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A influÃncia da retomada e da distÃncia sintÃtica no processamento de pronomes plenos e nulos em portuguÃs brasileiro / The influence of the resumption and syntactic distance in processing of overt and null pronouns in Brazilian PortugueseAlisson Hudson Veras Lima 14 August 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Nesta dissertaÃÃo, investigamos como nomes repetidos, pronomes plenos e pronomes nulos sÃo processados quando exercem a funÃÃo de expressÃes correferentes em portuguÃs brasileiro (PB). Gordon, Grosz & Gilliom (1993) comprovaram que os nomes repetidos sÃo mais difÃceis de serem processados quando comparados aos pronomes plenos que disputam a posiÃÃo de sujeito anafÃrico de uma entidade previamente introduzida no discurso, gerando um efeito por eles nomeado de âRepeated Name Penaltyâ (RNP). Por sua vez, Gerlomini-Lezama (2008) testou o mesmo tipo de correferÃncia expandindo a teoria para o uso do pronome nulo em espanhol, que à uma lÃngua pro-drop, diferentemente do inglÃs e, por sua vez, comprovou que, ao menos nesta lÃngua, os pronomes nulos sÃo mais facilmente processados do que nomes repetidos, gerando o efeito por ele nomeado de âOvert Pronoun Penaltyâ (OPP). Em PB, a RNP tem sido objeto de discussÃo entre muitos estudiosos e bastante reafirmada por LeitÃo (2005) e colaboradores (QUEIROZ & LEITÃO, 2008; LEITÃO & SIMÃES, 2011, inter alia). Tomados em conjunto, todos esses estudos tÃm corroborado a aceitaÃÃo do efeito da RNP em PB nÃo somente na posiÃÃo de sujeito, mas tambÃm na posiÃÃo de objeto, sem distanciar o antecedente de sua retomada anafÃrica. Entretanto, Maia e Cunha-Lima (2011, 2012) encontraram evidÃncias contrÃrias aos estudos prÃvios sobre a RNP em PB, indicando a ocorrÃncia da OPP em PB. Trabalhamos com a hipÃtese de que a distÃncia exerce papel significativo durante o processamento, atribuindo ao nome repetido o status de expressÃo referencial em detrimento dos pronomes pleno e/ou nulos, tanto para sujeito simples quanto para sujeitos. A anÃlise conjunta dos resultados do experimento sugere que (i) na regiÃo crÃtica, os pronomes nulos sÃo processados mais facilmente do que pronomes plenos e nomes repetidos, e (ii) que a distÃncia entre o antecedente e sua expressÃo referencial nÃo desempenha papel significativo durante o processamento correferencial. / In this dissertation we investigated how repeated names, overt pronouns and null pronouns are corefentially processed in Brazilian Portuguese (PB). Gordon, Grosz & Gilliom (1993) have shown that repeated names are more difficult to be processed compared to the overt pronouns vying for the subject anaphoric position of an entity previously introduced in discourse, creating an effect that it has appointed of "repeated name penalty "(RNP). In turn, Gerlimini-Lezama (2008) tested the same type coreference to expand the theory for the use of the null pronoun in Spanish, which is a pro-drop language, unlike English, and in turn, has shown that, at least this language, null pronouns are more easily processed than repeated names, creating the effect that he named "overt pronoun penalty" (OPP). In PB, RNP has been the subject of discussion among many scholars and quite reaffirmed by LeitÃo (2005) and colloboraters (Queiroz & LeitÃo, 2008; LeitÃo & SimÃes, 2011, inter alia). Taken together, these studies have corroborated acceptance of the effect of RNP in PB not only in the subject position, but also the object position. However, Maia & Cunha Lima (2011, 2012) presented evidence contradictory to previous studies on the RNP in PB, indicating the occorence of OPP in PB. We work with the hypotheses that the distance has a significant role during processing, giving the name repeated the status of reference expression at the expense of overt and/or null pronouns for both simple subject and composed subjects. The analysis of the experimental results suggest that (i) at the critical region the null pronouns are processed more easily than overt pronouns and repeated names, and (ii) the distance between the antecedent and its referring expression plays no significant role in the coreferential processing.
