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Análises comportamental e morfológica da associação de exposição pré-natal à lipopolissacarídeo e asfixia intrauterina

Raimundo, Maria Augusta Timmen January 2015 (has links)
A exposição do encéfalo imaturo a uma infecção maternal e asfixia perinatal podem predispor ao desenvolvimento da paralisia cerebral (PC) em humanos. A indução desses eventos lesivos isoladamente em roedores não reproduz os déficits motores, cognitivos e morfológicos observados em crianças com PC. Assim, o presente estudo teve como objetivo verificar se a associação desses eventos, inflamação pré-natal por lipopolissacarídeo (LPS) e asfixia intrauterina, produz um fenótipo mais semelhante ao da PC em ratos. Injeções de LPS ou de solução salina estéril foram administradas por via intraperitoneal em ratas prenhas entre o décimo sétimo e vigésimo primeiro dia gestacional. No vigésimo segundo dia de gestação, o procedimento de asfixia intrauterina foi realizado em parte dos animais. Assim, os filhotes foram divididos em quatro grupos: Controle (CT), Asfixia (A), LPS e LPSAsfixia (LA). A partir do terceiro dia pós-natal (P3) até o P14, os filhotes foram avaliados quanto ao desenvolvimento neuromotorneonatal utilizando a avaliação da aquisição de marcos do desenvolvimento. No P29, a função motora e cognitiva desses animais foi observada no rotarod, no grip test e no teste de reconhecimento do objeto reposicionado. Os filhotes foram submetidos à eutanásia no P30 para a obtenção de amostras encefálicas A imunorreatividade para proteína básica de mielina no estriado, e para caspase-3 e sinaptofisina na região hipocampal do giro denteado foi analisada. Os animais dos grupos LPS e A apresentaram menor ganho de peso corporal quando comparados ao controle. O fator LPS sozinho ou em associação com a asfixia retardou o desenvolvimento da resposta auditiva de sobressalto e proprioceptiva de colocação do membro posterior, mas acelerou a resposta de preensão do membro anterior. Nenhum dos grupos apresentou déficits nos testes motores e no teste de reconhecimento do objeto reposicionado. Não houve diferença significativa na imunorreatividade para proteína básica da mielina no estriado em nenhum dos grupos estudados. Nos grupos LPS e LA houve uma redução na expressão de sinaptofisina no giro denteado,a qual foi associada a um aumento na expressão de caspase-3 nesta mesma região no grupo LA. Apesar de ter causado danos e uma redução na atividade sináptica hipocampal, o modelo experimental avaliado neste estudo não alterou o desenvolvimento neuromotorneonatal dos animais e não afetou as funções motoras e cognitivas avaliadas. Desta forma, a associação da inflamação pré-natal e asfixia intra-uterinautilizadas nesse estudo, não foram capazes de reproduzir características comportamentais e/ou defictis funcionais encontrados em modelos de PC em ratos. / The exposure of the developing brain to injuries such as maternal infections and perinatal asphyxia can induces permanent neurological deficits which may be potentially similar to those observed in cerebral palsy (CP). Since motor deficits observed in patients with CP are poorly reproduced in experimental models, the aim of this study was to examine if the combination of prenatal inflammation caused by lipopolysaccharide (LPS) and intrauterine asphyxia reproduces in rats functional and morphological changes similar to those found in patients with CP. Pups were divided in 4 groups: Control (CT), Asphyxia (A), LPS-injected (LPS) and LPS-injected plus asphyxia (LA). Intraperitoneal LPS (in LPS and LA groups) or sterile saline (in CT and A groups) injections was performed in pregnant rats between the 17th and 21st gestational days. At the 22nd gestational day, the asphyxia procedure was carried out in A and LA groups. All animals were weighed daily during the first 14 postnatal days (P14) and at P30. The developmental milestones were assessed between the P3 to P14. Animal’s motor skills were evaluated on the rotarod and grip test at P29. The repositioned object test, used to evaluate spatial memory, was also performed at P29. In the following day, the animals were euthanized and brain samples were collected The caspase-3 and synaptophysin immunoreactivity in the dentate gyrus (DG) region of the hippocampus and myelin basic protein immunoreactivity in the striatum were analyzed. LPS and A groups showed less weight gain compared to control animals. LPS factor alone or in association with asphyxia delayed the acquisition of audio startle response and hindlimb proprioceptive placement, but accelerated the appearance of the forelimb grasp. No motor deficits were observed on rotarod and grip test. Deficits in spatial memory were also not verified. The DG morphological analysis showed that the LPS and LA group had a reduction in synaptophysin expression. Caspase-3 expression increased in DG of LA group compared to the control one. In striatum, no differences in mielin basic protein immunoreactivity was observed between the groups. Although the experimental model used increased cell death and decreased the synaptic activity in hippocampus, only subtle changes were observed in motor behavior abilities of the animals. Besides, the experimental approach used did not affect the myelin in the striatum, an important region for motor control. Thus, the association of prenatal inflammation and intrauterine asphyxia, in association or alone, not shown to be capable of reproducing a PC model in rats.
