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Eventos adversos medicamentosos em unidade de terapia intensiva pediátrica / Adverse drug events in pediatric intensive care unit

Silva, Dafne Cardoso Bourguignon da 13 December 2012 (has links)
Objetivos: descrever incidência de eventos adversos medicamentosos em crianças sob terapia intensiva, avaliar fatores de riscos e métodos de detecção. Métodos: busca ativa em registros eletrônicos e em papel, utilizando parâmetros indicativos (gatilhos). A estatística envolveu modelos de regressão linear e logística. Resultados: Foram estudados 239 pacientes, com média de idade de 67,5 meses, em 1818 dias de internação. A média de internação foi de 7,6 dias. Houve 110 eventos adversos medicamentosos provados, prováveis e possíveis, em 84 pacientes (35,1%). Observamos 138 ocorrências de gatilhos. As principais classes de medicamentos envolvidas foram: antibióticos (n = 41), diuréticos (n = 24), anticonvulsivantes (n = 23), sedativos e analgésicos (n = 17) e corticóides (n = 18). O número de drogas foi a variável mais relacionada à ocorrência de EAM. Esta última também se correlacionou com o tempo de internação (P < 0,001). A ocorrência do evento pode estar implicada no aumento de 1,5 dia de internação para cada evento. A idade inferior a 48 meses mostrou ser um risco significativo para eventos, com OR de 1,84 (intervalo de confiança IC 95% - 1,07 - 3,15, P = 0,025). O número de drogas recebidas apresentou correlação com o número de eventos (P < 0,0001). A chance de apresentar pelo menos 1 evento elevou-se linearmente à medida que o paciente recebia mais drogas. Conclusões: o uso de múltiplas drogas e a baixa idade favorecem a ocorrência de EAM, que, por sua vez, podem estar implicados no aumento do tempo de internação em UTI. A busca ativa sistematiza a abordagem do problema / Objectives: To describe incidence of adverse drug events (ADE) in children under intensive care, to avaliate risk factors and detection methods. Methods: Active search of charts and electronic patient records using indicative parameters (\"triggers\"). The statistical analysis involved linear and logistic regression. Results: 239 patients with a mean age of 67.5 months representing 1818 days of PICU hospitalization were studied. The average PICU stay was 7.6 days. There were 110 proven, probable, and possible ADEs in 84 patients (35.1%). We observed 138 instances of triggers. The major classes of drugs associated with events were: antibiotics (n = 41), diuretics (n = 24), antiseizures (n = 23), sedatives and analgesics (n = 17), and steroids (n = 18). The number of drugs administered was most related to the occurrence of ADEs. This was also related to the length of stay (p < 0.001). The occurrence of an ADE may result in an increase in the length of stay by 1.5 days per event. Patient aged less than 48 months also proved to be at significant risk for ADEs, with an odds ratio of 1.84 (confidence interval - 95% CI - 1.07 to 3.15, p = 0.025). The number of drugs administered also correlated with the number of ADEs (p < 0.0001). The chance of having at least one ADE increased linearly as the patient was administered more drugs. Conclusions: The use of multiple drugs as well as lower patient age favor the occurrence of ADEs, which in turn may result in increasing the length of PICU hospitalization. Our active search provides a systematic approach to the problem
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Avaliação do uso \"precoce\" de albumina em crianças com queimadura extensa: um ensaio clínico randomizado controlado / Evaluation of the \"early\" use of albumin in children with extensive burns: a clinical randomized controlled trial

Dittrich, Maria Helena Müller 22 January 2015 (has links)
Introdução: A reanimação fluídica da criança queimada é um desafio devido à intolerância à insuficiente ou excessiva oferta de líquidos. Há dúvidas em relação à utilização de solução coloide na ressuscitação volêmica e também quanto ao melhor momento a ser administrada. O momento ideal para a administração de albumina permanece em foco de debate, se deveria ser utilizada como estratégia de resgate, quando o volume de cristaloide infundido se torna excessivo, ou rotineiramente, como intervenção primária em pacientes com queimaduras extensas. Objetivos: Avaliar e comparar quanto a evolução clínica de crianças com lesões térmicas que receberam abordagem de infusão precoce (entre 8 e 12 horas do acidente) de solução coloide natural versus crianças que receberam abordagem de infusão tardia (após 24 horas do acidente) da mesma solução para reanimação na fase aguda. Metodologia: Ensaio Clínico Randomizado Controlado, realizado no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina. Foram estudadas 46 crianças (1 a 12 anos), apresentando entre 15% e 45% de Superfície Corporal Queimada, admitidas até a 12a hora após o acidente. Intervenção: Para a ressuscitação hídrica dos pacientes, foi utilizada solução cristaloide baseada na Fórmula de Parkland modificada, ajustada de acordo com o débito urinário. O Grupo Intervenção (23 pacientes) foi randomizado para receber solução de albumina entre 8 e 12 horas do acidente, e o Grupo Controle (23 pacientes) recebeu a mesma solução após 24 horas do acidente. Resultados: Houve possibilidade de redução de infusão de solução cristaloide durante o período de ressuscitação dos pacientes. O grupo Intervenção recebeu um volume de solução cristaloide com uma mediana de -31,99% (P=0,025) no 1º dia, -19,37% (P=0,002) no 2º dia e -45,3% (P=0,002) no 3º dia de ressuscitação. Não foram observadas diferenças significantes entre os grupos em relação à diurese. A incidência acumulada de fluid creep na população estudada foi de 30,43% (n=14). O RR para o desenvolvimento do fluid creep no Grupo Intervenção foi de 0,0769 (IC 95% 0,0109 a 0,5407). A mediana do tempo de internação dos pacientes do Grupo Controle foi de 18 (15-21) dias e a do Grupo Intervenção foi de 14 (10-17) dias, P=0,004. Conclusões: A infusão precoce de solução de albumina em crianças com queimaduras entre 15% e 45% de superfície corporal reduziu a necessidade de infusão de solução cristaloide no período de ressuscitação. Foram identificados significativamente menos casos de fluid creep e observado menor tempo de internação entre pacientes que receberam albumina precocemente / Introduction: