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Rousseau: dialética e teleologia / Rousseau: dialectic and teleologyCosta, Maira de Cinque Pereira da 26 May 2017 (has links)
Trata-se de mostrar que Rousseau formula, ao longo de seus escritos, em especial no conjunto de seus Discursos, no Contrato Social e no Emílio, uma filosofia da história onde figura um movimento dialético e a ideia de um sentido último para o desenrolar dos eventos humanos. A sucessão de eventos que liga a natureza humana intocada pelos males sociais a seu destino - a qual Rousseau quer chamar de história - traria em seu bojo a possibilidade do progresso moral, consubstanciada na volta ao ordenamento natural. Assim como, frente ao espetáculo e as aparências de seu tempo, Rousseau retrocede ao homem natural, constrói a expectativa de que os tempos vindouros tragam a reconciliação do homem consigo mesmo e com a natureza, tendo o Estado, nos termos em que é proposto pelo Contrato Social, um papel fundamental para esse acontecimento. Por fim, pretende-se desenvolver a ideia de que, a partir de uma noção de história como marcha da natureza, que engendra os meios para emancipação humana, Rousseau aproxima-se do pensamento religioso, produzindo, a partir de sua filosofia da história, uma teodicéia. / This essay aims to show that Rousseau formulates, through his writings, specially in his Discourses, Social Contract and Emile, a Philosophy of History, depicting a dialectic movement and the idea of an ultimate goal or sense for the unraveling of humanity\'s events. The succession of all the events that binds an untouched by social iniquities human nature to its destiny - that Rousseau wants to name history - would bring in its bowels the possibility of moral progress, con-substantiated on the return of a natural order. As in which, facing the spectacle and appearances of his time, Rousseau leans back to this natural man; he also builds an expectation for a reconciliation for man with itself and with nature, playing the State, in the terms laid by the Social Contract, a fundamental role for this to happen. Finally, it is intended to develop the idea that, from a notion of history as a march of nature, engendering the means for human emancipation, Rousseau leans towards the religious thinking, producing in his philosophy of history, a theodicy.
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Será mesmo que a revolução terminou? Filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1803) / Is the revolution really over? Philosophy and history in the first hegelian writes of Iena (1801-1803)Crissiuma, Ricardo 03 December 2010 (has links)
Na Alemanha, a Crítica da Razão Pura, em 1781, inaugura uma nova forma de se pensar a metafísica; na França, a queda da Bastilha, em 1789, expressa uma nova forma de se atuar na história. Muita esperança foi depositada nesses dois acontecimentos, mas pouco depois da virada para o século XIX, são diversas as vozes que afirmam que eles já teriam chegado ao um final. A filosofia hegeliana tenta conferir uma resposta a essas vozes. Para tanto, Hegel busca rearticular a relação entre filosofia e história a partir do conceito de carecimento da filosofia. Se, por certo, este conceito é retirado da própria filosofia kantiana, o significado que Hegel lhe confere é significativamente diferente, ligando, antes, a um problema no interior da formação cultural do que a uma faculdade do conhecimento humano. Retrabalhando dois temas centrais da filosofia crítica kantiana a relação da filosofia com o senso comum e a relação do ceticismo com a filosofia Hegel poderá mostrar como o conceito de carecimento de época tem de estar no cerne de toda a filosofia. Evitando, ao mesmo tempo, alçar seja a objetividade, em si mesma, seja a subjetividade, em si mesma, como artífices da unificação entre sujeito e objeto. Paralelamente, para se apreender o verdadeiro significado da Revolução Francesa seria necessário radicalizar o conceito de representação, evitando tanto o conformismo com o Estado máquina, em que a sociedade perde toda a sua liberdade, quanto a nostalgia pelo ideal da liberdade primitiva, em que poderia se viver em uma comunidade sem lei e sem Estado. Para Hegel, somente na medida em que não se compreendeu o verdadeiro significado de cada uma dessas revoluções, seria possível atribuir-lhes um final. / Kant inaugurates a new way of thinking about the metaphysics; the events in France from the fall of the Bastille inaugurate a new way of thinking about politics. Much hope was placed in these two events. However, at the time that Hegel began to publish his first philosophical writings, many voices were heard proclaiming that both would be finishing. This dissertation understands Hegel\'s philosophy as an attempt to answer those voices, showing that only when one may not understand the true meaning of each one, it is possible to assing an end to them. From the Hegelian perspective, to grasp the true significance of Kant\'s philosophy, it would be necessary to radicalize the concept of criticism (which try to avoid that philosophy relapses into common sense and into raving), compelling it to dissolve even sensible things, instead of returning to postulate things supersensible to ensure awareness. Avoiding at the same time, raise the objectivity in itself and the subjectivity in itself, as architects of unification between subject and object want to. In parallel, to grasp the true significance of the French Revolution would be necessary to radicalize the concept of representation, avoiding both conformity with the state machine, where the society loses all its freedom, and the nostalgia for the primitive ideal of freedom, which postulates that it is possible to live in a community without law and without state.
