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O cravo brigou com a rosa: afetos e atos agressivos nas interações das professoras com as crianças em uma pré-escola pública / The fight with the pink carnation: affections and aggressive acts in the interactions of teachers with children in a public preschoolCARVALHO, Flaviana Oliveira de January 2014 (has links)
CARVALHO, Flaviana Oliveira de. O cravo brigou com a rosa: afetos e atos agressivos nas interações das professoras com as crianças em uma pré-escola pública. 2014. 167f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-09-09T13:29:17Z
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Previous issue date: 2014 / This study aimed at investigating about of the interaction established among six teachers and children aged four and five years old from their classrooms in a public preschool, focusing on their emotions and aggressive acts that teachers could emerge in the process. The theoretical foundation consisted essentially of the psychogenic approach of the Whole person, Henri Wallon (1981, 1986, 1989). The rare queries related to aggressive acts of teachers in kindergarten made our work rely on fountains which research the relationship between violence and school. In addition to these perspectives, we relied on contributions of contemporary studies on children in various areas (history, philosophy, sociology, psychology and pedagogy), in order to rescue the transformation or maintenance of conceptions (child, childhood and Early Childhood Education) which permeate the evolution of the service dedicated to small children. The methodology consisted of observations, supported additionally by the Adult Engagement Scale, an interview with each teacher and two focus groups. The individual interviews were about aspects of graduation and professional lives of the female teachers, getting deeper into their views about of the interactions they have with the children. It was evident that the initial graduation of the teachers is poor and they cannot establish the acquired knowledge which favors the interactions with children. The teachers do not have much familiarity with the subject. The focus groups intended to encompass the conceptions of the teachers about aggressive acts, their affections and if they recognize them in their daily practice. The analyses showed that the teachers attribute greater value to the intellectual development of the children, without perceiving their affective, psychomotor and social needs. They point out their conceptions of child in preschool as a student, preschool as school and development as to learn how to read, write and count. They are unanimous in thinking that the children are not loved and educated by their families. The context of the interactions shelters a climate of tension, and the teachers see the children as their enemies. They believe that their illness (stress, voice problems and others) come from their daily routine with the kids. They point to attitudes and characteristics of the teacher as favorable and unfavorable to the interactions with children. The later should be avoided, much less for the respect that’s the children’s right, than by the concern not to have conflicts with their family. The teachers reveal situations in which "they lose their temper" and end up uttering rudeness, shouting, forcing children to do things they do not want to and tugging their arm. Overall, the teachers are insensitive towards the needs of the children, they adopt authoritarian and centralizing postures with emphasis on discipline and punishment of child’s movement, failing to deal with situations of constant opposition, their own preservation and seduction, typical behaviors of children in personalism. We found verticalized interactions and malpractice in relation to everyday conflicts among children and among teachers and children. / Este estudo objetivou investigar as interações de seis professoras com as crianças de quatro e cinco anos de suas turmas, em uma pré-escola pública, focalizando os afetos e os atos agressivos docentes que pudessem emergir nesse processo. A fundamentação teórica consistiu, essencialmente, na abordagem Psicogenética da Pessoa Completa, de Henri Wallon (1981, 1986, 1989). As raras pesquisas relacionadas aos atos agressivos de docentes da Educação Infantil fizeram nosso trabalho beber em fontes que pesquisam a relação violência e escola. Além dessas perspectivas, contamos com as contribuições de estudos contemporâneos sobre a infância, de diversas áreas (história, filosofia, sociologia, psicologia e pedagogia), no intuito de resgatar as transformações ou manutenção de concepções (criança, infância e Educação Infantil) que permeiam a evolução do atendimento dedicado às crianças pequenas. A metodologia constou de observações, apoiadas complementarmente pela Escala de Empenhamento do Adulto, uma entrevista com cada professora e dois grupos focais. As entrevistas individuais versaram sobre aspectos da formação e vida profissional das professoras, com aprofundamento para suas concepções sobre as interações que elas estabelecem com as crianças. Evidenciou-se que a formação inicial das professoras é precária e que elas não conseguem precisar os conhecimentos adquiridos que favorecem as interações com as crianças. As professoras não têm muita intimidade com a temática. Os grupos focais pretenderam abarcar as concepções das professoras sobre atos agressivos, seus afetos e se elas os reconhecem em sua prática cotidiana. As análises mostraram que as professoras atribuem grande valor ao desenvolvimento intelectual