The fluidic resuscitation of burned children is a challenge due to intolerance to insufficient or excessive supply of liquids. There are questions regarding the use of colloids in fluid resuscitation solution as well as the timing of the administration. The ideal time for the administration of albumin, in other words whether it should be used as a rescue strategy when the volume of crystalloid infused becomes excessive, or routinely, as primary intervention for patients with extensive burns, remains in the focus of discussion. Objectives: Evaluate the clinical outcomes of children with burn injuries who have received early infusion treatment (between 8 and 12 hours after the accident) with natural colloids solution compared to the children who have received late infusion treatment (24 hours after the accident) with the same solution, in order to resuscitate them in the acute phase. Methods: Randomized Controlled Trial carried out at the Burn Treatment Center, State University of Londrina. Forty-six children (1 to 12 year olds) who had between 15% and 45% total body surface area and were admitted up to 12 hours after the accident were studied. Intervention: For the fluid resuscitation of patients, a crystalloid solution based on modified Parkland Formula was adjusted according to urine output. The Intervention Group (n= 23) were randomized to receive albumin solution between 8 and 12 hours after the accident and the Control Group (n= 23) received the same solution later than 24 hours after the burn injury. Results: During the resuscitation of patients, it was possible to reduce the infusion of crystalloid solution. The Intervention Group required a volume of crystalloid solution with a median of -31.99% (P = 0.025) on day 1, - 19.37% (P = 0.002) on day 2 and -45.3% (P = 0.002) on day 3 of resuscitation. No significant differences were observed in the groups in relation to diuresis. The cumulative incidence of fluid creep in the population studied was 30.43% (n=14). The RR for the development of fluid creep in the Intervention Group was 0.0769 (IC 95% 0.0109 to 0.5407). The patients in the Control Group spent an average time of 18 (15-21) days in hospital, while the patients in the Intervention Group spent 14 (10-17) days, P=0,004. Conclusions: The early infusion of albumin solution in children with 15% to 45% total body surface area reduced the need of crystalloid infused during the resuscitation period. Significantly lower cases of fluid creep were identified and lower length of stay was observed among patients who were treated earlier with albumin
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As relações interpessoais entre os profissionais de enfermagem em um hospital pediátrico no desenvolvimento do cuidado

Santos, Roberta de Oliveira Jaime Ferreira Lima dos January 2016 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2017-08-18T16:22:48Z No. of bitstreams: 1 Roberta de Oliveira Jaime Ferreira Lima dos Santos.pdf: 716844 bytes, checksum: 9ccfe3f79b48810e27cd17221993893c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-18T16:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Roberta de Oliveira Jaime Ferreira Lima dos Santos.pdf: 716844 bytes, checksum: 9ccfe3f79b48810e27cd17221993893c (MD5) Previous issue date: 2016 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / Este estudo tem como objeto: as relações interpessoais entre os trabalhadores de enfermagem em um hospital pediátrico. As relações interpessoais no trabalho de enfermagem constituem um aspecto importante para o desenvolvimento do processo do cuidar na qual se destaca como uma das formas de comunicação/expressão entre seres humanos visto que inclui os sujeitos no grupo, favorecendo para além de uma realização de vida no trabalho a melhoria da qualidade da assistência prestada. Objetivo geral: compreender como se estabelecem as relações interpessoais entre os profissionais de enfermagem para o desenvolvimento do cuidar da criança e sua família no contexto da emergência pediátrica e como objetivos específicos: descrever os elementos que configuram as relações interpessoais dos profissionais de enfermagem no trabalho em pediatria na perspectiva do profissional e analisar as possibilidades e limites nas relações interpessoais dos profissionais de enfermagem para o desenvolvimento do cuidar da criança e sua família. Cenário: o estudo foi realizado na unidade de emergência (UE) de um hospital universitário federal pediátrico no estado do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 19 profissionais de enfermagem sendo seis enfermeiros e 13 técnicos de enfermagem. Resultados: os dados foram analisados baseados na análise temática de conteúdo e emergiram duas categorias temáticas: 1. As relações humanas interpessoais no trabalho da enfermagem e sua implicação na produção de cuidado da criança, O profissional de enfermagem na relação com a criança e sua família no contexto hospitalar durante o desenvolvimento do cuidado. A categoria 1 não apresentou sub temas, enquanto a categoria 2, expressou dois sub temas: 2.1 As possibilidades nas relações humanas interpessoais dos profissionais de enfermagem com a criança e sua família no desenvolvimento do cuidado; 2.2 Os limites nas relações humanas interpessoais no desenvolvimento do cuidado à criança e sua família. Os temas acolhimento, confiança; diálogo, relações profissionais e pessoais no ambiente de trabalho, amizade e união foram apontados pelos profissionais de enfermagem como elementos que configuram as relações interpessoais entre os profissionais para o desenvolvimento do trabalho. Os profissionais apresentaram o diálogo, respeito, confiança, gostar de cuidar da criança e relacionarem-se bem com a criança como possibilidades no relacionamento interpessoal no desenvolvimento do cuidar da criança. Foram apontados como limites no relacionamento dos profissionais de enfermagem as dificuldades na relação com o familiar que acompanha a criança internada e também o sofrimento relacionado ao envolvimento afetivo durante o cuidado da criança. Conclusão: olhar as relações humanas interpessoais sob a luz da complexidade permitiu compreender o sujeito humano em processo relacional no ambiente de trabalho. Neste estudo cuidar em pediatria pressupões saberes além do saber técnico. O profissional de enfermagem ao entrar em contato com os clientes precisam considerar