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Raça, etnia e as complicações crônicas do diabetes melito tipo 2

Gerchman, Fernando January 2006 (has links)
Fatores genéticos e ambientais são apontados como fatores causais para explicar as diferenças no desenvolvimento de problemas de saúde entre grupos étnicos. O conceito de raça/etnia é definido, assim como as indicações de seu uso. Diabetes melito (DM) como um estado de doença com uma marcada variabilidade étnico-racial é utilizado como exemplo de análise. Através de estudo transversal avaliou-se a prevalência das complicações vasculares em uma amostra de pacientes com DM tipo 2. Um total de 864 pacientes, incluindo 656 brancos, 104 mulatos e 104 pretos, classificados por auto-definição, foram avaliados através de protocolo padrão para doença arterial coronariana (DAC), doença vascular periférica (DVP), acidente vascular cerebral (AVC), retinopatia diabética (RD), nefropatia diabética (ND) e neuropatia diabética sensório-motora distal (NSMD). Pacientes brancos e mulatos eram mais velhos que os pacientes pretos (61,0 ± 9,3 vs. 60,1 ± 10,3 vs. 56,0 ± 10,3 anos; P <0,001), embora o tempo de duração do DM fosse semelhante entre os grupos (14,8 ± 8,2 vs. 14,2 ± 6,7 vs. 13,3 ± 7,0 anos; P = 0,169). Parâmetros antropométricos (índice de massa corporal e medida da cintura), prevalência de síndrome metabólica, hipertensão arterial sistêmica, níveis de hemoglobina glicada, também foram similares entre os grupos. Em relação às complicações crônicas do DM, brancos, mulatos e pretos apresentaram-se com uma prevalência similar de DVP, AVC e NSMD. Mulatos e pretos, quando comparados com brancos, apresentaram uma maior prevalência de DAC (45,4% vs. 60,4% vs. 39,2% ; P=0,004). As prevalências de microalbuminúria (22,4%, 21,2 e 22,1%; P= 0,906) e macroalbuminuria (16,2%, 19,2% and 13,5%; P= 0,915) foram similares entre os grupos. Doença renal avançada (diálise) (9% vs. 8,7% vs. 18,3%; P=0,012) e RDP (21,5% vs. 15,4% vs. 34,6%; P=0,005) foram mais freqüentes em pretos. Estas diferenças se mantiveram após ajustes para possíveis fatores de confusão. Concluindo, em pacientes com DM tipo 2 com o mesmo tipo de assistência médica, controle pressórico e metabólico, foi observada uma prevalência maior de DAC, RDP e doença renal avançada em pacientes pretos. Os mecanismos pelos quais estas diferenças ocorrem não são claros e componentes genéticos e/ou ambientais devem ser melhor explorados. Entretanto, até que este melhor entendimento seja disponível, uma abordagem mais agressiva na avaliação e manejo dos fatores de risco para as complicações do DM nos indivíduos pretos deve ser pensada.
