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O enfoque regional na política de saúde brasileira (2001-2011): diretrizes nacionais e o processo de regionalização nos estados brasileiros / The regional focus in Brazilian health policy (2001-2011): national guidelines and the regionalisation process in the statesAlbuquerque, Mariana Vercesi de 21 February 2014 (has links)
O objetivo é analisar o enfoque regional na política de saúde brasileira (2001-2011), considerando as mudanças nas diretrizes nacionais e o processo de regionalização nos estados. Utilizou-se o referencial teórico da geografia humana (geografia nova) e da análise de políticas públicas (institucionalismo histórico), pesquisa bibliográfica sobre o tema, análise de dados secundários, análise documental e entrevistas com atores-chave do processo de regionalização nos estados. Concluiu-se que, em dez anos, o enfoque regional progrediu no sentido de tornar a região de saúde o recorte privilegiado para lidar com a dimensão territorial da universalização da saúde e induzir mudanças na política, no planejamento, financiamento, na gestão e organização técnica do Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de assegurar uma ação mais eficaz do Estado na garantia do direito à saúde. As diretrizes nacionais caracterizaram três fases: a \"regionalização normativa\", a \"regionalização viva\" e a \"regionalização contratualizada\". A partir de 2010, a forte associação entre as diretrizes de regionalização e das redes de atenção à saúde tendeu a priorizar o enfoque das redes no planejamento do SUS, tornando mais complexa a ideia de regionalização. Mas a capacidade de induzir mudanças e garantir a universalização a partir das redes e regiões de saúde depende fundamentalmente da conformação do sistema e das políticas de saúde nos estados. As situações geográficas que caracterizam quatro grandes regiões brasileiras (Região Concentrada, Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste) associadas à forma de organização política do território criam limitações e especificidades para o planejamento e gestão regional do SUS. A experiência recente de regionalização nos estados (2007-2010) mostrou diferentes estágios desse processo, segundo os contextos (histórico-estrutural, políticoinstitucional e conjuntural), a direcionalidade (ideologia, objeto, atores, estratégias e instrumentos) e as características da regionalização (institucionalidade e governança). A institucionalidade das regiões de saúde tende a ser mais avançada e sua governança mais cooperativa e coordenada nos estados com maior tradição de planejamento regional, onde os contextos são mais favoráveis, onde há priorização da regionalização nas agendas estaduais e municipais de saúde (e/ou dos conselhos de secretários municipais) e forte atuação das secretarias estaduais no planejamento. Os contextos tendem a ser mais favoráveis ao processo de regionalização do SUS nas áreas mais populosas, densamente urbanizadas e modernizadas, concentradoras de tecnologias, profissionais, fluxos materiais e imateriais, equipamentos e recursos públicos e privados de saúde / The aim of this study is to analyse the regional focus in Brazilian health policy (2001-2011), considering the changes in national guidelines and the regionalisation process in the states. The theoretical framework was based on human geography (geografia nova) and public policy analysis (historic institutionalism), and the work involved methods including bibliographic research on the topic, secondary data analysis, documental analysis and interviews with key players in the regionalisation process in the states. The conclusion was drawn that in the ten-year period regional focus evolved in the sense that the health region has become the central means for addressing the territorial dimension of universalised health care and inducing changes in the policy, planning, funding, management and technical organisation of the Unified Health System (SUS), in order to ensure more effective State action and guarantee the right to health care. The national guidelines can be classified into three phases: \"regulatory regionalisation\", \"live regionalisation\" and \"contractual regionalisation\". From 2010 onwards, the strong association between the regionalisation guidelines and the health care networks tended to prioritise the networks\' focus on SUS planning, making the idea of regionalisation more complex. But the ability to induce changes and ensure universalisation through the health care networks and regions relies fundamentally on the formation of the health system and policies in the states. The geographic situations that characterise the four major Brazilian regions (Concentrated Region, Amazon, Northeast and Central-West) allied to the form of political organisation of the territory create limitations and specificities for the planning and regional management of the SUS. Recent experience of regionalisation in the states (2007-2010) has shown different stages of this process, according to the contexts (historical-structural, political-institutional and state of affairs), the directionality (ideology, scope, actors, strategies