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The Cognitive and Linguistic Profile of Children with Autism Spectrum Disorder Who Produce Palm ReversalsIgel, Megan Elizabeth 20 April 2021 (has links)
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Control and use of pronouns in the writing of native American children.Gespass, Suzanne Ruth. January 1989 (has links)
Research into the comprehension of pronominal anaphora in reading has lead to contradictory conclusions about the role of pronouns in text and about how and when they are processed by the reader. This study investigated pronoun assignment from the point of view of the writer. Pronouns and other referring expressions were examined in the writing of six native American (Tohono O'odom) children over two years while in third and fourth grade. The young writers appropriately used and controlled the full range of pronouns in regard to person, number, case and gender. In the two hundred ten text analyzed, pronoun frequency was actually greater than the pronoun frequency in professionally authored text. This finding is attributed to an overgeneralization of the language principle of economy identified by Kenneth Goodman which states that pronouns are used whenever possible except where ambiguity would result. Unnecessary repetition of the noun phrase is, thus, avoided. That the young writers conform to the rule provides evidence that they understand and control the pronoun system. Reference establishment, reference miscues, and genre influences were investigated in relation to pronoun choice, strategies for choosing, and patterns of ambiguity. Strategies for avoiding ambiguity included the use of naming and length to disambiguate. Reference ambiguities were rare and occurred primarily in situations where the text merged with the context as when the definite article or demonstrative is used to point to something in the general context of the writing situation such as a picture or reference material. Although related indirectly to genre, the specific conditions of the assignment were found to affect the amount and kind of ambiguity most directly. Developmental effects were examined in relation to sense of audience. Implications are that the direct teaching of pronominal anaphora is not only a necessary but may be counterproductive because of the unnatural focus on something that is already controlled. This study confirms and supports the strength of a whole language classroom where a writing process approach is used.
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IT et la question de la référence / IT and the question of referenceMathurin, Elise 23 November 2018 (has links)
Cette thèse de linguistique anglaise se propose d'étudier l'ensemble des usages référentiels et non référentiels de IT. Diverses questions sont examinées. L'objectif premier de ce travail est de tenter de définir le concept de référence. La question du statut de "pronom" de IT est également étudiée. Enfin, les différents emplois de IT (anaphorique, cataphorique, déictique, non référentiel, etc.) sont analysés dans l'ensemble des constructions où il se rencontre (extraposition du sujet et de l’objet, clivée, dislocation à gauche et à droite, expressions idiomatiques, slogans publicitaires, etc.). L'hypothèse avancée est que le statut référentiel de IT ne peut simplement se scinder en deux catégories : référentiel ou non référentiel. Il semble plutôt que la référence soit à envisager comme un continuum ou gradient allant du plus fortement référentiel vers le plus faiblement référentiel. / This thesis in English linguistics studies all the uses of IT, whether referential or non-referential. Firstly, this work tries to define the concept of reference as precisely as possible. The status of IT as a "pronoun" is also analysed. Moreover, all the uses of IT (anaphoric, cataphoric, deictic, non-referential, etc.) are analysed in a wide variety of sentences (subject and object extraposition, it-cleft, left and right dislocation, idioms, advertising slogans, etc.) This thesis claims that the referential status of IT cannot simply be divided in two categories : referential or non-referential. On the contrary, it seems that reference can be calculated on a continuum or scale from strongly referential to weakly referential.
