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Avaliação dos picos de hormônio do crescimento nos testes de estímulo com insulina e clonidina em pacientes com diagnóstico de baixa estaturaPINTO, Carlliane Lima e Lins 28 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-28 / A baixa estatura (BE) é uma importante causa de encaminhamento para avaliação na endocrinologia pediátrica. A deficiência do hormônio do crescimento (DGH) precisa ser considerada quando outras causas de BE são excluídas, porém há limitações quanto ao estabelecimento de seu diagnóstico definitivo, sendo assunto de vários debates e controvérsias. Apesar de muito questionados, os testes de estímulo de GH ainda são considerados o padrão para a confirmação diagnóstica de DGH. O presente estudo objetivou avaliar a sensibilidade, especificidade e acurácia dos diferentes pontos de corte de pico de GH utilizados para o diagnóstico de DGH, sob o estímulo do teste de tolerância à insulina (TTI) e do teste da clonidina, além de identificar o melhor nivel de pico de GH para confirmar o diagnóstico por meio da abordagem da curva ROC (Receiver Operating Characteristics). Para este fim, foi realizado um estudo retrospectivo e de caráter observacional, a partir da coleta de dados clínicos e laboratoriais de 62 pacientes do serviço de endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). O padrão-ouro considerado para análise de desempenho dos pontos de corte em ambos os testes de estímulo de GH foi a resposta terapêutica. Assim, 26 pacientes que obtiveram acréscimo de altura de pelo menos 0,3 desvio-padrão ao final de um ano de tratamento com o GH recombinante humano (rhGH) foram classificados como DGH. Os pacientes que não obtiveram esse ganho foram classificados como não-DGH. Ambos os grupos partiram de estaturas médias semelhantes (p = 0,8155) e obtiverem ganho de estatura ao final do acompanhamento, porém esse ganho foi maior no grupo DGH em comparação ao não-DGH (20,5 ± 14,8 cm vs. 9,2 ± 6,7 cm, respectivamente; p = 0,0064). O grupo DGH apresentou pico mediano de GH significativamente menor em relação ao grupo não-DGH em ambos os testes (p < 0,0001). Foram definidas sensibilidade, especificidade e acurácia dos pontos de corte 3, 5, 7 e 10 ng/mL no TTI e no teste da clonidina, não sendo observada superioridade de um teste sobre o outro. Adicionalmente, foram encontrados os pontos de corte 7,92 ng/mL e 6,78 ng/mL para o TTI e teste da clonidina, respectivamente, a partir da construção da curva ROC, representando os níveis de pico de GH mais sensíveis e específicos para o diagnóstico de DGH. Concluímos que os pontos de corte encontrados neste estudo poderão representar uma ferramenta emergente na seleção de pacientes que provavelmente se beneficiariam do tratamento com rhGH, sendo eles DGH por uma causa conhecida ou mesmo DGHI. / Short stature (SS) is an important referral cause for evaluation in pediatric endocrinology. Growth hormone deficiency (GHD) needs to be considered when other causes of BE are excluded, but there are limitations in establishing its definitive diagnosis, being the subject of several debates and controversies. Although highly questioned, GH stimulation tests are still considered the standard for the diagnostic confirmation of GHD. The present study aimed to evaluate the sensitivity, specificity and accuracy of the different GH peak cut-off points for diagnosis of GHD, in response to stimulus by insulin tolerance test (ITT) and clonidine test, in addition to identifying the best GH peak level to confirm diagnosis using a Receiver Operating Characteristics (ROC) curve analysis. For this purpose, a retrospective and observational study was carried out. Clinical and laboratory data from 62 patients at the endocrinology department of the Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) were collected. The gold standard considered for performance analysis of cut-off points in both GH stimulation tests was the therapeutic response. Thus, 26 patients who achieved a height increase of at least 0,3 standard-deviation at the end of one year of treatment with recombinant human GH (rhGH) were classified as GHD. The remaining patients who did not obtain this gain formed the group called non-GHD. Both groups had similar mean height (p = 0,8155) and gained height at the end of follow-up, but this gain was higher in the GHD group compared to the non-GHG group (20,5 ± 14,8 cm vs. 9,2 ± 6,7 cm, respectively, p = 0,0064). GHD group had a significantly lower meddle GH peak than the non-GHG group in both tests (p <0,0001). Sensitivity, specificity and accuracy of cut-off points 3, 5, 7 and 10 ng/mL were defined in the TTI and in the clonidine test, and there was no superiority of one test over the other. In addition, the cut-off points found were 7,92 ng/mL and 6,78 ng/mL in the TTI and clonidine test, respectively, based on the construction of the ROC curve, representing the most sensitive and specific GH peak levels for the diagnosis of GHD. We conclude that the cut-off points found in this study may represent an emerging tool in the selection of patients who would probably benefit from treatment with rhGH, both in cases of GHD for a known cause and in cases of IGHD.
