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Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade / Low weight gain as a predictor of retinopathy of prematurity

Fortes Filho, João Borges [UNIFESP] 29 May 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-05-29 / Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso 1500 gramas e com idade gestacional 32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento 1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P <0,001). A média da proporção do GP mostrou redução significativa a partir das crianças que não desenvolveram ROP para as que a desenvolveram nos estadiamentos 1 e 2 (P<0,001). Não foi possível determinar essa redução nos casos de ROP estadiamentos 3 ou mais. A regressão logística ajustada no Grupo 1 indicou OR para ROP de 1,055 (IC95%: 1,028-1,083; P<0,001) e, no Grupo 2, OR para ROP de 1,031 (IC95%; 1,008-1,054; P=0,007). A área sob a curva ROC foi 0,67% (IC95%: 0,598-0,729; P<0,001). O ponto de corte de 51,2% do GP demonstrou sensibilidade de 61,2% (IC95%: 51,3-70,5%) e especificidade de 64,4% (IC95%: 57,9-70,5%), valor preditivo positivo para ROP qualquer estadiamento 43,5% (IC95%: 35,4-51,8%) e valor preditivo negativo de 78,8% (IC95%: 72,3-84,3%). Para a ROP grave, a área grave a curva foi 0,63% (IC95%: 0,495-0,761; P=0,037), o ponto de corte demonstrou sensibilidade de 62,5% (IC95%: 42,2-80,0%), especificidade de 58,0% (IC95%: 52,3-63,6%), valor preditivo positivo 10,8% (IC95%: 6,5-16,9%) e valor preditivo negativo 95,0% (IC95%: 91,0-97,5%). Conclusões: O baixo ganho ponderal aferido na 6ª semana de vida foi um fator de risco importante, independente e capaz de predizer o surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo assim como da ROP grave. Não foi possível demonstrar uma relação inversa do ganho ponderal com os estadiamentos mais avançados da ROP. / Purposes: To analyze the low weight gain from birth to the sixth week of life as an independent risk factor for development of retinopathy of prematurity (ROP) as well as to evaluate a possible inverse relationship of weight gain with the stage of ROP. Methods: An institutional cohort, observational, and prospective study comparing incidence of ROP and weight gain after preterm birth. All infants with birth weight 1,500 grams and gestational age 32 weeks at birth between October 2002 and December 2006 that survived from the sixth to the 42th week of postmenstrual age were included. Principal clinical outcome were development of ROP in any stage and development of severe ROP in need of treatment. The main variable was the proportion of weight gain to the birth weight measured at the sixth week of life. To determine if the weight gain was influenced by the birth weight, patients were divided in two groups: Group 1 with birth weight 1,000 grams and Group 2 with birth weight >1,000 grams. Prevalence of ROP was determined in both groups. Chi-Square and Student - t test were used to compare patients with and without ROP. Logistic regressions were performed to determine if the weight gain was related to the development of ROP independent of other variables. Relative risk for ROP was calculated with 95% confidence interval. The accuracy of weight gain for the development of ROP in any stage or severe ROP were evaluated by receiver operating characteristic (ROC) curves with respective sensitivity and specificity cut offs and both positive and negative predictive values. Results: Of 317 studied preterms, 98 (30.9%) developed ROP in any stage. The mean weight gain among patients without ROP was 678.8 grams (DP 258.6) and among patients that developed the disease was 462.8 grams (DP 209.4), (P<0,001). The mean proportion of WG has reduced significantly in children that did not developed ROP to children that developed ROP stage 1 and 2 (P<0.001). It was not possible to determine this reduction in cases of ROP stage 3 or more. Adjusted logistic regression in Group 1 indicated 1.055 OR for ROP (CI95%: 1.028-1.083; P<0.001) and Group 2, 1.031 (CI95%; 1.008-1.054; P=0.007). The area under the ROC curve was 0.67% (CI95%: 0.598-0.729; P<0.001). The cutoff of 51,2% of the WG has shown 61.2% of sensitivity (CI95%: 51.3-70.5%), 64.4% of specificity (IC95%: 57.9-70.5%), 43.5% of positive predictive value for any stage of ROP (IC95%: 35.4-51.8%) and 78.8% of negative predictive value (IC95%: 72.3-84.3%). For severe ROP, the area under the curve was 0.63% (IC95%: 0.495-0.761; P=0.037), the cutoff has shown 62.5% of sensitivity (IC95%: 42.2-80.0%), 58.0% of specificity (IC95%: 52.3-63.6%), 10.8% of positive predictive value (IC95%: 6.5- 16.9%), and 95.0% negative predictive value (IC95%: 91.0-97.5%). Conclusions: Low weight gain measured by the 6th week of life was an important and independent risk factor and was capable to predict the development of ROP in any stage and severe ROP. It was not possible to show an inverse relationship between the weight gain and more severe stages of ROP due to a low number of these cases. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Prevalência e fatores de risco de anemia no binômio mãe-filho no Estado de Pernambuco / Prevalence and risk factors of anemia in binomial mother-child in the State of Pernambuco