and instruments) and the characteristics of the regionalisation (institutionalism and governance). The institutionalism of the health regions tends to be more advanced and its governance more cooperative and coordinated in the states where there is a stronger tradition of regional planning, the contexts are more favourable, regionalisation is prioritised on the state and municipal health agendas (and/or the agendas of the boards of local secretaries) and where the state secretaries play a key role in planning. Contexts that tend to favour the process of regionalisation of the SUS are more populated areas that are densely urbanised and modernised, with a high concentration of technologies, professionals, material and immaterial flows, equipment and public and private resources for health care
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Planejamento das ações de saúde na Atenção Básica do Nordeste do BRASIL / Planning of health actions in the Basic Northeast Care of BRAZILCunha, Edeane Rodrigues 31 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-31 / Introduction. The planning process in health contributes to the detection of problems
of health that happen in the community, besides collaborating as an instrument in the
continuous process of reorganization of the process of work of the Team of Health of
the Family (ESF). Objective. To analyze the planning of the actions in health in the
process of work of the Teams of Basic Attention in the Northeast area of Brazil in the
year 2012. Method. It developed an ecological study, whose units of analysis were
constituted by data of the teams of AB joined for the sphere of the municipal district,
being used the module II and being considered the phase 3 (External Evaluation
belonging to the 1st Cycle of PMAQ-AB). The analyzed variables were the planning
of the actions, process of risings of problems, priorities, action plan, results, goals,
support of the administration, resources, monitoring and self-evaluation, for the
accomplishment of the planning actions in Brazil and Northeast, dear in absolute and
percentile frequencies, as well as Intervals of Trust to 95%. Also the test Qui-square
was used, being adopted 5% of meaningfulness for the estimate of the differences in
the accomplishment of planning actions among States of the Northeast. Results. In
the area NE, 87.0% of UBS's it was accomplished planning activity in the last 12
months and 59.8% had supporting documents. The monitoring and analysis of the
indicators were accomplished by 82.9% of the Teams of Basic Attention (EAB) and
the self-evaluation, in the last six months, for 85.6%. The more used instruments in
the self-evaluation, analysis of situation of health and monitoring of the identified
actions were Reports and consolidated of SIAB (76.7%), also the self-evaluation,
(73.3%) and the epidemic reports (69.3%). The actors that less they supported the
planning and organization of the process of work of the teams were the surveillance
professionals in health (30.4%) and the institutional backer (44.0%). There was larger
mobilization on the part of the administration. The managers supported EAB's for the
actions of PMAQ-AB (92.5%), they made available information for analysis of the
situation of health (88.4%), for discussion of SIAB (78.5%) and they supported the
self-evaluation, (81.2%). When analyzing iniquities intraregional they were obtained
differences among States for most of the analyzed indicators, except for the
accomplishment of planning activities in the last 12 months (P=0.319), rising of the
problems (P=0.071) and listing of priorities (P=0.458). Final Considerations. There
was planning in the work process, with variations intraregional. The results serve as incentive to firm the commitment in the administration of the teams and to perfect the
quality of the attention to the health. / Introdução. O processo de planejamento em saúde contribui para a detecção de
problemas de saúde que ocorrem na comunidade, além de colaborar como um
instrumento no contínuo processo de reorganização do processo de trabalho da
Equipe de Saúde da Família. Objetivo. Analisar o planejamento das ações em
saúde no processo de trabalho das Equipes de Atenção Básica (EAB) na região
Nordeste do Brasil no ano de 2012. Método. Desenvolveu-se um estudo ecológico,
cujas unidades de análise foram constituídas por dados das EAB agregados para a
esfera do município, utilizando-se o módulo II e considerando-se a fase 3 (Avaliação
Externa pertencente ao 1º Ciclo do PMAQ-AB). As variáveis analisadas foram o
planejamento das ações, processo de levantamentos de problemas, prioridades,
plano de ação, resultados, metas, apoio da gestão, recursos, monitoramento e
autoavaliação para a realização das ações de planejamento no Brasil e Nordeste,
estimadas em frequências absolutas e percentuais, bem como Intervalos de
Confiança a 95%. Também foi utilizado o teste Qui-Quadrado, adotando-se 5% de
significância, para a estimativa das diferenças na realização de ações de
planejamento entre os Estados do Nordeste. Resultados. Na região NE, 87,0% das
UBS’s realizaram atividade de planejamento nos últimos 12 meses e 59,8% tinham