que o cuidado é relacional e envolver-se na interação eu-tu proporciona vivenciar experiências com próprios sentimentos. Entender o ser humano na perspectiva da complexidade é considerar que as limitações fazem parte da condição humana entendendo que o que aparentemente pode parecer como uma limitação, também torna-se possibilidade quando compreendida como um modo diferente de ver e lidar com o fenômeno. A relações humanas interpessoais devem ser priorizadas uma vez que foi sinalizado que a forma como as pessoas se relacionam interferem no produto final do trabalho, no caso o cuidado a criança e sua família / This study aims at the interpersonal relationships among nurses in a pediatric hospital. The interpersonal relationships on nursing work are an important aspect for developing the process of caring in which it detaches as being one of the communication/expression ways among human beings since it includes the subjects of the group, facilitating, beyond a work lifetime achievement, the improvement of the quality of the assistance offered. General goal: to understand how interpersonal relationships are set among nurses for developing the care of children and their family on the context of pediatric emergency and as specific goals: to describe the elements that configure the interpersonal relationships of nurses working on Pediatricsin the perspective of the professional and to analyze the possibilities and limits on interpersonal relationships of nurses for developing care of children and their family. Scenario: the study was carried out on an emergency unit (EU) of a Federal University Pediatric Hospitalat Rio de Janeiro. Nineteen nursing professionals have participated: 6 nurses and 13 nursing technicians. Results: the data were analyzed based on content thematic analysis and two categories emerged: 1. Human interpersonal relationships on nursing work and its implication on the production of childcare, The nursing professional on the relationship with the child and his family in the hospital context during care development. The category 1 did not present subthemes, however the category 2 presented two subthemes: 2.1 The possibilities on interpersonal human relationships of nursing professionals with the child and his family on development of care; 2.2 The limits on interpersonal human relationships on development of care concerning the child and his family. The subjects: reception, confidence; dialog, professional and personal relationships on work environment, friendship and union were pointed out by the nursing professionals as elements configuring interpersonal relationships among the professionals for work development. The professionals presented dialog, respect, confidence, liking taking care of the child and having a good relationship with the child as possibilities of interpersonal relationship of childcare. As limits on nursing professionals relationship there were pointed out the difficulties on the relationship with the family member accompanying the hospitalized child and also the suffering concerning affective involvement during childcare. Conclusion: looking at interpersonal human relationships under the light of the complexity allowed understanding the human subject on relational process on work environment. In this study, care in Pediatrics requires knowledge beyond the technical know-how. The nursing professional, when he gets in touch with the clients, needs to consider that the care is relational and engaging in the interaction me-you allows living experiences with the own feelings. Understanding the human being on the perspective of the complexity is to consider that the limitations are part of human condition, understanding that what may look a limitation, becomes a possibility when it is understood as a different way of seeing and dealing with the phenomenon. Interpersonal human relationships must be prioritized once it was shown that the way people relate interferes on the work final product, in this case the care of the child and his family
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Avaliação da força isocinética e efeitos de um programa de treinamento físico composto por exercícios de força alta intensidade e aeróbio de moderada intensidade em crianças e adolescentes com leucemia linfóide aguda / Isokinetic strength assessment and effects of an exercise training program comprising high-intensity resistance exercises and moderate-intensity aerobic exercises in children and adolescents with Acute Lymphoblastic Leukemia

Mavi Diehl Muratt 26 May 2011 (has links)
Introdução: o tratamento para leucemia aumentou a sobrevida de pacientes com leucemia aguda linfóide (LLA), mas a redução da força, a fadiga crônica e a qualidade de vida ainda são fatores de preocupação nessa população. Objetivo: comparar força isocinética em pacientes com LLA versus controles saudáveis. Além disso, investigar os efeitos de um programa de treinamento de força de alta intensidade combinado com exercício aeróbio de moderada intensidade em pacientes com LLA. Método: No intuito de responder aos objetivos distintos dessa dissertação, dois estudos sequênciais foram realizados. O primeiro deles trata-se de uma investigação transversal da força isocinética em pacientes com LLA versus controles saudáveis. Já o segundo teve como foco testar um programa de treinamento físico composto por exercícios intensos de força e aeróbios moderados por meio de um desenho prospectivo e longitudinal. No estudo 1, foram recrutados dez pacientes (grupo LLA) durante a fase de manutenção do tratamento de alto risco de LLA. Um grupo de dez crianças saudáveis, pareadas por idade, gênero, estatura e IMC foram selecionadas para o grupo controle (grupo CTRL). Para avaliar a força isocinética de membros inferiores e superiores, foram mensuradas a flexão e extensão concêntrica de joelho e cotovelo utilizando-se um dinamômetro isocinético. No estudo 2, os pacientes foram submetidos a 12 semanas de programa de treinamento intra-hospitalar envolvendo exercício de força de alta intensidade e exercício aeróbio a 70% do VO2 pico. Inicialmente e após 12 semanas, foram avaliados força submáxima (10 repetições máximas), qualidade de vida e os possíveis efeitos adversos. Resultados: No estudo 1, as crianças com LLA apresentaram menor torque máximo de extensão de joelho direito (-29,08%) e esquerdo (-30,8%), menor