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Prevalência de papilomavírus humano (HPV) e chlamydia trachomatis (CT) e sua associação com lesões cervicais em uma amostra de mulheres assintomáticas de Porto Alegre, RS

Igansi, Cristine Nascente January 2005 (has links)
O câncer cervical acomete anualmente cerca de 470.000 mulheres em todo o mundo e mais de 16.000 mulheres no Brasil. O desenvolvimento do câncer cervical e sua associação ao Papilomavírus Humano (HPV) estão bem documentados, sendo este o fator principal para o desenvolvimento do câncer cervical. A infecção genital por Chlamydia trachomatis é estudada como um co-fator no desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs) e outras alterações celulares significativas em mulheres com histórico de infecção por HPV. Este estudo tem como objetivo conhecer a prevalência de infecção por HPV e Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomáticas de uma área geográfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as características associadas à presença desta co-infecção e sua relação com lesões cervicais. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho é a positividade ao HPV e à Chlamydia trachomatis em uma amostra de mulheres assintomáticas de Porto Alegre. Um total de 1217 amostras de material do colo do útero foi coletado para realização do exame citopatológico e para a identificação do DNA-HPV e DNA-CT através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e biópsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A prevalência de HPV e Chlamydia trachomatis e sua distribuição por faixa etária são descritas, bem como a sua associação com as variáveis estudadas através das Razões de Chances (RC) estimadas por regressão logística múltipla. Observou-se uma prevalência de HPV-DNA de 28,4% (n=346/1217), de CT-DNA de 12,6% (n=152/1208) e de co-infecção por HPV e CT de 6,5% (n=78/1208). Mulheres não brancas (Razão de Chance (RC) =1,60; Intervalo de Confiança (IC) de 95%:1,10-2,38),assalariadas (RC=1,74; IC95%:1,17-2,60) e com parceiro apresentando história de condiloma genital (RC=2,35; IC95%:1,17-4,72) mostraram-se associadas com a positividade para HPV. A infecção por CT mostrou uma associação positiva com mulheres que iniciaram a vida sexual antes dos vinte anos (RC=1,82; IC95%:1,05-3,15) e assalariadas (RC=1,93; IC95%:1,15-3,25). Quanto à co-infecção por HPV e CT, mulheres com mais de três de parceiros sexuais na vida (RC=2,02; IC 95%:1,12-3,65) apresentaram uma associação positiva com o desfecho. Com relação à citologia, tanto a infecção por HPV quanto a co-infecção apresentaram associação significativa com anormalidades citológicas (p≤0.001). Os resultados mostraram uma elevada prevalência de HPV, de CT e de co-infecção em uma amostra de mulheres assintomáticas reforçando dados relatados na literatura. A associação destas infecções com variáveis sócioeconômicas, de comportamento sexual e com lesões do colo uterino, indicam a importância de medidas para a promoção e prevenção de saúde com este alvo específico dentro da rotina de serviços de atenção primária. Desta forma, acredita-se que estes dados possam ser muito úteis no planejamento de programas, incluindo o controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis e a utilização de vacinas para o HPV.
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Comparative study of capture hÃbrida-hpv-dna for domiciliary autocoleta and it collects doctor / Estudo comparativo da captura hÃbrida-HPV-DNA por autocoleta domiciliar e coleta mÃdica

Francisco Holanda JÃnior 04 April 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A infecÃÃo pelo Papilomavirus humano à a principal causa do carcinoma de colo uterino. No Cearà o cÃncer cervical à o segundo mais freqÃente entre as mulheres, quando se excetua o cÃncer de pele. à uma doenÃa de fÃcil prevenÃÃo, haja vista que quando se dispÃe de um serviÃo bem estruturado a mortalidade à reduzida em atà 80% dos casos. O problema à que muitas mulheres nÃo tÃm acesso a testes de varredura, cujos motivos estÃo relacionados a diversas barreiras culturais e geogrÃficas, bem como a baixa oferta e/ou inexistÃncia de serviÃos. O Cearà conta com cerca de 10.000 agentes comunitÃrios de saÃde, o que representa uma possibilidade de se levar um teste de autocoleta atà estas mulheres, considerando, todavia, que este teste tivesse uma sensibilidade e especificidade aceitÃvel e, assim, atendendo rapidamente um quantitativo significativo de mulheres que nunca fizeram o exame de prevenÃÃo ou estÃo em intervalo recomendado para repeti-lo. Em face ao exposto, este estudo tem por objetivo comparar a sensibilidade e especificidade da Captura HÃbrida de espÃcime cÃrvico-vaginal para HPV-DNA por autocoleta domiciliar em condiÃÃes reais, com a Captura HÃbrida para HPV-DNA coletado por mÃdico ginecologista em consultÃrio e nas condiÃÃes ideais. Os dados foram coletados no perÃodo de agosto a dezembro de 2002, junto a 878 mulheres de cinco cidades cearenses. Estas