documentos comprobatórios. O monitoramento e análise dos indicadores foram
realizados por 82,9% das EAB e a autoavaliação, nos últimos seis meses, por
85,6%. Os instrumentos mais utilizados na autoavaliação, análise de situação de
saúde e monitoramento das ações identificadas foram Relatórios e consolidados do
SIAB (76,7%), também a autoavaliação (73,3%) e os Informes epidemiológicos
(69,3%). Os atores que menos apoiaram o planejamento e organização do processo
de trabalho das equipes foram os profissionais de vigilância em saúde (30,4%) e o
apoiador institucional (44,0%). Houve maior mobilização por parte da gestão. Os
gestores apoiaram as EAB para as ações do PMAQ-AB (92,5%), disponibilizaram
informações para análise da situação de saúde (88,4%), para discussão do SIAB
(78,5%) e apoiaram a autoavaliação (81,2%). Ao analisar iniquidades intrarregionais
foram obtidas diferenças entre os Estados para a maioria dos indicadores
analisados, exceto para a realização de atividades de planejamento nos últimos 12
meses (P=0,319), levantamento dos problemas (P=0,071) e listagem de prioridades
(P=0,458). Considerações Finais. Houve planejamento no processo de trabalho com variações intrarregionais. Os resultados servem de incentivo para firmar o
compromisso na gestão das equipes e aprimorar a qualidade da atenção à saúde.
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Instrumentos de planejamento: ferramentas para a qualificação da gestão pública em saúde / Planning tools: tools for the qualification of public health managementVicentine, Fernanda Bergamini 09 December 2015 (has links)
O estudo buscou analisar, a partir da percepção de gestores e técnicos, aspectos relacionados ao planejamento municipal e regional de saúde e o uso de ferramentas preconizadas pelo Sistema de Planejamento do Sistema Único de Saúde (PlanejaSUS). O estudo descritivo, de abordagem qualitativa, teve seu recorte empírico composto pelos municípios dos três Colegiados de Gestão Regional (CGR) pertencentes ao DRS XIII, sendo que em cada colegiado buscou-se a representatividade dos municípios, contemplando as faixas de distribuição populacional do PlanejaSUS e do Departamento Regional de Saúde DRS XIII. Foram entrevistados 23 participantes, dentre eles gestores e técnicos da área de planejamento. A coleta de dados foi realizada entre maio a agosto de 2010, seguida pela transcrição das falas e pelas etapas de análise de conteúdo, na vertente temática, tendo como referencial teórico o escopo do PlanejaSUS e as teorias de Matus e Testa. Os temas resultantes desta análise foram: \"Impacto da gestão no processo de planejamento\"; \"Influência da informação e da comunicação no processo de planejamento\"; \"Práticas de planejamento municipal e regional\" e \"Aspectos da infraestrutura que influenciam o planejamento\". Considera-se finalmente que o espaço do Colegiado, atual Comissão Intergestores Regional, tem grande potencial para a consolidação do planejamento regional, por favorecer a aproximação e a troca entre os municípios de uma determinada região e o ente estadual. Entretanto, ele precisa ser também ambiente de aprendizagem contínua e baseada em evidências, na realidade e nos conhecimentos prévios dos atores sociais que o compõem. Conclui-se que a elaboração de ferramentas robustas para a realização de intervenções, contribua com a promoção de mudanças de fato na situação de saúde e ainda atribua forte tendência de continuidade ao processo de planejamento, uma vez que é desejável que os atores sociais que participaram de sua elaboração, o execute e o avalie / This study aimed to analyze, from the perception of managers and technical aspects related to municipal and regional health planning and the use of tools recommended by the Planning System of the Unified Health System (PlanejaSUS). This work was constructed from a semi-structured interview about the planning process in SUS, which was structure will from the content of \"The planning process in the city and CGR\"; \"Information management\"; \"Planning instruments\" and \"The SUS planning system\". The empirical cut was composed of the municipalities of the three Collegiate Regional Management (CGR) belonging to the DRS XIII, and in each CGR sought to representation of municipalities contemplating the population distribution ranges of PlanejaSUS totaling 23 respondents; and the DRS XIII itself, represented by the manager and two technicians. Data collection was carried out between may and august 2010, followed by the transcript of the speech and the content analysis of the steps in the thematic side, the theoretical reference the scope of PlanejaSUS and theories of Matus and Testa. The results were coded to achieve the representation of the content, by appointing the direction cores. The units of meaning were grouped into major themes, according to their closeness. We used the simple frequency of enumeration rule to scale the theme of significance. The resulting themes of this analysis were: \"Impact of management in the planning process\"; \"Information and communication influence in the planning process\"; \"Practices of municipal and regional planning\" and \"infrastructure aspects that influence the planning.\" Finally, it is considered that the scope of the CGR, current CIR, has great potential for the consolidation of regional planning for favoring the approach and exchange between the municipalities of a particular region and the state one. However, it must also be learning environment continuous and based on reality and previous knowledge of the social actors that comprise it. It is expected that the development of robust tools for performing interventions, promote fact changes and even assign strong continuity trends to the process, since it is desirable that the stakeholders who participated in the preparation of planning, comply
