• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 306
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 314
  • 116
  • 57
  • 47
  • 43
  • 41
  • 41
  • 40
  • 39
  • 38
  • 36
  • 32
  • 32
  • 27
  • 25
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
221

Fenologia e biologia reprodutiva do Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae-Caesalpinioideae) em remanescente de floresta atlântica semidecidual em Pernambuco

BORGES, Laís Angélica de Andrade Pinheiro January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4801_1.pdf: 1791386 bytes, checksum: a30a5513f114f16fd5cde51a1e9b4cff (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.) é uma Leguminosae arbórea nativa da Floresta Atlântica brasileira com grande valor histórico e econômico para o país. Foi intensamente explorado desde o início da colonização, encontrando-se atualmente em perigo de extinção. O objetivo deste trabalho foi investigar a fenologia e a biologia reprodutiva da espécie, conhecimentos essenciais para a sua conservação. O estudo foi realizado na Estação Ecológica do Tapacurá, remanescente de Floresta Atlântica em Pernambuco e local de ocorrência natural da espécie, de outubro/2004 a dezembro/2005. Caesalpinia echinata apresentou episódios de floração de diferentes intensidades durante o período de estudo, tendo sido os mais intensos em fevereiro e dezembro/2005. Os episódios de frutificação ocorreram logo após os de floração, tendo sido o mais intenso em março/2005. As flores, dispostas em inflorescências racemosas em um número médio de 32,7 ± 12,8 (8-69), são melitófilas, zigomorfas, pentâmeras, com sépalas verdes e pétalas amarelas, a pétala estandarte com uma mácula vermelha. Emitem um forte odor adocicado, cujas principais regiões de emissão foram as sépalas. O androceu é constituído por dez estames com filetes e anteras de tamanhos diferentes, cinco maiores e cinco menores, dispostos alternadamente. A viabilidade polínica foi alta (95,9% ± 4,84; 86,5-99), não havendo diferença entre os dois tipos de anteras. O nectário localiza-se no hipanto, na base dos estames, circundando o gineceu. O volume de néctar e sua concentração de açúcares foram, em média, 2,9 ± 1,0 μL e 29,52 ± 9,4 %, respectivamente. O ovário encerra em média dois óvulos e o estigma é do tipo câmara, contornada por pêlos dispostos como uma franja. A Razão P/O foi de 5.631,2. A antese é diurna, iniciando-se ao amanhecer e com duração de um dia. Os visitantes considerados polinizadores efetivos da espécie foram abelhas médias a grandes, sendo observadas as espécies Apis mellifera, Centris aenea, C. analis, Xylocopa frontalis, X. grisescens e X. suspecta. Uma espécie de borboleta (Proteides mercurius) e duas de beija-flor (Amazilia cf. fimbriata e Phaethornis ruber) foram consideradas polinizadoras ocasionais, por apresentarem comportamento adequado à polinização, porém com baixa freqüência. As abelhas Trigona spinipes, Trigona sp., Frieseomelitta doederleini, Augochlora sp. e Pseudaugochlora sp. também foram consideradas polinizadoras ocasionais, uma vez que, ao coletarem pólen, nem sempre realizavam polinização. Como pilhadoras de néctar foram observadas Trigona spinipes, Trigona sp. e outra espécie de borboleta, Panoquina sp. Os resultados obtidos a partir dos experimentos de polinização controlada e da análise do crescimento de tubos polínicos indicam que C. echinata é auto-incompatível com mecanismo do tipo ação tardia, apresentando baixa produção natural de frutos (9,2%)
222

Fenologia, ecologia da polinização e reprodução de espécies de manguezal, no município de Goiana - PE

Correia de Lima Nadia, Tarcila 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4343_1.pdf: 5467353 bytes, checksum: 9c8ea9ec1f9b661dd0e5052f75bc12f6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O manguezal é um ecossistema tropical das regiões litorâneas e estuarinas, importante como abrigo e local de reprodução de animais marinhos e para o aumento da produtividade de comunidades vizinhas. Sua vegetação, o mangue, é composta por poucas espécies com características peculiares, tais como viviparidade e raízes relacionadas às trocas gasosas. Há poucos estudos que abordam os padrões fenológicos e os sistemas de polinização e reprodução das espécies de mangue, sendo fundamentais para manejo e conservação desse ecossistema. Portanto, nesta Tese, análises sobre esses aspectos foram feitas em uma área de manguezal em Pernambuco, Nordeste do Brasil, para melhor compreensão da dinâmica de comunidade. A fenologia reprodutiva das quatro espécies de mangue ocorrentes na área, Avicennia schuaeriana (Acanthaceae), Conocarpus erectus, Laguncularia racemosa (Combretaceae) e Rhizophora mangle (Rhizophoraceae) foi acompanhada mensalmente durante quatro anos. Os sistemas de polinização e reprodução também foram investigados para cada espécie. A floração na comunidade seguiu um padrão contínuo bimodal, com picos nas duas estações, seca e chuvosa. A frutificação também foi contínua, porém sazonal unimodal, com pico na estação chuvosa. Rhizophora mangle é anemófila, apresentando padrões de floração e de frutificação contínuos. As outras três espécies possuem sistema de polinização generalista, sendo visitadas pelos mesmos grupos de polinizadores, abelhas, borboletas, moscas e vespas, sendo a mosca Palpada albifrons a principal polinizadora das três espécies entomófilas. A floração dessas espécies é seqüenciada ao longo do ano, havendo sobreposição, porém, com picos em épocas distintas, possibilitando a permanência dos polinizadores na comunidade e favorecendo o sucesso reprodutivo por meio da facilitação. Todas as espécies de mangue foram autocompatíveis, sendo a maioria autógama, com exceção de A. schaueriana. Contudo, a maior formação de frutos ocorreu sob condições naturais em todas as espécies de mangue, mostrando a importância dos vetores de polinização, seja abiótico ou biótico. Apesar da autocompatibilidade, cada espécie apresentou uma estratégia reprodutiva que favorece a polinização cruzada e conseqüentemente a manutenção da variabilidade genética na população, tais como protandria em A. schaueriana e R. mangle, ginodioicia em L. racemosa e andromonoicia associada à protoginia em C. erectus
223

