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On the Viability of a Pluralistic BioethicsDurante, Christopher 03 August 2007 (has links)
In an attempt to promote in-depth dialogue amongst bioethicists coming from distinct disciplinary and religious backgrounds this thesis offers an overview of the current state of bioethics and a critical analysis of a number of the leading methods of addressing pluralism in bioethics. Exploring the critiques and methodological proposals coming from the social sciences, the contract theorists, and the pragmatists, this study describes the problems which arise when confronting moral and religious diversity in a bioethical context and examines the ability of these various methodologies to adequately resolve these matters. Finally, after a discussion of the benefits and the potential problems of each of the aforementioned schools, a methodological model labelled “Pragmatic Perspectivism” is set forth as a potential conceptual framework through which a bioethical theory for a secular yet religiously pluralistic society may be forged.
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Geografias invisíveis : o efeito da vontade de potência para geografiaBandeira, Alexandre Eslabão January 2018 (has links)
A geografia invisível norteia esse caminhar aqui proferido em diversos momentos, internos e externos, que diante de um ato reflexivo com a vontade de potência em Nietzsche, colabora para não desqualificar tudo que já ocorreu até aqui mas, provocar tudo e todos de alguma forma, para outros olhares geográficos. É preciso distanciar-se dessa perpétua materialidade desses sistemas de objetos e de ações, não aniquilar, mas potencializar para outros olhares. A presente pesquisa problematiza que uma realidade não cabe na outra, mas acima de tudo, uma esta na outra. Geografias Invisíveis é um ponto confrontador, inserido como meu meta-ponto para analise das realidades. A analise opera e situa-se por momentos no processo biográfico, genealógico das minhas experiências coexistentes. Assim, o termo invisível faz um papel de confronto às objetivações, idealizações que embora tenham uma genealogia profunda na sua praticidade tornam-se muletas, que fazem da realidade um ato desconexo para com o mundo da vida. Devemos ultrapassar a questão social e individual dos moldes atuais, para dessa forma, diante de um mundo de perspectivismo, elaborar uma nova forma de perceber e conceber esse mundo. Devemos encarar as perspectivas atuais como nocivas para esse homem atual, pois esse mundo foi criado para anular qualquer ordem diferente da sua. Coloco a filosofia de Nietzsche como um grande marco para um rompimento paradigmático, pois para o autor tudo tem interesse, e dentro desse caminho existencial a consciência é um subproduto insignificante da nossa psique, uma espécie de holofote, um recorte, um ponto de vista dentro da manifestação existencial do homem. / Invisible geography guides this journey, which has taken place in various moments, internal and external, that, in the face of a reflexive act with the will to power in Nietzsche, collaborates not to disqualify everything that has happened up to now but to provoke everything and everyone in some way, for other geographical views. It is necessary to distance ourselves from this perpetual materiality of these systems of objects and actions, not to annihilate, but to potentiate for other looks. The present research problematizes that one reality does not fit in the other, but above all, one in the other. Invisible Geographies is a confronting point, inserted as my meta-point for analyzing realities. The analysis operates and situates itself at times in the biographical, genealogical process of my coexistent experiences. Thus the invisible term plays a role in confronting the objectifications, idealizations that, although they have a deep genealogy in their practicality, become crutches, which make reality a disconnected act towards the world of life. We must go beyond the social and individual question of the current molds, so that, in the face of a world of perspectivism, we can work out a new way of perceiving and conceiving this world. We must view current perspectives as harmful to this present man, for this world was created to nullify any order other than his own. I place Nietzsche's philosophy as a great landmark for a paradigmatic breakthrough, for to the author everything has an interest, and within this existential path consciousness is an insignificant byproduct of our psyche, a kind of spotlight, a cut-out, a point of view within of the existential manifestation of man.