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Instrumentos de planejamento: ferramentas para a qualificação da gestão pública em saúde / Planning tools: tools for the qualification of public health managementVicente, Fernanda Bergamini 30 November 2016 (has links)
O estudo buscou descrever e analisar, a partir da opinião de gestores e técnicos, aspectos relacionados ao processo de planejamento municipal e regional de saúde. O estudo descritivo, de abordagem qualitativa, teve seu recorte empírico composto pelos municípios dos três Colegiados de Gestão Regional (CGR) pertencentes ao DRS XIII, sendo que em cada colegiado buscou-se a representatividade dos municípios, contemplando as faixas de distribuição populacional do PlanejaSUS e do Departamento Regional de Saúde DRS XIII. Foram entrevistados 23 participantes, dentre eles gestores e técnicos da área de planejamento. A coleta de dados e a transcrição das falas foram realizadas em 2010, e a etapa de análise de conteúdo, na vertente temática, concluída em 2015, tendo como referencial teórico o escopo do PlanejaSUS. Os temas resultantes desta análise foram: \"Impacto da gestão no processo de planejamento\"; \"Influência da informação e da comunicação no processo de planejamento\"; \"Práticas de planejamento municipal e regional\" e \"Aspectos da infraestrutura que influenciam o planejamento\". Os resultados apontaram que o espaço do Colegiado, atual Comissão Intergestores Regional, tem grande potencial para a consolidação do planejamento regional, por favorecer a aproximação e a troca entre os municípios de uma determinada região e o ente estadual. Entretanto, ele precisa ser ambiente de aprendizagem contínua e baseada em evidências, na realidade e nos conhecimentos prévios dos atores sociais que o compõem. Também foi encontrado como desafio a falta de equilíbrio entre a autonomia e a interdependência dos municípios, fundamental para a cooperação solidária, além da necessidade de se extrapolar a racionalidade normativa do planejamento, bem como a obtenção de dados reais para embasar esse processo. Conclui-se que a elaboração de ferramentas robustas de planejamento para a realização de intervenções, contribua com a promoção de mudanças de fato na situação de saúde e ainda atribua forte tendência de continuidade ao processo de planejamento, uma vez que é desejável que os atores sociais que participaram de sua elaboração, o executem e o avaliem. / The study sought to describe and analyze, from the opinion of managers and technical aspects related to the process of municipal and regional health planning. The descriptive study of qualitative approach had its empirical object composed of the municipalities of the three Collegiate Regional Management (CGR) belonging to the DRS XIII, and in each collegiate sought the representation of municipalities, considering the population distribution ranges of PlanejaSUS and the Regional Health Department DRS XIII. Interviews conducted with 23 participants, including managers and technicians of the planning area. Data collection and transcription of the talks held in 2010, and the content analysis stage, the thematic side, completed in 2015, having as a theoretical framework the scope of PlanejaSUS. The resulting themes of this analysis were: \"Impact of management in the planning process\"; \"Information and communication influence in the planning process\"; \"Practices of municipal and regional planning\" and \"infrastructure aspects that influence the planning.\" The results showed that the space of the Board, current Inter-Regional Commission, has a potential for the consolidation of regional planning, to favor the approach and exchange between the municipalities of a particular region and the state one. However, it needs to be an environment of continuous learning and evidence-based in reality and previous knowledge of the social actors that comprise it. It has also been found to challenge the lack of balance between autonomy and interdependence of municipalities, central to the partnership, and the need to extrapolate the normative rationality of planning and obtaining real data to support this process. Concluded that the development of robust planning tools to carry out interventions, contribute to the promotion of changes in the health situation and still give strong tendency to continue the planning process, since it is desirable that the social actors who participated in its preparation, also participate of the executing and the evaluating.