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Thomas Babington Macaulay et la Révolution française : la pensée libérale whig en débat / Thomas Babington Macaulay and the French Revolution : The Issue of Whig Liberal ThoughtAttuel-Hallade, Aude 12 December 2014 (has links)
Le « père de l'histoire whig » Thomas Babington Macaulay a été dès son vivant, et après sa mort, traduit dans nombre de pays, en Europe (Allemagne, France, Pays-Bas), comme hors des frontières européennes (Mexique). Incarnant à partir de la fin du XIXe siècle une histoire libérale progressiste et surtout non scientifique, attaquée par les historiens « professionnels », il n'en demeure pas moins très présent dans les manuels scolaires et universitaires jusqu'après la Seconde Guerre mondiale voire jusque dans les discours politiques contemporains. En 1931, puis en 1944, Herbert Butterfield tente de définir son interprétation de l'histoire. Ce dernier veut démontrer comment action politique et vision de l'histoire whigs incarnent un modèle, pragmatique, réformiste, à l'antithèse du modèle révolutionnaire français, qui explique l'exceptionnelle stabilité politique anglaise, britannique voire impériale du Royaume-Uni, depuis la Glorieuse Révolution. Dès lors les successeurs de Butterfield, en premier lieu J. G. A. Pocock et John Burrow, éclairent cette tradition libérale whig, devenue nationale, bientôt synonyme d'interprétation burkéenne de l'histoire. Pourtant, en s'appuyant sur le dialogue entre libéraux britanniques (whigs comme Millar, Mackintosh, utilitaristes comme les Mill, père et fils) et libéraux français (comme Constant, Guizot et Tocqueville), illustrant par ailleurs les riches échanges entre Royaume-Uni et France au XIXe siècle – avant que l’oeuvre de Macaulay ne soit que très épisodiquement traduite et commentée au XXe siècle en France –, et sur une étude minutieuse des écrits de Macaulay portant sur la Révolution française, cette thèse entend démontrer qu'au - delà de la division politique du parti whig lors de la période révolutionnaire, l'histoire whig de Macaulay incarne une pensée politique, une interprétation des révolutions anglaises et françaises et une philosophie libérale de l'histoire nouvelles rompant avec Hume et avec Burke. En mettant au coeur de l'histoire l'émancipation politique et religieuse des individus, Macaulay défend la démocratisation et la laïcisation des sociétés et illustre une histoire libérale post-Révolutionnaire, un nouveau paradigme whig, qui ne peuvent être qualifiés de conservateurs ni de contre-Révolutionnaires. / The "father of Whig History", Thomas Babington Macaulay, was, during his lifetime and after his death,translated in numerous European countries ( Germany, France, The Netherlands ) as well as outside Europe(Mexico). Embodying, from the end of the nineteenth century, a liberal, progressive and especially nonscientifichistory, denounced by "professional " historians, he remained no less highly present in school anduniversity textbooks up to the Second World War, and even in contemporary and current political speeches.In 1931, and then in 1944, Herbert Butterfield attempted to define his interprétation of history and sought todemonstrate how political action and historical vision embody a pragmatic and reformist model, theantithesis of the French revolutionary model, which explains the exceptional English, British, even imperial,political stability of Great Britain since the Glorious Revolution. Since then, Butterfield's successors, andfirst among them, J. G. A. Pocock and John Burrow, have been shedding light on this liberal, becomenational, whig tradition, soon to be synonymous with the Burkean interpretation of history. However, basedon the dialogue between British liberals ( Whigs such as Millar and Mackintosh, Utilitarians such as theMills, father and son ), and French liberals ( such as Constant, Guizot and Tocqueville), while illustrating inother respects the fruitful exchange between Great Britain and France during the nineteenth century - beforeMacaulay's work was only very episodically translated and commented on in the twentieth century in France- and on a thorough exploration of Macaulay's work on the French Revolution, this study intends todemonstate that beyond the political division of the Whig party during the revolutionary period, Macaulay'sWhig history sanctions a new line of political thought, a new interprétation of the English and FrenchRévolutions and liberal philosophy of history, breaking with Hume and Burke. By placing the political andreligious emancipation of individuals at the heart of history, Macaulay defended the democratization and thesecularization of society and illustrated a post-Revolutionary liberal history, a new Whig paradigm, thatcannot be called conservative nor counter- revolutionary.
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The matter of life : Georg Ernst Stahl and the reconceptualizations of matter, body, and life in early modern Europe /Chang, Ku-Ming. January 1900 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Chicago, 2002. / Includes bibliographical references (p. 235-256). Also available on the Internet.
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Religion and philosophy in the thought of Fakhr al-Dīn al-Rāzī : the problem of God's existenceSharqāwī, ʻIffat Muḥammad January 1970 (has links)
This thesis is an attempt to define and analyse Razi's position towards Ibn Sina's metaphysics with special reference to the problem of God's existence. The whole analysis is undertaken within the frameworK of Ghazali's presentation of the conflict between philosophy and religion in Islam.
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Història, entre lògica i empíria. Una lectura de la filosofia de la història hegelianaMayos Solsona, Gonçal 19 January 1988 (has links)
L'objectiu d'aquest treball és analitzar en tota la seva riquesa i complexitat la filosofia de la història universal del Hegel ja madur. Aquesta temàtica ha estat en general menystinguda per la part més creativa de la crítica hegeliana. Les raons poden ser moltes:
(1) Hi ha intervingut la convicció que les grans "presses" especulatives es poden trobar més en unes altres obres -en especial les sistemàtiques i, fins i tot, les juvenils-.
