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Serra do Tabuleiro, histórias de um "não-parque"

Freitas, Priscilla Bitencourt January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-01-17T03:16:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 343119.pdf: 3016105 bytes, checksum: d09346e391a28d4ba01e24afcd153c7b (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta tese realiza uma reflexão sobre a ameaça à reprodução social de grupos humanos habitantes de áreas ambientalmente protegidas, através da criação de unidades de conservação. Juntamente com projetos de desenvolvimento que deslocam populações, os projetos de conservação que excluem a presença humana de determinados grupos cujos modos de vida se caracterizam por um intercâmbio direto com a natureza, faz parte de um projeto político no qual a perpetuação dos modos de vida camponeses e sua importância para a conservação ambiental ficam encerrados no reconhecimento meramente formal da relevância da sociodiversidade para a conservação da biodiversidade. Nesse sentido, o caso estudado faz parte de um amplo fenômeno cujas contradições emergem por detrás dos discursos de setores ambientais e do Estado acerca do ?desenvolvimento sustentável? e da democracia participativa. A exclusão de populações diretamente afetadas dos processos de discussão e tomada de decisões a respeito de políticas ambientais que incidem sobre seus territórios, assim como os escassos resultados alcançados por grande parte das gestões de unidades de conservação no Brasil, apontam a disfuncionalidade do Estado e de suas instituições para tratar dos problemas que envolvem o uso e a conservação dos ambientes naturais. A culpabilização das populações locais por danos ambientais que atingem a sociedade mais ampla oculta a complexa trama e o sistema que levam à poluição e ao esgotamento dos bens naturais, nos quais o próprio Estado desempenha papel fundamental.A partir do estudo de caso do bairro rural Vargem do Braço, considerado o ?coração? do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, maior unidade de conservação do estado de Santa Catarina, a especificidade do contexto local (condições de reprodução social dos pequenos agricultores, pressionados pelo mercado e pelas leis ambientais) faz referência à conjuntura política e econômica do Brasil contemporâneo, seu atual modelo neodesenvolvimentista e suas características sistêmicas. Apresentamos elementos de uma perspectiva crítica que recoloca a discussão da ?questão ambiental? a partir de reflexões sobre as injustiças ambientais reservadas a algumas classes, grupos sociais e países. Em contraponto a uma concepção de natureza objetificada e exteriorizada, os estudos que partem da diversidade de modos de vida e de apropriação do espaço apresentam um ambiente incorporado, formado por seres, coisas e pessoas, fundamentando a discussão nas múltiplas formas de apropriação social da natureza. Como área estratégica na produção de água para a crescente região metropolitana da capital Florianópolis, esse território estudado, habitadopor colonos, em sua maioria descendentes de imigrantes alemães aportados no século XIX, expõe de maneira emblemática a rede de relações de poder e as disputas que envolvem a referida unidade de conservação. O recurso de dar ênfase à visão dos moradores (a partir de seus relatos biográficos) sobre o Parque objetivou uma melhor compreensão dos meandros dos conflitos locais e também intencionou trazer ao debate público as perspectivas invisíveis na disputa que se travou entre uma parte que prima pela conservação e outra que combate pela permanência dos habitantes ? o que culminou com um processo de ?recategorização? do Parque, em 2009. As reflexões apresentadas na pesquisa representam um esforço em demonstrar o desenvolvimento das dinâmicas sociais e dos processos oficiais e não oficiais que levam a população local a ser, na prática, excluída das discussões e decisões sobre seu território, assim como levam à legitimação, no debate público da questão, de discursos ambientalistas alheios à realidade da reprodução social dos pequenos agricultores. Por outro lado, constatamos que a resistência desse modo de vida se dá através da criação de estratégicas alianças, assim como da apropriação dos discursos hegemônicos da conservação e do ?desenvolvimento sustentável?. Enfim, sugere-se que a história específica de determinado grupo social em sua relação com o meio, suas necessidades, habilidades, experiências ? seu modo de vida ? consistem no ponto de partida para iniciativas que almejem gerar compromissos locais pela conservação da biodiversidade. Tais compromissos, por sua vez, só podem garantir autênticas mudanças na relação dos grupos com o meio a partir da inserção de uma perspectiva crítica no diálogo entre instituições ambientais e populações locais, que considere o peso da destrutividade do atual modo de produção e o contraponha às apropriações que esses grupos fazem ou podem fazer do meio ambiente, enquanto meio de vida central para os seus modos de vida.<br> / Abstract : This thesis carries out a consideration on the threat to the social reproduction of human groups living in environmentally protected areas through the creation of conservation units. Alongside development projects which displace populations, conservation projects which exclude the human presence of certain groups whose lifestyles are characterized by a direct interchange with nature, are part of a political project in which the perpetuation of the peasant ways of life and its importance for environmental conservation get sealed on the purely formal recognition of the relevance of sociodiversity to biodiversity conservation. In this sense, the case studied is part of a broad phenomenon whose contradictions emerge from behind the discourses of environmental sectors and the State regarding the "sustainable development" and the participatory democracy. The exclusion of directly affected populations from the processes of discussion and decision-making on environmental policies that focus on their territories, as well as the limited results achieved by most of the management of conservation units in Brazil, indicate the dysfunctionality of the State and its institutions to deal with problems concerning the usage and conservation of natural environments. The blaming of local populations for environmental damage that reach the broadest society occults the complex plot and the system that lead to pollution and depletion of natural resources in which the State itself plays a key role. From the case study on the rural neighborhood of Vargem do Braço, considered the "heart" of Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, the largest conservation unit in the Brazilian state of Santa Catarina, the specificity of the local context (conditions for social reproduction of small farmers, pressured by the market and by environmental laws) refers to the political and economic conditions of contemporary Brazil, its current neo-developmentalist model and systemic features. We present elements of a critical perspective that reattaches the ?environmental issue? discussion from considerations on the environmental injustices reserved to some classes, social groups and countries. In contrast to a conception of objectified and externalized nature, studies on the diversity of ways of life and appropriation of space show a corporate environment, made up of beings, things and people, basing the discussion on the multiple forms of social appropriation of nature. As a strategic area in the production of water for the growing metropolitan area of the capital Florianópolis, this territory studied, inhabited by settlers mostly descendants of German immigrants ported in the nineteenth century, exposes in an emblematic way the network of power relationships and disputes regarding theaforementioned conservation unit. The methodological approach of emphasizing the vision of locals (from their biographical accounts) of the Park has led to a better understanding of the local conflicts intricacies and also has purposed to bring to public discussion the invisible approaches in the dispute that has been fought between a side that aims the conservation and another that fights for the remaining of the inhabitants - which culminated in a process of "re-categorization" of Serra do Tabuleiro in 2009. The considerations brought in the research represent an effort to demonstrate the development of social dynamics and official and unofficial processes that lead locals to be practically excluded from discussions and decisions on their territory, as well as lead to legitimacy, in the public discussion of the issue, of environmental discourse unrelated to the reality of social reproduction of small farmers. On the other hand, we have found that the resistance of this way of life takes place through the creation of strategic alliances, as well as the hegemonic discourses of conservation and "sustainable development" appropriation. Anyway, it suggests that the specific history of a particular social group, in its co-evolution with the environment, their needs, abilities, experiences ? their way of life ? consists of starting point for initiatives that aim to lead to local commitments for biodiversity conservation. Such commitments, in turn, can only ensure genuine change in the relationship of the groups with the environment through the insertion of a critical approach in the dialogue between environmental institutions and local populations that considers the weight of the current production method destructiveness and opposes it to the appropriations that these groups do or can do of the environment as a main way of life on their ways of life.
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Ilha do Campeche

