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Para um empirismo radical: sobre William James e a relação contemporânea entre psicologia e espiritualidade / Toward a radical empiricism: on William James and the contemporary relationship between psychology and spiritualitySilva, André Oídes Matoso e 31 October 2016 (has links)
William James desenvolveu no conjunto de seus trabalhos um referencial filosófico útil para estudos da consciência e da religião que permanece válido e aplicável na prática contemporânea de disciplinas como a psicologia e a antropologia. O presente trabalho é uma exploração inicial de possibilidades filosóficas abertas por James nesses campos: a religiosidade, a espiritualidade, e a busca de sentido e transcendência em um mundo desencantado. A tese foi dividida em duas partes. Na Parte I, apresentei o contexto da relação contemporânea entre psicologia e espiritualidade. Nessa parte, discuti o significado de ambas as palavras, a relação que historicamente existe entre elas, e o papel de James na constituição histórica dessa relação. Além de ter tido um papel histórico na formação de um campo de estudos no qual esses dois assuntos se interconectam, James também forneceu uma abordagem filosófica para investigá-los. Essa abordagem foi chamada por ele de empirismo radical. Na Parte II, desenvolvi uma reflexão em torno do empirismo radical, trabalhando alguns conceitos que podem ser úteis para uma prática de investigação radicalmente empirista. / William James developed in his work a useful philosophical framework for studies on consciousness and religion which remains valid and applicable in the contemporary practice of disciplines such as psychology and anthropology. The present work is an initial exploration of philosophical possibilities opened up by James in these fields: religiosity, spirituality, and the search for meaning and transcendence in a disenchanted world. The thesis was divided into two parts. In Part I was presented the context of the contemporary relationship between psychology and spirituality. In this part, I discussed the meaning of both words, the relationship that historically exists between them and Jamess role in the historical constitution of that relationship. Besides having a historical role in the formation of a field of studies in which these two topics interconnect, James provided also a philosophical approach to investigate them. He called this approach radical empiricism. In Part II, I developed a reflection on radical empiricism, working out some concepts which may be useful for a radically empiricist inquiry.
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Peirces account of assertion / A visão de Peirce sobre a asserçãoIglesias, Jaime Orlando Alfaro 12 May 2016 (has links)
One usually makes assertions by means of uttering indicative sentences like It is raining. However, not every utterance of an indicative sentence is an assertion. For example, in uttering I will be back tomorrow, one might be making a promise. What is to make an assertion? C.S. Peirce held the view that to assert a proposition is to make oneself responsible for its truth (CP 5.543). In this thesis, I interpret Peirces view of assertion and I evaluate Peirces reasons for holding it. I begin by reconstructing and assessing Peirces case for such view as it appears in (EP 2.140, 1903), (EP 2.312-313, 1904), and (CP 5.546, 1908). Then, I continue by elaborating on three aspects of Peirces view of assertion, namely, assertion as an act involving a certain kind of responsibility, the proposition as what is asserted, and responsibility for truth as a responsibility to give reasons. With respect to these three aspects, I argue for the following claims: (1) Peirce construed the responsibility involved in asserting as a moral responsibility; (2) Peirce held that propositions are types; and (3) Peirce was committed to a dialogical interpretation of responsibility to give reasons. Finally, I end by presenting two objections to Peirces view of assertion and its corresponding replies. I conclude that Peirces account of assertion is a valuable contribution to the philosophical debate on assertion. / Costumamos fazer asserções quando proferimos sentenças indicativas como \"Está chovendo\". Mas, não toda proferição de uma sentença indicativa é uma asserção. Por exemplo, quando dissemos vou voltar amanhã, poderíamos estar fazendo uma promessa. O que é fazer uma asserção? C.S. Peirce argumentou que \"asseverar uma proposição é fazer-se responsável pela sua verdade\" (CP 5.543). O propósito do presente texto é interpretar a visão de Peirce sobre a asserção assim como examinar as razões que a suportam. Para cumprir esse propósito, primeiro reconstruo e examino o argumento que, em defesa da sua visão, Peirce propôs em (EP 2.140, 1903), (EP 2.312-313, 1904), e (CP 5.546, 1908). A continuação aponto para três aspetos constitutivos dessa visão, a saber, a asserção como um ato que envolve certa responsabilidade, a proposição como o que é asseverado, e a responsabilidade pela verdade como a responsabilidade de dar razões. Tendo em consideração esses três aspetos, passo a defender as seguintes teses: (1) Peirce concebeu a responsabilidade envolvida na asserção como uma responsabilidade moral. (2) Peirce pensou que as proposições são types. (3) Peirce interpretou responsabilidade de dar razões de modo dialógico. Para finalizar, apresento duas objeções à visão de Peirce sobre a asserção e as réplicas respetivas. Concluo que a visão de Peirce sobre a asserção é uma contribuição valiosa ao debate filosófico sobre a asserção.