das crianças, não percebendo suas necessidades afetivas, psicomotoras e sociais. Apontam suas concepções de criança na pré-escola como aluno, pré-escola como escola e desenvolvimento como aprender a ler, escrever e contar. São unânimes em pensar que as crianças não são amadas e educadas por suas famílias. O contexto das interações abriga um clima de tensão, e as professoras enxergam as crianças como suas inimigas. Creditam seu adoecimento (estresse, problemas na voz e outros) ao dia a dia com as crianças. Apontam atitudes e características do professor favoráveis e desfavoráveis às interações com as crianças. As últimas devem ser evitadas, muito menos pelo respeito a que as crianças têm direito, do que pela preocupação em não ter conflitos com suas famílias. As professoras revelam situações nas quais “saem do sério” e acabam falando grosserias, gritando, obrigando as crianças a fazerem coisas que não desejam e dando puxões de braço. De modo geral, as professoras são insensíveis às necessidades das crianças, adotam posturas autoritárias e centralizadoras, com ênfase no disciplinamento e na punição do movimento infantil, não conseguindo lidar com situações de constante oposição, preservação de si e sedução, comportamentos típicos das crianças no personalismo. Encontramos interações verticalizadas e imperícia em relação aos conflitos corriqueiros entre as crianças e entre as professoras e as crianças.
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Formação dos professores de educação física para atuação na ocorrência do Bullying em escolas de educação básica / Edson Raduenz ; orientadora, Maria Lourdes GisiRaduenz, Edson January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: p.93-96 / Este estudo tem como propósito analisar a ocorrência do bullying nas escolas de educação básica, em especial, a formação dos professores de educação física quanto a sua formação inicial perante esse tipo de comportamento agressivo cada vez mais aparente n / En esta investigación el propósito es analizar la incidencia del bullynig en las escuelas de educación básica, en especial la formación de los profesores de ducación física en relación a su formación inicial adelante ese tipo de comportamiento agresivo ca
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A questão do gênero e a formação da professora da educação infantil / Hilda Maria Zanetti Heller de Mattos ; orientador, Ricardo TescaroloMattos, Hilda Maria Zanetti Heller de January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: f. 174-178 / A presente dissertação é o relato da pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso, parte de uma pesquisa maior, realizada pelo GAE- Grupo de Aprendizagem e Conhecimento na Ação Educativa num CMEI - Centro Municipal de Educação Infantil localizado na cidade / This dissertation is the report of the qualitative research in the case study type, part of a larger research project conducted by the GAE in a CMEI - Municipal Center of Early Childhood Education in the city of Curitiba in Paraná (Brazil). The central fo
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Formação de educadores para uma prática educativa lúdica: pode um peixe vivo viver fora d’água fria?Ramos, Rosemary Lacerda 09 June 2003 (has links)
Submitted by PPGE PPGE (pgedu@ufba.br) on 2015-01-05T17:06:50Z
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RAMOS Rosemary-TESE-Doutorado Diploma.pdf: 1689505 bytes, checksum: 3b6b2a5d6c0a24ab950b5bb83077677a (MD5) / Como formar educadores para o desenvolvimento de uma prática educativa lúdica? O
presente estudo parte desta pergunta, objetivando tematizar a formação de um educador
que respeite, contemple e integre as atividades lúdicas da criança na prática educativa. Tal
interesse acadêmico tem início ainda no curso de Mestrado, quando se identificou a
carência de conhecimentos, por parte dos professores, acerca da ludicidade infantil, o que
constitui o problema desta Tese. Tal constatação conduziu a uma reflexão crítica sobre o
assunto, agora no curso de Doutorado em Educação. Aqui, seguindo essa reflexão,
desenvolveu-se um experimento formativo, com 20 alunas do curso de Pedagogia da UNEB,
campus de Salvador (BA), alunos de um curso de Pedagogia, habilitação em Educação
Infantil, para que venham a respeitar, contemplar e integrar as atividades lúdicas da criança
à sua prática educativa, cujo exercício primeiro faz-se ainda no estágio supervisionado. Esta
tese comunica tal experimento, inicialmente focalizando a ludicidade infantil, a partir de uma
obra já clássica nesse domínio, Homo ludens (1938), de Johan Huizinga, e de distintas
vertentes do assunto, aqui consideradas: a socioantropológica, de Gilles Brougère; a de
Jean Piaget e a de Lev Vygotsky, sobre o desenvolvimento psicológico e a aprendizagem da
criança; a de Cipriano Luckesi sobre a experiência lúdica; e a psicanalítica de Bruno
Bettelheim. Em seguida, faz-se um esboço histórico da educação infantil, em cuja prática
identifica-se a ausência da ludicidade, e se considera a alternativa do desenvolvimento de
uma educação infantil lúdica. O relato do experimento em si enfoca a metodologia da
pesquisa empírica realizada, fundamentando-se e justificando a proposta de formação do
professor desse nível de ensino como mediador, aberto à ludicidade infantil. / ABSTRACT How to enable teachers for the development of an education whose fundament is the playful
behavior? This question is the starting-point of the present study in order that the teacher
may respect, appreciate and include the children’s playing activities in his educational work.
