• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 80
  • 1
  • Tagged with
  • 81
  • 81
  • 39
  • 34
  • 31
  • 20
  • 19
  • 19
  • 14
  • 14
  • 14
  • 13
  • 12
  • 12
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Intervenção fisioterapêutica na assistência ao trabalho de parto / Physiotherapy intervention during labor

Bio, Eliane Rodrigues 24 October 2007 (has links)
A assistência ao trabalho de parto envolve constante atualização sobre as intervenções obstétricas benéficas e necessárias para o nascimento seguro. Neste sentido, há uma redescoberta das posturas verticais e da liberdade de movimento da parturiente como prática eficiente para facilitar o trabalho de parto. Paralelamente, há uma tendência mundial à valorização do parto vaginal, a despeito das altas taxas de cesárea em nosso meio. Nesse contexto, se insere a proposta de intervenção fisioterapêutica na assistência ao trabalho de parto, com o objetivo de avaliar a influência da mobilidade da parturiente sobre a progressão da fase ativa, sobre a evolução da dilatação cervical e para facilitar o parto vaginal. Foi realizado um ensaio clínico controlado prospectivo, com análise comparativa entre um grupo de estudo e um grupo controle, no Centro Obstétrico do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Os critérios de inclusão foram: primigestas em trabalho de parto espontâneo com pelo menos duas contrações a cada dez minutos e cérvico-dilatação de 3 a 4 cm; idade gestacional entre 37 e 42 semanas; feto único em apresentação cefálica fletida e concordância em assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídas parturientes com patologias clínicas. As parturientes foram acompanhadas pela mesma fisioterapeuta durante toda a fase ativa e orientadas a manterem-se em posições verticais e em movimento coordenado, principalmente a mobilidade pélvica.O grupo controle teve acompanhamento obstétrico sem a presença do fisioterapeuta e foi selecionado retrospectivamente, a partir dos registros de prontuário, com os mesmos critérios de inclusão e exclusão. A amostra estudada foi de 132 parturientes: 70 no grupo de estudo e 62 no grupo controle. No grupo de estudo, 62 parturientes (89%) evoluíram para parto vaginal e oito (11%) para cesárea. Entre as parturientes que evoluíram para parto vaginal, 50 o fizeram sem uso de ocitócico e a média de duração da fase ativa foi de 5h16min, enquanto que no grupo controle foi de 8h28min (p<0,001);nenhuma parturiente fez uso de analgésicos durante a fase ativa, ao passo que no grupo controle 62% das parturientes necessitaram de fármacos (p<0,001); quanto a anestesia para o parto, nas parturientes do grupo de estudo 12% não fizeram uso de anestesia, 76% usaram anestesia entre 9 e 10 cm de dilatação; no controle, todas as parturientes usaram algum tipo de anestesia e 40% delas o fizeram entre 7 e 8cm de dilatação (p<0,001). As 12 parturientes que evoluíram para parto vaginal com uso de ocitocina durante a fase ativa, devido a hipoatividade uterina, tiveram, em média, 7h de fase ativa e o controle, 11h (p=0,059); o grupo de estudo iniciou mais tardiamente o uso de ocitocina e durante menos tempo(p<0,05); nenhuma parturiente fez uso de analgésicos, enquanto que no controle 83% usaram fármacos para analgesia (p<0,001). Concluiu-se que a ação na estrutura osteomuscular facilitou a progressão da fase ativa, a mobilidade pélvica promoveu a evolução da dilatação e o uso consciente do corpo favoreceu o parto vaginal. / Obstetrics intervention during labor involves a continuous up date on childbirth safety. Thus, vertical positions and free movements of woman, have been rediscovered as an efficient practice, to make easy the evolution of labor. Parallelly, there is a worldwide opinion supporting natural childbirth, despite the high scores of cesarean section in our country. This is the argument of physiotherapy intervention during labor for evaluate the influence of the maternal mobility on the progression of the active phase of labor, on the evolution of cervical dilatation and to facilitate the vaginal delivery. A prospective clinical trial was conducted through comparative analysis among a treatment group and a control group, in the Obstetric Center of the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. The inclusion criteria were: primigravidae with spontaneous labor with two uterine contractions every ten minutes and 3 or 4 cm of cervical dilatation; with 37 to 42 weeks of pregnancy; with a single fetus on cephalic presentation, besides the agreement to sign the free and informed consent term. Patients with clinical affections were excluded. Patients were assisted by the same physiotherapist during the whole active phase and encouraged to stay in vertical positions and to move in coordenation and specially pelvic mobility. Control group had an obstetric support without the presence of the physiotherapist and it was selected retrospectively, according to the same inclusion and exclusion criteria. 132 primigravidae were accompained: 70 in the treatment group and 62 in the control group. In the treatment group, 62 (89%) evolved to vaginal delivery and eight (11%) evolved to cesarean section. Among the patients who evolved to vaginal delivery, 50 didn\'t use ocitocina and the mean of active phase was 5h16min, and in the control group the mean was 8h28min (p<0,001); none of the patients used analgesics during the active phase, but in the control group 62% of the patients needed farmacos (p<0,001); as far as anesthesia for delivery is concearned, in the treatment group 12% didn\'t use any, 76% used anesthesia between 9 and10cm of dilatation; in the control group, all the patients used some kind of anesthesia and 40% of them did it between 7 and 8cm of dilatation (p<0,001). The 12 patients who evolved to vaginal delivery with ocitocina during the active phase, due to an uterine hipoactivity, had a mean of 7h duration active phase and the control group, 11h (p=0,059); the treatment group started later with the ocitocina and for a short period of time (p<0,05); none of the patients used analgesics whereas in the control group 83% used farmacos for analgesia (p<0,001). It follows that the intervention in the osteo and muscular structure facilited the progression of active phase, the pelvic mobility promoted the evolution of dilatation and the conscious use of the body improved the vaginal delivery.
62

“EMBRIÃO” de centro de parto normal fundamentado na experiência de formação de enfermeiros obstetras