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Pragmatismo, democracia y educación : fuentes filosóficas de la pedagogía de John DeweyOrozco Contreras, Richard Antonio 22 October 2013 (has links)
El pragmatismo es, desde su génesis, una reacción. Nace como
reacción al racionalismo, a la actitud teorética, a la filosofía entendida como
contemplación de la verdad, al carácter objetivante e imparcial del investigador.
También es posible decir que el pragmatismo nace como reacción al cúmulo de
dualismos que conlleva la tradición filosófica y en ese sentido, el pragmatismo
nace como una filosofía que busca restaurar la continuidad propia de la vida
humana. / Tesis
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La racionalidad científica en la perspectiva de la racionalidad limitada : el aporte de John Dewey y Thomas Kuhn a la comprensión de la cienciaOrozco Contreras, Richard Antonio 21 October 2013 (has links)
En la historia de la filosofía, se pueden reconocer épocas indeleblemente marcadas por la
necesidad de comprender un complejo proceso de cambios, con alcances sociales y políticos. Allí
están las disquisiciones filosóficas del siglo II D.C., tratando de hacer comprensibles las relaciones
entre la filosofía y el cristianismo naciente. También encajan en dicha descripción los escritos
filosóficos del siglo XII que procuraban hacer viable una relación entre el aristotelismo, recién
llegado de oriente, y la filosofía cristiana asentada en occidente. En mi opinión, son casos
emblemáticos de tal historiografía: el conjunto de escritos filosóficos del siglo XVI encaminados a
comprender la modernidad y la ciencia, así como los escritos del siglo XVIII esclareciendo el siglo
de las luces. / Tesis
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Racionalidade econômica e contexto jurídico brasileiro contemporâneo: uma contribuição ao estudo da atuação do Poder Judiciário nas políticas públicasMoura, Humberto Fernandes de January 2013 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-03-05T17:50:49Z
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60001443.pdf: 1638147 bytes, checksum: 1948d302264d9e6168ff38e6636fd645 (MD5) / O presente trabalho tem por tema a racionalidade econômica e as políticas públicas no contexto do modelo jurídico brasileiro contemporâneo. O problema central subsiste em verificar se e como a racionalidade econômica pode orientar a atuação do Poder Judiciário nas políticas públicas. A hipótese em torno da qual se pretende aprofundar o trabalho é a análise a respeito da possibilidade de que critérios de racionalidade econômica venham a auxiliar o magistrado na tomada de decisões que tenham influência sobre políticas públicas. E, para avaliar essa possibilidade, o marco teórico escolhido foi o pensamento de Richard Posner, um dos precursores do movimento denominado Análise Econômica do Direito, também alinhado ao Pragmatismo Americano. Ao final, foram analisadas algumas políticas públicas que forma judicalizadas, com vistas a verificar se há algum ponto em comum, sob o aspecto da racionalidade econômica, entre elas. Além disso, será oferecida uma proposta de guia, com algumas perguntas que refletiriam preocupações pragmáticas, com vistas a conferir subsídios importantes para decisões prudentes em sede de políticas públicas, bem como algumas propostas de alterações legislativas e de prática no âmbito do Poder Legislativo e Judiciário.