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Efeitos da prática de equoterapia no equilíbrio postural, funcionalidade e distribuição de pressão plantar em crianças com paralisia cerebral / Effects of the practice of hippotherapy in postural balance, functionality and plantar pressure distribution in children with celebral palsy

Moraes, Andréa Gomes 11 July 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-10-14T15:23:19Z No. of bitstreams: 1 2014_AndreaGomesMoraes.pdf: 4828849 bytes, checksum: 3aee48a07d247eab70c308962ec10f94 (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2014-10-15T13:24:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AndreaGomesMoraes.pdf: 4828849 bytes, checksum: 3aee48a07d247eab70c308962ec10f94 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-15T13:24:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AndreaGomesMoraes.pdf: 4828849 bytes, checksum: 3aee48a07d247eab70c308962ec10f94 (MD5) / Paralisia Cerebral (PC) é uma desordem de tônus, movimento e postura devido à lesão ao cérebro imaturo. É comum a realização de tratamentos, como equoterapia, para minimizar esses acometimentos. Objetivos: Verificar se a equoterapia promove alterações no equilíbrio postural, no desempenho funcional e na distribuição de pressão plantar durante a marcha após12 e 24 sessões. Métodos: Pesquisa pré-experimental com 14 sujeitos com PC de 5 a 10 anos de idade classificados pelo GMFCS. Para a coleta de dados foram utilizados a plataforma de DPP emed/Novel, plataforma de força AMTI, Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e PEDI. Os testes foram realizados antes das intervenções e após 12 e 24 sessões, exceto para EEB e PEDI que foram aplicados antes e após 24 sessões. O atendimento seguiu protocolo e ocorreu duas vezes por semana com duração de 30 minutos. A DPP foi analisada por meio de estudos de casos. Para as demais variáveis foi realizado teste ANOVA ou Friedman, post hoc Bonferroni, teste t ou Wilcoxon, de acordo com o teste de normalidade dos dados. Resultados: Após a prática de equoterapia verificou-se melhorias no tempo de contato e área de contato para a DPP. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas para os escores da EEB e PEDI e para todas as variáveis do COP, exceto COPap para a posição sentada e na postura ereta quieta apenas para COPml. Conclusão: A equoterapia parece proporcionar benefícios aos sujeitos com PC nos aspectos analisados, sendo que 24 sessões apresentam melhores efeitos que 12 sessões no equilíbrio postural e DPP. __________________________________________________________________________ ABSTRACT / Cerebral Palsy (CP) is a disorder of tone, movement and posture caused by damage to the immature brain. Certain treatments, such as hippotherapy, are common to minimize these affections. Objectives: Verify if hippotherapy promotes changes in the postural balance, in the functional performance and in the plantar pressure distribution during gait, after 12 and 24 sessions. Methods: Pre-experimental study on 14 subjects with CP aged 5 to 10 years, classified by the GMFCS. For data collection, the DPP emed/Novel platform, the AMTI force platform, the Berg Balance Scale (BBS) and the PEDI were used. The tests were conducted before the interventions and after 12 and 24 sessions, except for BBS and PEDI, which were applied before and after 24 sessions. The treatment followed protocol and took place twice a week with duration of 30 minutes. The DPP was analyzed by means of case studies. For the other variables, an ANOVA or Friedman test, post hoc Bonferroni, t-test or Wilcoxon was performed, in accordance with the data normality test. Results: Statistically significant differences in the BBS and PEDI scores were found, as well as for all variables of COP in the seated position, except for COPap. In the standing posture only COPml decreased after 24 sessions.There was improvement in the contact time and contact area for the DPP. Conclusion: Hippotherapy appears to provide benefits to the subjects with CP in the aspects analyzed, with 24 sessions having shown better effects on postural balance and DPP than 12 sessions.
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Equilíbrio unipodal e bipodal em atletas de futebol com paralisia cerebral / The unipodal and bipedal balance in soccer athletes with cerebral palsy

Lopes, Guilherme Henrique Ramos 16 August 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, 2013. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2013-11-22T19:38:01Z No. of bitstreams: 1 2013_GuilhermeHenriqueRamosLopes.pdf: 1627029 bytes, checksum: 29c247838f01192f81ed694288907186 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2013-11-26T18:46:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_GuilhermeHenriqueRamosLopes.pdf: 1627029 bytes, checksum: 29c247838f01192f81ed694288907186 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-26T18:46:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_GuilhermeHenriqueRamosLopes.pdf: 1627029 bytes, checksum: 29c247838f01192f81ed694288907186 (MD5) / O movimento paralímpico vem crescendo no Brasil, com grande melhora do desempenho de nossos atletas. O futebol de sete é uma modalidade de atletas com paralisia cerebral (PC) e, para alcançar o alto nível de desempenho, esses atletas enfrentam dificuldades com relação ao equilíbrio, devido às repercussões da sua própria condição. Objetivos: descrever o equilíbrio postural em atletas com PC e comparar com jovens não-atletas, sem PC. Métodos: foi avaliado o equilíbrio postural de 28 sujeitos (14 atletas com PC e 14 não-atletas sem PC). Os atletas com PC foram classificados no nível I, de acordo com o GMFCS. Para mensuração do equilíbrio foi utilizada uma plataforma de força AccuSway (AMTI) a uma frequência de 100Hz. Os sujeitos realizaram três tentativas (10 s) em apoio bipodal e unipodal com a perna