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Estoy pero no soy : a construção da outridade na poética de Eduardo GaleanoMiranda, Heloisa Helena Ribeiro de 27 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-27 / CAPES / Por meio deste trabalho buscamos perceber e analisar o fecundo lirismo revelado pelo escritor uruguaio Eduardo Galeano em poemas constantes nas obras El libro de los abrazos (1989), Las palabras andantes (1993), Boca Del tiempo (2004), Espejos: una historia casi universal (2008),e Los hijos de los días (2012). Com a leitura das obras, encontramos poemas nos quais o autor expressa implicitamente as atrocidades dos períodos ditatoriais latinoamericanos, que resultaram em extrema violência e sofrimento vividos por ele e por seus pares, colocando em questão o valor e o sentido da vida humana. Nesse âmbito, investigamos a expressão que aí se faz como matéria de poesia e alcança efeitos metafóricos surpreendentes nas representações de eus indeterminados, incapazes de reconhecer a si mesmos. O estudo será desenvolvido por meio de análise estilístico-formal do conteúdo, com o auxílio da teoria lacaniana acerca do processo de subjetivação do indivíduo. De acordo com Lacan, o sujeito é constituído pelo jogo especular entre o eu e seu semelhante, processo possibilitado pela sua inserção no universo simbólico da linguagem. Deste modo, o objetivo da presente pesquisa é compreender o processo de indeterminação das representações do eu que permite a construção da outridade, manifestada nos encadeamentos metafóricos dos poemas. / Por medio de este trabajo buscamos perceber lo fecundo lirismo revelado por el escritor uruguayo Eduardo Galeano en poemas reicidentesen las obras: El libro de los Abrazos (1989), Las palabras andantes (1993), Boca del tiempo (2004), Espejos: una historia casi universal y Los hijos de los días (2012). Con de la lectura de estas obras fuímos encontrando poemas en prosa en los cuales el escritor consigue expresar de modo implícito las atrocidades de los períodos ditatoriales latinoamericanos, que resultan en extrema violencia y sufrimiento vividos por él y por sus compañeros. A partir de entonces, Eduardo Galeano pone en cuestón el valor y/o sentido de la vida humana. En ese sentido, este trabajo se compone de una ivestigación de la expresión que allí se hace como materia de poesía, y alcanza efectos metafóricos increíbles, en las representaciones de yos indeterminados, incapaces de reconocerse a si mismo. El estúdio se constituye por médio de analíses estilístico-formal del contenido, tenendo como aporte teórico la concepción lacaniana a cerca del proceso de subjetivación del indivíduo. Según Lacan, el sujeto es constituído por un juego especular entre el yo y su semejante, proceso este, posibilitado por su inserción en el universo simbólico del lenguaje, la cual encuentra su hacer inscrito en el mundo de los símbolos, delante de una insistencia de la significación. De ese modo, el objetivo de la presente pesquisa es, entonces, compreder el proceso de indeterminación de las representaciones del yo que permite la construcción de la outridad, manifestada en los hilos metafóricos de los poemas.
