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Risco de pneumonia aspirativa em crianças com paralisia cerebral pós estudo de deglutição por videofluoroscopia

Guimarães, Hellen Nataly Correia Lagos January 2013 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Helio A. G. Teive / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 13/12/2013 / Inclui referências / Resumo: A Paralisia Cerebral é caracterizada por alteração neurológica não progressiva e apresenta desordens posturais e de desenvolvimento. É decorrente de lesão no cérebro imaturo, interferindo na maturação do sistema nervoso central na primeira infância, podendo ocorrer nos períodos pré-natal , peri-natal ou pós-natal. É comum pacientes com paralisia cerebral apresentarem disfagia, seja em fase oral ou fase faríngea. As crianças que apresentam tais dificuldades tendem a apresentar problemas de saúde como aspiração de alimentos, desnutrição, infecções respiratórias, além da demora na ingesta alimentar que torna-se desgastante tanto para a criança como para o cuidador. O estudo da deglutição por videofluoroscopia é a avaliação mais indicada nestes casos pois, reproduz praticamente a situação real da deglutição, porém não é totalmente isento de complicações que incluem exposição a radiação e o risco de aspiração. OBJETIVO: Verificar a ocorrência de pneumonia aspirativa em crianças com paralisia cerebral pós estudo da deglutição por videofluoroscopia. MÉTODO: A população para o presente estudo prospectivo transversal foi de 103 crianças com Paralisia Cerebral, encaminhadas ao setor de Endoscopia Per Oral do Hospital de Clinicas do Paraná, para avaliação da deglutição por videofluoroscopia e após uma semana retornaram para avaliação clinica médica para verificar sinais e sintomas de pneumonia. RESULTADOS: Das crianças que participaram do estudo 46 eram do sexo feminino (44,66%) e 57 do sexo masculino (55,34%), com idade entre 0 e 14 anos. Observou-se que 84 (81,5%) apresentaram disfagia, sendo 24 (23,3%) com disfagia grave, 8 (7,7%) disfagia moderada e 52(50,4%) disfagia leve. Quando relaciona-se a aspiração traqueal durante a realização do estudo da deglutição por videofluoroscopia com a ocorrência de pneumonia aspirativa 1 semana após a realização do mesmo, apesar da ocorrência de aspiração traqueal em 32 (31,07%), nenhuma apresentou pneumonia aspirativa ou complicação infecciosa. CONCLUSÃO: Na população estudada não foi observada presença de pneumonia aspirativa em nenhuma criança, mesmo com aspiração traqueal presente em 32 (31,07%) dos casos e a consistência mais aspirada foi a líquida. Palavras-chave: fluoroscopia; pneumonia aspirativa; criança; paralisia cerebral; transtornos de deglutição. / Abstract: Cerebral palsy is characterized by non-progressive neurological condition associated to postural and developmental disorders . It is caused by injury to the immature brain, interfering with the maturation of the central nervous system in early childhood, occurring in the prenatal , perinatal or postnatal periods. It is common for patients with cerebral palsy to present dysphagia, whether in oral or pharyngeal phase. Children with these difficulties tend to have health problems such as food aspiration, malnutrition, respiratory infections, and prolonged feeding time that becomes stressful for both the child and the caregiver. The videofluoroscopic swallowing study is the most indicated evaluation in these cases, as it virtually generates the actual situation of swallowing, although it is not entirely free from complications, which includes radiation exposure and risk of aspiration. OBJECTIVE: To verify the occurrence of aspiration pneumonia in children with cerebral palsy after videofluoroscopic swallowing study. METHODS: The population for this prospective and cross-sectional study constituted of 103 children with cerebral palsy, referred to the Peroral Endoscopy Sector of Hospital de Clínicas of Paraná, for videofluoroscopic swallowing study who, after a week, returned for medical examination for signs and symptoms of pneumonia. RESULTS: Of the children who participated in the study 46 were female (44.66%) and 57 male (55.34%), aged between 0 and 14 years. Data showed that 84 (81.5%) had dysphagia, being 24 (23.3%) with severe dysphagia, 8 (7.7%) moderate dysphagia and 52 (50.4%) mild dysphagia. When tracheal aspiration during videofluoroscopic swallowing study was related to the occurrence of aspiration pneumonia in a week follow up, the results were absence of infectious complications and pneumonia, even though 32 (31.07%) children had aspirated during the procedure. CONCLUSION: The studied population did not show presence of aspiration pneumonia in any child, even with tracheal aspiration present in 32 (31.07%) cases and the higher incidence of aspiration was liquid consistency. Keywords: fluoroscopy, aspiration pneumonia, child, cerebral palsy, deglutition disorders
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Achados clínicos e patológicos de sete surtos de Língua Azul em ovinos em 2014 no Rio Grande do Sul, Brasil / Clinical and pathological findings of seven outbreak of bluetongue in sheep during 2014 in Rio Grande do Sul, Brazil

Guimarães, Lorena Lima Barbosa January 2015 (has links)