trabalho total de extensão de joelho direito (- 25,1%) e esquerdo (-23,9%), menor torque máximo normalizado de joelho direito (-24,3%) e esquerdo (-21,1%) e menor trabalho total de extensão de cotovelo (-9,5 e -9,4% para os membros direito e esquerdo, respectivamente) quando comparadas as crianças saudáveis. Além disso, o tempo de torque máximo de flexão concêntrica de joelho e cotovelo foi significantemente maior para o grupo LLA quando comparado ao grupo CTRL. No estudo 2, foi observada melhora significativa na força submáxima no supino (71%), puxada frontal (50%), leg press (73%), extensão do joelho (64%) como resultado do treinamento (p<0,01). Na avaliação dos pais sobre a qualidade de vida das crianças revelou melhora na fadiga e qualidade de vida, porém na autoavaliação das crianças, a qualidade de vida permaneceu inalterada. Não ocorreu nenhum efeito adverso. Conclusão: Crianças em manutenção do tratamento de LLA apresentam diminuição nas medidas de força isocinética quando comparadas às crianças saudáveis. Além disso, demonstramos que um programa de treinamento físico, composto por exercícios de força de alta intensidade e aeróbio de moderada intensidade, foi seguro e eficaz em melhorar a força em pacientes com LLA na fase de manutenção do tratamento. Interessantemente, a qualidade de vida dos pacientes foi melhor após a intervenção, somente na avaliação dos pais / Introduction: the treatment for acute lymphoblastic leukemia (ALL) has increased the survival rate, but reduced strength, chronic fatigue and quality of life are still concerns in this population. Objective: to compare isokinetic strength in patients with ALL versus healthy controls. Additionally, to examine the effects of an exercise program combining high-intensity resistance exercises and moderate-intensity aerobic exercises in patients who are undergoing treatment for ALL. Methods: In order to achieve the aforementioned objectives, two studies were performed. The first study is a cross-sectional study aimed to assess isokinetic muscle strenght in ALL patients versus healthy controls. The second study aimed to examine the effects of na exercise training program comprising high-intensity resistance exercises and moderate-intensity aerobic exercise by using a prospective longitudinal design. In study 1, ten patients with ALL (ALL group) during the maintenance therapy against high-risk were recruited. A group of ten age-, gender-, and BMI-matched healthy children were recruited by advertisement and served as a control (CTRL).To assess lower- and upper-limb isokinetic strength, we assessed concentric knee and elbow flexion and extension strength by using a isokinetic dynamometer. In the study 2, the patients (n = 6; 5-16 years of age) were submitted to a 12-week intra-hospital training program involving high-intensity strength exercises and aerobic exercise at 70% of the VO2 peak. At baseline and after 12 weeks, we assessed submaximal strength (10 repetition-maximum), quality of life and possible adverse. Results: In the study 1, patients with acute lymphoblastic leukemia presented lower knee extension peak torque (-29.8 and -30.8%, for the right and left limbs, respectively), knee extension total work (-25.1% and -23.9 for the right and left limbs, respectively), normalized knee peak torque (-24.3% and -21.1% for the right and left limbs, respectively), and elbow extensor total work (-9.5 and -9.4% for the right and left limbs, respectively) than controls. Additionally, concentric knee and elbow flexion time-to-peak torque was significantly higher for the patients with acute lymphoblastic leukemia group when compared to controls. In the study 2, a significant improvement was observed in the submaximal strength for bench press (71%), lat pull down (50%), leg press (73%) and leg extension (64%) as a result of the training (p n - reported quality of life was not changed. No adverse effects occurred. Conclusions: We demonstrated that patients receiving maintenance treatment against ALL present lower isokinetic strength when compared with their healthy counterparts. We demonstrate that a 12-week in-hospital training program that includes high-intensity resistance exercises and moderate-intensity aerobic exercise promotes marked strength improvements in patients during the maintenance phase of the treatment for ALL without side-effects. Interestingly, the parents\' evaluations of their children revealed an improvement in the quality of life
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Eventos adversos medicamentosos em unidade de terapia intensiva pediátrica / Adverse drug events in pediatric intensive care unit

Dafne Cardoso Bourguignon da Silva 13 December 2012 (has links)
Objetivos: descrever incidência de eventos adversos medicamentosos em crianças sob terapia intensiva, avaliar fatores de riscos e métodos de detecção. Métodos: busca ativa em registros eletrônicos e em papel, utilizando parâmetros indicativos (gatilhos). A estatística envolveu modelos de regressão linear e logística. Resultados: Foram estudados 239 pacientes, com média de idade de 67,5 meses, em 1818 dias de internação. A média de internação foi de 7,6 dias. Houve 110 eventos adversos medicamentosos provados, prováveis e possíveis, em 84 pacientes (35,1%). Observamos 138 ocorrências de gatilhos. As principais classes de medicamentos envolvidas foram: antibióticos (n = 41), diuréticos (n = 24), anticonvulsivantes (n = 23), sedativos e analgésicos (n = 17) e corticóides (n = 18). O número de drogas foi a variável mais relacionada à ocorrência de EAM. Esta última também se correlacionou com o tempo de internação (P < 0,001). A ocorrência do evento pode estar implicada no aumento de 1,5 dia de internação para cada evento. A idade inferior a 48 meses mostrou ser um risco significativo para eventos, com OR de 1,84 (intervalo de confiança IC 95% - 1,07 - 3,15, P = 0,025). O número de drogas recebidas apresentou correlação com o número de eventos (P < 0,0001). A chance de apresentar pelo menos 1 evento elevou-se linearmente à medida que o paciente recebia mais drogas. Conclusões: o uso de múltiplas drogas e a baixa idade favorecem a ocorrência de EAM, que, por sua vez, podem estar implicados no aumento do tempo de internação em UTI. A busca ativa sistematiza a abordagem do problema / Objectives: To describe incidence of adverse drug events (ADE) in