(2) També hi ha tingut a veure la reducció de la temàtica a alguns aspectes -pretesament més filosòfics o especulatius- d'escrits, rics però relativament curts, com són el final de la “Filosofia del dret” o l'escrit “La raó en la història”, tot oblidant o menystenint el gran cos de les “Lliçons sobre filosofia de la història” o els continguts referents a la història en la resta de cursos de Berlín. Així hom ha eludit gran part de la riquesa originària de la proposta hegeliana.
(3) També s'ha produït que la filosofia de la història i els seus escrits han estat interpretats des d'altres obres, amb la qual cosa ha quedat malmesa l'especificitat del seu discurs.
(4) A més a més aquesta temàtica, com a conseqüència de la crisi de l'historicisme, va ser molt abandonada fins recentment.
El resultat ha estat que la producció en aquest àmbit del pensament hegelià no està al mateix nivell que la producció en altres àmbits de la filosofia hegeliana. Així resulta que encara podem considerar com la millor obra sobre la filosofia hegeliana de la història l'escrit de Lasson “Hegel als Gesehiehtsphilosoph” de 1920.
La bibliografia sobre temes de filosofia de la història es troba dividida en dos tipus o gèneres d'obres:
- El primer, són els intents pretesament complets i sistemàtics d'abastar tota la complexitat de la temàtica. D'aquests els realment valuosos són molt pocs: el de Lasson ja citat, esperem el que ens ha promès Meist, cal remarcar els D'Hondt “Hegel philosophe de l'historie vivante” i Flórez “La dialéctica de la historia en Hegel” (que són dels més interessants i complets). Cal tenir en compte naturalment els d'Hyppolite “Introduction à la philosophie de l'histoire de Hegel”, Löwith “El sentido de la historia” i també “De Hegel a Nietzsche”, Plebe “Hegel filosofo della historia”, O'Brien “Hegel on Reason and History”, Plenge “Hegel und die Weltgeschichte. Ein Vortrag”, Sofia Vanni “La concezione hegeliana della storia”. Tots aquests llibres són bons però solen estar mancats d'una anàlisi detallada i profunda de tot el material que sobre la filosofia de la història ens ha arribat del Hegel de Berlín. En general estan tan preocupats pel nucli especulatiu que obvien gran part de la riquesa -amb importants conseqüències especulatives, com tractarem de demostrar- de la filosofia de la història. Com veiem la bibliografia d'aquest tipus és relativament reduïda, alhora que ràpidament baixa de qualitat.
- El segon tipus de bibliografia està composta per l'enorme quantitat d'articles -i algun llibre molt cabdal com per exemple el de Ritter “Hegel und die franzosische Revolution”- que fan referència a aspectes més o menys directament tractats per la filosofia hegeliana de la història. Aquest material és molt dispers però alhora molt ric: és plenament complementari de l'anterior ja que el que perden en voluntat de completesa ho guanyen en riquesa i preocupació pels continguts concrets. Alguns d'aquests articles són obres de circumstàncies o per engrandir la pròpia llista de publicacions, però molt d'ells són completes síntesis resultat de molts esforços dedicats a un tema específic. Dintre d'aquest tipus de bibliografia hi ha els escrits que estudien la relació de Hegel amb Grècia, la Revolució francesa, la Reforma, el cristianisme, l'art, la filosofia, l'astúcia de la raó, la fi de la història, etc. Són temes molt importants per a una completa elucidació de la filosofia de la història hegeliana. Normalment enllacen amb altres obres -des de les quals són sovint interpretats- i contribueixen, per tant, a arrodonir el pensament hegelià sobre filosofia de la història i a enllaçar-Io amb el conjunt del seu pensament i sistema.
Entre aquests dos tipus de producció ens movem nosaltres i hem procurat no caure en un o altre tipus, sinó mirar d'aprofitar els avantatges de cada un i mirar d'evitar-ne els defectes. Així hem intentat abastar la totalitat de la rica proposta hegeliana; abastar la pràctica totalitat de la seva obra madura a Berlín sobre filosofia de la història. Analitzar-la, estructurar-la i sintetitzar-la, atenent tant als continguts concrets que Hegel desenvolupa com al nucli més especulatiu que s'hi pot trobar. Creiem que tots dos elements són absolutament indissolubles, solidaris i complementaris. La lògica específica del discurs hegelià només es pot copsar a partir dels desenvolupaments concrets -empírics- que la vehiculen,
i aquests només mostren el seu logos a partir d'integrar-se en i exterioritzar aquella lògica.
Per això hem acarat el nostre treball com una nova lectura que abastés tot aquest material alhora ric especulativament i concretament, que tant pot informar del nucli més profund del pensament hegelià com sobre els pressupòsits del seu pensament i de la seva època. Es tractava, doncs, d'encarar-nos directament amb Hegel, procurant evitar que els arbres dels comentaristes hegelians ens impedissin veure el bosc hegelià. Es tractava de veure si llegint de nou tots els escrits de temàtca filosofico-històrica podíem construir un discurs i una anàlisi que fes justícia, tant a la profunditat lògica del discurs hegelià com a la seva riquesa empírica.
