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Lugar da morada : a constituição do lugar de viver de famílias rurais no contexto de assentamentos da reforma agrária

Martins, Viviane Santi January 2009 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de investigar as realizações e representações referentes à organização e constituição do lugar da morada de famílias rurais em contexto de assentamento da Reforma Agrária. O lugar da morada é apreendido como locus em que se desenvolve a dinâmica familiar, incluindo a casa e o entorno próximo, com o pátio, o jardim, a horta e o "arvoredo". São tomados por referência estudos realizados anteriormente, que destacaram a lógica e a simbólica do sítio camponês, evidenciando a dimensão cultural na constituição do lugar. O trabalho mostra que os colonos assentados passam pelo processo de constituição do lugar da morada no novo espaço, trajetória que é permeada pela reconstrução da própria vida em um novo contexto. A constituição do lugar da morada desenha-se a partir do estabelecimento de laços afetivos com a nova terra, em que o espaço, percebido como estranho, torna-se, no curso da vida, o lugar de viver. As construções e seu entorno revelam um sistema de valores que reflete a organização da existência desses agricultores, por meio da atualização dos modos de morar, entendidos como textos da cultura, que falam sobre a família e a moral camponesa. Dessa forma, a morada é, no meio rural, compreendida como o lugar de viver das famílias. Há uma dicotomia, bem como uma complementaridade, entre o dentro e o fora, o ambiente construído e ambiente não construído, ambos fruto do planejamento permeado e inserido em um sistema simbólico camponês. A morada é percebida como o lugar de domínio feminino, sendo as diferenças de gênero também reveladas nas percepções e usos dos ambientes que a compõem. É, então, a partir do entendimento de que, nas diferentes sociedades, o espaço não é apenas habitado, mas também pensado, que se desenha este estudo, por meio de pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico, realizada em 2008 no assentamento São Virgílio, situado no município de Herval, Rio Grande do Sul. / This searching study has the aim to investigate how people think their place's living constitutions (and organization), what it means for them, how they organize the constitutions of the place where the peasants live in the settlement in the Land Reform. The place of families living is grasped like a place where the peasants develop familiar dynamic, include the house and the surround, with backyard, garden, vegetable garden and the trees. It was taken as reference studies carried out, before that pointed out the logic and the symbolic of the field peasants. Enphasising the cultural dimension in the place's constitution. The searching study shows how the peasants settled pass through place's living constitution in the new space, through of the rebuild their own life in the new context. The constitution of the place's living happen from the statesment affective links with the new land, where the space concepted as strange, become, on the life's way the place's living. The buildings and their surroundings reveal a value's system that reflete the organization of the peasant's existence, through the new ways to live, understood as cultural text, that speak about the family and moral peasantry. So, the living, in the country field, is grasped like the family's place to live. There is a dichotomy, as well as a complement, between inside and outside, the built place and no built place both consequently from fulfillment included in peasant's symbolic system. The living is conceived as a female dominium place, the gender's differences are also revealed in the perceptions and uses of the component's places. From the concept that in the differents sociaties, the places are not only inhabitated, but also thought, that guide this study, through qualitative searching, of ethnographic aspect, carried out in 2008 in the São Virgílio settlement, located in the municipality of Herval, Rio Grande do Sul.