Faria, Denise Gonzalez Stellutti de 17 November 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-22T17:26:14Z No. of bitstreams: 1 denisegonzalessdefaria_dissert.pdf: 1936717 bytes, checksum: bd496c72b011dbca6bfad851279c7417 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T17:26:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 denisegonzalessdefaria_dissert.pdf: 1936717 bytes, checksum: bd496c72b011dbca6bfad851279c7417 (MD5) Previous issue date: 2015-11-17 / Introduction: The obstetric care model in Brazil has been the subject of much discussion and research. Attention has centered on the need to consider women’s autonomy during the delivery process and the inclusion of midwives and obstetric nurses in the conduct of low-risk labor and birth. In-hospital normal birth centers (IHNBC) constitute an appropriate model for the care of women in labor and for the incorporation of practices recommended by the World Health Organization (WHO). Objective: To present a proposal of implementation and development of an IHNBC. Methods: This study is divided into chapters and includes a comprehensive review of the literature on the following topics: the Brazilian obstetric care process and the identification of ways to decrease the extremely high rates of cesarean sections in the country; Obstetric Violence; Childbirth Humanization; training and performance of midwives and obstetric nurses; and Normal Birth Centers and Birth Houses. This review supported the creation and implementation of the proposed IHNBC. The hospital that served as a research field is located in the state of São Paulo and offers obstetric care to women who use the Unified Health System (SUS). It also serves as a traineeship field for undergraduate medical and nursing students, medical residents and obstetric nursing specialization students. Results: We present environmental, social and programmatic characteristics (protocols) of the proposed IHNBC, according to the recommendations of the WHO and Ministry of Health. Additionally, we discuss the strengths, difficulties, expectations and perspectives of the development process, in order to comply with the “Stork Network” prerogatives (rede Cegonha, in Portuguese). Conclusion: In the specific context of this research, we expect that the proposed IHNBC implemented in the analyzed obstetric unit continues to be valued by managers and receives greater medical involvement. Moreover, we hope that this proposal is effectively implemented in the assessment phase according to the standards of the Stork Network, with the effective participation of midwives and obstetric nurses, and that this resut in the humanization of obstetric care, the assignment of greater value and recognitition to obstetric nursing and increased normal delivery rates. / Introdução: O modelo de assistência obstétrica no Brasil tem sido tema de muitas discussões e pesquisas que considerem a autonomia da mulher no processo de parturição e a inserção de obstetrizes e enfermeiros obstetras na condução do trabalho de parto e parto de baixo risco. Os Centros de parto normal intra-hospitalares- CPNIH constituem modelo de assistência apropriada à parturiente e da incorporação das práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivo: apresentar a proposta de implantação e a trajetória de desenvolvimento de um CPNIH. Método: Faz-se ampla revisão da literatura, apresentada em Capítulos, sobre o processo de assistência obstétrica no Brasil que permita diminuir os índices extremos de cesarianas no país, sobre Violência Obstétrica, Humanização do Nascimento, formação e atuação de obstetrizes e enfermeiros obstetras e sobre Centros de Parto Normal e Casas de Parto, que subsidiaram a organização e implantação do CPN proposto. O hospital campo da pesquisa é localizado no interior do estado de São Paulo, atende em Obstetrícia mulheres usuárias do SUS e constitui-se em campo de estágio curricular de alunos de graduação em medicina e enfermagem e para residentes médicos e alunos de especialização em enfermagem obstétrica. Resultados: são apresentadas as características ambientais, sociais e programáticas (protocolos) do CPNIH proposto, segundo as recomendações da OMS e MS, as facilidades, dificuldades, expectativas e perspectivas no desenvolvimento, que possa culminar com atendimento às prerrogativas da rede Cegonha. Conclusão: No aspecto específico desta pesquisa, esperamos que o CPNIH proposto na unidade obstétrica estudada continue a ter a valorização dos gestores, maior participação médica, implantação efetivada na avaliação segundo as normas da Rede Cegonha, efetiva atuação de obstetrizes e enfermeiros obstetras, que se reflitam na humanização do atendimento obstétrico, na valorização da enfermagem obstétrica e aumento dos índices de partos normais.
63

Transferências maternas de uma casa de parto para o hospital: estudo caso-controle / Maternal transfers from a freestanding birth center to the hospital: a case control study