El treball s'estructura en quatre parts.
- La primera estudia aspectes importants en l'evolució del pensament hegelià sobre la història: els diversos escrits rellevants conservats, el divers paper que hi juga, el lloc ocupat dintre del Sistema, el canvi -amb les possibles raons- en l'estructuració de la història universal de quatre a tres etapes.
- La segona part és una anàlisi i intent de reconstruccIó del contingut de les “Vorlesungen” (edició Lasson), cercant-ne el fil lògic.
- La tercera part investiga els elements que estructuren el discurs: (1) La llibertat com a meta de la història. (2) L'estat i les constitucions (crítica de la democràcia i dels plantejaments liberals (elogi de la monarquia). (3) El paper de l'esperit absolut (en especial de la religió com a saber de l'absolut accessible a tot el poble, cronològicament previ i amb més força impulsora que no la filosofia). (4) L'oposició esperit-natura (permanència d'un fons il.lustrat basat en el desequilibri entre esperit I natura, paral.lel al que s'estableix entre subjecte-objecte i universalitat-particularitat. (5) L'astúcia de la raó (l'astut argument que permet justificar la realització de la lògica de la història mItjançant I’empíria, anàlisi del paper de les passions, dels herois i del savi).
- La quarta part treu les conclusions respecte al problema de l'harmonia entre lògica i empíria històriques (una distinció necessària encara que hi hagi una total immanència, la lògica com a punt de vista del Tot a partir del qual s'avalua l'empíria). Analitza l'especificitat del discurs dintre del sistema (com una versió lògico-diacrònica de la totalitat de la filosofia de l'esperit) i la resta d'obres (que és divers del discurs de la “Ciència de la lògica”, “La fenomenologia de l'esperit”, “Història de la filosofia”). Exposa el procés correlatiu i paral.lel d'autoconeixement i autocreació com a nucli lògico-especulatiu més profund. Finalment, treu les conseqüències de les nostres tesis respecte a la concepció de progrés (derivada de la seva noció de desenvolupament) i sobre el problema de l'afirmació hegeliana de la fi de la història. / Analysis of Hegels' mature thought on philosophy of universal history. The thesis is divided in four parts.
The first part is devoted to important aspects in the evolution of Hegelian thought on history: the various relevant writings that have been preserved, the different role history plays, its diversified place within the system, the change (always conveniently reasoned) in the structure of universal history from three to four stages.
The second part is an analysis and an attempt to reorganize the contents of the “Vorlesungen” (Lassons's edition), trying to find its logical thread.
The third part researches the elements that structure the discourse: (1) the freedom as an aim of history, the state and the political constitutions (criticism of democracy and the liberal tradition, praise of monarchy), the role played by the absolute spirit (specially the role of religion as the wisdom of the absolute to which everyone has access, anterior in time and more powerful than philosophy, the contrast spirit-nature (permanence of an illustrated background based in the imbalance between spirit and nature and parallel to that established between the categories of subject-object and universality-peculiarity), the astuteness of the reason (the cunning reasoning which allows us to justify the ways in which “empiria” (the realm of the empirical) realizes the logic of history, analysis of the role played by the passions, the heroes and the wise).
The fourth part draws conclusions referring to the problem of the harmony between historic logic and the realm of the empirical (a necessary distinction though a total immanence prevails, logic being a point of view for the whole from which “empiria” is evaluated). It analyses the specificity of the discourse within the system (as a logic-diachronic version of the totality of the philosophy of the spirit) and the other works (which is different from the discourse of the “Science of Logic”, “The Phenomenology of the Spirit” and “The History of Philosophy”). This fourth part also presents the correlative and parallel process of self-knowledge and self-creation as a deeper logic-speculative nucleus. Finally it draws conclusions from our thesis regarding our conception of progress (derived from his notion of development) and about the problem of the Hegelian affirmation of the end of history).
