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ANÁLISE DOS CRITÉRIOS CLÍNICOS DE DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS SEGUNDO OS CONSENSOS / ANALYSIS OF THE CLINICAL CRITERIA OF DIAGNOSTIC OF POLYCYSTIC OVARY SYNDROME ACCORDING TO CONSENSUS

Freire, Glaúcia Iraúna de Melo 18 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO GLAUCIA.pdf: 908683 bytes, checksum: 091f16039227a3ac61c8e3a16db34d0c (MD5) Previous issue date: 2012-06-18 / Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is diagnosed by consensus of the National Institute of Health (NIH- USA, 1990), Rotterdam (Netherlands, 2003) and Androgen Excess Syndrome - PCOS (AES-PCOS, 2006). It is important to recognize the clinical characteristics of PCOS patients in Maranhão to submit a profile Objectives: To evaluate the prevalence of the PCOS according to the current guidelines for PCOS and Maranhão women, s profile. Methodology: A cross sectional sample of 102 women diagnosed with PCOS, attending at the gynecology clinic of the Materno Infantil Hospital in São Luís -MA. The clinical classification was analyzed by applying the inclusion and exclusion criteria of the NIH, and AES- PCOS. Data were tabulated and analyzed using Microsoft Office Excel 2007 by graphs and frequency tables. Results: Most of the patients were between 20 and 25 years old with 41,2%(n= 42); brown 50%(n= 51), single 52,9%(n=54); 11years of school,44,1%(n= 45) and menarche between 12 and 14 years old with 34,3% (n= 50). They were within normal anthropometrically exception to the waist circumference where the abnormality was more common in 65, 8 %(n= 52). Clinical hyperandrogenism was observed in 51 %( n= 52) of patients, predominance of hirsutism with 32,3% (n= 33) and the laboratorial with 13,7%(n= 14). Ovulatory dysfunctional was the predominant complaint in 90, 2% ( n= 92), highlights for oligomenorrhea with 61,8%(n= 63). As for the phenotypes, there was a predominance of ovary dysfunction and policistose ovarian at 48% (n= 49) (ROTTERDAM), hyperandrogenism and dysfunction was more frequent phenotypes with 81, 1% (n= 43) (NIH) and 42, 1% (n= 43) (AES-PCOS). Conclusion: The most common feature of PCOS was hyperandrogenism and the most prevalent clinical expression was found by applying the Rotterdam criteria. / A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é diagnosticada pelos consensos do Instituo Nacional de Saúde (National Institute of Health- NIH/ EUA, 1990), de Rotterdam (Holanda, 2003) e da Sociedade de Excesso de Androgênios e Síndrome dos Ovários Policísticos (AES- PCOS, 2006 É importante reconhecer as características clinicas da SOP nas pacientes maranhenses para a apresentação de um perfil. Objetivos: Avaliar a prevalência da SOP de acordo com os consensos vigentes para SOP e Conhecer o perfil da SOP nas mulheres maranhenses. Metodologia: Estudo transversal, com amostra de 102 mulheres com diagnóstico clínico de SOP, atendidas no ambulatório de ginecologia especializada do Hospital Universitário Materno Infantil em São Luís MA. A classificação clínica foi estabelecida pelos consensos de NIH, e AES- PCOS. Os dados foram tabulados e analisados no programa Microsoft Office Excel 2007 por meio de gráficos e tabelas de frequência. Resultados: A maioria das pacientes tinha entre 20 e 25 anos (41,2% - n=42),parda 50%(n=51), solteiras 52,9%(n=54), com ensino médio 44,1%(n=45) e menarca entre 12 e 14 anos com 34,3% (n=50), aumento de colesterol total em 22,5% (n=23), HDL em 23,5 %( n=24), Triglicérides em 9,8%( n=10), glicemia aumentada em 5,8%( n=6),com hipertensão arterial sistólica, 5,8%( n=6) e diastólica, 15,7%( n=16); índice de Massa Corpórea estava maior que 30 kg/m² em 25,5%(n=26); com 51%(52) destas mulheres com a cintura abdominal acima da normalidade(88 cm). O hiperandrogenismo foi evidente em 68,6%(70) com hirsutismo em 54,3% (32) e a disfunção ovulatória ocorreu em 90,2% (92) e ovários policísticos em 78,4% (80) das pacientes.De acordo com os consensos,os aspectos disfunção ovulatória, policistose e hiperandrogenismo com 39,2% (40) pelo consenso de Rotterdam. Nos critérios do AES, foram 58,8%(60) com hiperandrogenismo e disfunção ovulatória e o hiperandrogenismo e a disfunção ovulatória pelo NIH com 58,8% (60). Conclusão: Hiperandrogenismo, disfunção ovulatória e ovários policísticos foram mais frequentes e a queixa mais comum foi a oligomenorréia. E o hiperandrogenismo, foi a expressão clínica mais prevalente independente do critério adotado.