Di Pietro Filho, João Eduardo January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T16:11:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 227161.pdf: 757481 bytes, checksum: fc03bcce5a3ff288cf90d58565b7f551 (MD5) / Quando se trata de desenvolvimento ecológico, um dos itens importantes a ser estudado e possivelmente aplicado é a Capacidade de Carga, onde tem-se a necessidade primordial de um turismo conscientemente ecológico. A Capacidade de Carga deveria ser aplicada e pesquisada em todos os ambientes turísticos. Este trabalho objetiva dentre outras coisas, contribuir com informações e dados pertinentes a ações de manejo ambiental e insular. Como trata-se de uma Ilha tombada, existe uma preocupação em priorizar à proteção; tendo ela recursos histórico-arqueológicos (inscrições rupestres, depósitos de Sambaqui, ruínas de antigas construções, entre outros), propõem-se aqui, haver um estudo de Cálculo de Carga, visto que nunca foi feito ou aplicado á ilha do Campeche. A pesquisa se centrou em demonstrar, a importância do Cálculo de Carga na Ilha em questão, poderá deixá-la com os mesmo problemas ambientais que possuem atualmente as ilhas de Galápagos e Canárias. Foi aplicado neste trabalho um método qualitativo, eficaz ao levantamento para subsidiar o Calculo de Carga definitivo á Ilha do Campeche. A pesquisa resultou na verificação da importância de se aplicar á curto prazo um planejamento onde será utilizado o Cálculo para se chegar na Capacidade de Carga, facilitando a conservação ambiental da região durante as visitações a Ilha do Campeche, de forma a não destruir seus patrimônios históricos, culturais e ambientais. Este Trabalho servirá como subsidio aos tomadores de decisão dos órgãos competentes, a uma mudança significativa em relação a ecologia, desta forma deixando esta ilha como um patrimônio da humanidade onde todos tenham acesso, não somente no presente mas no futuro.
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Metodologia de classificação e análise de investimentos públicos em atividades de proteção ambiental

