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Efeitos do treinamento dos músculos do assoalho pélvico realizados durante a gestação na sua função e no relato de perda urinária / The effect of pelvic floor muscle training during pregnancy in the function of these muscles and self related urinary loss

Daniella Leiros Cunha Cavalcanti Aita 23 November 2009 (has links)
Apesar do treinamento dos músculos do assoalho pélvico ser considerado tratamento de primeira linha nos casos de IU de esforço em mulheres, a literatura ainda é escassa e controversa em relação a sua efetividade no período gestacional. Este estudo avaliou os efeitos de um programa de treinamento dos músculos do assoalho pélvico na melhora de sua função e na diminuição de relatos de perda urinária. Quarenta e duas primigestas de baixo risco foram randomicamente distribuídas para fazerem parte de um grupo controle ou de um grupo de treinamento dos MAP. O grupo de intervenção realizou 16 sessões de treinamento individual e supervisionado. Todas as gestantes foram avaliadas com 20 semanas de gestação, 24 semanas, 36 semanas de gestação e com 6 semanas após o parto quanto a força dos MAP utilizando-se a escala de Oxford modificada e o perineômetro Peritron?. Foram consideradas incontinentes as mulheres que relataram um ou mais episódios de perda urinária no último mês. O pico e média da perineometria na avaliação com 20 semanas de IG para o grupo controle foram respectivamente 51,89cmH 2O e 33,71cmH2 O e para o grupo de treinamento 43,01cmH 2 O e 28,21cmH 2 O. No grupo controle 52% relataram perder urina e 33% do grupo de treinamento na primeira avaliação. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação a média (p=0,18) e o pico (p=0,47) da perineometria e relato de perda urinária (p=0,34) na primeira avaliação. Na avaliação com 36 semanas o pico e a média da perineometria para o grupo controle foram respectivamente 50,81cmH 2 O e 33,06cmH 2O e para o grupo de treinamento 42,49cmH2O e 28,21cmH2 O. Não houve diferença estatística significante entre os grupos para a perineometria, mas houve diferença entre as avaliações para a média da perineometria para o grupo de treinamento (p=0,03 de 20 sem para 36 sem de gestação e <0,01 de 20 sem de gestação para 6 semanas após o parto). O número de mulheres que não perdiam urina aumentou de 48% para 52% no grupo controle, e de 67% para 87% no grupo exercício (p=0,04). O treinamento dos MAP proporcionou aumento da perineometria (média) imediatamente após o treinamento, manteve a função dos MAP após o parto e foi eficaz na diminuição dos relatos de perda urinária / Although pelvic floor muscle training (PFMT) is considered a treatment of first line in the cases of UI in women, the literature still is scarce and controversy in relation its effectiveness in the gestacional period. This study it evaluated the effect of a program of PFMT in the improvement of its function and the reduction of self related urinary loss. Forty and two primiparous women of low risk pregnancy had been distributed to be part of a group have controlled or a group of training of the PFM. The group of intervention carried through 16 sessions of individual and supervised training. All the pregnant women had been evaluated with twenty, twenty four and thirty six of gestacional age and six weeks post partum using the perineometer Peritron TM and digital palparions (modified Oxford scale). The women had been considered not continents who told at least one episode of urinary loss in the last month. The peak and mean of the perineometry in the first evaluation with 20 weeks of IG for the control group had respectively 51,89cmH 2O and 33,71cmH2O and the training group had 43,01cmH 2 O and 28,21cmH 2 O. The control group 52% told to lose piss and 33% of the training group in the first evaluation. It did not have significant difference enters the groups in relation the average (p=0,18) and the peak (p=0,47) of the perineometry and self related urinary loss (p=0,34) in the first evaluation. In the evaluation with 36 weeks the perineometry (peak and mean) for the control group had respectively 50,81cmH 2 O and 33,06cmH 2O and for the training group 42,49cmH2O and 28,21cmH2 O. The perineometry did not have difference significant statistics between the groups, but e had difference between the evaluations for the perineometry (mean) in the training group (p=0,03 between 20 weeks and 36 without of gestation and p<0,01 between 20 weeks of gestation and 6 weeks post partum).
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Desfechos maternos perinatais da assistência da enfermagem obstétrica com a conduta hands off: um estudo de corte transversal

Costa, Natália de Freitas 06 August 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-09-20T14:27:27Z No. of bitstreams: 1 nataliadefreitascosta.pdf: 1206589 bytes, checksum: 628e9cf718dfc47680e37d3e990c09f3 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-10-16T11:50:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nataliadefreitascosta.pdf: 1206589 bytes, checksum: 628e9cf718dfc47680e37d3e990c09f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-16T11:50:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nataliadefreitascosta.pdf: 1206589 bytes, checksum: 628e9cf718dfc47680e37d3e990c09f3 (MD5) Previous issue date: 2018-08-06 / O processo de institucionalização do parto e nascimento trouxe importantes avanços e melhorias para a atenção à mulher e ao neonato, porém veio acompanhado de um conjunto de práticas obstétricas padronizadas e intervencionistas, utilizadas de forma rotineira caracterizando o modelo tecnicista. Durante a evolução e desenvolvimento da assistência obstétrica, o períneo feminino ganhou visibilidade, tornando-se com frequência, um local de intervenção cirúrgica. A partir da década de 1980, em resposta aos resultados desfavoráveis desse modelo, surgiu o movimento de humanização do parto, que além da assistência respeitosa e acolhedora, propôs uma atenção baseada em evidências científicas sendo destacado pela OMS e MS a enfermeira obstétrica como componente da humanização. Diante da função do corpo perineal, sua importância para as estruturas adjacentes e a consciência da morbidade após o trauma, a manutenção da integridade anatômica é fundamental para o funcionamento adequado e para a qualidade de vida da mulher e por isso diferentes técnicas e intervenções perineais estão sendo utilizadas e estudadas objetivando a manutenção da integridade local e minimizando lacerações de maior gravidade. O objetivo deste estudo foi analisar o desfecho materno perinatal da assistência às mulheres pelas enfermeiras obstétricas com a utilização da conduta hands off. Conduziu-se um estudo de corte transversal, incluindo 608 mulheres que tiveram seus partos assistidos por enfermeiras obstétricas com a utilização de hands off como conduta de proteção perineal. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas obstétricas. Os dados foram coletados a partir de prontuário eletrônico e livros de registros da equipe de enfermagem. A análise estatística foi realizada através do teste χ2 de Pearson e do modelo de regressão logística. Foi observado que houve uma prevalência de desfechos perineais de baixa gravidade, em 96,5% foram de acometimentos de baixa gravidade (1° grau ou períneo integro), mostrandose com aumento de chance de correção perineal em mulheres primíparas e quando peso foi maior ou igual a 3500g. Contudo, considerando os resultados desta investigação, acredita-se que a conduta expectante para proteção perineal, hands off, pode ser considerada dentro das boas práticas para assistência à mulher no processo de parturição, tendo em vista que esta conduta promove benefícios relacionados aos desfechos maternos perineais sem comprometer os resultados perinatais. / The process of institutionalization of childbirth and birth brought important advances and improvements for the care of women and the newborn, but it was accompanied by a set of standardized and interventionist obstetric practices routinely used to characterize the technical model. During the evolution and development of obstetric care, the female perineum gained visibility, often becoming a surgical site. From the 1980s onwards, in response to the unfavorable results of this model, the humanization movement of childbirth emerged, which, in addition to the respectful and welcoming assistance, proposed an attention based on scientific evidence, being highlighted by WHO and MS obstetric nurse as a component of Humanization. In view of the function of the perineal body, its importance for adjacent structures and the awareness of morbidity after trauma, the maintenance of anatomical integrity is fundamental for the proper functioning and quality of life of the woman and therefore different perineal techniques and interventions are being used and studied aiming the maintenance of the local integrity and minimizing lacerations of greater gravity. The objective of this study was to analyze the perinatal maternal outcome of care for women by obstetric nurses with the use of the hands off procedure. A cross-sectional study was conducted, including 608 women who had their deliveries attended by obstetric nurses with the use of hands off as perineal protection conduit. Sociodemographic and obstetric clinical characteristics were evaluated. The data were collected from electronic medical records and records books of the nursing team. Statistical analysis was performed using the Pearson χ2 test and the logistic regression model. It was observed that there was a prevalence of low-severity perineal outcomes in 96.5% of cases of low-severity (1st degree or integral perineum), showing an increased chance of perineal correction in primiparous women and when weight was greater than or equal to 3500g. However, considering the results of this investigation, it is believed that expectant management for perineal protection, hands off, can be considered within the good practices to assist women in the process of parturition, considering that this conduct promotes benefits related to maternal outcomes without compromising perinatal outcomes.
