua vez, pouco se conhece sobre os efeitos do suco de laranja de polpa vermelha (SLV), que apresenta teores diferentes dos componentes bioativos encontrados nas laranjas de polpa clara, por exemplo, menor teor de vitamina C, maior concentração de carotenoides. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito do SLV no perfil lipídico, composição corporal e proteção hepática, em ratos tratados com dieta hiperlipídica, que simula importantes efeitos deletérios associados ao desenvolvimento das doenças crônicas. Foram utilizados 60 ratos adultos, divididos em seis grupos que foram tratados com dieta padrão ou hiperlipídica associado a três tipos de ingesta hídrica: água, SLV ou bebida teste (solução aquosa com açúcar). O tratamento durou 30 dias e foram coletadas medidas da massa corporal e ingesta alimentar. Ao final do período os animais foram eutanasiados e o sangue utilizado para determinação dos parâmetros bioquímicos. Os órgãos (rins, baço e fígado) e a gordura abdominal foram coletados para analises posteriores. Os resultados mostraram que os grupos tratados com dieta hiperlipídica ganharam maior massa corporal ao final do período. Todos os grupos que receberam dieta padrão, independente da ingesta hídrica (água, SLV, ou bebida teste), apresentaram maior consumo de dieta. Os animais tratados com SLV apresentaram menor consumo de ração e maior consumo hídrico em comparação aos seus controles. Tanto a glicemia como triglicérides do soro sanguíneo foram reduzidos nos grupos tratados com a dieta hiperlipídica. O colesterol sérico foi aumentado pela dieta hiperlipídica, e foi levemente reduzido pela ingesta do SLV. As enzimas hepáticas, AST e ALT não ... / It has been shown that regular consumption of yellow pulp orange juice improves the lipid profile, blood pressure, insulin sensitivity, and oxidative stress and, reduces the systemic inflammatory state in man and experimental animals. On the other hand, little is known about the effects of the red pulp orange juice (RPOJ), which have different contents of bioactive components, for example, less amount of vitamin C, but higher amounts of carotenoids. The objective of this study was to investigate the effect of RPOJ on the lipid profile, body composition and hepatic protection in rats treated with high-fat diet, which simulates important deleterious effects associated with the development of chronic diseases. Adult rats (n=60) were divided into 6 groups that were treated with standard or high-fat diet associated with three types of drink intake: water, RPOJ or test drink (solution of water plus sugar), the treatment lasted 30 days and measurements of body weight and food intake were made. At the end of the period the animals were euthanized and biochemical parameters were determinated in the blood serum. Organs (kidney, spleen and liver) and abdominal fat were collected for further analysis. The results showed that the groups treated with high-fat diet gained more body mass at the end of the period. All groups that received standard diet, regardless of fluid intake (water, SLV, or drink test), showed higher feed intake. Animals treated with SLV showed lower feed intake and increased water consumption compared to their controls. Both glucose and triglycerides in blood serum was decreased in the groups treated with the fat diet. Serum cholesterol was increased by high-fat diet but was reduced by the intake of RPOJ. Liver enzymes, AST and ALT showed no effects of diet or water intake, but the ALP was reduced in animals receiving RPOJ, regardless of the type of diet. There was accumulation of abdominal fat and liver fat in groups treated with ...
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Efeito do resveratrol em astrócitos : uma abordagem sobre parâmetros gliais específicos em cultura e em fatias hipocampais