children under intensive care, to avaliate risk factors and detection methods. Methods: Active search of charts and electronic patient records using indicative parameters (\"triggers\"). The statistical analysis involved linear and logistic regression. Results: 239 patients with a mean age of 67.5 months representing 1818 days of PICU hospitalization were studied. The average PICU stay was 7.6 days. There were 110 proven, probable, and possible ADEs in 84 patients (35.1%). We observed 138 instances of triggers. The major classes of drugs associated with events were: antibiotics (n = 41), diuretics (n = 24), antiseizures (n = 23), sedatives and analgesics (n = 17), and steroids (n = 18). The number of drugs administered was most related to the occurrence of ADEs. This was also related to the length of stay (p < 0.001). The occurrence of an ADE may result in an increase in the length of stay by 1.5 days per event. Patient aged less than 48 months also proved to be at significant risk for ADEs, with an odds ratio of 1.84 (confidence interval - 95% CI - 1.07 to 3.15, p = 0.025). The number of drugs administered also correlated with the number of ADEs (p < 0.0001). The chance of having at least one ADE increased linearly as the patient was administered more drugs. Conclusions: The use of multiple drugs as well as lower patient age favor the occurrence of ADEs, which in turn may result in increasing the length of PICU hospitalization. Our active search provides a systematic approach to the problem
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Avaliação do uso \"precoce\" de albumina em crianças com queimadura extensa: um ensaio clínico randomizado controlado / Evaluation of the \"early\" use of albumin in children with extensive burns: a clinical randomized controlled trial

Maria Helena Müller Dittrich 22 January 2015 (has links)
Introdução: A reanimação fluídica da criança queimada é um desafio devido à intolerância à insuficiente ou excessiva oferta de líquidos. Há dúvidas em relação à utilização de solução coloide na ressuscitação volêmica e também quanto ao melhor momento a ser administrada. O momento ideal para a administração de albumina permanece em foco de debate, se deveria ser utilizada como estratégia de resgate, quando o volume de cristaloide infundido se torna excessivo, ou rotineiramente, como intervenção primária em pacientes com queimaduras extensas. Objetivos: Avaliar e comparar quanto a evolução clínica de crianças com lesões térmicas que receberam abordagem de infusão precoce (entre 8 e 12 horas do acidente) de solução coloide natural versus crianças que receberam abordagem de infusão tardia (após 24 horas do acidente) da mesma solução para reanimação na fase aguda. Metodologia: Ensaio Clínico Randomizado Controlado, realizado no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina. Foram estudadas 46 crianças (1 a 12 anos), apresentando entre 15% e 45% de Superfície Corporal Queimada, admitidas até a 12a hora após o acidente. Intervenção: Para a ressuscitação hídrica dos pacientes, foi utilizada solução cristaloide baseada na Fórmula de Parkland modificada, ajustada de acordo com o débito urinário. O Grupo Intervenção (23 pacientes) foi randomizado para receber solução de albumina entre 8 e 12 horas do acidente, e o Grupo Controle (23 pacientes) recebeu a mesma solução após 24 horas do acidente. Resultados: Houve possibilidade de redução de infusão de solução cristaloide durante o período de ressuscitação dos pacientes. O grupo Intervenção recebeu um volume de solução cristaloide com uma mediana de -31,99% (P=0,025) no 1º dia, -19,37% (P=0,002) no 2º dia e -45,3% (P=0,002) no 3º dia de ressuscitação. Não foram observadas diferenças significantes entre os grupos em relação à diurese. A incidência acumulada de fluid creep na população estudada foi de 30,43% (n=14). O RR para o desenvolvimento do fluid creep no Grupo Intervenção foi de 0,0769 (IC 95% 0,0109 a 0,5407). A mediana do tempo de internação dos pacientes do Grupo Controle foi de 18 (15-21) dias e a do Grupo Intervenção foi de 14 (10-17) dias, P=0,004. Conclusões: A infusão precoce de solução de albumina em crianças com queimaduras entre 15% e 45% de superfície corporal reduziu a necessidade de infusão de solução cristaloide no período de ressuscitação. Foram identificados significativamente menos casos de fluid creep e observado menor tempo de internação entre pacientes que receberam albumina precocemente / Introduction: The fluidic resuscitation of burned children is a challenge due to intolerance to insufficient or excessive supply of liquids. There are questions regarding the use of colloids in fluid resuscitation solution as well as the timing of the administration. The ideal time for the administration of albumin, in other words whether it should be used as a rescue strategy when the volume of crystalloid infused becomes excessive, or routinely, as primary intervention for patients with extensive burns, remains in the focus of discussion. Objectives: Evaluate the clinical outcomes of children with burn injuries who have received early infusion treatment (between 8 and 12 hours after the accident) with natural colloids solution compared to the children who have received late infusion treatment (24 hours after the accident) with the same solution, in order to resuscitate them in the acute phase. Methods: Randomized Controlled Trial carried out at the Burn Treatment Center, State University of Londrina. Forty-six children (1 to 12 year olds) who had between 15% and 45% total body surface area and were admitted up to 12 hours after the accident were studied. Intervention: For the fluid resuscitation of patients, a crystalloid solution based on modified Parkland Formula was adjusted according to urine output. The Intervention Group (n= 23) were randomized to receive albumin solution between 8 and 12 hours after the accident and the Control Group (n= 23) received the same solution later than 24 hours after the burn injury. Results: During the resuscitation of patients, it was possible to reduce the infusion of crystalloid solution. The Intervention Group required a volume of crystalloid solution with a median of -31.99% (P = 0.025) on day 1, - 19.37% (P = 0.002) on day 2 and -45.3% (P = 0.002) on day 3 of resuscitation. No significant differences were observed in the groups in relation to diuresis. The cumulative incidence of fluid creep in the population studied was 30.43% (n=14). The RR for the development of fluid creep in the Intervention Group was 0.0769 (IC 95% 0.0109 to 0.5407). The patients in the Control Group spent an average time of 18 (15-21) days in hospital, while the patients in the Intervention Group spent 14 (10-17) days, P=0,004. Conclusions: The early infusion of albumin solution in children with 15% to 45% total body surface area reduced the need of crystalloid infused during the resuscitation period. Significantly lower cases of fluid creep were identified and lower length of stay was observed among patients who were treated earlier with albumin