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On the trail of the Kariri: implications of procedures for the release of communication by peasants agroforestry systems from Cearà / Na trilha dos Kariri: implicaÃÃes dos processos de comunicaÃÃo na disseminaÃÃo dos sistemas agroflorestais por camponeses/as cearenses

Milene Madeiro de Lucena 02 March 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Sob a emergÃncia de pensar os desafios e problemas relacionados à sustentabilidade socioambiental no semiÃrido cearense e tendo como foco principal o papel dos processos comunicativos nesse contexto ambiental, o presente trabalho investiga o caso da disseminaÃÃo dos Sistemas Agroflorestais (SAFâs) de produÃÃo entre famÃlias camponesas na regiÃo do Cariri, no Sul do CearÃ. O ponto de partida do estudo sÃo os registros sobre o Povo Kariri, cuja cultura à marcada por uma espiritualidade entranhada na relaÃÃo com a natureza, repassada por processos de comunicaÃÃo oral. Os/as camponeses/as agroflorestais de hoje sÃo vistos aqui como herdeiros dessa cultura. à luz dessa realidade, investiga-se a complexa trama de mediaÃÃes que a relaÃÃo entre comunicaÃÃo, cultura e polÃtica articula, de maneira que a comunicaÃÃo à vista a partir da socialidade, partindo do reconhecimento da importÃncia estratÃgica da comunicaÃÃo no processo de afirmaÃÃo da identidade e autonomia dos povos, deslocando o eixo do debate dos meios para as mediaÃÃes. Dessa forma, discute-se como os processos de comunicaÃÃo em torno da disseminaÃÃo dos SAFâs por camponeses/as no Cariri contribuem para sustentabilidade comunitÃria e ecolÃgica das famÃlias pesquisadas e do seu ambiente natural. / Under the emergence of thinking about the challenges and problems related to social and environmental sustainability in semiarid Cearà and its principal focus the role of communication processes in the environmental context, this paper investigates the case of the spread of agroforestry systems( SAF's) production among peasant families in Cariri in southern CearÃ. The starting point of the study are Kariri records about the people whose culture is marked by a spirituality deeply rooted in the relationship with nature, passed by the processes of oral communication. The / the peasants / as agroforestry today are seen here as the inheritors of this culture. In light of this reality, we investigate the complex web of mediations that the relationship between communication , culture and politics articulated, so that communication is seen from the sociality, recognizing the strategic importance of communication in the affirmation of identity and autonomy of people, shifting the axis of the discussion of the means for mediation. Thus, we discuss how the processes of communication about the spread of the SAF's for peasants/Cariri in the community and contribute to ecological sustainability of the households surveyed and their natural environment.
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Articulação no semiárido brasileiro (ASA Brasil): a convivência com o semiárido e a construção de um regionalismo de resistência / Articulation in the Brazilian semiarid (ASA Brazil): the relationship with semiarid and the construction of a resistance regionalism

Thiago Araujo Santos 03 February 2016 (has links)
A Articulação no Semiárido (ASA Brasil) organização que reúne mais de 3000 movimentos sociais, sindicatos, ONGs, associações, coletivos locais e regionais surge, em 1999, com o intuito de fortalecer a reivindicação por soluções definitivas às dificuldades de abastecimento e acesso à água no semiárido brasileiro. Por um lado, o enfoque da ASA está no desenvolvimento e consolidação de um amplo leque de estratégias organizativas voltadas à valorização da autonomia e ao fortalecimento político dos camponeses. Por outro lado, as organizações e movimentos que compõem a ASA dedicam-se à construção e difusão de tecnologias alternativas, de baixo custo, que possibilitam o armazenamento hídrico descentralizado por meio da captação de água da chuva, sendo as cisternas de placas a principal entre elas. Através das estratégias assumidas e das tecnologias alternativas desenvolvidas, as organizações e movimentos sociais ligados à ASA assumem uma posição política contrária às tradicionais soluções hídricas assentadas nas grandes obras de açudagem e nas medidas paliativas de combate à seca, sobretudo por estas resultarem na concentração do abastecimento de água e abrirem espaço para a reprodução de relações de dominação político-clientelistas, sendo a troca de água por voto sua expressão mais evidente. Em 2003, foi criado o Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido: Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC), fruto de uma parceria estabelecida entre a ASA e o governo federal. Transformada em política