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A filosofia de Peirce enquanto fundamento da ética do discursoZanette, José Luiz 22 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-22 / Habermas, with the publication of essays Truth and Justification, revises his formal pragmatics related to philosophical questions of truth, justification, correctness and moral legitimacy. He adopts the fallibilism for his concept of truth in accordance with the Peirce's philosophy and indicates, for issues that require moral correctness, an epistemic realism without representation that arranges itself with a moral constructivism that is not, in turn, a mere contextualism when he claims a pretension of uncondicionality for moral legitimacy under the assumption of an independent world and more or less the same for everyone. To these ends, Habermas maintains, in his formal pragmatics, an "almost" ideal condition to speech, which keeps the tension between empiric and ideal. In addition, in adjusting his ethics, Habermas refutes the Peircean concept of final opinion of inquirers to ensure the fallible propositions taken as true, because he considers this request a priori, directive and transcendental, not applicable to the consensus of those involved in moral phenomena. It has been observed, however, that the solution of integrating all these philosophical questions given by Habermas, specially for the tension of ideality within his pragmatic bias embodies substantial elements from Peirce's philosophy, that allows to assert that in updating his moral philosophy, there is an extension and elaboration of what existed in suggestions and roots in classical pragmatism, which Peirce did not accomplish / Habermas, com a publicação dos ensaios de Verdade e Justificação, reelabora a sua
pragmática formal em relação às questões filosóficas de verdade, justificação, correção e
legitimidade moral. Adota o falibilismo para o conceito de verdade em conformidade com a
filosofia de Peirce e indica, para as questões requerentes de correção moral, um realismo
epistêmico sem representação que se concilie com um construtivismo moral que não seja, por
sua vez, mero contextualismo quando reivindica pretensão de incondicionalidade para a
legitimação moral na suposição de um mundo independente e mais ou menos igual para
todos. Para esses fins, Habermas conserva, na pragmática formal, uma condição "quase" ideal
de fala, o que mantém a tensão entre ideal e empírico. Em complemento, no ajuste de sua
ética, Habermas refuta o conceito peirciano da opinião final dos investigadores para assegurar
as falíveis proposições tidas como verdadeiras, pois considera essa requisição a priori,
diretiva e transcendental, não aplicável ao consenso dos envolvidos nos fenômenos morais.
Observa-se, no entanto, que a solução de integração de todas essas questões filosóficas dadas
por Habermas, principalmente para a tensão da idealidade dentro de seu viés pragmático,
incorpora substanciais elementos da filosofia de Peirce e permite afirmar que, na atualização
de sua filosofia moral, há uma extensão e elaboração do que havia de sugestões e raízes no
pragmatismo clássico, o que Peirce não realizou
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Clareza e distinção das ideias: uma abordagem peircianaFanti, Renato 27 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work aims to address some aspects of the concept of clearness in the work of Charles Sanders Peirce (1839-1914), as opposed to the one consolidated view in the History of Philosophy, known as Rationalism, undertaken by René Descartes (1596-1650). It presents a brief exposition of what the latter meant by this concept. Next we will approach the historical context in which Peirce was inserted, highlighting the characters for the current scientific paradigm, the one presented by him at the meetings at the Metaphysical Club in Cambridge (1872), as an analysis of his Phenomenology, considered fundamental to situ-ate the concept that he intended to elaborate. Turning then to the Cartesian Critical Spirit, thus branded by Peirce, we will refer to Descartes substantial contributions which brought about a new scientific and philosophical vision, thus disrupting with the prevailing Scholastic attitude, and to the concept of Carte-sian intuition, when we will be ready to tackle Peirce s essay How To Make Our Ideas Clear (1878), which contains his Pragmatist Maxim, and which advances the author s concept of clarity. Finally, we will also supply an example of such scientific clarity as exposed in his essay, Three Types of Reasoning (1903) / A presente dissertação pretende abordar alguns aspectos acerca do conceito de Clareza de ideias na obra de Charles Sanders Peirce (1839-1914), em con-traposição à visão consolidada na história da Filosofia conhecida como Racio-nalista, empreendida por René Descartes (1596-1650). Para