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Parâmetros da ultrassonografia perineal bidimensional para avaliação da incontinência urinária pós prostatectomia radical / Parameters of two-dimensional perineal ultrasonography for evaluation of urinary incontinence after radical prostatectomy

Costa Cruz, Danilo Souza Lima, 1970- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T19:04:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CostaCruz_DaniloSouzaLima_M.pdf: 2430901 bytes, checksum: 4c23db321d8199b8fdab28de5ce06ed9 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivos: Comparar parâmetros ultrassonográficos através de ultrassonografia perineal em homens sem cirurgia prostática, com homens no pós-operatório de prostatectomia radical, continentes e incontinentes. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, multicêntrico (2 centros), envolvendo 92 colaboradores, dos quais 70% foram submetidos à prostatectomia radical retropúbica há mais de um ano. Estes pacientes foram provenientes do ambulatório do Serviço de Urologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto e do ambulatório do Serviço de Urologia do Hospital de Clínicas - UNICAMP, com indicação adequada para o exame. Estes pacientes foram escolhidos aleatoriamente, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, e foram divididos em três diferentes grupos: 27 pacientes sem cirurgia prostática, 34 pacientes em pós-operatório de prostatectomia radical continentes e 31 pacientes em pós-operatório de prostatectomia radical incontinentes. Todos apresentaram urocultura negativa. O grupo incontinente realizou, ainda, pad test de 24h e avaliação urodinâmica. O exame foi realizado com o paciente em posição supina, com as pernas levemente abduzidas, semelhante à litotomia. O transdutor foi posicionado na região perineal (entre o escroto e o ânus), em orientação sagital, para obter imagens da sínfise púbica, bexiga, colo vesical e uretra. No exame foram avaliadas a hipermobilidade da uretra proximal, ângulo uretral, funelização do colo vesical e contração voluntária do assoalho pélvico, sendo estes avaliados durante manobra de Valsalva, contração perineal e repouso. Após coleta de dados, foram comparados padrões ultrassonográficos em homens sem cirurgia prostática e em homens no pós-operatório de prostatectomia radical, continentes e incontinentes. Resultados: Neste trabalho, observamos que o grupo continente apresentou o ângulo uretral em repouso significativamente menor que o grupo sem cirurgia (p = 0,0002). Observamos ainda que o grupo incontinente apresentou deslocamento da porção anterior da junção uretrovesical durante a contração significativamente menor que o grupo continente. (p = 0,008) Esta condição foi mais evidente quando comparamos o grupo com incontinência grave ao grupo continente.(p = 0,022). Conclusão: Observamos diferença significativa entre o grupo continente e o grupo sem cirurgia prostática em relação ao ângulo uretral. Observamos ainda diferença significativa no deslocamento da porção anterior da junção uretrovesical durante a contração quando comparamos os grupos continente e incontinente / Abstract: Purpose: To compare sonographic patterns through perineal ultrasonography in men without prostate surgery, with continent and incontinent men after radical prostatectomy. Methods: This cross-sectional clinical study investigated the differences of a dynamic evaluation of the urethra and pelvic floor contraction using perineal ultrasound in men without prostate surgery and in men submitted to radical prostatectomy with and without stress urinary incontinence. Ninety two male patients were included, which 70% of them underwent radical prostatectomy (RP) for more than one year. Thirty one men with clinically post prostatectomy incontinence were compared by two-dimensional (2D) perineal ultrasound to 34 patients without post prostatectomy incontinence and to 27 men without surgery in two centers in Brazil. All patients had negative urine culture. The incontinent group also presented 24h pad test and urodynamic evaluation. The examination was performed with the patient in supine position, with legs slightly abducted, similar to lithotomy. The transducer was placed in the perineal area (between the scrotum and anus), with sagittal orientation, to obtain images of the pubic symphysis, bladder, bladder neck and urethra. During examination, hypermobility of the proximal urethra, urethral angle, bladder neck funnelling and voluntary contraction of the pelvic floor were assessed. These parameters were evaluated during Valsalva maneuver, perineal contraction and rest. Results: Our results showed that the continent group presented the urethral angle at rest significantly lower than the prostate group (p = 0.0002). We also observed that the incontinent group showed the displacement of the anterior bladder neck during contraction significantly lower than the continent group (p = 0.008). This condition was more evident when compared the severe incontinent group with the continent group. (p=0,022) Conclusion: We observed a significant difference between the continent group and the group without prostate surgery when urethral angle was compared. We also observed a significant difference in anterior displacement of the bladder neck during contraction when comparing continent and incontinent groups / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Avaliação de um programa pré-natal de educação em saúde (PRENACEL) na redução das lesões do períneo: um ensaio aleatorizado por conglomerados / Assessment of an antenatal health education programme (PRENACEL) in the reduction of perineal trauma: a cluster randomized trial

Lemes, Luana Beatriz 22 May 2018 (has links)
Introdução: Informação qualificada no período pré-natal pode contribuir para o conhecimento das mulheres sobre práticas realizadas no parto, o que pode colaborar para melhores resultados maternos e perinatais, incluindo a integridade perineal. Objetivo: Avaliar se o programa de educação em saúde e apoio às mulheres (PRENACEL) contribui para a redução das lesões no períneo durante o parto de mulheres atendidas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto, sudeste brasileiro. Métodos: Análise secundária do estudo PRENACEL, um ensaio aleatorizado por conglomerados implementado na cidade Ribeirão Preto. Participaram do estudo todas as mulheres com 18 anos ou mais que iniciaram acompanhamento pré-natal de risco habitual antes da 20ª semana gestacional, em uma das 20 unidades de saúde selecionadas. Para avaliar o desfecho perineal foram incluídas as mulheres que pariram por via vaginal em uma das quatro maternidades que oferecem atendimento público. A intervenção PRENACEL correspondeu ao oferecimento, via telefonia celular, de um pacote de mensagens curtas de texto (SMS) contendo informações essenciais ao acompanhamento do pré- natal e parto de baixo risco. Este programa de educação em saúde foi oferecido como um complemento ao cuidado pré-natal ofertado pelo Sistema Único de Saúde. A aleatorização dos conglomerados foi realizada em duas etapas através de sorteios aleatórios simples. A primeira etapa correspondeu à formação de dois grupos que, na segunda etapa, foram alocados em grupos intervenção ou controle. No grupo intervenção foi utilizada inscrição passiva para incluir as mulheres no programa. As participantes do grupo controle foram incluídas no momento da coleta de dados nas maternidades. Não foi adotada estratégia de mascaramento. O risco relativo e seu intervalo de confiança foram calculados, considerando um nível de significância de 5% para os testes. Resultados: Dez unidades de saúde participaram do grupo intervenção e dez do grupo controle. Para avaliar o desfecho principal foram consideradas 704 mulheres. A integridade perineal foi relatada por aproximadamente 30% das mulheres e a episiotomia foi um procedimento utilizado em aproximadamente 15% dos partos. Não