dominante. Foram analisados os seguintes parâmetros do Centro de Pressão (COP): amplitude médio-lateral (COPml), amplitude anteroposterior (COPap), deslocamento total (COPcomp), velocidade média do deslocamento (COPvel) e 95% da área da elipse (AREA95). O teste da MANOVA foi utilizado para verificar as diferenças intergrupos nas condições avaliadas. Resultados: os atletas com PC apresentaram um pior controle do equilíbrio em ambas as situações. No apoio bipodal houve diferença intergrupos no COPml e AREA95, enquanto que no apoio unipodal com a perna dominante verificou-se diferença significativa nas variáveis COPml, COPap e AREA95, com tendência à significância para COPcomp e COPvel. Conclusão: apesar dos atletas de futebol com PC terem uma alta exigência do equilíbrio corporal durante a prática do esporte, o GPC apresentou pior desempenho no equilíbrio corporal, principalmente na posição unipodal, em comparação ao grupo controle. Esse fato demonstra a necessidade de intervenções específicas no treinamento esportivo visando a melhoria dessa habilidade motora para esse grupo. _________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Paralympic movement has grown in Brazil, with great improvement in the performance of our athletes. Football 7-a-side is a sport for athletes with cerebral palsy (CP) and to achieve the highest level of performance, these athletes encounter difficulties with respect to the balance due to the impact of their condition. Objectives: To describe the postural balance in athletes with CP and to compare with young non-athletes without PC. Methods: We evaluated the postural balance of 28 subjects (14 athletes with CP and 14 non-athletes without PC). Athletes with CP were classified as Level I, according to the GMFCS. To measure balance was used a force platform AMTI AccuSway at a frequency of 100Hz. Subjects performed three trials (10s) in bipedal stance and single-leg stance with the dominant leg. We analyzed the following parameters of the Center of Pressure (COP): mediolateral amplitude (COPml), anteroposterior amplitude (COPAP), total displacement (COPcomp), average speed of displacement (COPvel) and 95% of the area of the ellipse (AREA95). The MANOVA test was used to assess differences between groups in the evaluated conditions. Results: Athletes with CP had a worst balance in both situations. In bipedal stance was difference between groups in COPml and AREA95 while on single leg stance there was difference in the variables COPml, and COPAP AREA95, with a trend towards significance for COPcomp and COPvel. Conclusion: despite the soccer athletes with CP have a high requirement of body balance during the sport, GPC showed worse performance on balance, especially in single leg stance compared to the control group. This demonstrates the need for specific interventions in sports training aimed at improving balance for this group.
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Processos comunicativos de uma criança com paralisia cerebral no contexto escolar / Communicative processes of a child with cerebral palsy at a scholar context

Gil, Ingrid Lapa de Camillis 12 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento e Saúde, 2009. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-01T17:32:11Z No. of bitstreams: 1 2009_IngridLapadeCamillisGil.pdf: 1279467 bytes, checksum: e0e74043afc367a74fe2be53928c688a (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-06-01T17:33:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_IngridLapadeCamillisGil.pdf: 1279467 bytes, checksum: e0e74043afc367a74fe2be53928c688a (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-01T17:33:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_IngridLapadeCamillisGil.pdf: 1279467 bytes, checksum: e0e74043afc367a74fe2be53928c688a (MD5) / O objetivo deste estudo foi analisar, à luz da perspectiva sociocultural e dialogista do desenvolvimento humano, os processos comunicativos de uma criança com Paralisia Cerebral, com seus interlocutores, no contexto escolar. A escolha teórico-metodológica fundamenta-se nos argumentos de que a ação humana é mediada pelo outro e pela cultura, portanto as possibilidades de desenvolvimento podem modificar as condições biológicas que implicam restrições às ações humanas. Os participantes desta pesquisa foram uma criança, entre 6 e 7 anos, com Paralisia Cerebral, de grave envolvimento motor e fala ininteligível, e seus potenciais interlocutores, professoras-regentes, acompanhante e demais alunos da sala de aula. Os dados empíricos foram construídos no período de 10 meses, com observações semanais ou quinzenais, com a duração de 60 a 90 minutos, a fim de acompanhar as atividades pedagógicas em sala de aula, registrar momentos de interação comunicativa e, em alguns momentos, desenvolver atividades de prática dialógica, visando a compartilhar com as outras crianças as ferramentas instrumental-simbólicas implicadas no processo comunicativo. As observações foram filmadas e entrevistas realizadas com os interlocutores-educadores. Os dados empíricos foram analisados em quatro níveis: aproximação dos dados, análise dialógica das entrevistas, ações comunicativas e dinâmicas dialógicas. Os resultados deste estudo evidenciam que as condições de socialização desta criança foram restritas ou expandidas, conforme os direcionamentos segregativos ou inclusivos de seus interlocutores, regulados por seus significados construídos sobre a deficiência. Nota-se o desencadeamento de um processo de atualização dos significados sobre a deficiência com a inclusão da criança na escola, por este fato concretizar a mudança e gerar novas condições ao jogo dialético, o que foi observado mediante o embate polifônico do discurso hegemônico e não-hegemônico no contexto escolar. Os resultados ainda trazem a descrição e classificação das ações comunicativas e dinâmicas dialógicas (Intercomunicação Indicial, Contextual e Dialógica), assim como das estratégias comunicativas da criança (Comunicação Indicial, Contextual e Simbólica) e formas de mediação do interlocutor (Mediação Indutiva, Dedutiva e Abdutiva) que as constituem. Relacionam-se ainda as dinâmicas dialógicas aos níveis de familiarização entre os interlocutores e complexidade da reciprocidade implicada neste idiossincrático processo comunicativo. O conhecimento gerado sobre o processo comunicativo da criança com Paralisia Cerebral e seus interlocutores caracteriza um avanço à psicologia do desenvolvimento, principalmente no que diz respeito aos processos mediacionais e ferramentas instrumental-simbólicas implicados em sua comunicação. Ademais, considera-se que este conhecimento tem diversas aplicações ao delineamento de programas de desenvolvimento, educação e reabilitação da comunicação e da linguagem. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aimed at analyzing the communication process of a child with cerebral palsy at a scholar context, in a sociocultural and dialogic perspective of human development. The theoretic-methodological choice is based on the argument that human action is mediated by others and by culture, thus the development possibilities may modify biological conditions which implicate restrictions to the human actions. One 6 to 7 years-old child with Cerebral Palsy, with a deep motor involvement and unintelligible speech, and his potential interlocutors, teachers, caregiver and other classroom students, took part in this study. The empirical data were constructed in a 10 month period, once a week or in two weeks observations, during from 60 to 90 minutes, to follow the pedagogical activities at the classroom, to register moments of communicative interactions and to develop some dialogical practices activities, aiming at sharing with other children the instrumental-symbolic tools implicated in his communicative process. The observations were filmed and interviews were realized with the educator-interlocutors. The empirical data were analyzed in four levels: data approximation, dialogical analysis of the interviews, communicative actions and dialogical dynamics. The results of this study evidences that socialization conditions of this child were restricted or expanded, beyond segregate or inclusive interlocutor‟s directions, regulated by their meanings of deficiency. A actualization process of deficiency meanings was broke out with the child inclusion at school , because this fact concretize a change e create new conditions to the dialectic play, what was observed by the polyphonic collision of hegemonic and no-hegemonic discourse in scholar context. Yet, the results present descriptions and classifications of the communicative actions and dialogical dynamics (Indicial, Contextual and Dialogical Intercommunication), and their constitutive child‟s communicative strategies (Indicial, Contextual and Symbolic Communication) and interlocutor‟s mediation forms (Inductive, Deductive and Abductive Mediation). The dialogical dynamics are related to interlocutor‟s familiarization levels and the implicated complexity of reciprocity in this idiosyncratic communicative process. The knowledge generated by this study of the cerebral-palsied child and their interlocutors‟ communicative process characterizes an advance to the developmental psychology, mainly, on the meditational process and instrumental-symbolic tools in his/her communication. Besides, this understanding has many applications to communication-language rehabilitation and educational programs.
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O corpo rebelado: dependÃncia fÃsica e autonomia em pessoas com paralisia cerebral / Le corps rebelÃ: dÃpÃndence physique et autonomie chez les personnes atteintes dÂinfirmità motrice cÃrÃbrale

Erika Barreto MagalhÃes 14 March 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Nas Ãltimas dÃcadas, observa-se um deslocamento dos discursos mÃdicos em direÃÃo a uma concepÃÃo sÃcio-construcionista sobre as pessoas com deficiÃncia, o que tem animado os debates a respeito da autonomia e a inserÃÃo social desse grupo. No entanto, a dualidade estabelecida por essa nova abordagem entre social-biolÃgico nÃo parece dar conta da complexidade que o processo de autonomia assume na vida desses sujeitos e nÃo se sustenta sob a luz das teorias aportadas pelo pensamento pÃs-estruturalista. Assim, a partir da crÃtica ao racionalismo e ao individualismo moderno â levantada pelas reflexÃes feministas sobre cuidado â a contribuiÃÃo da fenomenologia e das filosofias da diferenÃa, a presente tese propÃe uma anÃlise da relaÃÃo entre dependÃncia, deficiÃncia e autonomia de modo a considerar os elementos frequentemente descarados nos discursos militantes sobre o tema. O objetivo do trabalho consiste em analisar o processo de subjetivaÃÃo de adultos com paralisia cerebral e dependÃncia fÃsica a partir das estratÃgias cotidianas de conquista da autonomia. A pesquisa de campo teve duraÃÃo de 14 meses, ao longo dos quais foi realizada observaÃÃo participante sobre a vida cotidiana de dois indivÃduos adultos com paralisia cerebral e dependÃncia fÃsica. Entrevistas semidiretivas foram desenvolvidas com os familiares e os sujeitos com deficiÃncia de modo a reconstituir a trajetÃria pessoal de cada um deles. Os resultados apontam trÃs elementos que se articulam no fazer-autÃnomo dos sujeitos sob dependÃncia fÃsica: (1) o processo de infantilizaÃÃo â que funciona como uma espÃcie de forÃa de formataÃÃo e reificaÃÃo da subjetivaÃÃo desses indivÃduos. A autonomia resultaria da dinÃmica entre a resistÃncia à infantilizaÃÃo e os efeitos desta na vida dos sujeitos com deficiÃncia. SÃo descritos na tese trÃs pontos que constituem a infantilizaÃÃo: o argumento da vulnerabilidade como explicaÃÃo para a necessidade de controle