Miglioli, Teresa Cristina January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-05-07T14:43:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000061.pdf: 435012 bytes, checksum: 6ef6cd1125d21a777c60b26bcfdbdb96 (MD5) Previous issue date: 2008 / A anemia se distribui em todos os continentes, em todos os grupos socioeconômicos e segmentos biológicos, constituindo a mais disseminada das carências nutricionais, sendo as crianças menores de cinco anos e mulheres em idade reprodutiva os grupos biológicos mais vulneráveis. Objetivou-se analisar a prevalência e os fatores associados à anemia em mães e seus filhos menores de cinco anos no Estado de Pernambuco, no ano de 2006. Estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística representativa do meio urbano e rural de Pernambuco, incluindo 1.022 mães e 1.242 menores de cinco anos. A dosagem de hemoglobina foi realizada em fotômetro portátil HemoCue, o diagnóstico de anemia foi determinado pelo nível de hemoglobina 11g/dL para os menores de cinco anos e 12g/dL para as mulheres. Análises uni e multivariadas foram realizadas por meio de regressão de Poisson com ajuste robusto do erro padrão, para as crianças foi utilizado um modelo hierárquico de determinação do desfecho. Este procedimento estatístico não foi aplicado às mães pelo pequeno número de fatores associados na etapa de análises univariadas. Os resultados foram expressos por razão de prevalência (RP) e IC 95 por cento. As associações foram avaliadas através dos testes de Wald. A prevalência de anemia foi de 16,4 por cento e 34, 4por cento, em mães e filhos, respectivamente. As mães anêmicas apresentaram uma razão de prevalência de 1,44 (IC 95: 1,21-1,72) que praticamente se manteve no modelo ajustado
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Estado nutricional de crianças e oferta alimentar do pré-escolar do Município de Coimbra, Portugal / Nutritional status of infants and offering feed of the pré-school one of the City of Coimbra, Portugal, 2001

Rito, Ana Isabel Gomes January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 206.pdf: 5587856 bytes, checksum: 4aaf63b81ee8b903b2d7a3adb1f22e24 (MD5) Previous issue date: 2004 / O presente estudo objetivou, caracterizar o estado nutricional de crianças pré-escolares de Coimbra, um município urbano da Região Centro, conhecendo, igualmente, a oferta alimentar dos Jardins de Infância, relacionando as condições nutricionais com as características ambientais. Foram avaliadas, em peso e estatura, 2400 crianças com idades compreendidas entre os 3 e 6 anos, de todos os Jardins de Infância (73) da Rede Pré-Escolar (Pública, Privada e Privada Solidária). Examinou-se a tendência secular de crescimento e a relação do sobrepeso com as variáveis: sexo, idade, idade materna, nível de escolaridade e grupo sócio-profissional dos progenitores. As famílias foram caracterizadas como tipicamente urbanas : um agregado familiar pequeno constituído pelos pais biológicos e na maioria um filho, a idade maternal, em média, acima dos 34 anos, em que ambos os progenitores assumiam igualdade de níveis superiores de instrução e sócio-profissionais. Semelhante aos achados internacionais, os resultados revelaram que 10,5 por cento das crianças apresentavam sobrepeso (valor-z do índice Peso/Estatura >+2 da mediana de referência do NCHS (1997), aumentando com a idade. Foram evidenciadas tendências seculares de aumento estaturais (1,9 cm/década) e ponderais (2,9kg/década) em relação a estudos de 2 décadas atrás. A prevalência de sobrepeso mostrou maior associação com os níveis de instrução mais baixos e conseqüentemente com estratos sócio-profissionais menos qualificados dos progenitores. A alimentação escolar mostrou diversas lacunas principalmente ao nível de orgânica e funcionalidade do setor alimentar e pela falta de profissionais de nutrição. A oferta alimentar das emendas mostrou essencialmente monotonia, pouca quantidade e variedade de fruta e legumes, uma utilização considerável de produtos processados e uma oferta alimentar alta em gorduras e produtos açucarados. A gordura e sal de adição (utilizados na confecção alimentar) foram calculados. Os resultados mostraram que cada criança disponibiliza cerca de 13g de gordura e 0,9g de sal em média por almoço, o que representam valores muito próximos ao que deveriam disponibilizar no total diário. As conclusões do estudo sugerem a necessidade de intervenção urgente e em larga escala ao nível da população infantil, principalmente ao nível dos estratos mais carentes, por forma a contrariar o fenômeno crescente da obesidade, sob risco de se comprometer à saúde futura de todo um país.