Flora Maria Barbosa da Silva 29 November 2011 (has links)
Centros de parto normal (CPN) têm como finalidade a assistência à mulher no parto normal sem complicações. Podem ter localização intra-hospitalar, peri-hospitalar ou extra-hospitalar (autônomo). Os objetivos foram: identificar os fatores de risco para transferência materna de um CPN para o hospital; elaborar um modelo de risco para transferência intraparto baseado nos fatores identificados e analisar os desfechos maternos e neonatais das transferências. Estudo do tipo caso-controle, com coleta de dados retrospectiva, em um centro de parto extra-hospitalar (Casa do Parto de Sapopemba - CPS) e no Hospital Estadual de Vila Alpina (HEVA), na cidade de São Paulo. Os casos foram todas as mulheres transferidas da CPS para o HEVA, de março de 2002 a dezembro de 2009. Os controles foram mulheres não transferidas que deram à luz na CPS no mesmo período, selecionadas aleatoriamente, sendo quatro controles para cada caso. Os fatores de risco para transferências maternas intraparto foram analisados primeiro pelo teste Qui-Quadrado. Na análise múltipla, incluíram-se as variáveis com p<0,20. Elaborou-se a seguir o modelo de regressão logística múltiplo pelo processo stepwise forward selection; variáveis com p<0,05 foram fatores independentes associados às transferências maternas. Transferências maternas pós-parto tiveram análise descritiva, em razão do reduzido número (13). Variáveis identificadas como fatores de risco independentes para transferência intraparto: nuliparidade (OR 5,6; IC 95% 2,9-10,9), idade materna 35 anos (OR 5,0; IC 95% 2,0-12,7), não ter companheiro (OR 2,7; IC 95% 1,4-5,1), ser admitida na CPS com cervicodilatação 3 cm (OR 2,0; IC 95% 1,1-3,4), realizar 5-12 consultas na CPS (OR 3,3; IC 95% 1,6-6,7) e peso do RN de 4.000-4.600 g (OR 3,5; IC 95% 1,1-11,2). Adequação entre altura uterina e idade gestacional baixa (OR 0,3; IC 95% 0,2-0,6) foi fator de proteção para a transferência. Apresentou-se modelo de risco para transferência intraparto, com probabilidade de transferência estimada de acordo com as variáveis identificadas como fatores de risco. Nos desfechos das transferências maternas: taxa de transferência intraparto: 4,1%; pós-parto: 0,5%; não houve óbitos entre as mulheres que deram à luz na CPS ou no HEVA e entre os RN da CPS; houve óbito de dois RN do HEVA (taxa de mortalidade perinatal: 0,73/1.000 nascidos vivos). Causas de transferência intraparto: maternas (57,6% falha no progresso do trabalho de parto); fetais (28% líquido amniótico meconial e traçado cardiotocográfico alterado); outras (14,4%); via de parto das mulheres transferidas: 49,5% parto normal; 44,1% cesariana; 4,5% fórceps e 1,8% vácuo extrator. Entre os RN de mães transferidas: 25,2% e 4,5% tiveram Apgar <7 nos 1º e 5º minutos, respectivamente; unidade de internação: 10,8% na UTI neonatal, 9,0% unidade de cuidados intermediários, 0,9% setor de observação e 79,3% alojamento conjunto. Causas de transferência no pós-parto: retenção placentária (38,5%); outros problemas (30,8%); sangramento vaginal aumentado (15,4%) e febre materna (15,4%); 46,1% necessitaram de curetagem e 38,4% de transfusão sanguínea. Concluiu-se que identificar os fatores de risco para transferência materna contribui para refinar os critérios de admissão de mulheres atendidas em CPN, ao auxiliar na identificação de casos que podem resultar em complicações. / Birth centers (BC) aim to provide care to women in normal birth without complications. They may have in-hospital, alongside or freestanding (autonomous) locations. The objectives were to identify risk factors for maternal transfer from a BC to the hospital, to develop a risk model for intrapartum transfers using the identified factors and to analyze the maternal and neonatal outcomes of transfers. It was a case-control study, with retrospective data collection in a freestanding birth center (Sapopemba Birth Center - SBP) and the State Hospital Vila Alpina (HEVA), in São Paulo. The cases were all women transferred from SBP to HEVA, from March 2002 to December 2009. The controls were not transferred women who gave birth in CPS in the same period, randomly selected, four controls for each case. Risk factors for maternal intrapartum transfers were primarily analized by the Chi-square test. In the multivariate analysis, the variables with p <0.20 were included. The multiple logistic regression model was build by stepwise forward selection process; variables with p <0.05 were factors independently associated with maternal transfers. Postpartum maternal transfers had descriptive analysis, due to the small number (13). Variables identified as independent risk factors for intrapartum transfer: nulliparity (OR 5.6, 95% CI 2.9 to 10.9), maternal age 35 years (OR 5.0, 95% CI 2.0 to 12. 7), no partner (OR 2.7, 95% CI 1.4 to 5.1), admission to the CPS with cervical dilation 3 cm (OR 2.0, 95% CI 1.1-3.4), number of appointments on SBC 5-12 CPS (OR 3.3, 95% CI 1.6 to 6.7) and newborn weight 4000-4600 g (OR 3.5, 95% CI 1.1 to 11.2). The low result for fitting uterine height and gestational age (OR 0.3, 95% CI 0.2-0.6) was a protective factor for transfer. A model of risk for intrapartum transfer was presented, to estimate the probability of transfer according to the variables identified as risk factors. The outcomes of maternal transfers were: intrapartum transfer rate: 4.1%; postpartum transfer rate: 0.5%; there were no deaths among women who gave birth in SBC or HEVA or between the newborns who were born on SBC; there were two deaths of newborns born in HEVA (perinatal mortality rate: 0.73 / 1,000 live births). Causes of intrapartum transfer: maternal (57.6% failure to progress in labor), fetal (28% meconium stained amniotic fluid and cardiotocographic trace changes), others (14.4%); mode of delivery of the transferred women: 49, 5% normal delivery, cesarean section 44.1%, 4.5% forceps and 1.8% vacuum extractor. Among infants of mothers transferred: 25.2% and 4.5% had Apgar score <7 at 1st and 5th minutes, respectively; unit admission of newborns: 10.8% in the neonatal intensive care unity, 9.0% intermediate care unit, 0, 9% observation rooms and 79.3% rooming-in unity. Causes of postpartum transfer: retained placenta (38.5%), other problems (30.8%), increased vaginal bleeding (15.4%) and maternal fever (15.4%); 46.1% required curettage and 38.4% blood transfusion. It was concluded that identifying risk factors for maternal transfer contributes to refine the criteria for admission of women attending BC, as it can be useful in identifying cases that may lead to complications.
64

CINESIOTERAPIA PERINEAL EM MULHERES COM DÉFICIT MUSCULAR NO ASSOALHO PÉLVICO E COM UMA ÚNICA VIA DE PARTO: ensaio clínico / PERINEAL KINESIOTHERAPY IN WOMEN WITH MUSCLE DEFICIT IN PELVIC FLOOR AND WITH ONE ROUTE OF CHILDBIRTH: trial

Duarte, Thaiana Bezerra 18 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thaiana.pdf: 528185 bytes, checksum: 3b0b8bd2ffffcc21653f51c9c42e1317 (MD5) Previous issue date: 2012-06-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / BACKGROUND: Pregnancy and delivery route influence the strength of pelvic floor muscles, which are considered risk factors for the onset of urinary incontinence and genital dystopias. OBJECTIVES: To evaluate the effects of kinesiotherapy in the pelvic floor muscles in women with a single delivery. METHODS: Participants were 503 women who responded to the protocol record, 297 (59.0%) aged between 35 and 45 years underwent functional evaluation of the pelvic floor by bidigital touch and perineometer. There were 165 (32.8%) women with deficiency on muscles strength participating in the trial, which were allocated into two groups according to the delivery route (A - vaginal delivery and B - abdominal delivery). They were randomized into groups A1 (n = 44) and B1 (n = 42), and were submitted to kinesiotherapy and groups A2 (n = 39) and B2 (n = 40) without kinesiotherapy. The protocol had perineal contraction exercises in the supine, sitting and standing posture and was performed twice a week for a total of 15 sessions. Statistical analysis used the chi-square test, Mann-Whitney test, Z test, Kruskall Wallis test, and ANOVA one criterion, the Spearman Correlation Coefficient, the Pearson Correlation Coefficient and PHI, with significance level 0.05. RESULTS: As the result of the kinesiotherapeutic protocol by comparing the force of contraction of the pelvic floor before and after application of kinesiotherapy compared to those without kinesiotherapy, there was significant increase in strength on women with both routes of delivery, by the both methods of evaluation (p < 0.0001). Among the variables possibly associated with the DFMAP, only parity was statistically significant (p &#706; 0.0001). CONCLUSIONS: The protocol proposed proved to be effective in the increase of pelvic floor muscle s strength at the assessment by both methods of evaluation. The delivery route was not responsible for weakening perineal but parity, demonstrating that the perineal muscles strength is inversely proportional to the number of births, suggesting that kinesiotherapy during pregnancy may be an alternative to prevent the weakening of pelvic floor. / INTRODUÇÃO: A gravidez e a via de parto alteram a força muscular do assoalho pélvico, considerados fatores de risco para o surgimento de incontinências urinárias e distopias genitais. OBJETIVO: avaliar os efeitos da cinesioterapia na musculatura do assoalho pélvico em mulheres com via de parto única e verificar a existência de associação entre as variáveis estudadas e o déficit de força muscular do assoalho pélvico (DFMAP). METODOLOGIA: Obteve-se um total de 165 mulheres com idade entre 35 e 45 anos, apresentando déficit de força muscular que participaram do ensaio clínico, as quais foram alocadas em dois grupos de acordo com a via de parto (A parto vaginal e B parto cesárea). Em seguida, foram divididas aleatoriamente em Grupos A1 (n = 44) e B1 (n = 42), para realização do protocolo cinesioterapêutico e em Grupos A2 (n = 39) e B2 (n = 40), grupos controle. O protocolo continha exercícios de contração perineal em decúbito dorsal, postura sentada e bípede e foi realizado duas vezes por semana em um total de 15 atendimentos. Para análise estatística utilizaram-se os testes qui-quadrado, Mann-Whitney, teste Z, teste Kruskall Wallis, ANOVA um critério, Coeficiente de Correlação de Spearman, de Correlação de Pearson e de Correlação PHI, com nível de significância 0,05. RESULTADOS: Verificou-se aumento significativo de força nas mulheres com ambas as vias de parto, pelos dois métodos de avaliação (p < 0,0001) após a realização da cinesioterapia. Dentre as variáveis possivelmente associadas ao DFMAP, somente a paridade mostrou-se estatisticamente significante (p &#706; 0,0001). CONCLUSÃO: O protocolo cinesioterapêutico proposto mostrou-se eficaz no fortalecimento muscular do assoalho pélvico quer seja pela avaliação pelo toque bidigital, quer seja pelo perineômetro. Continua controverso na literatura o efeito protetor da cesareana em relação aos danos ao assoalho pélvico, já que neste estudo a via de parto não foi responsável pelo enfraquecimento perineal e sim a paridade, sugerindo que a cinesioterapia durante o período gestacional pode ser uma alternativa para a prevenção do enfraquecimento do assoalho pélvico.
65