foram submetidas, na mesma semana, aos testes de Captura HÃbrida por autocoleta, citologia, Captura HÃbrida coletada pelo mÃdico ginecologista, colposcopia e histopatolÃgico, quando necessÃrio. Das 878 mulheres participantes 815 foram consideradas negativas pelo padrÃo ouro, 54 foram consideradas positivas - baixo grau e 9 foram consideradas alto grau - carcinoma. Nos resultados das amostras para Captura HÃbrida HPV-DNA da autocoleta e da coleta mÃdica, obtiveram-se que em 546 casos, ambos os testes concordaram como negativos, em 216 casos concordaram como positivos, em 35 casos houve discordÃncia com a coleta mÃdica positiva e em 81 casos houve discordÃncia com a autocoleta positiva. Os percentuais de sensibilidade encontrados da citologia, Captura HÃbrida por coleta mÃdica e Captura HÃbrida autocoleta foram, respectivamente, 18,3%, 63,3% e 66,7%. Os percentuais de especificidade verificados da citologia Captura HÃbrida coleta mÃdica e Captura HÃbrida autocoleta foram, respectivamente, 98,0%, 73,0% e 68,7%. Comparando-se a concordÃncia entre ambas as coletas de Captura HÃbrida, obteve-se o coeficiente de Kappa (K=0,693) com um erro padrÃo de 0,026 embora existe diferenÃa significativa da prevalÃncia detectada por ambos os testes, teste de McNemar (p<0,001). Avaliando-se as Ãreas da curva ROC para ambos os testes, mostrou-se coleta mÃdica Ãrea=0,738 com coeficiente de 95% de certeza - o intervalo de confianÃa IC=[0,673;0,802] e autocoleta Ãrea= 0,670 com 95% de certeza - o intervalo de confianÃa IC=[0,597;0,742] para detecÃÃo do Papilomavirus. Concluiu-se haver boa concordÃncia entre os resultados obtidos pela autocoleta de espÃcime para realizaÃÃo da Captura HÃbrida HPV-DNA com a coleta mÃdica. / Human Papillomavirus infection is the mean cause of the most of cervical cancers. In Cearà this type of cancer is the second in frequency among the women, when the skin cancers are excluded. Cervical cancer is one the most preventable. Where well structured programs exist the mortality has declined, and in some cases in about 80% .The mean problem is that cervical cancer screening is not fully utilized among groups of women, especially those without access or because there are no services offered or when services exist there are many other barriers, since cultural aspects to geographic barriers. In Cearà exist well structured Health communitarian agents program, which we estimate in about 10.000 agents that cover fully the necessities of population in their areas and the all Cearà territory. With this program we can carry on one screening program by self-sampling if this test were acceptable and had a good sensitivity and specificity. By these communitarian agents we could insert in screening program all women who never underwent to pap smear or other type of screening test. The mean objective of this work is to determine whether testing of self-collected vaginal specimen for Human Papillomavirus has the same accuracy of sampling collected by physicians . In order to evaluate this one Cross-sectional observational study was done between August and December of 2002, 878 women from five municipalities were enrolled and the tests were done in the same week, the women started by doing self-sampling at home and after that they were undergone in physicianâs clinics to the others examination in following sequence cytology, hybrid capture HPV-DNA, colposcopy and when were necessary biopsy. OF 878 women that participated in this study , 815 were considered negative by the gold standard ,54 were considered positive low grade and 9 were high grade/ carcinoma . Of 878 samples to HPV-DNA , there was negative concordance to both test in 546 samples, there was positive concordance in 216 samples, there was discordance in 35 samples where the physician collect were positive and finally there was discordance in 81 samples where the self-collect were positive. The results of sensitivity to cytology, Hybrid Capture by physicians, Hybrid Capture by self-sampling were, respectively 18%, 63,3% and 66,7%. The prevalence estimated by the gold standard were 7,2% in this sample. The results of specificity to cytology, hybrid capture by physicians, hybrid capture by self-sampling were, respectively 98%, 73% and 68,7%. There was significant difference between the results of HPV-DNA self-collected and collected by the physicians, McNemar test p<0,001. When we compare the concordance through the Kappa index we have obtained k=0,693 with stand error of 0,026. Compared the areas obtained by the ROC curve as follows area=0,738 that represent the achievement of physician collected with IC=[0,673;0,802] with 95% confidence interval to detect HPV in sample, area=0,670 that represent the achievement of self-collected sample to HPV with the 95% of confidence interval IC=[0,597;0,742].We concluded that Hybrid Capture by self-collected vaginal sample is as good as Hybrid Capture collected by the physicians, and there was good concordance between these tests.