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Associação entre hiperhidratação e infecção em crianças com queimadura extensa / Association between hiperhidratation and infection in extensive burn childrenDittrich, Maria Helena Müller 10 October 2018 (has links)
Introdução: A ressuscitação fluídica agressiva, com volume superior ao preconizado por Baxter, com objetivo de evitar a hipoperfusão de órgãos e restabelecer a volemia rapidamente, se tornou uma tendência nos últimos anos. Esta prática vem sendo discutida mais recentemente após a caracterização do fenômeno fluid creep e pode ser causa de aumento da morbidade e mortalidade em crianças queimadas. A hiperhidratação impacta negativamente a evolução desses pacientes e já se estabeleceram associações do fenômeno fluid creep com diversas complicações, como, por exemplo, a síndrome compartimental abdominal. Pacientes queimados estão sob alto risco para infecção e sepse devido à perda da integridade da pele e à exposição prolongada ao ambiente nosocomial. A principal causa de óbito, se o paciente sobreviver à fase inicial do choque do queimado é a disfunção de múltiplos órgãos e sistemas secundária a sepse. Objetivos: Avaliar a associação entre o fluid creep e episódios infecciosos em crianças queimadas submetidas a duas estratégias diferentes de reanimação hídrica envolvendo albumina. Realizar análises de curvas de probabilidade livre de infecção, além de comparar o tempo de internação e número de procedimentos cirúrgicos realizados nestes grupos de pacientes. Metodologia: Estudo de coorte histórica envolvendo 46 crianças queimadas admitidas no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina entre junho de 2012 e janeiro de 2014 e que incluiu casos oriundos de um ensaio clínico randomizado controlado realizado no mesmo período. Foram incluídas crianças entre 1 e 12 anos, com queimaduras entre 15% e 45% de Superfície Corporal Queimada (SCQ) e profundidade de 2º e 3º graus, admitidas até a 12ª hora após o acidente. Todos os pacientes receberam reanimação fluídica com Ringer Lactato (RL), nas primeiras 24 horas, segundo a Fórmula de Parkland modificada (3ml/kg/%SCQ) ajustada de acordo com o débito urinário (DU). Os pacientes do grupo A = Exposto (n=23) receberam albumina 5% entre 8 e 12 horas do momento do acidente, e os do Grupo B= Não Exposto (n=23) receberam albumina 5% partir da 24a hora do acidente. Os grupos foram comparados quanto ao surgimento do fenômeno fluid creep, tempo de internação, número de procedimentos cirúrgicos realizados e infecção até a alta hospitalar. Resultados: Os pacientes do grupo A tiveram menos dias de internação comparadamente ao grupo B (p=0,007). O surgimento do fenômeno fluid creep foi maior em crianças no grupo B (p < 0,001). O tempo de internação maior de 14 dias assim como a presença de fluid creep foi associado com a presença de infecção, respectivamente p=0,002 e p=0,020. O tempo de internação bem como a presença de fluid creep apresentaram diferenças nas curvas de probabilidade livre de infecção (p < 0,05). Todas as crianças do grupo B receberam debridamento comparado com 73,9% daquelas incluídas no grupo A (p=0,022), assim como os enxertos foram mais frequentes no grupo B (p=0,032). Conclusões: Crianças queimadas que receberam albumina entre 8 e 12 horas após o acidente apresentaram significativamente menos fluid creep, menor tempo de internação e menor número de procedimentos cirúrgicos (debridamentos e enxertos) comparativamente ao grupo que recebeu albumina após 24 horas. A presença do fluid creep e o tempo de internação superior a 14 dias apresentaram diferenças nas curvas de probabilidade livre de infecção, demonstrando pior prognóstico infeccioso / Introduction: Aggressive fluid resuscitation, defined as the administration of a superior volume to the parameters recommended by Baxter, intend to rapidly set the euvolemia and avoid organ hypoperfusion in burn individuals. The practice became a trend during the last years and has been extensively discussed after the establishment of the fluid creep phenomenon and has been considered as a possible mortality and morbidity factor in burn children. A strong association of fluid creep development has already been established with many conditions, as abdominal compartment syndrome. Burn patients are at high risk of infection and subsequent progression to sepsis due to the loss of skin integrity and long-term exposure to hospital environment. If those patients survive to the burn shock, their main cause of death is the multiple organ failure secondary to sepsis, what highlights the importance of comprehensive knowledge of infectious complications in burn children. Objectives: Assess the association between fluid creep and infection episodes in burn children that were exposed to two different fluid resuscitation strategies with the use of albumin. Analyze the patients infection-free probability curves, length of stay and number of surgery procedures needed. Methods: We developed a historic cohort of 46 burn children admitted at the Burn Treatment Center, State University of Londrina. The same patients were simultaneously enrolled in a parallel clinical trial. In this study, were included patients from 1 to 12 years old, with 15% to 45% of the body surface area (BSA) compromised, second or third-degree burns, admitted up to 12 hours after the accident. Both groups were compared according to the exposure. All the patients received fluid resuscitation with Ringer Lactate (RL) in the first 24 hours, respecting the modified Parkland formula (3 ml/kg/% TBSA) adjusted according to the urine output (UO). Patients from group A were exposed to 5% albumin between 8 and 12 hours from the accident moment and the patients from group B received 5% albumin after 24 hours from the accident. The outcomes observed were development of fluid creep phenomenon, length of stay, number of surgery procedures needed and infection until the hospital discharge. Results: Compared to the group B, the group A had a shorter median length of stay (p=0,007). Fluid creep development had higher rates on group B compared to group A (p < 0,001). The length of stay for more than 14 days, as the fluid creep arising, was associated with infection (respectively, p=0,002 and p=0,02). Both the length of stay and the fluid creep presence showed difference at the infection-free probability curves (p < 0,05). All the patients from group B were submitted to debridement compared to 73,9 from group A (p=0,022). The need of skin graft procedure was also more frequent in patients from group A (p=0,032). Conclusion: Burn children that received albumin between 8 and 12 hours from the accident moment presented significant less fluid creep, shorter length of stay, and smaller number of surgery procedures (as debridement and skin graft) compared to the group that received albumin after 24 hours from the accident. Fluid creep development and length of stay superior to 14 days presented differences at the infection-free probability curves, providing a negative infectious prognosis
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"A repercussão da febre reumática e da cardiopatia reumática na vida de crianças e adolescentes: o movimento entre sentir-se saudável e sentir-se doente" / "S. The effect of rheumatic fever and rheumatic heart disease in the children and teenagers lives: The idea between feeling healthy and feeling sick."Souza, Solange Pires Salomé de 20 February 2006 (has links)