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Fecundidade e valor adaptativo na Doença de Machado Joseph

Prestes, Priscilla Ribeiro January 2007 (has links)
A Doença de Machado-Joseph (DMJ) ou Ataxia Espinocerebelar 3 (SCA3) é uma doença neurodegenerativa, herdada de modo autossômico dominante. Está associada a uma expansão (CAG)n na região codificadora do gene MJD1, localizado na região cromossômica 14q32.1. A idade de início dos sintomas, entre pacientes brasileiros, ocorre em média aos 32 (12) anos, geralmente após o início da vida reprodutiva; deste modo, a maioria dos portadores tem sua prole antes de manifestarem os sintomas da doença. Para avaliar a capacidade de um determinado genótipo em produzir descendência, criou-se o conceito de valor adaptativo genético, que é uma medida simples de sucesso reprodutivo. Quanto maior a prole de um genótipo, mais fácil seria a sua manutenção no pool gênico da população. O objetivo deste trabalho foi analisar o valor adaptativo genético das famílias com DMJ e compará-lo com dados obtidos a partir do Censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A amostra estudada compreendeu 828 indivíduos (415 afetados) de 82 famílias com diagnóstico molecular de DMJ, originárias do Rio Grande do Sul (RS), com história reprodutiva conhecida e nascidos a partir de 1903. A prevalência estimada da doença foi de 3,5:100.000 habitantes na nossa região. O número médio de filhos das mulheres da população do RS e das mulheres com DMJ, em 2000, foi 1,90 e 2,93 ± 2,3, respectivamente, e esta diferença foi estatisticamente significativa (p<0,001). Se o valor adaptativo da população for considerado 1,0, o da DMJ seria de 1,54. Entretanto, a melhor alternativa para analisar o valor adaptativo é a que avalia o número médio de filhos das mulheres eméritas – com mais de 45 anos ou já falecidas – pois essas já completaram seu período reprodutivo. Embora o número médio de filhos das eméritas com DMJ fosse de 3,89±2,52 e o das mulheres eméritas da população geral fosse de 3,52 filhos, essa diferença não foi significante. Ao contrário, quando se comparou o número médio de filhos das mulheres afetadas com o de suas parentes assintomáticas, houve diferença estatisticamente significativa (p<0,001): tanto na comparação independentemente da idade – 2,93±2,3 e 1,66±1,6, respectivamente – quanto entre as mulheres eméritas – 3,89±2,5 e 2,68±2,0,respectivamente. Se o valor adaptativo das consangüíneas assintomáticas, aos 45 anos, for considerado 1,0, o das portadoras de DMJ, aos 45 anos, seria de 1,45. Esses resultados demonstram um aumento no valor adaptativo genético dos pacientes com DMJ, tanto quando comparados com a população do estado do RS, como com seus parentes assintomáticos. A ausência de significância estatística na comparação entre as mulheres eméritas com DMJ e as da população pode ter decorrido do pequeno tamanho amostral no grupo de doentes (n=112); ou pode indicar um aumento da fecundidade no início da vida reprodutiva das DMJ, característica que desapareceria posteriormente. O aumento da fecundidade encontrado em pacientes com DMJ foi semelhante ao já descrito anteriormente nas portadoras de Doença de Huntington (DH) e na Ataxia Espinocerebelar 1 (SCA1), também doenças neurodegenerativas, quando foram comparadas às suas parentes não portadoras. Especulamos a possibilidade de haver pleiotropismo antagonístico nos genes envolvidos por essas mutações. Esse conceito sugere que um gene pode conferir efeitos benéficos no início da vida (desenvolvimento e maturação sexual rápidos, com aumento da fecundidade e do valor adaptativo do indivíduo que o porta), trazendo efeitos deletérios em fases mais tardias (como os sintomas de uma doença neurodegenerativa e a apoptose neuronal). Em conclusão, a presença da mutação DMJ conferiu um valor adaptativo aumentado às suas portadoras eméritas, quando comparadas às suas parentes não portadoras eméritas, a mesma tendência aparecendo nas comparações feitas com a população geral. / Machado-Joseph Disease (MJD), also known as Spinocerebellar Ataxia 3 (SCA3) is an autosomal dominant neurodegenerative disorder. MJD is associated to a (CAG)n expansion at the MJD1 gene coding region, located at chromosome region 14q32.1. The average age of onset is 32 (12) years among Brazilian patients, usually after the start of their reproductive period, so that most carriers have their offspring before the disease starts. In order to evaluate the capacity of a determined genotype in producing descendants, the genetic fitness concept was created, which is a simple measure of reproductive success. The larger the offspring of a genotype, the easier it would be to maintain itself in the genic pool of a certain population. The aim of the present work was to analyze the genetic fitness of MJD families and to compare it to data obtained from the 2000 Brazilian Census, provided by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). 