A assistência puerperal prestada pelas enfermeiras abstetras e/ou obstetrizes que realizam o parto domiciliar planejado no estado de São Paulo / Postpartum care provided by nurse midwives who assist planned home births in the state of São Paulo

Peppe, Mariana Vitor 14 December 2017 (has links)
O nascimento é um evento natural que através dos tempos sofreu diversas modificações, levando o parto, que até então era privado, íntimo e feminino, a ser vivido de maneira pública e institucional. Atualmente vivencia-se a desmedicalização do parto e um aumento na procura das gestantes pela opção de parir em casa. No domicílio toda ação é desenvolvida em função das necessidades da mulher, e este modelo, não se resume apenas no parto domiciliar planejado, mas também na assistência pré-natal e puerperal. O puerpério é um período de adaptação física e emocional, a assistência puerperal deve garantir um olhar voltado já às primeiras alterações após o parto, devendo ser iniciado e executado um plano de cuidado. Tem-se como objetivo geral compreender o cuidado prestado pela enfermeira obstetra e/ou obstetriz no período puerperal de um parto domiciliar planejado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou com a participação de doze parteiras que assistem partos domiciliares em algumas regiões do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semi-estruturada, com a seguinte questão norteadora: \"Me fale sobre a assistência que você presta no período puerperal de um parto domiciliar\". Os dados coletados foram transcritos na íntegra e, posteriormente, analisados, utilizando o método de Interpretação dos Sentidos. Da análise emergiram três categorias: \"Motivações e valores que levaram as parteiras de volta para o domicílio\", \"O parto em casa tem que ser planejado\" e \"O cuidado puerperal de um parto domiciliar planejado\", diversos cuidados foram descritos na assistência domiciliar prestada para a mulher e para o recém-nascido. A síntese apresentada infere que a assistência puerperal domiciliar prestada pelas parteiras é individualizada, entretanto, se faz necessário, uma melhora na qualidade da abordagem emocional e pessoal da puérpera. Os resultados evidenciaram que as parteiras enfatizam mais os cuidados biomédicos do que os emocionais e humanísticos, dessa maneira é fundamental apontar que essa assistência deve ser ampliada para uma abordagem integral e individualizada / Childbirth is a natural event that has suffered several changes over time, and what was once experienced in a private, intimate, and feminine world, became public and institutional. Currently, there has been a demedicalization of childbirth, and an increase in the search by pregnant women to give birth at home. In the household, every action is developed considering the woman\'s needs, and this model is not only applied to the planned home birth, but also to prenatal and postpartum care. Postpartum is a period of physical and emotional adaptation, and postpartum care must ensure attention is given to the first changes after birth, when a care plan must be started and executed. The main objective of this study was to understand the care provided by nurse midwives in the postpartum period following a planned home birth. A qualitative study was developed with twelve nurse midwives who assist planned home births in different regions in the state of São Paulo. Data were collected by means of a semi-structured interview with the following guiding question: \"Tell me about the care you provide in the postpartum period following a planned home birth\". The collected data were fully transcribed and later analyzed using the Interpretation of Meanings method. Analysis resulted in three categories: \"Motivations and values that led the nurse midwives back to the household setting\", \"Home childbirth must be planned\", and \"Postpartum care for a planned home birth\", and different care measures were described in the home care provided to women and newborns. The synthesis presented suggests that the postpartum home care provided by nurse midwives is individualized, however the quality of the postpartum women\'s personal and emotional approach must be improved. The results evidenced that the nurse midwives emphasize biomedical care rather than an emotional and humanizing assistance, thus it is fundamental to point out that this care must be broadened to a comprehensive and individualized approach
66

Via de nascimento e resultado da triagem auditiva neonatal / Route of birth and result of newborn hearing screening / Ruta de nacimiento y resultado de screening auditivo neonatal