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Avaliação epidemiológica das parasitoses intestinais no Parque Oswaldo Cruz, Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ

Espíndola, Carina Martins de Oliveira January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-01T13:59:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 carina_espindola_ioc_mest_2014.pdf: 2358356 bytes, checksum: 47750043a9c123f2a1101a1ac8f5bf14 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A importância das parasitoses intestinais no Brasil não comporta contestação. Estas acometem principalmente a população de baixa renda, sem acesso ao saneamento básico, à assistência médica e às informações adequadas sobre medidas profiláticas. O objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo integrado para avaliação epidemiológica das parasitoses intestinais na Comunidade do Amorim - Parque Oswaldo Cruz (POC), localizada no Complexo de Favelas de Manguinhos, RJ, reforçando políticas públicas de prevenção e visando à melhoria da qualidade de vida da população. Realizou-se inquéritos socioeconômico e coproparasitológico, através do método de sedimentação de Lutz (1919), a fim de verificar a prevalência de parasitoses intestinais. Além disso, foram realizadas oficinas de prevenção e discussões com a comunidade, no âmbito do Curso \201CSaúde Comunitária: Uma Construção de Todos\201D, ministrado no IOC, Fiocruz. Para a análise estatística utilizou-se o teste do qui-quadrado e o cálculo da Odds Ratio. Em relação às condições socioeconômicas, os moradores cadastrados, em sua maioria, apresentavam escolaridade com ensino médio completo, renda mensal de 2 a 4 salários mínimos e cerca de 90% afirmavam possuir água canalizada em seus domicílios A prevalência das parasitoses intestinais foi de 19,9%. Os parasitos mais frequentes foram os protozoários Endolimax nana e Entamoeba coli. Giardia lamblia apresentou prevalência de 1,8% (p< 0,001). Entre os helmintos, Enterobius vermicularis foi o mais frequente (p< 0,001). Este estudo possibilitou concluir que o perfil epidemiológico das parasitoses intestinais na comunidade do Amorim (POC), foi estabelecido, servindo de base científica para ações governamentais. Devido às condições ambientais e a falta da fiscalização do provimento de políticas públicas em saneamento, na localidade, há a necessidade de padronização de metodologia a ser utilizada no SUS, para o controle da transmissão em áreas vulneráveis tais como Manguinhos, RJ. O curso \201CSaúde Comunitária: Uma Construção de Todos\201D, apresentou-se como uma metodologia inclusiva em Manguinhos, RJ, que pode ser replicada em outros territórios para o enfrentamento das parasitoses intestinais, visando a promoção da saúde / The importance of intestinal parasite infections (IPIs) in Brazil does not carry on defense. These affect mainly the low - income population without access to basic sanitation, health care and adequate information on preventive measures. The aim of this stud y was to achieve an integrated epidemiological survey of intestinal parasites in the Amorim - Parque Oswaldo Cruz (POC) Community, located at Manguinhos complex of slums, RJ, reinforcing public policies for prevention and improvement of the quality of life . It were performed socioeconomic surveys and stool examination by the Lutz (1919) sedimentation method, in order to determine the prevalence of intestinal parasites. In addition, prevention workshops and discussions were conducted with the community, with in the course "Saúde Comunitária: Uma Construção de Todos" , hosted by IOC, Fiocruz. The statistical analysis used the chi - square test and odds ratio . Regarding their socioeconomic features, residents had high school education, monthly income 2 - 4 minimum salaries and approximately 90% claimed to have piped water at their homes. The overall prevalence of IPIs was 19.9 %. The most frequent parasites were protozoa Endolimax nana and Entamoeba coli . Giardia lamblia showed prevalence 1.8 % (p < 0.001). Among th e helminths, Enterobius vermicularis was the most common (p <0.001). This study allowed concluding which the epidemiological profile of IPIs in the Amorim (POC) community was established, serving as a scientific basis for government actions. Due to environ mental conditions and lack surveillance providing public policy on sanitation in the locality, there is a need to standardize the methodology to be used in the SUS, to control the transmission at vulnerable areas, including Manguinhos, RJ. The course “Saú de Comunitária: Uma Construção de Todos” , presented by itself as an inclusive methodology in Manguinhos, RJ, a
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Diferenças de gênero na insegurança alimentar domiciliar : prevalência e fatores associados

Jung, Natália Miranda January 2017 (has links)
Introdução: O tema Segurança Alimentar é uma preocupação crescente para a saúde pública em todo o mundo, uma vez que as consequências da insegurança alimentar afetam os diversos setores da sociedade. A renda tem sido fortemente correlacionada com a insegurança alimentar. No entanto, renda e pobreza não são os únicos responsáveis por predizer situações de insegurança alimentar, sugerindo que outros fatores socioeconômicos e de composição da unidade domiciliar também são importantes na determinação desse desfecho. Estudos internacionais têm sugerido que domicílios chefiados por mulheres estão mais propensos à insegurança alimentar (IA) do que aqueles chefiados por homens. Considerando o crescente número de famílias onde a pessoa de referência é do sexo feminino e a desvantagem econômica decorrente do papel social da mulher, as questões de gênero merecem atenção especial nas discussões sobre insegurança alimentar. Objetivos: O objetivo geral foi avaliar as diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar. Nesse sentido, a presente tese propôs os dois seguintes objetivos específicos: a) identificar, por meio de revisão sistemática e metanálise, as prevalências de insegurança alimentar em nível internacional segundo o gênero do responsável pelo domicílio (artigo 1); e b) estudar a influência de fatores individuais socioeconômicos e demográficos na prevalência domiciliar de insegurança alimentar, segundo gênero do responsável pelo domicílio, nas 27 unidades da federação do Brasil no ano de 2013 (artigo 2). Metodologia: Com o intuito de atender os objetivos acima citadas foram desenvolvidos dois estudos com metodologias diferentes, porém complementares. No artigo 1, realizou-se uma