Pereira, Sidinei Aparecido January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T16:54:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 194144.pdf: 2305306 bytes, checksum: e4ab03627d5ab3028e93e4d10eb8d6e5 (MD5) / Neste trabalho foi estabelecida uma metodologia para classificar e analisar investimentos públicos em atividades de proteção ambiental. Para estruturar a pesquisa, tomou-se como referencial os sistemas de contas nacionais e de estatísticas econômicas e ambientais já desenvolvidos. Tais sistemas têm a função precípua de produzir, primordialmente, informações demográficas e sócio-ecônomicas, mas não contemplam questões relacionadas às funções dos recursos naturais no processo econômico, nem aquelas concernentes à degradação do meio ambiente. Entretanto, diante da crescente preocupação com problemas ambientais e a conservação de recursos naturais, a elaboração de novos tipos de informação que demonstrem, de maneira explícita, a relação entre o desenvolvimento econômico, a depleção dos recursos naturais e a degradação do meio ambiente, tem-se mostrado de crucial importância. O reconhecimento das limitações apontadas com relação à integração de informações econômicas e ambientais, historicamente mantidas separadas, tem propiciado o questionamento de como conceber um sistema de informação que seja abrangente e flexível, a ponto de incluir uma gama variada de informações sobre as questões que envolvem a preservação do meio ambiente. Na tentativa de elucidar a questão, organizações de diversos países e outras de múltiplas configurações, desenvolveram e vem aprimorando metodologias para integrar informações relativas às funções e usos dos aspectos econômicos e financeiros do meio ambiente aos seus sistemas de contas e estatísticas tradicionais. Entretanto, os métodos já desenvolvidos, limitam suas pesquisas a segmentos específicos de determinados domínios ambientais. Este trabalho busca superar essa limitação, pelo menos no que tange aos investimentos públicos em atividades relacionadas com a proteção ambiental. Os resultados mostram como isto é possível. Definida a metodologia de classificação das atividades, estruturou-se, a partir daí, um sistema de contas para compilação dos dados e procedeu-se a escolha dos métodos de análises. Para testar o modelo foi feita uma aplicação através de um estudo de caso, e os resultados apurados revelaram a eficácia da metodologia.
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Qualidade dos recursos hídricos da APA do Arroio Maestra - Caxias do Sul - RS