Abelhas oligoléticas e plantas hospedeiras: ecologia cognitiva e da polinização

Milet-Pinheiro, Paulo 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6595_1.pdf: 6505402 bytes, checksum: 0871b5f9bca124f5e8f850bdc07edeea (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente estudo investigou a interação entre abelhas oligoléticas, que coletam pólen em plantas de um mesmo gênero ou família, e suas plantas hospedeiras, destacando aspectos adaptativos da ecologia cognitiva e da polinização. Abelhas oligoléticas Chelostoma rapunculi apresentam adaptações neurológicas visuais e olfativas que controlam a atração e preferência inata pelos sinais florais da planta hospedeira Campanula trachelium. Baseada nessas adaptações Ch. rapunculi é capaz de reconhecer flores de Ca. trachelium, caracterizadas por sinais visuais repetitivos na natureza, i.e. cor UV-azul, mas, ao mesmo tempo, por sinais olfativos altamente específicos, as espiroacetais. Esses voláteis florais raros são os únicos capazes de atrair abelhas inexperientes de Ch. rapunculi e são, consequentemente, a chave para o reconhecimento inato da planta hospedeira Ca. trachelium. Isso indica que, pelo menos nessa espécie, a oligoletia deve ser controlada por limitações neurológicas, geneticamente determinadas. Na interação entre a abelha oligolética Ceblurgus longipalpis e a planta hospedeira Cordia leucocephala, foi evidenciada uma dependência mútua, onde a planta distílica depende da abelha como único polinizador e a abelha depende da planta como fonte exclusiva de pólen (monoletia). Nessa associação, adaptações morfológicas em ambos os parceiros foram evidenciadas. A abelha Ce. Longipalpis desenvolveu peças bucais alongadas e pilosas incomuns entre abelhas de línguas curtas para explorar o pólen escondido de flores longistilas de Co. leucocephala e o néctar na base do tubo floral estreito, ambos inacessíveis para outros visitantes florais
224

História natural da erva-de-passarinho Psittacanthus robustus (Loranthaceae) em uma área de campo rupestre do sudeste brasileiro = interações com hospedeiras, dispersores, polinizadores e insetos herbívoros / Natural history of the mistletoe Psittacanthus robustus (Loranthaceae) at a rupestrian filed site in southeastern Brazil : interactions with hosts, seed dispersers, pollinators and insect herbivores