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Gestão e planejamento regional : o papel do Colegiado de Gestão Regional (CGR) no processo de regionalização da saúde em Mato GrossoPedrotti, Priscila Ono 03 July 2013 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2018-08-29T16:16:50Z
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Previous issue date: 2013-07-03 / A Constituição Brasileira de 1988 criou o Sistema Único de Saúde (SUS), adotando a descentralização e a regionalização como estratégias para a consolidação deste Sistema. Desde então, muitas foram as iniciativas implementadas, com destaque para o Pacto pela Saúde, que institucionalizou os Colegiados de Gestão Regional (CGR), espaço de negociação e pactuação visando a gestão regional. O presente trabalho busca analisar este papel dos CGR, frente ao processo de regionalização em Mato Grosso. Método: Pesquisa qualitativa que constou de uma exploração dos 16 CGR constituídos no estado, mediante a utilização de questionário autoaplicado e de estudo de caso de dois CGR, escolhidos por critério de polaridade após análise de dados oriundos daquele questionário. O período de análise referiu-se aos anos de 2006 a 2012. O foco da investigação deu-se na conformação do CGR, no seu funcionamento, sua organização e relações, principalmente à luz da gestão e planejamento, buscando apreender como se dá essa prática no nível regional. Resultados: O incentivo precoce dado à regionalização da saúde em Mato Grosso fortaleceu as instâncias regionais (CIB Regionais e CGR) e a institucionalidade materializou-se, principalmente no que tange aos seus componentes regulatório e normativo. Deram-se avanços também na governança, já que no âmbito do CGR, interesses de sujeitos, governos e organizações são contemplados e pactuados. No entanto, a partir dos questionário autoaplicados, da base documental analisada e do estudo de caso, são evidenciadas as limitações da gestão estadual na coordenação e na indução do processo de regionalização da saúde, comprometendo sobremaneira a gestão do SUS neste estado. / The Brazilian Constitution of 1988 created the National Health System (SUS), adopting decentralization and regionalization as strategies to consolidate this system. Since then, many initiatives have been implemented, especially the Health Pact, which established the Regional Management Boards (CGR), space for negotiation and agreement, aimed at regional management. This paper seeks to analyze the role of CGR within the process of regionalization in Mato Grosso. Method: qualitative research, consisting of the exploration of 16 CRG’s already created in state, through the usage of self-administered questionnaires and the study of two different cases – chosen through a polarity criteria – after the analysis of all the data retrieved from said questionnaire. The period of analysis referred to the years 2006 to 2012. The investigation was mainly focused on the conformation of the CGR, its operation, organization and relations – also considering management and planning, seeking to understand how this practice works at the regional level. Results: The early incentive given to the regionalization of health in Mato Grosso strengthened regional bodies (CIB Regional and CGR), having the institutionalization been materialized mainly in regard to its regulatory and normative components. Advances were also made in governance, since under the CGR, interests of individuals, governments and organizations were contemplated and established. However, from the self-administered questionnaire, the analysis of database and through case studies, the limitations of state management coordination and induction process of regionalization of health were highlighted, proving that it affects and compromises the NHS management on the analyzed state.
