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Efeito da metformina sobre IL-8 e IL-1b em um modelo de células estromais endometriais hiperinsulinêmicas e hiperandrogênicas in vitro

Machado, Amanda de Barros January 2013 (has links)
O endométrio é a mucosa que reveste o útero. A receptividade uterina é definida como um estado em que o endométrio se encontra receptivo à implantação do blastocisto. E, a preparação do endométrio para a implantação não é somente uma questão de estimulação hormonal adequada, depende da interação entre o blastocisto e o endométrio. Esta interação envolve uma complexa sequência de eventos de sinalização e uma variedade de moléculas. As concentrações de interleucina-8 (IL-8) e interleucina-1β (IL-1β) estão correlacionadas com o processo de implantação. Em humanos, a taxa de insucesso desse processo é alta e ocasionada por diversos fatores. A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino-ginecológico que afeta de 6 a 8 % das mulheres em idade reprodutiva, e se caracteriza, principalmente, por anovulação crônica e hiperandrogenismo, estando diretamente relacionada à infertilidade feminina. Apesar da incerteza sobre a causa primária da SOP, há relatos sobre a importância da hiperinsulinemia na sua promoção. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um modelo de hiperinsulinemia e hiperandrogenismo em células estromais endometriais in vitro, simulando características de SOP; identificar o melhor gene normalizador para estudos de expressão gênica em amostras das células em cultivo; avaliar o efeito da metformina sobre a proliferação celular e expressão gênica da IL-8 e IL-1β no modelo proposto. O tecido endometrial foi obtido de pacientes submetidas a histerectomia. A cultura primária das células estromais foi padronizada e as células foram divididas em sete grupos de tratamento: estradiol (G1); estradiol e progesterona (G2); estradiol, progesterona e insulina (G3); estradiol, progesterona e diidrotestosterona (G4); estradiol, progesterona e metformina (G5); estradiol, progesterona, insulina e diidrotestosterona (G6); estradiol, progesterona, insulina, diidrotestosterona e metformina (G7). Foi realizada análise de imunocitoquímica para vimentina para confirmação do cultivo com células estromais. Para avaliar a viabilidade e proliferação celular ao longo do tempo foi utilizado o ensaio de MTT em dois tempos diferentes de cultivo. As extrações de RNA foram realizadas e o cDNA obtido das amostras foi utilizado para a amplificação do mRNA de cinco genes candidatos a normalizadores e para avaliar a expressão dos genes da IL-8 e IL-1β através de PCR em tempo real.O estabelecimento da cultura de células estromais foi confirmado através da coloração positiva para a proteína vimentina. As células mantiveram-se viáveis durante todo o período de cultivo, apresentando aumento significativo na proliferação celular no tempo 8 em relação ao tempo 4 em todos os grupos. O grupo G7 (tratado durante 48 horas com metformina) apresentou uma menor taxa de proliferação em relação aos grupos G2, G3 e G6. Para análise de expressão gênica nestas células, o gene que mostrou os melhores parâmetros de estabilidade de expressão no modelo celular proposto foi o gene HPRT1. Observamos uma maior expressão do gene da IL-8 no grupo G5 tratado durante 48 horas em relação ao mesmo grupo tratado durante o período de 24 horas. Verificou-se maior expressão do gene da IL-1β no grupo G5 quando comparado a todos os outros grupos no período de 48 horas de tratamento com metformina. Entretanto, o grupo G7, também tratado com metformina, não apresentou diferença estatística em relação ao tempo de tratamento em nenhum dos genes estudados. Esses resultados demonstram que o modelo de hiperinsulinemia e hiperandrogenismo em cultura de células estromais endometriais é viável. Neste modelo, em que foram testados cinco genes em relação à sua estabilidade de expressão, o gene HPRT1 apresentou uma boa estabilidade, ao contrário de outros genes frequentemente utilizados como genes de referência. O tratamento com metformina apresentou um efeito antiproliferativo nas células do grupo hiperinsulinêmico e hiperandrogênico. No período de 48 horas aumentou a expressão do gene da IL-1β no grupo tratado somente com o medicamento. Sugerindo uma ação inibitória da insulina sobre a expressão dos genes da IL-8 e IL-1β no grupo hiperinsulinêmico e hiperandrogênico. Mais estudos são necessários para melhor entendimento do efeito da metformina nos fatores envolvidos durante a implantação. / The endometrium is the mucosa lining the uterus. The uterine receptivity is defined as a condition in which the endometrium is receptive to implantation of the blastocyst. The preparation of the endometrium for implantation is not only a matter of proper hormonal stimulation, it depends on the interaction between the blastocyst and the endometrium. This interaction involves a complex sequence of events and a variety of signaling molecules. The concentrations of interleukin-8 (IL-8) and interleukin-1β (IL-1β) are correlated to the implantation process. In humans, the failure rate of this process is high and caused by several factors. The polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine-gynecological disorder that affects from 6 to 8 % of women of reproductive age. It is characterized mainly by chronic anovulation and hyperandrogenism and directly related to female infertility. Despite the uncertainty about the primary cause of PCOS, there are reports about the importance of hyperinsulinemia in promoting it. The aim of this study was to establish a model of hyperinsulinemia and hyperandrogenism in endometrial stromal cells in vitro, simulating features of PCOS; to identify the best housekeeping gene for gene expression studies in the cultured cells; to evaluate the effects of metformin on cell proliferation, as well as IL-8 and IL-1β gene expression in the proposed culture model. The human endometrial tissue was obtained from patients undergoing hysterectomy. The primary culture of stromal cells was standardized and divided into seven treatment groups: estradiol (G1); estradiol and progesterone (G2); estradiol, progesterone and insulin (G3); estradiol, progesterone and dihydrotestosterone (G4); estradiol, progesterone and metformin (G5); estradiol, progesterone, insulin and dihydrotestosterone (G6); estradiol, progesterone, insulin, dihydrotestosterone and metformin (G7). Immunocytochemistry analysis for vimentin were performed. Cell viability and proliferation were evaluated by MTT assay at two days in different times of cultivation. RNA extractions were performed and the cDNA obtained from primary culture was used to amplify five candidates to housekeeping genes mRNA and to evaluate IL-8 and IL1β expression by real time PCR. The stromal culture cell establishment was confirmed by positive staining for vimentin. The cells remained viable throughout the cultivation period, with significant cell proliferation increase at day 8 compared to day 4 in all groups. The G7 group (metformin treated for 48 hours) showed lower proliferation rate than G2, G3 and G6 groups. For gene expression analysis in these cells, the gene showing the best parameters of stability of expression was HPRT1. Increased gene expression of IL-8 was observed in G5 group treated for 48 hours compared to the same group during 24 hours. Similarly, the G5 group showed higher IL-1β gene expression when compared to all other groups treated with metformin for 48 hours. However, the G7 group, also metformin treated, did not show statistically significant difference in treatment time of any studied genes. These results suggest that model of hyperinsulinemia and hyperandrogenism in endometrial stromal cells is viable and provides a good cell sampling to molecular analysis under different experimental conditions. In this model, several genes were tested for expression stability. HPRT1 presented the best values, unlike others classical housekeeping genes. The metformin treatment showed an antiproliferative effect on cells in hyperinsulinemic and hyperandrogenic group and at 48 hours increased IL-1β gene expression in the treated group with the drug alone. It suggests an inhibitory action of insulin on these genes expression in the hyperinsulinemic and hyperandrogenic group. More studies are needed to better understand the effect of metformin on the factors involved during implantation.