Guerra, Tadeu José de Abreu 07 January 2010 (has links)
Orientador: Wesley Rodrigues Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T09:09:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guerra_TadeuJosedeAbreu_D.pdf: 2780455 bytes, checksum: a4bd5aa0f423ec7226c91f0cff7655f9 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Neste trabalho investiguei aspectos da história natural da erva-de-passarinho lenhosa Psittacanthus robustus Mart. (Loranthaceae) em áreas de campos rupestres da Serra do Cipó, sudeste brasileiro. Essa espécie foi observada parasitando de oito espécies de hospedeiras pertencentes a cinco famílias, embora espécies arbóreas da família Vochysiaceae sejam as principais hospedeiras. O padrão de distribuição espacial é agregado nas hospedeiras e também na escala da paisagem. A prevalência aumentou em função do tamanho para as quatro espécies de hospedeiras avaliadas. A propagação se dá exclusivamente por dispersão de sementes e o período de frutificação se estendeu de maio a setembro (estação seca). Seus frutos são ornitocóricos e o principal dispersor foi a guaracava-de-topete-uniforme, Elaenia cristata (Tyrannidae), que descarta as sementes por regurgitação e depositando-as durante ato de limpar o bico nos poleiros. Esse pássaro se empoleira preferencialmente nas hospedeiras infectadas e a remoção experimental de P. robustus reduziu significativamente a deposição de sementes nas quatro espécies de hospedeiras. Esses resultados indicam que a distribuição agregada nas hospedeiras está relacionada ao comportamento do dispersor que promove uma deposição desproporcional de sementes sobre hospedeiras infectadas. Além disso, a abundância de E. cristata aumentou com disponibilidade de plantas em frutificação nos afloramentos rochosos, promovendo retro-alimentação positiva na dispersão e deposição de sementes. Esse parece ser o principal processo que levam a distribuição agregada dessa erva-de-passarinho na escala da paisagem. Hospedeiras mais altas têm maiores chances de receber sementes, indicando que a maior prevalência em hospedeiras mais altas está relacionada com seleção de poleiros pelos dispersores. Psittacanthus robustus floresceu entre novembro e março (estação chuvosa). As flores apresentam características tipicamente ornitófilas, incluindo antese diurna, corola amarela e produção copiosa de néctar diluído, que é reabsorvido caso não seja consumido pelos polinizadores. Observei oito espécies de beija-flores e duas espécies de pássaros como visitantes florais, mas os beija-flores Eupetomena macroura e Colibri serrirostris (Trochilidae) foram os principais polinizadores. Não encontrei diferenças significativas na produção de sementes entre flores polinizadas com o próprio pólen ou de forma cruzada. No entanto, esses tratamentos produziram mais sementes do que flores controle expostas aos polinizadores indicando que reprodução é limitada pela deposição de pólen. Essa planta não produziu sementes por apomixia e apresentou capacidade limitada de produzir sementes de forma autônoma por autopolinização, evidenciando a importância da polinização por beija-flores na reprodução. Por fim, apresento dados sobre a história natural do percevejo Eurystethus microlobatus (Pentatomidae), uma espécie fitófaga associada à P. robustus. Esse percevejo apresenta comportamento gregário e cuidado maternal. Os indivíduos se abrigam mais freqüentemente nas raízes e ramos onde se encontram melhor camuflados na casca de P. robustus. Além disso, esse percevejo produz exudato açucarado que é utilizado como recurso alimentar por formigas, que os protegem contra inimigos naturais ao de todo o dia. A complexa gama de interações envolvendo plantas hospedeiras, aves frugívoras e nectarívoras, além de insetos herbívoros sugerem que P. robustus desempenha importante papel na manutenção da biodiversidade nos campos rupestres da Serra do Cipó. / Abstract: In this study I investigated some aspects of the natural history of the woody mistletoe Psittacanthus robustus Mart. (Loranthaceae) in rocky outcrops in the Serra do Cipó, southeastern Brazil. This species was recorded parasitizing eight host species in Five families, although trees within Vochysiaceae comprise the main hosts. Pattern of distribution was clumped within host trees but also at landscape scale. Prevalence increased with height for the four hosts species evaluated. Dissemination occurs exclusively through seed dispersal and the fruiting period extends from April to September (dry season). The fruits are ornithochorous and the main seed disperser was the plain-crested Elaenia, Elaenia cristata (Tyrannidae), which regurgitated and deposited seeds on perch during bill wiping. This bird perched preferentially on already infected hosts and experimental removal of mistletoes decreased significantly seed deposition on four host species. These results indicate that aggregated distribution on host trees is related to behavior of seed dispersers, which promoted non-random seed deposition on already parasitized trees. In addition, abundance of E. cristata increased with availability of fruiting mistletoes on rocky outcrops, promoting a positive feedback in seed dispersal and deposition. This seems to be the main processes leading to a highly clumped distribution of woody mistletoe at landscape scale. Taller hosts have higher chances to receive seeds, what indicates that increased prevalence on taller trees is related to perch selection by seed dispersers. Psittacanthus robustus bloomed from November to March (rainy season). Flowers presented characteristics typical from ornithophilous plants, including diurnal anthesis, yellow corolla, and secretion of abundant diluted nectar, which is reabsorbed if not utilized by pollinators. I observed eight hummingbird species and two passerine species as flower visitors, but the hummingbirds Eupetomena macroura and Colibri serrirostris (Trochilidae) were the main pollinators. I found no differences in seed set between flowers hand pollinated with own pollen or with pollen from distinct genet. However, these treatments set significantly more seeds than flowers exposed to pollinators, indicating that reproduction is pollen limited. This plant did not produce seed through apomixis and presented a limited capacity to produce seeds through autonomous self-pollination, highlighting the role of hummingbirds on plant reproduction. Finally, I reported data on natural history of the stinkbug Eurystethus microlobatus (Pentatomidae), a phytophagous species associated to P. robustus. This stinkbug presents a gregarious behavior and maternal care. Individuals are likely to rest on roots and shoots where they camouflage within host bark of P. robustus. Moreover, this stinkbug produces honeydew that is utilized as food source by ants, which protect them against their natural enemies throughout the day. The intricate interactions involving hosts plants, frugivorous and nectarivorous birds and insect herbivores suggest that woody mistletoes have an important role in sustaining the biodiversity in rupestrian fields in the Serra do Cipó. / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
225

Sistematica filogenetica e biologia floral de Pogoniinae sul-americanas, e revisão taxonomica e analise das ceras epicuticulares do genero Cleistes Rich. ex Lindl. (Orchidaceae) / Phylogeny and floral biology of South American Pogoniinae, and taxonomic revision and analysis of the epicuticular waxes of the genus Cleistes Rich. ex Lindl. (Orchidaceae)

