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Aparando as arestas : um retrato das gerações pré e pós-74 em Portugal e AngolaPinheiro, Vanessa Neves Riambau January 2011 (has links)
Este estudo realiza um percurso histórico-literário das gerações que antecederam e que sucederam o salazarismo e seus reflexos em Portugal e Angola a partir da análise de duas obras: O jardim sem limites (1995), da autora portuguesa Lídia Jorge e Predadores (2008), do escritor angolano Artur Pestana, conhecido como Pepetela. Aquela mostra-nos personagens de diferentes idades deslocados em seu país, ainda que por motivos diferentes: os antigos, por não se reconhecerem neste novo Portugal democrático - ainda que conservador-, e os jovens, por tampouco se identificarem com este lugar cujo passado recente desconhecem. A obra do escritor luso-africano, por sua vez, relata um período que vai de 1974, imediatamente após a queda do Estado Novo e um ano antes da independência, até 2004, três anos depois do fim da guerra civil que sucedeu a guerra pela liberação. Assim, temos duas gerações alternadas: os pré-74 – e entre estes estão os que lutaram pela liberdade de Angola e os que não se envolveram com política, bem como com seu posterior desfecho -, e os filhos da guerra, todos alienados em relação ao contexto político-social do qual fazem parte. Parece-nos válido comparar os relacionamentos entre essas gerações e verificar como se deu a representação dessas em Portugal e Angola, países que têm suas histórias simbioticamente relacionadas, apesar de antagônicas. Para chegarmos às conclusões deste estudo, revisitamos a História até chegarmos ao cerne da problemática atual, ou seja, a desconolonização. Em nosso estudo, nos embasamos principalmente nos conceitos formulados a partir da crítica histórica, pós-colonial e filosófica. Partindo do princípio de que o corpus é distinto entre si, embasamo-nos nos estudos de pensadores portugueses como Teixeira de Pascoaes, Eduardo Lourenço e José Gil e de filósofos como Deleuze para trabalhar a obra portuguesa e recorremos aos escritos de Anderson, Hobsbaw, Hall e Bhaba para analisar a representação da questão identitária em Angola. Os pontos comuns entre ambos serão desenvolvidos a partir de autores como Lipovetsky. / This study traces a historical and literary journey of the generations before Salazarism and the repercussions of that regime in Portugal and Angola, based on the analysis of two books: O jardim sem limites (The Garden without Limits, 1995) by Portuguese writer Lidia Jorge, and Predadores (Predators, 2008) by Angolan writer Artur Pestana (also known as Pepetela). The first author shows us characters of different ages misplaced in their own country,but for different reasons: the old-timers who don’t recognize themselves in the new democratic, though conservative, Portugal; and the young people who also don’t relate to this place whose recent past they ignore. On the other hand the Luso-African writer book reports a period from 1974 (immediately after the fall of the New State and a year before independence) until 2004, three years after the civil war that followed the Liberation War. So, we have two alternating generations, the pre-74’s (fighters for freedom in Angola and who didn’t become involved with politics and its subsequent outcome) and the sons of war (all alienated about the social and political context in which they live). It seems valid to compare the relationships between these generations and to see how their representation occurs in Portugal and Angola (countries with antagonistic but symbiotically related history). To reach the conclusions of this study, we revisited History to touch the core of the current problem, i.e., deconolonization. We based our study mainly on the concepts formulated from historical, postcolonial and philosophical theories. Assuming that the corpus is distinct, we based our analysis of the Portuguese book on the studies of Portuguese thinkers as Teixeira de Pascoaes, Eduardo Lourenço, and José Gil as well as philosophers like Deleuze. On the other hand, to analyze the representation of identity issues in Angola we refer to the works of Anderson, Hobsbaw Hall and Bhaba. The commonalities between both books are developed from authors like Lipovetsky.