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Expressão gênica da aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos ovulatórios e pacientes com síndrome dos ovários policísticos (PCOS) : análise de associação com parâmetros hormonais e metabolicos

Maier, Polyana Sartori January 2008 (has links)
O entendimento dos mecanismos de ação hormonal envolvidos com o crescimento do pêlo são de grande relevância na área médica e podem representar novas perspectivas no tratamento para distúrbios de crescimento de pêlos. A aromatase, enzima que converte androgênios em estrogênios, é uma das enzimas-chave relacionadas com o metabolismo intra-tecidual de hormônios sexuais. O objetivo desse estudo foi determinar a expressão gênica da enzima aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos regulares e ovulatórios e em pacientes com PCOS, verificando possíveis associações com variáveis hormonais e metabólicas dessas mulheres. Cinqüenta e quatro mulheres no menacme preencheram os critérios de inclusão (23 com PCOS e 31 com ciclos regulares e ovulatórios) e completaram avaliação antropométrica, hormonal e metabólica. Uma sub-amostra de 16 mulheres (11 com ciclos regulares e ovulatórios e 5 com PCOS) foi selecionada para coleta de folículos pilosos através da técnica do arrancamento. A expressão do gene da aromatase foi avaliada por PCR em tempo real, e os resultados foram normalizados em relação ao gene constitutivo b2-microglobulina. A expressão do gene da aromatase foi observada nos folículos pilosos da região do escalpo de mulheres dos dois grupos em estudo. A expressão deste gene foi de intensidade baixa e variável entre as amostras estudadas e não houve diferença estatisticamente significativa da relação dos genes aromatase/b2-microglobulina entre o grupo de mulheres com ciclos regulares [80 (35,31 – 138,25) e o grupo PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. A expressão do gene da aromatase em folículos pilosos do escalpo de mulheres correlacionou-se negativamente e com significância estatística com os níveis séricos de LH (P = 0,008, r = -0,653) e esta correlação foi independente de testosterona ou SHBG. Esses resultados demonstram, pela primeira vez, que folículos pilosos da região do vértice do escalpo de mulheres expressam o gene da aromatase. A correlação negativa e independente de LH com a expressão gênica da aromatase pode estar refletindo o microambiente hormonal nos folículos pilosos e, em especial, o conjunto das alterações metabólicas e hormonais característico de pacientes com PCOS. É possível que a expressão gênica dessa enzima seja mais evidente na papila dérmica (porção dos folículos pilosos não analisada nesse estudo) e que a regulação do balanço estrogênico no metabolismo local não seja tão pronunciada na porção epitelial dos folículos pilosos que é obtida pela técnica do arrancamento. A análise da expressão protéica da enzima, a seleção de pacientes hirsutas de outras etiologias e de mulheres portadoras de alopecia, e a coleta de outras regiões pilosas hormônio-dependentes estão entre as perspectivas para a confirmação do padrão de expressão gênica da aromatase nos folículos pilosos. / The knowledge of hormonal mechanisms of action that are involved with hair growth is of great relevance on medical research and could represent new approaches on therapeutics for hair growth disturbs. Aromatase, the enzyme that converts androgens into estrogens, is one of the key enzymes related to sexual hormones metabolism and may act on different target tissues, like the hair follicle. The aim of this study was to determine the aromatase gene expression on hair follicles from the vertex portion of the scalp of women with regular and ovulatory cycles, and patients with PCOS. We were also interested on the possible association among the gene expression and hormonal/metabolic parameters of these women. Fifty-four women at reproductive age were included (23 with PCOS and 31 with regular and ovulatory cycles), and were submitted to anthropometric, hormonal, and metabolic evaluation. A minor group of 16 women (11 with regular and ovulatory cycles and 5 with PCOS) were selected for hair follicle’s molecular analysis, using the plucking technique. Aromatase gene expression was analyzed by using real time PCR, and the results were normalized with the housekeeping gene b2-microglobuline. Aromatase gene expression was observed at the scalp’s hair follicles from the two groups of women. The intensity of the gene expression was low and variable among the samples. There was not a statistically significant difference between the women with regular cycles [80 (35,31 – 138,25) and patients with PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. Aromatase gene expression in the plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women was negatively correlated with circulating LH levels (P = 0,008, r = -0,653), and was also independent of testosterone or SHBG levels. The present results show, for the first time, that plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women express the gene of aromatase. The negative and independent correlation between LH and aromatase gene expression may reflect the hormonal microenvironment of the hair follicle, and also the hormonal and metabolic alterations characteristics of women with PCOS. Aromatase gene expression may be more evident at the dermal papilla (not analyzed in this study), and the local metabolism could not be so pronounced on the epithelial portion of hair follicles, when obtained by the plucking method. Aromatase protein expression, plucked hair from other hormone-dependent areas and from women with other clinical conditions like androgenetic alopecia, are some of the perspectives for the confirmation of the pattern of aromatase gene expression on hair follicles.