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Efeito da metformina sobre IL-8 e IL-1b em um modelo de células estromais endometriais hiperinsulinêmicas e hiperandrogênicas in vitro

Machado, Amanda de Barros January 2013 (has links)
O endométrio é a mucosa que reveste o útero. A receptividade uterina é definida como um estado em que o endométrio se encontra receptivo à implantação do blastocisto. E, a preparação do endométrio para a implantação não é somente uma questão de estimulação hormonal adequada, depende da interação entre o blastocisto e o endométrio. Esta interação envolve uma complexa sequência de eventos de sinalização e uma variedade de moléculas. As concentrações de interleucina-8 (IL-8) e interleucina-1β (IL-1β) estão correlacionadas com o processo de implantação. Em humanos, a taxa de insucesso desse processo é alta e ocasionada por diversos fatores. A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino-ginecológico que afeta de 6 a 8 % das mulheres em idade reprodutiva, e se caracteriza, principalmente, por anovulação crônica e hiperandrogenismo, estando diretamente relacionada à infertilidade feminina. Apesar da incerteza sobre a causa primária da SOP, há relatos sobre a importância da hiperinsulinemia na sua promoção. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um modelo de hiperinsulinemia e hiperandrogenismo em células estromais endometriais in vitro, simulando características de SOP; identificar o melhor gene normalizador para estudos de expressão gênica em amostras das células em cultivo; avaliar o efeito da metformina sobre a proliferação celular e expressão gênica da IL-8 e IL-1β no modelo proposto. O tecido endometrial foi obtido de pacientes submetidas a histerectomia. A cultura primária das células estromais foi padronizada e as células foram divididas em sete grupos de tratamento: estradiol (G1); estradiol e progesterona (G2); estradiol, progesterona e insulina (G3); estradiol, progesterona e diidrotestosterona (G4); estradiol, progesterona e metformina (G5); estradiol, progesterona, insulina e diidrotestosterona (G6); estradiol, progesterona, insulina, diidrotestosterona e metformina (G7). Foi realizada análise de imunocitoquímica para vimentina para confirmação do cultivo com células estromais. Para avaliar a viabilidade e proliferação celular ao longo do tempo foi utilizado o ensaio de MTT em dois tempos diferentes de cultivo. As extrações de RNA foram realizadas e o cDNA obtido das amostras foi utilizado para a amplificação do mRNA de cinco genes candidatos a normalizadores e para avaliar a expressão dos genes da IL-8 e IL-1β através de PCR em tempo real.O estabelecimento da cultura de células estromais foi confirmado através da coloração positiva para a proteína vimentina. As células mantiveram-se viáveis durante todo o período de cultivo, apresentando aumento significativo na proliferação celular no tempo 8 em relação ao tempo 4 em todos os grupos. O grupo G7 (tratado durante 48 horas com metformina) apresentou uma menor taxa de proliferação em relação aos grupos G2, G3 e G6. Para análise de expressão gênica nestas células, o gene que mostrou os melhores parâmetros de estabilidade de expressão no modelo celular proposto foi o gene HPRT1. Observamos uma maior expressão do gene da IL-8 no grupo G5 tratado durante 48 horas em relação ao mesmo grupo tratado durante o período de 24 horas. Verificou-se maior expressão do gene da IL-1β no grupo G5 quando comparado a todos os outros grupos no período de 48 horas de tratamento com metformina. Entretanto, o grupo G7, também tratado com metformina, não apresentou diferença estatística em relação ao tempo de tratamento em nenhum dos genes estudados. Esses resultados demonstram que o modelo de hiperinsulinemia e hiperandrogenismo em cultura de células estromais endometriais é viável. Neste modelo, em que foram testados cinco genes em relação à sua estabilidade de expressão, o gene HPRT1 apresentou uma boa estabilidade, ao contrário de outros genes frequentemente utilizados como genes de referência. O tratamento com metformina apresentou um efeito antiproliferativo nas células do grupo hiperinsulinêmico e hiperandrogênico. No período de 48 horas aumentou a expressão do gene da IL-1β no grupo tratado somente com o medicamento. Sugerindo uma ação inibitória da insulina sobre a expressão dos genes da IL-8 e IL-1β no grupo hiperinsulinêmico e hiperandrogênico. Mais estudos são necessários para melhor entendimento do efeito da metformina nos fatores envolvidos durante a implantação. / The endometrium is the mucosa lining the uterus. The uterine receptivity is defined as a condition in which the endometrium is receptive to implantation of the blastocyst. The preparation of the endometrium for implantation is not only a matter of proper hormonal stimulation, it depends on the interaction between the blastocyst and the endometrium. This interaction involves a complex sequence of events and a variety of signaling molecules. The concentrations of interleukin-8 (IL-8) and interleukin-1β (IL-1β) are correlated to the implantation process. In humans, the failure rate of this process is high and caused by several factors. The polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine-gynecological disorder that affects from 6 to 8 % of women of reproductive age. It is characterized mainly by chronic anovulation and hyperandrogenism and directly related to female infertility. Despite the uncertainty about the primary cause of PCOS, there are reports about the importance of hyperinsulinemia in promoting it. The aim of this study was to establish a model of hyperinsulinemia and hyperandrogenism in endometrial stromal cells in vitro, simulating features of PCOS; to identify the best housekeeping gene for gene expression studies in the cultured cells; to evaluate the effects of metformin on cell proliferation, as well as IL-8 and IL-1β gene expression in the proposed culture model. The human endometrial tissue was obtained from patients undergoing hysterectomy. The primary culture of stromal cells was standardized and divided into seven treatment groups: estradiol (G1); estradiol and progesterone (G2); estradiol, progesterone and insulin (G3); estradiol, progesterone and dihydrotestosterone (G4); estradiol, progesterone and metformin (G5); estradiol, progesterone, insulin and dihydrotestosterone (G6); estradiol, progesterone, insulin, dihydrotestosterone and metformin (G7). Immunocytochemistry analysis for vimentin were performed. Cell viability and proliferation were evaluated by MTT assay at two days in different times of cultivation. RNA extractions were performed and the cDNA obtained from primary culture was used to amplify five candidates to housekeeping genes mRNA and to evaluate IL-8 and IL1β expression by real time PCR. The stromal culture cell establishment was confirmed by positive staining for vimentin. The cells remained viable throughout the cultivation period, with significant cell proliferation increase at day 8 compared to day 4 in all groups. The G7 group (metformin treated for 48 hours) showed lower proliferation rate than G2, G3 and G6 groups. For gene expression analysis in these cells, the gene showing the best parameters of stability of expression was HPRT1. Increased gene expression of IL-8 was observed in G5 group treated for 48 hours compared to the same group during 24 hours. Similarly, the G5 group showed higher IL-1β gene expression when compared to all other groups treated with metformin for 48 hours. However, the G7 group, also metformin treated, did not show statistically significant difference in treatment time of any studied genes. These results suggest that model of hyperinsulinemia and hyperandrogenism in endometrial stromal cells is viable and provides a good cell sampling to molecular analysis under different experimental conditions. In this model, several genes were tested for expression stability. HPRT1 presented the best values, unlike others classical housekeeping genes. The metformin treatment showed an antiproliferative effect on cells in hyperinsulinemic and hyperandrogenic group and at 48 hours increased IL-1β gene expression in the treated group with the drug alone. It suggests an inhibitory action of insulin on these genes expression in the hyperinsulinemic and hyperandrogenic group. More studies are needed to better understand the effect of metformin on the factors involved during implantation.