A infecção pelo Vírus da Língua Azul (VLA) ocorre em ruminantes domésticos e selvagens, preferencialmente, ovinos, bovinos e caprinos em regiões tropicais e temperadas onde há o vetor, mosquito do gênero Culicoides. O objetivo do trabalho é descrever os aspectos clínicos e anatomopatológicos de sete surtos de infecção pelo VLA em ovinos no Rio Grande do Sul, confirmados pelo isolamento viral e teste da RT-PCR. De janeiro a outubro de 2014 foram diagnosticados sete surtos de infecção pelo VLA em ovinos no estado do Rio Grande do Sul com histórico de mortalidade de ovinos nos municípios de Taquara (Propriedade A), Fazenda Vilanova (Propriedade B), Viamão (Propriedades C e F), Cachoeira do Sul (Propriedade D e E) e Venâncio Aires (Propriedade G). Os achados clínicos relacionavam-se com o sistema respiratório e locomotor. A taxa de mortalidade variou de 1,7 (4/230 ovinos) a 56% (28/50 ovinos). Realizou-se a necropsia de 10 ovinos e de um feto abortado por um dos ovinos submetidos à necropsia. As principais alterações observadas nos ovinos foram: hiperemia e conteúdo alimentar na cavidade nasal (7/10), pulmões aumentados de tamanho com intenso edema (6/10), consolidação pulmonar antero-ventral (5/10), hemorragias no coração (5/10), hemorragia da artéria pulmonar (4/10) e discreta dilatação e flacidez do esôfago (4/10). Os achados histológicos caracterizaram pneumonia aspirativa (3/10), rinite purulenta (1/10), necrose muscular do esôfago (8/10), hemorragias no coração (3/10), necrose de cardiomiócitos (2/10) e necrose do músculo serrátil cervical ventral (8/10). O feto não apresentou alterações macroscópicas e histológicas. Para confirmar a suspeita foram coletadas 20 amostras de sangue de ovinos doentes e recuperados, e de um bovino. A partir do teste da RT-PCR e isolamento viral confirmou-se o diagnóstico de infecção pelo vírus da língua azul nos sete surtos ocorridos em 2014 no Rio Grande do Sul. E, pela análise filogenética comprovou-se a participação do sorotipo 4 nas Propriedades D e B. / The infection by Bluetongue Virus (BTV) occurs in domestic and wild ruminants, including sheep, cattle and goats in the tropical and temperate regions where the vector is present Culicoides. The objective is describe the clinical and pathological aspects of seven outbreaks of infection by BTV in Rio Grande do Sul, confirmed by viral isolation and RT-PCR test. From January to October 2014 were diagnosed seven outbreaks of infection by BTV in sheep in the state of Rio Grande do Sul with a history of sheep mortality in the cities of Taquara (Propriedade A), FazendaVilanova (Propriedade B), Viamão (Propriedade C and F), Cachoeira do Sul (Propriedade D and E) and Venâncio Aires (Propriedade G). Clinical findings were related to the respiratory and locomotor system. The sheep mortality ranged from 1.7 to 56%. At necropsy the main changes observed in sheep were hyperemia and food content in the nasal cavity (7/10), increased lung size with marked edema (6/10), anterior-ventral pulmonary consolidation (5/10), bleeding heart (5 / 10), bleeding from the pulmonary artery (4/10) and mild swelling and sagging of the esophagus (4/10). Histological findings included aspiration pneumonia (3/10), purulent rhinitis (1/10), muscle necrosis of the esophagus (8/10), bleeding heart (3/10), cardiomyocyte necrosis (2/10) and cervical ventral serratus muscle necrosis (8/10). The fetus showed no macroscopic and histological changes. To confirm the suspicion were collected 20 blood samples from sick and recovered and sheep, and one cow. The RT-PCR test and virus isolation confirmed infection with bluetongue. For phylogenetic analysis of the virus serotype 4 was identified in the Propriedade B and D.
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Achados clínicos e patológicos de sete surtos de Língua Azul em ovinos em 2014 no Rio Grande do Sul, Brasil / Clinical and pathological findings of seven outbreak of bluetongue in sheep during 2014 in Rio Grande do Sul, Brazil

Guimarães, Lorena Lima Barbosa January 2015 (has links)
A infecção pelo Vírus da Língua Azul (VLA) ocorre em ruminantes domésticos e selvagens, preferencialmente, ovinos, bovinos e caprinos em regiões tropicais e temperadas onde há o vetor, mosquito do gênero Culicoides. O objetivo do trabalho é descrever os aspectos clínicos e anatomopatológicos de sete surtos de infecção pelo VLA em ovinos no Rio Grande do Sul, confirmados pelo isolamento viral e teste da RT-PCR. De janeiro a outubro de 2014 foram diagnosticados sete surtos de infecção pelo VLA em ovinos no estado do Rio Grande do Sul com histórico de mortalidade de ovinos nos municípios de Taquara (Propriedade A), Fazenda Vilanova (Propriedade B), Viamão (Propriedades C e F), Cachoeira do Sul (Propriedade D e E) e Venâncio Aires (Propriedade G). Os achados clínicos relacionavam-se com o sistema respiratório e locomotor. A taxa de mortalidade variou de 1,7 (4/230 ovinos) a 56% (28/50 ovinos). Realizou-se a necropsia de 10 ovinos e de um feto abortado por um dos ovinos submetidos à necropsia. As principais alterações observadas nos ovinos foram: hiperemia e conteúdo alimentar na cavidade nasal (7/10), pulmões aumentados de tamanho com intenso edema (6/10), consolidação pulmonar antero-ventral (5/10), hemorragias no coração (5/10), hemorragia da artéria pulmonar (4/10) e discreta dilatação e flacidez do esôfago (4/10). Os achados histológicos caracterizaram pneumonia aspirativa (3/10), rinite purulenta (1/10), necrose muscular do esôfago (8/10), hemorragias no coração (3/10), necrose de cardiomiócitos (2/10) e necrose do músculo serrátil cervical ventral (8/10). O feto não apresentou alterações macroscópicas e histológicas. Para confirmar a suspeita foram coletadas 20 amostras de sangue de ovinos doentes e recuperados, e de um bovino. A partir do teste da RT-PCR e isolamento viral confirmou-se o diagnóstico de infecção pelo vírus da língua azul nos sete surtos ocorridos em 2014 no Rio Grande do Sul. E, pela análise filogenética comprovou-se a participação do sorotipo 4 nas Propriedades D e B. / The infection by Bluetongue Virus (BTV) occurs in domestic