O estudo tem por objetivo compreender o movimento entre sentir-se saudável e sentir-se doente nos diferentes modos de andar a vida de crianças e adolescentes com febre reumática e cardiopatia reumática. O recorte do objeto foi elaborado a partir das discussões sobre: a doença crônica e condição crônica, febre reumática e cardiopatia como doenças crônicas específicas e particularidades da condição crônica gerada pela febre reumática e pela cardiopatia reumática em crianças e adolescentes. O quadro teórico teve como base a discussão teórico-epistemológica do processo saúde-doença para a aproximação de uma outra discussão central, a fronteira entre o normal e o patológico. Os participantes foram crianças e adolescentes com febre reumática e cardiopatia reumática atendidos no Ambulatório de Cardiologia Pediátrica de um hospital universitário de Cuiabá- MT e suas mães. A coleta de dados ocorreu por meio da análise de documentos e da entrevista aberta que se efetivou no hospital, na residência e no local de trabalho. Os resultados e discussão deram origem a cinco temas: 1. Apresentação dos participantes: uma breve história, no qual se descreve como se conformou o curso da febre reumática e da cardiopatia reumática; 2. Contexto da assistência à criança e ao adolescente, no qual se evidenciou a produção de cuidados baseada no modelo clínico especializado e a fragmentação da assistência; 3. Noções sobre a febre reumática e a cardiopatia reumática segundo os participantes, no qual surge um saber fragmentado, com noções ora do modelo etiológico endógeno ora do modelo etiológico ontológico. 4. Repercussão da condição crônica gerada pela febre reumática e pela cardiopatia reumática na vida de crianças e adolescentes, no qual se discorre sobre a trajetória e as repercussões dessa condição crônica mostrando as dificuldades relacionadas aos sintomas, à hospitalização, à escola, às limitações, aos amigos, às brincadeiras, aos jogos e às particularidades da adolescência. 5. O movimento entre sentir-se saudável e sentir-se doente, no qual surgem situações que impõem normas de tratamento e evidencia que o modo de andar a vida dos participantes se baseia em diferentes normalidades, que influenciam, ou não, a adesão ao tratamento. A partir dessas situações surgem conflitos entre sentir-se saudável e ser classificado como doente. Nas considerações finais sugere-se a discussão junto aos profissionais de saúde e nas instituições formadoras sobre os princípios do SUS nos diferentes níveis da atenção à saúde, como forma de amenizar a fragmentação da assistência; a necessidade de trabalhar com o gerenciamento da condição crônica, sempre buscando conhecer as diferentes normalidades que fundamentam o modo de andar a vida de crianças e adolescente, considerando que as normas ditadas pelos profissionais de saúde não são as únicas que permeiam suas vidas e, por fim, a busca de estratégias para o fortalecimento de crianças, adolescentes em condição crônica e suas famílias, como maneira de ampliar a compreensão delas sobre a própria condição crônica para que as normas ditadas pelos profissionais de saúde sejam aceitas não por crença, mas por compreensão de que podem ampliar o leque de possibilidades de ser feliz. / This study aims at knowing the idea between feeling healthy and feeling ill in the different ways of children and teenagers lives, with rheumatic fever and rheumatic heart disease. This study issue was made based on the discussions about: the chronic disease and the chronic condition, rheumatic fever and heart disease as chronic and specific diseases and particularities of the chronic condition generated by the rheumatic fever and by the rheumatic heart disease in the children and teenagers lives. The theoretical chart was based on a theoretical-epistemological discussion of the heath-disease process to get to another central discussion, the frontier between the normal and the pathological. The participants were children and teenagers who had rheumatic fever and rheumatic heart disease cared in the Policlinic of the Pediatric Cardiology of a university hospital in Cuiabá-MT and their mothers. The data were collected through the analysis of documents and open interviews which happened in the hospital, in the households and in their work. The results and discussion gave rise to five themes: 1. Presentation of the participants: a brief historical part in which it is described how the rheumatic fever and the rheumatic heart disease were confirmed in their lives; 2. The context of assistance to the children and the teenagers, in which the production of care based on the specialized clinical model and the fragmentation of the assistance was shown. 3. Notions about rheumatic fever and the rheumatic heart disease, in which a fragmented knowledge appears, sometimes with notions of the endogenous etiologic model and sometimes with notions of the ontological etiologic model. 4. Effects of the chronic condition brought by the rheumatic fever and by the rheumatic heart disease in the children and teenagers way of living, in which the trajectory and the effects of this chronic condition is discussed, showing the problems related to the symptoms, hospitalization, school classes, limitations, friends, childrens play, games and the particularities of the adolescence period. 5. The idea between feeling healthy and feeling ill, when there are situations that impose rules for treatment and highlights that the way the participants live, is based on a different kind of normality, which influence or not, the adhesionto the treatment. From these situations, other conflicts arise between feeling healthy and being classified as ill. In the final considerations, the discussion with the health professionals and in the institutions that teach about the principles of SUS in the different levels of the health care is suggested as a way of easing the assistance fragmentation; the need of working with the chronic condition, always trying to know the different kinds of normality which explain the children and teenagers way of living considering that the rules set up by the health professionals are not the only ones that permeate their lives and, finally, the search for strategies for the children and teenagers strengthening with a chronic condition and their families, as a way of widening their understanding about their chronic condition so that the rules established by the health professionals are accepted not by belief but by understanding that they can enlarge the possibilities of being happy.
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Avaliação do impacto da implantação da assistência de fisioterapia respiratória sobre a morbidade de recém-nascidos prematuros de baixo peso / Impact assessment of the implantation of respiratory physiotherapy care on morbidity of premature newborn of low birth weightCosta, Patrícia Teixeira 18 August 2010 (has links)