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Diatermia ovariana guiada por ecografia transvaginal utilizando animais como modelo experimental

Pimentel, Anita Mylius January 2012 (has links)
Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta 5 a 10% de mulheres em idade reprodutiva. O tratamento da infertilidade de causa anovulatória em pacientes com SOP envolve a indução da ovulação, sendo o citrato de clomifeno (CC) a medicação de primeira escolha. Nos casos resistentes ao CC, a segunda linha de tratamento pode ser medicamentosa (gonadotrofinas) ou cirúrgica (cauterização ou diatermia ovariana), realizada por videolaparoscopia (VLPC). A indução com gonadotrofinas aumenta muito o risco de multigestação, o que não ocorre com a diatermia ovariana, que restaura a ovulação fisiológica (monovulação). A ecografia transvaginal é um procedimento simples, menos invasivo do que aVLPC, que permite a punção ovariana através do fórnice vaginal. Objetivos: desenvolver uma técnica minimamente invasiva de cauterização ovariana monopolar guiada por ecografia transvaginal, utilizando animais (ovelhas e vacas) como modelo experimental. Métodos: em um primeiro experimento foram utilizadas ovelhas (15 Corriedale e 2 Suffolk) e no segundo experimento foram utilizadas 11 vacas Angus, todos animais em idade reprodutiva e com integridade ovariana anatômica e funcional. Para a cauterização monopolar foi utilizado o eletrocautério Valleylab Force FX e uma agulha especialmente desenvolvida para esse fim. Os animais tiveram os ovários cauterizados em 4 pontos cada e foram abatidos 2 dias após para coleta dos ovários e inspeção do trajeto da agulha. Resultados: Nas ovelhas, dos 34 ovários cauterizados, apenas 3 apresentaram a lesão característica. Dos 22 ovários cauterizados nas vacas, 20 apresentaram a lesão característica, tanto macro quando microscopicamente. Nas duas espécies animais, não houve lesões no trajeto da agulha. Conclusão: A cauterização ovariana se mostrou segura nos dois modelos experimentais, nenhum animal apresentou lesões térmicas ou pela punção no trajeto da agulha. Nas vacas, a identificação ecográfica e a cauterização, além de segura, foram efetivas. A eficiência e segurança dessa técnica devem ser estudadas em mulheres com anovulação por SOP. / Introduction: The Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) affects 5-10% of women at reproductive age. Treatment of anovulatory infertility in patients with PCOS involves the induction of ovulation, with clomiphene citrate (CC) the drug of first choice. In cases resistant to CC, the second line of treatment can be medicated (gonadotropins) or surgery (ovarian diathermy or cautery), performed by laparoscopic video (LPCV). The induction with gonadotrophins increases the risk of multi pregnancy, which does not occur with ovarian diathermy, which restores physiological ovulation (monovulation). The transvaginal ultrasound is a simple procedure, less invasive than the LPCV allowing ovarian puncture through the vaginal fornix. Objectives: To develop a minimally invasive technique of monopolar ovarian cauterization guided by transvaginal ultrasound, using animals (sheep and cattle) as an experimental model. Methods: In a first experiment were used sheep (15 Corriedale and 2 Suffolk). In the second experiment were used 11 cows Angus, all animals at reproductive age with anatomic and funcional ovarian integrity. For cauterized were used Valleylab Force FX electrocautery and a needle specially developed for this purpose. The animals had ovaries cauterized at 4 points each and were slaughtered 2 days after for collection of the ovaries and inspection of the needle path. Results: In sheep, from the 34 ovaries cauterized, only 3 showed the characteristic lesion. From the 22 ovaries cauterized in cows, 20 had the characteristic lesion, both macro and microscopically. In both species, there were no injuries in the path of the needle. Conclusion: The ovarian cauterization proved safe in experimental models, no animal showed thermal injury or puncture in the path of the needle. In cows, the sonographic identification and cauterization, beyond safe, were effective. The efficiency and safety of this technique should be studied in women with SOP anovulatory.