tanto, apresenta uma breve exposição do que este último entendia por tal conceito. Em seguida, faz uma abordagem do contexto histórico no qual Peirce estava inserido, sali-entando os caracteres referentes ao paradigma científico vigente e por ele a-presentado nas reuniões do Clube Metafísico em Cambridge (1872), bem como uma análise de sua Fenomenologia, considerada fundamental para situar o conceito que busca trabalhar. Passando, então, à crítica ao Espírito do Cartesi-anismo, assim denominada por Peirce, referindo-se às substanciais contribui-ções de Descartes na inauguração de uma nova visão científica e filosófica, que rompia com a predominante postura Escolástica, e ao conceito de Intuição cartesiano, para, em seguida, ocupar-se do texto Como tornar claras as nossas ideias (1878), no qual surge a máxima do pragmatismo, que se defende ser uma espécie de afirmação do conceito de clareza para o autor. Para finalizar, apresentar-se-á um exemplo de clareza científica explorado no texto Os três tipos de raciocínio (1903)
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Ética empresarial: uma leitura à luz do pragmatismo de Charles Sanders PeirceArruda Junior, Haroldo de 04 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-04 / This Ph.D. Dissertation is an aftermath of our Master s Thesis defended at the Pontifical
Catholic University of São Paulo, Brazil, under the tutorship of Professor Ivo Assad
Ibri. In it we intend to reflect upon the character of ethicity which structures business
organizations, owing to the ever-growing process of globalization and consequent
cultural hybridism, encompassing not only its main beacons in the sphere of theoretical
intentions, but also by examining the effective performance of these organisms within
society. This double task of examination and reflection, founded upon a logic
entailment between the interiority of the declarative plane and the exteriority of the
sphere of actions in their facticity and historicity, is backed by heuristics of Classical
Pragmatism, mainly by the one as conceived by Charles S. Peirce (1839-1914). Peirce s
Pragmatism, which is a very distinct version from that of William James
instrumentalism and John Dewey s utilitarism, amplifies that entailment between inner
and outer worlds, an originally logic on in nature, that is, a one requiring a formal
consistency between the universal and the particular, for a dimension wherein such
entailment dons itself of a necessary ethicity. Under this light, a new semantic scope to
the term Pragmatism will be introduced right from the start, an altogether different one,
by the way, from its vulgar meaning, especially in the sphere of a rationality that seems
to mean a practice, and therefore, almost naturally, as a synonym of efficiency, as is the
case of a quality held as primordial in the field of business organizations in general.
However, the legitimate conception of Peirce s pragmatism requires the understanding
of the expression practical consequences, present in the utterance of his maxim, not
only as action, as if the purpose of a concept could be reduced to its efficient cause, but
as a general instance evolutionary directed toward a final cause. To introduce this
theoretical tissue right at the beginning, so as to provide a logic-ethical correction, will
be something that is part of this research, thus emphasizing that every action brings
within itself a semiotic index of its context of virtues and values. Such context of values
regards the ethical dimension of Pragmatism, more appropriately in its pragmatic sense,
which establishes that commitment between the actions of a subject, a community or an
organization with the sphere that intentionalizes them, and more, with the ends they aim
at, thus trespassing the mere logic consistency between the theoretical and practical
spheres. At play, in such objective, is the analysis of how such actions, which affect the
individual and social actions, in their widest scope, can be considered ethically
approvable / Este projeto de doutorado dá continuidade à nossa dissertação de mestrado defendida na
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob a orientação do Prof. Dr. Ivo Assad
Ibri. Nele pretendemos refletir sobre o caráter da eticidade que estrutura as organizações
empresariais tendo em vista o crescente processo de globalização e consequente
hibridismo cultural, abrangendo não tão-somente seus princípios norteadores no plano
das intenções teóricas, mas examinando a efetiva atuação destes organismos no interior
da sociedade. Este duplo examinar e refletir, fundado num vínculo lógico entre a
interioridade do plano declarativo e a exterioridade da esfera das ações na sua faticidade
e historicidade, tem por linha de análise o pragmatismo de extração clássica, mormente
com base na concepção desta doutrina originária do pensamento de Charles S. Peirce
(1839-1914).