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Retratos do colono, do colonizador, do cidadão: a representação literária da minoria branca em Nós, os do Makulusu e em outras narrativas angolanas / Portraits of the settler, the colonizer and the citizen: literary representation of the white minority in Nós, os do Makulusu (We, the ones from Makulusu) and other Angolan narrativesLuiz Maria Veiga 18 March 2010 (has links)
Inspirados nos retratos de colonizadores e colonizados apresentados por Albert Memmi e Franz Fanon, escolhemos algumas narrativas angolanas para perceber de que modo são retratados literariamente os membros de uma minoria: os brancos, colonizadores ou colonos e, num momento posterior, cidadãos da república independente. É, portanto, um estudo de personagens literários, sua construção, constituição, e inclui as sugestões interpretativas que, a partir deles, pudemos fazer. Nós, os do Makulusu (1975), de José Luandino Vieira (1935-) é nosso corpus principal. Percorremo-lo do núcleo central de personagens aos mais fugidios e efêmeros. Constituem um corpus secundário os romances As lágrimas e o vento (1975), de Manuel dos Santos Lima (1935-), em que estudamos os personagens brancos e a visão que os colonizados têm deles; de Pepetela (1941-), A geração da utopia (1992), foco na personagem Sara Pereira, seus anos de exílio e seu retorno à terra natal; de Manuel Rui (1941-), Rioseco (1997), o personagem sô Pinto, português que continuou em Angola após a debandada dos brancos em 1975 e vive no Mussulo. Todas estas obras dialogam com momentos historicamente determinados, numa linha do tempo que vai de meados da década de 1930 até meados da década de 1980, da sociedade colonial à crise colonial e ao país independente. Procuramos pensar estas obras em diálogo não apenas com as outras literaturas de língua portuguesa, com as quais têm relação óbvia, também com outras obras da literatura ocidental, da qual elas, devemos enfatizar sempre isso, também fazem parte. / The portraits of colonizers and colonists that were presented by Albert Memmi and Franz Fanon inspired me selecting some Angolan narratives in order to perceive the way the members of a minority are literarily portrayed: the white minority, of either colonizers or settlers, and afterwards of citizens of the independent republic. This is a study of literary characters, their construction and constitution, and it includes the interpretations I was able to suggest from them. The novel Nós, os do Makulusu (1975), by José Luandino Vieira (1935-), is the main source of this research. I examined its characters thoroughly, from those of its central nucleus to the most fleeting and ephemeral ones. The following novels served as a second source for the research. As lágrimas e o vento, Tears and the wind (1975), by Manuel dos Santos Lima (1935-), in which I studied the white characters and how black and mestizo characters see them. A geração da utopia, The generation of utopia (1992), by Pepetela (1941-), in which I focused on the character Sara Pereira, her years of exile and her return to native land. Rioseco, Dry river (1997), by Manuel Rui (1941-), in which we studied the character sô Pinto (Mr. Pinto), a Portuguese that lives in Mussulos island (Luanda) and remained in Angola after the scampering of the Whites in 1975. All those works dialogue with specific moments of history, in a chronology from the mid 1930s to the mid 1980s, from the colonial society to the colonial crisis and the independent country. We tried to posit a dialogue of those works not only with other literatures in Portuguese language, but also with other works of the Western literature, of which, it must be always emphasized, they are also a part.
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AFRICANIDADES E AFRICANIAS: RESISTÊNCIAS A IDENTIDADES NACIONAIS EUROPOCÊNTRICAS E HEGEMÔNICAS PARA ANGOLA E BRASIL EM YAKA (PEPETELA) E VIVA O POVO BRASILEIRO (JOÃO UBALDO RIBEIRO)Jesus, Ivo Ferreira de January 2015 (has links)
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TESE IVO. ABR - PDF 2017docx.pdf: 2807588 bytes, checksum: 1f31c6c591be0ef023280fd35a005d80 (MD5) / O objetivo principal desta tese é examinar como as literaturas de Pepetela (Angola) e de João Ubaldo Ribeiro (Brasil) utilizam-se das africanidades angolanas e das africanias brasileiras para construir em suas obras um discurso de resistência à formação da nação apenas como história única de caráter hegemônico e europocêntrico.
Para tal, o trabalho de pesquisa debruçou-se sobre as obras Yaka (1984), do autor angolano Pepetela, e Viva o povo brasileiro (1984) do autor brasileiro João Ubaldo Ribeiro, que justamente preocupam-se com um dialogo entre a ficcionalização e os fatos históricos para “construir” identidades nacionais angolanas e brasileiras baseadas na multiplicidade de vozes.