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Μελέτη των πολυμορφισμών των γονιδίων του υποδοχέα της βαζοπρεσίνης και του υποδοχέα ανδρογόνων και συσχέτισή τους με τη σεξουαλική συμπεριφορά και γενετική προδιάθεση σε γυναίκες με σύνδρομο πολυκυστικών ωοθηκών / The study of genetic polymorhisms of the androgen and vasopressin receptor genes and their correlation with sexual behaviour and genetic predisposition in women with Polycystic Ovarian Syndrome

Δαμιανάκη, Αικατερίνη 03 December 2014 (has links)
Η συμμετοχή της γενετικής, έναντι της περιβαλλοντικής επίδρασης στη συμπεριφορά αποτελεί θεμελιώδες ερώτημα για τις νευροεπιστήμες και αποτελεί πεδίο έντονου ερευνητικού ενδιαφέροντος. Η σεξουαλικότητα είναι μια σύνθετη αλληλεπίδραση πολλαπλών παραγόντων, συμπεριλαμβανομένων ανατομικών, φυσιολογικών, ψυχολογικών, αναπτυξιακών, πολιτιστικών και σχεσιακών παραγόντων. Παρά την υψηλή συχνότητα εμφάνισης της γυναικείας σεξουαλικής δυσλειτουργίας, λιγότερη έμφαση έχει δοθεί στη μελέτη της από την επιστημονική κοινότητα. Το βιολογικό και ψυχολογικό υπόβαθρό της παραμένει ένα υποσχόμενο πεδίο έρευνας καθώς οι διαθέσιμες θεραπείες είναι πολύ λιγότερες συγκριτικά με την ανδρική σεξουαλική δυσλειτουργία. Η σεξουαλική λειτουργία των γυναικών έχει μελετηθεί κατά καιρούς στο σύνδρομο των πολυκυστικών ωοθηκών, λαμβάνοντας υπόψη ερωτηματολόγια σεξουαλικής δραστηριότητας και επίπεδα φυλετικών ορμονών αλλά όχι τους γενετικούς πολυμορφισμούς που μπορεί να εμπλέκονται και να δημιουργούν συγκεκριμένο βιολογικό υπόβαθρο. Η αλληλεπίδραση ορμονών, νευροδιαβιβαστών και περιβαλλοντικών παραγόντων είναι ευρέως αποδεκτή στη διαμόρφωση του υποστρώματος της γυναικείας σεξουαλικότητας αλλά οι τρόποι παραμένουν ακόμα ασαφείς. Για το λόγο αυτό, ο σκοπός της παρούσας μελέτης ήταν η συσχέτιση των πολυμορφισμών του ανδρογονικού υποδοχέα και του υποδοχέα της βαζοπρεσίνης με τη γυναικεία σεξουαλικότητα στις γυναίκες με σύνδρομο πολυκυστικών ωοθηκών. Η επίδραση των ανδρογόνων στη γυναικεία σεξουαλικότητα αποτελεί πεδίο έντονου ερευνητικού ενδιαφέροντος καθώς οι μηχανισμοί αλληλεπίδρασης είναι ιδιαίτερα πολύπλοκοι. Τα ανδρογόνα ασκούν τη δράση τους μέσω πρόσδεσης και ενεργοποίησης των ανδρογονικών υποδοχέων. Το γονίδιο του υποδοχέα των ανδρογόνων αποτελείται από δύο μοτίβα πολυμορφικών επαναλήψεων CAG & GGN που κωδικοποιούν ποικίλου μήκους πολυγλουταμινικών και πολυγλυκινικών περιοχών αντίστοιχα. Έχει επίσης φανεί ότι το αυξημένο μήκος της CAG επαναληπτικής αλληλουχίας πιθανόν να σχετίζεται με μειωμένη δραστικότητα του AR και ως εκ τούτου και με διαταραχές που σχετίζονται με μειωμένη δράση ανδρογόνων Διάφορα νευροπεπτίδια όπως η βαζοπρεσίνη, η αδενοκορτικοτροπίνη, η ωκυτοκίνη κ.α. επιδρούν στην ενήλικο σεξουαλική συμπεριφορά διαφόρων οργανισμών. Η βαζοπρεσίνη και ο υποδοχέας της αποτέλεσαν αντικείμενο μελέτης για την ερμηνεία της ανθρώπινης κοινωνικής και σεξουαλικής συμπεριφοράς. Οι πολυμορφισμοι του AVPR έχουν επίσης σχετιστεί με αλτρουισμό, με μονογαμία και ανάπτυξη σχέσεων δεσμού, γνώση μουσικής και χορού που αντανακλούν αρχέγονες κοινωνικές αλληλεπιδράσεις όπως ιεροτελεστικές κινήσεις και επικοινωνία μέσω ήχων. Το γονίδιο του υποδοχέα της βαζοπρεσίνης διαθέτει τέσσερα μικροδορυφορικά μοτίβα. Ακολουθώντας τις μελέτες στον αρουραίο του αγρού (vole), η προσοχή έχει κυρίως επικεντρωθεί στις μικροδορυφoρικές επαναλήψεις στην περιοχή του υποκινητή. Πρόκειται για τις RS1 {(GATA)14} και RS3 {(CT)4-TT-(CT)8-(GT)24}, που είναι εξαιρετικά πολυμορφικές. Σκοπός της παρούσας εργασίας είναι η διερεύνηση της συσχέτισης της πολυμορφικής CAG περιοχής του ανδρογονικού υποδοχέα και του RS1 πολυμορφισμού του υποδοχέα της βαζοπρεσίνης με την γυναικεία σεξουαλική συμπεριφορά στο σύνδρομο των πολυκυστικών ωοθηκών. Για το λόγο αυτό η παρούσα μελέτη συμπεριέλαβε 40 γυναίκες με σύνδρομο πολυκυστικών ωοθηκών και 94 υγιείς γυναίκες, στις οποίες διενεργήθηκαν ορμονικοί προσδιορισμοί, ψυχομετρικά τεστ για αξιολόγηση της σεξουαλικής λειτουργίας τους και διερεύνηση της συσχέτισης με τα γονοτυπικά τους χαρακτηριστικά (αριθμός επαναλήψεων των πολυμορφικών μοτίβων στα αλληλόμορφά τους). Τα αποτελέσματα της παρούσας εργασίας έδειξαν ότι στην κατηγορία των γυναικών με PCOS η ενεργότητα του υποδοχέα συσχετίστηκε με μειωμένα επίπεδα oιστρογόνων και με αυξημένη ικανοποίηση, γεγονός που υποδηλώνει ότι σε καθεστώς περίσσειας ανδρογονικού ερεθίσματος η γυναικεία σεξουαλικότητα επάγεται. Επίσης στην ίδια ομάδα γυναικών φάνηκε συσχέτιση μεταξύ των υψηλών επιπέδων FSH και των υψηλών αριθμών επαναλήψεων του RS1 πολυμορφισμού, υποδεικνύοντας έναν κεντρικό ρόλο του AVPR στη ρύθμιση της ωοθυλακιορρηξίας των γυναικών με σύνδρομο πολυκυστικών ωοθηκών. / The contribution of genetic versus environmental influence in behavioral analysis is a fundamental question for neuroscience and it is also an area of strong research interest, Sexuality is distinguished by a complex interaction between anatomic, physiologic, psychological, developmental, relational and cultural factors. Despite the high frequency of sexuality disorders in women, scientists have not placed emphasis on this. The biological and psychological background of women’s sexuality disorder still remains a promising field of research, since the available therapies are fewer than those that are used in male sexual dysfunction. Female sexuality has been studied frequently in women with PCOS and has been based on questionnaires of female’s sexual functionality and serum levels of sex steroid hormones. These studies didn’t take account of the genetic polymorphisms which can be involved in a specific biological background. The interaction of hormones, neurotransmitters and environmental factors is widely accepted in the composition of female’s sexual function but the ways that this interaction happens are still unclear. Thus, the aim of our study was to consider the possible association between the genetic polymorphism of androgen receptor