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Análise da força muscular perineal na gestação e no puerpério / Analysis of perineal muscle strength during pregnancy and postpartum periodAdriana de Souza Caroci da Costa 12 December 2008 (has links)
Introdução: A gestação e o parto exercem influência sobre musculatura do soalho pélvico e podem ocorrer morbidades do trato genito-urinário, de forma transitória ou definitiva. Objetivos: 1. Comparar as médias da Força Muscular Perineal (FMP) na gestação e no pós-parto segundo a idade materna, cor da pele, situação conjugal, dispareunia, estado nutricional, características das fezes, tipo de parto, condições do períneo e peso do recém-nascido; 2. Comparar os valores da FMP pelos métodos da perineometria e palpação digital vaginal. Método: Foi constituída uma coorte prospectiva, incluindo-se 226 primigestas, que procuraram cinco unidades básicas de saúde do município de Itapecerica da Serra, São Paulo, Brasil. As participantes foram seguidas em quatro etapas: 1. até 12 semanas de gestação; 2. entre 36 e 40 semanas de gestação; 3. até 48 horas após o parto; 4. entre 42 e 60 dias após o parto. A coleta de dados foi realizada entre fevereiro de 2007 e agosto de 2008. Nas etapas 1, 2 e 4 foi realizada a avaliação da FMP pela perineometria e palpação digital vaginal. A amostra final, com as participantes que cumpriram as quatro etapas do estudo, foi de 110 mulheres. A pesquisa teve aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A FMP das mulheres não variou significativamente durante a gestação e no puerpério (ANOVA: p=0,78). Nas três etapas, prevaleceu a FMP de fraca intensidade (em mmHg: etapa 1 = 15,9; etapa 2 = 15,2; etapa 4 = 14,7), com graus 0 a 3 na escala de Oxford. Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias da perineometria, em mmHg, nas etapas 1, 2 e 4. A FMP não diferiu em relação à idade materna, cor da pele, situação conjugal, dispareunia, estado nutricional, características das fezes, tipo de parto, condições do períneo e peso do recém-nascido. A análise da correlação entre os valores da FMP, avaliada por ambos os métodos, indicou correlação positiva e estatisticamente significante (Coeficiente de Spearman: p=0,0001), nas três etapas. Conclusão: A gestação e o parto não reduziram significativamente a FMP. A perineometria e palpação digital vaginal são métodos válidos para avaliar a FMP, com boa aceitação pelas mulheres. A palpação digital vaginal é um método simples, que não exige equipamento especial, mas requer que o profissional que o utiliza seja adequadamente preparado para avaliar a FMP. Na prática clínica, esse método é eficaz para auxiliar no diagnóstico de disfunções urinárias, intestinais e sexuais. Quanto à perineometria, o uso é mais importante para realizar exercícios perineais com biofeedback, no tratamento dessas disfunções / Introduction: Pregnancy and childbirth can have an influence on the muscles and pelvic floor and can cause morbidities of the genito-urinary tract, either transient or permanent. Objectives: 1. To compare the average strength of pelvic floor muscle (SPFM) during pregnancy and postpartum period according to maternal age, race, marital status, dyspareunia, nutritional status, characteristics of the stool, type of delivery, conditions of the perineum and weight of the newborn; 2. To compare the values of SPFM by the methods of perineometry and digital vaginal palpation. Method: We formed a prospective cohort, including 226 primigravidae, who were attended by five basic health units of the city of Itapecerica da Serra, Sao Paulo, Brazil. The participants were followed in four stages: 1. up to 12 weeks of gestation; 2. between 36 and 40 weeks of gestation; 3. until 48 hours after birth; 4. between 42 and 60 days after delivery. Data collection was conducted between February 2007 and August 2008. In stages 1, 2 and 4 the SPFM was evaluated by perineometry and digital vaginal palpation. The final sample were 110 women, who completed the four stages of the study. The research was approved by a Research Ethics Committee. Results: The SPFM of the women did not change significantly during pregnancy and postpartum period (ANOVA: p = 0.78). In all the three stages, prevailed a low intensity SPFM (in mmHg: stage 1 = 15.9; stage 2 = 15.2, stage 4 = 14.7), with 0 to 3 degrees on the Oxford scale. There was no statistically significant difference between average perineometry, in mmHg, in stages 1, 2 and 4. The SPFM did not differ in relation to maternal age, race, marital status, dyspareunia, nutritional status, characteristics of the stool, type of delivery, conditions of the perineum and weight of the newborn. The analysis of the correlation between the SPFM values, evaluated by both methods, indicated a significant positive correlation (Spearman coefficient: p = 0.0001), in the three stages. Conclusion: Pregnancy and childbirth did not reduce significantly the SPFM. The perineometry and digital vaginal palpation are valid methods to assess the SPFM, with good acceptance by women. Digital vaginal palpation is a simple method, which does not require special equipment, but the professional, who uses it, must be adequately prepared to assess the SPFM. In clinical practice, this method is effective to support the diagnosis of urinary, intestinal and sex dysfunctions. Regarding perineometry, its use is more important to perform perineal exercises with biofeedback, for treating these disorders
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Analgesia perineal pela bolsa de gelo após o parto normal: ensaio clínico randomizado / Perineal analgesia with ice packs after vaginal delivery: randomized clinical trialLucila Coca Leventhal 04 December 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade da aplicação da bolsa de gelo na dor perineal após o parto normal. Trata-se de um ensaio clínico, randomizado e controlado, realizado no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, na cidade de São Paulo. A população foi dividida em três grupos Experimental, que utilizou bolsa de gelo no períneo; Placebo, bolsa de água na temperatura ambiente e Controle, sem bolsa. Os critérios de inclusão foram: idade 18 anos, nulíparas de termo, com apresentação cefálica, estar entre 2 e 48 horas de após parto normal, referir dor perineal 3, sem intercorrências clínicas ou obstétricas e com recém-nascido (RN) em boas condições. Os critérios de exclusão foram: síndrome de Raynaud, recusar ou retirar a bolsa. As bolsas foram aplicadas por 20 minutos. Nos três grupos foram controladas as temperaturas perineais, da bolsa, ambiental e axilar. Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica de zero a dez, sendo zero ausência de dor e dez, dor insuportável. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP, deu-se a coleta de dados em janeiro e fevereiro de 2008. Foram elegíveis ao estudo 117 mulheres, com a recusa de três, restando 114; 38 em cada grupo. A média de idade das mulheres foi de 22,2 anos; 83,3% tinham ensino médio; 89,5% possuíam companheiro com co-habitação; 49,1% tinham trabalho remunerado; 84,2% não eram pretas e 50,9% tiveram o marido como acompanhante no parto. O trauma perineal ocorreu em 94,4% das mulheres, sendo 64,0% com episiotomia. Quanto às variáveis numéricas, as médias observadas foram: 20,6 h tempo de pós-parto com dor perineal, 3.254 g o peso do RN, 3,4 cm de comprimento do trauma perineal, 36,5°C de temperatura axilar, 26,9°C de temperatura ambiental e 32,7°C de temperatura inicial do períneo. Nos três grupos houve semelhança em todas as variáveis de caracterização estudadas. A temperatura inicial média da bolsa de água foi de 27,2°C, e a do gelo de 3,8°C. A média de temperatura perineal, após os 20 minutos de intervenção, foi 34°C no grupo controle, 30,9°C no placebo e 12,6°C no experimental. Comparando-se a média de dor inicial após 20 minutos intragrupo, observou-se que nos três grupos (controle, placebo e experimental) ocorreu redução significativa da dor (p<0,001). Na comparação entre os grupos, verificou-se que o experimental apresentou média de dor inferior ao controle (1,6 versus 3,3; p=0,032). Houve diferença significativa (p=0,003) na porcentagem de melhora da dor perineal entre os três grupos. O grupo experimental foi o que mais referiu alívio da dor, com 22 (57,9%) puérperas apresentando melhora acima de 50% e 13 (34,2%) que informaram melhora entre 30% e 50%. Ao se comparar as médias de dor entre 20 e 40 minutos e entre 40 e 60 minutos não foram constatadas diferenças estatísticas intragrupo e entre os grupos controle, placebo e experimental. Concluiu-se que o uso da bolsa de gelo por 20 minutos foi eficaz para o alívio da dor perineal após o parto normal / The purpose of this study was to evaluate the effectiveness of ice pack application in perineal pain after vaginal delivery. It is a randomized clinical trial controlled and was held at the Birth Center of the Amparo Maternal, in Sao Paulo. The population was divided in three groups - Experimental, which used ice packs on the perineum, Placebo, which used water packs at room temperature, and Control, which did not use any treatment. The inclusion criteria were: age 18 years, nulliparous women, cephalic presentation, time between 2 and 48 hours after normal birth, noting perineal pain 3, no medical or obstetric complications and newborn (NB) in good condition.The exclusion criteria were: Raynaud\'s syndrome and refusal or withdrawal of the packs. The packs were applied during twenty minutes. In all three groups the temperature of perineum, pack, environment and armpit were controlled. For pain assessment a numerical scale from 0 to 10 was used, zero for no pain and ten for unbearable pain. After approval by the Research Ethics Committee of the School of Nursing of the University of São Paulo, the data was collected in January and February 2008. For this study, 117 women were considered eligible but 3 refused to participate; the remaining 114 were divided in three groups of 38. The average age of the women was 22.2 years, 83.3% had high school education, 89.5% lived with a partner, 49.1% had paid jobs, 84.2% were not Afro-descendants and 50.9% had their husband as companion in childbirth.The perineal trauma occurred in 94.4% of the women, 64.0% of them with episiotomy. As numerical variables the averages were: 20.6 h time of postpartum perineal pain, 3254 g weight of newborns, 3.4 cm length of perineal trauma, 36.5 °C armpit temperature, 26.9 °C temperature of environment and 32.7 ° C perineum initial temperature. There were similarities in all groups, in all the variables studied for characterization. The average initial temperature was 27.2 °C for water packs and 3.8 °C for ice packs. Twenty minutes after intervention, the average perineal temperature was 34 °C in the control group, 30.9 °C in the placebo group and 12.6 °C in the experimental group. Comparing the pain average at the beginning and after 20 minutes, it was observed that in the three groups (control, placebo and experimental) there had been a significant reduction of pain (p <0.001). In the comparison between groups it was found that the experimental group had a lower pain average than the control group (1.6 versus 3.3, p = 0.032). There was a significant difference (p = 0.003) in the percentage of improvement in perineal pain among the three groups. The experimental group reported the greatest pain relief, with 22 (57.9%) mothers showing improvement above 50% and 13 (34.2%) reporting improvement between 30 and 50%. When comparing the average pain between 20 and 40 minutes and between 40 and 60 minutes no statistical difference was found within each group and among the control, placebo and experimental groups. It follows that the use of ice packs for twenty minutes was effective for perineal pain relief after vaginal delivery
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O ensino da prevenção e reparo do trauma perineal nos cursos de especialização em enfermagem obstétrica / The education of nurses and midwives for the prevention and healing of perineal traumaJoyce da Costa Silveira 25 May 2007 (has links)