revisão sistemática de estudos de prevalência, seguida de metanálise, no período compreendido entre 28 de Agosto e 19 de Outubro de 2014. Foram pesquisadas sete base de dados. A busca foi atualizada em Abril de 2016. Os estudos incluídos fizeram uso de medidas diretas da experiência de insegurança alimentar. O desfecho foi dicotomizado. O odds ratio agrupado da prevalência domiciliar de insegurança alimentar em mulheres versus homens foi obtido através de modelo randômico. Foram realizadas análises da avaliação da qualidade, viés de publicação e análise de subgrupo. O artigo 2 trata-se de um estudo de base populacional cujos dados foram extraídos do suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios, ano 2013. Foram estudados os domicílios particulares permanentes nos quais a EBIA havia sido 9 respondida por um morador do domicílio (n=110.750). A associação entre as variáveis de exposição e a variável dependente (insegurança alimentar domiciliar) foi verificada pelo teste do Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Foram calculadas razões de prevalência brutas e intervalos de confiança de 95% e a análise ajustada foi conduzida por meio de regressão múltipla de Poisson Bruta, utilizando Stata 11.0, que incorpora as ponderações do desenho amostral com delineamento complexo. Resultados: No artigo 1, das 5.145 referências inicialmente identificadas, 42 artigos foram incluídos na metanálise, totalizando uma população de 233.153 indivíduos. Os resultados mostraram que a probabilidade de insegurança alimentar foi 40% maior naqueles estudos em que o entrevistado era a mulher (IC95%: 1.27-1.54; p<0.001). Além disso, a análise de subgrupo revelou que as mulheres responsáveis pelo domicílio estavam 75% mais propensas à insegurança alimentar do que os homens na mesma condição. No artigo 2, constatou-se que a prevalência global de insegurança alimentar, em 2013, foi de 7,9%, sendo maior em domicílios chefiados por mulheres (9,5%) do que naqueles chefiados por homens (7,0%). Constataram-se maiores prevalências de IA entre os domicílios chefiados por mulheres e um efeito menos intenso das variáveis independentes nesse gênero. Na análise ajustada verificou-se que a prevalência de insegurança alimentar permaneceu maior (RP=1.26, IC95% 1.20-1.33) entre domicílios chefiados por mulheres, independentemente do modelo de análise utilizado. Conclusão: Em ambos os artigos, foi possível confirmar a existência de diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar em nível nacional e mundial. Ou seja, os resultados mostraram maiores prevalências de insegurança alimentar entre os domicílios chefiados por mulheres. / Introduction: Food security is a growing concern for public health around the world, once the consequences of food insecurity affects various sectors of society. Income has been strongly correlated with food insecurity. However, income and poverty are not exclusively responsible for predicting food insecurity, suggesting that other socioeconomic factors and household characteristics are also important in determining this outcome. International studies have suggested that households headed by women are more likely to be food insecurity (FI) than those headed by men. Considering the increasing number of families where the female reference person is a woman and the economic disadvantage due the social role of women, gender issues deserve special attention in the discussions on food insecurity. Objectives: To evaluate gender differences in the prevalence of food insecurity. In this sense, the present thesis proposes the following two specific objectives: a) to identify, through a systematic review and meta-analysis, the prevalence of food insecurity at the international level according to the gender of the head of household (article 1); and (b) to study the influence of individual socioeconomic and demographic factors on the household prevalence of food insecurity, according to the gender of the head of household, in the 27 units of the Brazilian federation in the year 2013 (article 2). Method: Two studies were developed with different but complementary methodologies. In article 1, a systematic review of prevalence studies, followed by meta-analysis, was conducted between August 28 and October 19, 2014. Seven databases were searched. The search was updated in April 2016. The included studies used experience-based measures to assess household food insecurity. Dichotomous measures of food insecurity were used. The pooled odds ratio of household prevalence of food insecurity in women versus men was obtained through a random model Quality assessment, publication bias diagnostics and subgroup analysis were also performed. Article 2 is a population-based study with data extracted from the Food Security Supplement of the National Survey of Household Samples (2013). We studied the households in which the EBIA had been answered by a resident of the household (n = 110.750). The association between the exposure variables and the dependent variable (household food insecurity) was verified by the chi-square test with a significance level of 5%. Unadjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated and the adjusted analysis was conducted using Multiple 11 Poisson Regression, using Stata 11.0, which incorporates the weights of the sample design with a complex design. Results: In article 1, out of the 5.145 articles initially identified, 42 studies with a total population of 233.153 were included. In general, results showed that the odds for household food insecurity was 40% higher in studies where women were respondent (95%CI: 1.27-1.54; p<0.001). In addition, the subgroup analysis revealed that female heads of household were 75% more likely to be food insecure than male heads of households. In article 2, it was verified that the overall prevalence of food insecurity was 7.9% in 2013, higher in households headed by women (9.5%) than in those headed by men (7.0%), Higher prevalence of FI was found among women-headed households and a less intense effect of the independent variables in this gender was observed. In the adjusted analysis it was verified that the prevalence of food insecurity remained higher (RP = 1.26, 95% CI 1.20-1.33) among households headed by women, regardless of the analysis model used. Conclusion: It was possible to confirm the existence of gender differences in the prevalence of food insecurity at national and global levels. In others words, the results showed higher prevalence of food insecurity among households headed by women.