pública, a distribuição das cisternas de placas exigiu da ASA a configuração de um aprimorado processo organizativo, de modo a possibilitar um considerável alargamento do alcance espacial dessa articulação e sua atuação em múltiplas escalas geográficas. Tomando como referência a estrutura organizativa e as estratégias configuradas pela Articulação, dedicamo-nos, nesta tese, à análise da dimensão política das ações de convivência com o semiárido desenvolvidas pela ASA. Nesta abordagem, constituem-se objeto de nosso interesse as implicações decorrentes da relação estabelecida com o Estado e os antagonismos frente às tradicionais políticas de combate à seca. Com base nas informações obtidas através de entrevistas, análise documental e trabalhos de campo, fomos levados a considerar as ações político-interventivas e as representações que acompanham as perspectivas de combate à seca e convivência com o semiárido como ideologias geográficas que evidenciam, através do regionalismo, contrapostos interesses de classe, revelando um conflito que encontra na relação entre política e espaço um elemento central. / The Articulation in the Semi-arid (ASA Brazil) organization that assembles more than 3.000 social movements, syndicates, Non-governmental Organizations, associations, regional and local collectivities arose in 1999, with the intention for strengthen the demand for definite solutions to supplies and water access difficulties of the Brazilian semi-arid. On the one hand, ASAs focus is development and consolidation of wide range organized strategies directed in valuation of autonomy and political strengthening of the peasants. On the other hand, ASAs organizations and movements pursue for building and propagation cheaper alternative technologies that allow decentralized water storage through rain capture, being plates tanks the main option among them. Through the adopted strategies and developed alternative technologies, organizations and social movements joined ASA admit an opposite political position to traditional water troubleshooting based on big buildings and palliative ways to struggle against drought, mainly for these ones result in water storage concentration and open up space for reproduction of political-customer domination relationships, being water change for vote the most evident expression of this. In 2003, The Formation and Social Mobilization for Living in the Semi-Arid Program: One Million of Rural Tanks (P1MC) created as a product of an established union between ASA and federal government. It has been become a public policy, the plates tanks distribution required from ASA the configuration of a refined organizational process, so that to enable a reasonable expansion of spatial reach of this articulation and its action on multiple geographic scales. Taking organizational structure and configured strategies by ASA as references, here, we aimed to analyze political dimensions of relationship with the semi-arids actions developed by ASA. In this approach, the object is composed of consequential implications from established interaction between the State and opponents against traditional politics of struggle against drought. Based on obtained data by interviews, documentary analysis and field works, we have considered that political-interventional actions and representations which are side by side to the struggle against drought and relationship with the semi-arid perspectives as geographic ideologies, that shows through the regionalism, contrary class interests, revealing a disagreement essentially triggered by relation between politics and space.
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Uma ilha na monocultura: a reinvenção do campesinato pela Agroecologia / An island in monoculture: the reinvention of the peasant by the agroecology

Thais Maria Souto Vieira 05 September 2014 (has links)
O panorama econômico que o Agronegócio hoje impõe ao morador do campo trouxe grandes rearranjos na situação de permanência e viabilidade social e econômica, levantando novos desafios inclusive aos Movimentos Sociais de Luta pela terra. Este estudo se propõe a compreender as transformações culturais sofridas por este estrato social, que a modernidade por vezes tentou interpelar e como novos paradigmas voltados à questão ambiental têm se tornado uma possibilidade de reprodução social e econômica do campesinato. Partindo da evolução do conceito de campesinato dentro do pensamento social brasileiro, é realizada uma reflexão sobre como esta camada foi pensada e atingida por políticas públicas na resolução das questões referentes à reforma agrária e resolução do problema da pobreza no meio rural, encontrando na Agroecologia, hoje bandeira de luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, sua possibilidade de autonomia e reprodução social. Para pensar como