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Al Berto e a poética do fogo / Al Berto y la poética de fogoKenedi Santos Azevedo 10 April 2013 (has links)
O fogo, do latim focus, conota uma multiplicidade de imagens levadas sempre para a intensidade, para o extremo, porque por si só, o fogo é exuberante, fascinante, encantador, deriva-se em chamas, calor, brasa, paixão, erotismo, lume, incêndio e, na arte, uma imaginação ardente. A partir dessas considerações, pretende-se mostrar que a obra do poeta português Al Berto, Horto de Incêndio, relaciona-se com a imagem poética do fogo, desdobrando-se ora em sexualidade, por meio da erotização da palavra, ora em morte, por intermédio do uso dessa imagem como profecia do seu próprio fim, antecipado nas páginas que se queimam no jardim de incêndio. Para tanto, apóia-se a presente pesquisa nos livros do filósofo francês Gaston Bachelard, acerca do fogo, suas simbologias e significações na arte poética / El fuego, del latin focus, connota una multiplicidad de imágenes llevadas siempre para la intensidad, para el extremo, porque por sí mismo, el fuego es exuberante, fascinante, encantador, se deriva en llamas, calor, brasa, pasión, erotismo, chispa, incendio y, en el arte, en una imaginación ardiente. A partir de esas consideraciones, se pretende mostrar que la obra del poeta portugués Al Berto, Horto de Incêndio, se relaciona con la imagen poética del fuego desdoblándose a veces en sexualidad, por medio de la erotización de la palabra, a veces en muerte, por intermedio del uso de esa imagen como profecía de su propio fin, anticipado en las páginas que se queman en el jardín de incendio. Para esto, la presente investigación se apoya en los libros del filósofo francés Gastón Bachelard, acerca del fuego, sus simbologías y significaciones en el arte poética
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Leonardo Fróes e as cartografias das vertigens selvagens: a poesia, o mundo natural e o sagradoSILVA JÚNIOR, José Juvino da 03 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-03 / Esta pesquisa se dedica a estudar o que denominamos poética da escuta na obra de
Leonardo Fróes, atentando para as apresentações do mundo natural e do sagrado, tendo
como corpus as obras Língua Franca (1968), Esqueci de Avisar que Estou Vivo (1973),
Assim (1986), Argumentos Invisíveis (1995) e Chinês com Sono (2005). Em nosso
estudo propomos um método de leitura que averigua tanto os livros em si mesmos como
evidencia as afinidades entre as obras e um sentido de jornada. Deste modo, com base
na leitura destes livros, compreendemos que a contribuição de nosso trabalho incide na
apresentação da poética de Leonardo Fróes e no modo como ela articula as irrupções do
sagrado e do mundo natural dentro da poesia contemporânea brasileira. Assim,
construímos aportes tanto para futuros estudos sobre a obra de Leonardo Fróes, quanto
para pesquisas que busquem compreender relações entre poesia, mundo natural e
sagrado. / Esta investigación está dedicada al estudio de lo que llamamos la escucha poética en la
obra de Leonardo Fróes, prestando atención a las presentaciones del mundo natural y lo
sagrado, con el corpus Lingua Franca (1968), He olvidado de advertir que estoy vivo
(1973) Así (1986), Argumentos Invisibles (1995) y Chino con sueño (2005). En nuestro
estudio se propone un método de lectura que escruta tanto los libros en sí como lo
demuestran las similitudes entre las obras y un sentido de viaje. Por lo tanto, en base a
la lectura de estos libros, entendemos que la contribución de nuestro trabajo se centra en
la presentación poética de Leonardo Fróes y la forma en que articula las irrupciones de
lo sagrado y el mundo natural en la poesía contemporánea brasileña. Así, construimos
aportaciones para futuros estudios sobre la obra de Leonardo Fróes, y para la
investigación que trata de entender las relaciones entre la poesía, mundo natural y
sagrado.
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A obra narrativa de Nela Rio: por uma poética do deslocamentoPires, Andréia Alves January 2008 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Letras, Instituto de Letras e Artes, 2008. / Submitted by Cristiane Silva (cristiane_gomides@hotmail.com) on 2012-09-17T00:14:47Z
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Previous issue date: 2008 / A investigação da obra narrativa da escritora argentino-canadense Nela Rio orienta-se ao
estudo do estatuto espaço-temporal dos contos enquanto problema textual - nas esferas temática, compositiva e enunciativa – e oferece uma interpretação, pretendendo compreender uma possível cosmovisão autoral, particularmente no que diz respeito à configuração de uma Poética do Deslocamento, noção presente no discurso teórico da autora que se articula coerentemente em seu discurso artístico, na intenção de avaliar esse conjunto narrativo no que contribui ao processo de construção de uma identidade literária. / La investigación de la obra narrativa de la escritora argentino-canadiense Nela Rio se orienta hacia el estudio del estatuto espacio-temporal de sus cuentos como problema textual – en las esferas temática,compositiva y enunciativa – y ofrece una interpretación, pretendiendo acceder a una posible cosmovisión autoral, particularmente en lo que dice en torno a la configuración de una Poética del Desplazamiento, noción presente en el discurso teórico de la autora que se articula coherentemente en su discurso artístico, con la intención de evaluar ese conjunto narrativo en lo que él contribuye al proceso de construcción de una identidad literaria.