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Impacto do rastreamento do diabetes mellitus gestacional segundo os critérios da Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e Gravidez

Falavigna, Maicon January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é um estado de intolerância aos carboidratos, caracterizado por hiperglicemia de intensidade variável detectada durante a gestação. Apesar de ser geralmente assintomático, esse estado hiperglicêmico associa-se a eventos adversos perinatais, como macrossomia e pré-eclampsia, e seu diagnóstico é realizado geralmente através de programas sistemáticos de rastreamento. Ao longo das últimas cinco décadas, diferentes critérios foram propostos para o diagnóstico do DMG. Atualmente, o critério mais utilizado em nosso meio é o proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999. Em 2010, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico para o DMG, baseado nos resultados do estudo HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome). Nos últimos três anos o critério da IADPSG vem ganhando importância, sendo adotado por diversas organizações, incluindo a American Diabetes Association (ADA). O critério proposto pela IADPSG abrange alterações glicêmicas bem mais discretas para a glicemia em jejum e permite o diagnóstico com apenas um valor alterado entre três testados (jejum, 1h e 2hs após sobrecarga glicêmica). Por consequência, classifica como diabetes gestacional um maior número de gestantes do que o critério da OMS de 1999. Diversas organizações, entre elas a OMS, estão revisando suas recomendações relacionadas ao diagnóstico do DMG. Os artigos desta tese visaram subsidiar decisões do grupo consultivo da OMS para o diagnóstico do diabetes gestacional. O objetivo geral da tese foi avaliar o impacto da adoção do critério diagnóstico da IADPSG no rastreamento universal do DMG e a qualidade da evidência que apoia essa adoção. Em específico buscou-se: (1) avaliar a efetividade do tratamento do DMG; (2) 8 estimar o impacto de programas de rastreamento baseados nos critérios diagnósticos da OMS e da IADPSG; (3) estimar a prevalência do DMG de acordo com o critério do IADPSG e o aumento da prevalência com a adoção desse critério. MÉTODOS Para os objetivos 1 e 3 foram realizadas revisões sistemáticas da literatura. A primeira revisão sistemática avaliou a efetividade do tratamento específico para o diabetes gestacional, comparado aos cuidados antenatais usuais, em mulheres com DMG diagnosticadas segundo distintos critérios. A segunda revisão sistemática estimou a prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG e o seu aumento quando comparado aos demais critérios. Para o objetivo dois foi realizado um estudo de simulação com o objetivo de avaliar o impacto do rastreamento universal baseado em critérios da OMS e da IADPSG sobre desfechos perinatais. Os parâmetros utilizados foram subsidiados por revisões da literatura. A avaliação da qualidade da evidência para as questões abrangidas nos três objetivos foi realizada segundo a abordagem proposta pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTADOS Há evidência moderada a alta de que o tratamento específico para o DMG, diagnosticado a partir de critérios variados, reduza a incidência dos seguintes eventos adversos materno-fetais: macrossomia fetal (RR=0,47; IC95% 0,34-0,65; NNT=11,4), nascidos grande para a idade gestacional (GIG) (RR=0,57; IC95% 0,47-0,71; NNT=12,2) e pré-eclampsia (RR=0,61; IC95% 0,46 – 0,81; NNT=21). 9 Simulações baseadas no rastreamento universal segundo os critérios da OMS de 1999 e da IADPSG mostram que os dois rastreamentos reduzem a incidência de nascidos GIG em 0,53% (IC 95% 0,37 – 0,74%; NNS = 189) e em 0,85% (IC 95% 0,54 – 1,29%; NNS = 117), e de pré-eclampsia em 0,27% (IC 95% 0,10 – 0,45%; NNS = 376) e em 0,39% (IC 95% 0,15 – 0,65%; NNS = 257), respectivamente. Quando comparado ao critério da OMS, o rastreamento baseado no critério da IADPSG reduz a incidência de nascidos GIG (0,32%; IC 95% 0,09 – 0,63%; NNS = 309) e de pré-eclampsia (0,12%;(IC 95% 0,01 – 0,25%; NNS = 808). Dada a natureza das comparações indiretas realizadas no modelo de simulação, a qualidade da evidência foi considerada muito baixa. A prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG é de 18,7% (IC95% 15,8 – 21,7%; qualidade de evidência baixa), variando de acordo com a região geográfica avaliada. Comparado com o critério da OMS, é esperado um aumento relativo de sua prevalência em 53% (IC95% 23 – 90%; qualidade de evidência baixa). CONCLUSÕES O tratamento do DMG reduz eventos adversos relacionados à gestação e a qualidade da evidência é adequada. Contudo, o rastreamento universal do DMG tem um impacto modesto na prevenção de eventos adversos perinatais. O rastreamento segundo o critério diagnóstico proposto pela IADPSG previne maior número de eventos adversos que o critério da OMS de 1999, contudo classifica um maior número de mulheres como portadoras de diabetes gestacional. Portanto, a adoção desse critério tem implicações econômicas e de utilização de serviços de saúde, que precisam ser consideradas e avaliadas em nível local para sua implementação. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a state of carbohydrate intolerance characterized by hyperglycemia of variable intensity detected during gestation. Although generally asymptomatic, this hyperglycemic state is associated with perinatal adverse events, such as macrosomia and preeclampsia, and its diagnosis is usually performed through systematic screening programs. Over the last five decades, different criteria have been proposed for the diagnosis of GDM. Currently, the criteria proposed by the World Health Organization (WHO) in 1999 is the most used in Brazil. In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed a new diagnostic criteria for GDM, based on the results of the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome (HAPO) study. In the last three years, the IADPSG criteria has gained importance, being adopted by several organizations, including the American Diabetes Association (ADA). The criteria proposed by the IADPSG has low a cutoff for fasting glycemia and allows the diagnosis with only one abnormal value among three glycemic evaluation (fasting, 1h and 2h after glycemic overload). As a consequence, it classifies more pregnant women as GDM than the 1999 WHO criteria. Several organizations, including the WHO, are reviewing their recommendations related to the diagnosis of GDM. The articles of this thesis aimed to support decisions of the WHO advisory group for the diagnosis of gestational diabetes. The objective of this thesis was to evaluate the impact of the adoption of the IADPSG diagnostic criteria in the universal screening of GDM and the quality of the evidence that supports its adoption. Specifically, we aimed to: (1) evaluate the 11 effectiveness of GDM treatment; (2) estimate the impact of screening programs based on the WHO and IADPSG diagnostic criteria; (3) estimate the prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and the GDM prevalence increase with the adoption of this criteria. METHODS For the objectives 1 and 3, we conducted systematic reviews of the literature. The first systematic review evaluated the effectiveness of specific treatment for gestational diabetes, compared to usual antenatal care, in women with GDM diagnosed according to different criteria. The second systematic review estimated the overall prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and its increase when compared to other criteria for the condition For the objective 2, a simulation study was conducted to evaluate the impact of universal screening based on 1999 WHO and IADPSG criteria on perinatal outcomes. The quality of evidence was assessed according to the approach proposed by the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTS There is moderate to high quality of evidence that treatment for GDM reduces the incidence of the following maternal-fetal adverse events: macrosomia (RR = 0.47, 95% CI 0.34-0.65; NNT = 11.4), large for gestational age (LGA) births (RR = 0.57, 95% CI 0.47-0.71; NNT = 12.2), and preeclampsia (RR = 0.61, 95% CI 0.46-0.81; NNT = 21). Simulations based on universal screening strategies according to the 1999 WHO criteria and the IADPSG criteria showed that both reduce the incidence of LGA births in 12 0.53% (95% CI 0.37 to 0.74%; NNS = 189) and 0.85% (95% CI 0.54-1.29%, NNS = 117) and preeclampsia in 0.27% (95% CI 0.10-0.45%, NNS = 376) and in 0.39% (95% CI 0.15-0.65%, NNS = 257), respectively. When compared to the WHO criteria, screening based on the IADPSG criteria reduces the incidence of LGA births (-0.32%, 95% CI -0.09 to -0.63%, NNS = 309) and preeclampsia (-0.12, 95% CI -0.01 to -0.25%, NNS = 808). Given the nature of the indirect comparisons made in the simulation model, the quality of the evidence was considered very low. The overall prevalence of DMG according to the IADPSG criteria is 18.7% (95% CI: 15.8 - 21.7%, low quality of evidence), varying according to the geographic region evaluated. Compared to the 1999 WHO criteria, the expected relative increase in prevalence is 53% (95% CI 23-90%, low quality of evidence) CONCLUSION Treatment of GDM reduces adverse events related to pregnancy and the quality of evidence regarding its effectiveness is adequate. However, universal screening of GDM has only a modest absolute impact on the prevention of perinatal adverse events. Screening according to the diagnostic criteria proposed by the IADPSG reduces the number of adverse events compared to a screening strategy according to the 1999 WHO criteria, but it classifies a larger number of women as having gestational diabetes. Therefore, the adoption of this criteria for GDM screening has a negative impact on cost and resourses use that need to be considered for its implementation.