Introdução: A fisioterapia é uma especialidade relativamente recente dentro das Unidades de Terapia Intensiva Neonatais. Pelo sucesso obtido na prevenção e tratamento das complicações respiratórias, resultou no reconhecimento do fisioterapeuta como membro imprescindível da equipe multiprofissional. A fisioterapia neonatal pode causar impacto positivo no tratamento de neonatos prematuros de baixo peso, contribuindo para minimizar as complicações, principalmente respiratórias, além de reduzir o tempo de internação hospitalar e diminuir a morbidade neonatal. Pela necessidade de mais pesquisas nessa área, este estudo teve o objetivo de avaliar o impacto da implantação da assistência de fisioterapia respiratória sobre a morbidade de recém-nascidos prematuros de baixo peso. Método: Foram incluídos recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário São Francisco, em Bragança Paulista, SP, com idade gestacional menor que 37 semanas, peso ao nascimento menor que 2500 g, diagnóstico de doença das membranas hialinas, submetidos à terapia de reposição de surfactante exógeno e permanência em ventilação mecânica por um período igual ou superior a sete dias. O estudo incluiu 101 neonatos, sendo 41 internados no período entre 2002 e 2004 (G1), em que não havia um serviço estruturado de fisioterapia hospitalar e 60 neonatos no período entre 2005 e 2007 (G2), em que já havia a estruturação do serviço, contando com fisioterapeuta xi exclusivo na Unidade. Os dois grupos foram comparados em relação a características maternas, neonatais e evolução durante a internação. Para a comparação dos grupos foram utilizados os testes estatísticos Mann-Whitney, Qui-quadrado e Teste exato de Fisher. A significância estatística foi estipulada em 5%. Resultados: Os dois grupos se mostraram homogêneos em relação às características maternas. Em relação às características neonatais, o G2 se mostrou mais grave por conter neonatos mais imaturos. Em relação à evolução, o G2 permaneceu maior tempo em oxigenioterapia (mediana de 11 dias), em ventilação não invasiva (mediana de 2 dias) e também em ventilação mecânica invasiva (mediana de 13 dias), porém utilizando picos de pressão inspiratória menores e frações inspiradas de oxigênio menores. No G2, 16 (26,6%) neonatos evoluíram com atelectasia contra 12 (29,3%) do G1. O G2 apresentou 17 (28,3%) neonatos com pneumonia contra 15 (36,5%) do G1. No G2, 14 (23,3%) neonatos evoluíram com displasia broncopulmonar contra 11 (26,8%) do G1. O G2 apresentou 3 (5%) neonatos com pneumotórax contra 3 (7,3%) do G1. O G2 apresentou 17 (28,3%) neonatos com sepse precoce e 48 (80,0%) com sepse tardia enquanto o G1 apresentou 8 (19,5%) e 27 (65,8%), respectivamente. O G2 apresentou maior tempo de internação hospitalar com mediana de 38 dias contra 30 dias de mediana do G1. A mortalidade do G1 foi de 3 (7,3 %) e do G2, de 8 (13,3 %). Conclusão: A fisioterapia respiratória pode auxiliar favoravelmente a evolução do recém-nascido prematuro de baixo peso, diminuindo as complicações respiratórias, obtendo assim impacto positivo na redução da morbidade respiratória neonatal / Introduction: Physiotherapy is a relatively new specialty in Intensive Care Units of Neonates. Considering the success of prevention and treatment of respiratory complications, as result of physiotherapy assistance, the physiotherapist is recognized as an indispensable member of multiprofessional team. Neonatal physiotherapy can cause positive impact on treatment of premature neonates of low birth weight, contributing to minimize the complications, especially of the respiratory type. Moreover it can reduce hospital stay and ameliorate the neonate morbidity. The need for research in this area leads to this study with the aim to assess the impact of the implantation of physiotherapy care on morbidity of premature newborn of low birth weight. Methods: Newborn in Intensive Care Unit of Neonates at Sao Francisco University Hospital in the city of Braganca Paulista (SP) were included in the study, with gestational age less than 37 weeks, birth weight lower than 2500 g, diagnosis of respiratory distress syndrome under replacement therapy of exogenous surfactant and permanence in mechanical ventilation ( 7 days). Subjects of the study included 101 neonates, 41 were admitted between 2002 and 2004 (group 1, G1), time that there was not a structured physiotherapy care in Intensive Care Units of Neonates and 60 neonates from 2005 to 2007 (G2), at this time there was the structured assistance with an exclusive physiotherapist at the Unit. Both groups were compared in relation to neonates maternal characteristics and xiii evolution during the hospital stay. Statistical analyses were applied for groups comparison, Mann-Whitney, chi square and Fisher exact test. Statistical significance was established at 5%. Results: The groups demonstrated homogeneity in relation to maternal characteristics. Neonate aspects had showed more severity for G2, this group had more immature neonates. In relation to evolution, G2 remained longer in oxygen therapy (median = 11 days), in non-invasive ventilation (median = 2 days) and also in invasive mechanical ventilation (median = 13 days), however, using lower inspiratory peak pressure and lower inspired oxygen fraction. In G2, 16 (26.6%) neonates evolved into atelectasis whereas 12 (29.3%) in G1. Seventeen (28.3%) neonates in G2 developed pneumonia and 15 (36.5%) in G1. In G2, 14 (23.3%) neonates evolved into bronchopulmonary dysplasia against 11 (26.8%) of G1. 17 (28.3%) neonates in G2 presented early sepsis and 48 (80.0%) late sepsis, while G1 presented 8 (19.5%) and 27 (65.8%), respectively. G2 had longer hospital stay with median of 38 days whereas G1 had median of 30 days. Mortality of G1 was of 3 (7.3%) neonates and 8 (13.3%) of G2. Conclusion: Respiratory Physiotherapy can help favorably the evolution of premature newborn of low birth weight, diminishing respiratory complications, impacting therefore positively to reducing neonate respiratory morbidity
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Influencia de la atención domiciliaria de enfermería en la evolución del prematuro con alta precozÁlvarez Miró, Roser 18 July 2011 (has links)
Actualmente es posible el alta precoz del prematuro si va acompañada de atención domiciliaria. Nuestro PROPÓSITO es demostrar que la Atención Domiciliaria de Enfermería (ADE) del prematuro, tras su alta precoz, es beneficiosa y segura.
OBJETIVOS. Comparar, en los casos y controles, la evolución del peso desde una semana prealta (de los casos), durante la ADE y al finalizarla, analizando sus posibles causas, y la morbilidad.
METODOLOGÍA. Estudio caso-control (1:1), observacional y preferentemente prospectivo, de los recién nacidos del Hospital Clínic de Barcelona durante los años 2007 a 2009, prematuros (edad gestacional entre 25-36 semanas), de procedencia interna, con peso de nacimiento superior a 750 g, que cumplían las siguientes condiciones en el momento del alta (o apareamiento de los controles): ausencia de cromosomopatías o malformaciones mayores, edad postmenstrual corregida ³ 30 semanas, estabilidad térmica, alimentación por boca sin dificultad, peso superior a 1500 g e inferior a 2100 g con curva ascendente, buen estado clínico y consentimiento familiar. Se incluyeron 65 casos y 65 controles.
La ADE fue administrada por un pediatra neonatólogo y dos enfermeras especializadas en neonatología, dependientes del Hospital. El programa se inició con una sesión de educación sanitaria a los padres de los prematuros tributarios de ADE. Tras el alta, la ENFERMERA realizó la primera visita en los dos días siguientes y las consecutivas dos veces por semana hasta los 2100 g. Se desplazó al domicilio en taxi. Controló el estado general, incremento de peso, alimentación, temperatura, deposiciones, medidas higiénicas, ritmo de sueño, cuidados especiales y cualquier aspecto que preocupara a la familia. Completó la educación sanitaria, comprobó la situación familiar y coordinó los horarios de las siguientes visitas domiciliarias y en el hospital. Los PADRES dispusieron de contacto telefónico con el hospital mediante el teléfono móvil asignado, visita pediátrica el día del alta y reingreso en el Hospital si fuese necesario. El/la PEDIATRA coordinador/a del programa, el día del alta realizó la visita médica y redactó un informe final complementario del alta hospitalaria.