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Efeito da metformina sobre IL-8 e IL-1b em um modelo de células estromais endometriais hiperinsulinêmicas e hiperandrogênicas in vitro

Machado, Amanda de Barros January 2013 (has links)
O endométrio é a mucosa que reveste o útero. A receptividade uterina é definida como um estado em que o endométrio se encontra receptivo à implantação do blastocisto. E, a preparação do endométrio para a implantação não é somente uma questão de estimulação hormonal adequada, depende da interação entre o blastocisto e o endométrio. Esta interação envolve uma complexa sequência de eventos de sinalização e uma variedade de moléculas. As concentrações de interleucina-8 (IL-8) e interleucina-1β (IL-1β) estão correlacionadas com o processo de implantação. Em humanos, a taxa de insucesso desse processo é alta e ocasionada por diversos fatores. A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino-ginecológico que afeta de 6 a 8 % das mulheres em idade reprodutiva, e se caracteriza, principalmente, por anovulação crônica e hiperandrogenismo, estando diretamente relacionada à infertilidade feminina. Apesar da incerteza sobre a causa primária da SOP, há relatos sobre a importância da hiperinsulinemia na sua promoção. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um modelo de hiperinsulinemia e hiperandrogenismo em células estromais endometriais in vitro, simulando características de SOP; identificar o melhor gene normalizador para estudos de expressão gênica em amostras das células em cultivo; avaliar o efeito da metformina sobre a proliferação celular e expressão gênica da IL-8 e IL-1β no modelo proposto. O tecido endometrial foi obtido de pacientes submetidas a histerectomia. A cultura primária das células estromais foi padronizada e as células foram divididas em sete grupos de tratamento: estradiol (G1); estradiol e progesterona (G2); estradiol, progesterona e insulina (G3); estradiol, progesterona e diidrotestosterona (G4); estradiol, progesterona e metformina (G5); estradiol, progesterona, insulina e diidrotestosterona (G6); estradiol, progesterona, insulina, diidrotestosterona e metformina (G7). Foi realizada análise de imunocitoquímica para vimentina para confirmação do cultivo com células estromais. Para avaliar a viabilidade e proliferação celular ao longo do tempo foi utilizado o ensaio de MTT em dois tempos diferentes de cultivo. As extrações de RNA foram realizadas e o cDNA obtido das amostras foi utilizado para a amplificação do mRNA de cinco genes candidatos a normalizadores e para avaliar a expressão dos genes da IL-8 e IL-1β através de PCR em tempo real.O estabelecimento da cultura de células estromais foi confirmado através da coloração positiva para a proteína vimentina. As células mantiveram-se viáveis durante todo o período de cultivo, apresentando aumento significativo na proliferação celular no tempo 8 em relação ao tempo 4 em todos os grupos. O grupo G7 (tratado durante 48 horas com metformina) apresentou uma menor taxa de proliferação em relação aos grupos G2, G3 e G6. Para análise de expressão gênica nestas células, o gene que mostrou os melhores parâmetros de estabilidade de expressão no modelo celular proposto foi o gene HPRT1. Observamos uma maior expressão do gene da IL-8 no grupo G5 tratado durante 48 horas em relação ao mesmo grupo tratado durante o período de 24 horas. Verificou-se maior expressão do gene da IL-1β no grupo G5 quando comparado a todos os outros grupos no período de 48 horas de tratamento com metformina. Entretanto, o grupo G7, também tratado com metformina, não apresentou diferença estatística em relação ao tempo de tratamento em nenhum dos genes estudados. Esses resultados demonstram que o modelo de hiperinsulinemia e hiperandrogenismo em cultura de células estromais endometriais é viável. Neste modelo, em que foram testados cinco genes em relação à sua estabilidade de expressão, o gene HPRT1 apresentou uma boa estabilidade, ao contrário de outros genes frequentemente utilizados como genes de referência. O tratamento com metformina apresentou um efeito antiproliferativo nas células do grupo hiperinsulinêmico e hiperandrogênico. No período de 48 horas aumentou a expressão do gene da IL-1β no grupo tratado somente com o medicamento. Sugerindo uma ação inibitória da insulina sobre a expressão dos genes da IL-8 e IL-1β no grupo hiperinsulinêmico e hiperandrogênico. Mais estudos são necessários para melhor entendimento do efeito da metformina nos fatores envolvidos durante a implantação. / The endometrium is the mucosa lining the uterus. The uterine receptivity is defined as a condition in which the endometrium is receptive to implantation of the blastocyst. The preparation of the endometrium for implantation is not only a matter of proper hormonal stimulation, it depends on the interaction between the blastocyst and the endometrium. This interaction involves a complex sequence of events and a variety of signaling molecules. The concentrations of interleukin-8 (IL-8) and interleukin-1β (IL-1β) are correlated to the implantation process. In humans, the failure rate of this process is high and caused by several factors. The polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine-gynecological disorder that affects from 6 to 8 % of women of reproductive age. It is characterized mainly by chronic anovulation and hyperandrogenism and directly related to female infertility. Despite the uncertainty about the primary cause of PCOS, there are reports about the importance of hyperinsulinemia in promoting it. The aim of this study was to establish a model of hyperinsulinemia and hyperandrogenism in endometrial stromal cells in vitro, simulating features of PCOS; to identify the best housekeeping gene for gene expression studies in the cultured cells; to evaluate the effects of metformin on cell proliferation, as well as IL-8 and IL-1β gene expression in the proposed culture model. The human endometrial tissue was obtained from patients undergoing hysterectomy. The primary culture of stromal cells was standardized and divided into seven treatment groups: estradiol (G1); estradiol and progesterone (G2); estradiol, progesterone and insulin (G3); estradiol, progesterone and dihydrotestosterone (G4); estradiol, progesterone and metformin (G5); estradiol, progesterone, insulin and dihydrotestosterone (G6); estradiol, progesterone, insulin, dihydrotestosterone and metformin (G7). Immunocytochemistry analysis for vimentin were performed. Cell viability and proliferation were evaluated by MTT assay at two days in different times of cultivation. RNA extractions were performed and the cDNA obtained from primary culture was used to amplify five candidates to housekeeping genes mRNA and to evaluate IL-8 and IL1β expression by real time PCR. The stromal culture cell establishment was confirmed by positive staining for vimentin. The cells remained viable throughout the cultivation period, with significant cell proliferation increase at day 8 compared to day 4 in all groups. The G7 group (metformin treated for 48 hours) showed lower proliferation rate than G2, G3 and G6 groups. For gene expression analysis in these cells, the gene showing the best parameters of stability of expression was HPRT1. Increased gene expression of IL-8 was observed in G5 group treated for 48 hours compared to the same group during 24 hours. Similarly, the G5 group showed higher IL-1β gene expression when compared to all other groups treated with metformin for 48 hours. However, the G7 group, also metformin treated, did not show statistically significant difference in treatment time of any studied genes. These results suggest that model of hyperinsulinemia and hyperandrogenism in endometrial stromal cells is viable and provides a good cell sampling to molecular analysis under different experimental conditions. In this model, several genes were tested for expression stability. HPRT1 presented the best values, unlike others classical housekeeping genes. The metformin treatment showed an antiproliferative effect on cells in hyperinsulinemic and hyperandrogenic group and at 48 hours increased IL-1β gene expression in the treated group with the drug alone. It suggests an inhibitory action of insulin on these genes expression in the hyperinsulinemic and hyperandrogenic group. More studies are needed to better understand the effect of metformin on the factors involved during implantation.