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Philosophie et histoire dans la pensée d'Eric Weil / Filosofia e historia no pensamento de Eric WeilCastelo Branco, Judikael 11 October 2017 (has links)
La philosophie d’Eric Weil présente une structure systématique dont l’interprétation des composants n’est pas facilement concevable. Le titre “Philosophie et histoire dans la pensée d'Eric Weil” propose une lecture complète du système weilian visant à sa compréhension à travers un élément qui traverse tout son travail : l’histoire. Notre hypothèse est que Weil présente une manière originale de penser à l’histoire qui, sans constituer une “philosophie particulière”, peut être un principe herméneutique pour l’interprétation de sa pensée. Nous voulons montrer que la question de l’histoire représente une position originale en s’éloignant de l’inspiration hegelienne et de la pensée heideggerienne; et fondamental, parce que la pensée de Weil ne peut être comprise sans référence à la réflexion sur l’histoire et à l’homme qui pose des questions sur l’histoire. Notre thèse se développe à partir de la tâche qui exige à la fois la présentation des problèmes inhérents à la conception d’une philosophie de l’histoire et la détermination du fil qui pointe vers son unité interne et son articulation avec le reste du système. Par conséquent, à chaque nouvelle étape, l’hypothèse est prise : la réflexion sur l’histoire sert de clé herméneutique légitime à approcher le travail weilien. Une première exigence a un caractère historique-exposant : énumérer les textes qui abordent les questions de la réflexion sur l’histoire. Il faut également lire systématiquement l’ensemble des textes et leur relation avec le système de philosophie articulé dans la Logique de la philosophie, en supposant que l’idée du système est la pierre angulaire de la validité de toute interprétation. Il ne s’agit donc pas de découper le corpus weilien en vue de l’indication des lieux où apparaît la question, mais de reconstruire l’unité entre les différentes parties de son travail. Notre enquête prend le travail de Weil en se concentrant sur l’histoire dans sa dimension logique-philosophique sans dispenser de la perspective histoire-politique. C’est donc une approche logique-argumentative qui tente de comprendre une philosophie qui est à la fois dialectique et critique. Nous avons divisé le travail en quatre chapitres. Le premier abordait la métaphilosophie dans la pensée weilienne à partir de son inspiration kantienne. Notre hypothèse fondamentale est le retour à l’affirmation du kantisme de Weil. Nous commençons par la définition de la philosophie en tant qu’acte humain de celui qui a librement choisi de comprendre le monde, une activité éminemment scientifique et transmissible et essentiellement historique. Le deuxième insère Eric Weil parmis les philosophes qui pensent l’histoire, plus précisément, il rélie Weil à la tradition d’une “critique de la raison historique” qui s’étend de Dilthey à Weber et à Aron. Le troisième prend les conditions des discours sur le sens de l’histoire dans le système des catégories discursives. Autrement dit, nous suivons la succession catégorielle de la Logique de la philosophie. Ce dernier constitue une deuxième partie du travail et reprend la tâche annoncée comme la récupération de la fonction sociale du philosophe, de la lecture weilienne de la Révolution française. / The philosophy of Eric Weil presents a systematic structure whose interpretation of the components is not easily conceivable. The title “Philosophy and history in the thinking of Eric Weil” proposes a comprehensive reading of the Weilian system aiming at its comprehension through an element that crosses all his work: history. Our fundamental hypothesis is that Weil is the original way of thinking about history, which, even without being a “particular philosophy”, is a hermeneutical principle for the interpretation of its thought. In our view, the theme has not yet found the deserved deepening among those who have been willing to think about Weilian philosophy both by the way the question of the relationship between philosophy and history is usually raised or as a tangent theme in the work or as a brand of his “Hegelianism”. We show that the question of history is taken from an original philosophical perspective by distancing itself from both Hegelian “inspiration” and Heideggerian thought; and fundamental, because Weil’s thinking can not be understood without reference to the reflection on history and the man who is interested in it. Our thesis develops from the task that demands both the presentation of the problems inherent to the design of a philosophy of history, and the determination of the thread that points to its internal unity and to its articulation with the rest of the system. Therefore, with each new step the hypothesis is taken that the reflection on the history serves as legitimate hermeneutic key of the work weiliana. A first requirement has a historical-expository character: to list texts that deal with the questions of thought about history. One should also systematically read the set of texts and their relation to the philosophy system articulated in the Logique de la philosophie, assuming the idea of system as the touchstone of the validity of any interpretation. It is not, therefore, a question of cutting the Weilian corpus in view of the indication of the places where the question appears, but of rebuilding unity between the different parts of his work. Our investigation takes Weil’s work by concentrating on history in its logical-philosophical dimension without dispensing with that historical-political. It is, then, a logical-argumentative perspective that tries to understand a philosophy that is intended dialectic and critical. To do so, we divided the work into four chapters. The first deals with metaphilosophy in Weilian thought from its Kantian inspiration. Our fundamental hypothesis is the return to the affirmation of Weil’s kantism, Kantianism taken up by a philosopher who read and understood Hegel. We start from the definition of philosophy as a human act of one who freely chose to understand the world in a quest for meaning understood as an eminently scientific and communicable activity and, above all, essentially historical. The second is Eric Weil in the wake of philosophers who think of history, always according to Kantian inspiration, which implies associating it with the tradition of a “critique of historical reason” that starts from Dilthey and extends to Weber and Aron. The third takes the conditions of discourses on the meaning of history to the system of discursive categories. Put another way, we follow the categorial succession of the Logique de la philosophie. On the one hand, we discern the motives that hinder a historical discourse from the Truth to the Self, and on the other, we follow the