RESULTADOS. El apareamiento fue satisfactorio. En el período neonatal destacó una menor utilización de corticoides prenatales en los casos. Los prematuros de ambos grupos no estuvieron muy enfermos. La estancia total del grupo con ADE fue 10 días inferior. Las familias del grupo con ADE fueron de un nivel social superior con más trabajo por cuenta propia y estuvieron más adaptadas.
Tanto los pesos de la semana previa al alta como los pesos iniciales fueron similares en los casos y controles, condición indispensable. Respecto a los cambios de peso en g/kg/día en la semana previa al alta y en la semana del estudio, los casos partieron de una cifra similar a los controles, pero terminaron el estudio con una cifra muy superior.
En la semana previa al alta, en el grupo control se seguía con nutrición por sonda nasogástrica, mientras que en el grupo de ADE se retiraba antes, para facilitar su ida a casa. Durante el periodo de estudio, los casos recibieron más lactancia materna.
El estudio multivariante demostró que el “incremento en g/kg/d durante el estudio” aumentaba al estar en casa (ADE) o en los varones y disminuía al recibir lactancia materna o presentar hemorragia peri-intraventricular.
Durante la ADE no hubo mayor morbilidad en los casos. Sólo un 9% de las familias llamaron por teléfono. El total de visitas a domicilio osciló entre 3 y 5. Las principales incidencias fueron infecciones respiratorias.
CONCLUSIÓN. La ADE es segura e implica un mayor aumento de peso del prematuro, siendo los factores que lo favorecen la ADE, la lactancia artificial, la ausencia de hemorragia peri-intraventricular y el sexo masculino. / INFLUENCE OF NURSING HOME CARE IN THE EVOLUTION OF PREMATURE INFANTS WITH EARLY DISCHARGE
The purpose is to demonstrate that the Nursing Home Care (NHC) of premature infants with early discharge is safe and beneficial.
OBJECTIVES: To compare the evolution of weight, analyzing their causes, and morbidity in cases and controls.
METHODOLOGY: Case-control (1:1) and observational study, preferably prospective, of newborns at the Hospital Clínic of Barcelona during the years 2007 to 2009, premature, with birth weight over 750 g, which at discharge (or matching of controls) had: corrected postmenstrual age <30 weeks, thermal stability, food by mouth, weight over 1500 g and below 2100 g with upward curve, good clinical evolution and family consent obtained. 65 cases and 65 controls were included. The NHC was administered by a neonatologist pediatrician and two nurses in neonatology, dependent on the Hospital. The nurse made the first visit in two days after discharge, and afterwards twice weekly until 2100 g, by taxi.
She supervised the general state, weight gain, food tolerance, temperature, deposition, hygiene and sleep rhythm of the infant. Parents arranged exclusive telephone contact with the hospital and readmission if necessary. The doctor performed the medical examination at the end of NHC and issued a supplemental final report.
RESULTS: The total stay of NHC group was 10 days less. Families in the NHC group were of a higher social level. The initial weights were similar in both groups. Regarding changes in weight in g/kg/day in the week prior to discharge and during the week of the study, cases were based on a figure similar to controls, but ended the study with a higher figure.
The multivariate analysis showed that the "increase in g/kg/d during the study" increased in NHC group or in males and decreased in case of breastfeeding or peri-intraventricular hemorrhage. During the NHC no major morbidity existed. Only 9% of families did a phone call.
CONCLUSION: The NHC is safe and carries a greater weight gain, being the positive factors the NHC group, artificial feeding, the absence of peri-intraventricular hemorrhage and male sex.
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Estimativa da ceratometria média a partir dos dados biométricos e refração pós-operatórios de olhos de crianças submetidas à facectomia por catarata congênita e do desenvolvimento / Estimation of mean keratometry from biometric data and postoperative eye refraction of children with congenital and developmental cataract submitted to cataract surgeryFachinelli, Rodolfo de Lima 22 February 2018 (has links)
Submitted by RODOLFO DE LIMA FACHINELLI null (r_fachinelli@hotmail.com) on 2018-04-04T18:54:51Z
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Previous issue date: 2018-02-22 / Objetivo: Comparar a ceratometria média aferida (KA) sob narcose em crianças submetidas à facectomia, por catarata congênita ou do desenvolvimento, com a ceratometria média obtida por cálculo teórico (KC), utilizando o poder dióptrico da lente intraocular (LIO) implantada e dados refracionais e biométricos pós-operatórios, a fim de evidenciar possíveis erros de aferição da KA devido a narcose. Métodos: Estudo retrospectivo realizado a partir da análise de dados coletados de prontuários de pacientes com catarata bilateral, congênita ou do desenvolvimento, que receberam tratamento cirúrgico no HC-FMB. Foram analisados 73 olhos de crianças que possuíam pelo menos um exame pós-operatório completo, cada momento em que determinado olho foi examinado foi considerado um elemento do conjunto amostral, totalizando 165 momentos. KC foi obtida a partir de fórmula teórica para cálculo de LIO, utilizando os dados biométricos pós-operatórios (AL e ACD), refratometria automatizada pós-operatória e poder dióptrico da LIO implantada. Foi calculada a diferença entre KA e KC (Desvio = KA – KC). Para análise estatística dos desvios encontrados e comparação entre KA e KC, foi realizado o teste de associação de Goodman e o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Resultados: A média de idade no momento da cirurgia do primeiro olho foi 954,62 dias, com desvio padrão de ±794,14 dias, mediana de 953 dias, sendo a idade mínima de 44 dias e a máxima de 2659 dias. Vinte e três eram do sexo masculino (62,16%) e 14 eram do sexo feminino (37,84%). KA variou de 40,62D a 51,50D, com mediana de 45,25D, média de 45,32D e desvio padrão de ±2,37D. KC variou de 39,40D a 52,26D, com mediana de 44,49D, média de 44,54D e desvio padrão de ±2,41D. Os desvios (Desvio = KA – KC) variaram de -2,28D a 3,81D, com mediana de 0,83D, média de 0,79D e desvio padrão de ±1,18D. A relação entre KC e KA pode ser representada pela equação KA = 1,0172 Kc. Conclusão: A comparação entre KC e KA em crianças sob narcose evidenciou que há superestimação do valor aferido em relação ao calculado. A análise dos desvios encontrados mostrou tendência para maior superestimação quanto maior a KA com diferença significativa (p<0,05) nas aferições acima de 44,0D. / Purpose: To compare the mean keratometry measured (KA) in children under anesthesia to receive surgical treatment for congenital or developmental cataract with a mean keratometry obtaeined by a theoretical formula (KC), using the implanted intraocular lens (IOL) power value and postoperative refractional and biometric data, in order to check possible observational erros of KA due to general anesthesia. Methods: A retrospective study analysing records of patients with congenital or developmental bilateral cataract who underwent surgical treatment at HC-FMB. Seventy-three children’s eyes that had at least one full postoperative exam were analyzed, each time one eye was assessed was considered one element of the sample group, and the total amount was 165 elements. KC was determined by a theoretical formula for calculating IOL power using postoperative biometric data (AL e ACD), postoperative automatic refractometery and refractive power of the implanted IOL. The KA observational error value was obtained by subtracting KC from KA (Error = KA - KC). Statistical analysis of the observational erros and the comparison between KA and KC were made by Goodman’s test and Kruskal-Wallis’ non-parametric test. Results: the mean age at the moment of the first surgery was of 954,62 days, the standard deviation was ±794,14 days, the median was 953 days, the minimum age was 44 days and the maximum age was 2659 days. Twenty-three (62,16%) patients were male and 14 (37,84%) female. KA ranged from 40,62D to 51,50D, the median was 45,25D, the mean was 45,32D and the standard deviation was ±2,37D. KC ranged from 39,40D to 52,26D, the median was 44,49D, the mean was 44,54D and the standard deviation was ±2,41D. Observational errors ranged from -2,28D to 3,81D, the median was 0,83D, the mean was 0,79D and the standard deviation was ±1,18D. The rate between KC and KA can be represented by the equation KA = 1.0172 KC. Conclusion: The comparison between KC and KA in children under general anesthesia showed that there is an overestimation of the value measured when compared to the calculated one. The analysis of the observational errors showed there is a tendency to greater overestimation the higher the KA, with significant difference (p <0.05) in the measurements over 44.0D.