foi encontrada diferença significativa relacionada ao desfecho perineal entre as participantes dos grupos. Conclusão: O uso de SMS, como uma proposta de educação em saúde oferecida no pré-natal, não foi associada à redução de traumas perineais durante o parto, apesar dos seus benefícios comprovados na atenção pré-natal. O estudo PRENACEL está catalogado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC, RBR-54zf73). / Introduction: Qualified information in the antenatal period can contribute to women\'s knowledge about practices performed during childbirth, which may to improve maternal and perinatal outcomes, including perineal integrity. Objective: To evaluate whether the health education and support programme for women (PRENACEL) contributes to the reduction of perineal trauma of women attended in the public health system of Ribeirão Preto, Southeastern Brazil. Methods: Secondary analysis of the PRENACEL study, a cluster randomized trial implemented in the city of Ribeirão Preto. All women aged 18 years or more who started antenatal care at usual risk before the 20th gestational week, in one of the 20 selected health units participated in the study. To evaluate the perineal outcome, women who had a vaginal birth in one of the four participating maternity hospitals were included. The PRENACEL intervention corresponded to the offer, by mobile phones, of a package of short text messages (SMS) containing essential information about low-risk pregnancy and childbirth and related care. This health education programme was a complement to standard antenatal care offered in public health system (Sistema Único de Saúde). Cluster randomization was performed in two steps through simple random sweepstake. The first stage corresponded to the formation of two groups that, in the second stage, were allocated in intervention or control group. In the intervention group, passive enrollment was used to include women in the programme. Participants in the control group were included at the moment of data collection in the maternity hospitals. No masking strategy was adopted. The relative risk and the confidence interval were calculated, considering a level of significance of 5% for the tests. Results: Ten health units participated in the intervention group and ten in the control group. To evaluate the main outcome, 704 women were considered. Perineal integrity was reported by approximately 30% of women and episiotomy was a procedure used in approximately 15% of deliveries. No significant difference was found related to the perineal outcome between the participants of the groups. Conclusion: The use of SMS, as a proposed health education offered in antenatal care, was not associated with the reduction of perineal traumas during childbirth, despite its benefits in antenatal care. The PRENACEL study is included in the Brazilian Registry of Clinical Trials (ReBEC, RBR-54zf73).
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Ensaio clínico randomizado sobre a efetividade do laser em baixa intensidade no alívio da dor perineal no parto normal com episiotomia / Randomized clinical trial on the effectiveness of low-level laser therapy in the relief of perineal pain after normal childbirth with episiotomy

Santos, Jaqueline de Oliveira 22 December 2010 (has links)
Introdução: A dor perineal é um dos efeitos adversos mais comuns da episiotomia, constituindo uma das morbidades maternas mais frequentes. Considerada como um dos maiores avanços na área da saúde, a irradiação com laser em baixa intensidade vêm se mostrando bastante promissora no tratamento de doenças musculoesqueléticas, por sua ação analgésica, anti-inflamatória e pela aceleração do processo cicatricial. Objetivo: Avaliar a efetividade da aplicação do laser em baixa intensidade para alívio da dor na região perineal após a episiotomia. Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e com mascaramento da participante e da pesquisadora. A amostra constitui-se de 114 puérperas com parto normal com episiotomia médio-lateral direita internadas no Alojamento Conjunto do Amparo Maternal, que referiram dor perineal 3, pela escala numérica de 0 a 10. Foram divididas em três grupos de 38 mulheres: grupo experimental infravermelho - tratadas com laser 780 nm; grupo experimental vermelho - irradiadas com laser 660 nm e grupo controle - submetidas à simulação do tratamento, mas sem irradiação do feixe de luz. Foi utilizado um laser de diodo, tamanho do spot de 0,04 cm2, dose de 8,8 J/cm2, potência de 35 mW, duração da irradiação de 10 segundos por ponto, energia de 0,35 J por ponto e energia total de 1,05 J. O mesmo protocolo de irradiação foi aplicado nos grupos experimentais, infravermelho e vermelho. A aplicação foi realizada de modo pontual, diretamente sobre a episiotomia, irradiando-se a porção central e as extremidades, superior e inferior da lesão, perfazendo três pontos de irradiação. A intensidade da dor perineal foi avaliada antes, imediatamente e 30 minutos após a irradiação, pela escala numérica de 0 a 10. A coleta de dados foi realizada entre novembro de 2009 e março de 2010, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Resultados: A idade média das puérperas foi de 22,8 ± 4,4 anos, a maioria era primigesta (80,7%) e nulípara (88,6%). As médias da dor perineal intra-grupo antes e imediatamente após a irradiação apresentaram diferença estatisticamente significativa nos três grupos (p0,001). Também houve diferença significativa na comparação intra-grupo das médias da dor perineal imediatamente e 30 minutos após a intervenção (p0,05), e antes e 30 minutos depois da irradiação (p0,001) nos três grupos analisados. A comparação das médias da dor perineal entre os grupos controle, infravermelho e vermelho não demonstrou diferença significativa nos três momentos de avaliação, indicando que os resultados analgésicos obtidos nos grupos tratados com laser em baixa intensidade foram equivalentes aos do grupo controle. Não foi constatada diferença significativa na proporção de redução da dor perineal entre os três grupos de comparação, imediatamente e 30 minutos depois da intervenção (p=0,234), indicando que o alívio da dor foi similar entre os grupos. A maioria das púerperas submetidas à laserterapia (96,0%) teve opinião favorável à utilização do laser na prática clínica, considerou o procedimento confortável (93,4%) e mencionou que repetiria o tratamento em outro período pós-parto (96,5%). Conclusão: O protocolo de tratamento com laser em baixa intensidade utilizado não demonstrou benefícios no alívio da dor perineal comparando-se os grupos experimentais com o controle. É necessário que novas propostas de pesquisa, analisando diferentes protocolos terapêuticos com o laser em baixa intensidade, sejam desenvolvidas para determinar um protocolo ideal efetivo no alívio da dor e do desconforto perineal entre as puérperas. / Introduction: Perineal pain is one of the most common adverse effects of episiotomy, constituting one of the most common maternal morbidity. Regarded as one of the biggest advances in health care, the low-level laser therapy have been shown very promising for the treatment of musculoskeletal diseases, for its analgesic and anti-inflammatory effects and for accelerating the healing process. Objective: To evaluate the effectiveness of the application of low intensity laser for pain relief in the perineal region after normal childbirth with episiotomy. Method: This is a controlled clinical trial, randomized, parallel, with blinding of participant and researcher. The sample consisted of 114 women during puerperium after a normal birth with right mediolateral episiotomy staying in the Communal Recovery Area of the Amparo Maternal, who reported perineal pain 3 on a scale of 0 to 10. The women were divided into three groups of 38 women: infrared experimental group - treated with laser with 780 nm; red experimental group - irradiated with 660 nm laser and a control group - underwent treatment simulation, but without irradiation of light beam. It was used a diode laser, with spot size of 0.04 cm2, the dose of 8.8 J/cm2, 35 mW power, irradiation duration of 10 seconds per point, 0.35 J of energy per point and total energy of 1.05 J. The same irradiation protocol was applied in the experimental groups, infrared and red. The application was done in punctual mode, directly over the episiotomy, radiating from the central portion and edges, top and bottom of the trauma, making up three points of irradiation. The perineal pain intensity was evaluated before, immediately and 30 minutes after irradiation, on a numeric scale from 0 to 10. The data were collected between November 2009 and March 2010, after the approval by the Research Ethics Committee. Results: The average age of the mothers was 22.8 ± 4.4 years, the majority were primiparous (80.7%) and nulliparous (88.6%). The average intra-group perineal pain before and immediately after irradiation showed a statistically significant difference in the three groups (p0.001). There was also a significant difference intra-group averages of perineal pain immediately and 30 minutes after the intervention (p0.05), and 30 minutes before and after irradiation (p0.001) in the three groups analysed. The comparison of the average of the perineal pain between the control, infrared and red groups showed no significant difference in the three evaluation moments, indicating that the analgesic results obtained in groups treated with low-level laser therapy were equivalent to the control group. There was no significant difference in the proportion of relief of perineal pain among the three comparison groups, immediately and 30 minutes after intervention (p=0.234), indicating that relief pain was similar between groups. The majority of the women underwent low-level laser therapy (96.0%) had a favorable opinion on the use of lasers in clinical practice, found the procedure comfortable (93.4%) and reported that would repeat the treatment in another postpartum period (96.5%). Conclusion: The treatment protocol with low-level laser therapy used in this study showed no benefit in the relief of perineal pain in the comparison between experimental groups with control. It is necessary that new research proposals, analyzing different treatment protocols with the laser at low-level laser therapy, should be developed to determine an ideal protocol in relief of perineal pain among the mothers.
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Avaliação de um programa pré-natal de educação em saúde (PRENACEL) na redução das lesões do períneo: um ensaio aleatorizado por conglomerados / Assessment of an antenatal health education programme (PRENACEL) in the reduction of perineal trauma: a cluster randomized trial

Luana Beatriz Lemes 22 May 2018 (has links)
Introdução: Informação qualificada no período pré-natal pode contribuir para o conhecimento das mulheres sobre práticas realizadas no parto, o que pode colaborar para melhores resultados maternos e perinatais, incluindo a integridade perineal. Objetivo: Avaliar se o programa de educação em saúde e apoio às mulheres (PRENACEL) contribui para a redução das lesões no períneo durante o parto de mulheres atendidas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto, sudeste brasileiro. Métodos: Análise secundária do estudo PRENACEL, um ensaio aleatorizado por conglomerados implementado na cidade Ribeirão Preto. Participaram do estudo todas as mulheres com 18 anos ou mais que iniciaram acompanhamento pré-natal de risco habitual antes da 20ª semana gestacional, em uma das 20 unidades de saúde selecionadas. Para avaliar o desfecho perineal foram incluídas as mulheres que pariram por via vaginal em uma das quatro maternidades que oferecem atendimento público. A intervenção PRENACEL correspondeu ao oferecimento, via telefonia celular, de um pacote de mensagens curtas de texto (SMS) contendo informações essenciais ao acompanhamento do pré- natal e parto de baixo risco. Este programa de educação em saúde foi oferecido como um complemento ao cuidado pré-natal ofertado pelo Sistema Único de Saúde. A aleatorização dos conglomerados foi realizada em duas etapas através de sorteios aleatórios simples. A primeira etapa correspondeu à formação de dois grupos que, na segunda etapa, foram alocados em grupos intervenção ou controle. No grupo intervenção foi utilizada inscrição passiva para incluir as mulheres no programa. As participantes do grupo controle foram incluídas no momento da coleta de dados nas maternidades. Não foi adotada estratégia de mascaramento. O risco relativo e seu intervalo de confiança foram calculados, considerando um nível de significância de 5% para os testes. Resultados: Dez unidades de saúde participaram do grupo intervenção e dez do grupo controle. Para avaliar o desfecho principal foram consideradas 704 mulheres. A integridade perineal foi relatada por aproximadamente 30% das mulheres e a episiotomia foi um procedimento utilizado em aproximadamente 15% dos partos. Não foi encontrada diferença significativa relacionada ao desfecho perineal entre as participantes dos grupos. Conclusão: O uso de SMS, como uma proposta de educação em saúde oferecida no pré-natal, não foi associada à redução de traumas perineais durante o parto, apesar dos seus benefícios comprovados na atenção pré-natal. O estudo PRENACEL está catalogado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC, RBR-54zf73). / Introduction: Qualified information in the antenatal period can contribute to women\'s knowledge about practices performed during childbirth, which may to improve maternal and perinatal outcomes, including perineal integrity. Objective: To evaluate whether the health education and support programme for women (PRENACEL) contributes to the reduction of perineal trauma of women attended in the public health system of Ribeirão Preto, Southeastern Brazil. Methods: Secondary analysis of the PRENACEL study, a cluster randomized trial implemented in the city of Ribeirão Preto. All women aged 18 years or more who started antenatal care at usual risk before the 20th gestational week, in one of the 20 selected health units participated in the study. To evaluate the perineal outcome, women who had a vaginal birth in one of the four participating maternity hospitals were included. The PRENACEL intervention corresponded to the offer, by mobile phones, of a package of short text messages (SMS) containing essential information about low-risk pregnancy and childbirth and related care. This health education programme was a complement to standard antenatal care offered in public health system (Sistema Único de Saúde). Cluster randomization was performed in two steps through simple random sweepstake. The first stage corresponded to the formation of two groups that, in the second stage, were allocated in intervention or control group. In the intervention group, passive enrollment was used to include women in the programme. Participants in the control group were included at the moment of data collection in the maternity hospitals. No masking strategy was adopted. The relative risk and the confidence interval were calculated, considering a level of significance of 5% for the tests. Results: Ten health units participated in the intervention group and ten in the control group. To evaluate the main outcome, 704 women were considered. Perineal integrity was reported by approximately 30% of women and episiotomy was a procedure used in approximately 15% of deliveries. No significant difference was found related to the perineal outcome between the participants of the groups. Conclusion: The use of SMS, as a proposed health education offered in antenatal care, was not associated with the reduction of perineal traumas during childbirth, despite its benefits in antenatal care. The PRENACEL study is included in the Brazilian Registry of Clinical Trials (ReBEC, RBR-54zf73).