O pragmatismo de Peirce, bastante distinto da concepção utilitarista de William James
e instrumentalista de John Dewey, amplifica aquele vínculo entre mundos interior e
exterior, originariamente de natureza lógica, a saber, requerente de consistência formal
entre universal e particular, para uma dimensão em que tal vínculo se reveste de uma
eticidade necessária.
Sob este viés, introduzir-se-á, de início, um novo alcance semântico para o termo
pragmatismo, distante, a propósito, de seu uso vulgar, mormente no plano de uma
racionalidade que parece apenas significar numa prática, e assim quase naturalmente
adota o termo como sinônimo de eficácia, bem de encontro a uma qualidade tida como
primordial no âmbito das organizações empresariais de modo geral. Todavia, a
conceituação legítima do pragmatismo de Peirce requer o entendimento da expressão
consequências práticas, presente no enunciado mesmo de sua máxima, não apenas
como ação, como se o propósito de um conceito pudesse ser reduzido à sua causa
eficiente, mas como uma instância geral evolucionariamente direcionada a uma causa
final.
Introduzir de início este tecido teórico que proporcione a correlação lógico-ética constituirá
uma das partes desta pesquisa, enfatizando que toda ação traz em si mesma um índice
semiótico de seu contexto de virtudes e valores.
Tal contexto de valores diz respeito à dimensão ética do pragmatismo, mais
propriamente a seu sentido pragmático, que estabelece aquele compromisso das ações
de um sujeito, uma comunidade ou organização, com os planos que as intencionalizam
e, mais que isso, com os fins que pretendem, transgredindo a mera consistência lógica
entre as esferas teórica e prática. Estará em jogo, em tal objetivo, a análise do modo
como aquelas ações, afetando a conduta individual ou social, sob seus mais diversos
aspectos, podem ser consideradas eticamente aprováveis
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Consciência e experiência no empirismo radical de William JamesRazzo, Francisco de Assis 12 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-12 / The focus of this study is to analyse the relation between consciousness and experience in the extent of the North-American Philosopher William James' radical empiricism. The approach of this research is to present the notion of consciousness as a function of knowledge in the experience as from the analysis of the essays Does Consciousness Exist? and A World of Pure Experience, posthumously published in the collect edition Essays in Radical Empiricism, in 1912. Such intent aims to understand what are the fundamental pressupositions of radical empiricism and its epistemological implications, as from the definition of philosophical view of world, as a result of the application of pragmaticism, second to James, as a method to solve metaphysical disputes and as a theory of truth. That way, the result of this work is to demonstrate what in what meaning the conceptions of consciousness in the extent of the radical empiricism imposes itself as a vigorous possibility of overcoming the reductionists conceptions about subjectivity and reality. In Does consciousness exist? it is postulated, in the search for overcoming the substancialists, transcedentalists and associationits conceptions of subjectivity, the notion that consciousness is nothing but the name of a nonentity, as characterized in the context of the flux of the participative reality of pure experience. However, on what thematic delimitation is concerned, it is fundamental to consider the jamesian proposal of the subjectivity in light of a philosophically coherent interpretation of his work, that is, taking the culmination of that conception of consciousness regarding pure experience into consideration, as it traces way which is not systematic but extremely coherent on what his philosophical criteria and interpretation of both essays without taking the very course traced by William James in the building of his work, into consideration / Este estudo tem por objetivo analisar a relação entre consciência e experiência no âmbito do
empirismo radical do filósofo norte-americano William James (1842-1910). O enfoque da
pesquisa é apresentar a noção de consciência como função do conhecimento na experiência, a
partir da análise dos ensaios A consciência existe? e Um mundo de experiência pura,
publicados postumamente em 1912 na coletânea Ensaios em Empirismo Radical. Tal intento