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Estimativa da ceratometria média a partir dos dados biométricos e refração pós-operatórios de olhos de crianças submetidas à facectomia por catarata congênita e do desenvolvimentoFachinelli, Rodolfo de Lima January 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Lottelli Rodrigues / Resumo: Objetivo: Comparar a ceratometria média aferida (KA) sob narcose em crianças submetidas à facectomia, por catarata congênita ou do desenvolvimento, com a ceratometria média obtida por cálculo teórico (KC), utilizando o poder dióptrico da lente intraocular (LIO) implantada e dados refracionais e biométricos pós-operatórios, a fim de evidenciar possíveis erros de aferição da KA devido a narcose. Métodos: Estudo retrospectivo realizado a partir da análise de dados coletados de prontuários de pacientes com catarata bilateral, congênita ou do desenvolvimento, que receberam tratamento cirúrgico no HC-FMB. Foram analisados 73 olhos de crianças que possuíam pelo menos um exame pós-operatório completo, cada momento em que determinado olho foi examinado foi considerado um elemento do conjunto amostral, totalizando 165 momentos. KC foi obtida a partir de fórmula teórica para cálculo de LIO, utilizando os dados biométricos pós-operatórios (AL e ACD), refratometria automatizada pós-operatória e poder dióptrico da LIO implantada. Foi calculada a diferença entre KA e KC (Desvio = KA – KC). Para análise estatística dos desvios encontrados e comparação entre KA e KC, foi realizado o teste de associação de Goodman e o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Resultados: A média de idade no momento da cirurgia do primeiro olho foi 954,62 dias, com desvio padrão de ±794,14 dias, mediana de 953 dias, sendo a idade mínima de 44 dias e a máxima de 2659 dias. Vinte e três eram do sexo masculino (62,... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Purpose: To compare the mean keratometry measured (KA) in children under anesthesia to receive surgical treatment for congenital or developmental cataract with a mean keratometry obtaeined by a theoretical formula (KC), using the implanted intraocular lens (IOL) power value and postoperative refractional and biometric data, in order to check possible observational erros of KA due to general anesthesia. Methods: A retrospective study analysing records of patients with congenital or developmental bilateral cataract who underwent surgical treatment at HC-FMB. Seventy-three children’s eyes that had at least one full postoperative exam were analyzed, each time one eye was assessed was considered one element of the sample group, and the total amount was 165 elements. KC was determined by a theoretical formula for calculating IOL power using postoperative biometric data (AL e ACD), postoperative automatic refractometery and refractive power of the implanted IOL. The KA observational error value was obtained by subtracting KC from KA (Error = KA - KC). Statistical analysis of the observational erros and the comparison between KA and KC were made by Goodman’s test and Kruskal-Wallis’ non-parametric test. Results: the mean age at the moment of the first surgery was of 954,62 days, the standard deviation was ±794,14 days, the median was 953 days, the minimum age was 44 days and the maximum age was 2659 days. Twenty-three (62,16%) patients were male and 14 (37,84%) female. KA ranged from... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Uma vida dominada pela dor: a criança vivenciando a Anemia falciforme / A life dominated by pain: the child experiencing sicklecell anemiaSouza, Ana Augusta Maciel de [UNIFESP] 25 May 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-05-25 / A Anemia Falciforme é uma doença caracterizada pela Anemia hemolítica crônica, causada por uma hemoglobina anômala, a HbS. Suas complicações resultam em crises dolorosas derivadas de episódios vasoclusivos que atingem vários órgãos e articulações, podendo levar a infecções e promovem grande sofrimento à criança e sua família. Este estudo, de abordagem qualitativa, teve como objetivo compreender o significado de ter Anemia falciforme para a criança. Utilizou como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico, a Teoria Fundamentada nos Dados (Grounded Theory). Os sujeitos foram oito crianças de 4 A 10 anos de idade e as estratégias utilizadas para coleta dos dados foram: a observação participante, a entrevista com a criança, intermediada pelo Brinquedo Terapêutico e a entrevista semiestruturada realizada com um de seus pais, na qualidade de informante da experiência da criança. A análise comparativa dos dados permitiu a identificação da categoria conceitual Uma vida dominada pela dor e revelou que, para a criança, ter Anemia falciforme é uma experiência de muito sofrimento; que a dor é o maior fardo vivenciado por ela e determina que fique muito triste por interagir, constantemente com um corpo que dói e necessita de um contínum de cuidados, medicamentos, hospitalização e de tratamento ambulatorial, os quais a expõe a procedimentos dolorosos, intrusivos e estressantes, mas, que ela própria reconhece necessários para o alívio da dor; que sofre também por conviver com o estigma familiar da doença e por saber que o tratamento é apenas paliativo e a dor sempre poderá voltar. Para enfrentar o sofrimento, a criança encontra em sua mãe um porto seguro, apoia-se na fé, tenta ser forte e almeja que a cura definitiva da Anemia falciforme seja alcançada. Reitera-se a importância da família ser apoiada, para que possa auxiliar a criança no enfrentamento dessa doença e do Brinquedo Terapêutico integrar, sistematicamente, o planejamento da assistência de enfermagem a essa população infantil. / Sickle-cell anemia is characterized by chronic hemolytic anemia caused by anomalous red blood cells, HbS. Its complications result in painful crises as a result of vasoclusive episodes that affect several organs and articulations and that can lead to infections thus causing deep suffering for the child and his/her family. The present study, a qualitative research project, aimed to understand the meaning the child attributes to having sickle-cell anemia. The Symbolic Interactionism was used as the theoretical framework and the Grounded Theory, as the methodological one. Subjects were eight children whose age ranged from 4 to 10 years old and the strategies used for data collection were: observant participation, interviews with the child mediated by the use of the Therapeutic Play and semi-structured interviews with their parents, as informants of the child’s experience. Data comparative analysis allowed the identification of A life dominated by pain as the conceptual category and revealed that having sickle-cell anemia is a very painful experience for the child. Data also showed that pain is the heaviest burden the child experiences and makes him/her very sad due to the constant interaction with a painful body requiring continuous care, drugs, hospital admissions and outpatient care. Such interventions expose the child to equally painful, invasive and stressing procedures that the child himself/herself recognizes as necessary to relieve pain. Moreover, the category also reveals that the child suffers for having to deal the family stigma related to the illness and for being aware that the treatment is just palliative care and that a relapse may occur at any time. To face suffering, the child feels the mother is a “safe harbor”, relies on faith, tries to be strong and hopes that the definitive cure for sickle-cell anemia will be achieved. Results emphasize the importance of providing support to the family so that they can help the child cope with this illness. The systematic use of the Therapeutic Play to plan nursing interventions aimed at this population of children is equally important. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A história infantil como recurso para a compreensão do processo saúde-doença pela criança com HIVBrondani, Jeanine Porto January 2012 (has links)