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Cinesioterapia supervisionada do assoalho pélvico em gestantes com incontinência urinária: ensaio clínico aleatorizado controlado / Supervised pelvic floor muscle training among pregnant women with urinary incontinence: a randomized controlled trial

Cruz, Camila da Silva 26 February 2015 (has links)
Introdução: Durante o período gestacional, os músculos do assoalho pélvico (AP) sofrem alterações que predispõem a mulher a desenvolver incontinência urinária (IU). Objetivos: 1. Avaliar o efeito da cinesioterapia (CT) supervisionada do AP na incontinência urinária e a interferência da IU na vida da gestante; 2. Avaliar o efeito da CT supervisionada do AP na força dos músculos do AP (FMAP) em gestantes incontinentes. Método: Ensaio clínico paralelo, controlado e aleatorizado, aninhado a uma coorte de gestantes, realizado em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. A população constituiu-se de gestantes incluídas na referida coorte, que apresentaram IU entre 20 e 27 semanas de gestação. O tamanho amostral foi estimado em 74 gestantes, distribuídas nos grupos experimental (GE=37) e controle (GC=37), com nível de significância de 5% e o poder do teste de 80%. Mas, com a amostra final obtida de 53 gestantes (GE=31 e GC=22), o poder do teste foi de 41%. A intervenção no GE consistiu de seis sessões quinzenais de CT do AP, supervisionadas por fisioterapeuta. As gestantes de ambos os grupos foram orientadas, verbalmente e por escrito, a realizarem os mesmos exercícios perineais em casa. Os dados foram coletados antes e após a intervenção, utilizando o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) e a perineometria (Peritron), no segundo e terceiro trimestre da gestação. Foi realizada análise descritiva, inferencial e multivariada. Resultados: 96 gestantes foram consideradas elegíveis, 17 recusaram-se a participar e 79 foram alocadas aleatoriamente no GE (n=43) e GC (n=36). Ao final do estudo, foram avaliadas 31 gestantes no GE e 22 no GC. No GE, 18 (58,1%) gestantes deixaram de apresentar IU e no GC foram 10 (45,5%), sem diferença estatisticamente significante. No entanto, a redução da IU foi significante (p=0,028) entre as gestantes do GE que frequentaram, pelo menos, quatro sessões de CT do AP, indicando que cada sessão reduziu 24% a chances de IU (OR=0,76; 95%IC 0,62-0,95; p=0,014). As gestantes de ambos os grupos que realizaram exercícios perineais em casa, regularmente (pelo menos, duas vezes por semana), apresentaram menos queixa de IU no terceiro trimestre (=0,014). No início do estudo, o escore do ICIQ-SF foi 8,7 (d.p.=3,1) e 7,6 (d.p.=4,9) nos grupos experimental e controle, respectivamente. No terceiro trimestre da gestação, este escore foi 7,7 (d.p.=3,9) no GE e 9,3 (d.p.=4,6) no GC, sem diferenças estatisticamente significantes para o efeito de grupo ou trimestre gestacional. Em relação à FMAP, no segundo trimestre da gestação, a média no GE foi 26,3 (d.p.=16,8) cmH2O e no GC foi 25,7 (d.p.=14,8) cmH2O. Considerando apenas as gestantes do GE que frequentaram pelo menos, quatro sessões de CT do AP, no terceiro trimestre da gestação, a média da FMAP foi 29,1 (d.p.=17,6) e 23,7 (d.p.12,8) cmH2O, nos grupos experimental e controle, respectivamente, com diferença estatisticamente significante (p=0,013). As gestantes com sobrepeso e obesidade apresentaram FMAP menor (p=0,013), independente do grupo e do trimestre gestacional. Não houve associação estatisticamente significante entre FMAP e IU, no terceiro trimestre da gestação. Conclusão: O efeito da CT supervisionada do AP na redução da IU na gestação depende do número de sessões. Exercícios perineais realizados em casa, regularmente, têm efeito na redução da IU e no aumento da FMAP. O sobrepeso e a obesidade na gestação têm efeitos na redução da FMAP / Introduction: During pregnancy, the functions of the pelvic floor muscles are modified, which predispose women to develop urinary incontinence (UI). Aims: 1. To evaluate the effect of a supervised pelvic floor muscle exercise (PFME) program on UI and the interference of the UI in the quality of life of pregnant women; 2. To evaluate the effect of a supervised PFME program in the pelvic floor muscle strength (PFMS) among incontinent pregnant women. Methods: Parallel randomized controlled trial, nested into a cohort of women during pregnancy, conducted on an insurance health care facility, in Guarulhos, SP. The population was women with UI, from 20 to 27 gestational weeks. The sample size was estimated at 74 pregnant women allocated into the experimental group (EG = 37) and control group (CG = 37), with a significance level of 5% and power of 80%. However, as the final sample obtained was 53 pregnant women (EG=31 and GC=22), the power of the test was recalculated to 41%. The EG intervention consisted of six biweekly sessions of PFME supervised by a physical therapist. Women in both groups were instructed verbally and in writing to perform the same perineal exercises at home. Data were collected before and after the intervention, in the second and third trimesters of pregnancy respectively, by the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) and perineometry (Peritron). Descriptive, inferential and multivariate analysis was performed. Results: 96 women were considered eligible, 17 refused to participate and 79 were randomly allocated in EG (n=43) and CG (n=36). At the end of the study, 31 women of the EG and 22 of the CG were assessed. In the EG, 18 (58.1%) and in the CG 10 (45.5%) women were continent, without statistically significant difference. Nevertheless, the IU reduction was significant (p=0.028) among the women of EG who attended at least four PFME sessions, and indicates that each session reduced 24% the chance of UI (OR=0.76; 95%CI 0.62-0.95; p=0.014). Women of both groups who underwent regularly perineal exercises at home (at least twice a week) had less UI in the third trimester of pregnancy (p=0.014). At the beginning of the trial, the ICQ-SF score was 8.7 (SD=3.1) in the EG and 7.6 (SD=4.9) in the CG. However, in the third trimester of pregnancy, this score was 7.7 (SD=3.9) in EG and 9.3 (SD=4.6) in the GC, with no statistically significant differences for the group effect or trimester of pregnancy. Regarding PFMS in the second trimester of pregnancy, the average in the GE was 26.3 (SD=16.8) cmH2O and in the GC was 25.7 (SD=14.8) cmH2O. Considering only the pregnant women of GE who attended at least four PFME sessions, in the third trimester of pregnancy the PFMS average was 29.1 (SD=17.6) and 23.7 (SD=12.8) cmH2O in the experimental and control groups, respectively, with a statistically significant difference (p=0.013). Pregnant women with overweight and obesity showed lower PFMS (p=0.013), independently of the group and trimester of pregnancy. There was no statistically significant association between PFMS and IU in the third trimester of pregnancy. Conclusion: The effect of the supervised PFME program in reducing UI during pregnancy depends on the number of sessions. Perineal exercises regularly performed at home are effective to reduce UI and to increase PFMS. Overweight and obesity during pregnancy have effect on reducing the PFMS