visa compreender quais são os pressupostos fundamentais e os desdobramentos
epistemológicos do empirismo radical, tomado na acepção de visão filosófica de mundo, e
resultante da aplicação do pragmatismo, segundo James, como o método para resolver disputas
metafísicas e como teoria da verdade. Deste modo, o resultado deste trabalho é demonstrar em
que sentido a concepção de consciência no âmbito do empirismo radical se impõe como uma
vigorosa possibilidade de superação de concepções reducionistas a respeito da subjetividade e
da realidade. Em A consciência existe? é postulada, na busca de superação das concepções
substancialistas, transcendentalistas e associacionistas da subjetividade, a noção de que a
consciência não é outra coisa senão o nome de uma não-entidade caracterizada no contexto
do fluxo da realidade participativa da experiência pura. Entretanto, no que se refere à
delimitação temática, é fundamental considerar a proposta jamesiana da subjetividade à luz da
interpretação filosoficamente coerente de sua obra, isto é, levar em consideração que a
culminação dessa concepção de consciência em relação à experiência pura trilha um caminho,
não sistemático, porém extremamente coerente no que diz respeito aos seus critérios e
compromissos filosóficos; sendo assim, segundo esta exigência, o estudo não se limita à
interpretação exclusiva dos dois ensaios sem antes levar em consideração o próprio percurso
trilhado por William James na edificação de sua obra
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O ofício de interpretar: objeto enquanto aparência e realidade à luz da filosofia de PeirceSarno, Ivani Cunha Di 30 March 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000-03-30 / In this text, we have sought to demonstrate how we can interpret the
object as an appearance and as a reality, according to the philosophy of Peirce, as
explained based in triadic logic of symbol interpretation. The construction of this
logic is developed in phenomenology, through the categories of Firstness,
Secondness and Thirdness, the last one playing the main role in the works of the
author. It acts as a mediator for an action of trivalent nature, refuting all diadic
concepts, or diadic representations of sign-object, or object-sign, thus "breaking"
with the pretention of interpreting in a single absolute way the traditional
dichotomy.
The first part of this dissertation deals with the development of structure
in the philosophical thinking of Peirce, evincing the importance of pragmatism as a
method of scientific research. The second part discusses the problem of
interpretation, in wich the object as an appearance is studied in phenomenology, and
the object as a reality within the Metaphisics of the author. The object is
decomposed by the analysis of these sciences and later reconstituted in Semiotics,
remade in its totality, in the sign-object-interpreter triad. Therefore, to ensure
interpretation as a triadic process, based on this triad, it is necessary for Semiotics to
play the main role in the elaboration of this process / Neste texto, procuramos demonstrar como podemos interpretar o objeto enquanto aparência e realidade à luz da filosofia de Peirce, o que é explicado a partir de uma lógica triádica da interpretação dos signos. A construção dessa lógica
triádica se desenvolve na Fenomenologia, por meio das categorias Primeiridade, Segundidade e Terceiridade, sendo que esta última exerce o papel central na obra do autor. Ela age como mediadora de uma ação de base trivalente, refutando todas as
concepções diádicas, ou uma representação diádica signo-objeto, ou sujeito-objeto,
"rompendo" dessa forma com a pretensão de interpretar de uma maneira única e
absoluta a dicotomia tradicional.
A primeira parte desta dissertação está relacionada ao desenvolvimento da estrutura do pensamento filosófico de Peirce, evidenciando a importância do
pragmatismo como método de pesquisa científica. A segunda parte discute o problema da interpretação, em que o objeto enquanto aparência é estudado na
Fenomenologia, e o objeto enquanto realidade na Metafísica do autor. O objeto é decomposto pela análise dessas ciências e é recomposto na Semiótica, reconstituindo-se na sua totalidade, na tríade signo-objeto-interpretante. Assim, para
assegurar a interpretação como um processo triádico, tomando-se por base essa
tríade, cabe à Semiótica o papel relevante na elaboração desse processo
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