e cerceamento, a negaÃÃo da sexualidade e da desejabilidade do corpo deficiente e a afirmaÃÃo da razÃo como meio de ascensÃo à vida adulta; (2) dependÃncia fÃsica e cuidado â trata-se de um elemento problematizador do projeto de autonomia como desvinculaÃÃo do outro e que nÃo pode ser descartado na compreensÃo deste fenÃmeno. O cuidado demandado pelo corpo dependente coloca em xeque o ideal de autonomia como autossuficiÃncia presente na concepÃÃo de indivÃduo moderno e exige uma anÃlise que leve em consideraÃÃo os dois polos da relaÃÃo (cuidador â pessoa sob cuidado); (3) aÃÃo automizadora e invenÃÃo de si â a autonomia està intrinsecamente relacionada com os processos de subjetivaÃÃo e, como tal, sà pode ser percebida a partir dos movimentos cotidianos de autoproduÃÃo na relaÃÃo com o outro e com o mundo. A Ãnfase à dada nas estratÃgias (aÃÃes, interaÃÃes, reaÃÃes) utilizadas pelos indivÃduos com deficiÃncia para resistir à circunscriÃÃo da subjetividade e para inventarem a si mesmos de modo original e singular. A hipÃtese central à de que o desejo (tanto quanto a razÃo) tem um papel determinante na busca pela autonomia. Tornar-se adulto (logo, autÃnomo) para as pessoas com deficiÃncia fÃsica grave nÃo significa necessariamente assumir a rigidez e a retidÃo comumente associada a essa fase da vida. Mas guiar-se pelo devir-crianÃa e pelo prazer de experimentar a diferenÃa a partir da multiplicidade que abriga o conceito de deficiÃncia.
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Efeitos morfofuncionais da associação da anoxia pós-natal e da restrição sensório-motora: implicações para um modelo de paralisia cerebral em ratos e efeitos do exercício físico

Marcuzzo, Simone January 2009 (has links)
A paralisia cerebral (PC) é um grupo desordens do movimento e da postura, atribuídos a insultos durante o desenvolvimento do encéfalo. Em ratos, déficits motores semelhantes à PC podem ser induzidos por imobilização dos membros posteriores (restrição sensório-motora; SR), associada ou não à anoxia perinatal (PA). Além disso, PA e SR têm efeitos deletérios distintos, porém complementares, sobre a organização dos mapas dos membros posteriores no córtex somatossensorial (S1). Investigamos se o treinamento de marcha em esteira ergométrica poderia ter efeitos benéficos sobre déficits consequentes à PA, à SR, ou a uma combinação de ambos. Ratos Wistar machos recémnascidos foram divididos em quatro grupos: controle (CT), anóxico (PA), submetidos à restrição sensório-motora (SR) e submetidos a anoxia e restrição sensório-motora (PA-SR). Os ratos foram expostos à PA nos dois primeiros dias pós-natais (P0 e P1) e/ou restrição dos membros posteriores do P2 ao P28, 16 h/dia. Ratos controle e experimentais foram submetidos a treinamento em esteira ergométrica do P31 ao P52. O peso corporal e o padrão de marcha (tamanho da passada e ângulo do pé) foram avaliados durante o treinamento. A área média de secção transversal e a densidade de fibras do músculo sóleo foram medidas. A PA, por si só, não causou alterações da marcha ou déficits musculares. No entanto, esses parâmetros foram aumentados em ratos PA treinados. Animais submetidos à SR, com ou sem PA, apresentaram déficits no ganho de peso corporal, diminuição do tamanho da passada, aumento do ângulo do pé e atrofia de fibras do sóleo. No grupo SR, o treinamento melhorou o ganho de peso corporal e tamanho da passada, e diminuiu o percentual das fibras atróficas. No entanto, no grupo PA-SR, o treinamento melhorou somente o comprimento da passada. Na segunda parte deste estudo, investigou-se se a PA, a SR ou uma combinação de ambas produzem alterações no desenvolvimento sensório-motor. Marcos do desenvolvimento (endireitamento na superfície, aversão à queda, estabilidade em superfície inclinada, reação de colocação dos membros inferiores, sobressalto auditivo, abertura dos olhos), foram avaliados diariamente do P3 ao P14 (durante o período de imobilização). Habilidades motoras (caminhada na escada horizontal e caminhada na barra estreita) foram avaliadas semanalmente (do P31 ao P52). Além disso, no P52 foram medidas a espessura de S1, do córtex cerebelar e do corpo caloso, e os números de células neuronais e gliais em S1 foram contados. Nas avaliações desenvolvimentais, a SR (com ou sem PA) atrasou a estabilidade em superfície inclinada e acelerou o aparecimento da reação de colocação. As habilidades motoras foram significativamente prejudicadas em animais SR (PA ou não). Medidas de espessura não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. A contagem de células em S1 mostrou que a PA, associada ou não à SR, aumentou o número de células gliais, enquanto a SR sozinha, reduziu o número de células neuronais. Finalmente, ratos PA-SR tiveram um aumento no tamanho dos somas neuronais. Conclui-se que o treinamento em esteira ergométrica foi capaz de melhorar a marcha em animais submetidos a SR e PA-SR. Além disso, a SR prejudicou a aquisição de marcos do desenvolvimento e das habilidades motoras. Além disso, ambos grupos SR e PA apresentaram alterações histológicas em S1, que podem ter contribuído para os déficits sensório-motores. / Cerebral palsy (CP) is a group of movement and posture disorders attributed to insults in the developing brain. In rats, CP-like motor deficits can be induced by early hind limb immobilization (sensorimotor restriction; SR), associated or not with perinatal anoxia (PA). Also, PA and SR have distinct but additional deleterious effects on the organization of hind limb somatosensory cortical maps. In the first part of this study, we investigated whether treadmill locomotor training could have beneficial effects on deficits consequent to PA, SR or a combination of both. Newborn male Wistar rats were divided into four groups: control (CT), anoxic (PA), sensorimotor-restricted (SR) and anoxic and sensorimotorrestricted (PA-SR). Rats