and wild ruminants, including sheep, cattle and goats in the tropical and temperate regions where the vector is present Culicoides. The objective is describe the clinical and pathological aspects of seven outbreaks of infection by BTV in Rio Grande do Sul, confirmed by viral isolation and RT-PCR test. From January to October 2014 were diagnosed seven outbreaks of infection by BTV in sheep in the state of Rio Grande do Sul with a history of sheep mortality in the cities of Taquara (Propriedade A), FazendaVilanova (Propriedade B), Viamão (Propriedade C and F), Cachoeira do Sul (Propriedade D and E) and Venâncio Aires (Propriedade G). Clinical findings were related to the respiratory and locomotor system. The sheep mortality ranged from 1.7 to 56%. At necropsy the main changes observed in sheep were hyperemia and food content in the nasal cavity (7/10), increased lung size with marked edema (6/10), anterior-ventral pulmonary consolidation (5/10), bleeding heart (5 / 10), bleeding from the pulmonary artery (4/10) and mild swelling and sagging of the esophagus (4/10). Histological findings included aspiration pneumonia (3/10), purulent rhinitis (1/10), muscle necrosis of the esophagus (8/10), bleeding heart (3/10), cardiomyocyte necrosis (2/10) and cervical ventral serratus muscle necrosis (8/10). The fetus showed no macroscopic and histological changes. To confirm the suspicion were collected 20 blood samples from sick and recovered and sheep, and one cow. The RT-PCR test and virus isolation confirmed infection with bluetongue. For phylogenetic analysis of the virus serotype 4 was identified in the Propriedade B and D.
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Achados clínicos e patológicos de sete surtos de Língua Azul em ovinos em 2014 no Rio Grande do Sul, Brasil / Clinical and pathological findings of seven outbreak of bluetongue in sheep during 2014 in Rio Grande do Sul, Brazil

Guimarães, Lorena Lima Barbosa January 2015 (has links)
A infecção pelo Vírus da Língua Azul (VLA) ocorre em ruminantes domésticos e selvagens, preferencialmente, ovinos, bovinos e caprinos em regiões tropicais e temperadas onde há o vetor, mosquito do gênero Culicoides. O objetivo do trabalho é descrever os aspectos clínicos e anatomopatológicos de sete surtos de infecção pelo VLA em ovinos no Rio Grande do Sul, confirmados pelo isolamento viral e teste da RT-PCR. De janeiro a outubro de 2014 foram diagnosticados sete surtos de infecção pelo VLA em ovinos no estado do Rio Grande do Sul com histórico de mortalidade de ovinos nos municípios de Taquara (Propriedade A), Fazenda Vilanova (Propriedade B), Viamão (Propriedades C e F), Cachoeira do Sul (Propriedade D e E) e Venâncio Aires (Propriedade G). Os achados clínicos relacionavam-se com o sistema respiratório e locomotor. A taxa de mortalidade variou de 1,7 (4/230 ovinos) a 56% (28/50 ovinos). Realizou-se a necropsia de 10 ovinos e de um feto abortado por um dos ovinos submetidos à necropsia. As principais alterações observadas nos ovinos foram: hiperemia e conteúdo alimentar na cavidade nasal (7/10), pulmões aumentados de tamanho com intenso edema (6/10), consolidação pulmonar antero-ventral (5/10), hemorragias no coração (5/10), hemorragia da artéria pulmonar (4/10) e discreta dilatação e flacidez do esôfago (4/10). Os achados histológicos caracterizaram pneumonia aspirativa (3/10), rinite purulenta (1/10), necrose muscular do esôfago (8/10), hemorragias no coração (3/10), necrose de cardiomiócitos (2/10) e necrose do músculo serrátil cervical ventral (8/10). O feto não apresentou alterações macroscópicas e histológicas. Para confirmar a suspeita foram coletadas 20 amostras de sangue de ovinos doentes e recuperados, e de um bovino. A partir do teste da RT-PCR e isolamento viral confirmou-se o diagnóstico de infecção pelo vírus da língua azul nos sete surtos ocorridos em 2014 no Rio Grande do Sul. E, pela análise filogenética comprovou-se a participação do sorotipo 4 nas Propriedades D e B. / The infection by Bluetongue Virus (BTV) occurs in domestic and wild ruminants, including sheep, cattle and goats in the tropical and temperate regions where the vector is present Culicoides. The objective is describe the clinical and pathological aspects of seven outbreaks of infection by BTV in Rio Grande do Sul, confirmed by viral isolation and RT-PCR test. From January to October 2014 were diagnosed seven outbreaks of infection by BTV in sheep in the state of Rio Grande do Sul with a history of sheep mortality in the cities of Taquara (Propriedade A), FazendaVilanova (Propriedade B), Viamão (Propriedade C and F), Cachoeira do Sul (Propriedade D and E) and Venâncio Aires (Propriedade G). Clinical findings were related to the respiratory and locomotor system. The sheep mortality ranged from 1.7 to 56%. At necropsy the main changes observed in sheep were hyperemia and food content in the nasal cavity (7/10), increased lung size with marked edema (6/10), anterior-ventral pulmonary consolidation (5/10), bleeding heart (5 / 10), bleeding from the pulmonary artery (4/10) and mild swelling and sagging of the esophagus (4/10). Histological findings included aspiration pneumonia (3/10), purulent rhinitis (1/10), muscle necrosis of the esophagus (8/10), bleeding heart (3/10), cardiomyocyte necrosis (2/10) and cervical ventral serratus muscle necrosis (8/10). The fetus showed no macroscopic and histological changes. To confirm the suspicion were collected 20 blood samples from sick and recovered and sheep, and one cow. The RT-PCR test and virus isolation confirmed infection with bluetongue. For phylogenetic analysis of the virus serotype 4 was identified in the Propriedade B and D.