Hoffmann, Marlene Andrade January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T10:15:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 211986.pdf: 1562066 bytes, checksum: 30184f030c531e958fe04708c37bd363 (MD5) / A sub-bacia do Arroio Maestra, está localizada no Município de Caxias do Sul, possui uma área de 16 km² e através da Lei Municipal nº 2.452, de 1978, foi declarada, juntamente com outras, como Área de Proteção Ambiental (APA) para a proteção dos recursos hídricos destinados ao abastecimento doméstico. As águas da barragem do Arroio Maestra são utilizadas e tratadas pela ETA Celeste Gobatto. Pode-se constatar através do mapa de uso da terra de 2002, bem como de observações de campo, que na área da sub-bacia existe uma considerável ocupação urbana, na forma de loteamentos, que mesmo tendo se estabelecido após a lei citada, não obedece aos padrões por ela estabelecidos. Da mesma forma outras atividades potencialmente poluidoras, como posto de gasolina, haras, criação de aves, fruticultura, ocupam áreas próximas aos canais de drenagem. Estas atividades causam comprometimento da qualidade da água nos principais canais superficiais da bacia, como comprovado pelos parâmetros analisados especialmente aqueles relativos à poluição de origem orgânica, como coliformes, fosfatos e nitratos, cujos teores estão acima daqueles estipulados pelo CONAMA (Resolução 020/86). Conseqüentemente a barragem do Arroio Maestra, assim como a água captada nesta barragem para consumo humano é fortemente influenciada pelos usos inadequados da área. O tratamento superimposto à água da barragem, elimina em grande parte os problemas de qualidade detectados, porém às custas de uma elevada quantidade de produtos químicos. O zoneamento ecológico-econômico, estabelecido por lei e que até o momento não foi elaborado, deverá certamente levar em conta os dados obtidos, procurando melhorar a qualidade dos recursos hídricos da área utilizada para abastecimento de cerca de 25% da população de Caxias do Sul.
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Ordenamento urbano e patrimonio cultural como objeto de crime ambiental

Bento, Heliete Rosa January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-21T10:23:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 203797.pdf: 609697 bytes, checksum: 2884754d2a6a012270f2328ce8b00a2d (MD5) / Para tornar viável a positivação de direitos para esferas biológicas distintas da humana, foi necessário a flexibilização do aspecto antropocêntrico do Direito, que prevalecia nos diversos sistemas jurídicos. Essa abordagem era insuficiente para assegurar a ordem social, o equilíbrio na conduta moral humana. As plantas, os animais, os minerais devem ter direitos assegurados como parte que são do ecossistema global, ou seja, como parte do corpo orgânico, que assegura as todas as formas de vida, inclusive a vida humana. O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado está entrelaçado com a política urbana, em decorrência, principalmente, da função social da propriedade e das cidades. O estudo visa propor uma ferramenta, que possibilite uma melhor articulação entre as questões relativas à tutela legal, em particular, a Lei de Crimes Ambientais, e as questões pertinentes à formulação de um Plano Diretor, que contemple os paradigmas da sustentabilidade. Para tanto foi realizada uma revisão de normativas de proteção ao meio ambiente e do estabelecimento das políticas publicas urbanas. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva e para a sua realização foi adotada uma abordagem qualitativa, no estudo do Plano de Desenvolvimento da Planície Entremares - Praia do Campeche, Ilha de Santa Catarina, Brasil, caracterizando assim um estudo de caso. A investigação permitiu constatar que em decorrência da intervenção daquela comunidade ainda não foi aprovado o Plano Diretor proposto pelo órgão de planejamento do Município; e grandes discussões são realizadas com vistas a estabelecer o consenso na política que estabelece as diretrizes para um desenvolvimento sustentável na região. Entendem as lideranças comunitárias entrevistadas que o Plano de Desenvolvimento da Planície Entremares, antes de ser aprovado demanda uma maior discussão.
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Qualidade dos recursos hídricos da APA do Arroio Maestra - Caxias do Sul - RS