Este estudo teve como objetivo descrever os elementos que fundamentam o ensino da assistência ao parto normal na prevenção e reparo do trauma perineal nos cursos de especialização em enfermagem obstétrica. Para isso, o estudo foi desenvolvido seguindo uma abordagem qualitativa de caráter descritivo, para identificar aspectos do processo de formação profissional que se interpõem à prática assistencial da enfermagem obstétrica. Tal perspectiva teórico-metodológica mostrou-se adequada para esta investigação, pois possibilitou identificar aspectos relativos ao processo de ensino-aprendizagem na assistência ao parto normal, prevenção e reparo do trauma perineal nos cursos de especialização em enfermagem obstétrica, a fim de conhecer a contribuição da especialização para a prática baseada em evidências científicas. O estudo foi realizado no Município de São Paulo. Fizeram parte da amostra dez instituições de ensino superior (universidades, centros universitários e faculdades) que têm cursos de graduação em enfermagem e oferecem ou ofereceram a especialização em enfermagem obstétrica. O período compreendeu os anos de 1995 a 2005. Foram entrevistados nove coordenadores, e dez professores dessas instituições. As entrevistas seguiram um roteiro específico para os coordenadores e outro aos professores. As falas dos entrevistados foram agrupadas em: \"O trauma perineal e sua prevenção\" e \"Elementos que fundamentam o ensino da assistência ao parto e do cuidado perineal\". Constatou-se que o conhecimento científico, teórico e prático é indispensável e que ensino não pode estar desvinculado à pratica. Esta prática deve ser feita em laboratório, com todo o equipamento necessário para que o aluno adquira habilidade na reparação do trauma perineal e, também, deve propiciar a experiência no cuidado da mulher durante o parto / This study describes the elements for prevention and healing of perineal trauma during childbirth learned in obstetric nursing courses. Using a qualitative approach, the objective was to identify aspects of the obstetrician nursing training process and its intersection with the nursing practice. Such perspective, theoretical-practical, is adequate for this research, making possible to identify aspects of the teaching-learning process in the education on prevention and healing of the perineum traumas during childbirth in the obstetric nursing courses, in order to know how the theory can affect the nursing practice based in scientific evidence. The study was carried out in the city of São Paulo. Ten institutions of higher education were part of the sample (universities and colleges). They have curriculum for nursing and offer or have offered a specialization in obstetrical nursing between 1995 and 2005. Nine coordinators and ten professors of those institutions were interviewed. The interviews followed a script, different for coordinators and professors. The answers were categorized in \"Perineal trauma and its prevention\" and \"Educational base for professional intervention in normal delivery and perineum care\". Scientific, theoretical and practical knowledge are indispensable and theory and practice cannot be disassociated. Practical knowledge must be developed in a laboratory with all the necessary equipment, so the student can acquires skills in healing of perineum trauma and gains experience in taking care of women during labor and delivery
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Força muscular perineal e incontinência urinária e anal na gestação: estudo de coorte / Pelvic floor muscle strength and urinary and anal incontinence during pregnancy: a cohort studyKarina Fernandes Trevisan 18 March 2015 (has links)
Introdução: A gestação é considerada um fator que favorece o aparecimento de incontinência urinária (IU) e anal (IA), pois pode levar ao enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. Objetivos: 1. Analisar a força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) de mulheres durante a gestação; 2. Analisar a IU e IA em mulheres durante a gestação; 3. Identificar a interferência da IU na vida da gestante. Método: Coorte prospectiva, realizada com gestantes em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas as 500 mulheres que iniciaram o acompanhamento pré-natal e atenderam aos critérios de inclusão, no período ininterrupto entre 21 de novembro de 2012 e 17 de setembro de 2013. A idade gestacional (IG) foi considerada como exposição; a FMAP, IU, IA e interferência da IU na vida da gestante foram consideradas como desfechos. As gestantes foram seguidas em três etapas: Etapa 1, com IG abaixo de 13 semanas; Etapa 2, com IG de 20 a 27 semanas; Etapa 3, com IG de 31 a 38 semanas. A FMAP foi avaliada por meio da perineometria (Peritron) e a IU e IA foram avaliadas por meio de entrevista. Utilizou-se, também, o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Foi realizada análise descritiva, inferencial e multivariada. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP. Resultados: Foram avaliadas 500, 226 e 187 gestantes, nas etapas 1, 2 e 3 da coorte, respectivamente. As perdas de seguimento foram analisadas, indicando que estas foram aleatórias e não influenciaram os desfechos. A FMAP não variou significativamente ao longo da gestação, com média de 30,5 (d.p.=17,3), 29,2 (d.p.=14,9) e 28,7 (d.p.=15,5) cmH2O, nas etapas 1, 2 e 3, respectivamente. Considerando o ponto de corte de 30cmH2O, a maioria das gestantes apresentou FMAP<30cmH2O, em todas as etapas (p=0,055). A incidência de IU na gestação foi 18,6% e a prevalência foi 19,0%, 42,5% e 35,3%, no primeiro, segundo e terceiro trimestres, respectivamente (p<0,001). A incidência de IA foi 5,4% e a prevalência variou de 7,5% a 11,5%. Ao longo da gestação, média do escore do ICIQ-SF variou de 7,8 (d.p.=4,8) a 8,3 (d.p.=4,0). Na análise multivariada, as variáveis que, em conjunto, explicam a variação da FMAP na gestação foram: IG (por semana: r= -0,09; 95%IC -0,16 a -0,02), gestação anterior (por gestação: r= -1,73; 95%IC -3,20 a -0,25), IU prévia (r=-3,03; 95%IC -5,96 a -0,11) e realização de exercícios perineais (r= 2,37; 95%IC 0,48-4,26). Para IU, as variáveis foram: IG (segundo trimestre: OR=5,26; 95%IC 3,44-8,02; terceiro trimestre: OR=3,34; 95%IC 2,09-5,31), IU prévia (OR=5,62; 95%IC 3,93-8,04), FMAP (30cmH2O; OR=0,58; 95%IC 0,41-0,82), realização de exercícios perineais (OR=0,53; 95%IC 0,31-0,89) e idade materna (por ano: OR=1,05; 95%IC 1,02-1,08). Apenas IA prévia (OR=11,13; 95%IC 6,70-18,50) manteve associação com IA na gestação. Conclusão: A realização de exercícios perineais pelo menos duas vezes por semana aumenta a FMAP e reduz a ocorrência de IU na gestação. A FMAP30cmH2O também é um fator protetor contra a IU na gestação. A chance de IU é maior no segundo trimestre da gestação e em mulheres com antecedentes de IU. O impacto da IU na vida da gestante pode ser considerado moderado / Introduction: Pregnancy is considered a factor that favors the onset of urinary (UI) and anal incontinence (AI) as it can weaken the pelvic floor muscles. Objectives: 1. To analyse the pelvic floor muscles strength (PFMS) of women during pregnancy; 2. To analyse the UI and AI of women during pregnancy; 3. To identify the interference of UI in women\'s life. Methods: Prospective cohort study conducted with pregnant women in an insurance health care facility, in Guarulhos, SP. The 500 women who began prenatal care and met the inclusion criteria were included in a continuous period of time, from November 21, 2012 to September 17, 