The interest concerning this subject starts in the course of Master of Education when I
identify a need for knowledge of the teachers about children’s playful behavior. It becomes a
problem that impels me now, in the course of Doctor of Education, to a critical reflection
about their background. So, according this reflection, I propose the development of an
educational experiment whose participants are twenty undergraduates of the Pedagogy
course in UNEB, campus of Salvador-BA, with professional qualification in child education in
order they may respect, appreciate and integrate the children’s playing activities in their
educational work. It may start during the supervised tour of duty as it was made. This thesis
reports such experiment. First, the author bases the study in the understanding of different
approaches to the children’s playful behavior: the historical one, by Johan Huizinga, in his
classical work on this subject, Homo ludens (1938); the social and anthropological one, by
Gilles Brougère; the concerning one, about children’s psychological development and
apprenticeship, by Jean Piaget and Lev Vygotsky; the psychoanalytical one, by Bruno
Bettelheim, and the existential one, by Cipriano Luckesi. After that, a historical sketch of the
child education is made when it shows the playful behavior is out of this kind of teaching, and
it approaches to the proposition of an education whose basis is the playful behavior; the
methodology of the carried out empirical research is defined; it aims to base and to justify the
proposition of the teacher background of this education level as mediator, in order words,
opened to the entire playful behavior.
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Transitando na fronteira: a inserção de homens na docência da Educação Infantil / Transiting the border: the inclusion of men in teaching of Early Childhood EducationGomides, Wagner Luiz Tavares 18 July 2014 (has links)
Submitted by Amauri Alves (amauri.alves@ufv.br) on 2015-11-16T15:03:01Z
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Previous issue date: 2014-07-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os olhares deste trabalho se voltam ao estudo da crise entre os processos de subjetivação hegemônicos, que definem a Educação Infantil como um território predominantemente feminino, e toda uma nova produção de subjetividade docente nessa área, quando, em função das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Pedagogia, estudantes homens começam a adentrar este ambiente educacional. Isso porque, tais diretrizes, publicadas no ano de 2006, habilitam o pedagogo a exercer a docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nesse sentido, estudantes e profissionais de Pedagogia do sexo masculino são chamados a exercer funções no magistério antes delegadas, quase que exclusivamente, às mulheres. Nesse mote, buscando compreender o trânsito de homens e mulheres nessa fronteira de indefinições identitárias, fizemos 10 entrevistas com estudantes, coordenadoras e professoras participantes desse processo. Assim, ao acompanharmos as narrativas desses entrevistados, buscamos visualizar as trajetórias de singularização construídas por cada um. A partir disso, observamos os conflitos que se inauguraram quando um território historicamente feminino passou a margear intensidades desterritorializantes de verdades já sedimentadas (como aquelas que colocam a mulher na posição de provedora afetiva, e o homem de provedor material), quando da inserção da figura masculina na Educação Infantil. O argumento aqui defendido e desenvolvido é o de que as subjetividades são des/construídas em um constante atravessamento de ideias que re/fazem os sujeitos que transitam nos vi cotidianos da Educação Infantil. Assim sendo, o estudo mostra que a concepção criada pela sociedade para a docência da Educação Infantil, a qual coloca a mulher como a mais “apta” para exercer essa função, perpassa vários campos, não só os educacionais. Vimos também, que o homem, ao incorporar os modos hegemônicos de masculinidade socialmente construídos, não se sente pertencente a este ambiente. Sendo assim, ele tenta não se submeter a mudanças de atitude, buscando se proteger em cargos mais administrativos da escola e do que no encontro – em que se mesclam as perspectivas do cuidado e do afeto – com crianças em uma sala de aula de Educação Infantil. / This work focuses its gaze at the study of the crisis between the hegemonic subjectification processes, which define Early Childhood Education as a predominantly female territory, and a whole new production of educational subjectivity in this area, while, according to the new National Curriculum Guidelines for undergraduate degree in Pedagogy, male students begin entering this educational environment. This is because such guidelines, published in 2006, enable the educator to teach in kindergarten and in the early years of elementary school. In this sense, male students and professionals with a degree in Pedagogy are designated to work in areas previously