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Ensaio clínico randomizado sobre a efetividade do laser em baixa intensidade no alívio da dor perineal no parto normal com episiotomia / Randomized clinical trial on the effectiveness of low-level laser therapy in the relief of perineal pain after normal childbirth with episiotomy

Jaqueline de Oliveira Santos 22 December 2010 (has links)
Introdução: A dor perineal é um dos efeitos adversos mais comuns da episiotomia, constituindo uma das morbidades maternas mais frequentes. Considerada como um dos maiores avanços na área da saúde, a irradiação com laser em baixa intensidade vêm se mostrando bastante promissora no tratamento de doenças musculoesqueléticas, por sua ação analgésica, anti-inflamatória e pela aceleração do processo cicatricial. Objetivo: Avaliar a efetividade da aplicação do laser em baixa intensidade para alívio da dor na região perineal após a episiotomia. Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e com mascaramento da participante e da pesquisadora. A amostra constitui-se de 114 puérperas com parto normal com episiotomia médio-lateral direita internadas no Alojamento Conjunto do Amparo Maternal, que referiram dor perineal 3, pela escala numérica de 0 a 10. Foram divididas em três grupos de 38 mulheres: grupo experimental infravermelho - tratadas com laser 780 nm; grupo experimental vermelho - irradiadas com laser 660 nm e grupo controle - submetidas à simulação do tratamento, mas sem irradiação do feixe de luz. Foi utilizado um laser de diodo, tamanho do spot de 0,04 cm2, dose de 8,8 J/cm2, potência de 35 mW, duração da irradiação de 10 segundos por ponto, energia de 0,35 J por ponto e energia total de 1,05 J. O mesmo protocolo de irradiação foi aplicado nos grupos experimentais, infravermelho e vermelho. A aplicação foi realizada de modo pontual, diretamente sobre a episiotomia, irradiando-se a porção central e as extremidades, superior e inferior da lesão, perfazendo três pontos de irradiação. A intensidade da dor perineal foi avaliada antes, imediatamente e 30 minutos após a irradiação, pela escala numérica de 0 a 10. A coleta de dados foi realizada entre novembro de 2009 e março de 2010, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Resultados: A idade média das puérperas foi de 22,8 ± 4,4 anos, a maioria era primigesta (80,7%) e nulípara (88,6%). As médias da dor perineal intra-grupo antes e imediatamente após a irradiação apresentaram diferença estatisticamente significativa nos três grupos (p0,001). Também houve diferença significativa na comparação intra-grupo das médias da dor perineal imediatamente e 30 minutos após a intervenção (p0,05), e antes e 30 minutos depois da irradiação (p0,001) nos três grupos analisados. A comparação das médias da dor perineal entre os grupos controle, infravermelho e vermelho não demonstrou diferença significativa nos três momentos de avaliação, indicando que os resultados analgésicos obtidos nos grupos tratados com laser em baixa intensidade foram equivalentes aos do grupo controle. Não foi constatada diferença significativa na proporção de redução da dor perineal entre os três grupos de comparação, imediatamente e 30 minutos depois da intervenção (p=0,234), indicando que o alívio da dor foi similar entre os grupos. A maioria das púerperas submetidas à laserterapia (96,0%) teve opinião favorável à utilização do laser na prática clínica, considerou o procedimento confortável (93,4%) e mencionou que repetiria o tratamento em outro período pós-parto (96,5%). Conclusão: O protocolo de tratamento com laser em baixa intensidade utilizado não demonstrou benefícios no alívio da dor perineal comparando-se os grupos experimentais com o controle. É necessário que novas propostas de pesquisa, analisando diferentes protocolos terapêuticos com o laser em baixa intensidade, sejam desenvolvidas para determinar um protocolo ideal efetivo no alívio da dor e do desconforto perineal entre as puérperas. / Introduction: Perineal pain is one of the most common adverse effects of episiotomy, constituting one of the most common maternal morbidity. Regarded as one of the biggest advances in health care, the low-level laser therapy have been shown very promising for the treatment of musculoskeletal diseases, for its analgesic and anti-inflammatory effects and for accelerating the healing process. Objective: To evaluate the effectiveness of the application of low intensity laser for pain relief in the perineal region after normal childbirth with episiotomy. Method: This is a controlled clinical trial, randomized, parallel, with blinding of participant and researcher. The sample consisted of 114 women during puerperium after a normal birth with right mediolateral episiotomy staying in the Communal Recovery Area of the Amparo Maternal, who reported perineal pain 3 on a scale of 0 to 10. The women were divided into three groups of 38 women: infrared experimental group - treated with laser with 780 nm; red experimental group - irradiated with 660 nm laser and a control group - underwent treatment simulation, but without irradiation of light beam. It was used a diode laser, with spot size of 0.04 cm2, the dose of 8.8 J/cm2, 35 mW power, irradiation duration of 10 seconds per point, 0.35 J of energy per point and total energy of 1.05 J. The same irradiation protocol was applied in the experimental groups, infrared and red. The application was done in punctual mode, directly over the episiotomy, radiating from the central portion and edges, top and bottom of the trauma, making up three points of irradiation. The perineal pain intensity was evaluated before, immediately and 30 minutes after irradiation, on a numeric scale from 0 to 10. The data were collected between November 2009 and March 2010, after the approval by the Research Ethics Committee. Results: The average age of the mothers was 22.8 ± 4.4 years, the majority were primiparous (80.7%) and nulliparous (88.6%). The average intra-group perineal pain before and immediately after irradiation showed a statistically significant difference in the three groups (p0.001). There was also a significant difference intra-group averages of perineal pain immediately and 30 minutes after the intervention (p0.05), and 30 minutes before and after irradiation (p0.001) in the three groups analysed. The comparison of the average of the perineal pain between the control, infrared and red groups showed no significant difference in the three evaluation moments, indicating that the analgesic results obtained in groups treated with low-level laser therapy were equivalent to the control group. There was no significant difference in the proportion of relief of perineal pain among the three comparison groups, immediately and 30 minutes after intervention (p=0.234), indicating that relief pain was similar between groups. The majority of the women underwent low-level laser therapy (96.0%) had a favorable opinion on the use of lasers in clinical practice, found the procedure comfortable (93.4%) and reported that would repeat the treatment in another postpartum period (96.5%). Conclusion: The treatment protocol with low-level laser therapy used in this study showed no benefit in the relief of perineal pain in the comparison between experimental groups with control. It is necessary that new research proposals, analyzing different treatment protocols with the laser at low-level laser therapy, should be developed to determine an ideal protocol in relief of perineal pain among the mothers.