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[en] TRANSLATION AND METALANGUAGE IN LAOZI: A PERSPECTIVIST APPROACH / [pt] TRADUÇÃO E METALINGUAGEM NO LAOZI: UMA ABORDAGEM PERSPECTIVISTACRISTIANO MAHAUT DE BARROS BARRETO 03 April 2017 (has links)
[pt] A presente dissertação assinala e discute o uso da metalinguagem no texto em chinês clássico do Laozi. Ao tomar a linguagem como uma forma de vida, no sentido Wittgensteiniano – perspectivista em vez de relativista – assumimos que os encontros entre diferentes formas de vida / línguas não correspondem a meros confrontos entre esquemas conceituais ou modos de existência incomensuráveis entre si. Referem-se, ao contrário, a oportunidades em que essas formas de vida podem ser trazidas a vislumbrar, ainda que de forma precária, suas próprias bases infundadas e não intelectuais e, além disso, ocasiões com um potencial de transformação, prestes a deslocar não apenas marcas ideológicas visíveis, mas também convicções pré-conceituais fortemente arraigadas. O estudo apresentado aqui elabora e investiga a premissa – chamada de Hipótese do Perspectivismo Metalinguístico (HPM) – em que diferentes repertórios metalinguísticos não nomeiam entidades universais e independentes da linguagem. Pelo contrário, eles dão testemunho a circunstâncias culturais e históricas e, em última instância, a formas de estar no mundo que carregam propensões subterrâneas e certezas préconceituais, exercendo assim uma força direta e coerciva sobre a forma como concebemos e experimentamos o que língua é. Na investigação da HPM, analisamos uma seleção de passagens metalinguísticas do Laozi, por meio da adoção de uma abordagem comparativa bipartida, orientada pela etimologia e pela tradução. A análise comparativa etimológica entre termos metalinguísticos chineses e seus homólogos na tradição ocidental dá ampla evidência do profundo contraste entre suas visões da linguagem e categorias historicamente motivadas, o que é reforçado pela alteridade da atividade grafo-etimológica da tradição chinesa. Ademais, a comparação das traduções/comentários dos usos contextualizados da metalinguagem no Laozi (para o inglês, português, francês e mandarim moderno) confirma que a prática de seus autores é guiada por diferentes repertórios - metalinguísticos subjacentes, agindo de forma tácita no processo interativo junto ao texto chinês: a grande variedade de estratégias empregadas pelos tradutores testemunha como os autores se esforçam para aceitar e / ou rejeitar as práticas que constroem no texto original. Evidências para a HPM manifestam-se principalmente ao longo dos seguintes temas: a relação entre fala e escrita; o papel da linguagem na nexo entre civilização e natureza; a questão da centralidade do significado da linguagem; a relação entre metáfora, literalidade e imagem; e o problema dos nomes. / [en] This dissertation identifies and discusses the use of metalanguage in the classical Chinese text of the Laozi. Taking language as a form of life, in a Wittgensteinian – perspectivist rather than relativist – sense, it assumes that encounters between different forms of life/languages do not correspond to mere clashes between incommensurable conceptual schemes or modes of existence. They are, rather, instances where these forms of life may be brought to glimpse, however precariously, at their own unfounded, non-intellectual bases, and furthermore, occasions with potential for transformation, prone to dislocate not only discernible ideologies, but also highly entrenched pre-conceptual convictions. The study presented here elaborates and investigates the premise – called the Metalinguistic Perspectivism Hypothesis (MPH) – that different metalinguistic repertoires do not get to name universal, language independent entities. On the contrary, they testify to cultural and historical circumstances, and ultimately to forms of being in the world that encompass subterraneous propensities and preconceptual certainties, thus having a direct and coercive effect on how we conceive and experience what language is. To advance the investigation of the MPH, we examine a selection of metalinguistic passages in the Laozi, by adopting a comparative approach along two main paths: etymology and translation. The etymological comparative analysis between Chinese metalinguistic terms and their counterparts in the Greco-Western tradition shows ample evidence of the stark contrast between their deep-rooted visions of language and historically motivated categories, reinforced by the alterity of the grapho-etymological activity of the Chinese tradition. Additionally, the comparison of translations/commentaries of contextualized metalinguistic uses in the Laozi (into English, Portuguese, French and modern Mandarin) confirms that the authors are motivated by significantly different underlying metalinguistic repertoires, tacitly - at work in their interactions with the Chinese text: they often employ sharply diverse strategies which testify to how the authors strive to accept and/or reject the practices they construe from the original text. The evidence for the MPH is shown to manifest in the following central axes: the relationship between speech and writing; the role of language in the civilization/nature nexus; the question of the centrality of meaning in language; the relation between metaphor, literality and image; and the problem of names.