824 individuals (415 affected) were studied, belonging to 82 families with a molecular diagnosis of MJD, and proceeding from the state of Rio Grande do Sul (RS). Only individuals with known reproductive history, and born after 1903 were included. From the obtained data, the disease prevalence was estimated at 3.5:100,000 inhabitants in our region. The average number of children (NC) from the women’s population in RS and MJD families, in 2000, were of 1.90 and 2.93 ± 2.3, respectively, with a statistically significant difference (p<0.001). If the population fitness is considered as 1,0, MJD fitness would be 1.54. However, the best alternative to analyze fitness is by evaluating the average NC from emeritus women, with more than 45 years or deceased: in other words, from individuals who have already completed their reproductive period. Although the average NC of emeritus women with MJD was 3.89±2.52 and of emeritus women from the population was 3.52 children, this difference was not significant. In contrast, when the mean NC from affected women was compared with the one of their asymptomatic relatives, a statistically significant difference was found (p<0.001), such as in the comparison independent of age: 2.93±2.3 and 1.66±1.6, respectively. Among the emeritus women, the average NC were of 3.89±2.5 and 2.68±2.0, in affected and asymptomatic groups, respectively (p<0.001). If the fitness of the asymptomatic relatives, at 45 years, is considered as 1,0, that of MJD carriers, at the same age, would be 1.45. These results showed an increase in genetic fitness of MJD patients, when compared with their asymptomatic relatives. The absence of statistical significance in a comparison between emeritus, MJD and population women, could have occurred due to the smallness of the sample size from the affected group (n=112), or it could indicate an increased fecundity at the beginning of MJD reproductive life, a characteristic that would disappear later. The increased fitness found in MJD patients was similar to that described before in Huntington Disease (HD) and Spinocerebellar Ataxia 1 (SCA1) carrier women, also neurodegenerative disorders, when compared to their non-carrier relatives. We speculate the possibility of antagonistic pleotropism acting in genes with these mutations. This concept suggests that a gene can, at the beginning of life, confer benefits (fast development and sexual maturation, with a heightened fecundity and fitness of the affected individual), and still bring deleterious effects in more delayed phases (as the symptoms of a neurodegenerative disease and neuronal apoptosis). In conclusion, the presence of the MJD mutation conferred an increased fitness to the emeritus carriers, when compared to their non-carrier relatives, and the same trend appeared in the comparisons made with the population of our State.
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Polimorfismo da apolipoproteína C-III (APOC-III) e níveis de triacilgliceróis em japoneses residentes no sul do Brasil

Parzianello, Leandro January 2007 (has links)
A apolipoproteína CIII (Apo CIII) participa na regulação do metabolismo das lipoproteínas ricas em triacilgliceróis (TG). Hipertrigliceridemia (HTG) é conhecida como um fator de risco para doença arterial coronariana (DAC). Neste trabalho foi analisada a relação entre o polimorfismo SstI da Apo CIII (genótipos CC, CG, GG) e níveis plasmáticos de TG em 159 indivíduos japoneses que residem no Sul do Brasil. Nós analisamos as concentrações plasmáticas de TG e colesterol total (TC) por método enzimático. Também foram determinadas as concentrações plasmáticas das lipoproteínas HDL-c e LDL-c por método direto. As análises de DNA foram realizadas por reação de cadeia da polimerase (PCR), seguido pela digestão da SstI. Os produtos da PCR digeridos foram visualizados em 5% de gel em agarose usando brometo de etídio. Embora raros os alelos G, foram altamente prevalentes em nosso estudo populacional (0.416), em comparação com os caucasianos (0.00 - 0.11). A distribuição genotípica estava de acordo com o equilíbrio de Hardy - Weinberg.O alelo G foi quase duas vezes mais prevalente no grupo HTG (N = 51) em comparação com o grupo NTG (N = 108) (p <0,001). O nosso estudo demonstra uma significativa associação entre a presença do alelo G a HTG em indivíduos japoneses que residem no Sul do Brasil. / Apolipoprotein CIII (Apo CIII) participates in the regulation of the metabolism of triglyceride-rich lipoproteins. Hypertriglyceridemia (HTG) is a known risk factor coronary artery disease (CAD). In the present study we examined the relationship between Apo CIII SstI polymorphism (CC, CG, GG genotypes) and plasma TG levels in a group of 159 Japanese individuals living in the South of Brazil. We analyzed TG and total cholesterol (TC) levels by enzymatic method. We also determined the lipoprotein HDL and LDL by a direct method. DNA samples were analyzed by polymerase chain reaction (PCR) followed by SstI digestion. Digested PCR products were run on 5% agarose gel and visualized by ethidium bromide staining. Rare G allele was highly prevalent in our study population (0,416) as compared to the Caucasians (0.00 – 0.11). The genotypic distribution was in agreement with Hardy-Weinberg equilibrium. G allele was almost two times more prevalent in the HTG group (N = 51) as compared to NTG group (N = 108) (p < 0,001). Our study shows a significant association between rare G allele and HTG in Japanese individuals living in the South of Brazil.