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Preditores clínicos do risco de disfagia após intubação orotraqueal prolongada / Clinical predictors of dysphagia risk after prolonged orotracheal intubation

Medeiros, Gisele Chagas de 22 September 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que requer a coordenação precisa de mais de 25 músculos, seis pares de nervos cranianos e os lobos frontais. O comprometimento neste processo, denominado de disfagia, pode aumentar a taxa de morbidade dos pacientes e também o risco para a aspiração, retardando a administração de uma nutrição adequada por via oral. A intubação orotraqueal prolongada, definida na literatura como período superior a 48 horas de intubação, poderá causar alterações na deglutição e ocasionar a disfagia após a extubação. OBJETIVO: correlacionar a gravidade de pacientes críticos não neurológicos com preditores clínicos do risco de broncoaspiração. MÉTODOS: Participaram do estudo adultos, com histórico de intubação orotraqueal prolongada ( > 48 horas), submetidos à avaliação da deglutição em beira de leito nas primeiras 48 horas após a extubação. A coleta de dados envolveu: avaliação fonoaudiológica clínica do risco de aspiração broncopulmonar; determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); determinação da gravidade do paciente (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTADOS: a amostra do estudo foi composta por 150 pacientes. Para fins da análise estatística, os pacientes foram agrupados da seguinte forma: ASHA 1 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 2 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 3 (deglutição funcional). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: indivíduos no grupo ASHA 3 eram mais jovens (46,4±18,30), permaneceram entubados por menos tempo (4,9±2,7 dias) e apresentaram menor gravidade de quadro clínico geral (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA 3 não apresentou esses sinais. CONCLUSÃO: Pacientes críticos, submetidos à IOTP, idade >= 55 anos, com período de intubação >=6 dias, gravidade de quadro clínico geral >= 5 na Sequential Organ Failure Assessment, pontuação na Escala de Coma de Glasgow <=14, e com ausculta cervical alterada e tosse após a deglutição, devem ser priorizados para a avaliação fonoaudiológica completa / INTRODUCTION: Swallowing is a complex process, that require the precise timing and coordination of more than 25 muscles, six cranial nerves and frontal lobes. Compromise of this process, or dysphagia, can result in profund morbidity, increasing the changes of aspiration and delaying the admistration of proper oral nutrition. It is know that an orotracheal tube might disturb these intricately choreographed events and cause post-extubation dysphagia. Prolonged intubation, typically defined as longer than 48 hours in the literature, is thought to contribute to swallowing dysfunction. OBJECTIVES: to correlate the severity of non-neurologic critical patients with clinical predictors for the risk of bronchoaspiration. METHODS: Participants of this study were adults, submitted to prolonged orotracheal intubation ( > 48 hours) and to a swallowing bedside evaluation during the first 48 hours after extubation. Data gathering involved: clinical assessment of the risk for bronchoaspiration performed by a speech-language pathologist; assessment of the funcitional level of swallowing (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); assessment of the patient\'s health status (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTS: the study sampel was composed by 150 patients. For the analyses purposes, patients were grouped as follows: ASHA 1 (individual is not able to swallow safely and alternative feeding is required); ASHA 2 (alternative feeding is required, but individual may receive some nutrition and hydration by mouth); ASHA 3 (swallowing is functional). Statistical analyses indicated that: ASHA 3 patients were younger (46,4±18,30 years), remained intubated for fewer days (4,9±2,7) and presented a less severe overall health status (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). The clinical predictor signs for bronchoaspiration that best characterized the groups were altered cervical auscultation and presence of cough after swallowing. ASHA 3 patients did not present these signs. CONCLUSION: Critical patients, submitted do POTI, with ages >= 55 years, intubation period >= 6 dias, overall health status >= 5 Sequential Organ Failure Assessment score, Coma Glasgow Scale <= 14, and presenting altered cervical auscultation and cough during swallowing, should be prioritized for a complete swallowing assessment
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Preditores clínicos do risco de broncoaspiração em crianças com cardiopatias congênitas / Clinical predictors of the risk of bronchoaspiration in children with congenital heart disease

Fernandes, Heloisa Regina 07 February 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que se inicia ainda no período intra-uterino e deve ser funcional em neonatos saudáveis nascidos a termo. A etiologia da disfagia orofaríngea em crianças é multifatorial. A presença de cardiopatia congênita, bem como fatores relacionados à sua evolução e tratamento está entre os fatores de risco para ocorrência de disfagia orofaríngea na infância. A incidência de cardiopatia congênita é de seis a dez a cada 1000 nascidos vivos e estima-se que 25% dos acometidos necessitam de cirurgia no primeiro ano de vida. Os recentes avanços na medicina aumentaram a expectativa de vida nesta população, contudo observam-se necessidades especiais nos sobreviventes, entre elas, relacionadas à alimentação. Estima-se que 22% a 50% dos cardiopatas congênitos submetidos à cirurgia cardíaca apresentem distúrbios na alimentação. OBJETIVO: identificar os preditores clínicos do risco para broncoaspiração em crianças com cardiopatia congênita no pós-operatório de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: foi realizado um estudo retrospectivo observacional, por meio da análise de dados de crianças entre 1 a 12 meses de idade, submetidas