Almeida, Lúcia Maria Vieira de January 2007 (has links)
O resveratrol (3,5,4’-trihydroxy-trans-stilbene) é um polifenol encontrado nas uvas e no vinho tinto, que possui propriedades antioxidantes, antiinflamatórias, bem como cardioprotetoras. Recentemente, cada vez mais estudos sugerem que o resveratrol possa exercer um papel significativo; regulando funções importantes no SNC, especialmente sob condições patológicas. Assim, neste estudo nós investigamos o papel neuroprotetor do resveratrol através de um efeito modulatório sobre parâmetros gliais em cultura primária de astrócitos corticais e em um modelo de fatias hipocampais. Os astrócitos são as células mais abundantes constituintes do SNC e uma de suas funções consiste em exercer um papel protetor contra o estresse oxidativo. Nós observamos que o tratamento com resveratrol por 24 h foi capaz de aumentar a captação de glutamato, o conteúdo de glutationa e secreção de S100B em cultura de astrócitos corticais. Além disso, a pré-incubação com resveratrol confirmou seu potencial não só como antioxidante, mas também modulando as funções gliais mesmo após um insulto oxidativo com 0,1 mM de H2O2. Observamos que o resveratrol impediu o aumento das espécies reativas de oxigênio após uma injúria com H2O2 e evitou a diminuição da captação de glutamato e do conteúdo de glutationa. Enquanto que a secreção de S100B, 1 h após o dano com H2O2, apresentou um aumento transitório que foi revertido pela presença de resveratrol. O oposto ocorreu 24 h após o insulto, quando o H2O2 levou a uma diminuição na secreção de S100B, enquanto que na presença do resveratrol foi observado um aumento da proteína no meio extracelular. Um perfil semelhante foi encontrado em fatias hipocampais tratadas com resveratrol após um insulto com 0,1 e 1 mM de H2O2. Apesar do resveratrol não ter revertido a diminuição dos níveis extracelulares de lactato e a redução da viabilidade celular induzidos por 1 mM de H2O2, o polifenol preveniu o aumento da permeabilidade da membrana observada. O resveratrol também impediu a diminuição do conteúdo de glutationa após a exposição ao H2O2. Ainda, a ativação da ERK1/2 provocada por 1 mM de H2O2 foi completamente prevenida pelo resveratrol. Entretanto, o resveratrol evitou a diminuição na captação de glutamato apenas após o insulto com 0,1 mM de H2O2. Embora os mecanismos através dos quais o resveratrol exerce seus efeitos ainda não estejam completamente esclarecidos, podemos propor que o polifenol apresenta um papel protetor contra injúrias no SNC por modular funções gliais. / Resveratrol (3,5,4’-trihydroxy-trans-stilbene) is a polyphenol present in grapes and red wine, which has antioxidant, anti-inflammatory and cardioprotective properties. Recently, a great number of reports suggest that resveratrol might be involved in important functions of SNC, especially under pathological conditions. Therefore, in this study, we investigate the neuroprotective role of resveratrol through modulatory effect on glial parameters in primary cortical astrocytes and hippocampal slice preparations. Astrocytes are the most abundant cell type CNS and are involved in a protective role against oxidative stress. We observed that 24 h treatment with resveratrol lead to an increase in glutamate uptake, glutathione content and S100B secretion in astrocyte cultures. Moreover, pre-incubation with resveratrol has confirmed its potential not just as an antioxidant, but also by modulating glial functions even after an oxidative insult with 0,1 mM H2O2. Resveratrol avoided the increase of reactive species of oxygen after an insult with H2O2 and prevented the decrease in glutamate uptake and glutathione content. Moreover, 1 h after H2O2 injury, S100B secretion demonstrated a transitory increase that was reverted by resveratrol. In contrast, 24 h after the oxidative damage exposure it was observed a decrease in S100B caused by H2O2 while in the presence of resveratrol there was an increase of S100B in the extracellular. A similar profile was found in hippocampal slices treated with resveratrol after oxidative damage with 0,1 and 1 mM H2O2. Even though resveratrol did not changed the decrease in lactate levels and the reduction in cell viability induced by 1 mM H2O2, it was able to prevent the increase in cell permeability. Resveratrol also prevented the decrease of glutathione content after H2O2. There was also an activation of ERK1/2 by 1 mM H2O2 that resveratrol fully prevented. However, resveratrol only reverted the decrease in glutamate uptake induced by 0,1 mM H2O2. Although the mechanisms underlying resveratrol effects are not completely clear, we may propose that resveratrol could represent a protective strategy to avoid brain injury by modulating glial functions.
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Efeitos agudos e crônicos de suplementação com diferentes doses de vitamina A sobre parâmetros de estresse oxidativo em pulmões de ratos

Pasquali, Matheus Augusto de Bittencourt January 2010 (has links)
A vitamina A e seus derivados, os retinóides, participam de processos celulares tais como desenvolvimento, proliferação, diferenciação e apoptose. Os efeitos da vitamina A, em sua maior parte, são atribuídos à ativação de receptores nucleares da família dos receptores esteróides, conhecidos como RAR e RXR. No entanto, o excesso de vitamina A ou de retinóides na dieta ou em uso terapêutico, pode ser teratogênico. Diversos trabalhos tem demonstrado in vitro e in vivo que a vitamina A e seus metabólitos são moléculas redox ativas, isto é, podem agir como pró-oxidantes ou antioxidantes , dependendo da concentração e do ambiente em que se encontram. Os objetivos deste trabalho foram investigar possíveis alterações no ambiente redox do pulmão de ratos Wistar tratados com vitamina A. Neste trabalho, foram utilizados ratos Wistar machos adultos – 90 dias (no início do tratamento), que foram tratados por 3, 7 ou 28 dias com vitamina A na forma de palmitato de retinol (Arovit®) nas doses de 1000, 2500, 4500 ou 9000 UI/kg/dia via intra-gástrica (gavagem). Verificamos um aumento significativo nos níveis de marcadores de estresse oxidativo (carbonilação de proteínas, peroxidação lipídica e diminuição no conteúdo de tióis reduzidos) além de modulação da atividade de enzimas antioxidantes em todos os períodos analisados, tanto nas doses consideradas terapêuticas que são as doses de 1000 e 2500 UI/kg/dia quanto nas doses excessivas 4500 e 9000 UI/kg/dia. Então, a partir destes resultados e de outros dados já reportados na literatura, acreditamos que seja necessária uma maior cautela no uso de vitamina A tanto a nível de suplementação quanto a nível terapêutico, visto que ela na forma que foi utilizada nesse trabalho pode ser adquirida livremente em farmácias sem a necessidade de receita médica. / Vitamin A and its derivatives, the retinoids, participate in cellular processes such as growth, cell division and apoptosis. The effects of vitamin A , in part, is ascribed to gene transcription mediated by nuclear receptors from the family of the steroid receptors, known as RAR and RXR. However, excessive vitamin A, or its retinoids, in the diet, or by therapeutic use, may be theratogenic. Diverse works have demonstrated in vitro and in vivo that vitamin A and its metabolites may be pro-oxidant or antioxidant. In this work, we aimed to investigate alterations in the redox environment of the lung of the rats Wistar treated with vitamin A. Here, we have utilized adult male Wistar rats (90/days old) that were treated for 3, 7 or 28 days with vitamin A as retinol palmitate at 1000, 2500, 4500 or 9000 IU/kg/day intra-gastrically (gavage). We have verified an increased level of oxidative stress markers (protein carbonylation, lipid peroxidation, and decreased protein and non-protein thiol content) and antioxidant enzymes activities modulation after any period of treatment, in all periods analyzed, both doses that are considered therapeutic doses of 1000 and 2500 IU / kg / day and in excessive doses 4500 and 9000 IU / kg / day. Then, regarding the results obtained in this work and from other reported data, we recommend caution in the use of vitamim A for supplementation or for therapeutic use.

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