isto se coloca na realidade, realizou-se uma pesquisa de campo de orientação pela observação participante com um grupo ecológico de produtores orgânicos no Assentamento Carlos Lamarca, a fim de compreender como se dá o rearranjo de valores culturais camponeses em contato direto com o Agronegócio. O assentamento, cercado por florestas de eucaliptos e pinus, se localiza em Itapetininga, cidade que segundo apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), com cálculo no último levantamento, ano base de 2009, mantém o maior PIB Agrícola do Estado de São Paulo. Esta realidade nos faz questionar como a agricultura familiar sobrevive espacialmente e culturalmente em relação direta com a grande Agricultura / The economic perspective that the Agribusiness impose today requires to the occupant of the field brought large rearrangements in the situation of permanency ,social and economic viability, raising new challenges including the Social Movements Fight for Earth. This study aims to understand the cultural changes experienced by this social stratum that modernity tried sometimes challenged, and how new paradigms related to environmental issues have become a possibility for social and economic reproduction of the peasantry. Based on the evolution of the peasantry concept within the Brazilian social thought, is held to reflect on how this layer was designed and struck by the resolution of public policy issues relating to land reform and resolving the issue of poverty in rural areas, finding in Agroecology, today the battle flag of Rural Landless Workers Movement, the possibility of their autonomy and social reproduction. To think how this presented nowadays, a field research guidance by participant observation was made with an ecological group of organic producers in Settlement Carlos Lamarca, in order to understand how is the rearrangement of cultural values peasants in direct contact with Agribusiness. The settlement, surrounded by eucalyptus and pine forests, is located in Itapetininga city that according to polling done by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), calculating the last survey, base year 2009, maintains the largest GDP of the State Agricultural of São Paulo. This reality begs the question of how the family farm survives spatially and culturally in direct relationship with the major Agriculture
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Formas de resist?ncia cotidiana: o caso de Campinho da Independ?ncia no litoral sul do Rio de Janeiro / Everyday forms of resistance: the case of Campinho da Independ?ncia on the south coast of Rio de Janeiro

FEITOSA, Annagesse de Carvalho 13 June 2016 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-07-26T18:18:25Z No. of bitstreams: 1 2016 - Annagesse de Carvalho Feitosa.pdf: 1656806 bytes, checksum: 43f493c24f3eb5ec84850c222eba005a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-26T18:18:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Annagesse de Carvalho Feitosa.pdf: 1656806 bytes, checksum: 43f493c24f3eb5ec84850c222eba005a (MD5) Previous issue date: 2016-06-13 / FAPERJ / The scope of this research is to present a reflection on the evidence of everyday forms of resistance, the invisible struggles, carried out by Campinho da Independ?ncia residents - Paraty/RJ front of the various processes that affected the group between the years 1940 and 1980, seized through literature review, documental research, and in loco research. Government actions and the opening of a highway linking Rio de Janeiro to Santos are among the events that attracted agents from diverse backgrounds to the region requiring the land where people were already living with ancestral possession. This resistance characterized by practical actions preceded or was associated with that more public undertaken by the group through its involvement with the Pastoral Land Commission (Comiss?o Pastoral da Terra) and the Rural Workers Union of Paraty (Sindicato de Trabalhadores Rurais de Paraty). / O escopo deste trabalho ? apresentar uma reflex?o sobre os ind?cios de formas de resist?ncia cotidiana, os embates invis?veis, levadas a efeito pelos moradores de Campinho da Independ?ncia ? Paraty/RJ frente aos v?rios processos que afetaram o grupo entre os anos de 1940 e 1980, apreendidas atrav?s de revis?o bibliogr?fica, levantamento documental, e pesquisa in loco. A??es governamentais e a abertura de uma rodovia ligando o Rio de Janeiro a Santos est?o entre os epis?dios que atra?ram agentes de origens diversas para regi?o requerendo as terras onde j? viviam pessoas com posse ancestral. Essa resist?ncia caracterizada por a??es pr?ticas antecedeu ou foi associada ?quela mais p?blica empreendida pelo grupo atrav?s de seu envolvimento com a Comiss?o Pastoral da Terra e o Sindicato de Trabalhadores Rurais de Paraty.