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Índice glicêmico e carga glicêmica da dieta de mulheres com a síndrome dos ovários policísticos : associações com variáveis metabólicas, antropométricas e de composição corporal

Graff, Scheila Karen January 2013 (has links)
Objective: To compare glycemic index and load (GI and GL) in the usual diet of PCOS and control women and to investigate whether dietary GI and GL are associated with body composition and anthropometric and metabolic variables across PCOS phenotypes. Design: Cross-sectional study. Setting: University hospital outpatient clinic. Patients: 61 women with PCOS and 44 non-hirsute women with ovulatory cycles. Interventions: Metabolic work-up, biochemical and hormonal assays, assessment of body composition and rest metabolic rate, physical activity (pedometer), and food consumption (food frequency questionnaire). Main outcome measure(s): GI and GL. Results: Mean age was 23.7±6.3 years. The prevalence of obesity was 44.3% in PCOS women and 31.8% in controls. Median GI for the group was 58. PCOS patients with GI>58 had higher BMI, worse metabolic profile, and lower intake of fibers. GI was correlated with BMI in controls and with lipid accumulation product (LAP) in the PCOS group, and was higher in classic PCOS vs. other groups. Conclusions: Dietary GI is increased in PCOS patients, especially in the classic PCOS phenotype. Increased dietary GI is associated with a less favorable anthropometric and metabolic profile in PCOS.
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Diatermia ovariana guiada por ecografia transvaginal utilizando animais como modelo experimental

Pimentel, Anita Mylius January 2012 (has links)
Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta 5 a 10% de mulheres em idade reprodutiva. O tratamento da infertilidade de causa anovulatória em pacientes com SOP envolve a indução da ovulação, sendo o citrato de clomifeno (CC) a medicação de primeira escolha. Nos casos resistentes ao CC, a segunda linha de tratamento pode ser medicamentosa (gonadotrofinas) ou cirúrgica (cauterização ou diatermia ovariana), realizada por videolaparoscopia (VLPC). A indução com gonadotrofinas aumenta muito o risco de multigestação, o que não ocorre com a diatermia ovariana, que restaura a ovulação fisiológica (monovulação). A ecografia transvaginal é um procedimento simples, menos invasivo do que aVLPC, que permite a punção ovariana através do fórnice vaginal. Objetivos: desenvolver uma técnica minimamente invasiva de cauterização ovariana monopolar guiada por ecografia transvaginal, utilizando animais (ovelhas e vacas) como modelo experimental. Métodos: em um primeiro experimento foram utilizadas ovelhas (15 Corriedale e 2 Suffolk) e no segundo experimento foram utilizadas 11 vacas Angus, todos animais em idade reprodutiva e com integridade ovariana anatômica e funcional. Para a cauterização monopolar foi utilizado o eletrocautério Valleylab Force FX e uma agulha especialmente desenvolvida para esse fim. Os animais tiveram os ovários cauterizados em 4 pontos cada e foram abatidos 2 dias após para coleta dos ovários e inspeção do trajeto da agulha. Resultados: Nas ovelhas, dos 34 ovários cauterizados, apenas 3 apresentaram a lesão característica. Dos 22 ovários cauterizados nas vacas, 20 apresentaram a lesão característica, tanto macro quando microscopicamente. Nas duas espécies animais, não houve lesões no trajeto da agulha. Conclusão: A cauterização ovariana se mostrou segura nos dois modelos experimentais, nenhum animal apresentou lesões térmicas ou pela punção no trajeto da agulha. Nas vacas, a identificação ecográfica e a cauterização, além de segura, foram efetivas. A eficiência e segurança dessa técnica devem ser estudadas em mulheres com anovulação por SOP. / Introduction: The Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) affects 5-10% of women at reproductive age. Treatment of anovulatory infertility in patients with PCOS involves the induction of ovulation, with clomiphene citrate (CC) the drug of first choice. In cases resistant to CC, the second line of treatment can be medicated (gonadotropins) or surgery (ovarian diathermy or cautery), performed by laparoscopic video (LPCV). The induction with gonadotrophins increases the risk of multi pregnancy, which does not occur with ovarian diathermy, which restores physiological ovulation (monovulation). The transvaginal ultrasound is a simple procedure, less invasive than the LPCV allowing ovarian puncture through the vaginal fornix. Objectives: To develop a minimally invasive technique of monopolar ovarian cauterization guided by transvaginal ultrasound, using animals (sheep and cattle) as an experimental model. Methods: In a first experiment were used sheep (15 Corriedale and 2 Suffolk). In the second experiment were used 11 cows Angus, all animals at reproductive age with anatomic and funcional ovarian integrity. For cauterized were used Valleylab Force FX electrocautery and a needle specially developed for this purpose. The animals had ovaries cauterized at 4 points each and were slaughtered 2 days after for collection of the ovaries and inspection of the needle path. Results: In sheep, from the 34 ovaries cauterized, only 3 showed the characteristic lesion. From the 22 ovaries cauterized in cows, 20 had the characteristic lesion, both macro and microscopically. In both species, there were no injuries in the path of the needle. Conclusion: The ovarian cauterization proved safe in experimental models, no animal showed thermal injury or puncture in the path of the needle. In cows, the sonographic identification and cauterization, beyond safe, were effective. The efficiency and safety of this technique should be studied in women with SOP anovulatory.