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"Deles me vali": José Paulo Paes e a tradição poética / "I got from them": José Paulo Paes and the poetic traditionCornette, Renan Pires 16 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-16 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present work considers the relation between the poet José Paulo Paes and the poetic tradition. Its purpose is examining how the poet retakes and reinvents different poetic traditions. Among the adopted traditions by the poet, is the Greek one with its forms: epigram, epitaph and epitalamium. José Paulo Paes recovers these fixed forms but, by means of humor and irony, he adds new hues to them. Moreover, he remakes ancient proverbs in a parodic process of getting back of the original model and unconstruction of it. The theory that holds this work is that one of Eliot, in “Tradition and the individual talent”, that says the new poet finds his best and most original moments when he talks to the tradition. So we analyze too the relation among Paes and some of his forerunners, as Drummond, Bandeira, Augusto de Campos and the unknowed baiano modernist Sosígenes Costa. Although the poet initialy introduces himself as learner, by insisting in a refined irony, he is capable to reach his personal diction, expressing thus an own voice. / O presente trabalho considera a relação do poeta José Paulo Paes com a tradição poética. Seu propósito é examinar o modo como o poeta retoma e reinventa diferentes tradições poéticas. Entre as tradições adotadas pelo poeta, está a grega com suas fórmulas: o epigrama, o epitáfio e o epitalâmio. José Paulo Paes recupera essas formas fixas, mas, por meio do humor e da ironia, acrescenta novos matizes a elas. Além disso, reelabora antigos provérbios, num processo paródico de retomada e desconstrução do modelo original. A teoria que fundamenta este trabalho é a de Eliot em “A tradição e o talento individual”, que afirma que o poeta novo encontra seus momentos melhores e mais originais quando fala com a tradição. Assim, analisamos também a relação de Paes com alguns dos seus precursores, como Drummond, Bandeira, Augusto de Campos e o desconhecido modernista baiano Sosígenes Costa. Embora o poeta se apresente inicialmente como aprendiz, ao insistir numa ironia refinada, consegue alcançar sua dicção pessoal, exprimindo, assim, uma voz própria.
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Adecuación de la tópica en un género poético del siglo XVI español - la égloga: análisis elocutivo de tres tópicos en las églogas de Garcilaso de la Vega, Hernando de Acuña, Diego Hurtado de Mendoza, Jorge de Montemayor, Francisco de la Torre y Fernando de Herrera / Adequação da tópica de um gênero poético do século XVI espanhol - a écloga: análise elocutiva de três tópicas nas éclogas de Garcilaso de la Vega, Hernando de Acuña, Diego Hurtado de Mendoza, Jorge de Montemayor, Francisco de la Torre y Fernando de HerreraEsther Karina Feria Zitelli 31 March 2017 (has links)
Esta tesis se propone estudiar uno de esos elementos estables que los poetas del siglo XVI utilizaban en la elaboración de sus poemas: los topoi o loci, para constatar que era en su correcta utilización donde mejor se percibía el ingenium del poeta, ya que para imitar y/o emular se debían realizar - siguiendo los medios del arte (ars) - variaciones (uariatio) con la intención de superar o, por lo menos, alejarse del modelo imitado. Para ello, primero abordaremos una serie de conceptos que regían los discursos de la época y que fundamentan nuestro estudio, permitiéndonos, de esta manera, realizar el análisis de los poemas y demostrar lo que nos proponemos: la copia rerum et verborum, imitación y emulación, verosimilitud y decoro, un estudio sobre la tópica y la composición; luego, realizaremos un breve histórico del género estudiado, su materia y su estilo; para, por fin, verificar la adecuación de la tópica en la égloga del siglo XVI, escogiendo poemas de seis escritores que vivieron a lo largo de este siglo: Garcilaso de la Vega, Don Diego Hurtado de Mendoza, Hernando de Acuña, Jorge de Montemayor, Francisco de la Torre y Fernando de Herrera. / Pretendemos