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Territorialização componesa na várzea da Amazônia / Campestral territoriality in the Amazonian holms

Manuel de Jesus Masulo da Cruz 20 September 2007 (has links)
Esta tese analisa as transformações territoriais ocorridas na produção camponesa nas áreas de várzea, nas últimas décadas, decorrentes da expansão capitalista na Amazônia. A área da pesquisa compreende um trecho do baixo rio Solimões, no município de Manacapuru, no estado do Amazonas, onde foram selecionadas três localidades: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá e Lago São Lourenço. Para compreender os camponeses-ribeirinhos na várzea amazônica, partese do pressuposto de que é necessário observá-los no interior do desenvolvimento capitalista no campo, fundamentado no processo de monopolização do território, na qual o capital contraditoriamente monopoliza o território sem, contudo, territorializar-se. Isto significa que o capitalismo se expande de forma contraditória, ou seja, não expropria os camponeses, porém, os transforma e efetua a metamorfose da renda da terra em capital. Este estudo procura entender como a expansão do capitalismo gerou profundas transformações nas relações dos camponeses-ribeirinhos com as diferentes territorialidades que configuram seu modo de vida. Essas territorialidades foram definidas em agropastoris, aquáticas e florestais. A primeira se refere ao uso da terra na várzea amazônica, na qual são discutidas as diferentes formas de ocupação familiar da terra, tanto as existentes quanto as acrescidas. Outra preocupação é discutir as formas de uso comum da terra. A segunda trata do uso da água no que se refere às atividades haliêuticas e está dividida no uso do ambiente lago, utilizado de forma comum e no uso do ambiente rio, no caso o rio Solimões, onde as águas são de aceso livre e de uso comum. A terceira está pautada no uso da floresta, em que são analisadas as diferentes formas de territorialidades florestais. / This thesis analyses the territorial changes in the campestral production in the holm area, in the cast decades, resulting from the capitalist expansion in Amazonia. The research area includes a stretch of the low-river Solimões, in Manacapuru town in Amazonas state, where selected: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá and São Lourenço Lake. To understand the \"camponeses-ribeirinhos\" in amazonian holm, we begin with the presupposition that is necessary to observ them inside the capitalist development in the countryside, grounded in the process of territory monopolization in which the money contradictorily monopolizes the territory without territorializine it. It means that the capitalism increases in a contradictory way; it does not expropriate the peasants, but changes them and stimulates the transformation of the land gains into money. This study tries to understand how the expansion of the capitalism created deep changes in the relations of the \"camponeses-ribeirinhos\" with different territorialities that configures their way of life. These territorialities were defined in \"agropastoris\", aquatic forestal. The first one refers to the use of the land in the amazonian holms, where different forms of familiar occupation are treated. Concerning as the existing ones as the new ones. Another preoccupation is to discuss the forms of common use of the land. The second one is associated to the use of the water related to the halieutic activities and it is divided into the use of the lake environment used as common way and the use of the river environment, as in the Solimões case, where the waters are of free access and of common use. The third one is associated with the use of the forest, in which the different forms of the forestall territorialities are analysed.
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Campesinato e os faxinais do Paraná: as terras de uso comum / The communal land and peasantry of the Paraná: the lands of use joint

Luis Almeida Tavares 15 December 2008 (has links)
A prática de terras de uso comum desde tempos imemoriais, nas suas mais diversas formas, foi ou ainda é praticada em diversas partes do mundo, como na França (Vaine Pâtre, Biens Communaux), Itália (Della Comurione, Le Terre Del Compascuo), Angola, Colômbia, Portugal (Baldios), Espanha (Baldios e Montes Veciñais en Mam Común), Alemanha, Inglaterra, Ucrânia, Polônia, Brasil, entre outros países. No Brasil, as terras de uso comum e seus recursos naturais são apropriados por uma fração do campesinato. O uso dessas terras envolve elementos de identidade, indissociáveis do território ocupado, e regras de apropriação, que se expressam em diversas formas e denominações, como \'Terras de Preto\', \'Terras de Santo\', \'Terras dos Índios\', \'Terras de Herança\', \'Terras Soltas\', \'Fundo de Pasto\' e \'Faxinais\'. Entendendo que até o presente momento, existe uma lacuna na Geografia Agrária Brasileira quanto à elaboração de uma pesquisa que aprofunde a análise sobre o campesinato, pautei como objetivo central desse trabalho a