gene and vasopressin receptor gene and female sexuality in women with PCOS. The influence of androgens in female sexuality is a field of intense interest in the scientific community, but the ways this interaction occurs are very complicated. Androgens bind and activate androgen receptors.The androgen receptor gene consists of eight exons and encodes a protein with 919 amino acid residues. Exon 1 of the gene consists of two polymorphic repeat (CAG and GGN) motifs, encoding variable lengths of polyglutamine and polyglycine stretches, respectively. Also, it has been proposed that that the increased length of the CAG repeat should associate with decreased AR activity and hence the disorders related to the reduced androgen actions. Many neuropeptides such as vasopressin, oxytocin, adrenocorticotropic hormone (ACTH) etc, affect sexual behavior in many species. Vasopressin and it’s receptor has been well studied in order to interpret human social and sexual behavior. The genetic polymorphisms of the vasopressin receptor gene has been also associated with altruism, monogamy, pair bonding, musical and dancing ability. The latter reflects primitive social interactions such as ritual movements and vocalization. Vasopressin receptor gene is distinguished by three microsatellites in the 5’ flanking region and a fourth in the single intron. Following the vole studies, attention has been primarily focused on two microsatellites in the promoter region, RS1 {{GATA)14} and RS3 {(CT)4-TT-(CT)8-(GT)24}, which are highly polymorphic. The aim of our study is to investigate the association between the polymorphic CAG region of androgen receptor gene and RS1 polymorphism of vasopressin receptor gene with sexual behavior in women with PCOS. Thus, our study included 40 women with PCOS and 94 healthy women. We performed hormonal analysis, psychometric tests to evaluate their sexual functionality and looked into the association with their genetic characteristics (the number of repeats of polymorphic motifs in their alleles). Our results showed that androgen receptor’s activity is associated with low estrogen levels and high sexual satisfaction in women with PCOS. This indicates that in a state of androgen excess, female sexuality is induced. In the same group of women, we noted an association between high levels of FSH and a high number of repeats of RS1 polymorphism. This suggests a central role of vasopressin receptor in the regulation of ovulation in women with PCOS.
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Diagnostik und Therapie des Polyzystischen Ovarsyndroms im Rahmen der klinischen Routineversorgung / Diagnosis and therapy of polycystic ovary syndrome in the context of the routine health care

Wiesemann, Björn 10 October 2012 (has links)
No description available.
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Expressão gênica da aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos ovulatórios e pacientes com síndrome dos ovários policísticos (PCOS) : análise de associação com parâmetros hormonais e metabolicos

Maier, Polyana Sartori January 2008 (has links)
O entendimento dos mecanismos de ação hormonal envolvidos com o crescimento do pêlo são de grande relevância na área médica e podem representar novas perspectivas no tratamento para distúrbios de crescimento de pêlos. A aromatase, enzima que converte androgênios em estrogênios, é uma das enzimas-chave relacionadas com o metabolismo intra-tecidual de hormônios sexuais. O objetivo desse estudo foi determinar a expressão gênica da enzima aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos regulares e ovulatórios e em pacientes com PCOS, verificando possíveis associações com variáveis hormonais e metabólicas dessas mulheres. Cinqüenta e quatro mulheres no menacme preencheram os critérios de inclusão (23 com PCOS e 31 com ciclos regulares e ovulatórios) e completaram avaliação antropométrica, hormonal e metabólica. Uma sub-amostra de 16 mulheres (11 com ciclos regulares e ovulatórios e 5 com PCOS) foi selecionada para coleta de folículos pilosos através da técnica do arrancamento. A expressão do gene da aromatase foi avaliada por PCR em tempo real, e os resultados foram normalizados em relação ao gene constitutivo b2-microglobulina. A expressão do gene da aromatase foi observada nos folículos pilosos da região do escalpo de mulheres dos dois grupos em estudo. A expressão deste gene foi de intensidade baixa e variável entre as amostras estudadas e não houve diferença estatisticamente significativa da relação dos genes aromatase/b2-microglobulina entre o grupo de mulheres com ciclos regulares [80 (35,31 – 138,25) e o grupo PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. A expressão do gene da aromatase em folículos pilosos do escalpo de mulheres correlacionou-se negativamente e com significância estatística com os níveis séricos de LH (P = 0,008, r = -0,653) e esta correlação foi independente de testosterona ou SHBG. Esses resultados demonstram, pela primeira vez, que folículos pilosos da região do vértice do escalpo de mulheres expressam o gene da aromatase. A correlação negativa e independente de LH com a expressão gênica da aromatase pode estar refletindo o microambiente hormonal nos folículos pilosos e, em especial, o conjunto das alterações metabólicas e hormonais característico de pacientes com PCOS. É possível que a expressão gênica dessa enzima seja mais evidente na papila dérmica (porção dos folículos pilosos não analisada nesse estudo) e que a regulação do balanço estrogênico no metabolismo local não seja tão pronunciada na porção epitelial dos folículos pilosos que é obtida pela técnica do arrancamento. A análise da expressão protéica da enzima, a seleção de pacientes hirsutas de outras etiologias e de mulheres portadoras de alopecia, e a coleta de outras regiões pilosas hormônio-dependentes estão entre as perspectivas para a