O viver das crianças portadoras do vírus do HIV é marcado por especificidades que dizem respeito ao estigma, preconceito e silêncio sobre a condição de saúde, os quais interferem na sua participação no processo terapêutico. A partir desta questão, criou-se uma história infantil cuja temática envolve o processo saúde-doença relacionado ao HIV/ aids na infância. O estudo em pauta, de cunho qualitativo, tem o objetivo de analisar de como a história infantil que aborde questões relacionadas ao HIV/aids (uso contínuo de medicação, sigilo, segredo, efeitos colaterais, exames, internações, entre outros) contribui para a compreensão do processo saúde-doença para a criança com HIV. Realizado no ambulatório de pediatria do Hospital Conceição em Porto Alegre/RS, no período entre maio e dezembro de 2011, o estudo contou com cinco crianças participantes, com idades entre sete e 10 anos, e seus cuidadores. Para a coleta de dados utilizou-se a técnica de grupo focal e entrevista. Os dados foram analisados mediante análise temática de conteúdo em que emergiram duas categorias: 1) Identificação com a história e a relação com o processo saúde-doença das quais derivaram as subcategorias: situações do cotidiano, vivências e perspectivas; 2) Compreensão da história e do processo saúde-doença, com suas subcategorias: conhecimentos prévios, apreensão e somando conhecimentos. Os resultados demonstraram que mediante a contação de histórias é possível conversar com as crianças sobre o processo saúde-doença sem revelar o diagnóstico, levando-as a compreenderem esse processo e a importância do tratamento. A interação com a história, por meio de catarse, permitiu a identificação de suas vidas com as das personagens e com seus projetos de vida. Percebeu-se que a história infantil pode ser um dos recursos para auxiliar pais, demais cuidadores, e profissionais da saúde envolvidos com a aids infantil a iniciar ou desencadear o processo de revelação do diagnóstico para a criança. / The life of children with the HIV virus is marked by very specific issues that relate to stigma, prejudice and silence about the health condition which interferes with their participation in the therapeutic process. To this end, we created a children's story that brings as thematic issues involving the health-disease process related to HIV/AIDS in childhood. This is a qualitative study aimed to analyze how the children's story that addresses issues related to HIV/AIDS (continuous use of medication, secrecy, secret, side effects, examinations, hospitalizations among others) contributes to the understanding of the health-disease process by HIV carriers' children. It was conducted at the pediatric clinic of the Hospital Conceição in Porto Alegre / RS, in the period between May and December 2011. The participants were five children aged between seven and 10 years and their caregivers. It was used for data collection technique of focus group and interview. Data were analyzed using thematic content analysis in that emerged two categories: Identification with the history and relationship with the healthdisease process with the subcategories: everyday situations and experiences and perspectives; and Comprehension of the history and the health-disease process and the subcategories: previous knowledge and apprehension and adding knowledge. The results demonstrated that through the telling of stories it is possible to talk with children about the health-disease process without revealing the diagnosis, leading them to an understanding of their situation besides the importance of treatment. Furthermore, the interaction with the story, through catharsis, allowed an identification of their lives with the characters and with their life projects. It was also perceived that the children's story can be a resource to assist parents and other caregivers, besides health professionals involved with the childish AIDS to initiate or trigger the process of revelation of diagnosis to the child. / La vida de los niños portadores del virus del HIV se caracteriza por cuestiones muy específicas que se relacionan con el estigma, los prejuicios y el silencio sobre el estado de salud lo que interfiere en su participación en el proceso terapéutico. Así, hemos creado un cuento infantil que trae como temática las cuestiones relacionadas con el proceso saludenfermedad relacionada con el HIV/AIDS en la infancia. Se trata de un estudio cualitativo que tuvo como objetivo analizar cómo el cuento infantil que aborda las cuestiones relacionadas con el HIV/AIDS (uso continuo de medicamentos, el secreto, los efectos secundarios, las pruebas, las hospitalizaciones, entre otros) contribuye a la comprensión del proceso saludenfermedad por el niño portador del HIV. Se llevó a cabo en la clínica pediátrica del Hospital Conceição en Porto Alegre/RS, en el período comprendido entre mayo y diciembre de 2011. Los participantes fueron cinco niños de entre siete y 10 años y sus cuidadores. Se utiliza para la recolección de datos la técnica del grupo focal y entrevista. Los datos fueron analizados por medio del análisis temática de contenido en que surgió dos categorías: La identificación con la historia y la relación con el proceso salud-enfermedad, con las sub-categorías: las situaciones cotidianas y experiencias, y perspectivas; y La comprensión de la historia y del proceso salud-enfermedad y sub-categorías, el conocimiento anterior y la aprehensión y comprensión del conocimiento. Los resultados demostraron que a través de la narración de historias es posible hablar con los niños sobre el proceso salud-enfermedad, sin revelar el diagnóstico, lo que lleva a esos niños a una comprensión de su situación y la importancia del tratamiento. Por otra parte, la interacción con la historia, a través de la catarsis, permitió la identificación de sus vidas con los personajes y sus proyectos de vida. También se consideró que la historia de los niños puede ser uno de los recursos para ayudar a los padres y otros cuidadores y profesionales de la salud involucrados con los niños con AIDS para iniciar o activar el proceso de la revelación del diagnóstico para el niño.