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Associação entre papilomavírus humano, vaginose bacteriana e inflamação cervical e a detecção de anormalidades no exame citológico de adolescentes e mulheres jovens / Association between human papillomavirus , bacterial vaginosis and cervicitis and the detection of abnormalities in cervical smears from teenage girls and young women

Caixeta, Rodrigo Cesar Assis 24 June 2014 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2015-11-19T16:38:58Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rodrigo Cesar Assis Caixeta - 2014.pdf: 3427166 bytes, checksum: 4e0cd6ad305c26afada6419c7fc8663c (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-11-20T13:08:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rodrigo Cesar Assis Caixeta - 2014.pdf: 3427166 bytes, checksum: 4e0cd6ad305c26afada6419c7fc8663c (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-20T13:08:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Rodrigo Cesar Assis Caixeta - 2014.pdf: 3427166 bytes, checksum: 4e0cd6ad305c26afada6419c7fc8663c (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-06-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / HPV, BV and CI are common conditions in adolescents and young women. Studies have reported that BV and CI can be cofactors for the acquisition and persistence of HPV, enabling the development of cytological abnormalities precursor of cervical cancer. The aim of this study was to estimate the prevalence of HPV, BV and IC in adolescents and young women and to verify that these conditions are associated with the detection of cytological abnormalities in cervical smears in adolescents and young women. Were included samples of sexually active patients and users of the Unified Health System (SUS) who underwent cervical screening by the conventional method. The cervical specimens were analyzed at the Center for Clinical Analysis Rômulo Rocha, Faculty of Pharmacy/UFG, by qualified professionals following strict quality control. The detection of HPV-DNA was made by PCR using pools of primers PGMY09/PGMY11. The diagnosis of BV was established from the observation of the presence of 20% or more of clue cells in cervical smears. The IC was assessed by counting the number of leukocytes in cervical smears in five noncontiguous with increased microscopic fields 1000X average, according Castle et al. (2001). Statistical analyzes with hierarchical logistic and control of confounding variables regression model were performed. The magnitude of association was estimated by calculating the odds ratio (OR) with confidence intervals (CI*) of 95%. 251 samples were included, with 54,9% (138/251) of adolescents aged between 15 and 19 years and 45,1% (113/251) of young women aged between 20 and 25 years. Positive results for cytological abnormalities accounted for 9,5% (24/251) of all cervical smears. The diagnosis of atypical squamous cells of undetermined significance (atypical squamous cells of undetermined significance - ASCUS) (50,0% 12/24) and squamous intraepithelial lesions (low grade squamous intraepithelial lesion - LSIL) (29,1 % 7/24) were more frequent. The overall prevalence of HPV, BV, and CI 44,2% (111/251), 41,0% (103/251) and 83,2% (209/251), respectively. Of the variables investigated, VB (OR = 2,46 CI*: 1,26 to 3,80; p: 0,006) and the detection of abnormal cytological diagnosis (OR = 1.36 CI*: 1.07 to 1.74; p: 0.013) were associated with HPV positivity in multivariate analysis. Whereas the detection of cytological abnormalities there was a significant association with HPV and BV detected in the same patient (OR = 2,59 CI*: 1,09 to 6,20; p: 0,032) and for the detection of HPV, BV and CI together (OR = 3,58 CI*: 1,06 to 12,15; p: 0,040), however, they didn’t remain independently associated in bivariate analysis. BV and cytological abnormalities were independently associated with HPV infection in adolescents and young women. HPV, BV and CI in cervical smears can indicate high possibility to detect cytological abnormalities in adolescents and young women. / HPV, VB e IC são condições frequentes em adolescentes e mulheres jovens. Estudos têm relatado que VB e IC podem ser cofatores para a aquisição e persistência do HPV, possibilitando o desenvolvimento de anormalidades citológicas precursoras do câncer do colo uterino. Assim, o objetivo desse estudo foi estimar a prevalência de HPV, VB e IC em adolescentes e mulheres jovens e verificar se estas condições estão associadas à detecção de anormalidades citológicas em esfregaços cervicais em adolescentes e mulheres. Foram incluídas amostras de pacientes sexualmente ativas e usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) que realizaram exame citopatológico através do método convencional. Os esfregaços cervicais foram analisados no Centro de Análises Clínicas Rômulo Rocha, da Faculdade de Farmácia/UFG, por profissionais qualificados e seguindo rigoroso controle de qualidade. A detecção de DNA do HPV foi feita por PCR, utilizando os pools de primers PGMY09/PGMY11. O diagnóstico de VB foi realizado a partir da observação da presença de 20% de células indicadoras nos esfregaços cervicais. A IC foi avaliada através da média da contagem do número de leucócitos nos esfregaços cervicais, em cinco campos microscópicos não adjacentes com aumento de 1000X, segundo Castle et al. (2001). Foram