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O desenvolvimento da noção de Verstehen em Georg SimmelDe Luca, Gabriela January 2017 (has links)
Tendo em vista uma contribuição para a discussão epistemológica sobre as ciências humanas e para o problema da objetividade do conhecimento científico que orientava os primeiros modelos filosóficos dirigidos à sustentação das Geistwissenschaften, esta dissertação procura reconstruir um modelo filosófico que teve papel ativo no debate, mas que ainda é pouco explorado em seu caráter epistemológico: o pensamento de Georg Simmel. Simmel fez parte de um grupo de filósofos alemães críticos ao nascimento naturalista das ciências humanas. Para eles, enquanto as naturais procuram explicar (erklären) a realidade por experimentação e análise causal, as ciências do espírito procuram compreender (verstehen) o fenômeno social através da interpretação das motivações dos indivíduos. Sua estratégia de penetração no fenômeno social recebeu o nome de Verstehen, ou compreensão. Devido à penetração no fenômeno social e aos diferentes pontos de vista abarcados, uma das críticas centrais enfrentada pelo grupo foi o perspectivismo, levantado como problema pelos positivistas. Simmel explorou o conceito de Verstehen partindo de uma crítica à visão mecanicista, circunscrita pelo realismo histórico e influenciada pelos pressupostos naturalistas e positivistas. Ademais, sua Verstehen sofreu modificações conceituais, as quais podem ser comparadas ao dividir o conjunto da obra simmeliana em dois grandes momentos epistêmicos: Idealista e Vitalista. Dada esta divisão, e tendo em mente o problema da objetividade e perspectivismo, a presente investigação é delineada a partir de três hipóteses iniciais. A primeira é, justamente, a existência de diferentes quadros conceituais em Simmel, os quais demonstram uma progressão intelectual madura e cada vez mais preocupada em explicar a natureza da Verstehen e como ela funciona. Esta hipótese contribui tanto para a discussão epistemológica das ciências, como para o melhor uso do autor, seja de seus escritos filosóficos ou sociológicos. A segunda hipótese refere-se especificamente ao conceito de Verstehen, admitindo-se a existência de duas noções de Verstehen, cada qual ligada a um dos períodos. Na fase Idealista, Simmel parece ter uma preocupação mais metodológica concernente à Verstehen. Na fase Vitalista, a Verstehen simmeliana surge como a relação fundamental entre indivíduos, ou seja, algo além de um conceito metodológico. De modo geral, a noção de compreensão perde o vínculo direto com a representação projetada e passa a vincular-se diretamente à noção de vida, como uma relação fundamental entre seres humanos. A terceira hipótese, por fim, vincula-se ao período Vitalista e tem como premissa um perspectivismo necessário para o conhecimento científico. Com o desenvolvimento intelectual da obra simmeliana, o perspectivismo deixa de ser um problema e passa a ser uma condição da investigação humana, uma condição que deve ser aceita com vistas a maior conhecimento científico da realidade social. Por fim, registram-se encaminhamentos para futuras investigações. / In order to contribute to the epistemological discussion about the human sciences and to the problem of the objectivity of scientific knowledge that guided the first philosophical models aimed at sustaining the Geistwissenschaften, this dissertation seeks to reconstruct a philosophical model that played an active part in the debate, but rather it is still little explored in its epistemological character: the thought of Georg Simmel. Simmel was part of a group of German philosophers critical of the naturalistic birth of the humanities. For them, while the natural sciences seek to explain (erklären) reality by experimentation and causal analysis, the human sciences seek to understand (verstehen) the social phenomenon through the interpretation of the inner motivations of individuals. Their strategy of penetrating into the social phenomenon was called Verstehen. Due to the penetration of the social phenomenon and the different points of view, one of the central criticisms faced by the group was the perspectivism, raised as a problem by the positivists. Simmel explored the concept of Verstehen from a critique of the mechanistic view, circumscribed by historical realism and influenced by naturalist and positivist assumptions. In addition, his Verstehen underwent conceptual modifications, which can be compared by dividing the whole of the Simmelian work into two great epistemic moments: Idealist and Vitalist. Given this division, and bearing in mind the problem of objectivity and perspectivism, the present investigation is delineated from three initial hypotheses. The first is precisely the existence of different conceptual frameworks in Simmel, which demonstrate a mature and increasingly preoccupied intellectual progression in explaining the nature of Verstehen and how it functions. This hypothesis contributes as much to the epistemological discussion of the sciences, as to the best use of the author, or of his philosophical or sociological writings. The second hypothesis refers specifically to the concept of Verstehen, admitting the existence of two notions of Verstehen, each connected to one of the periods. In the Idealist phase, Simmel seems to have a more methodological concern about Verstehen. In the Vitalist phase, the Simmelian Verstehen emerges as the fundamental relationship between individuals, that is, something beyond a methodological concept. In general, the notion of Verstehen loses the direct link with projected representation, and becomes directly linked to the notion of life as a fundamental relation between human beings. Finally, the third hypothesis is linked to the Vitalist period and is premised on the perspectivism as necessary for scientific knowledge. With the intellectual development of the Simmelian work, perspectivism ceases to be a problem and becomes a condition of human inquiry, a condition that should be accepted resulting in greater scientific knowledge of social reality. Finally, there are guidelines for future investigations.