As obras centram-se, basicamente no período de tempo que passou para a posteridade como a época de “colonização portuguesa”, mas consideram as bases nacionais, de Brasil e Angola, provenientes de antes da chegada do português nesses territórios. Esta tese preocupa-se, antes de tudo em “desnudar” essas obras, mas valendo-se de todo o apoio de referenciais, de diversas áreas do saber que gerem contribuições para o entendimento da construção da identidade nacional vislumbrada a partir das vozes marginalizadas pelo etnocentrismo europeu em territórios ocupados. / This thesis aims to examine how Pepetela’s (Angola) and João Ubaldo Ribeiro’s (Brazil) literatures use Angolan Africanities and Brazilian africanias to build in their works a resistance discourse to the formation of nation just as unique hegemonic and Eurocentric history. Thus, this research work analyzed the books Yaka (1984), from the Angola author Pepetela and Viva o povo brasileiro (1984) from the Brazilian author João Ubaldo Ribeiro, who are concerned about a dialogue between the fictionalization and the historical facts to "build" Angolan and Brazilian national identities based on the multiplicity of voices. The books focus primarily on the period of time known as the time of "Portuguese colonization," but consider the national bases of Brazil and Angola, before the arrival of the Portuguese in these territories. This thesis is concerned, above all in “baring” these works, taking advantage of all support provided by diverse areas of knowledge that generate contributions to the understanding of the construction of national identity glimpsed from marginalized voices by European ethnocentrism in the occupied territories.
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Pepetela e Ondjaki : com a juventude, a palavra faz o sonhoBayer, Adriana Elisabete 14 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-14 / Este estudo analisa a constru??o da identidade das personagens protagonistas das narrativas As aventuras de Ngunga (1972), de Pepetela, e Bom dia camaradas (2001), de Ondjaki, inserindo essas personagens na categoria juventude procura examinar a vis?o que a sociedade apresenta do jovem e, ao contr?rio, a percep??o desse sujeito sobre a realidade circundante e sobre si mesmo, notadamente objetiva comprovar que a identidade se constitui mediante a rela??o dial?tica entre mesmidade e ipseidade (cf. RICOEUR). As pr?ticas ritual?sticas presentificam os meios atrav?s dos quais ocorrem aprendizagens. A dinamicidade subjacente a essas pr?ticas ritual?sticas, ao mesmo tempo em que impulsiona as a??es das personagens, denota a emerg?ncia e a renova??o do patrim?nio cultural de Angola. O m?todo utilizado consiste no estudo comparativo das duas narrativas, reconhecendo suas peculiaridades. Tal abordagem permite demonstrar que o personagem jovem desempenha importante papel tanto na presen?a quanto na manuten??o da angolanidade.
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Identidade e Mobilidade Angolanas na Ficção de PepetelaVidal, Francisco Élder Freitas January 2013 (has links)
VIDAL, Francisco Élder Freitas. Identidade e Mobilidade Angolanas na Ficção de Pepetela. 2013. 134f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-21T11:09:16Z
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Previous issue date: 2013 / This research aims to analyze the Angolan national identity in Pepetela’s literary works, with emphasis on the novel O Planalto e a estepe [The Plateau and the steppe], published in 2009. The hypothesis that guides this dissertation is that Pepetela, in his works, argues that any model that takes the Angolan national identity as something fixed and finished is doomed to failure because, as well as its history, the identity of Angola is dynamic and mobile, i.e., it is in a constant process of reconfiguration. In order to verify this assumption, we choose as research corpus four Pepetela’s works in which the discussion of Angolan identity is clearly evident: the short story “Estranhos pássaros de asas abertas” ["Strange birds with open wings"] (from the book Contos de morte [Tales of Death], 2008) and the novels Yaka (1980), Mayombe (1985) and O Planalto e a estepe (2009). To the development of this work, we turn to some important ideas linked to identity discussion and to Pepetela’s fiction, being more important the following concepts: a) the ellipse of the hero, a thesis by which Robson Dutra shows that Pepetela, in order to criticize the authoritarian and hegemonic discourses, intentionally avoids to build characters inspired in classic heroes; b) the concept of unsubmissive literature developed by professor Roberto Pontes and that is linked with some works written by African Portuguese speakers who, even before the independence of their countries, rebelled against colonial literature forms prevailed in the former Portugal colonies in Africa; c) memory identity, an expression created by Janine Ponty and that is used by Jöel Candau (2012) in a study on the close relationship between memory and identity; and d) the understanding of nation as narration, argument developed by Homi Bhabha, and that has its origin in the fact that the nation, like literature, is also a narrative, given that it is developed from an arrangement of symbols, events, formulations and mythical characters that give meaning to the trajectory of the members of a given country. Through these and other theoretical constructs, we demonstrate that the different Angolas arisen from the Pepetela’s works shelter a diversity of individual identities that preclude any construction project of an Angolan national identity based on fixity and homogeneity. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar a questão da identidade nacional angolana em obras de Pepetela, com ênfase para o romance O planalto e a estepe, publicado em 2009. A hipótese que serve como horizonte de trabalho é a de que Pepetela, através de suas obras, demonstra que qualquer modelo que tome a identidade nacional angolana como algo fixo e acabado está condenado ao fracasso, pois, assim como sua história, a identidade dessa nação é dinâmica e móvel, ou seja, está em constante processo de reconfiguração. Com o fim de verificarmos tal premissa, elegemos como corpus de pesquisa quatro obras de Pepetela em que a discussão sobre a identidade angolana fica claramente evidenciada: o conto “Estranhos pássaros de asas abertas” (extraído da obra Contos de morte, de 2008) e os romances Yaka (1980), Mayombe (1985) e O planalto e a estepe (2009). Para a consecução do trabalho, recorremos a alguns conceitos importantes ligados tanto à questão da identidade quanto às marcas da produção ficcional de Pepetela, merecendo destaque a) a elipse do herói, tese através da qual Robson Dutra demonstra que Pepetela, com o fim de criticar os discursos hegemônicos e autoritários, intencionalmente evita construir personagens à imagem e semelhança dos heróis clássicos; b) literatura insubmissa, conceito desenvolvido pelo professor Roberto Pontes e que se refere às obras de autores africanos lusófonos que, mesmo antes da independência de seus países, se insurgiram contra as formas de literatura colonial que predominavam na ex-colônias africanas de Portugal; c) memória identitária, expressão cunhada por Janine Ponty e que é utilizada por Jöel Candau (2012) em um estudo sobre as relações estreitas entre memória e identidade; e d) nação como narração, argumento desenvolvido por Homi Bhabha, e que diz respeito ao fato de que a nação, como a literatura, é também uma narrativa, tendo em vista que se desenvolve a partir de um arranjo de símbolos, acontecimentos, formulações míticas e personagens que visa atribuir sentidos para a trajetória dos membros de uma dada nação. Através desses e de outros construtos teóricos, mostramos que as diferentes Angolas que surgem das páginas da obra de Pepetela abrigam uma diversidade de identidades individuais que impossibilitam qualquer projeto de construção de uma identidade nacional angolana que se baseie na fixidez e na homogeneidade.
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Reescrita do passado, imaginação da nação : um estudo da obra A gloriosa família, de PepetelaSantos, Jeferson Rodrigues dos 09 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / . / Esta dissertação investiga o modo como a representação do passado ocorre no deslocamento da historiografia colonial na escrita literária de Pepetela, tomando como corpus A Gloriosa Família, obra vinculada à narração da nação, sua formação e identidades. O estudo segue um circuito pelo qual explora as estratégias narrativas na abertura de espaço à mediação do lugar de fala do povo angolano e, em consequência do diálogo com os processos identitários, observa a representação da comunidade imaginada heterogênea. Com isso, defende-se a ficção pepeteliana conectada à reescrita do passado e à imaginação da nação, pois a produtiva aproximação entre história e ficção, como forma de conceber a afirmação sociocultural de Angola, viabiliza uma textualidade que insere a ótica angolana dos fatos históricos, reflete a sociedade e forja o imaginário nacional.
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The Hostile Tropics: Towards a Postcolonial Discourse of ClimateBanful, Akua A. January 2022 (has links)
This dissertation argues that climate is both a meteorological reality and an ideological term that operates in the discursive matrix of empire. Nowhere was this more perceptible than the tropics, which were the most prolific theater for conquest and colonization, generating discourses that traveled across empires, constructing the tropics as a region of untold wealth that was hostile to European health. This dissertation considers how figurations of the climate in works set across the tropics from 1899 to 1992 negotiated the ideological paradoxes that surrounded the end of empire, the political and aesthetic project of decolonization, and a postcolonial reckoning with Atlantic World Slavery.
Through readings of works by Joseph Conrad, E.M. Forster, Alejo Carpentier, Pepetela, and Caryl Phillips, I show how colonial theorizations of the tropics as a counter-civilizational force resonated across British, Spanish, and Portuguese discourses of the tropics that cut across Africa, South Asia, Latin America, and the Caribbean. This shared theorization, which imagines tropical climates as destructive to the trappings of European colonial modernity, interrogates the stability of empire and becomes a means to imagine alternate political realities.