2013. Gestational age was considered the exposure; PFMS, urinary and faecal continence and UI interference in woman\'s life were considered the outcomes. The pregnant women were followed in three steps: Step 1, gestational age below 13 weeks; Step 2, from 20 to 27 weeks; Step 3, from 31 to 38 weeks. The PFMS was evaluated by perineometry (Peritron) and UI and AI by interview. There was adooted the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Descriptive, inferential and multivariate analysis was performed. The Research Ethics Committee of USP School of Nursing approved the project. Results: A total of 500, 226 and 187 pregnant women were respectively evaluated in the steps 1, 2 and 3 of the cohort. The losses to follow-up analysis indicate these were random and did not influence the outcomes. The PFMS did not vary significantly during pregnancy, with a mean of 30.5 (SD=17.3), 29.2 (SD=14.9) and 28.7 (SD=15.5) cmH2O in steps 1, 2 and 3, respectively. Considering the 30cmH2O as cut off, most of the women had the PFMS under this in all steps (p=0.055). The incidence of UI during pregnancy was 18.6% and the prevalence was 19.0%, 42.5% and 35.3% in the first, second and third trimesters, respectively (p<0.001). The incidence of AI was 5.4% and the prevalence ranged from 7.5% to 11.5%. Throughout pregnancy, ICIQ-SF score averages ranged from 7.8 (SD=4.8) to 8.3 (SD=4.0). In the multivariate analysis, the variables that together explain the variation in the PFMS during pregnancy were gestational age (per week: r= -0.09; 95%CI -0.16 to -0.02), previous pregnancy (each pregnancy: r= -1.73; 95% CI -3.20 to -0.25), previous UI (r= -3.03; 95% CI -5.96 to -0.11) and perineal exercises (r= 2.37; 95% CI 0.48 to 4.26). To explain the variation in the UI, the variables were: gestational age (second trimester: OR=5.26; 95% CI 3.44 to 8.02; third trimester: OR=3.34; 95% CI 2.09 to 5.31), previous UI (OR=5.62; 95% CI 3.93 to 8.04), PFMS >30cmH2O (OR=0.58; 95% CI 0.41 to 0.82), perineal exercises (OR=0.53; 95% CI 0.31 to 0.89) and maternal age (per year: OR=1.05; 95% CI 1.02 to 1.08). Just prior AI (OR=11.13; 95% CI 6.70 to 18.50) is associated with AI during pregnancy. Conclusion: Perform perineal exercises at least twice a week increases the PFMS and reduce the occurrence of UI during pregnancy. The PFMS>30cmH2O is also a protective factor against UI during pregnancy. The chance to have UI is higher in the second trimester of pregnancy and in women with previous UI. The impact of UI on the women\'s life can be considered moderate
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Tempo de analgesia perineal pela crioterapia após o parto normal: ensaio clínico não controlado / Time of perineal analgesia by cryotherapy after vaginal delivery: uncontrolled clinical trialCaroline de Souza Bosco Paiva 28 May 2014 (has links)
Introdução: A dor perineal é uma morbidade frequente no pós-parto vaginal. A crioterapia, aplicação de frio para fins terapêuticos, é eficaz para seu alívio, além de ser uma prática de baixo custo, fácil preparo e compatível com a amamentação. No entanto, ainda não se conhece a duração do efeito analgésico da crioterapia quando aplicada à região perineal. Objetivo: Avaliar a duração da analgesia perineal em multíparas, após a aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no pós-parto normal. Método: Trata-se de ensaio clínico não controlado, realizado no Alojamento Conjunto de uma maternidade de São Paulo. Foram incluídas 50 mulheres com idade igual ou maior que 18 anos com, pelo menos, um parto vaginal prévio ao atual, sem intercorrências clínicas ou obstétricas, sem ter recebido anestesia peridural, anti-inflamatório ou analgésico nas últimas 3 horas antes da inclusão no estudo e com dor perineal igual ou maior que 3 pontos, entre 6 e 24h do pós-parto. A intervenção foi realizada por meio de uma única aplicação da bolsa de gelo na região perineal por 20 minutos, sendo controladas as temperaturas perineais, da bolsa de gelo, do ambiente e da axila. As participantes foram avaliadas em três momentos: 1) antes da crioterapia (T0); 2) imediatamente, após a crioterapia (T20); 3) 120 minutos após o término da crioterapia (T120). Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica de zero a dez, sendo zero ausência de dor e dez dor insuportável. Resultados: A idade média foi 27,1 anos (dp=5,4); 52% tinham ensino médio; 40% eram pardas; 90% possuíam companheiro com coabitação; 52% tinham trabalho remunerado e 62% tiveram o companheiro como acompanhante no parto. O trauma perineal ocorreu em 58,0% das participantes, destes, 44,0% foram laceração espontânea de primeiro grau e 14,0% laceração de segundo grau ou episiotomia. Quanto às variáveis numéricas, as médias observadas foram: a queixa de dor perineal ocorreu com 11,6h (dp=0,2) de pós-parto, temperatura axilar de 36,3ºC (dp=0,6), temperatura ambiental de 25,8°C (dp=1,6), temperatura inicial do períneo de 33,2°C (dp=0,8) e peso do RN de 3.305g (dp=454). As médias de intensidade da dor apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo (teste de Friedman p<0,0005). Entre T0 e T20, houve uma redução estatisticamente significante da dor perineal (5,4 e dp=1,8 versus 1,0 e dp=1,7). Comparando a intensidade da dor perineal entre T20 e T120 constatou-se que não houve diferença significante (1,0 e dp=1,7 versus 1,6 e dp=2,4), o que corresponde à manutenção do efeito analgésico. O tempo médio foi avaliado para o retorno da dor perineal, após a crioterapia, sendo de 94,6 minutos (IC 95%: 84,8; 104,5 minutos), estimado pela curva de sobrevida. Conclusão: A aplicação de bolsa de gelo por 20 minutos no períneo de multíparas no pós-parto normal promove o alívio da dor, com redução significativa de sua intensidade e manutenção de efeito analgésico por até 120 minutos, sendo necessária reavaliação, após este período. A crioterapia foi considerada pelas puérperas como um procedimento confortável, gerador de satisfação por diminuir a dor e promover o bem-estar. / Introduction: Perineal pain is a common morbidity after vaginal delivery. The cryotherapy, application of cold for therapeutic purposes, is effective for its relief, besides being a low cost practice, easy preparation and compatibility with breastfeeding. However, one still does not know the duration of the analgesic effect of cryotherapy when applied to the perineal region. Objective: To evaluate the duration of perineal analgesia in multiparous, after applying ice pack for 20 minutes in normal postpartum. Method: This is an uncontrolled clinical trial conducted