development of the foundational discourses of an understanding of the history of the category of God to Wisdom. The latter constitutes a second part of the work and takes up the task announced as the recovery of the social function of the philosopher, from the Weilian reading of the French Revolution. / A filosofia de Eric Weil apresenta uma estrutura sistemática cuja interpretação dos componentes não é facilmente concebível. O título “Filosofia e história no pensamento de Eric Weil” propõe uma leitura abrangente do sistema weiliano visando sua compreensão através de um elemento que atravessa toda a sua obra: a história. Nossa hipótese fundamental é a de que se encontra subjacente, em Weil, uma forma original de pensar a história, que, mesmo sem constituir uma “filosofia particular”, é uma princípio hermenêutico para a interpretação do seu pensamento. A nosso ver, o tema ainda não encontrou o aprofundamento merecido entre os que se dispuseram a pensar a filosofia weiliana tanto pela forma como normalmente se põe a questão da relação entre a filosofia e a história ou como um tema tangente na obra ou como uma marca do seu “hegelianismo”. Mostramos que a questão da história é tomada numa perspectiva filosófica original por se distanciar tanto da “inspiração” hegeliana como do pensamento heideggeriano; e fundamental, porque o pensamento de Weil não pode ser compreendido sem referência à reflexão sobre a história e sobre o homem que por ela se interessa. Nossa tese se desenvolve a partir da tarefa que demanda tanto a apresentação dos problemas inerentes ao projeto de uma filosofia da história, como a determinação do fio condutor que aponta para a sua unidade interna e para a sua articulação com o restante do sistema. Portanto, a cada novo passo retoma-se a hipótese de que a reflexão sobre a história serve de chave hermenêutica legítima da obra weiliana. Uma primeira exigência tem caráter histórico-expositivo: elencar os textos que abordam as questões próprias do pensamento sobre a história. Deve-se também ler sistematicamente o conjunto dos textos e da sua relação com o sistema da filosofia articulado na Lógica da filosofia, assumindo a ideia de sistema como pedra de toque da validade de qualquer interpretação. Não se trata, portanto, de recortar o corpus weiliano em vista da indicação dos lugares em que a questão aparece, mas de reconstruir a unidade entre as diferentes partes da sua obra. Nossa investigação toma a obra de Weil concentrando-nos sobre a história na sua dimensão lógico-filosófica sem prescindir daquela histórico-política. Trata-se, então, de uma perspectiva lógico-argumentativa que tenta compreender uma filosofia que se pretende dialética e crítica. Para tanto, dividimos o trabalho em quatro capítulos. O primeiro aborda a metafilosofia no pensamento weiliano a partir da sua inspiração kantiana. Nossa hipótese fundamental é o retorno à afirmação do kantismo de Weil, kantismo retomado por um filósofo que leu e compreendeu Hegel. Partimos da definição da filosofia como ato humano próprio de quem escolheu, livremente, compreender o mundo numa busca de sentido entendida como atividade eminentemente científica e comunicável, e, acima de tudo, essencialmente histórica. O segundo, insere Eric Weil na esteira dos filósofos que pensam a história, sempre segundo a inspiração kantiana, o que implica associá-lo à tradição de uma “crítica da razão histórica” que parte de Dilthey e se prolonga até Weber e Aron. O terceiro leva as condições dos discursos sobre o sentido da história ao sistema das categorias discursivas. Dito de outro modo, seguimos a sucessão categorial da Lógica da filosofia. De um lado, discernimos os motivos que impedem um discurso histórico da Verdade ao Eu, e de outro, acompanhamos o desenvolvimento dos discursos fundantes de uma compreensão da história da categoria Deus até a Sabedoria. O último constitui uma segunda parte do trabalho e retoma a tarefa anunciada como a recuperação da função social do filósofo, a partir da leitura weiliana da Revolução francesa.
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ARQUÉTIPOS RODONIANOS: O LUGAR DA AMÉRICA LATINA NA HISTÓRIA OCIDENTAL / ARCHETYPES RODONIANOS: THE PLACE OF LATIN AMERICA IN WESTERN HISTORYMaciel, Renata Baldin 01 December 2014 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / This dissertation was developed on line of research of Integration, Politic and Border on
History Master degree of Post graduation Program of Universidade Federal de Santa Maria with with
funding from FAPERGS/CAPES. In considering the uruguayan José Enrique Rodó intellectual (1871-
1917) that composed an historical narrative that offered a place for Latin America in Western history,
the goal of this dissertation is to discuss what were the strategies and cloth discursive fund established
by Rodó in building Americanist ideal as an instrument for the defense of Latin American identity and
continental unity. Thus, we sought to perform an analysis that included the corpus of the writer, in
order to verify the continuities and ruptures in historical thought. The sources used are constituted by
works Ariel (1900), Motivos de Proteo (1909), Liberalismo y Jacobinismo. La expulsion de los
crucifijos (1906), El Mirador de Próspero (1913) and some of his political and literary essays
published in newspapers and magazines Rodó. In the first chapter, the discussion turned to the
contextual levels that involve the relationship of culture and society with the text. With these
contextual levels aimed to interpret the writings of Rodó from his political and literary activities. In
this chapter were prioritized the political, social and cultural events of the late nineteenth and early
twentieth century with which Rodó has been involved, especially those pegged the figure of José
Batlle y Ordóñez, Modernism and the Generation of 900. In the second chapter, the interpretive axis
turned to problematize the proximity of rodoniana work with the characters of The Tempest (1611-13)
of W. Shakespeare, as for models of the philosophy of history of the eighteenth-century German
idealism, specifically Kant and Hegel and Comte's positivism of the nineteenth century. In the third
chapter were problematized models of civilization constituted by the triad Latin America-United
States-Europe, understood from a relational perspective. In this chapter also the concepts of
democracy and Latin America were analyzed. In light of the discussion was possible to verify the
existence of continuity of thought in rodoniano racing employment of W. Shakespeare characters as
archetypes in human terms used to think Western civilization. Moreover, the rejection of the utilitarian
spirit, criticism democracy of his time, the appeal to youth, the idea of progress, defending the
tradition of the race and rush to the values of Classical Greece and Christianity can be considered as