Weiss, Kátia Maria January 2014 (has links)
Estudo quantitativo prospectivo transversal analítico realizado entre janeiro e abril de 2014 em um hospital universitário de Porto Alegre, com o objetivo de verificar a influência da via de nascimento no resultado da triagem auditiva neonatal. A população foi composta por 543 neonatos cujos critérios de inclusão foram: terem nascido de via vaginal ou via cesárea, permanecerem internados em alojamento conjunto, com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas, sem indicadores de risco para a deficiência auditiva, com peso ao nascimento igual ou superior a 2500 gramas e estarem com 24 horas ou mais de vida no momento da avaliação. Foram realizadas duas tentativas para obter respostas na triagem auditiva neonatal utilizando o procedimento de emissões otoacústicas evocadas transientes. Entre as duas tentativas foi utilizada a manobra facilitadora quando a resposta não era observada na primeira tentativa. Dos 543 neonatos, 70,3% (n = 382) nasceram de por vaginal e 29,7% (n = 161) de por cesárea. Os resultados mostraram que quando comparadas as características dos neonatos conforme a via de nascimento, o grupo de neonatos nascidos por via cesárea apresentou maior prevalência de sexo masculino (p=0,020), recém-nascidos com menor Apgar no primeiro e no quinto minuto (p=0,011 e p=0,005, respectivamente). Entretanto os neonatos que necessitaram de uma segunda tentativa para se observar presença de respostas das emissões otoacústicas, o grupo de cesárea teve mais necessidade de manobra em ambas as orelhas e no grupo de via vaginal foi necessário mais manobra mais a orelha esquerda (p=0,027). Quando ajustado por possíveis fatores de confusão (sexo, peso, número de horas de vida, via de nascimento, idade materna, número de consultas pré-natal e idade gestacional), a via cesárea permanece um fator significativamente associado à necessidade de manobra facilitadora em ambas as orelhas. Recém-nascidos de cesárea têm 2,83 vezes mais a prevalência de manobra em ambas as orelhas, quando comparados aos RN de via vaginal (RP=2,83; IC 95%: 1,20 – 6,68; p=0,017). Conclui-se que, quando ajustado por possíveis fatores de confusão, a via de nascimento pode influenciar nas respostas da triagem auditiva. Assim, esse é um tema que necessita de mais estudos que levem à compreensão dos fatores presentes durante o nascimento que possam interferir nos resultados da triagem auditiva neonatal. Acredita-se que estudos semelhantes com metodologia diferente possam elucidar e corroborar com estes achados. / A cross-sectional prospective quantitative study carried out between January and April 2014 in a university hospital in Porto Alegre, in order to check the influence of the route of birth results in neonatal hearing screening. The population consisted of 543 neonates whose inclusion criteria were: being born vaginally or via cesarean section, remain hospitalized in rooming with gestational age less than 37 weeks without risk indicators for hearing loss, with weight birth equal to or greater than 2500 grams and be 24 hours or more of life at the time of evaluation. Two attempts were made to obtain responses in neonatal hearing screening using the procedure of transient evoked otoacoustic emissions. Between the two attempts at facilitating maneuver when the response was not observed in the first trial was used. Of the 543 neonates, 70.3% (n = 382) were born vaginally and 29.7% (n = 161) by cesarean section. The results showed that compared the characteristics of newborns as a means of birth, the group of neonates born by cesarean section showed a higher prevalence of male gender (p = 0.020), infants with lower Apgar scores at one and five minutes (p = 0.011 and p = 0.005, respectively). However neonates who required a second attempt to observe the presence of OAE responses, the cesarean group had more need to maneuver in both ears and the group of vaginally more maneuver was necessary over the left ear (p = 0.027 ). When we adjusted for potential confounders (sex, weight, number of hours of life, route of birth, maternal age, number of prenatal visits and gestational age), cesarean section remains a factor significantly associated with the need for facilitating maneuver both ears. Newborn cesarean have 2.83 times the prevalence of maneuver in both ears, when compared with infants of vaginally (PR = 2.83, 95% CI: 1.20 to 6.68, p = 0.017) . We conclude that, when adjusted for possible confounding factors, the route of birth may influence the responses of auditory screening. So, this is a topic that needs further study leading to the understanding of factors present at birth that may affect the outcome of neonatal hearing screening. It is believed that similar studies with different methodology elucidate and corroborate these findings. / Un estudio cuantitativo prospectivo transversal realizado entre enero y abril de 2014 en un hospital universitario de Porto Alegre, con el fin de comprobar la influencia de la ruta de los resultados de nacimiento en tamizaje auditivo neonatal. La población estuvo constituida por 543 neonatos cuyos criterios de inclusión fueron: haber nacido por vía vaginal o por cesárea, permanece hospitalizado en alojamiento conjunto con la edad gestacional menor de 37 semanas sin indicadores de riesgo para la pérdida de audición, con el peso nacimiento igual o mayor que 2500 gramos y ser de 24 horas o más de vida en el momento de la evaluación. Se hicieron dos intentos para obtener respuestas en el cribado auditivo neonatal utilizando el procedimiento de evocadas transitorias emisiones otoacústicas. Entre los dos intentos de facilitar la maniobra cuando no se observó la respuesta en el primer ensayo se utilizó. De los 543 recién nacidos, el 70,3% (n = 382) nacieron por vía vaginal y el 29,7% (n = 161) por cesárea. Los resultados mostraron que, en comparación de las características de los recién nacidos como un medio de nacimiento, el grupo de neonatos nacidos por cesárea mostraron una mayor prevalencia de sexo masculino (p = 0,020), los niños con menores puntuaciones de Apgar al minuto y cinco minutos (p = 0,011 y p = 0,005, respectivamente). Sin embargo los recién nacidos que requirieron un segundo intento de observar la presencia de respuestas OAE, el grupo de cesárea tenían más necesidad de maniobrar en ambas orejas y el grupo de la vagina más maniobra fue necesaria sobre la oreja izquierda (p = 0,027 ). Cuando ajustamos por posibles factores de confusión (sexo, peso, número de horas de duración, ruta de nacimiento, edad materna, número de visitas prenatales y la edad gestacional), la cesárea sigue siendo un factor asociado significativamente con la necesidad de facilitar la maniobra ambos oídos. Cesárea recién nacido tiene 2,83 veces la prevalencia de maniobra en ambos oídos, en comparación con los bebés de la vagina (RP = 2,83, IC del 95%: 1,20 a 6,68, p = 0,017) . Llegamos a la conclusión de que, al ajustar por posibles factores de confusión, la vía de nacimiento puede influir en las respuestas de screening auditivo. Por lo tanto, este es un tema que requiere mayor estudio que lleva a la comprensión de los factores presentes en el nacimiento que pueden afectar el resultado del cribado auditivo neonatal. Se cree que los estudios similares con diferente metodología de dilucidar y corroborar estos hallazgos.
67

Incentivo ao parto normal humanizado e o modelo de assistência ao parto no Brasil: subsídios para políticas públicas