in the rooming at a maternity hospital in São Paulo. The study included 50 women aged 18 years or above, who had experienced at least one prior vaginal delivery free of clinical or obstetric complications, who did not receive epidural anti-inflammatory nor analgesic over the past 3 hours prior to study entry and who experienced perineal pain equal to or greater than 3 points, between 6 and 24 hours of postpartum. The intervention, in which the temperature of the perineum, ice pack, environment and armpit were controlled, was performed by a single application of ice packs on the perineal region for 20 minutes. Participants were assessed at three moments: 1) before cryotherapy (T0); 2) immediately after cryotherapy (T20); 3) 120 minutes after the cryotherapy (T120). For the assessment of pain, the numerical scale from zero to ten was used, zero and ten representing no pain and excruciating pain respectively. Results: The mean age was 27.1 years (sd=5.4); 52% had completed high school; 40% were brown; 90% lived with a partner; 52% had paid job and 62% had as companion during childbirth. The perineal trauma occurred in 58.0% of participants, of whom 44.0% suffered first degree spontaneous laceration and 14.0% second degree laceration or episiotomy. As for numerical variables, the averages observed were: the complain of perineal pain occurred with 11.6 hours (sd=0.2) of postpartum, axillary temperature of 36.3ºC (sd=0.6), environmental temperature of 25.8°C (sd=1.6), perineum initial temperature of 33.2°C (sd=0.8) and birth weight of 3.305g (sd=454). The means of pain intensity showed significant differences over time (Friedman test p < 0.0005). Between T0 and T20, there was a statistically significant reduction in perineal pain (5.4 and sd=1.8 versus 1.0 and sd=1.7). Comparing the intensity of perineal pain between T20 and T120, one could find that there was no statistically significant difference (1.0 and sd=1.7 versus 1.6 and sd=2.4), corresponding to the maintenance of the analgesic effect. The average time for the return of perineal pain was evaluated, after cryotherapy, as 94.6 minutes (95% CI: 84.8, 104.5 minutes), estimated by the survival curve. Conclusion: The application of ice packs for 20 minutes in the perineum of normal multiparous in the postpartum promotes pain relief with significant reduction of its intensity and maintenance of analgesic effect for up to 120 minutes, requiring reassessment after this period. Cryotherapy was considered by the women as a comfortable procedure, generating satisfaction by reduction of pain and promotion of well-being.
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Fatores associados à intensidade de dor perineal após o parto normal: estudo transversal / Associated factors with the intensity of perineal pain after vaginal delivery: cross-sectional studyRenata Luana da Silva 27 January 2015 (has links)
Introdução: A dor perineal é frequente no período de pós-parto, entretanto, não há um consenso entre a associação da intensidade de dor com os fatores maternos, neonatais e a assistência obstétrica recebida no trabalho de parto e parto. Objetivos: Identificar a prevalência e a intensidade de dor perineal no primeiro dia de pós-parto normal; analisar a associação entre intensidade de dor perineal e características sociodemográficas maternas, histórico obstétrico, assistência ao trabalho de parto, parto e pós-parto e características do RN e analisar a associação entre a intensidade de dor perineal e o escore de interferência na execução das atividades maternas. Método: Estudo transversal com coleta de dados realizada no Alojamento Conjunto. A amostra foi composta por 596 puérperas no primeiro dia de pós-parto. Os dados foram obtidos por entrevista e análise de prontuário, e a intensidade de dor foi mensurada pela Escala Numérica Visual (0 a 10). Foram utilizados os testes Qui-quadrado com simulação de Monte Carlo e ANOVA. As variáveis que apresentaram p0,20 foram relacionadas por meio de regressão logística ordinal. A significância utilizada foi de 5% para todos os testes estatísticos. Resultados: A prevalência de dor perineal encontrada foi 38,3% e a intensidade média de 4,6 (dp=1,9), considerada como moderada. A ausência de dor no períneo esteve associada à ausência de trauma (p<0,001) e à multiparidade (p=0,012). A dor leve esteve associada à primiparidade (p=0,012), à ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e à episiotomia (p<0,001). A dor moderada esteve associada a ter estudado mais de 12 anos (p=0,001) e a presença de um trauma perineal (p<0,001). A dor intensa associou-se à episiotomia (p<0,001). Puérperas que estudaram até 8 anos tiveram proteção contra o aumento em uma categoria de intensidade de dor no períneo (OR 0,5; IC 95% 0,3 - 0,9) e ter tido laceração de 2º grau no parto aumentou em 3,4 vezes a chance de ter aumento em uma categoria de intensidade de dor (OR 3,4; IC 95% 1,7 6,9). A dor perineal interferiu significativamente na realização de todas as atividades investigadas, com exceção de evacuar. CONCLUSÃO: Maiores intensidades de dor perineal estão associadas a ter estudado por 12 anos ou mais, à presença de mais de um trauma perineal e à episiotomia. A dor perineal interfere nas atividades maternas durante o pós-parto / Introduction: Perineal pain is a frequent event in the postpartum period. However, there is no agreement between pain intensity association with maternal factors, neonatal factors and obstetric care received during labor and delivery. Objectives: To identify the prevalence and intensity of perineal pain in the first day of postpartum after vaginal delivery; to analyze the association between intensity of perineal pain and maternal sociodemographic characteristics, obstetric history, obstetric care during labor, delivery and postpartum period and newborns characteristics, and to analyze the association between intensity of perineal pain and the interference score in the implementation of maternal activities. Methods: Cross-sectional study, a data collection undertaken in the postnatal ward. The sample consisted of 596 mothers interviewed in their first postpartum day after. Data were collected trough interview and review of medical records. The intensity of pain was measured with the Numeric Visual Scale (0 10). The chi-square tests were used with Monte Carlo simulation and ANOVA and variables with p0.20 were related by ordinal logistic regression. The significance adopted was 5% for all statistical tests. Results: The prevalence of perineal mean pain was 38.3% and the