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Cinesioterapia supervisionada do assoalho pélvico em gestantes com incontinência urinária: ensaio clínico aleatorizado controlado / Supervised pelvic floor muscle training among pregnant women with urinary incontinence: a randomized controlled trial

Camila da Silva Cruz 26 February 2015 (has links)
Introdução: Durante o período gestacional, os músculos do assoalho pélvico (AP) sofrem alterações que predispõem a mulher a desenvolver incontinência urinária (IU). Objetivos: 1. Avaliar o efeito da cinesioterapia (CT) supervisionada do AP na incontinência urinária e a interferência da IU na vida da gestante; 2. Avaliar o efeito da CT supervisionada do AP na força dos músculos do AP (FMAP) em gestantes incontinentes. Método: Ensaio clínico paralelo, controlado e aleatorizado, aninhado a uma coorte de gestantes, realizado em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. A população constituiu-se de gestantes incluídas na referida coorte, que apresentaram IU entre 20 e 27 semanas de gestação. O tamanho amostral foi estimado em 74 gestantes, distribuídas nos grupos experimental (GE=37) e controle (GC=37), com nível de significância de 5% e o poder do teste de 80%. Mas, com a amostra final obtida de 53 gestantes (GE=31 e GC=22), o poder do teste foi de 41%. A intervenção no GE consistiu de seis sessões quinzenais de CT do AP, supervisionadas por fisioterapeuta. As gestantes de ambos os grupos foram orientadas, verbalmente e por escrito, a realizarem os mesmos exercícios perineais em casa. Os dados foram coletados antes e após a intervenção, utilizando o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) e a perineometria (Peritron), no segundo e terceiro trimestre da gestação. Foi realizada análise descritiva, inferencial e multivariada. Resultados: 96 gestantes foram consideradas elegíveis, 17 recusaram-se a participar e 79 foram alocadas aleatoriamente no GE (n=43) e GC (n=36). Ao final do estudo, foram avaliadas 31 gestantes no GE e 22 no GC. No GE, 18 (58,1%) gestantes deixaram de apresentar IU e no GC foram 10 (45,5%), sem diferença estatisticamente significante. No entanto, a redução da IU foi significante (p=0,028) entre as gestantes do GE que frequentaram, pelo menos, quatro sessões de CT do AP, indicando que cada sessão reduziu 24% a chances de IU (OR=0,76; 95%IC 0,62-0,95; p=0,014). As gestantes de ambos os grupos que realizaram exercícios perineais em casa, regularmente (pelo menos, duas vezes por semana), apresentaram menos queixa de IU no terceiro trimestre (=0,014). No início do estudo, o escore do ICIQ-SF foi 8,7 (d.p.=3,1) e 7,6 (d.p.=4,9) nos grupos experimental e controle, respectivamente. No terceiro trimestre da gestação, este escore foi 7,7 (d.p.=3,9) no GE e 9,3 (d.p.=4,6) no GC, sem diferenças estatisticamente significantes para o efeito de grupo ou trimestre gestacional. Em relação à FMAP, no segundo trimestre da gestação, a média no GE foi 26,3 (d.p.=16,8) cmH2O e no GC foi 25,7 (d.p.=14,8) cmH2O. Considerando apenas as gestantes do GE que frequentaram pelo menos, quatro sessões de CT do AP, no terceiro trimestre da gestação, a média da FMAP foi 29,1 (d.p.=17,6) e 23,7 (d.p.12,8) cmH2O, nos grupos experimental e controle, respectivamente, com diferença estatisticamente significante (p=0,013). As gestantes com sobrepeso e obesidade apresentaram FMAP menor (p=0,013), independente do grupo e do trimestre gestacional. Não houve associação estatisticamente significante entre FMAP e IU, no terceiro trimestre da gestação. Conclusão: O efeito da CT supervisionada do AP na redução da IU na gestação depende do número de sessões. Exercícios perineais realizados em casa, regularmente, têm efeito na redução da IU e no aumento da FMAP. O sobrepeso e a obesidade na gestação têm efeitos na redução da FMAP / Introduction: During pregnancy, the functions of the pelvic floor muscles are modified, which predispose women to develop urinary incontinence (UI). Aims: 1. To evaluate the effect of a supervised pelvic floor muscle exercise (PFME) program on UI and the interference of the UI in the quality of life of pregnant women; 2. To evaluate the effect of a supervised PFME program in the pelvic floor muscle strength (PFMS) among incontinent pregnant women. Methods: Parallel randomized controlled trial, nested into a cohort of women during pregnancy, conducted on an insurance health care facility, in Guarulhos, SP. The population was women with UI, from 20 to 27 gestational weeks. The sample size was estimated at 74 pregnant women allocated into the experimental group (EG = 37) and control group (CG = 37), with a significance level of 5% and power of 80%. However, as the final sample obtained was 53 pregnant women (EG=31 and GC=22), the power of the test was recalculated to 41%. The EG intervention consisted of six biweekly sessions of PFME supervised by a physical therapist. Women in both groups were instructed verbally and in writing to perform the same perineal exercises at home. Data were collected before and after the intervention, in the second and third trimesters of pregnancy respectively, by the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) and perineometry (Peritron). Descriptive, inferential and multivariate analysis was performed. Results: 96 women were considered eligible, 17 refused to participate and 79 were randomly allocated in EG (n=43) and CG (n=36). At the end of the study, 31 women of the EG and 22 of the CG were assessed. In the EG, 18 (58.1%) and in the CG 10 (45.5%) women were continent, without statistically significant difference. Nevertheless, the IU reduction was significant (p=0.028) among the women of EG who attended at least four PFME sessions, and indicates that each session reduced 24% the chance of UI (OR=0.76; 95%CI 0.62-0.95; p=0.014). Women of both groups who underwent regularly perineal exercises at home (at least twice a week) had less UI in the third trimester of pregnancy (p=0.014). At the beginning of the trial, the ICQ-SF score was 8.7 (SD=3.1) in the EG and 7.6 (SD=4.9) in the CG. However, in the third trimester of pregnancy, this score was 7.7 (SD=3.9) in EG and 9.3 (SD=4.6) in the GC, with no statistically significant differences for the group effect or trimester of pregnancy. Regarding PFMS in the second trimester of pregnancy, the average in the GE was 26.3 (SD=16.8) cmH2O and in the GC was 25.7 (SD=14.8) cmH2O. Considering only the pregnant women of GE who attended at least four PFME sessions, in the third trimester of pregnancy the PFMS average was 29.1 (SD=17.6) and 23.7 (SD=12.8) cmH2O in the experimental and control groups, respectively, with a statistically significant difference (p=0.013). Pregnant women with overweight and obesity showed lower PFMS (p=0.013), independently of the group and trimester of pregnancy. There was no statistically significant association between PFMS and IU in the third trimester of pregnancy. Conclusion: The effect of the supervised PFME program in reducing UI during pregnancy depends on the number of sessions. Perineal exercises regularly performed at home are effective to reduce UI and to increase PFMS. Overweight and obesity during pregnancy have effect on reducing the PFMS