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[en] ESTUDY DESCRITIVE OF THE USES OF CLITIC LHE IN FORMAL VARIETY PORTUGUESE / [pt] ESTUDO DESCRITIVO DOS USOS DO CLÍTICO LHE NA VARIEDADE FORMAL DO PORTUGUÊSBRUNO DE ANDRADE RODRIGUES 28 August 2007 (has links)
[pt] Este trabalho visou à descrição do comportamento sintático-
discursivo
do pronome clítico lhe na variedade formal da modalidade
escrita do
português. Preocupada com a investigação das propriedades
sintáticas e
semânticas da atualização do lhe, a análise assentou-se na
devida separação
entre os planos semântico e formal, os quais foram
associados para efeito de
determinação das funções sintático-discursivas desse
pronome. A pesquisa,
de cunho funcionalista, foi empreendida sob o pressuposto
de que o
chamado objeto indireto, variedade de dativo e função
tipicamente exercida
pelo pronome lhe, constitui uma função sintática
heterogênea e não bem
definida que recobre indevidamente, na gramática
tradicional, outros usos de
dativo. Assim, concluiu-se que o pronome lhe cumpre outras
funções
sintático-discursivas não contempladas na tradição e nos
estudos mais
recentes, que não podem ser reunidas sob o rótulo de
objeto indireto. / [en] This work aimed the description of the syntactic-
discursive behavior of
the clitic pronoun lhe in the formal variety of the
written Portuguese
modality. Concerned with the investigation of the semantic
and syntactic
properties of the lhe utilization, the analysis focus on
the very separation
between the semantic and formal plans, which have been
associated in order
to determine the syntactic-discursive functions of this
pronoun. Our research,
of a functionalist basis, was done after the
presupposition that the so called
indirect object, variety of dative and function typically
performed by the lhe
pronoun, constitute a heterogeneous and not well defined
syntactic function
that covers unduly, in the traditional grammar, other
dative uses. Therefore,
we concluded that the lhe pronoun has got other syntactic-
discursive
functions pondered neither by the grammar tradition nor by
the more recent
studies, that can not be assembled under the same label of
indirect object.
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Da tradução ou não de pronomes e partículas pronominais do Italiano ao Português: algumas escolhas feitas por dois tradutores / Translation or not of pronouns and pronominal particles from Italian to Portuguese: some choices made by two translatorsThiago, Irene Soares 03 March 2016 (has links)
Este estudo é movido pela curiosidade quanto a como se resolvem, nas traduções do italiano para o português, questões de colocação pronominal. Encontramos, normal e frequentemente, na língua italiana, principalmente na língua falada, pronomes cujos equivalentes em português existem em gramáticas normativas da língua portuguesa, mas que, na prática, não são utilizados pelos falantes e escritores brasileiros. Encontramos, também, na língua italiana, um significativo número de verbos pronominais (como esserci, volerci, averne etc.) e um considerável número de verbos pronominais múltiplos (como andarsene, farcela, fregarsene etc.) que, juntamente com esses pronomes, constituem, para os professores brasileiros de italiano língua estrangeira (LE), elementos difíceis de trabalhar na sala de aula. Além disso, tais elementos também podem dificultar o trabalho dos tradutores, que devem fazer determinadas escolhas ao traduzi-los para o português. Como são traduzidos os pronomes combinados do italiano nas versões brasileiras? Será que os portugueses, que possuem, por exemplo, tais pronomes utilizam-nos em todos os casos em que os encontramos nos textos de partida? E as partículas pronominais são simplesmente eliminadas no texto de chegada ou são substituídas? Tais aspectos, se observados e organizados, podem levar a uma melhor compreensão das duas línguas em contato e dar subsídios a estudantes, professores e tradutores. Pensando nessa dificuldade, esta pesquisa buscou e listou alguns autores e obras disponíveis para consulta e analisou um corpus com cento e sessenta e três ocorrências de pronomes no italiano, mais sete acréscimos de pronomes no português brasileiro (PB) e/ou português europeu (PE), partindo do romance Uno, nessuno e centomila de Luigi Pirandello e suas respectivas traduções em PB e PE. Nosso objetivo consiste em encontrar respostas úteis à diminuição do estranhamento, por parte de um italiano, que escuta, de um brasileiro, frases sem pronomes (ainda que o italiano as entenda) e/ou a sensação de inadequação e, até mesmo, de desconforto, por parte de um brasileiro, ao produzir frases com todos os pronomes. No corpus analisado, temos uma amostra das escolhas e respectivas traduções propostas pelos tradutores para casos de pronomes reflexivos, de pronomes pessoais do caso reto, de pronomes pessoais do caso oblíquo, de pronomes combinados e de partículas pronominais ne, ci e vi, com manutenções, omissões, trocas por outros pronomes (possessivos, retos, oblíquos, demonstrativos) e, até mesmo, uma espécie