Pansarin, Emerson Ricardo 28 June 2005 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T22:48:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pansarin_EmersonRicardo_D.pdf: 5740977 bytes, checksum: b8a38716f8e2e6697ba77e6ff49e8303 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Neste trabalho foi realizada a revisão taxonômica, o estudo químico e micromorfológico das ceras epicuticulares, bem como estudados os processos de polinização e os polinizadores de representantes sul-americanos do gênero Cleistes. Foi, também, elaborada uma hipótese filogenética da subtribo Pogoniinae com base em caracteres morfológicos e moleculares, através do seqüenciamento das regiões ITS (nrDNA), e rps16 e trnL-F (cpDNA). O gênero Cleistes apresenta 17 espécies distribuídas entre as Américas Central e do Sul, ocorrendo principalmente em regiões de cerrado do Brasil central. Três dessas espécies foram descritas durante a elaboração do presente trabalho e estão aqui apresentadas. Através do estudo da hipótese filogenética de Pogoniinae foi verificado que essa subtribo apresenta dois clados bem sustentados. Um clado é norte-americano-asiático, e inclui os gêneros Pogonia, Isotria e as espécies norte-americanas de Cleistes. O outro é centro-sul-americano e inclui as espécies de Cleistes distribuídas entre as Américas Central e do Sul. Com o desenvolvimento do presente estudo, incluindo a maioria das espécies de Cleistes nas análises, pode ser demonstrado que esse gênero é parafilético, concordando com os dados publicados por Cameron & Chase (1999). As espécies norte-americanas de Cleistes estão mais relacionadas com os gêneros norte-americano-asiáticos Isotria e Pogonia do que com as espécies centro-sul-americanas de Cleistes. A subtribo Pogoniinae também é parafilética. O saprofítico gênero Pogoniopsis está mais relacionado com representantes dos gêneros Galeola e Cyrtosia (Galeolinae) do que com os demais gêneros pertencentes à subtribo Pogoniinae. Duckeella, um gênero endêmico da Amazônia e irmão das Pogoniinae, não apresenta os caracteres sinapomórficos que define essa subtribo, devendo ser transferido para a subtribo Duckeellinae. Espécies de Cleistes apresentam micromorfologia das ceras epicuticulares existentes nas folhas variando desde lisas, com grânulos, ou até formando placas. As ceras epicuticulares de Cleistes são constituídas principalmente por álcoois, ácidos e ésteres. A composição química das ceras epicuticulares das folhas de espécies de Cleistes é muito variável entre espécies, podendo ser usada na delimitação específica dentro do gênero. Espécies de Cleistes, assim como as demais Pogoniinae, são polinizadas principalmente por abelhas, embora C. libonii apresente beija-flores do gênero Phaethornis como co-polinizadores. Espécies sul-americanas de Cleistes apresentam picos de floração, em que todos os botões maduros de cada planta abrem simultaneamente no mesmo dia. As flores das espécies estudadas são pouco duráveis (geralmente um dia), e oferecem néctar aos polinizadores. O néctar é produzido em nectários glandulares da base do labelo das flores. Para os gêneros norte-americano-asiáticos esses nectários estão ausentes e as abelhas são atraídas às flores por engano. Esse estudo sustenta a hipótese de evolução de flores de engano para flores de néctar / Abstract: The taxonomic revision, the micromorphological and chemical study of the epicuticular waxes, as well as the pollination processes and pollinators of the genus Cleistes were reported. A phylogenetic inference within Cleistes and among genera of subtribe Pogoniinae was also established, based on morphology and nrDNA (ITS) and cpDNA (trnL-F and rps16) sequence data, and using maximum parsimony. The genus Cleistes includes 17 species distributed among Central and South America, occurring mainly in ¿cerrado¿ areas of Central Brazil. Three of these species are new and were described in the present study. The phylogenetic study of Pogoniinae showed that this subtribe presents two well-supported clades. One clade is North-American-Asiatic and includes the genera Isotria, Pogonia and the North-American species of Cleistes. The other clade is Central-South-American and includes the species of Cleistes occurring in Central and South America. The genus Cleistes, in agreement to Cameron & Chase (1999), is paraphyletic. The North American species of Cleistes are more related to the North American-Asiatic genera Isotria and Pogonia than to the remaining species of Cleistes. The subtribe Pogoniinae is also paraphyletic. The saprophytic genus Pogoniopsis is more related with Galeola and Cyrtosia (Galeolinae) than to the remaining genera currently recognized within subtribe Pogoniinae. The Amazonian genus Duckeella, sister of all remainder of Pogoniinae, lacks the synapomorphic characters that define this subtribe, and should be transferred to the subtribe Duckeellinae. Species of the genus Cleistes present micromorphology of the epicuticular waxes of the leaves varying from a singular film to forming granules or platelets. The epicuticular waxes in Cleistes are constituted mainly by alcohols, acids and esters. The chemical compounds of epicuticular waxes of Cleistes were very variable among species, and may be used for specific delimitation within the genus. Species of Cleistes, as for remaining Pogoniinae, are pollinated mainly by bees, although C. libonii is co-pollinated by hermit hummingbirds. The South American species of Cleistes presents flowering peaks, in which all mature buds of each plant flowering simultaneously on the same day. The studied species produced short-lived flowers (generally one day), which offer nectar as reward produced by two nectariferous glands on the basis of the lip. For the North American-Asiatic genera these nectariferous glands are absent and the floral visitors are attracted by deceit. This study supports the evolution of deceptive flowers to nectar flowers / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
226

A guilda de plantas esfingofilas e a comunidade de sphingidae em uma area de floresta atlantica do sudesrte do Brasil / The hawkmoth-flower assemblage and the sphingidae community in a atlantic rain forest of the southeastern Brazil

Avila Junior, Rubem Samuel de 06 August 2009 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T00:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AvilaJunior_RubemSamuelde_D.pdf: 1999828 bytes, checksum: 205180fb33233e0a4017decb15bec625 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: As interações entre plantas e esfingídeos estão entre os exemplos de maior especialização encontrados na literatura de biologia da polinização, constituindo assim, importantes casos de coevolução. A guilda de espécies com características de esfingofilia i avaliada juntamente com a comunidade de Sphingidae em uma área de Floresta Atlântica do sudeste do Brasil. Foram encontradas 30 espécies que apresentavam tais características juntamente com 50 espécies de Sphingidae. Esta guilda pode ser dividida em três distintos grupos funcionais mediante as características morfométricas avaliadas, o que também ocorreu para os Sphingidae, indicando a presença de um grupo bastante reduzido de espécies estritamente esfingófilas. O padrão de distribuição temporal apresentou forte convergência entre os dois grupos (plantas e esfingídeos) e, além disso, as espécies esfingófilas apresentam padrão agregado da floração o que sugere existência de possíveis vantagens de utilização de grandes "displays" florais na atração dos esfingídeos. Porém, uma análise das cargas polínicas encontradas nos esfingídeos capturados aponta um número muito maior (63 spp.) de espécies vegetais associadas. Tal fato parece estar associado a uma característica mais generalista que o presumido no tipo floral utilizado pelos esfingídeos, pois espécies vegetais de grupos taxonômicos nunca antes associados à Sphingidae foram registradas. Esta característica pode ser evidenciada quando se observa a topologia e os resultados das métricas das redes de interações. Além disso, os resultados das métricas variam ao longo do ano e contrastam quando comparados com a análise da rede como uma matriz geral e unificada de todos os meses amostrados. Não foi encontrada relação entre atributos morfológicos e o número de interações e os resultados indicam baixa sobreposição de uso de recursos florais pelas espécies de Sphingidae / Abstract: Não informado / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
227