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Modelo epidemiológico SEIR de transmissão do dengue em redes de populações acopladas

Cirino, Silviana January 2003 (has links)
Este trabalho consiste numa abordagem inicial sobre o dengue e aspectos epidemiológicos ut ilizados no desenvolvimento de um modelo de transmissão para esta doença infecciosa. O objetivo é desenvolver e implementar o modelo epidemiológico SEIR de transmissão do dengue associado ao modelo para sistemas "multi-patch": com a finalidade de avaliar teoricamente o efeito da migração dos humanos no curso da epidemia em redes de populações acopladas. Apresentam-se o modelo SEIR de transmissão do dengue, com dinãmica vital, para uma população hipotética interagindo, e o modelo para sistemas "multi-patch" associado ao modelo SEIR, considerando a migração nas redes de populações acopladas, onde uma população é dividida em sítios. Com simulações numéricas pode-se avaliar a progressão da epidemia nesta rede, bem como verificar o efeito da migração dos humanos. / This work consists of an initial survey over dengue and its epidemic aspects used in the development of a transmission pattern of t his infectious disease. The goal is to develop an epidemiological dengue transmission model (SEIR model) associated with a multi-patch system in order to theoretically evaluate the human migration effect during the epidemic. The SEIR transmission model is presented with vital dynamics in an interacting hypothetic set of humans and mosquitoes, considering the movement in coupled map lattices, in which a population is split in patches. Using numerical simulations we could evaluate the epidemic growth in this lattice as well as the human movement.
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Estrutura espacial e sazonal da avifauna e considerações sobre a conservação de aves aquáticas em uma área úmida no Rio Grande do Sul, Brasil

Accordi, Iury de Almeida January 2003 (has links)
Mosaicos de áreas úmidas fornecem hábitats para uma ampla gama de espécies de aves, que raramente se distribuem uniformemente dentro das mesmas. O cenário mundial atual do estudo de aves em áreas úmidas deixa bem claro que as metodologias para estudos quantitativos de aves em áreas úmidas ainda estão sendo criadas ou aperfeiçoadas. O mosaico formado pelas áreas úmidas do Banhado dos Pachecos é de reconhecida importância para a conservação de aves aquáticas, constituindo-se numa área ideal para estudos da avifauna. A presente dissertação tem como objetivo avaliar a estrutura espacial e sazonal da avifauna do Banhado dos Pachecos, tecer considerações sobre a conservação das aves aquáticas sob uma perspectiva de paisagem e testar a viabilidade de se utilizar amostragens matinais e vespertinas para análises de distribuição e abundância da avifauna. O Banhado dos Pachecos, juntamente com o Banhado Grande, formam o Sistema Banhado Grande. A amostragem da avifauna foi conduzida através de levantamentos qualitativos e quantitativos de modo a cobrir quatro estações climáticas: verão, outono, inverno e primavera. As amostragens qualitativas foram realizadas através de deslocamentos ad libitum entre e durante as amostragens quantitativas em todas as fisionomias. As amostragens quantitativas foram realizadas através de pontos de contagem, transecções e contagens totais. Riqueza, grupos funcionais de forrageio, grupos funcionais de nidificação, aves aquáticas, situação de ocorrência no Rio Grande do Sul, espécies ameaçadas de extinção e abundância foram os descritores utilizados para a caracterização da avifauna. A estatística empregada na análise dos dados multivariados baseou-se em métodos não-paramétricos de reamostragem através de aleatorização e “bootstrap”. Análises de agrupamentos foram realizadas para determinar a formação de grupos de fisionomias e análises de coordenadas principais foram realizadas para determinar