were exposed to PA in the first two postnatal days (P0 and P1) and/or hind-limb SR from P2 to P28 for 16 h/day. Control and experimental rats underwent treadmill training from P31 to P52. Body weight and walking pattern (stride length and foot angle) were measured during treadmill locomotor training. Soleus muscle cross-sectional mean area and fiber density were measured. PA per se did not cause gait or muscle deficits. However, these parameters were increased in trained PA rats. SR animals, either with or without PA, showed deficits in body weight gain, decreased stride length, wider foot angle and soleus fiber atrophy. In the SR group, treadmill training improved body weight gain and stride length, and decreased the percentage of the atrophic fibers However, in the PASR group, training improved stride length only. In the second part of this study, we addressed the question whether PA, early SR and a combination of both produce alterations on sensorimotor development. Developmental milestones (surface righting, cliff aversion, stability on an incline surface, proprioceptive placing, auditory startle, eye opening) were assessed daily from P3 to P14 (during immobilization period). Motor skills (horizontal ladder and beam walking tests) were evaluated weekly (from P31 to P52). Also, on P52 were measured the thickness of S1, cerebellar cortex and corpus callosum, and the neuronal and glial cell numbers in the S1 were counted. In developmental assessments, SR (with or without PA) delayed the stability on an incline surface and hastened placing reflex appearance. The motor skills were significantly impaired in SR animals (PA or not). Tickness measurements did not present differences between groups. Quantitative histology in S1 showed that PA, either alone or associated with SR, increased the number of glial cells, while SR alone reduced neuronal cell numbers. Finally, the combination of PA and SR increased the size of neuronal somata. We conclude that treadmill training were able to improve the gait in SR and PA-SR animals. Also, SR impaired the achievement of developmental milestones and motor skills. Moreover, both SR and PA induced histological alterations in S1, which may have contributed to the sensorimotor deficits.
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Utilização da estimulação elétrica neuromuscular (EENM) em crianças com paralisia cerebral do tipo diplegia espástica

Staub, Ana Lucia Portella January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Acurácia do diagnóstico clínico da disfagia em crianças com paralisia cerebral / ARAÚJO, Brenda Carla Lima. Acurácia do diagnóstico clínico da disfagia em crianças com paralisia cerebral. Recife, 2012. 78 f. : Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, 2012

ARAÚJO, Brenda Carla Lima 15 March 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T19:10:23Z No. of bitstreams: 2 Acurácia do diagnóstico clínico da disfagia em crianças com paralisia cerebral - Brenda Araújo - .pdf: 1537442 bytes, checksum: 82552dfef201cd6fcd105889150b7f1a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T19:10:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Acurácia do diagnóstico clínico da disfagia em crianças com paralisia cerebral - Brenda Araújo - .pdf: 1537442 bytes, checksum: 82552dfef201cd6fcd105889150b7f1a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-03-15 / CNPq e FACEPE / O comprometimento neurológico em crianças com paralisia cerebral pode acarretar transtornos na deglutição. Este tipo de dificuldade frequentemente encontrado é denominado de disfagia, cujo diagnóstico deve ser realizado através de avaliação clínica e instrumental. A avaliação clínica é um método reconhecido ao longo do tempo e precede qualquer investigação complementar com característica mais objetiva. Porém, a avaliação clínica em alguns momentos é utilizada como único instrumento de diagnóstico e pode não fornecer informações fidedignas sobre as alterações na deglutição. Por outro lado, o exame de videofluoroscopia é considerado o método mais indicado no diagnóstico das disfagias, por permitir análise dinâmica desta função. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia da avaliação clínica no diagnóstico das disfagias em crianças portadoras de paralisia cerebral, retardo neuropsicomotor e/ou disfunção neuromotora, através de sua comparação com o método videofluoroscópico da deglutição, este último considerado padrão ouro neste estudo. A amostra foi constituída por 93 crianças com diagnóstico de paralisia cerebral, retardo neuropsicomotor e/ou disfunção neuromotora com idade entre dois e cinco anos, selecionadas por conveniência através de encaminhamentos realizados por fonoaudiólogos, neuropediatras e/ou gastroenterologistas no período de março de 2010 a setembro de 2011. A coleta aconteceu em dois momentos distintos, com pesquisadores diferentes e cegos entre si, ou seja, o examinador que realizou a videofluoroscopia não teve conhecimento do desempenho da criança por ocasião da avaliação clínica e vice e versa. O valor da acurácia da avaliação clínica no diagnóstico das disfagias foi baixa e semelhante para as consistências pastosa (52,2%) e líquida (53,4%). A avaliação clínica apresentou baixa sensibilidade (65,4%) e valor preditivo positivo (59,6%), em relação à videofluoroscopia para o diagnóstico das disfagias para a consistência líquida. A especificidade foi baixa com valores menores (47,9%) nas consistências testadas. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os métodos estudados. Os resultados deste estudo demonstram, portanto, que a avaliação clínica pode, em alguns momentos, não ser capaz de detectar comportamentos alterados no processo de deglutição, devido à baixa acurácia. Deste modo, a videofluoroscopia é um método complementar importante para identificar alterações na deglutição nesta população.