realizadas análises estatísticas com modelo de regressão logística hierárquica e controle de variáveis de confusão. A magnitude de associação foi estimada através do cálculo de odds ratio (OR) com intervalos de confiança (IC*) de 95%. Foram incluídas 251 amostras, sendo 54,9% (138/251) de adolescentes com faixa etária entre 15 e 19 anos e 45,1% (113/251) de mulheres jovens com idades entre 20 e 25 anos. Resultados positivos para anormalidades citológicas representaram 9,5% (24/251) do total de esfregaços cervicais. Os diagnósticos de células escamosas atípicas de significado indeterminado (Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance – ASC-US) (50,0% 12/24) e lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (Low grade Squamous Intraepithelial Lesion - LSIL) (29,1% 7/24) foram mais frequentes. As prevalências totais de HPV, VB e IC foram de 44,2% (111/251), 41,0% (103/251) e 83,2% (209/251), respectivamente. Das variáveis investigadas, VB (OR = 2,46 IC*: 1,26-3,80, p: 0,006) e a detecção de diagnóstico citológico anormal (OR = 1,36 IC*: 1,07-1,74, p: 0,013) foram associadas com a positividade para HPV pela análise multivariada. Considerando a detecção de anormalidades citológicas, houve uma associação significativa com o HPV e VB detectado no mesmo paciente (OR = 2,59 IC*: 1,09-6,20, p: 0,032), bem como para a detecção de HPV, VB e IC em conjunto (OR = 3,58 IC*: 1,06-12,15, p: 0,040), no entanto, eles não permaneceram independentemente associadas na análise bivariada. VB e esfregaço cervical anormal foram independentemente associados a infecção por HPV em adolescentes e mulheres jovens. HPV, VB e IC em esfregaços cervicais pode indicar uma maior possibilidade de detectar anormalidades citológicas em adolescentes e mulheres jovens.
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Associação de variantes moleculares de HPV-6 com o desenvolvimento de lesões genitais externas em homens participantes no estudo HIM / HPV-6 molecular variants association with the development of genital warts in men: the HIM study

Ema Elissen Flores Díaz 17 August 2017 (has links)
O HPV é transmitido principalmente pelo contato sexual e as infecções causadas por tipos virais oncogênicos estão etiologicamente associadas com o desenvolvimento de câncer de colo de útero, vulva e ânus nas mulheres, câncer de pênis e ânus nos homens, e câncer de cabeça e pescoço em ambos os sexos. Além disso, as verrugas genitais e a rara, mas séria, papilomatose respiratória estão etiologicamente associadas aos HPVs de baixo risco 6 e 11. Ademais, os HPV-16 e 6 estão entre os tipos mais frequentemente detectados em homens, independentemente da origem da amostra estudada, ressaltando a importância epidemiológica do HPV-6. Até o momento, estudos de associação entre variantes moleculares de HPV e o desenvolvimento das doenças associadas foram realizados para os HPVs de alto-risco oncogênico, como os HPV-16 e -18. Em relação à prevalência dos HPVs de baixorisco oncogênico e as implicações da heterogeneidade viral, os dados existentes até o momento são escassos. Pelo exposto, este projeto tem por objetivo: (1) Determinar a prevalência das diferentes variantes moleculares de HPV-6 em esfregaços genitais e lesões genitais externas (LGE), especificamente em verrugas genitais (VGs), entre os participantes do estudo prospectivo multinacional da Infecção por HPV em homens (estudo HIM); (2) Verificar a associação entre a infecção por diferentes variantes moleculares de HPV-6 e o risco de desenvolvimento de LGE nos participantes do estudo HIM. Para atingir os objetivos propostos foram utilizados esfregaços genitais e amostras de verruga genital dos participantes HPV-6 positivos do estudo HIM. Nestas amostras, as variantes de HPV-6 foram caracterizadas através da amplificação por PCR e sequenciamento de um fragmento do gene L2. Isto permitiu classificar as amostras em todas as linhagens (A, B) e sub-linhagens (B1, B2, B3, B4, B5) de HPV-6 descritas. Neste estudo, as variantes da sub-linhagem B3 foram as mais prevalentes. A distribuição das variantes de HPV-6 diferiu entre os países e entre casos e controles. A prevalência das variantes B1 de HPV-6 estava aumentada em VGs e esfregaços genitais de casos em comparação aos controles. Diferenças entre a detecção de variantes B1 e B3 nas VG e no esfregaço genital precedente à lesão foram observadas. Foi encontrada uma associação significativa entre a detecção de variantes da sub-linhagem B1 de HPV-6 e o desenvolvimento de VGs. Em conclusão, variantes B1 de HPV-6 são mais prevalentes em esfregaços genitais normais que precedem o desenvolvimento de VGs. Ademais as variantes B1 conferem risco aumentado para o desenvolvimento de VGs. Estudos futuros são necessários para compreender o possível envolvimento aumentado de variantes B1 de HPV-6 na progressão para lesões clinicamente relevantes / HPV is primarily transmitted through sexual contact and infections caused by oncogenic viral types are etiologically associated with the development of cervical, vulvar and anal cancer, in women, penile and anal cancer in men, and head and neck cancer in both sexes. Moreover, genital warts and the rare, but serious, respiratory papillomatosis are etiologically associated with low-risk HPV types -6 and -11. Additionally, data obtained from different studies show that HPV types -16 and -6 are among the most