pain intensity 4.6 (SD=1.9), classified as moderate. The absence of perineal pain was associated with the absence of trauma (p<0.001) and multiparity (p=0.012). Mild pain was associated with primiparity (p=0.012), education more than 12 years (p=0.001) and episiotomy (p<0.001). The moderate pain was associated with studying 12 years or more (p=0.001) and any of a perineal trauma (p<0.001). Severe pain was associated with an episiotomy (p<0.001). Studying up to 8 years was a protective factor against the increase in one perineal pain intensity category (OR 0.5; 95% CI 0.3 to 0.9) and 2nd degree tear in childbirth increased by 3.4 times the chance of a higher in a category of pain intensity (OR 3.4; 95% CI 1.7 to 6.9). The perineal pain interfered significantly in carrying out all activities surveyed, except for the fecal evacuation. CONCLUSION: Greater perineal pain intensities are associated with having studied for 12 years or more, of study more than one perineal trauma and an episiotomy. The perineal pain interferes in the activities of the women during the postpartum period
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Uso do laser infravermelho em episiotomia: ensaio clínico aleatorizado / Use of infrared laser in episiotomy: a randomized controlled trialMarina Barreto Alvarenga 07 May 2012 (has links)
Introdução: A episiotomia é uma ampliação cirúrgica do períneo amplamente utilizada na assistência ao parto, embora seu emprego rotineiro não seja justificado pelas evidências científicas. Está associada à dor e ao desconforto no período pós-parto. O Laser em Baixa Intensidade (LBI) vem se destacando na literatura como uma tecnologia promissora em relação ao tratamento de feridas. Apresenta efeitos de redução da dor, inflamação e estímulo à cicatrização. Objetivo: Avaliar os efeitos do laser em baixa intensidade na cicatrização da região perineal, na frequência e magnitude da dor perineal, após a episiotomia médio-lateral direita. Método: Ensaio clínico aleatorizado, paralelo e triplo cego, com uma amostra de 54 puérperas, divididas em grupo experimental (recebeu irradiação de laser) e controle (recebeu simulação de irradiação). As puérperas foram incluídas no estudo entre 6 e 10 horas após o parto no Alojamento Conjunto do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Os critérios de inclusão foram: idade 18 anos, idade gestacional 37 e <42 semanas; sem parto vaginal anterior; parto espontâneo de feto único, vivo e em apresentação cefálica, com episiotomia médio-lateral direita; ausência de processo infeccioso, hemorroidas, hematomas ou varizes na região vulvoperineal; não ter realizado preparo da região perineal na gravidez; não ter feito uso de drogas fotossensibilizantes e sem intercorrências clínicas ou obstétricas. Foram excluídas do estudo mulheres que utilizaram qualquer produto diferente de água e sabão na região vulvoperineal. A intervenção com o laser consistiu em três irradiações (primeira: de 6 a 10 horas após o parto, segunda: 20 a 24 horas e terceira: 40 a 48 horas após a primeira aplicação), com laser diodo infravermelho, meio ativo semicondutor Gallium-Aluminum-Arsenide (GaAIAs), tamanho do spot de 0,04 cm2, densidade de energia de 5J/cm2, potência de 20 mW, duração da irradiação de 10 segundos por ponto. Em cada sessão, a episiotomia foi irradiada em nove pontos diferentes, com 0,2J por ponto e energia total de 1,8J por sessão. Na simulação da irradiação, a ponteira que emite o laser vermelho foi modificada pelo próprio fabricante, que substituiu o laser por uma luz guia. Em ambos os grupos, a cicatrização perineal foi avaliada em quatro momentos: antes das três irradiações e 7 a 10 dias após a alta hospitalar, por meio da escala Redness Edema Echymosis Discharge Aproximation (REEDA). A avaliação da dor perineal foi feita em sete ocasiões: antes e após as três irradiações e 7 a 10 dias, após a alta hospitalar pelo questionamento de presença ou ausência de dor e pela escala numérica de 0 a 10. A coleta de dados foi realizada entre junho e outubro de 2011. Resultados: Foram randomizadas 54 mulheres (29 no grupo experimental e 25 no grupo controle). Houve perda de seguimento de 11 mulheres na última avaliação (7 a 10 dias). Os grupos foram semelhantes quanto às variáveis: idade materna em anos completos; Índice de Massa Corporal; idade gestacional; peso do recém-nascido em gramas; Apgar de 1º, 5º e 10º minutos; perímetro cefálico em centímetros; extensão da episiotomia em centímetros; número de gestações, partos e abortos; cor; escolaridade; profissão; estado marital; presença de acompanhante; número de doses analgésicas e intervalo entre a ingestão do analgésico e a avaliação. A anestesia raquidiana foi usada com maior frequência no grupo controle (p=0,043). Quanto à cicatrização, os grupos não diferiram na escala REEDA em nenhuma das avaliações. Quanto às médias de dor perineal, os grupos diferiram nas seguintes ocasiões: o experimental apresentou maiores médias de dor na avaliação antes (grupo experimental 4,5; grupo controle 2,0; p=0,002), após a primeira irradiação (grupo experimental 4,1; grupo controle 2,0; p=0,008), e após a terceira irradiação (grupo experimental 1,5; grupo controle 0,6; p=0,019). Quanto à presença de dor, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nos distintos momentos de avaliação. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos entre a redução média de dor antes e após a irradiação laser, tanto em porcentagem quanto em relação a uma melhora <30% e 30%, nos três momentos em que a intervenção foi realizada. O procedimento foi considerado muito bom por 44,4% das mulheres, bom por 53,4% delas e ruim por 2,2% delas; 95,6% delas referiram o fariam novamente. Conclusão: O uso de LBI não teve efeito na cicatrização ou na frequência e na magnitude da dor perineal em mulheres com episiotomia, após o parto vaginal espontâneo. / Introduction: An episiotomy is a surgical widening of the perineum largely used in the childbirth, despite the fact that its routine use has not been justified by scientific evidence. It is associated with pain and discomfort in the postpartum period. The Low-Level Laser Therapy (LLLT) has been pointed out in the literature as a promising technology for the treatment of wounds. It has the effects of reducing pain and inflammation and healing stimulation. Objective: Evaluate the effects of low intensity laser therapy in the healing of the perineal region and in the frequency and magnitude of perineal pain, after right mediolateral episiotomy. Method: Parallel, triple blind