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PerfilAntropométrico e Consumo Alimentar de Crianças com Paralisia Cerebral

Silva, Bruna Nolasco Siqueira 20 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-05-09T13:04:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) última versão completa com ficha catalog.pdf: 1404181 bytes, checksum: f2af7694c50674f3d7ae34d13c391fa2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-09T13:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) última versão completa com ficha catalog.pdf: 1404181 bytes, checksum: f2af7694c50674f3d7ae34d13c391fa2 (MD5) Previous issue date: 2015-08-20 / PROPESQ / Objetivo: Identificar os marcadores antropométricos de desnutrição e consumo alimentar em crianças com PC de acordo com a idade de chegada aos serviços de referência em Recife, Nordeste do Brasil. Métodos: Crianças com paralisia cerebral de dois a 11 anos, atendidas em centro de reabilitação e ambulatório de gastropediatria de um hospital universitário, entre agosto de 2014 a março de 2015, foram incluídas no estudo. Avaliaram-se características sociodemográficas, alimentares, clínicas, tipo de paralisia cerebral, comprometimento motor e, antropométricas (peso, altura do joelho, circunferência braquial e dobra cutânea tricipital), e avaliação do consumo alimentar. O ponto de corte de cinco anos foi estabelecido por demonstrar as maiores diferenças na antropometria e consumo. As frequências foram expressas em percentual e as variáveis quantitativas em mediana e percentis. Utilizaram-se os testes do qui-quadrado ou exato de Fisher para avaliar diferença nas frequências e as medianas foram comparadas pelo teste de Mann Whitney. Considerou-se p ≤ 0,05 como significante. Resultados: Das 68 crianças avaliadas, 51,5% tinha mais de cinco anos. Não se observou diferenças clínicas e sociodemográficas entre os grupos. As crianças maiores tiveram menor consumo de calorias e proteína por quilo por dia e de cálcio. Nos maiores se observou maior frequência de desnutrição considerando peso (p= 0,026), circunferência muscular do braço (p<0,001) e menor pela (p=0,002) dobra tricipital. Conclusão: Foi evidenciada maior vulnerabilidade nutricional nas crianças maiores de cinco anos, assim após esta faixa etária seria um período crítico para o agravo nutricional e as intervenções que teriam maior efeito possivelmente seriam as que fossem realizadas antes deste período. / Objective: To identify the indicators of malnutrition and food intake in children with CP under the age of arrival in the reference services in Recife, northeastern Brazil. Methods: Children with cerebral palsy from two to 11 years, treated at rehabilitation center and Pediatric Gastroenterology outpatient clinic of a university hospital between August 2014 and March 2015 were included in the study. They assessed sociodemographic, dietary, clinical characteristics, type of cerebral palsy, motor impairment and anthropometric (weight, knee, arm circumference and triceps skinfold), and assessment of dietary intake. The cutoff of five years was established to demonstrate the biggest differences in anthropometric and consumption. The frequencies were expressed in percentage and quantitative variables as medians and percentiles. They used the Fisher's exact or chi-square tests to assess differences in frequencies and medians were compared using the Mann-Whitney test. It was considered p ≤ 0.05 as significant. Results: Of the 68 children, 51.5% had more than five years. There were no differences between demographic and clinical groups. Older children had lower intake of calories and protein per kilogram per day of calcium. The biggest was observed higher frequency of malnutrition considering weight (p = 0.026), arm muscle circumference (p <0.001) and lower the (p = 0.002) fold triceps. Conclusion: It was showed higher nutritional vulnerability in children over five years, so after this age group would be a critical period for nutritional health issues and interventions that would have a greater effect would be possibly to be realized before this period.