frequently detected types in men, independently of the origin of the samples studied, underscoring the epidemiological relevance of HPV-6. To date, studies focusing on the association between HPV molecular variants and disease onset have been conducted on high-risk types such as -16 and -18. Regarding the prevalence of low-risk HPVs and the implications of their viral heterogeneity, date is still scarce. In light of these facts, the objectives of this project are to: (1) Determine the prevalence of HPV-6 molecular variants in genital swabs and external genital lesions (EGL), specifically genital warts (GW), among participants of the prospective and multinational HPV infection in men study (HIM study); (2) To verify the association between HPV-6 molecular variants infection and the risk of developing EGL among HIM study participants. To achieve the proposed objectives, genital swabs and genital wart samples from HPV-6 positive HIM study participants were used. In these samples, HPV-6 variants were characterized by PCR amplification followed by sequencing of an L2 gene fragment. This allowed for the classification of the samples into all described HPV-6 lineages (A, B) and sub-lineages (B1, B2, B3, B4, B5). In this study, variants belonging to B3 sub-lineage were the most prevalent. HPV-6 variants distribution differed between countries and between cases and controls. HPV-6 B1 variants prevalence was increased in GWs and genital swabs of cases compared to controls. Differences among B1 and B3 variants detection in GW and the preceding genital swab were observed. A significant association of HPV-6 B1 variants detection with GW development was found. In conclusion, HPV-6 B1 variants are more prevalent in normal genital swabs that precede GW development. Additionally, B1 variants confer an increased risk for GW development. Further research is needed to understand the possible increased involvement of B1 variants in the progression to clinically relevant lesions
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Análise clínica e molecular de pacientes não tabagistas e não etilistas com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço / Clinical and molecular analysis of non smoking and non drinking patients with head and neck squamous cell carcinoma

Moysés, Raquel Ajub 08 April 2011 (has links)
O carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECP) é um problema de saúde relevante no mundo, por sua prevalência e agressividade. Os papéis do tabaco e do álcool estão bem definidos na sua etiologia, mas uma minoria crescente dos pacientes acometidos pela doença não é tabagista ou etilista. A infecção pelo papilomavirus humano (HPV) parece ser responsável por parte desses casos. Sugere-se que o CECP que acomete pacientes não tabagistas e não etilistas (NTNE) tenha processos carcinogênicos e evolução clínica distintos daqueles de pacientes tabagistas e etilistas (TE). Os objetivos desse estudo foram verificar se os aspectos demográficos, clínicos e histopatológicos de pacientes com CECP são diferentes conforme os hábitos tabágico e etílico; verificar se os CECPs de pacientes NTNE e TE diferem em relação à positividade para HPV; e comparar a sobrevida específica pela doença e a expressão de marcadores biológicos em amostras tumorais e de mucosa normal do trato aerodigestório de pacientes NTNE e de pacientes TE. Para tanto, realizamos estudo transversal de pacientes com carcinomas epidermóides de cavidade oral (exceto lábio), orofaringe, laringe e hipofaringe, prospectivamente incluídos em um banco de tumores de CECP de 2001 a 2009, pelo grupo de pesquisa multi-institucional GENCAPO. Seus dados demográficos, clínicos e patológicos foram analisados conforme os hábitos de tabagismo e etilismo. Através de análise de pareamento, pacientes NTNE e TE foram comparados em relação à sobrevida, à positividade para o HPV no tumor por reação em cadeia da polimerase (PCR) e aos marcadores imunohistoquímicos p53, FHIT, Ki-67, VEGF, EGFR e p16 tanto em amostras tumorais como de epitélio não tumoral. Dos 1633 pacientes selecionados, 80 eram NTNE (4,9%), 1374 TE (84,1%), 140 tabagistas atuais ou no passado mas não etilistas (TNE:8,6%) e 39 apenas etilistas atuais ou no passado, mas não tabagistas (NTE:2,4%). O grupo de pacientes NTNE constituiu-se principalmente por mulheres, preferencialmente idosas, com tumores da cavidade oral, diferentemente de pacientes tabagistas e/ou etilistas (p<0,001). Considerando os diferentes padrões de hábitos, pacientes TE eram geralmente mais jovens (p<0,001), pacientes TNE apresentaram proporcionalmente mais tumores de laringe (p<0,001) e pacientes NTNE apresentaram menor número de parentes de primeiro grau tabagistas (p<0,001). Observou-se um provável efeito do álcool na ocorrência de metástases ganglionares (p<0,001), enquanto o tabaco pareceu relacionar-se a menor grau de diferenciação tumoral à histologia e a menores índices de massa corpórea (p<0,001). Detectou-se a presença de material genético do HPV em 32,8% dos tumores de pacientes NTNE. Desses tumores positivos para o HPV, metade apresentou também hiperexpressão pelo p16. Foi observado menor risco de óbito pela doença em pacientes NTNE quando apresentavam expressão tumoral intensa do p16 (p=0,011 / RR = 0,07; IC 0,01-0,55) e menor sobrevida se apresentavam marcação pelo FHIT em camada basal de margem não tumoral (p= 0,031). Ao comparar pacientes NTNE e TE, não se observaram diferenças na sobrevida específica pela doença ou na positividade para o HPV de forma independente de sexo, idade, sítio tumoral, grau de diferenciação, variante morfológica, estádio T e presença de metástases linfonodais. Pacientes NTNE apresentaram marcação nuclear pelo FHIT em camada basal menos frequentemente do que pacientes TE (p=0,021) / Head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) is a major health problem worldwide, due to its prevalence and aggressiveness. The role of tobacco and alcohol in its etiology is well established; however, a growing minority of patients with HNSCC neither smokes nor consumes alcohol. Human Papillomavirus (HPV) infection seems to be responsible for some of these cases. It is suggested that HNSCC affecting non smoking and non drinking (NSND) patients has different carcinogenesis and outcomes than those in smoking and drinking (SD) subjects. The objectives of this study were to test if demographic, clinical and pathological aspects of patients with HNSCC vary according to smoking and drinking habits; to test if HNSCC in NSND and SD patients differ in terms of HPV positivity; and to compare NSND and SD patients with HNSCC according to survival and biomarkers in tumor and mucosal samples of the aerodigestive tract. We conducted a cross-sectional study of patients with oral cavity (lips excluded), oropharynx, larynx and hypopharynx tumors prospectively included in a multi-institutional HNSCC tumor bank - GENCAPO, from January 2001 to February 2009. Demographic, clinical and pathological data were analyzed in regards of smoking and drinking habits. Using matched-pair analysis, we compared NSND and SD patients in relation to disease-free survival, HPV positivity through polymerase chain reaction (PCR) and Immunohistochemical staining of p53, FHIT, Ki-67, VEGF, EGFR and p16 biomarkers in tumor and mucosal samples. From 1633 patients, 80 were NSND (4.9%), 1374 SD (84.1%), 140 current or past smokers, but non drinkers (SND:8.6%) and 39 current or past drinkers, but non smokers (NSD:2.4%). NSND patients were most frequently women, remarkably elderly, with oral cavity cancers more commonly than the other groups (p<0.001).Comparing to the other groups, SD patients were younger (p<0.001); SND patients were more frequently affected by larynx tumors (p<0.001) and NSND patients had fewer smoking first degree relatives (p<0.001). We observed that alcohol may influence the presence on node metastasis (p<0.001) whereas tobacco may be related to less differentiated tumors and lower body mass indexes (p<0.001). We found HPV DNA in 32.8% of tumors of NSND subjects. Half of the HPV positive tumors were also positive for p16 staining. A lower risk of death from disease was observed among NSND patients with intense p16 staining (p=0.011 / RR = 0.07; CI 0.01-0.55) and lower survival rates in patients with positive nuclear staining for FHIT at the basal layer of mucosal epithelium (p=0.031). We found no differences in disease-free survival of NSND and SD patients in an independent manner of gender, age, tumor site, differentiation grade at histology, pathological variants, T stage and the presence of node metastasis. NSND patients presented less frequently with nuclear staining for FHIT at the basal layer of mucosal epithelium than SD patients (p=0.021)
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Prevalência de infeção pelo Papiloma vírus humano de alto risco e de lesões associadas no colo uterino através da citologia convencional e do método de captura híbrida de segunda geração

Pohlmann, Paula Raffin January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Associação entre polimorfismos de genes do sistema imunológico (IL-10, TNF-a) e a infecção por HPV nos diferentes graus de lesões cervicais

Igansi, Cristine Nascente January 2009 (has links)
Estudos epidemiológicos e moleculares têm sugerido que o HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões malignas na cérvice uterina. E, sendo o número de infecções extremamente maior do que o número de casos de câncer cervical, este fato nos leva à investigação de outros fatores associados, como por exemplo, a predisposição imunológica do hospedeiro. Este estudo tem como objetivo avaliar a associação dos polimorfismos (-1082A/G) e (-308 A/G), localizados nos genes da IL-10 e TNF-α, respectivamente, com a infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV), incluindo os tipos oncogênicos HPV-16, 18 e 31, visto que, estas citocinas são moléculas importantes na resposta imune contra infecções virais. Trata-se de um estudo de casos e controles. O grupo controle foi composto por 211 mulheres, que apresentavam resultado negativo para infecção genital por HPV, identificada através da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e exame citopatológico sem alterações. Já os casos, corresponderam a 84 mulheres com infecção genital por HPV e resultado anatomopatológico alterado. A técnica de amplificação refratária de mutações (ARMS-PCR) foi utilizada para a identificação dos polimorfismos. Regressão logística múltipla foi utilizada para verificar a associação das variáveis estudadas com o desfecho (infecção genital pelo HPV).O cálculo de Equilíbrio de Hardy-Weinberg foi utilizado para verificar se as freqüências alélicas e gentotípicas observadas