estudar um, entre os vários elementos estáveis que os poetas do século XVI utilizavam na elaboração de seus poemas: os topoi ou loci, para constatar que era na sua correta utilização onde melhor poderia ser percebido o ingenium do poeta, já que para imitar e/ou emular tinham que ser realizadas seguindo os meios da arte (ars) variações (uariatio) com a intenção de superar ou, pelo menos, afastar-se do modelo imitado. Para tal fim, em primeiro lugar, abordaremos uma série de conceitos que regiam os discursos da época e que fundamentam nosso estudo, permitindo-nos, desta forma, realizar a análise dos poemas e demonstrar o que propomos: a copia rerum et verborum, a imitação e a emulação, a verossimilhança e o decoro, a composição e um estudo sobre a tópica. Em segundo lugar, traçaremos um breve histórico do gênero estudado, sua matéria e seu estilo; por fim, verificaremos a adequação da tópica na écloga do século XVI, em poemas de seis escritores que viveram ao longo deste século: Garcilaso de la Vega, Don Diego Hurtado de Mendoza, Hernando de Acuña, Jorge de Montemayor, Francisco de la Torre y Fernando de Herrera.
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O valor político do inútilAlvim, Mayara Helena 11 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-11 / Diante de experiências no Movimento Estudantil e em programas e projetos de extensão universitária junto a movimentos de cunho político e social, me pus a questionar sobre a vitalidade de fazeres artísticos e poéticos em espaços de militância. A partir disso, posso dizer que sinto que estes fazeres são incorporados de diferentes maneiras em diferentes organizações políticas e é sobre o lugar que estes fazeres ocupam que me pergunto aqui, por perceber muitas vezes uma relação utilitária com a arte e poucas vezes com o entendimento de seu fazer como um fim em si ou um meio sem fim. Acreditando que nestas coletividades vive-se uma constante urgência de demandas estratégicas, táticas, enfrentamentos e de solução de necessidades básicas de sobrevivência, suponho que fazeres artísticos acabam por se posicionar em um segundo plano de prioridade e me proponho a estranhar essa realidade. Estranhar que nota-se no mundo capitalista, a apreensão do tempo aiônico por desejos cronotípicos e que em movimentos sociais de base de esquerda como os que convivi, surpreendentemente, a mesma lógica de apreensão se aplica. Os momentos de suspensão do tempo produtivo também são tomados pela razão e pela objetividade de construir um projeto contra hegemônico de futuro. Cantar, dançar, encenar etc. aparecem como ferramentas de um propósito. Estranhando esta realidade é que proponho esta reflexão sobre a (in)utilidade dos fazeres artísticos, que despontam nestes espaços, valorizando tal condição. Entendendo este estudo como uma escrita como experiência, desde a experiência e, algumas vezes, sobre a experiência de lidar com os temas que abordo, cabe compartilhar que, como modo de organizar esta experiência, tenho alguns pontos que se configuram em capítulos. O primeiro esforço é a apresentação do milagre de Caná como introdução ao problema da temporalidade e da produtividade. O segundo é um estudo sobre o tempo e suas configurações. O terceiro, sobre o que quero chamar de “inútil” a partir de suas características de gratuidade e utopia. Por fim, o quarto capítulo diz do valor político da inutilidade, apontando que o inútil precisa ser sagrado, para que a suspensão do trabalho sirva a si mesma e não ao trabalho; que o inútil precisa ser gratuito, para que o presente não seja colonizado em dívida com o futuro e precisa ser utópico e poético, para que resguarde um espaço de indeterminação inalcançável pelo sistema capitalista, incalculável e aberto à felicidade. / Mediante las experiencias con el movimiento estudiantil, programas y proyectos de extensión universitaria, con objetivos políticos y sociales, empecé a cuestionarme sobre la vitalidad de espacios artísticos y poéticos en organizaciones políticas. A partir de esto, puedo decir que siento que estos espacios se incorporan de manera diferente en diferentes organizaciones políticas y es sobre el lugar que estas obras ocupan que me pregunto