Negrão, Ana Carolina Bittencourt Morais, Miraldo, Rosa Maria 29 November 2017 (has links)
Submitted by Ana Carolina Bittencourt Morais Negrão (morais_carol@yahoo.com.br) on 2017-12-19T15:32:23Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_14.12.2017_vf.pdf: 2266229 bytes, checksum: dee1387dc5d019d1ae580ed223f521e1 (MD5) / Rejected by Mayara Costa de Sousa (mayara.sousa@fgv.br), reason: Prezadas, boa noite Alguns itens a serem ajustados no trabalho: 1. Não é necessário o texto MESTRADO EM GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS na capa 2. As palavras-chave devem estar separadas por ponto e virgula Att, Mayara SRA - 3799-3438 on 2017-12-21T22:24:58Z (GMT) / Submitted by Ana Carolina Bittencourt Morais Negrão (morais_carol@yahoo.com.br) on 2017-12-22T17:53:40Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_22.12.2017_vf.pdf: 2574705 bytes, checksum: bdd48212380a62b7365d6a143c072aaa (MD5) / Approved for entry into archive by Vera Lúcia Mourão (vera.mourao@fgv.br) on 2017-12-28T13:43:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_22.12.2017_vf.pdf: 2574705 bytes, checksum: bdd48212380a62b7365d6a143c072aaa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-28T16:28:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_22.12.2017_vf.pdf: 2574705 bytes, checksum: bdd48212380a62b7365d6a143c072aaa (MD5) Previous issue date: 2017-11-29 / Nesse estudo, discutimos o modelo de assistência ao parto – o parto humanizado, analisando tanto fatores que possibilitam quanto os que dificultam sua implementação e como é promovido pelo Programa Rede Cegonha do governo federal. Nossa metodologia consiste em levantamento bibliográfico, análise documental de materiais relativos à humanização da assistência ao parto, do programa Rede Cegonha, do Guia de Assistência ao Parto Normal, publicado pela Organização Mundial da Saúde, e documentos públicos e privados relativos a tais temas; além de entrevistas qualitativas com acadêmicos e gestores no que diz respeito à assistência ao parto e à Rede Cegonha. No Brasil, se de um lado há condições que possibilitam o parto humanizado – movimento de mulheres, inserção de equipe multidisciplinar na assistência ao parto, mudança em estruturas físicas de maternidades, observância das recomendações da Organização Mundial de Saúde quanto à assistência ao parto normal e gestores comprometidos com o modelo, de outro, existem fatores que o dificultam, como o modelo de atenção intervencionista, medicalizado e médico-centrado. Os resultados de nossa pesquisa sugerem que, embora passível de críticas, a Rede Cegonha se mostra como um facilitador na adoção do parto humanizado – um modelo ainda em construção e que exige amplo debate. / In this study we discussed the childbirth assistance model – the humanized childbirth, analyzing both factors that make possible and those that hinder its implementation and how it is promoted by the 'Rede Cegonha' Program of the federal Government in Brazil. Our methodology consists of bibliographic analysis, documentary analysis of materials concerning the humanization of birth assistance, 'Rede Cegonha' Program, the document 'Care in Normal Birth: a practical guide', published by the World Health Organization, and public and private documents relating to those themes; in addition to qualitative interviews with academics and managers about childbirth assistance and the 'Rede Cegonha'. In Brazil, if there are conditions that allow the humanized childbirth assistance – like women's movement, insertion of a multidisciplinary team in the childbirth assistance, change in physical structures of maternities, compliance with the recommendations of the World Health Organization related to the normal childbirth and managers committed to the model - on the other hand there are factors that make it difficult, as the interventionist, medicalized attention and physician-centered childbirth assistance model. The results of our study suggest that, although liable to critics, the 'Rede Cegonha' Program shows itself as a facilitator in the adoption of Humanized childbirth – a model still under construction and that requires wide-ranging debate.
68

Via de nascimento e resultado da triagem auditiva neonatal / Route of birth and result of newborn hearing screening / Ruta de nacimiento y resultado de screening auditivo neonatal

Weiss, Kátia Maria January 2014 (has links)
Estudo quantitativo prospectivo transversal analítico realizado entre janeiro e abril de 2014 em um hospital universitário de Porto Alegre, com o objetivo de verificar a influência da via de nascimento no resultado da triagem auditiva neonatal. A população foi composta por 543 neonatos cujos critérios de inclusão foram: terem nascido de via vaginal ou via cesárea, permanecerem internados em alojamento conjunto, com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas, sem indicadores de risco para a deficiência auditiva, com peso ao nascimento igual ou superior a 2500 gramas e estarem com 24 horas ou mais de vida no momento da avaliação. Foram realizadas duas tentativas para obter respostas na triagem auditiva neonatal utilizando o procedimento de emissões otoacústicas evocadas transientes. Entre as duas tentativas foi utilizada a manobra facilitadora quando a resposta não era observada na primeira tentativa. Dos 543 neonatos, 70,3% (n = 382) nasceram de por vaginal e 29,7% (n = 161) de por cesárea. Os resultados mostraram que quando comparadas as características dos neonatos conforme a via de nascimento, o grupo de neonatos nascidos por via cesárea apresentou maior prevalência de sexo masculino (p=0,020), recém-nascidos com menor Apgar no primeiro e no quinto minuto (p=0,011 e p=0,005, respectivamente). Entretanto os neonatos que necessitaram de uma segunda tentativa para se observar presença de respostas das emissões otoacústicas, o grupo de cesárea teve mais necessidade de manobra em ambas as orelhas e no grupo de via vaginal foi necessário mais manobra mais a orelha esquerda (p=0,027). Quando ajustado por possíveis fatores de confusão (sexo, peso, número de horas de vida, via de nascimento, idade materna, número de consultas pré-natal e idade gestacional), a via cesárea permanece um fator significativamente associado à necessidade de manobra facilitadora em ambas as orelhas. Recém-nascidos de cesárea têm 2,83 vezes mais a prevalência de manobra em ambas as orelhas, quando comparados aos RN de via vaginal (RP=2,83; IC 95%: 1,20 – 6,68; p=0,017). Conclui-se que, quando ajustado por possíveis fatores de confusão, a via de nascimento pode influenciar nas respostas da triagem auditiva. Assim, esse é um tema que necessita de mais estudos que levem à compreensão dos fatores presentes durante o nascimento que possam interferir nos resultados da triagem auditiva neonatal. Acredita-se que estudos semelhantes com metodologia diferente possam elucidar e corroborar com estes achados. / A cross-sectional prospective quantitative study carried out between January and April 2014 in a university hospital in Porto Alegre, in order to check the influence of the route of birth results in neonatal hearing screening. The population consisted of 543 neonates whose inclusion criteria were: being born vaginally or via cesarean section, remain hospitalized in rooming with gestational age less than 37 weeks without risk indicators for hearing loss, with weight birth equal to or greater than 2500 grams and be 24 hours or more of life at the time of evaluation. Two attempts were made to obtain responses in neonatal hearing screening using the procedure of transient evoked otoacoustic emissions. Between the two attempts at facilitating maneuver when the response was not observed in the first trial was used. Of the 543 neonates, 70.3% (n = 382) were born vaginally and 29.7% (n = 161) by cesarean section. The results showed that compared the characteristics of newborns as a means of birth, the group of neonates born by cesarean section showed a higher prevalence of male gender (p = 0.020), infants with lower Apgar scores at one and five minutes (p = 0.011 and p = 0.005, respectively). However neonates who required a second attempt to observe the presence of OAE responses, the cesarean group had more need to maneuver in both ears and the group of vaginally more maneuver was necessary over the left ear (p = 0.027 ). When we adjusted for potential confounders (sex, weight, number of hours of life, route of birth, maternal age, number of prenatal visits and gestational age), cesarean section remains a factor significantly associated with the need for facilitating maneuver both ears. Newborn cesarean have 2.83 times the prevalence of maneuver in both ears, when compared with infants of vaginally (PR = 2.83, 95% CI: 1.20 to 6.68, p = 0.017) . We conclude that, when adjusted for possible confounding factors, the route of birth may influence the responses of auditory screening. So, this is a topic that needs further study leading to the understanding of factors present at birth that may affect the outcome of neonatal hearing screening. It is believed that similar studies with different methodology elucidate and corroborate these findings. / Un estudio cuantitativo prospectivo transversal realizado entre enero y abril de 2014 en un hospital universitario de Porto Alegre, con el fin de comprobar la influencia de la ruta de los resultados de nacimiento en tamizaje auditivo neonatal. La población estuvo constituida por 543 neonatos cuyos criterios de inclusión fueron: haber nacido por vía vaginal o por cesárea, permanece hospitalizado en alojamiento conjunto con la edad gestacional menor de 37 semanas sin indicadores de riesgo para la pérdida de audición, con el peso nacimiento igual o mayor que 2500 gramos y ser de 24 horas o más de vida en el momento de la evaluación. Se hicieron dos intentos para obtener respuestas en el cribado auditivo neonatal utilizando el procedimiento de evocadas transitorias emisiones otoacústicas. Entre los dos intentos de facilitar la maniobra cuando no se observó la respuesta en el primer ensayo se utilizó. De los 543 recién nacidos, el 70,3% (n = 382) nacieron por vía vaginal y el 29,7% (n = 161) por cesárea. Los resultados mostraron que, en comparación de las características de los recién nacidos como un medio de nacimiento, el grupo de neonatos nacidos por cesárea mostraron una mayor prevalencia de sexo masculino (p = 0,020), los niños con menores puntuaciones de Apgar al minuto y cinco minutos (p = 0,011 y p = 0,005, respectivamente). Sin embargo los recién nacidos que requirieron un segundo intento de observar la presencia de respuestas OAE, el grupo de cesárea tenían más necesidad de maniobrar en ambas orejas y el grupo de la vagina más maniobra fue necesaria sobre la oreja izquierda (p = 0,027 ). Cuando ajustamos por posibles factores de confusión (sexo, peso, número de horas de duración, ruta de nacimiento, edad materna, número de visitas prenatales y la edad gestacional), la cesárea sigue siendo un factor asociado significativamente con la necesidad de facilitar la maniobra ambos oídos. Cesárea recién nacido tiene 2,83 veces la prevalencia de maniobra en ambos oídos, en comparación con los bebés de la vagina (RP = 2,83, IC del 95%: 1,20 a 6,68, p = 0,017) . Llegamos a la conclusión de que, al ajustar por posibles factores de confusión, la vía de nacimiento puede influir en las respuestas de screening auditivo. Por lo tanto, este es un tema que requiere mayor estudio que lleva a la comprensión de los factores presentes en el nacimiento que pueden afectar el resultado del cribado auditivo neonatal. Se cree que los estudios similares con diferente metodología de dilucidar y corroborar estos hallazgos.
69