se existia algum padrão de associação entre as diferentes fisionomias. Registraram-se 209 espécies de aves, vinte e e três grupos funcionais de forrageio, sete grupos funcionais de nidificação e 60 espécies de aves aquáticas e 11 espécies ameaçadas de extinção. Trinta e duas espécies apresentaram evidências discordantes da situação de ocorrência conhecida para o estado. Alguns fatores que poderiam ser fontes de viés para a interpretação das análises na presente dissertação foram abordados. A constância encontrada no conjunto de espécies da área de estudo pode refletir uma maior estabilidade ambiental. O alto número de grupos funcionais de forrageio e de nidificação registrados para a área de estudo sugere uma grande diversidade de recursos, reflexo da heterogeneidade entre as diferentes fisionomias. A origem de algumas espécies que se mostraram efetivamente migratórias, pois usaram a área de estudo em um período estacional bem definido, se mostra uma incógnita. Somente estudos extensivos e abrangentes poderão responder essas perguntas e propor medidas eficientes para a conservação tanto das áreas úmidas como das espécies que delas dependem. A restauração de um corredor de áreas úmidas entre o banhado dos Pachecos e o banhado Grande, juntamente com um manejo rotativo de cultivos de arroz parece ser a alternativa mais viável e conciliatória entre pontos de vista econômico e conservacionista para possibilitar o aumento da conectividade no Sistema Banhado Grande.
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Aspectos da biologia e ecologia da Tartaruga Tigre D'Agua, Trachemys dorbigni, (Testudines - Emydidae) no extremo sul do Estado do Rio Grande do Sul - Brasil

Bager, Alex January 2003 (has links)
Populações de Trachemys dorbigni foram estudadas em duas áreas geográficas distintas. Estas áreas localizam-se na Estação Ecológica do Taim (Base Santa Marta) (UTM x=346185 y=6365666 22H) e na Lagoa Verde, no município de Rio Grande (UTM x=385820 y=644500 22H), ambas no sul do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A população da Lagoa Verde serviu de subsídio para a caracterização da estrutura populacional da espécie, enquanto que a da Estação Ecológica do Taim foi analisada quanto aos aspectos da biologia e ecologia reprodutiva. A caracterização da estrutura foi analisada utilizando-se 210 exemplares adultos (104 fêmeas e 106 machos). As fêmeas atingem comprimentos da carapaça maiores que os machos ( x CMC= 212,1mm ± 14,823; x CMC= 181,6mm ± 17,076), sendo significativamente diferente (F1,207=191,140; P<0,001). O surgimento dos dimorfismos sexuais secundários dos machos ocorre a partir de 130mm de comprimento da carapaça, e se caracterizam pelo maior tamanho da cauda e pela melanização. Os machos de T. dorbigni não apresentam dimorfismo quanto à concavidade do plastrão. A maturidade das fêmeas foi estimada entre 150 e 160mm. A espécie desova entre os meses de outubro e janeiro, depositando, em média, 12,1 ovos. Os ovos de T. dorbigni são brancos, pergaminosos e elípticos O comprimento médio dos ovos é 39,3mm ± 2,06, a largura é 25,8mm ± 1,07 e o peso é 14,9g ± 1,47. As fêmeas podem realizar até três posturas por temporada reprodutiva, havendo um intervalo de 15 a 20 dias entre cada evento. Apenas 31% da população de fêmeas desova anualmente. As fêmeas depositam seus ninhos a distâncias que podem variar de 0 a 560,3m ( x =69,2m; N=101) da água. As estimativas do deslocamento de fêmeas em terra foi de 132m/dia (Mín.=15m; Máx.=285m; N=8). Já o maior deslocamento na água foi 950m em um dia. A média geral da distância entre duas capturas consecutivas para fêmeas não transferidas foi de 545,0m, enquanto que para as transferidas foi 520,5m. Constatou-se uma acentuada capacidade de orientação nas fêmeas transferidas ( =59,089; P<0,01), sendo que 86% destas foram capazes de retornarem na direção do seu ponto de captura após sua transferência.