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A programação da atenção básica na prática das equipes de saúde da famíliaCruz, Denise Nogueira January 2009 (has links)
p. 1-86 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-11T20:03:45Z
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Previous issue date: 2009 / A construção do SUS estimulou o desenvolvimento de instrumentos para o planejamento e programação em saúde. Programar é sinônimo de planejar o melhor uso dos recursos e, na saúde, inspira-se em idéias racionalizadoras do método CENDES-OPS. A Programação Pactuada Integrada (PPI) caracteriza-se como uma ferramenta de planejamento e, para a operacionalização da Programação da Atenção Básica, foram elaboradas planilhas-resumo pelo Ministério da Saúde que definiam o cálculo dos procedimentos e ações a serem realizadas. O objetivo deste estudo é analisar a utilização da Programação da Atenção Básica pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) identificando se esta ferramenta contribuiu para o planejamento da equipes e, consequentemente na organização das suas práticas de modo a responder as necessidades de saúde da população. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório desenvolvida num município de grande porte da região Nordeste do Brasil. Foram estudadas duas Equipes de Saúde da Família que haviam participado da Programação da Atenção Básica no ano de 2007. Desenvolveu-se a coleta de dados através da análise documental e realização de entrevistas semi-estruturadas e para a análise dos dados foi construída uma matriz com dimensões e categorias previamente estabelecidas. Os resultados apontam que a Programação da Atenção Básica é potencial indutor de mudanças das práticas das ESF e pode constituir-se numa importante etapa do planejamento. Discute-se ainda, neste estudo, as possibilidades de contribuição da Programação da Atenção Básica para uma reflexão crítica a respeito das necessidades de saúde e dos parâmetros estabelecidos nacionalmente. / Salvador
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Formulação de política de recursos humanos em vigilância sanitária.Gomes, Cláudia Cristina Santiago January 2009 (has links)
p. 1-100 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-11T19:40:09Z
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Previous issue date: 2009 / Esse trabalho descreve a construção da política de recursos humanos em vigilância sanitária (PRH-Visa) para estados e municípios desencadeada pela Anvisa, visando a responder as seguintes indagações: como aconteceu o processo de formulação dessa política? Existe uma política planificada de recursos humanos em Visa para estados e municípios? A análise desse processo foi feita à luz de referências teóricas sobre política, política de saúde, planificação e política de recursos humanos em saúde. Utilizou como categorias de análise certas dimensões correspondentes a etapas da formulação de política de saúde: Imagem-Objetivo, formulação de proposições, análise de proposições, desenho estratégico e formalização da política. A análise documental e de entrevistas com informanteschave permitiu concluir que não existe uma política planificada e formalizada de recursos humanos em vigilância sanitária para estados e municípios. Entretanto, houve iniciativas nessa perspectiva que possibilitaram reflexões e implementação de ações que possivelmente influíram sobre o SNVS. Apesar de não ter sido aplicado método formal de planificação pode-se afirmar indícios da existência de um pensamento e uma postura estratégicos na programação das ações. Foram observadas evidências que apontam para as motivações que demandaram esse movimento e alguns efeitos nos dias atuais. Por fim, apresentam-se algumas considerações para a continuidade desse processo, superando problemas do passado e avançando para a formalização de uma política de RH em Visa, consoante com as políticas de saúde do SUS. / Salvador
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Monitoramento estadual da Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde: um estudo de avaliabilidade.Paulino, Gessyanne Vale January 2008 (has links)
p. 1-86 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-11T20:55:50Z
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Previous issue date: 2008 / A prática de monitoramento das ações definidas na Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde, desencadeada pelo Ministério da Saúde do Brasil, trouxe uma demanda para a organização do monitoramento dessas ações pelas secretarias estaduais de saúde. A literatura especializada tem apontado a relevância da incorporação da avaliação das ações de saúde como um procedimento cotidiano da gestão, indispensável para a definição de prioridades em saúde. Gestores do SUS vêm demonstrando interesse em incorporar o monitoramento das ações de saúde na rotina de trabalho. Existe um esforço das três esferas de governo de institucionalizar a cultura de monitoramento e avaliação das ações de vigilância em saúde. No entanto, existem poucos estudos sobre esta temática, especialmente, sobre o monitoramento e avaliação da PPI VS. Este estudo teve como objetivo aferir a avaliabilidade da prática de monitoramento estadual da PPI-VS em uma unidade federada do Brasil. A avaliabilidade está voltada para esclarecer os objetivos da intervenção e se esta tem condições de ser