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Geografias invisíveis : o efeito da vontade de potência para geografiaBandeira, Alexandre Eslabão January 2018 (has links)
A geografia invisível norteia esse caminhar aqui proferido em diversos momentos, internos e externos, que diante de um ato reflexivo com a vontade de potência em Nietzsche, colabora para não desqualificar tudo que já ocorreu até aqui mas, provocar tudo e todos de alguma forma, para outros olhares geográficos. É preciso distanciar-se dessa perpétua materialidade desses sistemas de objetos e de ações, não aniquilar, mas potencializar para outros olhares. A presente pesquisa problematiza que uma realidade não cabe na outra, mas acima de tudo, uma esta na outra. Geografias Invisíveis é um ponto confrontador, inserido como meu meta-ponto para analise das realidades. A analise opera e situa-se por momentos no processo biográfico, genealógico das minhas experiências coexistentes. Assim, o termo invisível faz um papel de confronto às objetivações, idealizações que embora tenham uma genealogia profunda na sua praticidade tornam-se muletas, que fazem da realidade um ato desconexo para com o mundo da vida. Devemos ultrapassar a questão social e individual dos moldes atuais, para dessa forma, diante de um mundo de perspectivismo, elaborar uma nova forma de perceber e conceber esse mundo. Devemos encarar as perspectivas atuais como nocivas para esse homem atual, pois esse mundo foi criado para anular qualquer ordem diferente da sua. Coloco a filosofia de Nietzsche como um grande marco para um rompimento paradigmático, pois para o autor tudo tem interesse, e dentro desse caminho existencial a consciência é um subproduto insignificante da nossa psique, uma espécie de holofote, um recorte, um ponto de vista dentro da manifestação existencial do homem. / Invisible geography guides this journey, which has taken place in various moments, internal and external, that, in the face of a reflexive act with the will to power in Nietzsche, collaborates not to disqualify everything that has happened up to now but to provoke everything and everyone in some way, for other geographical views. It is necessary to distance ourselves from this perpetual materiality of these systems of objects and actions, not to annihilate, but to potentiate for other looks. The present research problematizes that one reality does not fit in the other, but above all, one in the other. Invisible Geographies is a confronting point, inserted as my meta-point for analyzing realities. The analysis operates and situates itself at times in the biographical, genealogical process of my coexistent experiences. Thus the invisible term plays a role in confronting the objectifications, idealizations that, although they have a deep genealogy in their practicality, become crutches, which make reality a disconnected act towards the world of life. We must go beyond the social and individual question of the current molds, so that, in the face of a world of perspectivism, we can work out a new way of perceiving and conceiving this world. We must view current perspectives as harmful to this present man, for this world was created to nullify any order other than his own. I place Nietzsche's philosophy as a great landmark for a paradigmatic breakthrough, for to the author everything has an interest, and within this existential path consciousness is an insignificant byproduct of our psyche, a kind of spotlight, a cut-out, a point of view within of the existential manifestation of man.