estão de acordo com as esperadas na população em estudo. Para os resultados de IL-10, a freqüência genotípica observada nos casos foi de 11,9% (AA), 28,6% (AG) e 59,5% (GG); a freqüência alélica foi de 26,0% para A e 74,0% para G. No grupo controle, a freqüência genotípica encontrada foi 22,8% (AA), 48,8% (AG) e 28,4% (GG); a freqüência alélica foi de 47,0% para A e 53,0% para G. Houve diferença significativa entre os grupos estudados, tanto para a freqüência alélica quanto para a genotípica (p<0,0001). Entre as mulheres com infecção, encontramos associação das lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LGSIL) com o genótipo GG (p=0,02). As variáveis idade (RC=4,70; IC95%: 2,61-8,40), co-infecção por HIV (RC=11,21; IC95%:1,002-125,33) e o genótipo GG (RC=4,22; IC95%: 1,84-9,61) permaneceram independentemente associados ao desfecho (infecção genital pelo HPV). Para TNF-α, a homozigosidade do alelo G (genótipo GG) foi encontrada em maior freqüência nos casos (36,9%), seguido por 35,7% do genótipo AA e 27,4% do genótipo AG. Houve diferença significativa entre os grupos estudados, tanto para a freqüência alélica (p<0,0002) quanto para a genotípica: AA (p=0,03), AG e GG (p<0,0001). Analisando a associação com lesões cervicais e tipos oncogênicos, encontramos associação entre o genótipo GG e LGSIL (p<0,01). O genótipo GG está associado ao tipo oncogênico HPV-16 (p<0,05), e à co-infecção pelo vírus HIV (p<0,001). As variáveis idade (RC=3,46; IC95%: 1,89-6,33), os genótipos AG (RC=9,21; IC95%: 4,29-19,75) e AA (RC=2,73; IC95%: 1,25-6,00) permaneceram independentemente associados ao desfecho (infecção genital pelo HPV). Com estes resultados, é possível sugerir que a predisposição determinada geneticamente para a produção de altos níveis de IL-10 e TNF-α parece estar associada à infecção genital pelo HPV, mostrando a importância da resposta imunológica do hospedeiro no processo de infecção e na progressão das lesões cervicais geradas pelo Papilomavírus Humano. / Molecular and epidemiological studies have suggested that HPV is the most important risk factor for the development of malignant lesions in the uterine cervix. The fact that the number of HPV infections is extremely greater than the number of cervical cancer cases leads us to the investigation of other risk factors, such as the predisposition of the host immune. The present study aimed to evaluate the influence of genetic polymorphisms (-1082A/G) and (-308A/G), located in the genes of IL-10 and TNF-α, respectively, with the genital HPV infection, including oncogenic HPV-16, 18 and 31, since these cytokines are important molecules in the immune response against viral infections. This is a case-control study. The control group was composed by 211 women, who have tested negative for HPV genital infection by the Polymerase Chain Reaction (PCR) technique, and who had normal cytologic results. Cases were 84 women with HPV genital infection and abnormal anatomopathological results. The technique of amplification refractory mutation system (ARMS-PCR) was used to identify the polymorphisms. Multiple logistic regression was used to verify the association between the study factors and the outcome (genital infection by HPV). The Hardy-Weinberg equilibrium was used to verify whether the observed allelic and genotypic frequencies were according with the expected in the studied population. For the results of IL-10, the genotypic frequencies observed in the group of women with infection was 11.9% (AA), 28,6% (AG) and 59.5% (GG), the allelic frequency was 26.0% for 74.0% for A and G. In the control group, the frequency was found genotypical 22.8% (AA), 48.8% (AG) and 28.4% (GG), the allelic frequency was 47.0% to 53.0% for A and G. There were significant differences between groups, both for the allelic frequency as for the genotypic (p<0.0001). Among women with infection, we found association of injuries LGSIL with the GG genotype (p=0021). The variables age (OR=4.70; 95%IC: 2.61-8.40), HIV co-infection (OR=11.21; 95%IC: 1.002-125,33), and genotype GG (OR=4.22; 95%IC: 1.84-9.61) remained independently associated to the outcome (genital HPV infection). For TNF-α analysis, the genotypic frequencies observed in the group of patients was 22.0% (AA), 69.0% (AG) and 8.0% (GG), the allelic frequency was 57.0% and 43.0% for A to G. In the control group, the frequency genotype was found 35.0% (AA), 27.0% (AG) and 36.0% (GG), the allelic frequency was 49.0% for A and 51.0% for G. There were significant differences between groups, both for the allelic frequency (p<0.0002) and to the genotypic: AA (p=0.03), AG e GG (p<0.0001). Analysing the association with cervical lesions and with high-risk type, there was found a significant association, between the genotype GG and LGSIL (p<0.01). The genotype GG is associated with the HPV-16 infection (p<0.05) and with the HIV virus co-infection (p<0001). The variables age (OR=3.46; 95%IC: 1.89-6.33), genotypes AG (OR=9.21; 95%IC: 4.29-19.75) and AA (OR=2.73; 95%IC: 1.25- 6.00) remained independently associated to the outcome (genital HPV infection). The results suggest that the genetically determined predisposition to produce high levels of IL- 10 and TNF-α may be related to the genital HPV infection showing the importance of the host immune response in the progression of cervical lesions caused by the Human Papillomavirus.