Comunidade de morcegos, interações com flores e estratificação vertical em Mata Atlântica do Sul do Brasil / Bat assemblage, interactions with flowers and vertical stratification in the Atlantic Forest, Southern Brazil

Scultori, Hedda Carolina Schmidt 16 August 2018 (has links)
Orientador: Marilies Sazima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Caimpinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T01:40:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Scultori_HeddaCarolinaSchmidt_M.pdf: 2997447 bytes, checksum: 55687d0ecdbb611a3dde172c15080a59 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Morcegos formam um grupo diverso, abundante e de grande importância ecológica devido às suas interações com outros organismos e com o ambiente. As interações de morcegos com flores podem resultar em polinização, que, embora rara quando comparada às realizadas por outros grupos animais, tem grande importância na reprodução de várias espécies de plantas. Essas plantas e outros recursos utilizados pelos morcegos ocorrem em diferentes alturas da floresta, onde também variam as características ambientais, podendo influenciar na utilização do espaço vertical por esses mamíferos. O presente estudo buscou descrever a comunidade de morcegos de uma área de Floresta Atlântica no Estado do Paraná, aspectos das interações de espécies antófilas com flores e investigar a ocorrência de estratificação vertical nestas espécies de animais e plantas. De maio de 2008 a abril de 2009 foi realizada captura de morcegos com redes de neblina abertas do solo ao dossel (25 m), em clareiras em área de floresta submontana, para verificar diversidade de espécies, sazonalidade, horário de atividade e estratificação vertical. No primeiro capítulo são apresentados os resultados sobre a estrutura da comunidade de morcegos. Foram capturados 679 morcegos, pertencentes a três famílias e 20 espécies. Na classificação funcional, foram observadas espécies pertencentes a sete guildas. A diversidade não variou entre as estações chuvosa e seca. Atividade de morcegos ocorreu ao longo de toda a noite, sendo as maiores abundâncias e riquezas registradas entre a segunda e quarta hora após o anoitecer, e, as menores na quinta e depois da décima hora após o ocaso. O padrão geral encontrado de estratificação vertical mostra que a maioria das espécies utiliza toda a amplitude de alturas da floresta com algumas espécies utilizando principalmente alturas mais baixas. As características da comunidade foram similares às de outros locais com fisionomia semelhante e os dados de estratificação vertical devem ser reflexos da estrutura da vegetação da Mata Atlântica. No segundo capítulo são apresentados os dados de interação dos morcegos antófilos com as flores. Foi realizado acompanhamento fenológico das espécies de plantas visitadas por morcegos, coleta de néctar, observações de comportamento de visitas e captura de visitantes com redes de neblina abertas em frente às flores. Foram acompanhadas oito espécies de plantas visitadas por morcegos, cujo padrão de floração é anual e seqüencial. As formas de vida foram árvores, epífitas e lianas, ocorrendo em alturas entre 0,5 m e 34 m. Flores de formas tubulares e do tipo pincel, cores esbranquiçadas e esverdeadas foram maioria nestas espécies, sendo visitadas por morcegos glossofagíneos, que atuaram como polinizadores. Morcegos não-glossofagíneos foram considerados polinizadores ocasionais. Dentre as 20 espécies de morcegos capturados em redes de neblina, três são nectarívoras, cinco frugívoras e uma onívora, que podem utilizar recursos florais. Estes recursos estão disponíveis e são utilizados por morcegos ao longo do ano em diferentes alturas, porém, não houve correlação entre as alturas de ocorrência e de vôo registradas. Os resultados são semelhantes aos de outras pesquisas em Mata Atlântica, porém, acrescentam novas perspectivas ao estudo de comunidades de morcegos e interações com flores / Abstract: Bats form a diverse group. They are abundant and of great ecological importance, due to various interactions with other organisms in their environment. The interactions of bats with flowers may result in pollination. While these interactions may be relatively rare when compared with other types of pollinators, they are of great importance to the reproduction in various plant species where they occur. These plants and the rewards utilized by bats occur at differing levels of the forest, wherein environmental conditions vary with height, thus influencing the use of vertical space by these mammals. The present study looks to describe a community of bats in an area of Atlantic Rainforest in the state of Paraná, aspects of the interactions of anthophilous species and to investigate the occurrence of vertical stratification of these species of animals and plants. From May 2008 to April 2009, bats were captured in mist nets opened from the ground to the canopy (25 m), in gaps in an area of submontane forest, in order to verify the diversity of species, seasonality, time of activity and vertical stratification. In the first chapter, results on community structure of bats are presented. Six hundred seventy-nine bats were captured, belonging to three families and 20 species. In the functional classification, species belonging to seven guilds were observed. The diversity did not vary between wet and dry seasons. Bat activity occurred throughout night-hours, with the highest abundance and richness occurring between two and four hours after sunset, and the lowest abundance and richness occurring between the fifth and tenth hour after sunset. The general pattern found in the vertical stratification indicates that the majority of species utilize the full amplitude of forest heights with some species using principally the lower forest levels. The characteristics of the community were similar to other localities with similar topography, and data on the vertical stratification likely reflects the vegetative structure of the Atlantic Rainforest. In the second chapter, data on bat interactions with flowers are presented. Phenology of the species of plants visited by bats was studied. Nectar of these flowers was collected. Visiting behavior of the bats was observed, followed by capture with open mist nets placed in front of the flowers. Eight species of plants visited by bats were studied. These plants presented either an annual or sequential pattern of flowering. Among these species are trees, epiphytes and lianas, occurring between 0,5 m and 34 m. Whitish to greenish-white tubular and pincel flowers made up the majority of these species' flowers, which are visited by glossophagines acting as pollinators. Non-glossophagine bats were considered occasional pollinators to these species. Among the 20 species of bats captured by mist nets, three species were glossophagines, five were frugivorous and one was omnivorous, which may consume floral rewards. These rewards are available and are used by bats throughout the year at differing heights, although there was no correlation among heights of occurrence and registered flights. While the results of this study are similar to other bat studies in the Atlantic Rainforest, they serve to highlight new perspectives on the study of bat communities and floral interactions / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
228