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A noção de perspectivismo na filosofia de Blaise PascalPinto, Rodrigo Hayasi 01 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006-12-01 / Financiadora de Estudos e Projetos / The aim of this thesis is to understand Blaise Pascal's philosophical conception of science and morality on the basis of a more fundamental notion the notion of perspectivism. By not basing knowledge on ultimate and absolute terms, the French philosopher pointed the way to a new kind of knowledge, no longer guided by metaphysics, but by a hypotheticaldeductive ideal. This new kind of knowledge was to have provisional principles as points of departure, their rôle being that of epistemological perspectives in the sphere of science and practice. / O objetivo da presente tese é compreender a concepção filosófica de Blaise Pascal, tanto em sentido epistemológico, quanto moral, a partir de uma noção fundamental, a noção de perspectivismo . No nosso entender, ao não fundamentar o conhecimento em termos últimos e absolutos, o filósofo francês teria apontado para um novo tipo de conhecimento, não mais orientado pela metafísica, mas guiado por um ideal hipotético-dedutivo. Esse novo tipo de conhecimento, por sua vez, estaria relacionado à adoção de princípios provisórios como pontos de partida, os quais desempenhariam o papel de perspectivas epistemológicas, na esfera científica e prática.
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Vida como vontade de poder: perspectivismo, metafísica e niilismo no pensamento de Nietzsche / Life as will to powerRebeca Furtado de Melo 23 March 2011 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação tem como objetivo principal descrever, em suas especificidades e abrangência, o conceito de vontade de poder no pensamento nietzschiano, mostrando como a metafísica, em sua essência moral, pode ser entendida a partir desse pensamento. A partir do diálogo nietzschiano com pensadores da tradição, pretende-se analisar o conceito de metafísica e como ele possibilita o momento histórico denominado morte de Deus, que desencadeia a experiência do niilismo. Ao descrever o desenvolvimento do pensamento Ocidental, o texto busca evidenciar porque Nietzsche pode denominar a história da metafísica como vontade de verdade. A partir daí, se reconstrói a relação fundamental existente entre as noções de verdade e conhecimento nas nuances de cada época do pensamento metafísico, mostrando como tal processo culmina, no pensamento nietzschiano, com o questionamento acerca do próprio valor da verdade. Por outro lado, a dissertação pretende mostrar como a morte de Deus e o niilismo possibilitam, de certa maneira, o surgimento da própria filosofia nietzschiana, defendendo que o perspectivismo e a vontade de poder são pensamentos possibilitados pelo próprio desenvolvimento histórico da metafísica. / This dissertation intends to describe, in its specificity, the concept of will to power in Nietzsche's thought, showing how the metaphysics can be understood from this thought. From the dialogue between Nietzsche and thinkers of the tradition, this study intends to analyze the concept of metaphysics and the historical moment called the "death of God", together with nihilism. In describing the development of Western thought, the text seeks to show why Nietzsche might call the history of metaphysics the will to truth. Therefrom, it reconstructs the fundamental relationship between the notions of truth and knowledge in the nuances of each season of the metaphysical thought, showing how this process culminates in Nietzsche's thought, with the questioning of the value of truth. The other hand, the dissertation aims to show how the death of God and nihilism make possible, in a sense, the emergence of Nietzsche's own philosophy, arguing that the will to power and perspectivism are thoughts made possible by the historical development of metaphysics.