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Prevalência de infeção pelo Papiloma vírus humano de alto risco e de lesões associadas no colo uterino através da citologia convencional e do método de captura híbrida de segunda geração

Pohlmann, Paula Raffin January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Associação entre o papiloma vírus humano e o carcinoma epidermóide de orofaringe : um estudo de caso-controle

Schwartsmann, Carla Cuenca January 2013 (has links)
Introdução: A incidência do carcinoma epidermóide de orofaringe (CEO) aumentou em todo o mundo nos últimos 30 anos. Estudos identificaram o papiloma vírus humano (HPV) como um fator de risco para essa neoplasia. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi verificar a frequência do HPV em pacientes com CEO e em pacientes sem neoplasia maligna e avaliar a existência de uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os dois grupos. O objetivo secundário foi estudar a correlação entre a infecção pelo HPV e a localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral. Métodos: Foi realizado um estudo de caso-controle com 59 pacientes com CEO e 54 pacientes sem neoplasia, no qual foram analisados os blocos de parafina contendo material tumoral e tecido não neoplásico. Foram analisadas respectivamente a frequência do HPV e sua atividade viral utilizando a técnica de hibridização in situ cromogênica (CISH) para HPV de baixo risco (BR) e alto risco (AR) e a expressão imunoistoquímica da proteína P16. Resultados: A frequência do HPV foi maior no grupo caso em comparação ao grupo controle quando utilizamos a expressão imunoistoquímica da proteína P16 como método de detecção isolado (OR=10,3; P<0,001) e quando utilizamos a CISH e a expressão imunoistoquímica da proteína P16 em conjunto (OR=21,4; P<0,001). A CISH isoladamente não mostrou uma diferença estatisticamente significativa na frequência do HPV entre os grupos estudados (P=0,572). A localização tumoral na orofaringe e o estadiamento clínico não mostraram correlação com a infecção pelo HPV em nenhum dos métodos utilizados, assim como o grau de diferenciação tumoral (P>0,20). Conclusão: Utilizando-se a técnica de imunoistoquímica para P16 isolada ou combinada com a técnica de CISH, observou-se uma maior positividade para o HPV no grupo de pacientes com CEO. A localização do tumor na orofaringe, o estadiamento clínico e o grau de diferenciação tumoral não tiveram correlação com a positividade para o HPV. / Introduction: The incidence of oropharyngeal squamous cell carcinoma (OSCC) has increased worldwide over the last 30 years. Studies have identified human papillomavirus (HPV) infection as a risk factor for OSCC. Objectives: To compare the frequency of HPV infection in patients with OSCC and patients with benign oral or oropharyngeal disease and ascertain whether a statistically significant difference in HPV frequency exists between these two groups. As a secondary objective, to assess potential correlations between HPV positivity, anatomic site of OSCC, tumor staging, and degree of tumor differentiation. Methods: Case-control study. The sample comprised 59 patients with OSCC and 54 non-OSCC controls who underwent surgery for benign oral or oropharyngeal conditions. Paraffin-embedded specimens from cases and controls were tested for HPV positivity by chromogenic in situ hybridization (CISH) for low-risk (LR) and high-risk (HR) HPV, and HPV activity was assessed by P16 immunohistochemistry (IHC). Results: The frequency of HPV positivity was higher in the case group than in the control group when assessed by P16 IHC alone (OR=10.3, P<0.001) or by CISH and P16 IHC in combination (OR=21.4, P<0.001). CISH alone did not detect any significant between-group difference in HPV frequency (P=0.572). Tumor site, staging, and differentiation did not correlate with HPV positivity with any of the methods employed (P>0.20). Conclusion: Using a P16 IHC assay alone or combined with CISH, the authors showed a higher rate of HPV positivity among patients with OSCC, as compared with patients with benign disease. Tumor site within the oropharynx, tumor stage, and degree of differentiation did not correlate with HPV positivity.
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Prevalência de infeção pelo Papiloma vírus humano de alto risco e de lesões associadas no colo uterino através da citologia convencional e do método de captura híbrida de segunda geração

Pohlmann, Paula Raffin January 2002 (has links)
Resumo não disponível.

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