Ecologia da reprodução de duas especies de Mucuna (Leguminosae, Faboideae, Phaseoleae) : embriologia, citogenetica e variabilidade genetica - do litoral norte de São Paulo / Reproductive ecology of two Mucuna species (Leguminosae, Faboideae, Phaseoleae) : embriology, cytogenetic and genetic variability in southeastern Brazil

Agostini, Kayna, 1977- 30 April 2008 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-11T01:29:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Agostini_Kayna_D.pdf: 7730775 bytes, checksum: 3274e1374fe04d882530e7ca762f06d2 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Estudos reprodutivos em Leguminosae são escassos e restritos a espécies de importância agrícola e as de regiões temperadas. As informações disponíveis mostram alta incidência de aborto de frutos e sementes na família, mas pouco se conhece sobre as causas dos processos abortivos. No gênero Mucuna, cuja ecologia da reprodução é pouco conhecida, ocorre alta produção de frutos e sementes em M. urens, enquanto em M. japira a produção é muito baixa, devido aos abortos, embora em ambas haja grande número de flores. Os objetivos deste estudo referem-se ao estudo da biologia da reprodução, com ênfase em embriologia, citogenética e variabilidade genética de Mucuna urens e Mucuna japira, abordando com detalhe os aspectos relacionados nos seguintes itens: 1) descrever detalhadamente a biologia floral e sistemas de polinização de M. urens e M. japira, 2) estudar detalhadamente a produção e composição do néctar e avaliar a influência deste parâmetro na produção de frutos e sementes, 3) verificar os sistemas reprodutivos e os efeitos dos componentes de fecundidade no processo reprodutivos, 4) desenvolver estudos anatômicos e citogenéticos para verificar o índice meiótico e se existem anormalidades no decorrer da microsporogênese; 5) desenvolver estudos sobre a megasporogênese, megagametogênese e formação do zigoto para analisar processos que possam estar relacionados com o aborto de frutos e sementes, 6) desenvolver análises de sistemas isoenzimáticos para caracterizar a variabilidade genética nas populações naturais das duas espécies de Mucuna. A utilização conjunta de dados de biologia reprodutiva com os de embriologia, citogenética, genética populacional e ecologia da polinização trouxeram esclarecimentos sobre as possíveis causas e conseqüências dos abortos de frutos e sementes das duas espécies de Mucuna. O estudo de campo foi desenvolvido em Mata Atlântica, Parque Estadual da Serra do Mar ¿ Núcleo Picinguaba, SP e as análises de laboratório no Departamento de Botânica da Unicamp e Departamento de Ciências Farmacêuticas da USP-Ribeirão Preto. O aborto de frutos e sementes em Mucuna japira parece estar relacionado com: 1) Forrageamento do polinizador, pois todas as flores da inflorescência de M. japira abrem ao mesmo tempo, proporcionando que o polinizador, Cacicus haemorrhous, visite todas as flores favorecendo a geitonogamia e conseqüentemente o aborto de frutos e sementes; 2) Comportamento de visita do polinizador, pois quando C. haemorrhous visita as flores de M. japira pólen é desperdiçado, pois o pássaro apenas ativa o mecanismo explosivo de abertura da flor com o bico e uma quantidade de pólen não é depositada no corpo do polinizador; 3) para M. urens que produz mais frutos e sementes do que M. japira, reabsorção de néctar é um importante recurso para o desenvolvimento de sementes uma vez que a taxa de reabsorção de néctar por flor para M. urens é 3 mg/h e para M. japira é 0.25 mg/h; 4) devido a alta taxa de herbivoria pelas larvas de A. talus, os recursos das plantas são alocados para reconstituição das partes vegetativas, assim ocorre a diminuição dos recursos disponíveis para o desenvolvimento de frutos e sementes ocasionando o aborto; 5) Recursos maternos não disponíveis para nutrição do embrião, como a indisponibilidade do grão de amido e o isolamento do nucelo pela calose e 6) Ausência da sinérgide haustorial para captura de recursos para o desenvolvimento do embrião / Abstract: Studies about reproduction in Leguminosae are scanty and generally confined to crop species. Fruit and seed abortion occurs in this family, but there is few information about the causes of abortion process. The knowledgement about reproductive ecology in Mucuna is little quantity, but in Mucuna urens the production of fruits and seeds is high while in M. japira it is low due to abortion. The present work studies the reproductive biology, using some aspects of embryology, cytogenetics and genetic variability of M. urens and M. japira, and such a study was developed through investigations of: 1) details about floral biology and pollination systems; 2) nectar production and composition related to fruit and seed development; 3) reproductive systems, herbivory and the components of fecundity in reproductive process; 4) cytogenetics and microsporogenesis to verify the occurrence of abnormalities; 5) megasporogenesis, megagametogenesis and zygote formation to verify if these processes are related to fruit and seed abortion and 6) isozymes systems to distinguish the genetic variability in natural populations of both Mucuna species. The reproductive biology data together with embryology, cytogenetics, population genetics and pollination ecology elucidated some possible factors and consequences of fruit and seed abortion in these Mucuna species. Field work was developed in Atlantic Forest, Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba and the laboratory analyses at Departamento de Botânica, Unicamp and Departamento de Ciências Farmacéuticas, USP-Ribeirão Preto. Fruit and seed abortion in M. japira might be related to: 1) pollinator route foraging, due to all flower in a inflorescence of M. japira open together, providing the pollinator C. haemorrhous visits all flowers, favoring geitonogamy and consequently fruit and seed abortion; 2) pollinator visiting behavior, because when C. haemorrhous visits M. japira flowers, great amount of pollen is lost, because the bird just triggers the flower explosive opening mechanism with its bill and a amount of pollen is not bonded on its body; 3) for M. urens that produces more fruits and seeds than M. japira, nectar resorption is an important resource for seed development once nectar resorption rate for M. urens is 3 mg/h per flower and for M. japira 0.25 mg/h per flower; 4) due to high rate of herbivory by A. talus larvae, plant resources are allocated to reconstitution of vegetative parts, then there are less resources for fruit and seed development, causing abortion of these structures; 5) maternal resources are not available for embryo nutrition, as starch grains are not available and nucellus is isolated by callose and 6) haustorial synergids are not present to capture resources for embryo development as in M. urens / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
229