avaliada. A metodologia consistiu na elaboração do modelo lógico do monitoramento estadual da PPI VS, a partir de análise documental e de entrevistas com informantes chaves. Os resultados revelam que existem definições distintas do monitoramento estadual da PPI VS e de seus objetivos no caso estudado. As atividades do monitoramento acontecem em dois momentos: durante o processo de pactuação da PPI VS e no monitoramento das ações da PPI VS realizado no município. Os resultados do monitoramento indicam um maior comprometimento dos secretários municipais com as ações de vigilância em saúde e o apoio técnico que a SES pode oferecer aos municípios, a partir do conhecimento dos problemas identificados. Por fim, a aferição da avaliabilidade do monitoramento estadual da PPI VS indica que esta prática pode ser submetida à avaliação, com vistas ao seu aprimoramento e institucionalização. / Salvador
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Plano Diretor de Vigilância Sanitária: uma proposta para avaliar sua implantação da saúde.Teixeira, Ana Paula Coelho Penna January 2009 (has links)
p. 1-116 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-11T19:03:33Z
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Previous issue date: 2009 / A implantação do Plano Diretor de Vigilância Sanitária impulsionada, a partir de 2007, por meio de sua divulgação, distribuição e mediante a elaboração e execução dos Planos de Ação em Visa, ainda não dispõe de critérios e padrões para sua avaliação. Esse estudo buscou elaborar e validar um instrumento para avaliar a implantação do Plano Diretor da Vigilância Sanitária (PDVISA) no âmbito estadual. A estratégia do trabalho consistiu numa pesquisa avaliativa, direcionada a apreciação do grau de implantação da intervenção. Foi delineado o modelo lógico do PDVISA, a partir do qual foram selecionados níveis, dimensões, sub-dimensões e critérios que compuseram uma matriz da situação-objetivo relativa à sua implantação no âmbito estadual. Esta matriz foi submetida a especialistas usando-se a técnica de consenso, método Delfos modificado. Entrevistas semi-estruturadas foram conduzidas, junto a coordenadores e técnicos da vigilância em saúde no estado de Santa Catarina. O estudo revelou que este estado encontra-se avançado na implantação do Plano Diretor e que dentre os quatro níveis avaliados, a Organização da Ação Regulatória no Estado e a Organização e Gestão do SNVS, no âmbito do SUS foram considerados os mais avançados, enquanto os níveis Participação e Controle Social na Visa e Construção na Visa da Atenção Integral à S aúde apresentaram-se intermediários, a partir da situação-objetivo construída. Esse instrumento pode ser uma referência para avaliações da vigilância sanitária em outros estados, e pode colaborar na tomada de decisão para melhoria da implementação das ações de Visa em todo o país. / Salvador
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Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e críticaPaim, Jairnilson Silva January 2007 (has links)
p. 1-300 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-29T18:26:20Z
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Previous issue date: 2007 / Passados 20 anos da 8ª. Conferência Nacional de Saúde e três décadas da fundação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, justifica-se uma análise sobre o projeto, processo e perspectivas da Reforma Sanitária Brasileira. Desse modo, o objetivo da presente investigação é analisar a emergência e o desenvolvimento de uma Reforma Sanitária numa formação social capitalista, seus fundamentos e características, discutindo os desafios da práxis. Partindo de quatro tipos de práxis e de mudanças em sociedades - reforma parcial, reforma geral, movimentos políticos revolucionários e revolução social total - defende-se a tese segundo a qual a Reforma Sanitária Brasileira, como fenômeno social e histórico, constitui uma reforma social. O estudo tem como hipótese que a Reforma Sanitária Brasileira, embora proposta como práxis de reforma geral e teorizada para alcançar a revolução do modo de vida, apresentaria como desfecho uma reforma parcial - setorial e institucional. Realizou-se um estudo de caso, a partir de pesquisa documental, em duas conjunturas, tendo como componente descritivo o ciclo idéia-proposta-projeto-movimento-processo e, como componente explanatório, a análise do desenvolvimento da sociedade brasileira, recorrendo ao referencial "gramsciano", particularmente as categorias de revolução passiva e transformismo. Os resultados apontam para uma reforma parcial cuja práxis tenderia à manipulação político-ideológica na medida em que aponta para mudanças, mas mantém o status quo. Equivale ao binômio alusão-ilusão presente nas práticas ideológicas, quando alude aos problemas de saúde e da organização dos serviços e ilude quanto à solução. Procura-se acentuar a relevância do elemento jacobino no caso de uma Reforma Democrática da Saúde, cuja radicalização da democracia contribuiria para a alteração da correlação de forças, desequilibrando o binômio conservação-mudança em benefício do segundo e conferindo um caráter mais progressista para a revolução passiva. Esta poderia, devidamente compreendida, compor um critério para os novos sujeitos sociais constituídos mudarem a direção do transformismo. / Salvador
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