delegated almost exclusively to women. Inside this theme, trying to understand the movement of men and women in this border of indefinite identities, we interviewed 10 students, coordinators and teachers participants of this process. Thus, following their narratives, we sought to visualize the singularization paths constructed by each one of the participants. From this, we observed the conflicts that developed when a historically female territory began to show deterritorializing intensities of already sedimented truths (such as those that place women in the position of affective provider, and men as material provider), as of the insertion of the masculine figure in Early Childhood Education.The argument here defended and developed is that subjectivities are (de)constructed in a constant crossing of ideas that (re)do the subjects that transit in the everyday life of Early Childhood Education. Therefore, the study shows that the image created by society for teaching in Early Childhood Education, which places women as the “fittest” to perform this function, permeates many fields, not only the educational. We also saw that men, by viii incorporating hegemonic modes of socially constructed masculinity, does not feel belonging to this environment. So, he tries not to undergo changes in attitude, seeking to protect themselves through more administrative positions in the school instead of meeting - that mixes the perspectives of care and affection - with children in a classroom for Early Childhood Education.
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A relação entre a formação continuada e as práticas pedagógicas na perspectiva de professoras da educação infantil em um Município do CearáCHAVES, Edlane de Freitas January 2015 (has links)
CHAVES, Edlane de Freitas. A relação entre a formação continuada e as práticas pedagógicas na perspectiva de professoras da educação infantil em um Município do Ceará. 2015. 167f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-01-19T10:58:10Z
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Previous issue date: 2015 / A presente pesquisa situa-se na área da Educação Infantil, tendo como foco central a formação continuada de professores, tema que tem sido foco de importantes discussões, teorias e investigações por Nóvoa (1995), Imbernón (2010), Oliveira-Formosinho, (2002, 2009, 2011), Kramer (2008), dentre outros, ocupando lugar de destaque nos debates contemporâneos e no âmbito das políticas públicas para a educação. Desse modo, teve como objetivo geral: analisar a relação entre a formação continuada de professoras oferecida pela Secretaria Municipal de Educação (SME), em parceria com o Eixo de Educação Infantil do Programa de Alfabetização na Idade Certa (PAIC), e as práticas pedagógicas, na perspectiva de professoras de creche e pré-escola em um município do Ceará. Seus objetivos específicos foram: compreender as concepções de criança e Educação Infantil que fundamentam o programa de formação continuada do Eixo de Educação Infantil do PAIC; caracterizar a formação continuada oferecida pela SME, em parceria com o Eixo de Educação Infantil do PAIC, em um município cearense; investigar a compreensão das professoras de creche e pré-escola acerca da formação continuada oferecida pela SME, em parceria com o Eixo de Educação Infantil do PAIC; Analisar a relevância da formação continuada oferecida pela SME, em parceria com o Eixo de Educação Infantil do PAIC, na efetivação das práticas pedagógicas, na perspectiva das professoras de creche e pré-escola. Tendo como opção a abordagem qualitativa, a pesquisa contou com a participação de oito professoras de Educação Infantil e utilizou como técnicas de construção de dados: entrevista, questionário, observação e análise de documentos. A análise dos dados revelou que o documento que contextualiza o Eixo de Educação Infantil do PAIC (CEARÁ, 2012) apresenta uma visão de Educação Infantil, como momento de estímulo às crianças com enfoque nas aprendizagens de leitura e escrita das crianças. Contudo, as concepções de criança e de Educação Infantil abordadas nos materiais propostos nas formações têm como base as determinações contidas nas DCNEI (BRASIL, 2009). Os encontros de formação continuada são coordenados pelas técnicas/formadoras das SMEs a partir das orientações da equipe de tutoras do Eixo de Educação Infantil do PAIC. As professoras, de modo geral, revelaram que compreendem a formação continuada como um processo contínuo de construção profissional, que acontece por meio das trocas de experiências. Contudo, também evidenciaram a ideia de formação continuada como suporte para superação de dificuldades ou mesmo de modelos a serem “aplicados” nas ações pedagógicas. Quanto à relevância da formação continuada nas práticas pedagógicas, as professoras declararam que contribuem, em parte, por meio de alguns temas abordados que consideram importantes, das orientações que recebem para elaboração do planejamento, das mudanças de suas posturas na mediação das práticas pedagógicas com as crianças e na ampliação de conhecimentos por meio dos referenciais teóricos propostos nos encontros de formação. Entretanto, elas também evidenciaram descompassos na formação que dificultam o desenvolvimento das práticas pedagógicas nas instituições em que trabalham, tais como ausência de espaço para trocas de experiências, abordagem de temas que nem sempre condizem com as necessidades da realidade em que atuam, tempo insuficiente para discussões propostas nos encontros. Portanto, é possível concluir que há necessidade de proporcionar às professoras oportunidades de formação continuada condizentes com a realidade que atuam e que estimulem o desenvolvimento de atitudes críticas e reflexivas, diante das suas práticas pedagógicas cotidianas.