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O desenvolvimento da noção de Verstehen em Georg SimmelDe Luca, Gabriela January 2017 (has links)
Tendo em vista uma contribuição para a discussão epistemológica sobre as ciências humanas e para o problema da objetividade do conhecimento científico que orientava os primeiros modelos filosóficos dirigidos à sustentação das Geistwissenschaften, esta dissertação procura reconstruir um modelo filosófico que teve papel ativo no debate, mas que ainda é pouco explorado em seu caráter epistemológico: o pensamento de Georg Simmel. Simmel fez parte de um grupo de filósofos alemães críticos ao nascimento naturalista das ciências humanas. Para eles, enquanto as naturais procuram explicar (erklären) a realidade por experimentação e análise causal, as ciências do espírito procuram compreender (verstehen) o fenômeno social através da interpretação das motivações dos indivíduos. Sua estratégia de penetração no fenômeno social recebeu o nome de Verstehen, ou compreensão. Devido à penetração no fenômeno social e aos diferentes pontos de vista abarcados, uma das críticas centrais enfrentada pelo grupo foi o perspectivismo, levantado como problema pelos positivistas. Simmel explorou o conceito de Verstehen partindo de uma crítica à visão mecanicista, circunscrita pelo realismo histórico e influenciada pelos pressupostos naturalistas e positivistas. Ademais, sua Verstehen sofreu modificações conceituais, as quais podem ser comparadas ao dividir o conjunto da obra simmeliana em dois grandes momentos epistêmicos: Idealista e Vitalista. Dada esta divisão, e tendo em mente o problema da objetividade e perspectivismo, a presente investigação é delineada a partir de três hipóteses iniciais. A primeira é, justamente, a existência de diferentes quadros conceituais em Simmel, os quais demonstram uma progressão intelectual madura e cada vez mais preocupada em explicar a natureza da Verstehen e como ela funciona. Esta hipótese contribui tanto para a discussão epistemológica das ciências, como para o melhor uso do autor, seja de seus escritos filosóficos ou sociológicos. A segunda hipótese refere-se especificamente ao conceito de Verstehen, admitindo-se a existência de duas noções de Verstehen, cada qual ligada a um dos períodos. Na fase Idealista, Simmel parece ter uma preocupação mais metodológica concernente à Verstehen. Na fase Vitalista, a Verstehen simmeliana surge como a relação fundamental entre indivíduos, ou seja, algo além de um conceito metodológico. De modo geral, a noção de compreensão perde o vínculo direto com a representação projetada e passa a vincular-se diretamente à noção de vida, como uma relação fundamental entre seres humanos. A terceira hipótese, por fim, vincula-se ao período Vitalista e tem como premissa um perspectivismo necessário para o conhecimento científico. Com o desenvolvimento intelectual da obra simmeliana, o perspectivismo deixa de ser um problema e passa a ser uma condição da investigação humana, uma condição que deve ser aceita com vistas a maior conhecimento científico da realidade social. Por fim, registram-se encaminhamentos para futuras investigações. / In order to contribute to the epistemological discussion about the human sciences and to the problem of the objectivity of scientific knowledge that guided the first philosophical models aimed at sustaining the Geistwissenschaften, this dissertation seeks to reconstruct a philosophical model that played an active part in the debate, but rather it is still little explored in its epistemological character: the thought of Georg Simmel. Simmel was part of a group of German philosophers critical of the naturalistic birth of the humanities. For them, while the natural sciences seek to explain (erklären) reality by experimentation and causal analysis, the human sciences seek to understand (verstehen) the social phenomenon through the interpretation of the inner motivations of individuals. Their strategy of penetrating into the social phenomenon was called Verstehen. Due to the penetration of the social phenomenon and the different points of view, one of the central criticisms faced by the group was the perspectivism, raised as a problem by the positivists. Simmel explored the concept of Verstehen from a critique of the mechanistic view, circumscribed by historical realism and influenced by naturalist and positivist assumptions. In addition, his Verstehen underwent conceptual modifications, which can be compared by dividing the whole of the Simmelian work into two great epistemic moments: Idealist and Vitalist. Given this division, and bearing in mind the problem of objectivity and perspectivism, the present investigation is delineated from three initial hypotheses. The first is precisely the existence of different conceptual frameworks in Simmel, which demonstrate a mature and increasingly preoccupied intellectual progression in explaining the nature of Verstehen and how it functions. This hypothesis contributes as much to the epistemological discussion of the sciences, as to the best use of the author, or of his philosophical or sociological writings. The second hypothesis refers specifically to the concept of Verstehen, admitting the existence of two notions of Verstehen, each connected to one of the periods. In the Idealist phase, Simmel seems to have a more methodological concern about Verstehen. In the Vitalist phase, the Simmelian Verstehen emerges as the fundamental relationship between individuals, that is, something beyond a methodological concept. In general, the notion of Verstehen loses the direct link with projected representation, and becomes directly linked to the notion of life as a fundamental relation between human beings. Finally, the third hypothesis is linked to the Vitalist period and is premised on the perspectivism as necessary for scientific knowledge. With the intellectual development of the Simmelian work, perspectivism ceases to be a problem and becomes a condition of human inquiry, a condition that should be accepted resulting in greater scientific knowledge of social reality. Finally, there are guidelines for future investigations.