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Impacto automotivo em populações de Ctenomys minutus na planície costeira do RS : avaliação do teor de metais tóxicos e medição de lipoperoxidação

Ferreira, Carlos Jose Sarmento January 2003 (has links)
Os metais presentes no material particulado lançado pelas emissões veiculares, quando em grandes concentrações podem apresentar toxicidade aos organismos vegetais e animais. Metais de transição, são na maioria das vezes indutores da formação de radicais livres nos sistemas biológicos, causando uma consequente peroxidação de moléculas orgânicas. A peroxidação de lipídios é uma evidência da injúria causada por radicais livres. Os objetivos deste trabalho são verificar o impacto ambiental causado por tráfego automotivo com caracterização da concentração de metais tóxicos em diferentes compartimentos ambientais em áreas próximas a estradas e a sua correlação com a formação de lipoperóxidos na citada espécie. Foram capturados indivíduos de Ctenomys minutus (em três locais e nas quatro estações do ano) com auxílio de armadilha do tipo Oneida-Victor n° zero e anestesiados com Zoletil. De cada animal foi retirado 1 a 2 ml de sangue de cada animal para quantificação de subprodutos da lipoperoxidação Em cada ponto de amostragem foram retiradas alíquotas de pêlos e pelotas fecais do animal, de vegetação da qual o animal se alimenta e de solo para formação de amostras compostas representativas do ponto de coleta. Foi dosada a concentração de Cd, Ni, Pb e Zn via atomização eletrotérmica em Forno de Grafite ou via atomização em Espectrofotômetro de Chama. Em relação aos aspectos ambientais, o estudo possibilitou a avaliação do grau de contaminação de metais tóxicos em compartimentos do ambiente em estudo, assim como a avaliação de alguns efeitos biológicos causados pelas emissões veiculares em Ctenomys minutus.
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Variabilidade molecular na região 3'UTR do gene do receptor da lipoproteína de baixa densidade - diversidade intra e intercontinental

Heller, Ana Helena January 2003 (has links)
As origens das populações e o processo de povoamento das Américas são questões bastante controversas e, por isso, têm sido amplamente estudadas. O gene LDLR (low density lipoprotein receptor), que está localizado no braço curto do cromossomo 19 (p13.1-p13.3) e possui 18 éxons, bem como uma porção 3’UTR onde ocorrem dois elementos Alu completos (chamados de U e D) e um parcial, foi escolhido para esclarecer esses e outros problemas de evolução e variação genética humana. O objetivo geral deste trabalho foi verificar o que esta região hipervariável, especificamente na sua porção U, nos indicaria sobre a história evolutiva das populações ameríndias. Para este trabalho foram analisadas amostras de DNA de indivíduos nativos da Mongólia (n=24), da Sibéria (n=26), das Américas do Norte (n=11), Central (n=26) e do Sul (n=16), totalizando 14 populações e 103 indivíduos. Essas amostras foram amplificadas pela técnica de PCR (polymerase chain reaction), utilizando-se primers específicos para o segmento hipervariável U e, posteriormente, foram elas seqüenciadas automaticamente. Quatorze sítios polimórficos foram encontrados, classificáveis em sete haplótipos, sendo que o sítio 3809 apresentou uma transversão de C para G não descrita na literatura. A estimativa geral de diversidade nucleotídica (π) foi de 0.62%, considerada alta para um marcador autossômico. Verificou-se uma certa uniformidade haplotípica entre a Ásia e a América, mas com a diferenciação maior ocorrendo entre a Mongólia e a América+Sibéria. Não foi detectada diferenciação significativa entre nativos sul e centro-americanos. De um modo geral, o estudo desse marcador confirmou uma provável origem asiática para as populações ameríndias e apoiou a hipótese de uma única onda de migração no processo de povoamento pré-histórico das Américas.