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Expressão gênica da aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos ovulatórios e pacientes com síndrome dos ovários policísticos (PCOS) : análise de associação com parâmetros hormonais e metabolicos

Maier, Polyana Sartori January 2008 (has links)
O entendimento dos mecanismos de ação hormonal envolvidos com o crescimento do pêlo são de grande relevância na área médica e podem representar novas perspectivas no tratamento para distúrbios de crescimento de pêlos. A aromatase, enzima que converte androgênios em estrogênios, é uma das enzimas-chave relacionadas com o metabolismo intra-tecidual de hormônios sexuais. O objetivo desse estudo foi determinar a expressão gênica da enzima aromatase em folículos pilosos do vértice do escalpo de mulheres com ciclos regulares e ovulatórios e em pacientes com PCOS, verificando possíveis associações com variáveis hormonais e metabólicas dessas mulheres. Cinqüenta e quatro mulheres no menacme preencheram os critérios de inclusão (23 com PCOS e 31 com ciclos regulares e ovulatórios) e completaram avaliação antropométrica, hormonal e metabólica. Uma sub-amostra de 16 mulheres (11 com ciclos regulares e ovulatórios e 5 com PCOS) foi selecionada para coleta de folículos pilosos através da técnica do arrancamento. A expressão do gene da aromatase foi avaliada por PCR em tempo real, e os resultados foram normalizados em relação ao gene constitutivo b2-microglobulina. A expressão do gene da aromatase foi observada nos folículos pilosos da região do escalpo de mulheres dos dois grupos em estudo. A expressão deste gene foi de intensidade baixa e variável entre as amostras estudadas e não houve diferença estatisticamente significativa da relação dos genes aromatase/b2-microglobulina entre o grupo de mulheres com ciclos regulares [80 (35,31 – 138,25) e o grupo PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. A expressão do gene da aromatase em folículos pilosos do escalpo de mulheres correlacionou-se negativamente e com significância estatística com os níveis séricos de LH (P = 0,008, r = -0,653) e esta correlação foi independente de testosterona ou SHBG. Esses resultados demonstram, pela primeira vez, que folículos pilosos da região do vértice do escalpo de mulheres expressam o gene da aromatase. A correlação negativa e independente de LH com a expressão gênica da aromatase pode estar refletindo o microambiente hormonal nos folículos pilosos e, em especial, o conjunto das alterações metabólicas e hormonais característico de pacientes com PCOS. É possível que a expressão gênica dessa enzima seja mais evidente na papila dérmica (porção dos folículos pilosos não analisada nesse estudo) e que a regulação do balanço estrogênico no metabolismo local não seja tão pronunciada na porção epitelial dos folículos pilosos que é obtida pela técnica do arrancamento. A análise da expressão protéica da enzima, a seleção de pacientes hirsutas de outras etiologias e de mulheres portadoras de alopecia, e a coleta de outras regiões pilosas hormônio-dependentes estão entre as perspectivas para a confirmação do padrão de expressão gênica da aromatase nos folículos pilosos. / The knowledge of hormonal mechanisms of action that are involved with hair growth is of great relevance on medical research and could represent new approaches on therapeutics for hair growth disturbs. Aromatase, the enzyme that converts androgens into estrogens, is one of the key enzymes related to sexual hormones metabolism and may act on different target tissues, like the hair follicle. The aim of this study was to determine the aromatase gene expression on hair follicles from the vertex portion of the scalp of women with regular and ovulatory cycles, and patients with PCOS. We were also interested on the possible association among the gene expression and hormonal/metabolic parameters of these women. Fifty-four women at reproductive age were included (23 with PCOS and 31 with regular and ovulatory cycles), and were submitted to anthropometric, hormonal, and metabolic evaluation. A minor group of 16 women (11 with regular and ovulatory cycles and 5 with PCOS) were selected for hair follicle’s molecular analysis, using the plucking technique. Aromatase gene expression was analyzed by using real time PCR, and the results were normalized with the housekeeping gene b2-microglobuline. Aromatase gene expression was observed at the scalp’s hair follicles from the two groups of women. The intensity of the gene expression was low and variable among the samples. There was not a statistically significant difference between the women with regular cycles [80 (35,31 – 138,25) and patients with PCOS [52,11 (5,68 – 84,8), P = 0,157]. Aromatase gene expression in the plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women was negatively correlated with circulating LH levels (P = 0,008, r = -0,653), and was also independent of testosterone or SHBG levels. The present results show, for the first time, that plucked hairs from the vertex portion of the scalp of women express the gene of aromatase. The negative and independent correlation between LH and aromatase gene expression may reflect the hormonal microenvironment of the hair follicle, and also the hormonal and metabolic alterations characteristics of women with PCOS. Aromatase gene expression may be more evident at the dermal papilla (not analyzed in this study), and the local metabolism could not be so pronounced on the epithelial portion of hair follicles, when obtained by the plucking method. Aromatase protein expression, plucked hair from other hormone-dependent areas and from women with other clinical conditions like androgenetic alopecia, are some of the perspectives for the confirmation of the pattern of aromatase gene expression on hair follicles.
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Administração associativa do cloridrato de metformina e melatonina na reversão da policistose ovariana e os efeitos sobre o fígado e reprodução em ratas albinas

LEMOS, Ana Janaina Jeanine Martins de 22 October 2013 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-10-05T12:25:20Z No. of bitstreams: 1 Ana Janaina Jeanine Martins de Lemos.pdf: 2611080 bytes, checksum: d1d2c6ec413abbc4cb5450d5df0a4be4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-05T12:25:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Janaina Jeanine Martins de Lemos.pdf: 2611080 bytes, checksum: d1d2c6ec413abbc4cb5450d5df0a4be4 (MD5) Previous issue date: 2013-10-22 / The polycystic ovary syndrome (PCOS) is endocrine disorder in women of reproductive age extremely common and heterogeneous clinical features. In cases of patients with ovarian polycystic wishing to treat infertility, metformin hydrochloride is the drug most widely used and considered safer compared to the other treatments. When diagnosing the syndrome, it has been observed that women have a high prevalence of nonalcoholic fatty liver disease, steatosis, fibrosis, abnormal liverenzyme factors and increased indicators of oxidative stress in plasma, raising concern among doctors about the disease in the liver. Furthermore, recent studies have linked oxidative stress in the pathogenesis of diseases which cause infertility, for this reason, research has suggested the use of antioxidants such as melatonin, due to liver