Avalia??o da qualidade da assist?ncia ? mulher e ao filho durante o parto normal

Carvalho, Isaiane da Silva 14 November 2014 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2015-12-03T23:35:14Z No. of bitstreams: 1 IsaianeDaSilvaCarvalho_DISSERT.pdf: 5021276 bytes, checksum: 7b072fef12163f4a5b11c723214a11dc (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2015-12-09T22:52:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 IsaianeDaSilvaCarvalho_DISSERT.pdf: 5021276 bytes, checksum: 7b072fef12163f4a5b11c723214a11dc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-09T22:52:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IsaianeDaSilvaCarvalho_DISSERT.pdf: 5021276 bytes, checksum: 7b072fef12163f4a5b11c723214a11dc (MD5) Previous issue date: 2014-11-14 / O estudo objetivou avaliar a qualidade da assist?ncia prestada ? m?e e ao filho durante o parto normal em maternidades p?blicas de Natal-RN, Brasil. Para tanto, desenvolveu-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, em duas maternidades p?blicas municipais que prestam assist?ncia ?s parturientes de risco habitual (maternidades A e B). Participaram do estudo pu?rperas, cujo filho nasceu vivo, pela via transp?lvica, com idade gestacional entre 37 e 42 semanas, in?cio de trabalho de parto espont?neo ou induzido, e que apresentaram condi??es f?sicas e emocionais para responder aos questionamentos propostos. A amostra constituiu-se por 314 pu?rperas atendidas no per?odo de abril a julho de 2014. O instrumento de coleta de dados foi constru?do com base nas recomenda??es da World Health Organization para a assist?ncia ao parto normal e validado por ju?zes avaliadores, tendo a vers?o final obtido concord?ncia ?tima (k=0,96; IVC=0,99). Associado a tais recomenda??es, utilizou-se tr?s indicadores para avaliar a qualidade da assist?ncia ao parto normal: porcentagem de mulheres com trabalho de parto induzido ou submetidas ? cesariana eletiva (Indicador A); porcentagem de mulheres atendidas por um profissional de sa?de qualificado em trabalho de parto e parto (Indicador B); e ?ndice de Bologna (Indicador C). A pesquisa iniciou-se ap?s recebimento de parecer favor?vel do Comit? de ?tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob n? 562.313 e CAAE: 25958513.0.0000.5537. Para an?lise das categorias relacionadas ?s recomenda??es da World Health Organization utilizou-se frequ?ncia absoluta e relativa e os testes Qui-quadradro de Pearson e Exato de Fisher compararam as diferen?as observadas entre as duas maternidades. Ademais, calculou-se a porcentagem dos indicadores A e B e por meio dos resultados obtidos pelo Indicador C a qualidade foi avaliada da seguinte maneira: quanto mais pr?ximo de 5 melhor a qualidade e quanto mais pr?ximo de 0 pior a qualidade, sendo a mediana (2,5) utilizada para classificar a assist?ncia em adequada ou inadequada e o teste U de Mann-Whitney para comparar as diferen?as de m?dias obtidas. Considerou-se em todos os testes estat?sticos n?vel de signific?ncia de 5%. Para as categorias da World Health Organization as diferen?as entre as maternidades foram identificadas quanto ao oferecimento de l?quidos por via oral (p=0,018), est?mulo a posi??es n?o supinas (p=0,002), exist?ncia de partograma (p=0,001), apoio ou acolhimento pelos profissionais de sa?de (p=0,047), infus?o intravenosa (p<0,001), posi??o supina (<0,001), uso de ocitocina (<0,001), restri??o h?drica e alimentar (p=0,002), e o fato do toque ser realizado por mais de 01 examinador (p=0,011), com piores resultados, em geral, para a maternidade B. Os indicadores A e B apresentaram percentuais de 13,09% e 100,00%, respectivamente. A m?dia geral do ?ndicador C foi igual 2,07 (?0,74). Houve diferen?a estatisticamente significativa entre as m?dias das maternidades (p<0,001). Faz-se necess?rio a implementa??o de melhorias e readequa??o do modelo obst?trico vigente, especialmente para a maternidade B, visto nessa institui??o ser evidenciada inadequa??o em diversos aspectos avaliados. / The practices developed in the everyday life of obstetric services are sometimes out of step with the recommendations of the public health policies. Accordingly, this research had the objective of assessing the quality of the care provided to women and children during cases of natural childbirth in municipal public maternity wards of the city of Natal/RN, Brazilian Northeast. We developed a cross-sectional and quantitative study in two maternity wards that provide care actions to pregnant women at regular risk (maternity wards A and B). The participants were 314 puerperal women who were treated during the period between April and July 2014, whose children were born alive, through transpelvic way, with spontaneous or induced beginning of labor and that showed physical and emotional conditions to respond to the proposed questions. The data collection instrument was constructed on the basis of the recommendations of the World Health Organization focused on the care of normal childbirth and validated by skilled judges, and the final version has obtained optimum agreement (k = 0,96; IVC = 0,99). Associated with these recommendations, we used three indicators: percentage of women with induced labor or subjected to elective cesarean section (Indicator A); percentage of women served by a qualified health professional during labor and childbirth (Indicator B); and Bologna Index (Indicator C). The research obtained a favorable opinion of the Research Ethics Committee from the Federal University of Rio Grande do Norte, under the n? 562.313 and Certificate of Presentation for Ethics Appreciation: 25958513.0.0000.5537. The analysis of categories related to the recommendations of the World Health Organization was conducted by means of absolute and relative frequency and the Chi-square Pearson?s and Fisher?s exact tests made the comparison of the differences observed between the two maternity wards. Furthermore, we calculated the percentage of the indicators A and B and with the results of the Indicator C, the quality was assessed as follows: the closer to 5, the better will be the quality, and the closer to 0, the worst will be the quality, and the Mann-Whitney U test was used to compare the differences of the obtained averages. The significance level of 5% was considered in all statistical tests. The differences between the maternity wards were identified with regard to the provision of liquids orally (p=0,018), stimulus for non-supine positions (p=0,002), existence of partograph (p=0,001), support or welcoming by health professionals (p= 0,047), intravenous infusion (p<0,001), supine position (p<0,001), use of oxytocin (p<0,001), food and liquid restriction (p= 0,002) and, lastly, the fact of the touch is performed by more than 1 examiner (p=0,011). The indicators A and B showed percentages of 13,09% and 100%, respectively. The overall average of the Indicator C was equal to 2,07 (? 0,74). There was a statistically significant difference between the averages of the maternity wards (p<0,001). The care actions provided during the process of labor and childbirth is inappropriate, especially in the maternity ward B. It is necessary to implement improvements and redesign the obstetric model in force
70