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Ambigüedad epistemológica y moral en el cosmos social de los yine / Ambigüedad epistemológica y moral en el cosmos social de los yineOpas, Minna 25 September 2017 (has links)
Como muchos pueblos indígenas de la Amazonía, también los yine, de la Amazonía peruana, se adhieren a una cosmología social quese puede llamar perspectivista. Incluye una cantidad de seres intencionales que tienen alma y que en diferentes situaciones pueden transformarse en humanos, o ser vistos como tales. En este mundo de fugacidad, lo que más preocupa a los yine es la ambigüedad epistemológica inherente a la situación: nunca se puede estar completamente seguro de la condición humana de otra persona. En este artículo tratamos de examinar el aspecto de moralidad, aspecto que hasta hoy sigue poco analizado en relación con cosmologías perspectivistas. Lo hacemos a través de la investigación de las causas y consecuencias de la ambigüedad epistemológica encontrada por los yine. En el pensamiento yine, ¿cómo se conceptualiza la categoría del humano? En términos de moralidad, ¿qué diferencia a los otrosseres con subjetividad de los humanos legítimos? ¿Qué consecuencias tiene la situación ambigua en la vida humana yine? Sugerimos que entre los yine se encuentran diferentes humanidades continuas a las demás. Los distintos seres intencionales ocupan diversos puestos en el continuo moral, sin que existan límites fijos entre ellos. Ejemplos de fallos y diferencias morales se encuentran tanto en la interacción humana como en la existente entre humanos y no humanos. / Like many indigenous peoples in Amazonia, also the Peruvian Yine people adhere to a social cosmology that can be called perspectivist. It includes a number of intentional beings which in different situations can transform into or be conceived of as being human. In such a transformative world, what most concerns the Yine is the epistemological ambiguity inherent in the situation: one can neverbe entirely certain of the human condition of the other person. In this paper, I shall discuss one aspect thus far little examined in relationto perpectivist cosmologies, namely morality. I shall do this by studying the causes and consequences of the epistemological ambiguity: How is the category of the human conceptualised among the Yine? In terms of morality, what separates humans from other beings with subjectivity? What consequences does this ambiguity have for the Yine daily life? I will suggest that in the Yine social cosmos a number of different human positions exist which are situated on a moral continuum without any fixed boundaries between them. Examples will be drawn from both the interaction between legitimate Yine humans and between humans and non-humans.
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Nietzsche: o eterno retorno do mesmo, a transvaloração dos valores e a noção de trágico / Nietzsche: the eternal return of the same, transvaluation of values and the notion of tragicJoão Evangelista Tude de Melo Neto 21 June 2013 (has links)
O principal objetivo de nossa tese foi examinar de que maneira a doutrina do eterno retorno do mesmo se relaciona com o projeto de transvaloração dos valores e com a noção nietzschiana de trágico. Para efetivar nosso intento, realizamos, primeiramente, uma investigação acerca da esfera cosmológica da doutrina do eterno retorno. Em segundo lugar, promovemos a relação entre esse âmbito cosmológico do eterno retorno e o projeto de transvaloração dos valores. Essa relação deu ensejo a duas problemáticas para as quais tentamos dar resposta nas duas últimas partes de nossa tese. Nesse sentido, tentamos responder à primeira problemática que chamamos de o problema do determinismo no eterno retorno esclarecendo a noção nietzschiana de trágico e tentando mostrar de que forma ela está relacionada com a doutrina do eterno retorno e com o projeto de transvaloração dos valores. Por fim, propomos uma resposta à segunda problemática, a saber, a incompatibilidade entre o perspectivismo e a cosmologia do eterno retorno do mesmo. / The main aim of this thesis is to examine how the doctrine of the eternal recurrence of the same is related to the project of transvaluation of values and to the Nietzschean notion of tragic. To accomplish this purpose, first we examined the cosmological sphere of the doctrine. Secondly, we promote the relationship between this cosmological context and the project of transvaluation of values. Two problems have emerged from this relationship to which we tried answering in the last two parts of the thesis. We tried answering the first problem that we called the problem of determinism in the eternal return clarifying the Nietzschean notion of tragic and showing how it is related to the doctrine of the eternal return and to the project of transvaluation of values. Finally, we propose an answer to the second problem, namely the incompatibility between perspectivism and cosmology of the eternal return of the same.
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