randomized clinical trial, with a sample of 54 mothers who were divided into experimental (received laser irradiation) and control group (received simulated radiation). Postpartum women were included in the study from 6 to 10 hours after birth in the Rooming-in Unit of the Hospital of the University of São Paulo. Inclusion criteria were: age 18 years, gestational age 37 and <42 weeks, no previous vaginal delivery, to have a spontaneous delivery of a singleton fetus in cephalic presentation with right mediolateral episiotomy, absence of infection, hemorrhoids, bruises or varicose veins in the vulvoperineal region; no perineum preparation during pregnancy, no use of photosensitizing drugs and no clinical or obstetric complications. We excluded women who had used any product other than soap and water in the vulvoperineal region. The LLLT intervention consisted of three irradiations (first: from 6 to 10 hours after birth, second: from 20 to 24 hours after birth and third one from 40 to 48 hours after the first application), using infrared diode laser, with a semiconductor active medium Aluminum-Gallium-arsenide (GaAlAs), a size spot of 0.04 cm, 2 5J/cm2 energy density, power of 20 mW, and length of irradiation of 10 seconds per point. In each session, the episiotomy was irradiated in nine different points, with a total of 0.2 J per point and a total energy of 1.8 J per session. To simulate the irradiation, the tip that emits the red laser was modified by the manufacturer, who replaced the infrared laser by a guiding light in the same pen that emits the laser. In both groups, the perineal wound healing was assessed at four time moments: before the three irradiations and from 7 to 10 days after hospital discharge, through the scale Echymosis Discharge Aproximation Redness Edema (REEDA). The perineal pain was assessed in seven occasions: before and after the three sessions of irradiation and in one occasion from 7-10 days after birth, using numerical scale from 0 to 10 and questioning the woman on the presence or absence of pain. Data collection was carried out between June and October 2011. Results: We randomized 54 women (29 in the experimental group and 25 in the control group). Eleven women were lost in the follow-up, in the last evaluation (7-10 days). Both groups were similar with regard to the variables: maternal age in years, body mass index, gestational age, weight of the newborn in grams; Apgar score at 1, 5 and 10 minutes and head circumference in centimeters; episiotomy length in centimeters, number of pregnancies, births and miscarriages, skin color, education, profession, marital status, presence of caregiver, the number of analgesic doses and interval between the intake of analgesics and evaluation. The spinal anesthesia was more frequently used in the control group (p = 0.043). Regarding the healing, the groups did not differ in any assessments of the REEDA scale. Regarding the means of perineal pain, the groups differed on the following occasions: the experimental group had higher means of pain scores in the evaluation before (experimental group 4.5, control group 2.0, p = 0.002), and after the first irradiation (experimental group 4.1, control group 2.0, p = 0.008), and after the third irradiation (experimental group 1.5, control group 0.6, p = 0.019). Regarding the presence of pain, there was no statistically significant difference between groups in different stages of evaluation. There was no statistically significant differences between the two groups, both regarding the mean reduction of pain before and after laser irradiation in percentage and regarding an improvement <30% and 30% in the three moments when the intervention was performed. The procedure was evaluated as very good by 44.4% of women, as good by 53.4% and as bad by 2.2% of them; 95.6% of women who had the procedure reported that would have it again. Conclusion: The use of LLLT had no effect on wound healing or in the frequency and magnitude of perineal pain in women with episiotomies after spontaneous vaginal delivery, with the dosage and number of sessions used in this study.
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Contração muscular do assoalho pélvico e incontinência urinária em primíparas após o parto vaginal espontâneo e fórcipe = Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps delivery / Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps deliveryAiello, Nathália Andreatti, 1984- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T09:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: Avaliar a influência do parto vaginal espontâneo ou instrumental por fórcipe na contração muscular do assoalho pélvico de primíparas e na incontinência urinária (IU). Métodos: Estudo de coorte prospectivo, realizado no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Jundiaí (HU-FMJ). Foram selecionadas 133 primíparas, no puerpério imediato, com idade entre 18-35 anos, que tiveram parto vaginal com episiotomia espontâneo ou instrumental por fórcipe. A contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi avaliada 40-55 dias após o parto, por meio de eletromiografia de superfície - EMGs (avaliando-se tônus de base ¿ TB, contração voluntária máxima - CVM e contração sustentada média - CSM) e por graduação de força segundo Escala de Oxford Modificada (graus 0-5). Avaliou-se a presença de IU durante a gestação e puerpério, utilizando o Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Os métodos estatísticos utilizados foram teste de Qui-Quadrado (X2) ou exato de Fisher para comparar proporções e teste Mann Whitney para comparar médias. Resultados: A média de idade foi de 22,3 anos (±4,2), o IMC gestacional foi de 27,6 Kg/m2 (±5,1). Apenas 44 mulheres realizaram avaliação puerperal, sendo uma descontinuada, 72,1% submetidas ao parto vaginal (PV) e 27,9% ao parto fórcipe (PF). A ocorrência de laceração perineal foi mais frequente no grupo PF (33,3%) do que no grupo PV (3,2%), mas as complicações devidas à episiotomia foram relatadas em apenas 7,0% dos casos, todos no grupo PV. A prevalência de IU foi de 37,6% durante a gestação e 39,5% no puerpério, sendo 32,3% do grupo PV e 58,3% do grupo PF. Houve mais IU desencadeada no puerpério no grupo PF [RR=3,10 (IC=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. O sintoma urinário predominantemente referido no puerpério em ambos os grupos foi a urgeincontinência (29,5%), e a média do escore ICIQ foi 2,3 (±3,8) para o grupo PV e 4,2 (±3,9) para o grupo PF, não havendo diferença significativa entre os grupos. Apresentaram grau reduzido de força muscular 66,7% das puérperas do grupo PF e 27,6% do grupo PV. Os valores médios encontrados para TB, CVM e CSM do grupo PV foram 4,6?V, 23,2?V e 16,8?V e do grupo PF 3,4?V, 14,2?V e 10,7?V, respectivamente, havendo diferença significativa para TB e CVM. Conclusão: Entre as mulheres do estudo em questão observou-se associação do parto fórcipe com a diminuição da função dos MAP 40-55 dias após o parto na graduação de força por palpação e parâmetros eletromiográficos de TB e CVM, sem associação com IU / Abstract: Objective: To evaluate the influence of the spontaneous or instrumental vaginal delivery by forceps in the muscular contraction of the pelvic floor of primiparas and urinary incontinence (UI). Methods: Prospective cohort study, carried out in the University Hospital of the Faculty of Medicine of Jundiaí (HU-FMJ). 