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Expressão de coerção em enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem que assistem pacientes pediátricos em situação de limitação de suporte de vidaTrotta, Eliana de Andrade January 2012 (has links)
Introdução: Desde a década de 70, a limitação de suporte de vida vem sendo discutida como uma forma de oferecer uma morte digna a pacientes fora de possibilidades terapêuticas. A tomada de decisão de limitação terapêutica, quando não compartilhada por toda a equipe assistencial, pode se refletir em desconforto para os cuidadores, que devem executar a assistência conforme planejado, mesmo nem sempre concordando com as decisões tomadas. Esse desconforto pode ser reflexo de percepção de coerção, nem sempre manifesta. Objetivo: o objetivo da pesquisa foi avaliar a expressão de coerção de cuidadores frente à assitência a pacientes pediátricos terminais, em limitação de tratamento. Material e métodos: através de estudo transversal e prospectivo, foi avaliada a expressão de coerção dos enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem que assistiram pacientes terminais, no período de um ano, utilizando-se a Subescala de Voz da MacArthur Admission Experience Survey modificada, solicitando concordância ou discordância a 4 sentenças. Na análise estatística foram realizados os testes de qui-quadrado com correlação de Pearson e o teste de comparações múltiplas de proporções com correção de Bonferroni. Foram utilizados o sistema SPSS v.18 e WINPEPI v.10.11. O nível de significância estabelecido foi de 5% (P<0,05). Resultados: foram analisados 227 questionários de Expressão de Coerção, relativos à assistência de 17 pacientes pediátricos terminais, no período de 2009 e 2010. Houve expressão de coerção em 17% dos questionários dos médicos, 72% dos enfermeiros (p<0,00001) e 76% dos técnicos (p<0,00001). Não houve diferença significativa de Expressão de Coerção entre enfermeiros e técnicos de enfermagem. Com relação às sentenças, houve expressão de coerção em todas, em taxas variadas, nas diferentes categorias de cuidadores. Na sentença ―Tive oportunidade suficiente de dizer se concordava com a limitação terapêutica ou não-ressuscitação‖ houve diferença significativa entre médicos e enfermeiros (p=0,004) e entre médicos e técnicos (p<0,001). Na sentença ―Tive oportunidade de dizer o que queria a respeito da limitação terapêutica ou não-ressuscitação‖ houve diferença significativa entre médicos e enfermeiros (p=0,005 ) e entre médicos e técnicos (p<0,002). Não houve diferença entre as equipes nas demais sentenças. Conclusão: a pesquisa evidenciou expressão de coerção nas três categorias de cuidadores de pacientes pediátricos terminais em limitação de tratamento, sendo os médicos os que expressaram menor coerção. Dentre os itens de expressão de coerção, os relacionados à expressão de opinião foram os mais apontados, principalmente entre os enfermeiros e técnicos de enfermagem. / Introduction: Limitation of life support is considered a means of providing dignified death to patients who are beyond any therapeutic possibility. The decision to limit life support should be shared among patients, their relatives, and their care providers. Health professionals caring for terminally or intractably ill children under limited life support may feel coerced, particularly when they were not involved in decision making for end-of-life care. In order to understand the feelings of these care providers, it is important that this perceived coercion be expressed and measured with valid instruments. Objective: The objective of this study is to evaluate expression of perceived coercion by nurses, physicians, and nurse technicians during limitation of life support among terminal patients treated at the pediatric intensive care unit (PICU) of a tertiary hospital, quantify this expression of coercion, and compare it across the three aforementioned categories of caregivers. Methods: This prospective study used the three-item Voice subscale of the MacArthur Admission Experience Survey, modified by the addition of a fourth statement regarding ―validation,‖ to quantify expression of perceived coercion by the health professionals involved in the care of 17 patients who were under limitation of life support during the study period. The chi-square test with Pearson correlation and multiple comparisons with Bonferroni correction were used for statistical analysis. The significance level was set at 5%. Results: Overall, 10 nurses, 41 nurse technicians, and 23 physicians (65% of eligible healthcare providers) took part in the study. A total of 227 Coercion Expression questionnaires were completed, 121 by physicians, 50 by nurses, and 56 by nurse technicians, for a return rate of 65%, 61%, and 52% respectively. There was a significant difference in rate of return between physicians and nurse technicians (p=0.0258). Providers in all three categories expressed coercion to varying degrees. Analysis by Pearson's chi-squared test revealed that coercion was expressed significantly more by nurses and nurse technicians than by physicians (p<0.00001 for both comparisons). There was no significant difference between nurses and nurse technicians (p=0.7016). Coercion was reported for all items by caregivers in all three categories. There were significant differences between physicians and nurses and between physicians and nurse technicians in two of the three items concerning ―Voice‖ (p<0.005). There was no significant difference among providers for one of the ―Voice‖ items or for the ―Validation‖ item. Conclusion: This study revealed variable rates of coercion expression across three categories of healthcare providers involved in the end-of-life care of pediatric patients under limitation of life support, with physicians manifesting the least perceived coercion. Among the four items on coercion expression evaluated in this study, those related to expression of one‘s opinion—an essential element of decision-making—were the ones most commonly mentioned, particularly by nurses and nurse technicians.
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