protecting effect in the pharmacological treatment or supplementation to combat these types of disease. However, there are no reports in the literature about association of metformin hydrochloride and melatonin for the treatment of PCOS. The objective of this work was to investigate the effects of combination therapy of these drugs in rats induced to PCOS on to reproductive and liver. Thus, we used 75 albino rats were divided randomly into five groups of 15 animals. All rats except those in group I were subjected to induction of PCOS by constant illumination, and the rats of groups III, IV and V received treatment with the drug melatonin, metformin hydrochloride and the drug combination, respectively. After confirmation of PCOS and treatments, we analyzed the effects of plasma biochemical and hormonal treatments, and rats were mated and monitored during pregnancy for analysis of implantation sites, ovarian, weight gain, reproductive viability and levels of oxidative stress. At the end of the experiment was conducted histopathology, and immunohistochemistry staining of liver of rats and analysis of the puppies. Pharmacological treatments decreased the time allowed copulation, increased plasma levels of progesterone, the number and weight of pups and reduced plasma levels of estrogen and endometrial content of collagen fibers. In the liver, treatment with metformin hydrochloride, melatonin and more significantly the association of these drugs reduced plasma levels of the liver enzyme alanine trasaminase, nitric oxide and total glutathione, leading to results similar to the control group, were also observed similarities between those of control rats and rats that received a combination of drugs for the content of hepatic polysaccharide, and of proinflammatory cytokines. Thus, we conclude that the association of metformin with melatonin provides the best results compared to the other treatments, in order to regulate hormonal and histochemical the reproductive system and increase the chance of conception resembling the control group, and the liver, the combination of drugs works more effectively against liver toxicity produced by PCOS, favoring normalization of biochemical parameters and oxidative stress during pregnancy, compared to therapies only these drugs. / A síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino feminino extremamente comum na idade reprodutiva e apresenta quadro clínico bastante heterogêneo, entre eles os cistos foliculares ovarianos aumentados, hiperandrogenismo, infertilidade resistência à insulina, e dislipidemia. Em casos de pacientes com policistose ovariana que desejam tratar a infertilidade, o cloridrato de metformina é a droga mais utilizada e considerada mais segura em comparação com os demais tratamentos. Ao diagnosticar a síndrome, tem-se observado que mulheres apresentam grande prevalência a doença hepática gordurosa não alcoólica, esteatose, fibrose, alterações hepático-enzimáticas e aumento do estresse oxidativo plasmático, elevando a preocupação dos médicos quanto às patologias hepáticas. Além disso, recentes estudos têm relacionado o estresse oxidativo na patogênese de doenças que causam a infertilidade, por esta razão, pesquisas tem sugerido a utilização de antioxidantes como a melatonina como suplemento a outras drogas. No entanto, não há relatos na literatura sobre a associação do cloridrato de metformina e melatonina para o tratamento da policistose ovariana. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da combinação terapêutica desses fármacos em ratas induzidas à SOP sobre os aspectos reprodutivos e hepáticos. Para tanto, foram utilizadas 75 ratas albinas, divididas aleatoriamente em cinco grupos de 15 animais. Todas as ratas, exceto as do grupo I, foram submetidas à indução da SOP pela iluminação constante, e as ratas dos grupos III, IV e V receberam tratamentos com os fármacos melatonina, cloridrato de metformina e a associação destes, respectivamente. Após a confirmação da SOP e tratamentos, foram analisados os efeitos plasmáticos bioquímicos e hormonais dos tratamentos, e as ratas foram acasaladas para análise dos sítios de implantação e acompanhamento gestacional dos níveis de estresse oxidativo. Ao final do experimento foi analisada a histopatologia e imunohistoquímica do fígado das ratas. Os tratamentos farmacológicos diminuíram o número de dias para confirmação do acasalamento, aumentaram os níveis séricos de progesterona, bem como o número e o peso dos filhotes. Reduziram os níveis plasmáticos de estrógeno e teor de fibras colágenas. No fígado, os tratamentos com cloridrato de metformina, melatonina, e mais significativamente a associação destes fármacos, reduziram os níveis plasmáticos da enzima hepática alanina transaminase, do óxido nítrico e da glutationa total, levando a resultados semelhantes aos animais do grupo controle, mais uma vez, as ratas que receberam associação dos fármacos quanto assemelhou-se ao grupo controle quanto ao conteúdo hepático de polissacarídeos, e aos de citocinas próinflamatórias. Desta forma, pôde-se concluir que a associação do cloridrato de metformina com melatonina proporciona os melhores resultados em comparação aos demais tratamentos, de forma a regular hormonal e histoquimicamente o sistema reprodutor e aumentar as chances de concepção de forma semelhante ao grupo controle. No fígado a associação dos fármacos atuou de forma mais eficaz contra a toxicidade hepática produzida pela SOP experimental, favorecendo uma normalização dos parâmetros bioquímicos e estresse oxidativo durante a gestação, quando comparada às monoterapias destas drogas.
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Ensaio clÃnico sobre a efetividade da metformina em baixas doses na sÃndrome dos ovÃrios micropolicÃsticos / Clinical assay on the effectiveness of the Metformin in small doses in Polycystic ovary syndrome

Fabio Eugenio MagalhÃes Rodrigues 02 February 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivo: A resistÃncia insulÃnica com hiperinsulinemia compensatÃria exerce importante papel fisiopatolÃgico na SÃndrome dos OvÃrios MicropolicÃsticos (SOMP). Neste sentido o uso de substÃncias sensibilizantes à insulina, dentre as quais a melhor estudada à a metformina, tem sido proposto como terapia inicial na patologia. Nosso estudo se propÃe a avaliar a efetividade da metformina na dose de 1.000 mg ao dia por 90 dias, nos parÃmetros antropomÃtricos, metabÃlicos, da morfologia ultrassonogrÃfica ovariana, e dos efeitos colaterais, em pacientes portadoras de SOMP. Pacientes e MÃtodo: Ensaio clÃnico prospectivo, randomizado por tabela de nÃmeros aleatÃrios, duplo-cego e controlado por placebo, com 21 pacientes com SOMP, sendo 13 alocadas no grupo experimental (metformina), e oito alocadas no grupo controle (placebo). Foram analisados e comparados as mÃdias e desvio-padrÃes dos parÃmetros dentro de cada grupo, e entre os grupos, no recrutamento do estudo e apÃs 90 dias de tratamento. Resultados: As mÃdias das medidas basais das variÃveis estudadas foram semelhantes entre os grupos garantindo sua comparabilidade. As pacientes tratadas com metformina obtiveram reduÃÃo significativa de sua circunferÃncia da cintura e glicemia de jejum. Todos os outros parÃmetros analisados nÃo mostraram diferenÃa significativa entre os grupos. Efeitos colaterais foram relatados por 92,31% e 