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Dêiticos discursivos: um olhar multicultural em PepetelaPadovani, Micheline Tacia de Brito 10 May 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-06-20T12:22:12Z
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Previous issue date: 2017-05-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work is part of the Research Line History and Description of the
Portuguese Language of the Program of Postgraduate Studies in Portuguese
Language of PUC / SP. It presents as a theme: The speech of Pepetela and the
representation of the Angolan universe based on literary text "The plateau and
the steppe", 2009, published in the post-independence period of Angola. The
author writes a literature that is committed to the Angolan historical context, its
history makes reference to the social context of the country (Angola),
demonstrating through the discourse how it was for the Angolan people to go
through the process of independence of the Portuguese yoke (1961-1975) , The
post-colonization period and the civil war (1975-2002) and the search of the
people for their national identity, reconstructing a new history. Thus, the
discussion of this theme is relevant, since it seeks to identify on which aspects
the Portuguese Language assists in the historical process and the formation of
national identity of the Angolan people. Thus, we explain some characteristics
regarding the narrative and the particularities of the characters, because the
work serves as an instrument to understand the multiculturality and the identity
construction of the Angolan man. It is also worth mentioning that the Angolan
novel is a meeting point for several discourses, various cultures, various ethnic
groups, languages, because in Angola besides the Portuguese language other
national languages are spoken and, in the context described by Pepetela,
Languages of other nations. With this, we can say that literature is a
comprehensive and interactive space between the subject enunciator (subject
of writing), the enunciative and the historical texts that go through the narrative / Este trabalho insere-se na Linha de Pesquisa História e Descrição da Língua
Portuguesa do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa
da PUC/SP. Apresenta como tema: O discurso de Pepetela e a representação
do universo angolano com base em texto literário ―O planalto e a estepe‖, de
2009, publicado em período pós-independência de Angola. O autor escreve
uma literatura engajada com o contexto histórico angolano, sua história faz
referência ao contexto social do país (Angola), demonstrando por meio do
discurso como foi para o povo angolano passar pelo processo de
independência do jugo de Portugal (1961-1975), pelo período de póscolonização
e pela guerra civil (1975-2002) e a busca do povo por sua
identidade nacional reconstruindo uma nova história. Assim, a discussão desse
tema mostra-se relevante, pois busca identificar sobre quais aspectos a Língua
Portuguesa auxilia no processo histórico e de formação de identidade nacional
do povo angolano. Dessa forma, explicitamos algumas características a
respeito da narrativa e das particularidades dos personagens, pois a obra serve
como instrumento para se compreender a multiculturalidade e a construção
identitária do homem angolano. Cabe ressaltar, ainda, que o romance
angolano é lugar de encontro de vários discursos, várias culturas, várias etnias,
de várias línguas, porque em Angola além da Língua Portuguesa falam-se
outras línguas nacionais e, no contexto descrito por Pepetela, temos ainda as
línguas de outras nações. Com isso, podemos dizer que a literatura é um
espaço abrangente e interativo entre o sujeito enunciador (sujeito da escrita), o
enunciatário e os textos históricos que percorrem a narrativa
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Fighting tomorrow : a study of selected Southern African war fiction.Rogers, Sean Anthony. January 2005 (has links)
This research provides an analytical reading of five southern African war novels, in a transnational study of the experience of war as represented by the novels' authors. In order to situate the texts within a transnational tradition of writing about modern warfare, I draw on Paul Fussell's work on the fictional writings of the Second World War in combination with Tobey Herzog's work on the writings of America's war in Vietnam. Through a reading of Sousa Jamba's Patriots and Mark Behr's The Smell of Apples. I illustrate that while these and other southern African war texts can be situated within a transnational tradition of writing about modern warfare, they also extend the tradition by adding new and previously silenced voices. I then turn to a focus on specific experiences of southern African anti-colonial war as represented in Pepetela's Mayombe and Mark Behr's The Smell of Apples. These texts are read in light of Franz Fanon's extensive writings on the nature of colonial violence and with a focus on the role of the victim and perpetrator in violent resistance to colonial oppression. Following this, and keeping with my examination of the experience of war in southern Africa, I read Pepetela's Mayombe. Sousa Jamba's Patriots and Chenjerai Hove's Bones with a view to highlighting their writing of women in times of war. Using the work of Florence Stratton, this section exposes the great difficulties faced by women in times of war as a result of war's complicity in the maintenance of patriarchal societal structures. Finally, I read Chenjerai Hove's Bones and Mia Couto's Under the Frangipani as post-war texts so as to highlight the authors' use of organic images to imagine post-war futures that are not tainted by the experience of war. In examining this topic, I aim to suggest that all of the texts studied show war to be a continuum that results in failed societies. I therefore read the texts as active interventions that seek to break the destructive cycle of the region's wars in the hope of better and constructive futures. / Thesis (M.A.)-University of KwaZulu-Natal, Pietermaritzburg, 2005.