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Avaliação da sensibilidade cutânea do retalho perfurante da artéria pudenda interna nas reconstruções perineais / Evaluation of cutaneous sensibility of the internal pudendal artery perforator flap in perineal reconstructions

Coltro, Pedro Soler 22 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento das neoplasias malignas anorretais exige ressecções que podem levar ao surgimento de defeitos perineais extensos. Esses defeitos necessitam de reconstrução que deve ser realizada, preferencialmente, com retalhos. Dentre eles, destacamos o retalho perfurante da artéria pudenda interna, localizado no sulco glúteo, vascularizado por vasos perfurantes cutâneos da artéria pudenda interna, e inervado por ramos do nervo pudendo e do nervo cutâneo femoral posterior. Esse retalho apresenta diversas vantagens em comparação com os outros utilizados para reconstrução perineal, e os dados relacionados à avaliação de sua sensibilidade cutânea são escassos, discrepantes e sujeitos a críticas metodológicas. OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade cutânea do retalho perfurante da artéria pudenda interna após 12 meses da reconstrução perineal em cirurgias de amputação abdominoperineal de reto, e compará-la com a sensibilidade cutânea pré-operatória do sulco glúteo (área doadora do retalho). MÉTODOS: Estudo prospectivo com 25 pacientes submetidos à amputação abdominoperineal de reto por neoplasias malignas anorretais e reconstruídos com o retalho perfurante da artéria pudenda interna de avanço VY bilateral. As modalidades de sensibilidade tátil, dolorosa, térmica e vibratória foram analisadas em quatro áreas do sulco glúteo no pré-operatório e nas quatro áreas correspondentes do retalho 12 meses após a cirurgia. A avaliação da sensibilidade tátil foi realizada com o Pressure Specified Sensory Device(TM) (PSSD(TM)), aparelho que quantifica a pressão aplicada à pele, estática ou em movimento. As outras modalidades de sensibilidade foram analisadas com o método de escolha forçada, utilizando ponta de agulha para sensibilidade dolorosa, contato quente/frio para sensibilidade térmica e diapasão de 128 Hz para sensibilidade vibratória. RESULTADOS: Os limiares de sensibilidade tátil medidos com o PSSD(TM) no retalho perfurante da artéria pudenda interna após 12 meses da reconstrução perineal foram semelhantes aos limiares de sensibilidade tátil no sulco glúteo no pré-operatório, tanto no teste de pressão estática quanto em movimento. A comparação entre esses limiares não apresentou diferença estatisticamente significante, com valores de p superiores a 0,05 nas quatro áreas avaliadas, para ambos os testes. Todos os pacientes apresentaram sensibilidade dolorosa, térmica e vibratória nas quatro áreas testadas, tanto no sulco glúteo no pré-operatório quanto no retalho após 12 meses da cirurgia. CONCLUSÃO: Nas reconstruções perineais após amputação abdominoperineal de reto, espera-se que a sensibilidade cutânea do retalho perfurante da artéria pudenda interna seja mantida / INTRODUCTION: The treatment of anorectal malignancies requires resection that can lead to extensive perineal defects. These defects require reconstruction which should be performed, preferably, with flaps. Among them, we highlight the internal pudendal artery perforator flap, located on the gluteal fold, vascularized by cutaneous perforator vessels from the internal pudendal artery, and innervated by branches from the pudendal nerve and the posterior femoral cutaneous nerve. This flap has many advantages compared to others used for perineal reconstruction, and data related to the evaluation of its cutaneous sensibility are scarce, discrepant and subject to methodological criticisms. OBJECTIVE: To evaluate cutaneous sensibility of the internal pudendal artery perforator flap 12 months after perineal reconstruction in abdominoperineal resection of rectum, and compare it with the preoperative cutaneous sensibility of the gluteal fold (flap donor area). METHODS: A prospective study of 25 patients undergoing abdominoperineal resection of rectum for anorectal malignancies, and reconstruction with the internal pudendal artery perforator flap, in bilateral VY advancement. The modalities of tactile, pain, thermal and vibration sensibility were analyzed in four areas of the gluteal fold preoperatively and in the four corresponding areas of the flap 12 months after surgery. Tactile sensibility was assessed using the Pressure Specified Sensory Device(TM) (PSSD(TM)), a device that measures the pressure applied to the skin, static or moving. The other types of sensibility were analyzed with the forced-choice method, using a needle for pain sensibility, hot/cold contact for thermal sensibility and 128 Hz tuning-fork for vibration sensibility. RESULTS: The tactile sensibility thresholds measured with PSSD(TM) on the internal pudendal artery perforator flap 12 months after perineal reconstruction were similar to tactile sensibility thresholds of the gluteal fold preoperatively, both in static and moving pressure tests. The comparison between these thresholds showed no statistically significant difference, with p values greater than 0.05 in the four areas evaluated, for both tests. All patients presented pain, thermal and vibration sensibility in all four areas tested, on the both the gluteal fold preoperatively and the flap 12 months after surgery. CONCLUSION: In perineal reconstructions after abdominoperineal resection of rectum, it is expected that the cutaneous sensibility of the internal pudendal artery perforator flap is maintained

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