interpretação da trajetória histórica dessa fração do campesinato e seu território. Para isso, compreendo abstratamente que o campesinato, por meio de lutas, constitui-se como uma classe social, para si, e que, como sujeitos políticos, para se sustentarem no modo capitalista de produção, travam uma luta de classe. Para compreender o uso das terras de uso comum e de seus recursos naturais por essa fração do campesinato brasileiro e, mais especificamente, paranaense, fez-se necessário resgatar como se davam essas práticas na Espanha e Portugal, assim como suas diversas formas e respectivas variantes de posse e propriedade da terra no Brasil. Considerando-se que a gênese dos faxinais do Paraná se deu por meio de uma aliança, construída nas grandes fazendas dos Campos Gerais do Paraná entre uma parcela de índios escravos e negros africanos escravos fugidos, a qual se concretizou nas matas mistas de Araucárias e se consolidou com a contribuição de uma fração de camponeses poloneses e de imigrantes ucranianos, que conseguiram escapar do genocídio da Guerra do Contestado. Na contemporaneidade, a formação social do faxinal tem diversas definições, tanto do ponto de vista de pesquisadores do Estado, quanto dos camponeses faxinalenses, que englobam seu tripé de sustentação: terras de uso comum no criadouro comum ou comunitário, cercas das terras de uso comum do criadouro comum ou comunitário e terras agrícolas ou terras de planta. As práticas sociais comuns e religiosas são o que consolidam o modo de vida dos camponeses faxinalenses, mesmo enfrentando conflitos sociais e ambientais. Os resultados dessa pesquisa confirmam a luta e a resistência dos camponeses faxinalenses para se manterem enquanto classe para si e a certeza da manutenção da formação social do faxinal ou da sua expansão por meio da reconquista de espaços da fração do território comunitário camponês faxinalense expropriado pelo desenvolvimento do modo capitalista de produção no campo paranaense. / The practice of shared lands since immemorial times, in its more diverse forms, was or still it is practiced in diverse places of the world, as in France Vaine Pâtre, Biens Communaux , Italy Della Comurione, Le Terre Del Compascuo , Angola, Colombia and Portugal Baldios ; Spain Baldios e Montes Veciñais en Man Común ; Germany, England, the Ukraine, Poland and Brazil, among others countries. In the Brazil, the shared lands and its natural resources are appropriate for a fraction of the peasantry. The use of these lands is followed of indispensable elements of identity of the busy territory and the rules of appropriation, that express themselves in diverse forms and denominations, as Lands of Black color, Lands of Saint, Lands of the Indians, Lands of Inheritance, Untied Lands, deep of grassland and communal lands. We understand that, until the moment, theres a gap in the Brazilian Agrarian Geography of research that deepens an analysis on the peasantry, which often appropriates of the natural resources (using them with equilibry) in the communal lands. Our central objective of this research is the interpretation of the historical trajectory of this fraction of the peasantry and its territory, understanding that the peasantry, by means of its fights, constitutes itself as a social class (class for itself), and, as politicians citizens, to multiply in the capitalist way of production, stop a class fight. To understand the use of shared lands and its natural resources for this fraction of the brazilian and paranaense peasantry had made necessary to rescue these practices in the Spain and Portugal, as well as, its diverse followed forms of the variants of the ownership and property of the land in Brazil. The genesis of the communal lands of the Paraná occurred through an alliance constructed in the great farms of the General Fields of the Paraná, and enters a fraction of enslaved indians and Africans black run away enslaved, which materialize themselves in the mixing bushes of pine and its consolidation occurred with the contribution of a fraction of the polish peasants, Ukrainans immigrants and peasants who had obtained to escape of the genocide of the War of the Contested one. In the contemporaneity, the social formation of the communal land has diverse definitions, as much of the point of view of researchers, of the State, how much of the faxinalenses peasants, who hold its tripod of sustentation: shared lands in the common or communitarian creator, agricultural shared lands of the common or communitarian creator, lands or lands of plant. Social common practical and the religious ones are that they consolidate the way of life of the faxinalenses peasants, exactly facing social and ambient conflicts. The results of this research confirm the fight and resistance of the peasantry to multiply while classroom for itself and the certainty of the maintenance of the social formation of the communal land or its expansion through reconquest of spaces of its territory expropriated by the development in the capitalist way of production in the paranaense field.