a procedimentos cirúrgicos cardíacos, encaminhadas para avaliação fonoaudiológica e avaliadas com oferta de líquido fino em mamadeira. A coleta de dados envolveu: dados demográficos e clínicos, avaliação específica da deglutição (Protocolo de Avaliação da Disfagia Pediátrica) e classificação do risco de mortalidade cirúrgica (Escala de Risco Ajustado para Cirurgia em Cardiopatias Congênitas RACHS-1). RESULTADOS: a amostra final consistiu de 108 sujeitos. Para análise estatística os sujeitos foram agrupados de acordo com a gravidade da disfagia: 27 no grupo com disfagia orofaríngea leve (DOL) e 81 no grupo com disfagia moderada a grave ou grave (DOMG/G). Foi observado que os sinais mais graves de disfagia estão associados a um aumento do tempo de internação hospitalar (p = 0,005); aumento do número e tempo de intubação orotraqueal (p = 0,022 e 0,005, respectivamente); um aumento do tempo entre a admissão hospitalar e a avaliação fonoaudiológica (p = 0,003); um aumento do tempo entre o procedimento cirúrgico e a avaliação de deglutição (0,043); e um maior número de sessões fonoaudiológicas para retirada da via alternativa de alimentação e garantir uma alimentação oral segura (p < 0,001). Além disso, pacientes com DOMG/G estão mais propensos a receber alta hospitalar sem resolução do quadro de disfagia. Não foram observadas correlações entre o risco de mortalidade cirúrgica e os sinais alterados na avaliação de deglutição. CONCLUSÕES: Em um serviço com alta demanda de pacientes para assistência fonoaudiológica, pacientes no pósoperatório de cirurgia cardíaca com tempo prolongado de internação, histórico de intubação orotraqueal prolongada ou maior número de intubações, e uso prolongado de via alternativa de alimentação deveriam ser priorizados / INTRODUCTION: Swallowing is a complex process that begins in the uterine period and should be functional in healthy newborns at term. The etiology of oropharyngeal dysphagia in children is multifactorial. The presence of congenital heart disease, as well as factors related to its evolution and treatment are among the risk factors for the occurrence of oropharyngeal dysphagia in childhood. The incidence of congenital heart disease is six to ten per 1000 live births and it is estimated that 25% of those affected need surgery in the first year of life. Recent advances in medicine have increased life expectancy in this population, however special needs are observed in survivors, including those related to food. It is estimated that 22% to 50% of congenital heart patients undergoing cardiac surgery present feeding disorders. PURPOSE: to identify clinical predictors of risk for bronchoaspiration in children with congenital heart disease in the postoperative period of cardiac surgery. METHODS: a retrospective observational study was performed, through data analysis of children between 1 and 12 months of age, who underwent cardiac surgical procedures, referred for speech-language evaluation and evaluated with a thin liquid bottle. Data collection included: demographic and clinical data, specific swallowing evaluation (Pediatric Dysphagia Evaluation Protocol) and surgical mortality risk score (Risk Adjustment for Congenital Heart Surgery 1). RESULTS: the final study sample consisted of 108 patients. For statistical purposes, patients were grouped according to dysphagia severity: 27 patients with mild dysphagia (MD) and 81 patients with moderate-severe and severe dysphagia (MS/SD). Important findings were: the more severe signs of dysphagia are associated to an increased length of hospital stay (p = 0.005); an increased number and duration of orotracheal intubation (p = 0.022 and p = 0.005 respectively); an increased time between hospital admission and swallowing assessment (p = 0.003); an increased time between the surgical procedure and swallowing assessment (p = 0.043); an increased time between the swallowing assessment and the clinical outcome (p = 0.028); an increased number of speech-language pathologist sessions until the clinical outcome (p = 0.001); and an increased number of speech-language pathologist sessions to remove alternate feeding methods and warrant safe oral feeding (p < 0.001). Moreover, patients with MS/SD are more likely to be discharged from hospital without resolving dysphagia. No correlations were observed between the infant\'s risk of mortality and the altered sings on the clinical swallowing assessment. Conclusion: In a hospital with a high demand for patients for speech therapy, patients in the postoperative period of cardiac surgery with prolonged hospitalization, history of prolonged orotracheal intubation or greater number of intubations, and prolonged use of alternate feeding methods should be prioritized
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Aspectos funcionais da deglutição na população com trauma cranioencefálico / Swallowing functional aspects in the severe traumatic brain injury population

Ferrucci, Juliana Lopes 27 March 2018 (has links)
Objetivo: Caracterizar os aspectos funcionais de deglutição na população com trauma cranioencefálico (TCE) de um hospital de grande porte, considerando as características clínicas e a gravidade dos indivíduos no momento da admissão hospitalar, utilizando sistemas prognósticos usualmente aplicados no ambiente das unidades de terapia intensiva. Métodos: Participaram do estudo 113 adultos, admitidos em um hospital terciário, com diagnóstico de TCE, submetidos à avaliação fonoaudiológica à beira-leito. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System), determinação da gravidade do indivíduo de acordo com a Escala de Coma de Glasgow no momento da avaliação fonoaudiológica, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) no momento da admissão na Unidade de Terapia Intensiva e no dia da avaliação fonoaudiológica. Foram realizadas duas análises com a mesma população: análise 1- de acordo com a gravidade do TCE, análise 2- de acordo com a funcionalidade da deglutição. Resultados: Indicaram que as pontuações baixas na Escala de Coma de Glasgow têm relação com o aumento do tempo de intubação orotraqueal e na piora da funcionalidade da deglutição na avaliação fonoaudiológica. Houve associação entre o maior tempo de intubação, maior tempo de hospitalização, maior número de atendimentos fonoaudiológicos até a reintrodução da dieta via oral e pior funcionalidade da deglutição. A tosse e o escape extraoral foram os sinais clínicos preditores de broncoaspiração no TCE. Após a intervenção fonoaudiológica, o grupo com pior Glasgow apresentou piores resultados na evolução da funcionalidade da deglutição. Em relação ao escore SOFA, os sistemas orgânicos respiratório, cardiovascular e neurológico foram as principais alterações encontradas na população com TCE. É importante entender os mecanismos do TCE nos aspectos neurológico, cognitivo e comportamental para poder utilizar as melhores estratégias na identificação dos indivíduos com pior funcionalidade da deglutição e com necessidade de terapia fonoaudiológica precoce. Conclusão: Ao estabelecer os parâmetros clínicos que podem prever os aspectos relacionados à funcionalidade da deglutição durante a internação hospitalar, é possível auxiliar no gerenciamento e planejamento da reabilitação / Objective: to characterize the swallowing functional aspects in the severe traumatic brain injury (TBI) population in a large hospital considering the clinical features and the subjects\' severity at the moment of hospital admission adopting prediction models usually applied in the intensive care unit environment. Methods: 113 adults participated in the study; they were admitted at a tertiary referral hospital with a TBI diagnosis and were submitted to a bedside speech-language assessment. The data collection steps included: a clinical speech-language assessment for risk of bronchoaspiration, determination of swallowing functional level (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System), determination of individual\'s severity according to the Glasgow Coma Scale at the moment of the speech-language assessment, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) at the moment of admission at the intensive care unit and on the day of the speech-language assessment. Two analyses were carried out with the same population: analysis 1 - according to the trauma severity, analysis 2 - according to the swallowing functionality. Results: The results indicated that low scores in the Glasgow Coma Scale are related to higher orotracheal intubation time and worsening of swallowing functionality in the speech-language assessment. There was a link between higher intubation and hospitalization periods, higher number of speech-language therapies until the reintroduction of oral diet and worse swallowing functionality. Cough and extraoral escape were found as clinical risk factors for bronchoaspiration in the TBI. After the speech-language intervention, the group with worst Glasgow presented worst results in the swallowing functionality progress. With regard to the SOFA score, the respiratory, cardiovascular and neurological organic systems were the main alterations found in the TBI population. It is important to understand the TBI mechanisms in the neurological, cognitive and behavioral aspects to adopt the best strategies in the identification of the subjects with worst swallowing functionality and in need of early speech-language therapy. Conclusion: By establishing the clinical parameters that may foresee aspects related to the swallowing functionality during hospitalization, it is possible to help in the management and planning of rehabilitation
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Aspectos funcionais da deglutição na população com trauma cranioencefálico / Swallowing functional aspects in the severe traumatic brain injury population

Juliana Lopes Ferrucci 27 March 2018 (has links)
Objetivo: Caracterizar os aspectos funcionais de deglutição na população com trauma cranioencefálico (TCE) de um hospital de grande porte, considerando as características clínicas e a gravidade dos indivíduos no momento da admissão hospitalar, utilizando sistemas prognósticos usualmente aplicados no ambiente das unidades de terapia intensiva. Métodos: Participaram do estudo 113 adultos, admitidos em um hospital terciário, com diagnóstico de TCE, submetidos à avaliação fonoaudiológica à beira-leito. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System), determinação da gravidade do indivíduo de acordo com a Escala de Coma de Glasgow no momento da avaliação fonoaudiológica, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) no momento da admissão na Unidade de Terapia Intensiva e no dia da avaliação fonoaudiológica. Foram realizadas duas análises com a mesma população: análise 1- de acordo com a gravidade do TCE, análise 2- de acordo com a funcionalidade da deglutição. Resultados: Indicaram que as pontuações baixas na Escala de Coma de Glasgow têm relação com o aumento do tempo de intubação orotraqueal e na piora da funcionalidade da deglutição na avaliação fonoaudiológica. Houve associação entre o maior tempo de intubação, maior tempo de hospitalização, maior número de atendimentos fonoaudiológicos até a reintrodução da dieta via oral e pior funcionalidade da deglutição. A tosse e o escape extraoral foram os sinais clínicos preditores de broncoaspiração no TCE. Após a intervenção fonoaudiológica, o grupo com pior Glasgow apresentou piores resultados na evolução da funcionalidade da deglutição. Em relação ao escore SOFA, os sistemas orgânicos respiratório, cardiovascular e neurológico foram as principais alterações encontradas na população com TCE. É importante entender os mecanismos do TCE nos aspectos neurológico, cognitivo e comportamental para poder utilizar as melhores estratégias na identificação dos indivíduos com pior funcionalidade da deglutição e com necessidade de terapia fonoaudiológica precoce. Conclusão: Ao estabelecer os parâmetros clínicos que podem prever os aspectos relacionados à funcionalidade da deglutição durante a internação hospitalar, é possível auxiliar no gerenciamento e planejamento da reabilitação / Objective: to characterize the swallowing functional aspects in the severe traumatic brain injury (TBI) population in a large hospital considering the clinical features and the subjects\' severity at the moment of hospital admission adopting prediction models usually applied in the intensive care unit environment. Methods: 113 adults participated in the study; they were admitted at a tertiary referral hospital with a TBI diagnosis and were submitted to a bedside speech-language assessment. The data collection steps included: a clinical speech-language assessment for risk of bronchoaspiration, determination of swallowing functional level (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System), determination of individual\'s severity according to the Glasgow Coma Scale at the moment of the speech-language assessment, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) at the moment of admission at the intensive care unit and on the day of the speech-language assessment. Two analyses were carried out with the same population: analysis 1 - according to the trauma severity, analysis 2 - according to the swallowing functionality. Results: The results indicated that low scores in the Glasgow Coma Scale are related to higher orotracheal intubation time and worsening of swallowing functionality in the speech-language assessment. There was a link between higher intubation and hospitalization periods, higher number of speech-language therapies until the reintroduction of oral diet and worse swallowing functionality. Cough and extraoral escape were found as clinical risk factors for bronchoaspiration in the TBI. After the speech-language intervention, the group with worst Glasgow presented worst results in the swallowing functionality progress. With regard to the SOFA score, the respiratory, cardiovascular and neurological organic systems were the main alterations found in the TBI population. It is important to understand the TBI mechanisms in the neurological, cognitive and behavioral aspects to adopt the best strategies in the identification of the subjects with worst swallowing functionality and in need of early speech-language therapy. Conclusion: By establishing the clinical parameters that may foresee aspects related to the swallowing functionality during hospitalization, it is possible to help in the management and planning of rehabilitation
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Preditores clínicos do risco de disfagia após intubação orotraqueal prolongada / Clinical predictors of dysphagia risk after prolonged orotracheal intubation

Gisele Chagas de Medeiros 22 September 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que requer a coordenação precisa de mais de 25 músculos, seis pares de nervos cranianos e os lobos frontais. O comprometimento neste processo, denominado de disfagia, pode aumentar a taxa de morbidade dos pacientes e também o risco para a aspiração, retardando a administração de uma nutrição adequada por via oral. A intubação orotraqueal prolongada, definida na literatura como período superior a 48 horas de intubação, poderá causar alterações na deglutição e ocasionar a disfagia após a extubação. OBJETIVO: correlacionar a gravidade de pacientes críticos não neurológicos com preditores clínicos do risco de broncoaspiração. MÉTODOS: Participaram do estudo adultos, com histórico de intubação orotraqueal prolongada ( > 48 horas), submetidos à avaliação da deglutição em beira de leito nas primeiras 48 horas após a extubação. A coleta de dados envolveu: avaliação fonoaudiológica clínica do risco de aspiração broncopulmonar; determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); determinação da gravidade do paciente (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTADOS: a amostra do estudo foi composta por 150 pacientes. Para fins da análise estatística, os pacientes foram agrupados da seguinte forma: ASHA 1 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 2 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 3 (deglutição funcional). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: indivíduos no grupo ASHA 3 eram mais jovens (46,4±18,30), permaneceram entubados por menos tempo (4,9±2,7 dias) e apresentaram menor gravidade de quadro clínico geral (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA 3 não apresentou esses sinais. CONCLUSÃO: Pacientes críticos, submetidos à IOTP, idade >= 55 anos, com período de intubação >=6 dias, gravidade de quadro clínico geral >= 5 na Sequential Organ Failure Assessment, pontuação na Escala de Coma de Glasgow <=14, e com ausculta cervical alterada e tosse após a deglutição, devem ser priorizados para a avaliação fonoaudiológica completa / INTRODUCTION: Swallowing is a complex process, that require the precise timing and coordination of more than 25 muscles, six cranial nerves and frontal lobes. Compromise of this process, or dysphagia, can result in profund morbidity, increasing the changes of aspiration and delaying the admistration of proper oral nutrition. It is know that an orotracheal tube might disturb these intricately choreographed events and cause post-extubation dysphagia. Prolonged intubation, typically defined as longer than 48 hours in the literature, is thought to contribute to swallowing dysfunction. OBJECTIVES: to correlate the severity of non-neurologic critical patients with clinical predictors for the risk of bronchoaspiration. METHODS: Participants of this study were adults, submitted to prolonged orotracheal intubation ( > 48 hours) and to a swallowing bedside evaluation during the first 48 hours after extubation. Data gathering involved: clinical assessment of the risk for bronchoaspiration performed by a speech-language pathologist; assessment of the funcitional level of swallowing (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); assessment of the patient\'s health status (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTS: the study sampel was composed by 150 patients. For the analyses purposes, patients were grouped as follows: ASHA 1 (individual is not able to swallow safely and alternative feeding is required); ASHA 2 (alternative feeding is required, but individual may receive some nutrition and hydration by mouth); ASHA 3 (swallowing is functional). Statistical analyses indicated that: ASHA 3 patients were younger (46,4±18,30 years), remained intubated for fewer days (4,9±2,7) and presented a less severe overall health status (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). The clinical predictor signs for bronchoaspiration that best characterized the groups were altered cervical auscultation and presence of cough after swallowing. ASHA 3 patients did not present these signs. CONCLUSION: Critical patients, submitted do POTI, with ages >= 55 years, intubation period >= 6 dias, overall health status >= 5 Sequential Organ Failure Assessment score, Coma Glasgow Scale <= 14, and presenting altered cervical auscultation and cough during swallowing, should be prioritized for a complete swallowing assessment