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A formação continuada na perspectiva das coordenadoras pedagógicas de creches municipais de Fortaleza / Daycare educational coordinators’ opinions about the continuous training offered by the municipal education department of FortalezaLEITE, Maria Ilnair Martins January 2013 (has links)
LEITE, Maria Ilnair Martins. A formação continuada na perspectiva das coordenadoras pedagógicas de creches municipais de Fortaleza. 2013. 106f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-07T15:00:57Z
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Previous issue date: 2013 / The objective of this study was to analyze daycare educational coordinators’ opinions about the continuous training offered by the Municipal Education Department of Fortaleza (MED) between 2008 and 2012. This study is based upon theories by Giroux (1992, 1997), Nóvoa (1997), Oliveira-Formosinho (2001, 2002, 2011), Wallon (1981, 1989) and Zeichner (1993, 1997). The methodology consisted of eight interviews with daycare educational coordinators of the municipal educational system of Fortaleza, who also discussed their opinions about the professional life, continuous training and the role these professionals play as educators in daycare centers, and two interviews with MED educational technicians about the continuous training. Analyses have shown that, overall, the educational coordinators value the continuous training, but point out several flaws, especially where it pertains to training content (because they don’t participate in content decisions and because practical matters aren’t deeply discussed) and the trainers themselves (who are mostly based on theories and need more practical information). Most educational coordinators recognize that the role as continuous training professionals is important, but there is some tension between that need and the lack of specific training and experience in the area. It’s possible to conclude that the objectives of the daycare educational coordinators’ continuous training need to be revised, considering that they not only need to articulate, but also internalize and transform the knowledge in daycare routine; in order to do that, their points of view on important themes must be considered, and trainers need to have deeper knowledge and more experience in childhood education. / Este estudo teve como objetivo analisar qual a compreensão das coordenadoras pedagógicas de creche sobre a formação continuada que lhes foi oportunizada pela Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME) entre os anos de 2008 a 2012. As bases teóricas que sustentaram esse estudo foram compostas principalmente nas contribuições de Giroux (1992, 1997), Nóvoa (1997), Oliveira-Formosinho (2001, 2002, 2011), Wallon (1981, 1989) e Zeichner (1993, 1997). A metodologia constou de oito entrevistas realizadas com coordenadoras pedagógicas de creche da rede municipal de educação de Fortaleza, que versaram também sobre a compreensão delas acerca da vida profissional, formação continuada e do papel destas profissionais como formadoras nas creches, e entrevistas com duas técnicas em educação da SME sobre as formações continuadas. As análises mostraram que, de modo geral, as coordenadoras pedagógicas valorizam a formação continuada, mas apontam muitas falhas, principalmente no que diz respeito aos conteúdos das formações (por não participarem das decisões sobre isso e pelo pouco aprofundamento nas questões da prática) e aos próprios formadores (apoiam-se somente em teorias e carecem de maior articulação com as práticas). Quanto ao papel como articuladora das formações continuadas nas creches, a maioria das coordenadoras pedagógicas reconhece ser essa uma importante atribuição, mas predomina entre elas uma tensão entre esta necessidade e a falta de uma formação específica e experiência na área. É possível concluir que os objetivos da formação continuada para coordenadoras pedagógicas de creche precisam ser revistos, considerando que estas precisam não só articular, mas se apropriar e transformar os saberes no cotidiano da creches; para tanto, seus pontos de vistas acerca dos temas a ser tratados precisam ser considerados e os formadores necessitam ter conhecimentos mais aprofundados e ter mais experiência na área da Educação Infantil.