aquí, por observar muchas veces una relación utilitaria con el arte y pocas veces con la comprensión de su causa en sí. Creyendo que en estos espacios de carácter político se vive una constante urgencia de demandas estratégicas, tácticas, enfrentamientos y soluciones de necesidades básicas de supervivencia, supongo que estos espacios artísticos terminan colocados en segundo plano prioritario y me propongo a cuestionar esta realidad. Cuestionar que se nota en este mundo capitalista, la aprensión del tiempo aiónico por deseos cronotípicos y que en movimientos sociales con base izquierdista como los que interactué, sorprendentemente, la misma lógica de aprensión se aplica. Los momentos de suspensión del tiempo productivo también son tomados por la razón y la objetividad para construir un proyecto contra-hegemónico para el futuro. Cantar, bailar, actuar, no aparece con un fin en sí mismo sino como herramientas de un propósito. Cuestionando esta realidad propongo esta reflexión sobre la (in)utilidad de estas obras artísticas, que se destacan en estos espacios, valorando su condición de inutilidad. Entiendo este estudio como un escrito de una experiencia, desde la experiencia y a veces, sobre la experiencia de enfrentar los temas que se abordan y cabe compartir que, como una forma de organizar esta experiencia, tengo un par de puntos que están configurados en capítulos. El primer esfuerzo es la presentación del milagro de Caná como una introducción al problema de la temporalidad y la productividad. El segundo es un estudio sobre el tiempo y su configuración. El tercer dice de lo que quiero llamar de "inútil" a partir de sus características de gratuidad y utopia y, por último, el cuarto dice su valor político. Estos esfuerzos conducen a la defensa de los valores políticos de la inutilidad, señalando que él inútil necesita ser sagrado, para que la suspensión del trabajo sirva a sí y no al trabajo; él inútil necesita ser gratuito, para que el presente no sea colonizado en deuda con el futuro; él inútil tiene que ser utópico y poético, para que proteja un espacio de indeterminación imposible de obtener por el sistema capitalista, incalculable y abierto a la felicidad.
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别 问 (biéwèn) não pergunte : uma leitura da China poética de Dora RibeiroBatista, André Luis 28 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-28 / Esta dissertação de mestrado tem como objeto de pesquisa o livro olho empírico (2011)da poeta sul-mato-grossense Dora Ribeiro. A construção poética da obra é analisada a partir da experiência empírica do sujeito em espaços de aparente diversidade, uma leitura do olhar da escritora sobre a China, local onde viveu e escreveu parte de sua produção artística. As análises têm como horizonte apreciativo, dentro dos estudos da poesia contemporânea brasileira, o processo de subjetivação poética a partir da compreensão da experiência relacional. Estando a experiência empírica ligada ao sensível, ao pensamento e ao deslocamento, somos motivados a entendê-la na junção entre corpo, relação, movimento, conhecimento, subjetividade e mudança, e, neste sentido, analisar o sujeito da experiência a partir do acontecimento, do momento e do movimento de dispor-se para o sendo da vida. Procurando compreender as imagens da China que ressaltam na lírica de Dora, descobrimos uma estética confluente, aberta à experiência e a experimentação, livre dos lastros identitários e do caráter especulativo e definidor comum ao pensamento ocidental. Uma poética que se relaciona com a cultura oriental chinesa a partir do sentido de não interferência, de não questionamento. / Esta tesina tiene como objeto de investigación el libro Olho Empírico (2011) de la poeta Dora Ribeiro, natural de Mato Grosso del Sur, Brasil. Se analiza la construcción poética de la obra desde la experiencia empírica del sujeto en sitios de diversidad aparente, una lectura de la mirada de la escritora acerca de China, donde vivió y escribió parte de su producción artística. Los análisis tienen como horizonte, dentro de los estudios de la poesía contemporánea brasileña, el proceso de subjetivación poética desde la comprensión de la