Sistema distílico e biologia reprodutiva de cinco espécies de Psychotria L. (Rubiaceae) em dois fragmentos do sudeste Goiano / Distylous system and reproductive biology of five species of Psychotria L. (Rubiaceae) in two fragments southeast Goiás

Sá, Túlio Freitas Filgueira de 18 September 2013 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-11-25T10:43:11Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Túlio Freitas Filgueira de Sá - 2013.pdf: 1833323 bytes, checksum: b82d7e6551dd0035d39ec8eea2d071ac (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-11-25T12:25:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Túlio Freitas Filgueira de Sá - 2013.pdf: 1833323 bytes, checksum: b82d7e6551dd0035d39ec8eea2d071ac (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-25T12:25:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Túlio Freitas Filgueira de Sá - 2013.pdf: 1833323 bytes, checksum: b82d7e6551dd0035d39ec8eea2d071ac (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-09-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Distyly is a reproductive strategy to promote cross-pollination and difficult self-pollination, characterized by the presence of two floral morphs, the pin and the thrum morph. The study aimed to describe the phenological behavior and investigate aspects related to the distylous system of five Psychotria species, such as the pollination biology, the floral morphology, the isoplety and the incompatibility system of the species. The studies were performed in the "Parque Municipal da Mata do Setor Santa Cruz" and "in the Pasto do Pedrinho", in the municipality of Catalão, Goiás. The five species of the genus Psychotria were: P. hoffmannseggiana, P. capitata, P. prunifolia, P. deflexa. and P. trichophoroides. The flowers were collected and fixed in 70% ethanol for the morphometric analysis. The phenology was held for one year for each species. The incompatibility system was tested using hand pollination. The flower visitors were collected, labeled and identified. The results indicate that P. hoffmannseggiana, P. capitata, P. deflexa and P. trichophoroides present distyly, only P. prunifolia was considered as pin-monomorphic . In the reproductive system, P. prunifolia was considered as self-compatible. Although, P. hoffmannseggiana, P. capitata, P. deflexa and P. trichophoroides presented a self-incompatibility system. Regarding to the morphs ratio , all the distylous populations were isopletic. The floral visitors of the five species confirm the entomophilous pollination syndrome. In the phenology, the flower buds of the populations began to emerge in September, one month before the beginning of the flowering, with the months of highest incidence parallel to the emission of the flowers (October to December). The analysis of the relationship between the corolla and the height of the intramorph reproductive verticils, reveals that the corolla considerably interfered in the length of the floral organs. In the reciprocity analysis, the influence of the corolla on the reciprocal herkogamy, had a null or parcial effect in the reciprocity. The present study has been carried out with only one population per species, and it would not be possible to assign distyly with the self-incompatibility of P. capitata, P. deflexa, P. trichophoroides and P. hoffmannseggiana, or even with the monomorphism and self-compatibility of P. prunifolia, as a general condition for these species. However, the results of the present study and additional information from other populations of these same species, lead us to believe that this scenario may repeat in other regions of Brazil. / A distilia é uma estratégia reprodutiva para promover a polinização cruzada e dificultar a autofecundação, sendo caracterizada por apresentar dois morfos, o brevistilo e o longistilo. O estudo teve como objetivo descrever o comportamento fenológico e investigar os aspectos ligados ao sistema distílico de cinco espécies de Psychotria, como biologia da polinização, morfologia floral, isopletia e sistema de incompatibilidade. Os estudos foram realizadas no “Parque Municipal da Mata do Setor Santa Cruz” e no "Pasto do Pedrinho", áreas localizadas no município de Catalão, Goiás. As cinco espécies do gênero Psychotria foram: P. hoffmannseggiana, P. capitata, P. prunifolia, P. deflexa. e P. trichophoroides. As flores foram coletadas e armazenadas no álcool 70% para análise de morfometria. A fenologia foi realizada durante um ano para cada espécie. O sistema de incompatibilidade foi testado usando polinização manual. Os visitantes florais foram coletados, etiquetados e identificados. Os resultados apontam que P. hoffmannseggiana, P. capitata, P. deflexa e P. trichophoroides apresentam distilia, apenas P. prunifolia foi considerada monomórfica longistila. No sistema reprodutivo, P. prunifolia foi considerada autocompatível, P. hoffmannseggiana, P. capitata, P. deflexa e P. trichophoroides apresentou o sistema de autoincompatibilidade. Quanto à razão dos morfos, todas as populações distílicas foram isopléticas. Os visitantes florais das cinco espécies confirmam a síndrome de entomofilia. Na fenologia os botões florais das populações de Psychotria começaram a surgir em setembro, um mês antes do início da floração, com os meses de maior incidência paralelos ao da emissão de flores (entre outubro a dezembro). A análise da relação da corola com a altura dos verticilos reprodutivos intramorfo, revela que a corola interferiu, consideravelmente no comprimento dos órgãos florais. Na análise de reciprocidade, a influência da corola sobre a hercogamia recíproca, teve um efeito nulo ou parcial na reciprocidade. Pelo presente trabalho ter sido realizado somente com uma população por espécie, não seria possível atribuir a distilia com autoincompatilibilidade de P. capitata, P. deflexa, P. trichophoroides e P. hoffmannseggiana, ou até mesmo o monomorfismo com autocompatibilidade de P. prunifolia, como uma condição geral para essas espécies. Porém, os dados do presente trabalho e informações adicionais de outras populações dessas mesmas espécies, levam a acreditar que esse cenário se repita em outras regiões do Brasil.
230