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Territorialização e tradicionalização: refletindo sobre a construção da identidade faxinalense no Paraná / Territorialization and traditionalization: reflecting about the construction of the faxinalense identity in Paraná

Marcelo Barreto 11 October 2013 (has links)
A presente tese tem por objetivo compreender quem são e como vem se reproduzindo os faxinalenses no Paraná. Os faxinais representam diversas comunidades que se encontram nas Regiões Centro-sul e Sudeste do estado do Paraná que praticam o uso comum de suas terras. Atualmente, esses sujeitos vêm buscando construir a identidade por meio da autoafirmação coletiva. Procura-se refletir sobre a construção dessa identidade, que ganha força entre grupos camponeses no Brasil os faxinalenses são um caso. Os faxinalenses estão inseridos na sociedade moderna, porém com suas particularidades. Estes se veem constantemente desafiados a darem respostas às transformações que ocorrem em escala global. Essas respostas são parte do movimento que leva à reprodução social do grupo. Tais respostas são tomadas com base nos costumes que não estão circunscritos à esfera local de cada comunidade, mas que se fazem presentes em escala global. No momento de afirmação dessa identidade, um conjunto de elementos oriundos da escala local e global passa a fazer parte das relações diversas travadas cotidianamente nos planos: econômico, social e político. Os costumes do grupo definem tanto suas práticas específicas, impregnadas pelo movimento global, quanto as condutas do local em relação ao global. A identidade, por sua vez, emerge da contradição em meio a um processo que definimos como tradicionalização. A pesquisa se concentrou no faxinal do Salso no município de Quitandinha, na região metropolitana de Curitiba. Esta comunidade vem construindo sua unidade por meio do fortalecimento dos laços de identidade contra as práticas que procuram diminuir o território da reprodução social do seu grupo. Dessa forma, busca-se compreender como vem se dando essa resistência a partir da construção da identidade faxinalense entre os moradores do Salso. / The present thesis aims to comprehend who are and how takes place the reproduction of the faxinalenses in Paraná. The faxinais represents several communities located on the Center-south and Southwest portions of the state of Paraná that practice the common use of their land. Nowadays, those subjects are looking forward the construction of an identity through the collective self assertion. It aims to reflect about the construction of this identity that is increasing among peasantry groups in Brazil the faxinalenses are a case. The faxinalenses are inserted in the modern society, but with their own particularities. They are constantly challenged to give answers to the transformations that occur in global scale. At this moment the assertion of this identity, many elements that comes from local and global scales turns to take place on several everyday life relations on economical, social and political basis. The costumes of the group define such their specific practices together with the global movement, as the local conduct in relation to the global. The identity, at once, emerge from the contradiction in between of a process that we define of tradicionalization. The research concentrated on the faxinal of Salso on the city of Quitandinha in greater Curitiba metropolitan area. This community, constructs its unity through the strengthening of identity ties against some practices that aims to decrease the social reproduction territory of their group. This way, it aims to comprehend how this resistance is happening by the construction of the faxinalense identity among the people from Salso.
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Modo de vida e campesinato no capitalismo: contribuições, limites e a construção de um entendimento do campesinato como modo de vida / Way of life and peasantry in capitalism: contributions, limits and the development of an understanding of the peasantry as a way of life

Sergio Aparecido Nabarro 25 June 2014 (has links)
As profundas transformações econômicas, sociais e tecnológicas ocorridas a partir da década de 1950 mudaram substancialmente a maneira de viver e de enxergar a vida, alteraram também as formas tradicionais de reprodução social. O eixo central do capitalismo, ocupado pela indústria, se desloca para o consumo. O protagonismo deste é fundamental para o entendimento das transformações impostas pelo capital à sociedade. A necessidade de controlar o que é consumido, para sustentar a reprodução ampliada do capital, se materializa nos câmbios da forma de viver, se manifestam no cotidiano. Entretanto, práticas sociais e representações tradicionais, emergem como resistência às incursões capitalistas no universo camponês. Para entendê-las, o modo de vida se apresenta como uma categoria substancial, devendo ser entendida, a partir de uma perspectiva ampla, em seu conjunto de relações que lhe confere sentido. Nesta pesquisa, temos por objetivo redefinir o