confirmação do padrão de expressão gênica da aromatase nos folículos pilosos. / The knowledge of hormonal mechanisms of action that are involved with hair growth is of great relevance on medical research and could represent new approaches on therapeutics for hair growth disturbs. Aromatase, the enzyme that converts androgens into estrogens, is one of the key enzymes related to sexual hormones metabolism and may act on different target tissues, like the hair follicle. The aim of this study was to determine the aromatase gene expression on hair follicles from the vertex portion of the scalp of women with regular and ovulatory cycles, and patients with PCOS. We were also interested on the possible association among the gene expression and hormonal/metabolic parameters of these women. Fifty-four women at reproductive age were included (23 with PCOS and 31 with regular and ovulatory cycles), and were submitted to anthropometric, hormonal, and metabolic evaluation. A minor group of 16 women (11 with regular and ovulatory cycles and 5 with PCOS) were selected for hair follicle’s molecular analysis, using the plucking technique. Aromatase gene expression was analyzed by using real time PCR, and the results were normalized with the housekeeping gene b2-microglobuline. Aromatase gene expression was observed at the scalp’s hair follicles from the two groups of women. The intensity of the gene expression was low and variable among the samples. There was not a statistically significant difference between the women with regular cycles [80 (35,31 – 138,25) and patients with PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. Aromatase gene expression in the plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women was negatively correlated with circulating LH levels (P = 0,008, r = -0,653), and was also independent of testosterone or SHBG levels. The present results show, for the first time, that plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women express the gene of aromatase. The negative and independent correlation between LH and aromatase gene expression may reflect the hormonal microenvironment of the hair follicle, and also the hormonal and metabolic alterations characteristics of women with PCOS. Aromatase gene expression may be more evident at the dermal papilla (not analyzed in this study), and the local metabolism could not be so pronounced on the epithelial portion of hair follicles, when obtained by the plucking method. Aromatase protein expression, plucked hair from other hormone-dependent areas and from women with other clinical conditions like androgenetic alopecia, are some of the perspectives for the confirmation of the pattern of aromatase gene expression on hair follicles.
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Síndrome dos ovários policísticos em Salvador, Brasil: um estudo de prevalência na atenção primária de saúde.

Fernandes, Ligia Gabrielli January 2009 (has links)
p. 1-93 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-30T18:22:34Z No. of bitstreams: 1 777777777777777.pdf: 1037255 bytes, checksum: 52404d78bbfb2ebb6f70a0c590b5e4be (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:43:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 777777777777777.pdf: 1037255 bytes, checksum: 52404d78bbfb2ebb6f70a0c590b5e4be (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:43:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 777777777777777.pdf: 1037255 bytes, checksum: 52404d78bbfb2ebb6f70a0c590b5e4be (MD5) Previous issue date: 2009 / Inendócrina feminina na idade reprodutiva, afetando de 4 a 10% das mulheresCaracteriza-se clinicamente porhiperandrogenismo clínico/laboratorial, sendo froobesidade, resistência insulínica, diabetes, dislipidemia e possivelmente, hipertensão e doença cardiovascular. Na literatura brasileira não são encontrados estudos de prevalência da SOP. Na literatura internacional os poucos estudos encontrados utilizaram os critérios diagnósticos do NIH (1990). Recentemente, um estudo utilizando as recomendações elaboradas em Rotterdam (2003) foi publicado e encontrou prevalência menor que a esperada. Objetivo: Estimar a prevalência da SOP entre usuárias da atenção básica de saúde em Salvador-Brasil, baseando-se nos critérios de Rotterdam. Método: Trata-se de estudo transversal com amostra probabilística estratificada, de mulheres de 18-45 anos, que procuraram serviços de detecção de câncer de colo uterino em onze Distritos Sanitários (DS) de 2007. Procedeu-se a seleção randômica de uma unidade por DS, em cada uma das quais foram sorteados turnos de atendimento. Estabeleceu-se o número de mulheres a serem pesquisadas em cada centro de forma proporcional à quantidade desse tipo de atendimento realizada pelo DS no ano anterior. Foram feitas entrevistas com questionário estruturado e medidas do peso, estatura, cintura, pressão arterial e glicemia capilar. Todas as participantes foram inspecionadas quanto à presença de acne e também para a avaliação do hirsutismo usando-se a escala de Ferriman-Gallwey. As mulheres com pelo menos um dos critérios diagnósticos passaram à segunda fase do estudo, que envolveu consulta especializada e retirada de amostras de sangue para diagnóstico diferencial e/ou segundo critério. Aquelas que ainda permaneceram com apenas um critério realizaram US pélvica. Resultados: Entre 894 mulheres elegíveis, 859 (96,1%) foram entrevistadas, sendo a maioria negra (88,5 % de pretas e pardas) e 58,7% com menos de 11 anos de estudo. As prevalências de oligo/amenorreia, hirsutismo e acne moderada/severa foram de 12,6%, 12,9% e 2,5%, respectivamente. Preencheram completamente os requisitos para o diagnóstico da prevalência estimada de 8,5% (IC: 6,80 - 10,56). Das 859 mulheres participantes do estudo 84,4% foram consideradas não portadoras da SOP. Aquelas que tinham um critério apenas e que não compareceram ou não completaram a avaliação da segunda fase foram consideradas como "SOP indeterminada" (7,1%). Quando comparados, esses grupos não diferiram significativamente quanto ao peso, índice de massa corpórea, cintura, glicemia capilar casual ou pressão arterial. As mulheres com SOP são mais jovens (p = 0,00) mais altas (p = 0,04) têm menos filhos (p = 0,00) mais anos 29 de estudo (p = 0,01), têm testosterona total e relação LH/FSH mais elevadas (p = 0,01 e p = 0,01, respectivamente). Conclusão: A SOP é um problema de saúde relevante em Salvador. Conhecer esta realidade possibilita a elaboração de protocolos para prover atenção adequada às mulheres e prevenir ocorrência de comorbidades. / Salvador