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Anemia em Idosos Institucionalizados em Salvador-BA: Prevalência e Fatores Associados

Silva, Emanuelle Cruz da 27 March 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-05-11T15:37:50Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_ Emanuelle Cruz da Silva.pdf: 1465441 bytes, checksum: 4006a9939fd35f10e2d0435a77cd374b (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-05-16T15:29:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_ Emanuelle Cruz da Silva.pdf: 1465441 bytes, checksum: 4006a9939fd35f10e2d0435a77cd374b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-16T15:29:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Nut_ Emanuelle Cruz da Silva.pdf: 1465441 bytes, checksum: 4006a9939fd35f10e2d0435a77cd374b (MD5) / Com o envelhecimento populacional e diante da correlação negativa entre níveis sanguíneos de hemoglobina e idade, a anemia torna-se cada vez mais prevalente. Objetivo: Descrever a prevalência e características da anemia, além dos fatores associados à essa condição em idosos institucionalizados. Materiais e Métodos: O estudo transversal foi realizado com 313 indivíduos com idade ≥ 60 anos, de ambos os sexos, residentes em instituições de longa permanência para idosos em Salvador, Bahia, Brasil. A coleta de dados foi realizada entre novembro de 2012 e outubro de 2013. Anemia foi diagnosticada pelas concentrações sanguíneas de hemoglobina, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde. Informações sobre sexo, idade, tempo de institucionalização e uso de medicamentos foram obtidas por meio de questionário estruturado. Hipertensão arterial foi determinada pelo uso regular de medicação anti-hipertensiva. Glicemia de jejum foi o parâmetro de detecção de diabetes mellitus. Índice de massa corporal foi utilizado para avaliar a massa corporal total e o índice de músculo esquelético para estimar a reserva de massa muscular esquelética. Capacidade funcional foi avaliada segundo escala de Barthel. Foi utilizada regressão de Poisson com variância robusta para examinar fatores relacionados à anemia. Resultados: A prevalência de anemia entre os idosos foi de 38%. Houve predominância da anemia leve em ambos os sexos (masculino: 26,8%; feminino: 21,1%), normocítica e normocrômica, sem anisocitose (69,75%). No modelo final a anemia associou-se com magreza (RP: 1,68; IC95%: 1,04-2,72) e com os graus de dependência moderada (RP: 1,98; IC95%: 1,07-3,63) e total (RP= 2,61; IC95%: 1,34-5,07). Dependência grave apresentou significância limítrofe (RP: 1,94; IC95%: 1,00-3,77). Conclusão: A prevalência de anemia nos idosos institucionalizados foi elevada em ambos os sexos, com características sugestivas de terem as doenças crônicas como fator causal e maior ocorrência em idosos com magreza e dependências moderada e total.
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Prevalência de Infecção Pelos Vírus Linfotrópicos de Células T Humanas (HTLV-1/2) em População Adulta Atendida nas Unidades de Saúde do Município de Vitória-ES.

ORLETTI, M. P. S. V. 31 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5887_.pdf: 2872810 bytes, checksum: 5bafb57a7c99312716b93cb616939085 (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 / Introdução: Existem poucos estudos realizados em amostras populacionais sobre a soroprevalência da infecção pelos vírus linfotrópicos de células T humanas tipo 1 e 2 (HTLV-1/2) e não se conhece a soroprevalência dessa infecção no Município de Vitória-ES. Objetivos: a) Determinar a prevalência sorológica da infecção por HTLV-1/2 em uma amostra de adultos, que procuram atendimento nos serviços de saúde do Município de Vitória -ES; b) Discriminar os tipos de HTLV encontrados; c) investigar possíveis formas de transmissão e fatores associados; d) georeferenciar a população da amostra e os casos positivos. Métodos: Estudo transversal, de setembro de 2010 a dezembro de 2011, em indivíduos de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, residentes no município de Vitória-ES. Amostras de sangue venoso foram coletadas e submetidas à pesquisa de anticorpos anti-HTLV-1/2 por meio de imunoensaio quimioluminescente (CMIA). Indivíduos com resultado CMIA reativo foram submetidos à nova coleta de sangue para repetição do CMIA, e seguido por PCR em tempo real para confirmar e discriminar a infecção pelos tipos virais. Resultados: Foram testadas 1502 amostras, sendo 52,7% (791/1502) do sexo feminino e 47,3% (711/1502) do sexo masculino, distribuídas nas seis regiões de saúde, de acordo com a estimativa populacional do ano de 2009, no Município de Vitória-ES. A soroprevalência geral para HTLV-1/2 na amostra foi de 0,6% (9/1502; IC 95%; 0,2 - 1,0%). A taxa de infecção foi de 0,84% em homens (6/711; IC 95%; 0,17 - 1,51%), e 0.38% em mulheres (3/791; IC 95%; 0 - 0,81%). Sete amostras foram positivas para HTLV-1, uma amostra positiva para HTLV-2 e uma amostra não caracterizada. Conclusões: A prevalência encontrada (0,6%) é considerada intermediária. Os dois tipos virais (HTLV-1 e HTLV-2) estão presentes, com maior ocorrência do HTLV-1. Nenhuma das variáveis testadas permaneceu associada ao HTLV-1/2 no modelo final de regressão logística, mas foi importante à contaminação via transfusão de sangue, ocorrida antes de 1993, em três indivíduos. O georeferenciamento mostrou uma maior proporção de casos positivos nos naturais do Espírito Santo, originados de município do Norte do Estado, próximo à Bahia. PALAVRAS CHAVES: HTLV-1; HTLV-2; Prevalência; População geral; Vitória; Brasil.