Informações e escolha no parto: perspectivas das mulheres usuárias do SUS e da Saúde Suplementar / Informed choice and childbirth: women´s perspectives: pulic and health insurance consumers

Bianca Alves de Oliveira Zorzam 30 July 2013 (has links)
Introdução O direito à escolha informada das mulheres sobre suas vivências na gravidez e no parto é fruto do percurso histórico dos direitos sexuais e reprodutivos, respaldados em bases éticas da autonomia, integridade corporal, igualdade e diversidade. No Brasil, sua história política e social vem sendo construída por meio da interlocução com o movimento de mulheres e os aparelhos governamentais, propulsionando políticas públicas que os garantam. Entretanto, as desigualdades de gênero no âmbito do conhecimento médico-científico levaram a uma leitura pessimista acerca do corpo feminino, que trata a experiência do parto como um evento patológico, dependente da tecnologia e de intervenções desnecessárias na assistência. Objetivo Descrever e analisar a perspectiva das mulheres sobre a dinâmica da disponibilização, acesso e qualidade das informações no pré-natal para as negociações do tipo de parto e os procedimentos da assistência focados na episiotomia, ocitocina e acompanhante, nas redes de saúde pública e suplementar. Metodologia Estudo qualitativo, alicerçado nas perspectivas teóricas de gênero e dos direitos reprodutivos, realizado por meio de entrevistas semiestruturadas de três tipos (por email, Skype e presencial), com 26 mulheres assistidas nos dois setores de saúde, em diversas regiões do país. Resultados Embora garantido pela política pública, ainda é difícil o acesso das mulheres às informações de qualidade que favoreçam suas escolhas e decisões de parto e intervenções na assistência. Essa dificuldade está imbricada em fatores sociais, econômicos, culturais e de gênero que transferem o poder de decisão sobre o tipo de parto e de intervenções no parto normal para os profissionais médicos e suas instituições. Conclusões Frequentemente, a disponibilização das informações no pré-natal foi insuficiente nos dois setores de saúde, revelando o silêncio em torno do parto. No pré-natal, as mulheres não são incentivadas à busca ativa por informações; e, quando elas existem, são imprecisas e desconsideram os seus direitos reprodutivos. Mesmo quando existe o acesso às informações da rota específica da humanização não há total garantia da possibilidade de negociação. Além disso, nem todas as mulheres conseguem acessá-la. De modo geral, a informação, isoladamente, não representou a possibilidade de êxito para as decisões no parto, dadas às diversas dificuldades que os mecanismos profissionais e institucionais impõem às mulheres / Introduction The right of women to informed choice about their experiences of pregnancy and childbirth is the result of the historical journey of sexual and reproductive rights, supported on ethical foundations of autonomy, bodily integrity, equality and diversity. In Brazil, its political and social history is being constructed through dialogue with the women\'s movement and the government apparatus, propelling public policies that guarantee these rights. However, gender inequalities within the medical and scientific knowledge led to a pessimistic approach to the female body, resulting in an a experience of childbirth as a pathological event, dependent on technology and unnecessary interventions in care. Objective To describe and analyze the women\'s perspective on the dynamics of availability, access and quality of information on prenatal care for the negotiations of the type of delivery and the procedures of care, focused on episiotomy, oxytocin and companion in public and insurance- managed health services. Methodology A qualitative study, based on the theoretical perspectives of gender and reproductive rights, conducted through semi-structured interviews of three types (email, Skype and face), with 26 women who attended the two health sectors in various regions of the country. Results Although guaranteed by public policy, it is still difficult for women to access quality information that support their choices and decisions about interventions in childbirth care. This difficulty is embedded in social, economic, cultural and gender aspects that transfer the power to decide on the type of delivery and interventions in childbirth to medical professionals and their institutions. Conclusions Often, the availability of information on prenatal care was insufficient in both health sectors, revealing the \"silence\" around childbirth. In prenatal care, women are not encouraged to actively search for information, and when information is available it is often inaccurate and ignoring of women`s reproductive rights. Even when there is access to information coming from specific route of humanizade care is no complete assurance about the possibility of negotiation. Also, not all women are able to access it. In general, information alone does not represent the possibility of success for decisions in labor, given the various difficulties that professional and institutional mechanisms impose on women

Page generated in 0.0338 seconds