experiencia relacional. Una vez que la experiencia empírica se conecta con el sensible, el pensamiento y el desplazamiento, somos movidos a entender la unión entre cuerpo, relación, movimiento, conocimiento, subjetividad y cambio, y, de este modo, analizaremos el sujeto de la experiencia desde el hecho, momento y movimiento de abrirse al sentido de la vida. Tratando de entender las imágenes de China que Dora Ribeiro construyó, encontramos una estética confluyente, abierta a la experiencia y a la experimentación, libre de lastres de identidad y trazos especulativos y definidores comunes al pensamiento occidental. Una poesía que se relaciona com la cultura china desde La noción de no interferencia, no cuestionamiento
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Poéticas e marginalidade : experiência no Projeto Cidadãos Cantantes /Silva, Juliana Araújo. January 2012 (has links)
Orientador: Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima / Banca: Peter Pal Pelbart / Banca: Silvio Yasui / Resumo: Construir uma narrativa a partir de uma experiência intensa e coletiva e produzir uma cartografia dessa experiência foi o desafio da pesquisa intitulada Poéticas e marginalidade: experiências no Projeto Cidadãos Cantantes. Este Projeto nasceu em 1992 na interface entre os campos da arte e da saúde e consiste em duas oficinas: Oficina de Coral Cênico e Oficina de Dança e Expressão Corporal. Ao mapear os problemas que emergiram no encontro com essa experiência foram construídos blocos de discussão que organizam-se em torno a eles: a relação entre experiência e conhecimento e a produção de uma escrita que opere o pensamento; a construção de poéticas pelas oficinas no contexto da expropriação das linguagens pelo capitalismo; as relações do projeto com as instituições de cultura e com a cidade; a possibilidade que ali é experimentada de formar comunidade de seres quaisquer a partir da distância e da delicadeza; e, por fim, uma exploração de operações de esvaziamento de excessos vivido pelo corpo contemporâneo e da construção de conexões com os afetos e com planos coletivos de forma intensiva. A pesquisa permitiu perceber como, ao existir neste entre campos, em uma região de fronteira que aqui chamamos de marginalidade, o Projeto potencializa-se em suas experimentações, agregando elementos da arte, da saúde e de outros campos. Marginalidade que maquina uma força política na aliança entre corpos e poéticas menores, produzindo forças resistentes à cooptação da vida, na busca da potência de ser tal como se é / Abstract: To build a narrative from an intense collective experience and to produce a cartography of that experience was the challenge of this research named Poetics and marginality: experience in the Singing Citizens Project. This Project was created on 1992 in an interface between art and health, and it consists in two workshops: a Scenic Chorus workshop and a Dance and body expression workshop. By mapping the problems that emerged during the encounter with this experience, blocks of discussion were built and organized around them: the relationship between experience and knowledge and the production of a writing that operates thoughts; the construction of poetics through the workshops in the context the expropriation of languages by the capitalism; the Project's relations with the cultural institutions and the city, the possibility there experienced of triyng to form a community based on distance and delicacy, and, finally, a scanning of emptying operations to drain the excesses experienced by the contemporary body. The research allowed to realize how, by existing in the between fields, at a border region that we here call marginality, the Project potentiates itself on it's experimentations, incorporating elements of art, health and other fields. Marginality that machines a political foresee in the alliance between minor bodies and poetics, producing resistant forces resistant to the cooptation of life, in the pursuit of the intensity of the being as such / Mestre
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Por uma imagem da literatura : a poética do escancaramento do diretor Luiz Fernando Carvalho /Guzzi, Cristiane Passafaro. January 2015 (has links)