conceito de modo de vida, aplicando-o aos camponeses, tendo como meta entendê-los para além da classe social, como um modo de vida, composto pela tensão constante entre os efeitos e consequências da expansão das relações capitalistas no campo e a resistência dos costumes e práticas que hora estão subordinados à lógica hegemônica e hora a subverte. Para isso, partimos de uma minuciosa pesquisa sobre as definições de modo de vida no pensamento social moderno. Em seguida, analisamos as principais referências analíticas sobre o campesinato no pensamento marxista, produzidas entre o final do século XIX até hoje, buscando identificar as contribuições e limites das mesmas para pensar os processos de permanência e (re)produção do campesinato atual / The profound economic, social and technological changes that occurred from the 1950s substantially changed the way of living and seeing life also changed the traditional forms of social reproduction. The central axis of capitalism, occupied by industry shifts to consumption. The role is fundamental in understanding the transformations imposed by capital to society. The need to control what is consumed to sustain the reproduction of capital, exchange materializes in the form of live, manifest in everyday life. However, social and traditional representations, practices emerge as resistance to capitalist inroads into peasant universe. To understand this phenomenon, way of life presents itself as a substantial category, and should be understood, from a broad perspective, in their set of relations that gives it meaning. In this research, we aim to redefine the concept of mode of life, applying to farmers, aiming to understand them beyond social class, as a way of life, made up of the constant tension between the effects and consequences of the expansion of relations capitalists and resistance in the field of customs and practices that time are subject to the hegemonic logic and time subverts. For this, we start from a thorough research on the mode settings of life in the modern social thought. Then we analyze the main analytical results for the peasantry in Marxist thought, produced between the late nineteenth century until today, seeking to identify the contributions and limits of the same thinking to the process of permanent and (re)production of the current peasantry
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Diferenciação sócio-econômica e campesinato: o caso dos assentamentos Cristo Rei, Ubá e Rio Branco no Sudeste do Pará / Social economic differentiation and peasantry: the settlement´s case of Cristo Rei, Ubá e Rio Branco (Parauapebas-Pa)

Cátia Oliveira Macêdo 18 October 2006 (has links)
Esta tese é resultado de uma pesquisa desenvolvida nos assentamentos Cristo Rei (Itupiranga-Pa), Ubá (São Domingos do Araguaia-Pa) e Rio Branco (Parauapebas-Pa). Buscamos abordar o tema da diferenciação social do campesinato através dos estudos destes assentamentos. Tomamos como ponto de partida a reconstituição da história de luta pelo acesso a terra. Objetiva-se com isso entender como as diferentes estratégias de ocupação da terra têm influenciado formas particulares de organização destes grupos sociais. Isto implica, por sua vez, na reflexão sobre os condicionantes da forma de produção do espaço agrícola pelo camponês destas áreas e seus mecanismos de reprodução social. Verificamos que as mais variadas ações para a conquista da terra, sejam elas coletivas - como as ligadas aos movimentos sociais - ou individuais - como a abertura de posse por famílias ou pequenos grupos de posseiros na região - refletem diretamente na organização interna do assentamento e sua relação com os mais variados segmentos sociais e institucionais. O trabalho então discorre acerca das diferentes formas em que a diferenciação do campesinato nesta parte da Amazônia pode ocorrer. / This thesis is the outcome of a research developed in the rural settlements Cristo Rei (Itupiranga-Pa), Ubá (São Domingos do Araguaia-Pa) and Rio Branco (Parauapebas-Pa). We mean to study a social differentiation phenomenon through a research applied to these settlements. It is taken as a departure point the reconstitution of the historic struggle for the access to land. The focus is to understand how different strategies of land occupation have influenced particular types of organization concerning these social groups. This involve, by its turn, the comprehension of the arrangement of the production of farming space by the peasants from these areas and their mechanisms of social reproduction. We verified that most of the varied actions oriented to land conquest, whether they be collective - as the ones connected to the social movements - or individual - as the occupation of land by small groups of landless peasants in the region - they reveal clearly the inside organization of the settlement and its relation to the varied social and institutional factions. This work, at last, is interested in the different ways by which peasant differentiation occurs in this part of Amazon.

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