the expression maximum of the philosophy of history in that Rodó demonstrate its commitment to
consolidate a place in the world to Latin America. In a progressive perspective, youth would be
responsible for evolution and enhancement of the values of society while the triad Latin America-
United States-Europe represent the core of identify formation called Euro-Latin-America . / Esta dissertação foi desenvolvida na Linha de Pesquisa Integração, Política e Fronteira , no
Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Fedeal de Santa Maria, com financiamento
da FAPERGS/CAPES. Considerando que o intelectual uruguaio José Enrique Rodó (1871-1917)
compôs uma narrativa histórica que ofereceu um lugar à América Latina na história Ocidental, o
objetivo desta dissertação é discutir quais foram as estratégias e o pano de fundo discursivo
estabelecido por Rodó na construção do ideal americanista enquanto instrumento de defesa da
identidade latino-americana e da unidade continental. Assim, procurou-se realizar uma análise que
contemplou o corpus do escritor, a fim de verificar as continuidades ou rupturas no pensamento
histórico do autor. As fontes utilizadas são constituídas pelas obras Ariel (1900), Motivos de Proteo
(1909), Liberalismo y Jacobinismo. La expulsión de los crucifijos (1906), El Mirador de Próspero
(1913) e alguns de seus ensaios políticos e literários publicados em jornais e revistas da época de
Rodó. No primeiro capítulo a discussão voltou-se para os níveis contextuais que envolvem a relação
da cultura e da sociedade com o texto. Com esses níveis contextuais objetivou-se interpretar os
escritos de Rodó a partir da sua atuação política e literária. Dessa forma, foram priorizados os
acontecimentos políticos, sociais e culturais do final do século XIX e início do século XX com os
quais Rodó esteve envolvido, especialmente aqueles atrelados a figura de José Batlle y Ordóñez, ao
Modernismo e a Geração do 900. No segundo capítulo, o eixo interpretativo abarcou para a
problematização da proximidade da obra rodoniana com as personagens de A Tempestade (1611-13)
de W. Shakespeare, tal como para os modelos de filosofia da história do século XVIII do idealismo
alemão, especialmente o de Kant e Hegel e do Positivismo do século XIX de Comte. No terceiro
capítulo foram problematizados sobre os modelos de civilização constituídos pela tríade América
Latina Estados Unidos Europa, compreendidos a partir de uma perspectiva relacional. Nesse
capítulo também foram analisados os conceitos de democracia e de América Latina. À luz dos
elementos discutidos foi possível constatar a existência da continuidade do pensamento rodoniano no
que compete ao emprego das personagens de W. Shakespeare como arquétipos em termos humanos
utilizados para se pensar a civilização ocidental. Além disso, a rejeição ao espírito utilitário, as críticas
à democracia de sua época, o apelo a juventude, a ideia de progresso, a defesa da tradição de raça e o
apresso aos valores da Grécia Clássica e do Cristianismo podem ser considerados como a expressão
máxima da filosofia da história de Rodó na medida em que demonstram seu empenho em consolidar
um lugar para América Latina no mundo. Em sua perspectiva progressista, a juventude seria a
responsável pela evolução e pelo aperfeiçoamento dos valores da sociedade enquanto que a tríade
América Latina Estados Unidos-Europa representaria o núcleo da formação identitária denominada
Euro-Latino-América .
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Será mesmo que a revolução terminou? Filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1803) / Is the revolution really over? Philosophy and history in the first hegelian writes of Iena (1801-1803)Ricardo Crissiuma 03 December 2010 (has links)
Na Alemanha, a Crítica da Razão Pura, em 1781, inaugura uma nova forma de se pensar a metafísica; na França, a queda da Bastilha, em 1789, expressa uma nova forma de se atuar na história. Muita esperança foi depositada nesses dois acontecimentos, mas pouco depois da virada para o século XIX, são diversas as vozes que afirmam que eles já teriam chegado ao um final. A filosofia hegeliana tenta conferir uma resposta a essas vozes. Para tanto, Hegel busca rearticular a relação entre filosofia e história a partir do conceito de carecimento da filosofia. Se, por certo, este conceito é retirado da própria filosofia kantiana, o significado que Hegel lhe confere é significativamente diferente, ligando, antes, a um problema no interior da formação cultural do que a uma faculdade do conhecimento humano. Retrabalhando dois temas centrais da filosofia crítica kantiana a relação da filosofia com o senso comum e a relação do ceticismo com a filosofia Hegel poderá mostrar como o conceito de carecimento de época tem de estar no cerne de toda a filosofia. Evitando, ao mesmo tempo, alçar seja a objetividade, em si mesma, seja a subjetividade, em si mesma, como artífices da unificação entre sujeito e objeto. Paralelamente, para se apreender o verdadeiro significado da Revolução Francesa seria necessário radicalizar o conceito de representação, evitando tanto o conformismo com o Estado máquina, em que a sociedade perde toda a sua liberdade, quanto a nostalgia pelo ideal da liberdade primitiva, em que poderia se viver em uma comunidade sem lei e sem Estado. Para Hegel, somente na medida em que não se compreendeu o verdadeiro significado de cada uma dessas revoluções, seria possível atribuir-lhes um final. / Kant inaugurates a new way of thinking about the metaphysics; the events in France from the fall of the Bastille inaugurate a new way of thinking about politics. Much hope was placed in these two events. However, at the time that Hegel began to publish his first philosophical writings, many voices were heard proclaiming that both would be finishing. This dissertation understands Hegel\'s philosophy as an attempt to answer those voices, showing that only when one may not understand the true meaning of each one, it is possible to assing an end to them. From the Hegelian perspective, to grasp the true significance of Kant\'s philosophy, it would be necessary to radicalize the concept of criticism (which try to avoid that philosophy relapses into common sense and into raving), compelling it to dissolve even sensible things, instead of returning to postulate things supersensible to ensure awareness. Avoiding at the same time, raise the objectivity in itself and the subjectivity in itself, as architects of unification between subject and object want to. In parallel, to grasp the true significance of the French Revolution would be necessary to radicalize the concept of representation, avoiding both conformity with the state machine, where the society loses all its freedom, and the nostalgia for the primitive ideal of freedom, which postulates that it is possible to live in a community without law and without state.