Orientador: Maria de Lourdes Ortiz Gandini Baldan / Banca: Ilana Feldman Marzochi / Banca: Luiz Gonzaga Marchezan / Banca: Marisa Giannecchini Gonçalves de Souza / Banca: Sérgio Vicente Motta / Resumo: A possibilidade de um estudo pormenorizado sobre o processo criativo de minisséries televisivas, baseadas na transposição de obras literárias, instigou-nos a querer compreender, de forma mais rigorosa, as relações existentes entre Literatura e Cinema, Literatura e Televisão, no trabalho realizado pelo diretor Luiz Fernando Carvalho. A enunciação de suas realizações televisivas - Hoje é dia de Maria (2005); A Pedra do Reino (2007); Capitu (2008) - produz enunciados que reúnem a história da obra em questão e a história da crítica dos contos e romances transpostos, de modo deliberado e atualizado. Carvalho, ao ser lido como um enunciador crítico em suas produções sincréticas, consolida uma poética de escancaramento das relações existentes entre o texto verbal e o texto sincrético, que pode ser entendida como os procedimentos de composição específicos que apareceram de forma reiterada em suas realizações, estabelecendo uma metaficção televisiva. Nossa hipótese, portanto, para a consolidação dessa poética é que o elemento base de diferenciação de Carvalho consiste no fato de ele apoiar-se na recorrência com que a denúncia dos seus procedimentos compositivos é feita, criando um recorrente efeito de estranhamento no seu telespectador, uma vez que encontramos o ressoo da obra primeira, a verbal, aliado à tradução realizada para um novo suporte, pautado, por sua vez, por um jogo entre a tradição buscada e a reinvenção da mesma, de modo escancarado. Consegue, assim, produzir outros sentidos para a obra, não só devido à exploração de procedimentos metalinguísticos ao longo da trama, mas, principalmente, pelo escancaramento deles, permitindo que suas minisséries sejam lidas dentro de uma ficcionalidade altamente reflexiva, que mimetiza o próprio conceito de ficção. Dentro do efeito de excesso e do escancaramento do fazer que caracterizam tais minisséries, podemos encontrar sutilezas que permitem um... / Abstract: The possibility of a detailed study of the creative process of TV miniseries based on the transposition of literary works, instigated us to want to understand in a more rigorous way the relationship between literature and cinema, literature and television, in the work done by director Luiz Fernando Carvalho. The enunciation of his television accomplishments Hoje é dia de Maria (2005); A Pedra do Reino (2007); Capitu (2008) produces discourses that gather the story of the work in question and the history of the criticism of the short stories and novels transposed in a deliberate and updated way. Carvalho, when read as a critical enunciator in his syncretic productions, consolidates an unveiling poetics between the verbal text and the syncretic text, and that can be understood as the specific composition procedures that show up in a reiterated way in his accomplishments, establishing a TV metafiction. Our hypothesis, therefore, for the consolidation of this poetics is that Carvalho's base element of differentiation consists in the fact that he bases himself on the recurrence with which the denouncement of his compositions procedures is made, creating a recurring sense of estrangement in the viewer, once we find the echo of the first work, the verbal one, associated with the translation done for a new support, lined, by a game between the tradition searched and its own reinvention in a wide open way. This way, he is able to produce other meanings for the work, not only due to the exploration of metalinguistic procedures along the plot but specially because he reveals unveiling resources, allowing his miniseries to be read inside a highly reflexive fictionality that mimics its own concept of fiction. Within a practice of exaggeration and unveiling of the making process that characterizes his TV accomplishments, we find subtleties that open a path for a profound study of the transposed literary work, of the criticism, the tradition and... / Doutor
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