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Síndrome dos ovários policísticos: uma abordagem epidemiológica

Fernandes, Ligia Gabrielli January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-09-04T13:46:01Z No. of bitstreams: 1 Tese. Ligia Gabrielli. 2013.pdf: 1026296 bytes, checksum: 89f63e16b88a791cbbe005081c01884e (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-09-04T13:53:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese. Ligia Gabrielli. 2013.pdf: 1026296 bytes, checksum: 89f63e16b88a791cbbe005081c01884e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-04T13:53:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese. Ligia Gabrielli. 2013.pdf: 1026296 bytes, checksum: 89f63e16b88a791cbbe005081c01884e (MD5) Previous issue date: 2013 / A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a doença endócrina mais freqüente em mulheres com idade reprodutiva. Apresenta prevalência entre 2 e 15%, tendo sido estimada em 8,5% (IC 95%: 6,80-10,56) em Salvador, Brasil. Caracteriza-se por fenômenos relacionados à oligoovulação, hiperandrogenismo e subfertilidade, além de se constituir numa síndrome metabólica que predispõe à obesidade, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e dislipidemia. O diagnóstico precoce traz consigo a chance da intervenção para a prevenção das complicações. Apesar do quadro completo de fatores de risco para a doença cardiovascular (DCV), não tem sido fácil demonstrar esta associação. Muitos trabalhos têm sido realizados com resultados desconcertantes, pois ao tempo em que apontam invariavelmente para a associação da síndrome com os fatores de risco conhecidos para DCV não mostram de forma consistente a associação com a ocorrência desses eventos. A necessidade de pesquisar mulheres com SOP que se encontrem em faixa etária de risco para as DCV leva à necessidade de identificá-las na fase de sua ocorrência, que costuma ser na pós menopausa, momento em que uma parte dos critérios diagnósticos consagrados para mulheres em idade reprodutiva já não estão presentes, ou se encontram atenuados. Outro problema encontrado são as definições e padronização de métodos utilizados para a identificação dos componentes do diagnóstico, em particular para a utilização em estudos com grandes amostras. Um dos principais marcadores da SOP é o hiperandrogenismo clínico, representado predominantemente pelo hirsutismo, que costuma ser identificado através do escore de Ferriman-Gallwey, método com grandes problemas de aplicabilidade em estudos populacionais. A patogênese da SOP é ainda incerta. Alguns dados apontam para causas genéticas, com ocorrência frequente num mesmo grupo familiar, porém até o momento, nenhum padrão de herança, gene ou grupo de genes foi associado à ocorrência da síndrome de modo consistente. Exposições precoces são também aventadas, que se iniciam na vida intrauterina, passando pelo período pós-natal, infância e adolescência, o que parece configurar um acúmulo de eventos adversos que levam à morbidade na vida adulta e apontam não só para a multicausalidade, como também para a necessidade de se apropriar da perspectiva do curso de vida como modelo teórico para dar conta da sua complexidade. A quase totalidade dos estudos sobre o tema realizados no Brasil é da área clínica, observando-se uma carência absoluta de estudos epidemiológicos nacionais. O objetivo geral desta tese foi estudar a síndrome dos ovários policísticos numa perspectiva epidemiológica, possibilitando meios para sua identificação em estudos populacionais. Os objetivos específicos indicam os artigos que compõem este trabalho: a) construir e validar instrumento simplificado para a identificação de hirsutismo; b) propor e avaliar critérios plausíveis para a identificação de mulheres com SOP na pós-menopausa e c) estudar fatores associados à SOP, reconstruindo domínios que representem as diversas fases da vida e a ocorrência de comorbidades tardias. No primeiro artigo, construiu-se e validou-se questionário simplificado e autoaplicável com quatro perguntas, para identificar o hirsutismo em mulheres acima dos 35 anos, adequado para uso em larga escala e adaptável para diversos meios de aplicação, dentre eles, a internet. No segundo artigo foram propostos critérios diagnósticos para a síndrome em mulheres na pós-menopausa e pôde-se mostrar como os fenótipos resultantes identificaram mulheres com características clínicas e bioquímicas esperadas para mulheres com SOP, validando os critérios propostos com desfechos epidemiológicos prováveis. O terceiro artigo descreveu fatores sociodemográficos, reprodutivos e metabólicos associados à SOP e como eles se comportaram em relação à ocorrência da síndrome. A população de estudo foi composta por trabalhadoras da Universidade Federal da Bahia que integram a coorte do ELSA-Brasil. Todos os artigos foram realizados com os dados transversais da linha de base, efetuada de 2008 a 2010. Com este trabalho, que é a continuidade do projeto de pesquisa epidemiológica sobre o tema, que se iniciou em 2007 com o estudo de prevalência da SOP na atenção primária de Salvador, começam a ganhar corpo dados brasileiros sobre esta parcela significativa de mulheres, que apresenta riscos particulares para doenças crônicas comuns, porém de alta morbimortalidade. / Salvador