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Parcours et pensée d'un intellectuel français de la première moitié du 20ème siècle : Ernest Seillière (1866-1955) : l'incarnation nouvelle de la figure du médiateur dans le champ intellectuel / The intellectual journey of a french thinker from the first half of the 20th century : Ernest Seillière (1866-1955) : the new embodiment of mediator in the intellectual sphereLe Goff, Silvin 16 May 2017 (has links)
La carrière intellectuelle d'Ernest Seillière de Laborde (1866-1955) s'étendit de l'affaire Dreyfus (son premier essai remarqué, une étude consacrée à Ferdinand Lassalle récompensée du prix Marcellin-Guérin de l'Académie française, parut en 1897) à la fin de la Seconde Guerre mondiale (il fit son entrée sous la Coupole en 1946). Parce qu'il considérait que tout bon représentant de l'élite avait pour mission de guider l'ensemble de la civilisation sur la voie du progrès, ce polytechnicien de formation dédia sa vie à l'élaboration d'une doctrine. Sa philosophie de l'Impérialisme, appuyée sur une vision organiciste de la société et une conception disciplinaire de la religion, imprégnée de darwinisme, de nietzschéisme et de gobinisme, et marquée par la mode des sciences psychologiques ainsi que par certains courants de la pensée allemande de son temps, n'avait pour autre but que de permettre à une bourgeoisie déclinante de répondre de manière adaptée à la montée en puissance et aux revendications sociales et politiques des masses. Le Romantisme, d'abord perçu comme un facteur de dégénérescence, fut progressivement envisagé par Seillière comme le pourvoyeur d'une formidable énergie qu'il importait de canaliser dans un sens impérialiste utilitaire. Opposant un Romantisme allemand énergique et virile à un Romantisme français féminin et anémiant, le germaniste en vint à faire la promotion d'un Socialisme rationnel que lui-même et certains de ses commentateurs crurent identifier dans les différents régimes totalitaires qui se développèrent au cours de l'Entre-deux-guerres. Celui qui se présentait comme un historien-psychologue se garda de jouer les premiers rôles dans les grands débats qui agitèrent le monde intellectuel français de son temps. La pensée de cet auteur prolifique ne fut pas pour autant ignorée de ses contemporains, et fit même quelques émules aux sensibilités et trajectoires diverses, mais dont les pensées demeuraient animées par une même obsession du déclin. / French thinker Ernest Seillière de Laborde (1866-1955) pursued a long career from the affaire Dreyfus (his first notable study dealing with Ferdinand Lassalle, rewarded by the prix Marcellin-Guérin of the Académie française, was published in 1897) to the end of the World War II (he entered the Académie française in 1946). The polytechnicien dedicated his entire life in developping a doctrine, claiming that an authentic member of the elite had to lead the whole civilization on the path to progress. His philosophy of Imperialism, based upon an organicist outlook of society and a constraining approach of religion, imbued with Darwinism, Nietzscheanism and Gobinism, and affected by a growing interest for psychological sciences and a number of contemporary german thinking movements, aimed to enable a decaying bourgeoisie to respond efficiently to the issu of the political rise and social demand of the masses. At first, Romanticism was seen by Seillière as a degeneration factor. But it was soon considered by the thinker as a provider of a great power that had to be controlled in an imperialistic utilitarian way. Drawing a comparison between a virile and dynamic Germanic Romanticism and a feminine and weakening French one, the Germanist promoted a rationalitic Socialism he and some of his commentators foresaw in the totalitarian regimes that emerged during the interwar period. He who described hisself as an historian-psychologist did not play the first part in the various intellectual debates of his time. However, the thought of this prolific writer was not ignored by his contemporaries, and raised interest within various thinkers obsessed with the idea of decline.
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