Hoffmann, Marlene Andrade January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T12:26:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226352.pdf: 1562066 bytes, checksum: 30184f030c531e958fe04708c37bd363 (MD5) / A sub-bacia do Arroio Maestra, está localizada no Município de Caxias do Sul, possui uma área de 16 km² e através da Lei Municipal nº 2.452, de 1978, foi declarada, juntamente com outras, como Área de Proteção Ambiental (APA) para a proteção dos recursos hídricos destinados ao abastecimento doméstico. As águas da barragem do Arroio Maestra são utilizadas e tratadas pela ETA Celeste Gobatto. Pode-se constatar através do mapa de uso da terra de 2002, bem como de observações de campo, que na área da sub-bacia existe uma considerável ocupação urbana, na forma de loteamentos, que mesmo tendo se estabelecido após a lei citada, não obedece aos padrões por ela estabelecidos. Da mesma forma outras atividades potencialmente poluidoras, como posto de gasolina, haras, criação de aves, fruticultura, ocupam áreas próximas aos canais de drenagem. Estas atividades causam comprometimento da qualidade da água nos principais canais superficiais da bacia, como comprovado pelos parâmetros analisados especialmente aqueles relativos à poluição de origem orgânica, como coliformes, fosfatos e nitratos, cujos teores estão acima daqueles estipulados pelo CONAMA (Resolução 020/86). Conseqüentemente a barragem do Arroio Maestra, assim como a água captada nesta barragem para consumo humano é fortemente influenciada pelos usos inadequados da área. O tratamento superimposto à água da barragem, elimina em grande parte os problemas de qualidade detectados, porém às custas de uma elevada quantidade de produtos químicos. O zoneamento ecológico-econômico, estabelecido por lei e que até o momento não foi elaborado, deverá certamente levar em conta os dados obtidos, procurando melhorar a qualidade dos recursos hídricos da área utilizada para abastecimento de cerca de 25% da população de Caxias do Sul.
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A aplicação dos recursos do ICMS ecológico na recuperação e preservação da natureza

Hoppen, Milton January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-22T04:54:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 225252.pdf: 1529877 bytes, checksum: 0a158aa292e55474a211d8c179aedc56 (MD5) / A água se constitui fonte eterna de vida para todos os seres vivos que fazem parte da biosfera e são "peças-chave" no "quebra-cabeça" de um ecossistema, que apresenta um grande "tumor" nomenclaturado "devastação". Neste mesmo contexto, as bacias hidrográficas são instrumentos de suma importância para a sobrevivência de uma natureza, já desestruturada pela mão do homem, ávido pela lucratividade e produção indiscriminada de bens de consumo, que satisfazem seu ego de superioridade. O presente estudo objetiva analisar as bacias hidrográficas, bem como seu caráter de imprescindibilidade para a preservação da natureza, dando especial ênfase às medidas advindas com a implantação da Lei do ICMS Ecológico, que surgiu no Estado do Paraná, nascida sob o escudo de compensação direta e indireta para a conservação ambiental. Os métodos utilizados para o desenvolvimento da pesquisa são, fundamentalmente, teóricos, extraídos de obras escritas por especialistas na matéria, e que compreendem a sua relevância no contexto das novas medidas incitadas pelos defensores da natureza. O estudo demonstrou que são necessárias medidas urgentes para salvar os mananciais hídricos, que ainda sobrevivem aos desmandos do progresso tecnológico e econômico. A agricultura sustentável surgiu no cenário nacional, especialmente, nas últimas décadas, como uma "válvula de escape" para se continuar produzindo, sem, no entanto, prejudicar de forma devastadora os recursos milenares oferecidos pela natureza, que em muitos casos não são regeneráveis e, por isso, necessitam de preservação e recuperação contínua para subsistir em meio ao conturbado relacionamento com o SER HUMANO.
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Conflitos de uso em área de proteção ambiental