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Disfunção do trato urinário inferior em crianças com sintomas de incontinência urinária diurna: análise crítica dos métodos investigativos / Lower urinary tract dysfunction in children with daytime urinary incontinence symptoms: critical analysis of the investigation methods

Adrienne Surri Lebl Teixeira de Carvalho 17 March 2015 (has links)
Introdução e objetivo: Incontinência urinária é o sintoma mais frequente de disfunção do trato urinário inferior. Caracterizada como perda de urina involuntária diurna em crianças com controle urinário ou maiores de 5 anos de idade, as disfunções do trato urinário inferior representam aproximadamente 40% das consultas nefrourológicas. A incontinência, além de ser causa de perda de autoestima e prejudicar a qualidade de vida do paciente e de sua família, está associada a maior risco de infecções urinárias, retardo na resolução do refluxo vesicoureteral e aumento da pressão intravesical, podendo provocar lesões graves do trato urinário superior. Este estudo teve como objetivo descrever a casuística de pacientes com incontinência diurna de etiologia não orgânica em um serviço terciário, e analisar a concordância entre diagnóstico de bexiga hiperativa obtido pela anamnese, pela anamnese mais exames não invasivos, e o diagnóstico de hiperatividade detrusora pelo estudo urodinâmico invasivo. Casuística e Métodos: A investigação foi realizada no Ambulatório de Nefrologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de março de 2000 a dezembro de 2012. Foram analisados, retrospectivamente, prontuários de 50 pacientes, com idade entre 2 e 15 anos. Foi utilizado questionário estruturado para coletar dados de anamnese que sugerissem lesão neurológica, doença renal prévia para fins de exclusão, características dos sintomas miccionais quanto à frequência urinária, sintomas de urgência, urge-incontinência e retenção urinária, infecção urinária pregressa, constipação, enurese noturna para classificação das variáveis, dados do exame físico e diário miccional. Foram registrados, quando presentes, os resultados dos exames laboratoriais, ultrassonografia das vias urinárias, uretrocistografia miccional e cintilografia renal estática (DMSA). Anotaram-se dados da urofluxometria livre e resíduo pós-miccional, além de dados referentes ao estudo invasivo (cistometria, estudo miccional e eletromiografia). Observou-se a evolução desses pacientes após seguimento, comparando dados de sintomas urinários, infecções urinárias, exames, tratamento e diagnósticos, por ocasião da primeira e da última consulta. Resultados: Os principais sintomas foram urgência em 28 (56,0%) pacientes, urge-incontinência em 28 (56,0%) e retenção urinária em 4 (8,0%). As principais comorbidades e sintomas associados descritos foram: enurese noturna presente em 35 (70%) crianças, infecções urinárias pregressas em 31 (62,0%), constipação em 31 (62,0%) e incontinência fecal em 8 (16,0%). As alterações encontradas ao exame de ultrassonografia foram presença de resíduo vesical em 16 (61,5%), espessamento da parede vesical em 6 (23,1%) e pielonefrite crônica unilateral em 3 (11,5%) pacientes. Sobre o tratamento, 28 (56,0%) pacientes receberam oxibutinina, 3 (6,0%) doxazosina, 1 tansulozina, 1 oxibutinina associada à tansulozina e 1 imipramina. Evolução: Dos 50 pacientes que inicialmente apresentaram queixas urinárias, somente 16 (32,0%) persistiram com queixas na última consulta registrada no prontuário. Dos 31 (64,0%) pacientes que apresentaram infecções urinárias anteriores ao início do tratamento, 14 (28,0%) continuaram com infecções do trato urinário, mas com incidência anual menor que 3 vezes. Comparando o valor preditivo do diagnóstico de bexiga hiperativa pela anamnese mais exames não invasivos e o estudo urodinâmico invasivo, foi constatada concordância no diagnóstico de bexiga hiperativa e hiperatividade detrusora de 85,0% / Introduction and objective: Urinary incontinence is the most common symptom of the lower urinary tract dysfunction. It is defined as the involuntary leakage of urine during daytime in children with bladder control or older than 5 years of age. The lower urinary tract dysfunctions represent about 40% of the pediatric nephro-urological consultations. Besides causing loss of selfesteem and affecting the patient\'s and family\'s quality of life, incontinence is associated with an increased risk of urinary tract infections, delay in the resolution of vesicoureteral reflux and increase of the bladder pressure, which could lead to severe injuries of the upper urinary tract. The objective of this study was to describe the demographics of a cohort of patients with daytime incontinence of non-organic etiology followed in a tertiary centre, trying to identify a correlation between the diagnosis of overactive bladder, obtained from the medical history data, and from medical history data plus results from non-invasive exams with the diagnosis of detrusor overactivity obtained from invasive urodynamic study. Casuistry and methods: We reviewed the medical records of 50 children, aged 2 to 15 years, treated at the Outpatient Clinic of the Pediatric Nephrology Department of the Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina of the University of São Paulo, with complaint of daytime urinary incontinence followed between March 2000 and December 2012. A structured and detailed questionnaire was used to collect data from the medical history, excluding patients with a history suggestive of neurological injury or kidney disease and obtaining information of the patients voiding symptoms such as frequency, urgency, urge-incontinence, urinary retention, and previous urinary tract