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Leitura literária e a Lei 10.639/03 num romance de PepetelaLima, Michelle 23 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The worry about African culture teaching as a strategy against racism in the Brazilian classrooms is indeed great, but also legitimately recent. The reason is that only in 2003, with the promulgation of the law 10.639, it has become an obligation to schools working ways of teaching African and Afro-Brazilian culture as an attempt to repair the manner in which black people has been treated in Brazil. Linked to the draft law 10.639/03, we developed an action research in a public school in order to provide students from high school's first year a contact with Angolan literature. The literary piece chosen was As Aventuras de Ngunga, Pepetela's work written in 1972 during the colonial war in Angola. Furthermore, we proposed a didactic sequence to rethink racism in Brazil. In this way, the research objective is to demonstrate the possibility of using African literature in high school classrooms as a way of fighting against racism. Through the achieved results, we found that awareness about the law 10.639/03 is almost absent in school, as well as discussions about racism and prejudice, literature and African culture are almost nonexistent in the schools routine. As an attempt of revert this reality, we wish for this work to motivate educators in all knowledge areas and mainly literature teachers to undo stereotypes and prejudices associated to Negro through the acknowledgement and appreciation of Africans and Afro-descendants history and culture. We used Cosson (2011) and (2014), Compagnon (1999), Eco (2003) and (2005), Bordini and Aguiar (1998) as theoretical input, to develop conceptions concerning literary reading and the reader's relevance. Kabenguele (2005), Gomes (2005), Cavalleiro (2003) for reflection about racism and the law 10,639/03 awareness in classrooms. Authors like Domingues (2007) and Gonçalves e Silva (2000) to speak for the Black Movement in Brazil. In addition to these authors, Chaves (2004) and Fonseca e Moreira (2007) to ponder on Angolan literature. / A preocupação com o ensino das culturas africanas como estratégia de combate ao racismo nas salas de aula brasileiras é até grande, mas também, legitimamente recente. Isso porque apenas em 2003, com a promulgação da lei 10.639, tornou-se dever da escola trabalhar o ensino da cultura africana e afro-brasileira como tentativa de reparar a maneira com que o povo negro foi/é tratado no Brasil. Atrelado à proposta da Lei 10.639/03, desenvolvemos uma pesquisa-ação numa escola pública estadual para propiciar aos alunos do 1º ano do ensino médio o contato com a literatura angolana. O texto literário escolhido foi As Aventuras de Ngunga, obra de Pepetela escrita em 1972 durante a guerra colonial de Angola. Além disso, propomos uma sequência didática para repensar o racismo no Brasil. Dessa maneira, o objetivo da pesquisa é demonstrar a possibilidade de trabalhar literatura africana nas aulas de literatura do ensino médio como possibilidade de combater o racismo. Por intermédio dos resultados alcançados, constatamos que o conhecimento da Lei 10.639/03 é quase nulo no ambiente escolar, bem como as discussões sobre racismo, literatura e cultura africana são quase inexistentes no dia a dia dos alunos. Como tentativa de reverter essa realidade, desejamos que este trabalho motive educadores de todas as áreas do saber, e principalmente os professores de literatura, a desfazerem os estereótipos e preconceitos associados ao negro por meio do conhecimento e da valorização da história e cultura dos africanos e afrodescendentes. Utilizamos como aporte teórico Cosson (2011) e (2014), Compagnon (1999), Eco (2003) e (2005), Bordini e Aguiar (1998), entre outros, para desenvolver as concepções sobre leitura literária e a importância do leitor. Kabenguele (2005), Gomes (2005), Cavalleiro (2003) para refletir sobre o racismo e a Lei 10.639/03 em sala de aula. E autores como Domingues (2007) e Gonçalves e Silva (2000) para falar do Movimento Negro no Brasil. Além de Chaves (2004) e Fonseca e Moreira (2007) para refletir sobre a literatura angolana.
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