de compensação numérica com a inclusão de palavra inexistente no texto de partida. / This study is conducted by the curiosity on how pronoun collocations issues are solved in translations from Italian to Portuguese. We usually and normally find in the Italian, especially in the spoken language, pronouns whose equivalent in are given in normative grammars of the Portuguese language, but that are not used in pratice neither in written nor in the spoken language. We also find in the Italian language, a significant number of pronominal verbs (as esserci, volerci, averne etc.) and a considerable number of multiple pronominal verbs (as andarsene, farcela, fregarsene etc.) which are also difficult to work in the classroom. Furthermore, these elements can also hamper the work of translators, who must make certain choices to translate them into Portuguese. The question then arises, how are Italian combined pronouns rendered in Brazilian and European Portuguese translations? Do European Portuguese speakers, who use such pronouns, use them in all cases in which we find them in source texts? Are combined pronouns simply eliminated in the target text or are they replaced? Such aspects, when observed and organized, can lead to a better understanding of the two languages in contact and give grants to students, teachers and translators. Considering this difficulty, this research sought and listed some authors and available works for consultation and examined a corpus of one hundred sixty-three occurrences of pronouns in Italian, plus seven uses of pronouns in Brazilian Portuguese (BP) and/or European Portuguese (EP), based on the novel Uno, nessuno and centomila by Luigi Pirandello and its corresponding translations into PB and PE. Our objective is to find useful answers for the decrease of strangeness of an Italian listening to a Brazilian who is using sentences without pronouns (although the Italian understands them) and/or the feeling of inadequacy and even discomfort of a Brazilian to produce sentences with all the pronouns. In the analyzed corpus, we have a sample of the choices made by translators to translate reflexive, personal subjective pronouns and objective pronouns, combined pronouns and the pronominal particles ne, ci e vi, showing cases of maintenance, omission, exchanges for other pronouns (possessive, subjective, objective, demonstrative) and even a kind of numerical compensation with the inclusion of a full noun not occurring in the source text.
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'Esse' versus 'este' no português brasileiro e no europeu / "'Esse' x 'este' in Brazilian Portuguese and in European Porttuguese"Pereira, Helcius Batista 09 November 2005 (has links)
O presente trabalho pretende contribuir para a discussão acerca das mudanças por que passa o sistema demonstrativo do Português Brasileiro, comparando-o ao Português Europeu. Concentramos nossa atenção sobre a oposição entre "este" e "esse". Para tanto não nos limitamos à oralidade, mas procuramos estudar as ocorrências desses demonstrativos em corpora diferentes, que representassem três tipos discursivos distintos: a escrita ficcional, a escrita jornalística e a oralidade. O tratamento dado a cada corpus respeitou a divisão proposta por Halliday e Hasan (1997) que separa as referências endofórica e as exofórica. A pesquisa selecionou dos níveis sintático, semântico e discursivo as variáveis que impactassem na distribuição de "este" e "esse". O resultado mostrou que os brasileiros só fazem uso significativo de "este" nos gêneros marcados pela revisão gramatical. Os portugueses, no entanto, mantêm o sistema ternário, ainda ancorado na questão espacial / no campo de interlocução, tanto na fala como na escrita. Nos tipos de textos em que a norma dos manuais se impõe, os dois sistemas encontram espaço para optar livremente cada qual por uma forma: o português opta por "este", enquanto o brasileiro, por "esse". A presente pesquisa contestou a interpretação de Marine (2004) que via na oralidade brasileira um caso de especialização de formas em função do tipo de referência. Os nossos dados mostraram que na fala do brasileiro a forma "este" é apenas residual e está em vias de substituição por "esse". O binarismo brasileiro não tem mesma configuração daquele vigente no Inglês. Os resultados mostraram que não há uma inteira adesão entre a forma "esse" e "this", e o demonstrativo brasileiro aparece em contextos de uso onde no Inglês apenas "that" seria possível. Outra conclusão importante de nossa pesquisa foi a de sugerir uma relação entre a hierarquia referencial e a escolha do demonstrativo. Na maior parte dos corpora, nós encontramos uma associação entre o aumento do uso percentual de "este" e a referência a elementos marcados por uma maior carga de referencialidade. / The aim of the following project is to contribute to the discussion regarding the changes through which the Brazilian Portuguese demonstrative system goes, comparing two types of Portuguese language, the Brazilian and the European. We will concentrate our attention