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Prevalência de Pressão Arterial Elevada e Fatores Asssociados em Crianças de um Municipío Rural do Espírito Santo

QUINTE, G. C. 11 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4809_.pdf: 2090386 bytes, checksum: 518c210296a42758152e951be574e2ef (MD5) Previous issue date: 2011-04-11 / A hipertensão arterial é o fator de risco cardiovascular de maior prevalência nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Estudos epidemiológicos têm mostrado aumento da incidência de hipertensão em crianças e ainda uma forte associação entre pressão arterial(PA) elevada na infância com desenvolvimento de hipertensão na vida adulta. Devido à carência de dados sobre a prevalência de hipertensão em crianças moradoras em área rural, foi considerado importante estimar a prevalência de PA elevada e os fatores associados em escolares de 7 a 10 anos de um município rural do Espírito Santo, assim como comparar prevalências obtidas por diferentes protocolos para determinação da PA casual. Foi realizado estudo transversal de base escolar em 901 crianças de 7 a 10 anos matriculadas em 45 escolas de Santa Maria de Jetibá. A PA foi aferida em visita única usando-se o método oscilométrico (Omron HEM-705CP). O cálculo da PA casual foi feita por 3 protocolos. Valor médio das duas medidas, segundo a IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, valor médio dos dois menores das três medidas e o valor mais baixo obtido. Foi determinado o percentil de estatura/idade e sexo e utilizada tabela de referência de percentil para identificação de PA elevada (>P95). Os dados são apresentados como média ± desvio padrão. Foi realizada a análise bivariada (quiquadrado) e adotado modelo de regressão logística (significância de 0,05%). Foi observada diferença significativa entre as médias de PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) obtidas pelos três diferentes protocolos. A prevalência da PA elevada foi de 16,2% (IC95%: 13,7;18,6), no primeiro protocolo, 12,0% (IC95% 9,8; 14,2%) no segundo e 8,4% (IC95%: 6,6;10,2) no terceiro protocolo. Mantiveram-se como fatores associados à pressão arterial elevada: excesso de peso (OR:1,95, IC95%: 1,07;3,58) e área rural(OR:2,15, IC95%: 1,23; 3,76). A prevalência de PA elevada difere ao se utilizar diferentes protocolos para cálculo da PA casual. O excesso de peso e morar na área rural são fatores que aumentam a probabilidade das crianças apresentarem pressão arterial elevada. Sugere-se a utilização da medida mais baixa para estimar prevalência de PA elevada quando em visita única. Além disso, promoção da saúde deve ser realizada para enfrentar novos desafios que emergem também no contexto de vida de populações rurais
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Não aderência à hemodiálise: prevalência e fatores associados

Dantas, Lianna Gabriella Gonçalves January 2013 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-14T01:20:03Z No. of bitstreams: 1 LIANNA GABRIELLA GONÇALVES DANTAS.pdf: 668771 bytes, checksum: ec10cfec3811c69b31b0e222fe4b4501 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-14T01:20:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LIANNA GABRIELLA GONÇALVES DANTAS.pdf: 668771 bytes, checksum: ec10cfec3811c69b31b0e222fe4b4501 (MD5) Previous issue date: 2013 / Não aderência (NA) a terapia dialítica pode ser um comportamento do paciente perante as demandas da hemodiálise (HD). Neste estudo, a NA foi avaliada por assiduidade ao tratamento e medidas laboratoriais que refletem aderência à dieta e medicações. Objetivos: Avaliar prevalência e fatores associados à NA dos pacientes com doença renal crônica em tratamento de HD. Material e Métodos: Estudo transversal, com 255 adultos em HD há mais de três meses. Faltar a uma sessão de HD ao mês, reduzir uma sessão por pelo menos 10 minutos ao mês, relação entre tempo de HD realizado e prescrito menor que 100%, fósforo > 7,5 mg/dL e potássio > 6,0 mmol/L foram indicativos de NA. Associação de NA com variáveis sociodemográficas e clínicas foi realizada através de regressão logística. Resultados: A média de idade foi 50±13,1 anos, 62,7% do gênero masculino, 85,5% de afrodescendentes e 62% casados. As prevalências de NA foram: 51,8% dos pacientes não realizaram 100% do tempo de diálise prescrito, 49% reduziram a sessão, 18% apresentaram hipercalemia, 12% apresentaram hiperfosfatemia e 8% faltaram à HD. Os fatores associados à NA foram: idade até 50 anos, não estar casado, menor renda familiar, morar sozinho, etnia afrodescendente, residir em Salvador, Kt/V < 1,3 e diurese residual < 100 ml/dia. Conclusões: NA é freqüente, e variáveis sociodemográficas e clínicas distintas estão associadas a diferentes parâmetros de não aderência à HD.

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