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Análise dos fatores de risco para complicações pulmonares em pacientes laringectomizados : estudo retrospectivo do período de 1985 a 1996 / Risk factors analysis to pulmonary complications in postoperative laryngeal cancer patients: restrospective study from 1985 to 1996

Melo, Giulianno Molina de 22 November 2002 (has links)
Os objetivos deste estudo foram identificar os fatores de risco para complicações pulmonares pós-operatórias em pacientes laringectomizados por carcinoma espinocelular de laringe, assim como os fatores de risco para apresentação de metástases pulmonares e os fatores de risco para apresentação de segundo tumores primários em pulmão destes pacientes no período de 1985 a 1996. O estudo consistiu em uma análise retrospectiva de 291 pacientes admitidos no Hospital do Câncer A. C. Camargo, no período de 1985 a 1996, portadores de carcinoma espinocelular de laringe, submetidos a tratamento cirúrgico com intenção curativa seguido ou não de radioterapia. Foram analisados as variáveis demográficas, as comorbidades, a localização do sítio primário, o estadiamento clínico, o tratamento do tumor primário e do pescoço, o tratamento radioterápico, a diferenciação celular, as margens cirúrgicas, as recidivas locais, as recidivas regionais, a presença de complicações maiores, de complicações menores, as metástases pulmonares e a presença de múltiplos tumores primários pulmonares. O teste de associação do qui-quadrado foi utilizado para análise univariada descritiva das diversas variáveis comparando-se os grupos com complicação pulmonar e sem complicação pulmonar. A análise multivariada através da regressão logística foi utilizada na determinação dos fatores de risco para apresentação de metástases pulmonares e múltiplos tumores primário pulmonares. A incidência de complicações pulmonares foi de 31,3%, foram identificados como fatores de risco para complicações pulmonares somente a epiglote (p=0,004; RR 2,1), tendo a variável gênero associação marginal (p=0,081; RR 2,8). As metástases pulmonares tiveram incidência de 7,2%, na análise univariada foram identificados como fatores de risco o estadiamento N (p=0,032), diferenciação histológica (p=0,004), margens cirúrgicas (p=0,017) e recidivas locoregionais (0,002). Os múltiplos tumores primários pulmonares apresentaram incidência de 3,1% e na análise univariada foram identificados como fatores de risco o estadiamento N (p=0,048) e sítio aritenóide (p=0,001). Na análise multivariada foram significativos somente a diferenciação histológica: moderamente diferenciado (p=0,007; RR 2,9) e pouco diferenciado (p=0,032; RR 4,0); e as margens cirúrgicas: exíguas (p=0,003; RR 6,4) para apresentação de metástases pulmonares e múltiplos tumores pulmonares. Este estudo demonstra a importância do estadiamento clínico como fator de risco para complicações pulmonares, metástases à distância e múltiplos tumores primário em pulmão. Os fatores de risco determinantes para aparecimento de metástases pulmonares e múltiplos tumores primários pulmonares foram a diferenciação histológica e as margens cirúrgicas / Objective: To identify the risk factors to postoperative pulmonary complications in laryngeal cancer patients submitted to surgical treatment, the risk factors to development of lung metastasis and second lung primary tumor. Patients and Methods: Retrospective study of a cohort of 291 patients admitted at Hospital do Câncer A.C.Camargo from January, 1985 to December 1996. All patients were submitted to some kind of laryngectomy with curative intent as part of treatment of a proven laryngeal cancer, followed or not by radiotherapy. The following variables were analized: demographic, comorbidities, primary site, clinical stage, primary and neck surgical treatment, histopathologic differentiation grade, surgical margins, recurrences, postoperative pulmonary complications, lung metastasis and second lung primary tumor. The univariate and multivariate analysis were utilized to built the model to predict the risks factors and the factors of prognostic significance. Results: The overall pulmonary complications incidence were 31,3%, epiglottis were identified as significant single risk factor to pulmonary complications (p=0.004; RR 2,1). Lung metastasis had 7,2% incidence to this, the risk factors were N stage (p=0.032 ), histopathologic differentiation grade (p=0.004), surgical margins (p=0.017) and locoregional recurrence (p=0.002). The second lung primary tumor incidence were 3,1%, univariate analysis showed N stage (p=0,048) and arithenoid site (p=0,001) as significant risk factors. The multivariate analysis showed the histopathologic differentiation: moderate grade (p=0.007 RR 2,9) and poor grade (p=0.032 RR 4,0) and surgical margins: close (p=0.003 RR 6,4) as prognostic factors to deveopment of lung metastasis and second lung primary tumor. Conclusions: This study showed the clinical stage importance as risk factor to development of postoperative pulmonary complication, lung metastasis and second lung primary tumor in laryngectomy cancer patients. The prognostic factors associated with lung metastasis and second lung primary tumor were the histopathologic differentiation and the surgical margins

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