133 primiparas in the immediate puerperium, aged between 18-35, that have had vaginal delivery with spontaneous or instrumental episiotomy by forceps were selected. The contraction of the pelvic floor muscles (PFM) was evaluated 40-55 days after delivery, by means of surface electromyography - EMGs (evaluating tonus of basis - TB, maximum voluntary contraction - MVC and average of sustained contraction - ASC) and by muscle strenght graduation according to the Modified Scale of Oxford (degrees 0-5). The presence of UI during pregnancy and puerperium was evaluated according to the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). The statistical methods used were the Qui-Square test (X2) or the accurate Fisher indicator to compare ratio and the Mann Whitney test to compare averages. Results: The average age was 22,3 years old (±4,2), gestacional BMI was 27,6 Kg/m2 (±5,1). Only 44 women returned for the puerperal evaluation and one volunteer was discontinued, 72.1% gave birth via spontaneous vaginal delivery (VD) and 27.9% via instrumental vaginal delivery (FD). The occurrence of perineal laceration was more frequent in the FD group (33.3%) than in the VD group (3.2%), but complications due to episiotomy were reported in only 7.0% of the cases, all in the VD group. There were more UI triggered puerperium in the group PF [RR=3,10 (CI=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. The prevalence of UI was of 37,6% during pregnancy and 39.5% in the puerperium, where 32,3% of the VD group and 58,3% in the FD group. The urinary symptom predominantly related in the puerperium in both groups was the urge incontinence (29.5%), and the average of the ICIQ score was 2,3 (±3,8) for the VD group and 4,2 (±3,9) for the FD group, without significant differences between the groups. Showed reduced degree of muscular strength 66,7% of the puerperal in the FD group and 27.6% of the VD group. The found average values for TB, MVC and SVC in the VD group was 4,6 ?V, 23,2?V and 16,8?V and in the FD group was 3,4 ?V, 14,2?V and 10,7?V, respectively, with significant difference for TB and MVC. Conclusion: Among the women of the study concerned noted an association of forceps delivery and the reduction of the function of MAP was observed 40-55 days after delivery in the graduation of muscle strenght for palpation and electromyographic parameters of TB and MVC, not associated with UI / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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"Efeitos da cinesioterapia no assoalho pélvico durante o ciclo gravídico-puerperal" / Effects of kinesiotherapy on the pelvic floor during the pregnancy-puerperal cycleOliveira, Claudia de 05 April 2006 (has links)
A cinesioterapia aplicada à musculatura do assoalho pélvico na gestação pode ser grande aliada no controle das alterações músculo-esqueléticas. Para avaliar efeitos da cinesioterapia no assoalho pélvico durante a gravidez,utilizamos a perineometria com e sem "biofeedback" e a avaliação funcional do assoalho pélvico, e correlacionamos os valores da avaliação funcional com as perineometrias. Os efeitos da cinesioterapia nos músculos do assoalho pélvico revelaram aumento significativo na pressão e na força durante a gestação. Durante o período gestacional houve correlação positiva e significativa entre a avaliação funcional do assoalho pélvico e as perineometrias / Kinesiotherapy applied to this musculature during pregnancy is a useful tool in the control of musculoskeletal alterations. To evaluate the effects of pelvic floor kinesiotherapy during pregnancy by perineometry with and without biofeedback and by functional evaluation of the pelvic floor, and to correlated functional evaluation and perineometric readings. Analysis of the effects of kinesiotherapy on pelvic floor muscles revealed a significant increase in pressure and strength during pregnancy. In addition, a positive and significant correlation between functional evaluation of the pelvic floor and perineometric readings was observed during the gestational period
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"Efeitos da cinesioterapia no assoalho pélvico durante o ciclo gravídico-puerperal" / Effects of kinesiotherapy on the pelvic floor during the pregnancy-puerperal cycleClaudia de Oliveira 05 April 2006 (has links)
A cinesioterapia aplicada à musculatura do assoalho pélvico na gestação pode ser grande aliada no controle das alterações músculo-esqueléticas. Para avaliar efeitos da cinesioterapia no assoalho pélvico durante a gravidez,utilizamos a perineometria com e sem "biofeedback" e a avaliação funcional do assoalho pélvico, e correlacionamos os valores da avaliação funcional com as perineometrias. Os efeitos da cinesioterapia nos músculos do assoalho pélvico revelaram aumento significativo na pressão e na força durante a gestação. Durante o período gestacional houve correlação positiva e significativa entre a avaliação funcional do assoalho pélvico e as perineometrias / Kinesiotherapy applied to this musculature during pregnancy is a useful tool in the control of musculoskeletal alterations. To evaluate the effects of pelvic floor kinesiotherapy during pregnancy by perineometry with and without biofeedback and by functional evaluation of the pelvic floor, and to correlated functional evaluation and perineometric readings. Analysis of the effects of kinesiotherapy on pelvic floor muscles revealed a significant increase in pressure and strength during pregnancy. In addition, a positive and significant correlation between functional evaluation of the pelvic floor and perineometric readings was observed during the gestational period
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