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Aspectos Biológicos de Tityus pusillus POCOCK, 1893 e Ananteris mauryi LOURENÇO, 1982 (SCORPIONES: BUTHIDAE) em remanescentes de floresta atlântica no nordeste do Brasil

Felipe de Araujo Lira, André 29 July 2014 (has links)
Submitted by Romulus Lima (romulus.lima@ufpe.br) on 2015-03-10T18:31:19Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO André Felipe Lira.pdf: 851176 bytes, checksum: 596c7d953622f24ee13558fa609b8946 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T18:31:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO André Felipe Lira.pdf: 851176 bytes, checksum: 596c7d953622f24ee13558fa609b8946 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-07-29 / CAPES / Redução e fragmentação de habitats naturais, e as modificações do ambiente são as principais ameaças da perda de biodiversidade levando a uma necessidade crítica de entender como a degradação do habitat afeta as comunidades animais. No presente trabalho foi investigada a influência relativa dos atributos ambientais (profundidade e peso seco da serapilheira, densidade de árvores, diâmetro a altura do peito do tronco, abertura do dossel e área do fragmento) sobre a estrutura populacional das espécies de escorpião Tityus pusillus Pocock, 1893 e Ananteris mauryi Lourenço, 1982 que cohabitam a serapilheira. As coletas foram realizadas em 11 fragmentos de Floresta Atlântica, pertencentes à Usina Trapiche, Mata Sul de Pernambuco. Em cada fragmento seis transectos de 30 m foram amostrados através de busca ativa noturna utilizando-se UV, nos meses de dezembro/2012 e janeiro/2013. No total 1.125 escorpiões pertencentes às espécies estudadas foram coletados durante o período analisado. A maioria (90%) pertencia a espécie T. pusillus, cuja variação de abundância nos diferentes fragmentos (2 a 177 indivíduos) mostrou-se positivamente correlacionada ao peso do seco da serapilheira. Não houve efeito significativo das demais variáveis sobre os parâmetros analisados para as espécies T. pusillus e A. mauryi. Em relação à estrutura populacional, uma proporção maior de machos em relação às fêmeas (1,5:1) foi registrada para A. mauryi, assim como observou-se a ausência de jovens dessa espécie no ambiente durante o período analisado. Esses resultados indicam que T. pusillus é a espécie de escorpião predominante na Floresta Atlântica e que apesar de viver no mesmo microhabitat, T. pusillus e A. mauryi podem ter diferentes exigências ecológicas. A maior quantidade de machos permite inferir uma possível diferenciação do período reprodutivo dessas espécies, podendo ser uma estratégia para evitar competição interespecífica.
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estrutura da comunidade de primatas na região do Tepequém, Roraima, Amazônia brasileira

Rossano Mendes Pontes, Antonio 24 February 2014 (has links)
Submitted by Romulus Lima (romulus.lima@ufpe.br) on 2015-03-10T18:54:55Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Cassia Rodrigues.pdf: 2462661 bytes, checksum: 255e3c468943cb2d57f582e228fc6614 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T18:54:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Cassia Rodrigues.pdf: 2462661 bytes, checksum: 255e3c468943cb2d57f582e228fc6614 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / CNPq / O impacto antrópico sobre áreas florestadas vem gerando alterações na estrutura da comunidade de primatas em diversas regiões do país. Mesmo em áreas preservadas, competição e distribuição dos recursos podem se tornar importantes determinantes da distribuição desses animais. Com o objetivo de avaliar a influência da ação antrópica e fitofisionomia local sobre a comunidade de primatas e avaliar a dinâmica das populações ao longo do tempo em uma área preservada foram conduzidos inventários e coletas de dados ambientais em uma área impactada, o Assentamento Bom Jesus em 2013, e de uma área preservada, a ESEC Maracá nos anos de 2012, 1997/1998 e 1992, em Roraima. A ESEC Maracá apresentou maior diversidade, abundância e biomassa relativa total de primatas por 10 km andados e percentual de floresta de terra firme, porém menor equitabilidade e percentual de floresta mista em relação à área impactada, apesar disso, as diferenças de parâmetros ambientais e abundância de primatas entre as duas áreas não foram significativas. As variáveis dominância e densidade de árvores com DAP≥10, número de clareiras e corpos d‟água melhor explicaram a variação nas abundâncias dos primatas nas áreas. Na ESEC Maracá, ao longo de três anos, foi evidenciado mudanças no tamanho médio de grupos de primatas, e nas abundância e biomassa relativas de algumas espécies, ainda assim, apesar das tendências observadas, as diferenças encontradas não foram significativas.

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