Silva, Francisco Jose Barretto da January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-19T21:37:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 197994.pdf: 1943836 bytes, checksum: 737f11638c7f0d1263de116efe76c9ff (MD5) / O objetivo desta tese é o de discutir o uso e a ocupação de unidades de conservação de manejo sustentável do tipo APA - Área de proteção Ambiental, à luz dos conflitos sociais existentes entre os múltiplos atores e interesses voltados para a gestão do espaço a ser produzido e protegido. A originalidade e importância desta pesquisa residem na sua abordagem interdisciplinar, ao estudar o fenômeno da gestão sustentável de áreas protegidas ambientalmente, utilizando-se do conflito de uso da água entre mineração e agricultura. O conceito de territorialidade foi resgatado para inferir a tese de que o uso e ocupação das unidades de conservação são processos de conflitos territoriais, onde o embate de interesses sociais materializados no espaço conforma a resultante ambiental. Do ponto de vista sócio-cultural, a valorização do ator e de sua ação social é fundamental para formular esta abordagem sobre conflitos sociais em áreas naturais protegidas. A pesquisa foi baseada em um estudo de caso: os conflitos sociais que decorrem da tentativa de conjunção de diferentes interesses de usos praticados na Área de Proteção Ambiental de Morro Estêvão e Morro Albino. Os conflitos de interesses territoriais centrais, a nível local, confrontam agricultores e o uso agrícola das propriedades; a mineração de carvão; a expansão urbana; e a preservação dos recursos hídricos, definida pela legislação gestora da unidade de conservação. O desdobramento deste conflito nos levará a discutir questões referentes à sustentabilidade da mineração de carvão em Santa Catarina e sua exeqüibilidade para o modelo energético brasileiro, discutindo a eficiência econômica e ambiental desta atividade e os conflitos de interesses em jogo. A partir deste estudo de caso também estaremos discutindo temas relativos à tentativa de aproveitamento econômico de recursos naturais em áreas ambientalmente protegidas por lei. A pesquisa como eixo central de estudo se justifica em si mesma, dado seu caráter exploratório e pioneiro, uma vez que é muito reduzido o número de trabalhos sobre conflitos sociais em unidades de conservação em nível mundial, assim como em referência ao estudo de caso em si, que só foi possível abordá-lo a partir da utilização de fontes documentais primárias. Além de buscar entender os principais motivos e conseqüências no nível local, busca-se aqui, principalmente, lançar mão de temas considerados relevantes para o estudo da relação sociedade e natureza, em especial no que diz respeito às questões que envolvem conflitos de uso de áreas ambientalmente preservadas por Lei. O gerenciamento de recursos hídricos tem sido um campo conflitante quanto às competências de uso. A gestão de recursos hídricos locais envolve, ainda que de modo conflitante, a comunidade local, empresas, quadros institucionais técnicos e políticos. Este é o cenário que se apresenta no Morro Estêvão e Morro Albino, conflitos sociais tendo como aspecto central o uso dos recursos hídricos de uma área submetida às leis de proteção ambiental.
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A gestão ecoturística na Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé - Florianópolis - SC

Brasil, Cristina January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T04:12:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 190650.pdf: 2751604 bytes, checksum: bc171fd3bbfee0657785bd977865bc37 (MD5) / A Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé é uma Unidade de Conservação federal situada em Florianópolis, Ilha de Santa Catarina. Sua extensão de 1.444 hectares inclui um manguezal, os rios Tavares e Fazenda, nove riachos e uma área de baía, onde localiza-se o banco de areia denominado Baixio da Tipitinga. A atividade desenvolvida pelos extrativistas cadastrados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente - IBAMA, responsável pela Reserva, é a coleta de crustáceos, moluscos e peixes. A proposta de implantação da atividade ecoturística nesta região tem o objetivo de complementar a renda dos extrativistas, consolidar a cultura local, gerar emprego e despertar a consciência ambiental para a importância da conservação da área como fonte de alimentação e geração de renda, por conseguinte, melhorando a qualidade de vida da comunidade local.
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Proteção ambiental

Leonel, Mariléia January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T04:58:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 191682.pdf: 449712 bytes, checksum: f23c972dbffcf430634cd3b712feba28 (MD5)

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