71,43% das pacientes dos grupos experimental e controle, respectivamente. Apenas trÃs (23,07%) pacientes do grupo experimental e nenhuma do grupo controle reportaram efeitos colaterais graves que requereram ajustes da medicaÃÃo. NÃo houve abandono da terapia ou perda de seguimento.ConclusÃo: o uso da metformina na dose de 1.000 mg por 90 dias reduziu significativamente a circunferÃncia da cintura e a glicemia de jejum em pacientes com SOMP, com boa tolerabilidade geral e mÃnima incidÃncia de efeitos colaterais relevantes. Talvez a melhora de parÃmetros mais diretamente relacionados à resistÃncia insulÃnica como a relaÃÃo cintura/quadril requeira doses mais altas e/ou maior tempo de administraÃÃo / Objectives: Insulin resistance that leads to hyperinsulinaemia plays major pathogenic role in Polycystic Ovary Syndrome. This way, the use of insulin-sensitizing agents, like metformin that has been the most extensively studied drug, is suggested as the initial therapy for the disease. Our aim was to evaluate the effectiveness of metformin 1,000 mg a day for 90 days in anthropometric and metabolic measurements, ovarian ultrasonographic morphology, and side effects, on patients with Polycystic Ovary Syndrome (PCOS). Patients and Method: A randomized, by means of random numbers table, double-bind, placebo-controlled trial, including 21 PCOS patients. Thirteen patients were allocated at the treatment (metformin) group, and eight at the placebo group. The mean and standard-deviation of the measures were taken and analyzed into each group and between the groups on recruitment of the trial and after 90 days. Results: The mean values of the studied baseline characteristics were similar between the groups. The metformin group had significant reductions on waist circumference and fasting glucose. There were no significant differences in any other of the measurements. Side effects were referred by 92.31% and 71.43% of the treatment and placebo groups, respectively. Only three (23.07%) patients of treatment group and none of placebo group referred major side effects that request drug dose adjust. There were no drop-outs or lost of follow up. Conclusions: metformin at doses of 1,000 mg a day for 90 days was effective at waist circumference and fasting glucose reduction on PCOS patients, with good acceptance and mild side effects. Improvement of characteristics more related to insulin resistance, like the waist/hip ratio, probably need higher doses or longer course of use
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Marcadores precoces de doença cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos / Early markers of cardiovascular disease in women with polycystic ovary syndrome

Gustavo Mafaldo Soares 08 August 2008 (has links)
Introdução:A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulheres no menacme, com prevalência variando de 5 a 10%. A SOP está associada à elevação do risco cardiovascular e eventos metabólicos adversos, incluindo obesidade, resistência à insulina, dislipidemia e inflamação crônica de baixo grau. Apesar dos fatores de risco cardiovascular serem mais prevalentes em mulheres com SOP, não existe evidência científica de maior incidência de doença cardiovascular (DCV) nestas mulheres. Vários estudos reportaram alterações em marcadores de risco para DCV na SOP, porém ainda não foram determinados quais os marcadores ideais para a detecção precoce da DCV. Objetivo:Avaliar a presença de marcadores precoces de DCV em mulheres jovens e não-obesas com SOP. Casuística e Métodos:Foram incluídas 39 pacientes com SOP e 50 mulheressaudáveis, com ciclos menstruais regulares e pareadas por idade e índice de massa corporal (IMC). Através da ultra-sonografia foram avaliados os seguintes marcadores de DCV: índice de rigidez da artéria carótida comum, distensibilidade da artéria carótida comum, espessura da camada íntima-média da artéria carótida comum (IMT) e dilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial (DMF). Foram avaliadas ainda variáveis antropométricas, hormonais e marcadores de inflamação em todas as participantes. Resultados: A idade e o IMC nas mulheres com SOP não apresentaram diferença quando comparados às mulheres do grupo controle (24,5 ± 3,80 vs 24,5 ± 5,1, 0,6, respectivamente).O índice de rigidez da carótida comum foi mais elevado no grupo SOP comparado ao grupo controle (3.6 ± 0.96 vs 3.1 ± 0.96, p= 0.04, respectivamente) e a distensibilidade da artéria carótida comum foi menor nas pacientes com SOP em comparação àquelas do grupo controle (0.3 ± 0.08 vs 0.4 ± 0.09, p=0.02, respectivamente). As pacientes com SOP apresentaram maior circunferência da cintura, testosterona total e free androgen index(FAI) em relação ao grupo controle (78.2 +10.0 vs 71.6 +7.2, p= 0,0004; 85.0 +32.4 vs 52.0 +21.3, p<0.0001 e 8.9 +28.7 vs 4.4 +2.3, p<0.0001, respectivamente), enquanto a sex hormone binding globulin(SHBG) mostrou-se reduzida na SOP quando comparadaao grupo controle (37.8 +19.1 vs 47.8 +18.3, p=0.01). As demais variáveis não diferiram entre os dois grupos. Conclusão: Nosso estudo demonstra que mulheres jovens com SOP apresentam alterações na elasticidade vascular mesmo na ausência de clássicos fatores de risco para DCV, como: resistência à insulina, hipertensão ou obesidade. / Introduction: The polycystic ovary syndrome (PCOS) is a common endocrine disease affecting 5% to 10% of women of reproductive age. PCOS is associated with an adverse metabolic and cardiovascular risk profile, including obesity, insulin resistance, dyslipidemia and low-grade chronic inflammation. Although cardiovascular risk factors are more prevalent in women with PCOS, definitive evidence for an increased incidence of cardiovascular disease (CVD) is lacking. Several studies reported disorders in markers of CVD in PCOS patients, however they were not still certain whichare the best subclinical markers of CVD in these young women. Objective:To evaluate the early markers of CVD in young PCOSwomen. Material and Methods:Thirty nine PCOS women and 50 healthy age and bodymass index (BMI)-matched ovulatory controls were enrolled in this cross-sectional study. Carotid stiffness index (?), carotid compliance, Carotid intima-media thickness (IMT) and brachial arterial flow-mediated dilation (FMD) were measuredby ultrasonography. Anthropometric measurements, complete hormonal and metabolic (including inflammatory biomarkers) evaluation were done in all subjects. Results: ?was significantly higher in PCOS subjects than in healthy controls (3.7 ± 0.96 vs 3.3 ± 0.96, p= 0.04, respectively) and carotid compliance was lower in PCOS than in healthy controls (0.3 ± 0.08 vs 0.4 ± 0.09, p=0.02 respectively). PCOS patients also present elevated WC, total testosterone and free androgen index compared to control group (78.2 +10.0 vs 71.2 +7.2, p= 0,0004; 86.2 +32.1 vs 57.4 +21.2, p<0.0001 and 12.7 +15.7 vs 4.7 +2.4, p<0.0001. respectively). The sex hormone biding globulin was lower in PCOS women than in control group (37.3 +19.2 vs 47.8 +18.3, p=0.01). The other variables did not differ between the groups. Conclusions: Comparing to non-obese ovulatory controls, non-obese PCOS patients present impaired elastic properties in carotid artery, thatcould reflect vascular dysfunction associated with PCOS. However, endothelial function and inflammatory biomarkers remain unaffected.