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Falou, Tá Falado as Representações Sociais Docentes Sobre Infância, Criança, Educação Infantil e Papel do Professor / Spoke, it is Spoken! the Educational Social Representations About Childhood, Child, Infantile Education and Paper of the TeacherCOSTA, Sinara Almeida da January 2007 (has links)
COSTA, Sinara Almeida da. Falou, tá falado as representações sociais docentes sobre infância, criança, educação infantil e papel do professor. 2007. 184f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-07-20T13:26:43Z
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Previous issue date: 2007 / O presente estudo tem como objetivo identificar as representações sociais de professoras de creches e pré-escolas, públicas e particulares, sobre a infância, a criança, a Educação Infantil e o papel do professor, no intuito de melhor compreender alguns dos fatores que embasam o trabalho docente. Considerando que as representações sociais articulam idéias que circulam na sociedade, reconstituídas na vivência de cada sujeito, em sua história e suas relações, e que, neste conjunto, está a formação recebida, busca-se, ainda, entender como as representações sociais das professoras são influenciadas pela formação que tiveram. Este trabalho teve como fundamento teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 1978; JODELET, 2001; DOISE, 2001) e a Teoria Sociointeracionista de Desenvolvimento e Aprendizagem Humana (VYGOTSKY, 1989, 1996, 2001; WALLON, 1981, 1986, 1989). A metodologia constou da realização de entrevistas individuais semi-estruturadas, realizadas com oito professoras de Educação Infantil, tendo como foco suas representações sobre as categorias investigadas. A análise do material coletado mostrou que os elementos presentes nas representações sociais de todas as docentes induzem à idéia de uma infância única e descontextualizada, quando a criança é tida como alguém carente e passivo ante as pressões do meio. A representação sobre os objetivos da Educação Infantil gravita na órbita de dois eixos: preparar a criança para o ingresso no Ensino Fundamental (idéia mais forte e freqüente) e guardá-la enquanto sua família trabalha fora de casa. Ensinar conteúdos ditos escolares às crianças faz parte da representação de todas as docentes sobre o seu papel de professora de Educação Infantil. Essa idéia, decorrente das anteriores e somada a elas, colabora para elaborar uma representação de professora em que prevalecem atitudes rígidas e disciplinadoras para com os alunos, onde as regras e limites parecem condições para a aprendizagem. A marca profunda do senso comum nas representações sociais das docentes indica que a formação profissional, inicial ou continuada, aparentemente, não colaborou de forma significativa na formulação/questionamento de suas representações. Tendo em vista a intrínseca relação entre as representações sociais e a prática pedagógica das professoras, necessária e urgente se faz a criação de espaços de formação que possibilitem a reflexão sobre essas representações, levando as docentes a revê-las à luz de outros conhecimentos.
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Professores de educação infantil: ludicidade, história de vida e formação incialBacelar, Vera Lúcia da Encarnação January 2012 (has links)
209 f. / Submitted by Maria Auxiliadora Lopes (silopes@ufba.br) on 2013-08-23T19:38:56Z
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Previous issue date: 2012 / A pesquisa tem por objeto de estudo a formação de professor de Educação Infantil,
considerando as relações entre ludicidade, história de vida e formação profissional no
curso de Pedagogia. Teve uma abordagem qualitativa e o método autobiográfico. As
técnicas utilizadas foram a de análise documental, entrevista semiestruturada e memorial.