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Diatermia ovariana guiada por ecografia transvaginal utilizando animais como modelo experimental

Pimentel, Anita Mylius January 2012 (has links)
Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta 5 a 10% de mulheres em idade reprodutiva. O tratamento da infertilidade de causa anovulatória em pacientes com SOP envolve a indução da ovulação, sendo o citrato de clomifeno (CC) a medicação de primeira escolha. Nos casos resistentes ao CC, a segunda linha de tratamento pode ser medicamentosa (gonadotrofinas) ou cirúrgica (cauterização ou diatermia ovariana), realizada por videolaparoscopia (VLPC). A indução com gonadotrofinas aumenta muito o risco de multigestação, o que não ocorre com a diatermia ovariana, que restaura a ovulação fisiológica (monovulação). A ecografia transvaginal é um procedimento simples, menos invasivo do que aVLPC, que permite a punção ovariana através do fórnice vaginal. Objetivos: desenvolver uma técnica minimamente invasiva de cauterização ovariana monopolar guiada por ecografia transvaginal, utilizando animais (ovelhas e vacas) como modelo experimental. Métodos: em um primeiro experimento foram utilizadas ovelhas (15 Corriedale e 2 Suffolk) e no segundo experimento foram utilizadas 11 vacas Angus, todos animais em idade reprodutiva e com integridade ovariana anatômica e funcional. Para a cauterização monopolar foi utilizado o eletrocautério Valleylab Force FX e uma agulha especialmente desenvolvida para esse fim. Os animais tiveram os ovários cauterizados em 4 pontos cada e foram abatidos 2 dias após para coleta dos ovários e inspeção do trajeto da agulha. Resultados: Nas ovelhas, dos 34 ovários cauterizados, apenas 3 apresentaram a lesão característica. Dos 22 ovários cauterizados nas vacas, 20 apresentaram a lesão característica, tanto macro quando microscopicamente. Nas duas espécies animais, não houve lesões no trajeto da agulha. Conclusão: A cauterização ovariana se mostrou segura nos dois modelos experimentais, nenhum animal apresentou lesões térmicas ou pela punção no trajeto da agulha. Nas vacas, a identificação ecográfica e a cauterização, além de segura, foram efetivas. A eficiência e segurança dessa técnica devem ser estudadas em mulheres com anovulação por SOP. / Introduction: The Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) affects 5-10% of women at reproductive age. Treatment of anovulatory infertility in patients with PCOS involves the induction of ovulation, with clomiphene citrate (CC) the drug of first choice. In cases resistant to CC, the second line of treatment can be medicated (gonadotropins) or surgery (ovarian diathermy or cautery), performed by laparoscopic video (LPCV). The induction with gonadotrophins increases the risk of multi pregnancy, which does not occur with ovarian diathermy, which restores physiological ovulation (monovulation). The transvaginal ultrasound is a simple procedure, less invasive than the LPCV allowing ovarian puncture through the vaginal fornix. Objectives: To develop a minimally invasive technique of monopolar ovarian cauterization guided by transvaginal ultrasound, using animals (sheep and cattle) as an experimental model. Methods: In a first experiment were used sheep (15 Corriedale and 2 Suffolk). In the second experiment were used 11 cows Angus, all animals at reproductive age with anatomic and funcional ovarian integrity. For cauterized were used Valleylab Force FX electrocautery and a needle specially developed for this purpose. The animals had ovaries cauterized at 4 points each and were slaughtered 2 days after for collection of the ovaries and inspection of the needle path. Results: In sheep, from the 34 ovaries cauterized, only 3 showed the characteristic lesion. From the 22 ovaries cauterized in cows, 20 had the characteristic lesion, both macro and microscopically. In both species, there were no injuries in the path of the needle. Conclusion: The ovarian cauterization proved safe in experimental models, no animal showed thermal injury or puncture in the path of the needle. In cows, the sonographic identification and cauterization, beyond safe, were effective. The efficiency and safety of this technique should be studied in women with SOP anovulatory.
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Índice glicêmico e carga glicêmica da dieta de mulheres com a síndrome dos ovários policísticos : associações com variáveis metabólicas, antropométricas e de composição corporal

Graff, Scheila Karen January 2013 (has links)
Objective: To compare glycemic index and load (GI and GL) in the usual diet of PCOS and control women and to investigate whether dietary GI and GL are associated with body composition and anthropometric and metabolic variables across PCOS phenotypes. Design: Cross-sectional study. Setting: University hospital outpatient clinic. Patients: 61 women with PCOS and 44 non-hirsute women with ovulatory cycles. Interventions: Metabolic work-up, biochemical and hormonal assays, assessment of body composition and rest metabolic rate, physical activity (pedometer), and food consumption (food frequency questionnaire). Main outcome measure(s): GI and GL. Results: Mean age was 23.7±6.3 years. The prevalence of obesity was 44.3% in PCOS women and 31.8% in controls. Median GI for the group was 58. PCOS patients with GI>58 had higher BMI, worse metabolic profile, and lower intake of fibers. GI was correlated with BMI in controls and with lipid accumulation product (LAP) in the PCOS group, and was higher in classic PCOS vs. other groups. Conclusions: Dietary GI is increased in PCOS patients, especially in the classic PCOS phenotype. Increased dietary GI is associated with a less favorable anthropometric and metabolic profile in PCOS.

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