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Relação entre estado nutricional e funcionalidade em crianças com paralisia cerebral

BEZERRA, Pollyanna Brandão 23 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-09T19:32:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Pollyanna Brandão Bezerra.pdf: 5380515 bytes, checksum: c1cc0472ae9267c823b315560668d562 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-09T19:32:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Pollyanna Brandão Bezerra.pdf: 5380515 bytes, checksum: c1cc0472ae9267c823b315560668d562 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / CNPQ / Crianças com paralisia cerebral (PC) sofrem lesão no sistema nervoso central em desenvolvimento, o que provoca alterações no movimento e na postura. Estes comprometimentos provocam repercussões na aquisição de habilidades que é essencial para o desempenho de atividades funcionais. A funcionalidade é uma condição complexa resultante da combinação de aspectos pessoais e contextuais, e pode está relacionada ao estado nutricional. Por esse motivo, compreender de que maneira a funcionalidade está relacionada ao estado nutricional é relevante para o direcionamento do tratamento desta população. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre estado nutricional e funcionalidade em crianças com paralisia cerebral entre três e sete anos de idade. Trata-se de um estudo do tipo série de casos, realizado no período de janeiro a agosto de 2016, na Associação de Assistência à Criança Deficiente, na Fundação Giacomo e Lucia Perrone e no ambulatório de Fisioterapia do Hospital das Clínicas/UFPE. Participaram 53 crianças com diagnóstico de PC, entre três e sete anos de idade, níveis de comprometimento motor leve e moderado classificados pelo Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS), matriculadas nos programas de reabilitação regular há pelo menos seis meses. A avaliação do estado nutricional foi realizada através de antropometria e bioimpedância elétrica, e para avaliação da funcionalidade foi aplicado o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). Entre as 53 crianças avaliadas, a maior parte era do sexo masculino (60,4%) e com idade entre 3 e 4 anos (69,8%). Os participantes classificados com comprometimento motor leve foram mais altos (p=0,01), com maior percentual de massa magra (p=0,04) e de água corporal total (p=0,04) quando comparadas às crianças com comprometimento moderado, e o inverso ocorreu com o percentual de gordura (p=0,04). Na análise da relação entre funcionalidade e GMFCS foram encontradas diferenças significantes entre os grupos leve e moderado, no que se refere às habildades funcionais de mobilidade (p<0,001), assim como na assistência do cuidador tanto em autocuidado (p=0,03), quanto em mobilidade (p<0,001). Quanto às habilidades funcionais, apenas 17% das crianças demonstraram desempenho adequado nas atividades de mobilidade e 20,8% nas de autocuidado, ao contrário da função social, em que 79,2% tinha desempenho adequado. Na dependência do cuidador adequada para idade, apenas 20,8% apresentou uma depedência adequada na mobilidade, 49,1% no autocuidado e 58,5% na função social. E em relação a associação entre parâmetros clínicos e nutricionais com a funcionalidade, observou-se que crianças com maior massa magra e menor gordura corporal apresentaram melhor desempenho nas atividades do domínio autocuidado. Concluiu-se que crianças com PC de comprometimento motor moderado apresentam maiores alterações de composição corporal do que crianças de comprometimento leve. Além disso, o estado nutricional possui relação com o grau de comprometimento motor e com o domínio de autocuidado da funcionalidade. / Children with cerebral palsy (CP) suffer damage to the developing central nervous system, which causes changes in movement and posture. These impairments cause repercussions on the acquisition of skills that is essential for the performance of functional activities. Functionality is a complex condition resulting from the combination of personal and contextual aspects, and may be related to nutritional status. For this reason, understanding how the functionality is related to nutritional status is relevant for targeting the treatment of this population. The objective of this study was to investigate the relationship between nutritional status and functionality in children with cerebral palsy between three and seven years of age. This is a case-series study, carried out from January to August 2016, at the Association for Assistance to the Disabled Child, at the Giacomo and Lucia Perrone Foundation, and at the Physiotherapy outpatient clinic of the Hospital das Clínicas/UFPE. Participants were 53 children with a diagnosis of PC, between three and seven years of age, levels of motor impairment mild and moderate classified by the Gross Motor Function Classification System (GMFCS) enrolled in regular rehabilitation programs for at least six months. The evaluation of nutritional status was performed through anthropometry and electrical bioimpedance, and for the evaluation of the functionality, the Pediatric Disability Assessment Inventory (PEDI) was applied. Among the 53 children evaluated, the majority were male (60.4%) and aged between 3 and 4 years (69.8%). Participants classified with mild motor impairment were higher (p=0.01), with a higher percentage of lean mass (p=0.04) and total body water (p=0.04) compared to children with moderate impairment, and the opposite occurred with the fat percentage (p=0,04). In the analysis of the relationship between functionality and GMFCS, significant differences were found between the mild and moderate groups regarding functional mobility (p <0.001), as well as caregiver care in both self-care (p=0.03), and in mobility (p<0.001). As for functional abilities, only 17% of the children showed adequate performance in the mobility activities and 20.8% in the self-care activities, in contrast to the social function, in which 79.2% had adequate performance. Depending on the age-appropriate caregiver, only 20.8% had adequate mobility, 49.1% self-care and 58.5% social function. And in relation to the association between clinical and nutritional parameters with the functionality, it was observed that children with greater lean mass and lower body fat presented better performance in the activities of the self-care domain. It was concluded that children with moderate motor impairment have higher body composition changes than children with mild impairment. In addition, the nutritional status is related to the degree of motor impairment and to the self-care domain of the functionality.

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