Os sujeitos da pesquisa tiveram sua formação na Universidade Federal da Bahia e exercem
a docência como professores na Educação Infantil. O objetivo geral da pesquisa é
compreender como se fez presente (ou não) a dimensão lúdica na história de vida de
professores da Educação Infantil, incluindo a sua formação inicial no curso de Pedagogia,
e suas implicações sobre o processo de sua profissionalidade. Os objetivos específicos
visam: identificar como o egresso de Pedagogia avalia os conhecimentos construídos ao
longo da sua formação para atuar na EI; analisar que dificuldades experimentaram ao
assumir a sala de aula como docentes da EI; identificar nas suas histórias de vida fatos
/experiências/ acontecimentos/ sentimentos que expressem a presença da dimensão lúdica
e suas contribuições para a ação enquanto professora de EI. Os resultados apontaram que a
ludicidade está presente história de vida das professoras de Educação Infantil que
participaram dessa pesquisa e que no seu curso de formação inicial, esteve presente de
forma limitada. Isso teve repercussões no início da carreira que possivelmente seriam
evitadas se tal vivência, advinda inclusive das práticas dos estágios, acontecessem desde o
início do curso. / Salvador
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As concepções das crianças sobre as características de uma boa professora de educação infantil / The conceptions of children on the characteristics of a good teacher of early childhood educationFARIAS, Kátia Cristina Fernandes January 2012 (has links)
FARIAS, Kátia Cristina Fernandes. As concepções das crianças sobre as características de uma boa professora de educação infantil. 2012. 156f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-02-21T11:05:44Z
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Previous issue date: 2012 / Analisa as concepções das crianças sobre as características de uma boa professora de Educação Infantil em instituições pré-escolares com propostas pedagógicas distintas no que se refere à rotina - em especial, o lugar das brincadeiras - aos espaços, aos materiais e às interações estabelecidas pela professora com a criança. O estudo contou com o apoio de algumas contribuições das teorias sóciointeracionistas de desenvolvimento humano, de Wallon (2007) e Vygotysky (2008), e com literaturaa acerca da profissionalidade específica da professora de Educação Infantil, de alguns autores que estabelecem novas perspectivas sociológicas e pedagógicas em torno desse tema (CAMPOS, 1994; CAMPOS e ROSEMBERG, 1995; CAMPOS e CRUZ, 2006; CRUZ, 2008; GOMES, 2009; MACHADO, 1998; 2002; KISHIMOTO e PINAZZA, 2007; OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2002; 2008; PERRENOUD, 2003). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada em duas instituições privadas de Fortaleza. Os dados foram coletados mediante de observação, entrevista coletiva com quatro crianças de cinco anos de idade (dois meninos e duas meninas), em duas instituições com propostas pedagógicas distintas, entrevista com coordenadoras, análise das propostas pedagógicas (escritas e em curso) das instituições e aplicação de questionário com as professoras e as famílias das crianças. Os recursos utilizados para o registro das informações foram gravador de voz, filmadora, câmera fotográfica e diário de campo. A análise dos dados revelou que as respostas das crianças, especialmente das meninas, sobre como deve ser uma boa professora, focaram características estéticas e físicas (“bonita”, “cabelo pintado, cacheado, grande, cortado”) e estado/modo de ser (“feliz”,”legal”, carinhosa, receptiva). No que diz respeito às atividades que esta professora deve fazer, foram citadas, sobretudo: “deixar brincar, beber água, usar o banheiro, lanchar e desenhar”, contar histórias, “não botar de castigo”, “não gritar”, “aprender coisas pra ensinar as crianças”, “dizer para os alunos que não pode brigar”. O castigo e a necessidade de permissão para brincar e usar os espaços e materiais e de boa receptividade da professora foram mencionados com maior recorrência pelas crianças que frequentam a instituição cuja proposta pedagógica em curso parece mais centralizada na figura da professora. A sensibilidade por parte da professora em atender às solicitações das crianças, sua participação em brincadeiras e ausência de castigo aparecem como características apontadas pelas crianças da instituição na qual a proposta pedagógica em curso parece promover uma prática orientada para o desenvolvimento da autonomia da criança. Os aspectos enumerados pelas crianças parecem se relacionar também com o estilo das interações que as professoras das instituições estabelecem com as crianças. As opiniões destas são reveladoras de sua competência em opinar sobre as situações que lhes dizem respeito mais diretamente e, portanto, precisam ser consideradas pelas professoras, em suas práticas pedagógicas. Além disso, refletir sobre o conteúdo revelado pelas falas das crianças poderá ser bastante útil na avaliação da proposta pedagógica das instituições e na formação dos seus profissionais.
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