infections, obstipation, nocturnal enuresis to analyze the variables. Data from the physical examination, voiding diary, laboratory exams, pelvic ultrasound, urinary cystourethrography and static renal scintigraphy (DMSA) were also recorded. Results from uroflow studies and post-void residual measurements, as well as those concerning the invasive urodynamics studies (cystometry, voiding phase and electromyography) were registered. The patients outcome was evaluated by comparing urinary symptoms, frequency of urinary tract infections, exams, treatment and diagnoses of the first and the last consultation. Results: The most frequent registered symptoms were: urgency in 28 (56.0%) patients, urgency incontinence in 28 (56.0%) and urinary retention in 4 (8.0%). The main comorbidities and associated symptoms described were: nocturnal enuresis in 35 (70.0%) children, past urinary tract infections in 31 (62.0%), constipation in 31 (62.0%), and fecal incontinence in 8 (16.0%). The main pelvic ultrasound abnormalities were: presence of post-void residual urine in 16 (61.5%), increased thickness of bladder wall in 6 (23.1%), and unilateral chronic pyelonephritis in 3 (11.5%) patients. Pharmacological treatment: 28 (56.0%) received oxybutynin, 2 (6.0%) doxazosin, 1 tamsulosin, 1 oxybutynin associated with tamsulosin, and 1 imipramine. Follow-up and outcome: From the 50 patients that initially presented urinary symptoms, only 16 (32.0%), remained non-responsive by the last appointment. From the 31 (64.0%) patients referring past urinary tract infections, only 14 (28.0%) continued referring urinary tract infections, but with frequency lower than three times per year. Comparing the predictive diagnosis of overactive bladder obtained by medical history plus non-invasive exams with the diagnosis of the invasive urodynamic study, the diagnosis of overactive bladder correlated with the diagnosis of detrusor overactivity in 85.0% of the cases
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Avaliação da ventilação mecânica utilizada em unidade de terapia intensiva pediátrica e seus fatores de risco: em busca de uma melhor prática ventilatória / Evaluation of mechanical ventilation used in a Pediatric Intensive Care Unit and its risk factors: searching for a better ventilatory practice

Dafne Cardoso Bourguignon da Silva 29 January 2010 (has links)
Apesar da necessidade de ventilação pulmonar mecânica (VPM) ser uma das principais indicações de internação em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP), há poucos estudos epidemiológicos sobre VPM em crianças, nenhum no Brasil. Fazse necessário descrever quais os modos ventilatórios utilizados em nosso meio, para estabelecer qual nosso padrão de cuidado. Dos 241 pacientes admitidos na UTIP do Instituto da Criança entre 01/10/2005 e 31/03/2006, 35,7% foram submetidos à VPM por mais de 24 horas (n=86). Trinta e sete foram excluídos da análise. Analisaram-se dados de 49 pacientes. A principal indicação de VPM foi insuficiência respiratória aguda. O modo ventilatório de escolha foi à pressão (n=48). A estratégia de ventilação protetora foi subutilizada. São analisados ainda fatores de risco para mortalidade e tempo de VPM. / Mechanical ventilation (MV) is a major admission criteria to pediatric intensive care unit (PICU). Despite of that, there is just a few epidemiologic studies about it in children, and none in Brazil. It´s necessary to describe which ventilatory modes are employed in our daily practice, in order to establish our standard of care. 86 out of 241 patients, admitted to Instituto da Criança PICU from 10/01/2005 to 03/31/2006, were submitted to MV for 24 hours or more. Thirty seven met exclusion criteria. Data from 49 patients were analyzed. Major indication to MV was acute respiratory failure. Pressure ventilatory modes were used. Protective lung ventilation was underused. Analyses of risk factors for mortality and days of MV were also performed.
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A ventilação não invasiva como uma opção de suporte ventilação para pacientes pediátricos em pós-operatório de cirurgia cardíaca com insuficiência respiratória / Use of non-invasive ventilation in extubation failure at the post-operative care in pediatrics

Denise de Souza Rolim 06 April 2018 (has links)
Objetivos: determinar a taxa de falha da ventilação não invasiva (VNI) em crianças em pós operatório (PO) de cirurgia cardíaca com insuficiência respiratória (IResp) pós extubação e identificar seus fatores preditivos de sucesso. Tipo de estudo: coorte prospectivo. Local: Unidade de terapia intensiva pediátrica de três hospitais terciários de São Paulo, Brasil. Sujeitos: Pacientes consecutivos pediátricos menores que 18 anos com diagnóstico de cardiopatia congênita que foram submetidos a cirurgia cardíaca corretiva ou paliativa e apresentaram IResp em até 48 horas após a extubação sendo tratados com VNI. Intervenção: nenhuma. Métodos e resultados principais: a coleta de dados foi realizada entre 2011 e 2014, analisados 170 pacientes. Foi considerado falha da VNI a necessidade de reintubação orotraqueal em até 48 horas após o término do uso da VNI. Nenhum paciente apresentou parada cardiorrespiratória durante o uso da VNI, nem outra complicação que interrompesse seu uso. 61,8% tiveram sucesso na utilização de VNI, não necessitando de reintubação. A mediana de idade foi de 2 meses. Os sujeitos foram divididos em grupo sucesso da VNI e falha para a análise. A análise estatística foi realizada com os testes qui-quadrado, Mann-Whitney ou testes t-Student, realizada após a regressão logística univariada e multivariada para os com p < 0,05. As seguintes variáveis não apresentaram diferença estatística, entre os grupos: tempo circulação extracorpórea (p=0,669), hipertensão pulmonar (p=0,254), síndrome genética (p=0,342), RACHS-1 (p=0,097), idade (p=0,098), tempo ventilação mecânica invasiva (VMI) (p=0,186) e tempo VNI (p=0,804). O sexo masculino apresentou maior incidência de sucesso da VNI com p=0,013. Todos os parâmetros ventilatórios utilizados na VNI foram coletados e apresentaram p < 0,05. Na análise multivariada, apenas influenciaram na ocorrência de falha da VNI o gradiente de pressão mínimo (OR 1,45 com p=0,007), a saturação de pulso de oxigênio (SpO2) máxima (OR 0,88 com p=0,011) e a fração inspirada de oxigênio (FiO2) máxima (OR 1,16 com