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Marcadores do sistema hemostático e sua associação com parâmetros clínicos e laboratoriais em mulheres com síndrome dos ovários policísticos = Markers of the hemostatic system and their association with clinical and laboratory parameters in women with polycystic ovary syndrome / Markers of the hemostatic system and their association with clinical and laboratory parameters in women with polycystic ovary syndrome

Mendonça-Louzeiro, Maria Raquel Marques Furtado de, 1976- 10 March 2012 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Joyce Maria Annichino-Bizzacchi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T06:46:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mendonca-Louzeiro_MariaRaquelMarquesFurtadode_M.pdf: 1924432 bytes, checksum: 662032611d6d778ba5a4f7f7764ce617 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: Os distúrbios hemostáticos são pouco estudados na Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Mulheres com SOP manifestam frequentemente fatores de risco tromboembólico como obesidade, hiperandrogenismo e resistência insulínica, representando evidências indiretas que sugerem maior probabilidade de alterações na coagulação. Objetivo: Avaliar alguns marcadores do sistema hemostático e sua associação com parâmetros clínicos e laboratoriais em mulheres com SOP. Sujeitos e Método: Estudo transversal para avaliação de 45 mulheres com SOP atendidas no Ambulatório de Ginecologia Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, e de 45 mulheres com função gonadal normal, pareadas por idade em anos completos (± 2 anos) e IMC (± 2kg/m2). Foram avaliados parâmetros clínicos [circunferência da cintura (CC), circunferência do quadril (CQ), relação cintura-quadril (C/Q), índice Ferriman-Gallwey (IFG)] e laboratoriais [glicemia de jejum, insulina de jejum, testosterona total (TT) e livre (TL)], e dosados os marcadores de hemostasia: inibidor do ativador do plasminogênio do tipo 1 (PAI-1), inibidor da fibrinólise ativado pela trombina (TAFI), D-dímero e teste de geração de trombina (TGT). Os dados foram comparados entre os grupos através dos testes t Student pareado ou Mann-Whitney. A correlação entre os marcadores de hemostasia e alguns parâmetros clínicos e laboratoriais de mulheres com SOP foi avaliada pelo índice de Pearson. O nível de significância foi de 5%. Resultados: As mulheres do grupo SOP e controles eram jovens (26,13 ± 4,31 e 26,22 ± 4,28 anos, respectivamente) e com sobrepeso (29,32 ± 6,37 e 29,25 ± 6,32kg/m2), tendo sido pareadas para estas variáveis (idade e IMC). Mulheres com SOP apresentaram maior relação C/Q (0,79 ± 0,08 e 0,76 ± 0,05, p=0,03), IFG (9,42 ± 5,32 e 0,62 ± 0,83, p<0,01), TT (0,53 ± 0,30 e 0,30 ± 0,29ng/ml, p<0,01) e TL (1,42 ± 1,00; 0,88 ± 0,32pg/ml, p=0,02) quando comparadas ao grupo-controle. Os grupos não diferiram quanto às dosagens de glicemia, insulina e HOMA-IR. Dentre os marcadores hemostáticos, observou-se que o tempo para o início da geração de trombina (T lag) do TGT apresentou diferença significativa entre os grupos SOP e controle (25,65 ± 2,61 e 26,76 ± 2,11 s, p=0,03, respectivamente) significando que, nas mulheres com SOP, a geração de trombina ocorre mais rapidamente, sugerindo maior risco de hipercoagulabilidade. Nas mulheres com SOP, os níveis séricos dos marcadores fibrinolíticos PAI-1 e D-dímero correlacionaram-se positivamente com os parâmetros clínicos idade, IMC, CC, CQ e relação C/Q, enquanto que o TAFI correlacionou-se positivamente com IMC, CC e relação C/Q, ressaltando o papel da obesidade como fator de risco tromboembólico. Dentre os parâmetros laboratoriais, observou-se correlação direta do PAI-1 com insulina e HOMA-IR, e do TAFI, com glicemia. Nas mulheres com SOP, a idade correlacionou-se diretamente com PAI-1 e D-dímero e inversamente ao T lag e ao tempo para o pico de geração de trombina (Tmáx) do TGT, sugerindo que, com o avançar da idade, ocorra elevação dos níveis de PAI-1 e D-dímero (aumentando o risco de hipofibrinólise), e redução tanto do tempo até a primeira explosão de trombina ocorrer, quanto do tempo para o pico de geração de trombina, levando a um estado de hipercoagulabilidade. Os parâmetros IMC, CC e TL apresentaram correlação positiva direta com a concentração máxima de trombina (Cmáx) e com a área sob a curva (AUC) ou potencial de trombina endógena (ETP) do mesmo teste. Conclusão: Mulheres jovens com SOP geram trombina mais rapidamente que mulheres jovens de mesmo IMC sem a presença de SOP. A distribuição de gordura androide, o avanço da idade, a resistência insulínica e a testosterona livre podem influenciar diretamente alguns marcadores de hemostasia, elevando o risco tromboembólico / Abstract: Introduction: Few studies have been conducted on hemostatic disorders in polycystic ovary syndrome (PCOS). In women with PCOS, thromboembolic risk factors such as obesity, hyperandrogenism and insulin resistance are often present, indirectly suggesting a greater probability of coagulation disorders. Objective: To evaluate some markers of the hemostatic system and their association with the clinical and laboratory parameters of women with PCOS. Subjects and Methods: A cross-sectional study was conducted to evaluate 45 women with PCOS receiving care at the Gynecological Endocrinology Outpatient Clinic of the Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Sciences, University of Campinas (UNICAMP) and 45 women with normal ovarian function, paired for age (± 2 years) and body mass index (BMI) (± 2kg/m2). The following clinical parameters were evaluated: waist circumference (WC), hip circumference (HC), waist/hip ratio (W/H ratio) and the Ferriman-Gallwey index (FGI), as well as the following laboratory parameters: fasting glucose, fasting insulin, total testosterone (TT) and free testosterone (FT). In addition, the hemostatic markers plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1), thrombin-activatable fibrinolysis inhibitor (TAFI) and D-dimer were measured and the thrombin generation test (TGT) was performed. The groups were compared using Student's paired t-test or the Mann-Whitney test. The correlation between the hemostatic markers and some clinical and laboratory parameters of women with PCOS was evaluated using Pearson's correlation coefficient. Significance level was defined at 5%. Results: Since the women in the PCOS group were paired with those in the control group according to age and BMI, the women in both groups were young (26.13 ± 4.31 and 26.22 ± 4.28 years, respectively) and overweight (29.32 ± 6.37 and 29.25 ± 6.32kg/m2, respectively). However, the women with PCOS had a higher W/H ratio (0.79 ± 0.08 and 0.76 ± 0.05; p = 0.03), FGI (9.42 ± 5.32 and 0.62 ± 0.83; p<0.01), TT (0.53 ± 0.30 and 0.30 ± 0.29ng/ml; p<0.01) and FT levels (1.42 ± 1.00 and 0.88 ± 0.32pg/ml; p = 0.02) compared to those in the control group. There were no statistically significant differences between the two groups with respect to glucose or insulin levels or the homeostasis model of assessment - insulin resistance (HOMA-IR). With respect to the hemostatic markers, the only statistically significant difference between the PCOS and the control group was in the thrombin generation lag-time (25.65 ± 2.61 and 26.76 ± 2.11 s, respectively, p = 0.03), meaning that thrombin generation was faster in the women with PCOS, suggesting a higher risk of hypercoagulability. In the women with PCOS, serum levels of the fibrinolytic markers PAI-1 and D-dimer correlated positively with the following clinical parameters: age, BMI, WC, HC and W/H ratio, whereas TAFI correlated positively with BMI, WC and with the W/H ratio, emphasizing the role of obesity as a risk factor for thromboembolism. Of the laboratory parameters, a direct correlation was found between PAI-1 and insulin and HOMA-IR and between TAFI and glucose. In the women with PCOS, age correlated positively with PAI- 1 and D-dimer and inversely with the lag time and the time to peak thrombin generation (Tmax) of the TGT, suggesting an increase in PAI-1 and D-dimer levels with increasing age (elevating the risk of hypofibrinolysis), as well as a reduction both in the time until the initial thrombin burst and in the time to peak thrombin generation, leading to a state of hypercoagulability. In addition, BMI, WC and FT correlated positively with the maximum concentration of thrombin (Cmax) and with the area under the thrombin generation curve (AUC) or the endogenous thrombin potential (ETP) in the same test. Conclusion: Thrombin generation is faster in young women with PCOS compared to young women with the same BMI but without PCOS. Android fat distribution, increasing age, insulin resistance and free testosterone may directly affect some hemostatic markers, increasing the risk of thromboembolism / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde

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