Efeito de plantas exóticas sobre a fidelidade de polinizadores e a qualidade do serviço de polinização

Valente, Cristiele Barbosa 25 February 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-18T14:30:50Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristiele Barbosa Valente - 2014.pdf: 1029577 bytes, checksum: ddb0057b71c64fb5c0213a752b6d73f3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-10-18T14:31:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristiele Barbosa Valente - 2014.pdf: 1029577 bytes, checksum: ddb0057b71c64fb5c0213a752b6d73f3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-18T14:31:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristiele Barbosa Valente - 2014.pdf: 1029577 bytes, checksum: ddb0057b71c64fb5c0213a752b6d73f3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The invasion of terrestrial habitats by exotic plants often has negative effects on growth and fitness of native plants. Exotic plants may change the foraging behavior of pollinators and dynamics of interactions of local assemblages. Due to the lack of shared evolutionary history between exotic plants and native pollinators, it is likely that the morphological and phenological mismatches are especially important in determining the interactions involving exotic plants and specialist native pollinators. In addition, exotic plant species are expected to be pollinated by abundant generalist pollinators whose interactions are phylogenetically constrained compared to specialists pollinators. To evaluate these issues, we compiled 28 plant-pollinator networks with 778 plant species (10% alien) and 3019 pollinator species, comprising 7919 interactions. We expected that: (a) exotic plants tend to be visited by more generalist pollinator species compared to the co-occurring native plant species; (b) an increase in the proportion of exotic plants in the plant-pollinator networks promotesan increase in the global connectivity and nestednessof the interactions. If these predictions are correct, then the introduction of plants should also promote an increase in the risk of heterospecific pollen deposition on native plants. We found that exotic and native plants did not differ in the average degree of specialization of their pollinators. Moreover, an increase in the proportion of alien plants did not affecteither structure or the connectivity of networks. On the other hand, there was an increase in the risk of heterospecific pollen deposition on native plant stigmas when the proportion of exotic plants increases to about 1/3 of the flora pollinated by animals.However, above this percentage the relationship is reversed. This result may be a consequence of progressive decrease in pollinator fidelity of native plants in habitats with low-levels of invasion by exotic species, reducing the amount of shared pollen due to the impoverished pollinator fauna. / A invasão de habitats terrestres por plantas exóticas geralmente tem efeitos negativos sobre o crescimento e reprodução das plantas nativas. Além disso, plantas exóticas podem promover alterações no comportamento dos polinizadores e na dinâmica de interações das assembleias locais. Devido à ausência de uma história evolutiva entre plantas exóticas e polinizadores locais, é provável que as restrições morfológicas, fenológicas e comportamentais atuem de modo mais severo sobre interações envolvendo plantas exóticas e polinizadores nativos especialistas. Além disso, quando uma planta coloniza uma nova área, espera-se que ela interaja com maior probabilidade com os polinizadores generalistas devido, entre outros fatores, à maior abundância e menor seletividade dos mesmos. Assim, esperamos que: (a) em redes de interação planta-polinizador, os visitantes florais das plantas exóticas sejam mais generalistas do que aqueles que visitam plantas nativas; (b) a introdução de plantas exóticas promova um aumento na conectividade e no aninhamento das redes de interações planta-polinizador. Consequentemente, a introdução de plantas deve promover também um aumento no risco das plantas nativas receberem pólen heteroespecífico. Para avaliar as expectativas acima, compilamos 28 redes de interações planta-polinizador com 778 espécies de plantas (10% exóticas) e 3019 espécies de polinizadores, compreendendo 7919 interações. Em assembleias locais, as plantas exóticas e nativas não diferiram quanto ao grau de especialização de seus polinizadores. Além disso, um aumento na proporção de plantas exóticas não promoveu alterações na conectividade e estrutura das redes de interações. Por outro lado, há um aumento no risco das plantas nativas serem contaminadas por pólen heteroespecífico (Rphr) quando a porcentagem de plantas exóticas aumenta até atingir cerca de 13 da flora polinizada por animais. Isso pode ser uma consequência da diminuição na fidelidade dos polinizadores das plantas nativas em ambientes pouco invadidos. No entanto, acima desse percentual a relação é inversa, o que pode ser consequência da redução na quantidade de pólen compartilhado devido à perda de parte da fauna de polinizadores.

Page generated in 0.0575 seconds