p < 0,001). Conclusão: VNI pode ser utilizada com sucesso em crianças em PO de cirurgia cardíaca que desenvolveram IResp nas 48 horas subsequentes à extubação, utilização de maior gradiente de pressão e maiores FiO2 são fatores associados com maior falha da utilização da VNI, utilização da VNI é segura sem a ocorrência de eventos adversos que impossibilitassem a utilização desta terapêutica / Objectives: To determine the rate of failure of noninvasive ventilation (NIV) in postoperative (PO) cardiac surgery in pediatric patients with respiratory failure (RF) after extubation and to identify predictive success factors. Design: prospective cohort study. Setting: Pediatric intensive care unit of three tertiary hospitals in São Paulo, Brazil. Patients: Consecutive pediatric patients under 18 years of age with diagnosis of congenital heart disease who underwent corrective or palliative heart surgery and presented RF within 48 hours after extubation and were treated with NIV. Intervention: none. Measurements and main results: data collected between 2011 and 2014, from 170 patients with 2 months median age. The need for orotracheal reintubation within 48 hours after the end of NIV was considered as NIV failure. No patient presented cardiorespiratory arrest during the use of NIV, nor another complication that interrupted its use. Overall, 61.8% were successful in the use of NIV, not requiring reintubation. Subjects were divided for analysis into successful and failed NIV groups. Statistical analysis used chi-square, Mann-Whitney or Student-t tests, performed after univariate and multivariate logistic regression, for p < 0.05. In the multivariate analysis, only the minimal pressure gradient (OR 1.45 with p = 0.007), the maximum oxygen saturation (SpO2) (OR 0.88 with p = 0.011) and the maximum inspiratory oxygen fraction (FiO2) (OR 1.16 with p < 0.001) influenced NIV failure. All ventilatory parameters used in NIV were collected and affected NIV success, with p < 0.05. The following variables did not present statistical difference between the groups: extracorporeal circulation time (p = 0.669), pulmonary hypertension (p = 0.254), genetic syndrome (p = 0.342), RACHS-1 (p = 0.097), age (p = 0.098), invasive mechanical ventilation (IMV) duration (p = 0.186) and NIV duration (p = 0.804). Conclusion: NIV can be successfully used in children in cardiac surgery postoperative who developed RF in the 48 hours following extubation. Use of higher pressure gradients and higher FiO2 associate with greater failure of NIV use. NIV use is safe, without occurrence of adverse events that prevent its use
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Utilização do midazolam intranasal como sedativo para tomografia em crianças / Utilization of aerosolized intranasal midazolam as a single sedative for pediatric tomographic studies

Eduardo Mekitarian Filho 11 March 2013 (has links)
Objetivos: Avaliar a segurança e a eficácia do midazolam intranasal (MIN) para sedação para tomografia em crianças, bem como a qualidade dos estudos radiológicos obtidos com esta técnica. Material e métodos: Entre dezembro de 2011 e julho de 2012, este estudo prospectivo avaliou o MIN como sedativo para crianças submetidas à tomografia sem acesso venoso. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e consentimento dos responsáveis, 0,4 mg/kg de MIN foi administrado, sendo feita dose adicional de 0,1 mg/kg se o nível de sedação avaliado pela Escala de Sedação de Ramsay não fosse atingida após 15 minutos da primeira dose. Os desfechos relacionados à sedação incluíram tempo para sedação e para atingir os critérios de alta; parâmetros fisiológicos como oximetria de pulso e frequência cardíaca foram registrados a cada cinco minutos até a alta. A qualidade dos exames tomográficos foi avaliada quanto à presença de artefatos de imagem e movimento. Resultados: 60 eventos de sedação foram realizados em 58 pacientes. A idade média foi de 15,5 meses, sendo 90,9% dos exames tomográficos de crânio. O tempo médio para sedação foi de 15,2 minutos (5-40) e o tempo médio para atingir os critérios de alta foi de 74,7 minutos. Eventos adversos foram observados em 5 crianças (8,4%), incluindo reação paradoxal (3), tempo de recuperação prolongado (1) e vômitos (1). Apenas 4 pacientes (6,7%) não foram adequadamente sedados com MIN. Imagens consideradas excelentes, sem artefatos, foram obtidas em 56 (93,3%) sedações. Não houve eventos como bradicardia, hipoxemia ou hipotensão. Conclusões: O midazolam intranasal, administrado via atomizador nasal, é um método simples e não-invasivo para sedação segura, eficaz e previsível para crianças na obtenção de estudos tomográficos de qualidade / Objective: To evaluate the safety, efficacy and image quality of sedation with aerosolized intranasal midazolam for pediatric CT studies. Materials and Methods: Between December 2011 to May 2012, this prospective study evaluated aerosolized intranasal (AIN) midazolam as a sedative for CT of children without intravenous access. After IRB approval and parental consent, 0,4 mg/kg of AIN midazolam was administered, and repeated with 0.1 mg/kg if adequate sedation evaluated by Ramsay Sedation Scale not achieved in 15 minutes after the first dose. Sedation outcome variables which included time to achieve sedation, to meet discharge criteria and physiological vital signs of pulse oximetry and heart rate, were recorded every five minutes until discharge. The quality of CT images was reviewed and graded for presence of motion and imaging artifacts, Results: 60 sedation encounters were performed in 58 children. Mean age was 15.5 months, and 90.9% of CT scans were brain scans. Mean time to sedation was 15.2 minutes (range 5-40) and mean time to achieve discharge criteria was 74.7 minutes. Adverse events were recorded in 5 children (8.4%) that underwent sedation - paradoxical reaction (3), prolonged recovery time (1) and vomiting (1). Only 4 patients (6.7%) failed to sedate. Excellent CT imaging, with no artifacts, were obtained in 56 (93.3%) of sedation encounters. No adverse events like bradycardia, hypoxia or hypotension were documented. Conclusions: The aerosolized route of administration of midazolam is a simple and noninvasive approach for predictable, effective and safe sedation of children for quality CT imaging studies

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