on the opposition between este" e esse." Furthermore, we will not limit ourselves to the way of speaking and will focus on studying the occurrence of such demonstratives in several corpora that represent three different discourse types: fictional and journalistic writing, and also the way of speaking. Each corpus was treated according to the characterization proposed by Halliday and Hasan (1997), separating both references, endophoric and exophoric. The research selected from the three levels (syntactic, semantic and discursive), variables that would have impact on the usage of este" e esse." The results show that Brazilians only use este" significantly in the genders characterized by the existence of grammatical review. However, the Portuguese people maintain the ternary system which is still rooted in the spatial issue/ interlocution field in speaking as well as in writing. Texts in which manuals rules are emphasized have enough room for both nationalities to choose between the two options: the Portuguese people choose este" while the Brazilians prefer esse." This research disputes Marine´s (2004) view that the Brazilian oral system shows a specialization according to the kind of reference. Our data has shown that within the Brazilian speech "este" appears just residually and is bound to be replaced with "esse". The Brazilian binary configuration is different from the one used in English. The results show that the words this" and esse" are not exactly synonyms. The usage of the Brazilian demonstrative appears in contexts where in English only that" could be used. The research reached another important conclusion. It suggests the existence of a relationship between the referential hierarchy and the choice of demonstrative. In most corpora we found an association between a higher usage percentage of este" and the reference to elements characterized by a larger load of references.
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'Esse' versus 'este' no português brasileiro e no europeu / "'Esse' x 'este' in Brazilian Portuguese and in European Porttuguese"Helcius Batista Pereira 09 November 2005 (has links)
O presente trabalho pretende contribuir para a discussão acerca das mudanças por que passa o sistema demonstrativo do Português Brasileiro, comparando-o ao Português Europeu. Concentramos nossa atenção sobre a oposição entre "este" e "esse". Para tanto não nos limitamos à oralidade, mas procuramos estudar as ocorrências desses demonstrativos em corpora diferentes, que representassem três tipos discursivos distintos: a escrita ficcional, a escrita jornalística e a oralidade. O tratamento dado a cada corpus respeitou a divisão proposta por Halliday e Hasan (1997) que separa as referências endofórica e as exofórica. A pesquisa selecionou dos níveis sintático, semântico e discursivo as variáveis que impactassem na distribuição de "este" e "esse". O resultado mostrou que os brasileiros só fazem uso significativo de "este" nos gêneros marcados pela revisão gramatical. Os portugueses, no entanto, mantêm o sistema ternário, ainda ancorado na questão espacial / no campo de interlocução, tanto na fala como na escrita. Nos tipos de textos em que a norma dos manuais se impõe, os dois sistemas encontram espaço para optar livremente cada qual por uma forma: o português opta por "este", enquanto o brasileiro, por "esse". A presente pesquisa contestou a interpretação de Marine (2004) que via na oralidade brasileira um caso de especialização de formas em função do tipo de referência. Os nossos dados mostraram que na fala do brasileiro a forma "este" é apenas residual e está em vias de substituição por "esse". O binarismo brasileiro não tem mesma configuração daquele vigente no Inglês. Os resultados mostraram que não há uma inteira adesão entre a forma "esse" e "this", e o demonstrativo brasileiro aparece em contextos de uso onde no Inglês apenas "that" seria possível. Outra conclusão importante de nossa pesquisa foi a de sugerir uma relação entre a hierarquia referencial e a escolha do demonstrativo. Na maior parte dos corpora, nós encontramos uma associação entre o aumento do uso percentual de "este" e a referência a elementos marcados por uma maior carga de referencialidade. / The aim of the following project is to contribute to the discussion regarding the changes through which the Brazilian Portuguese demonstrative system goes, comparing two types of Portuguese language, the Brazilian and the European. We will concentrate our attention on the opposition between este e esse. Furthermore, we will not limit ourselves to the way of speaking and will focus on studying the occurrence of such demonstratives in several corpora that represent three different discourse types: fictional and journalistic writing, and also the way of speaking. Each corpus was treated according to the characterization proposed by Halliday and Hasan (1997), separating both references, endophoric and exophoric. The research selected from the three levels (syntactic, semantic and discursive), variables that would have impact on the usage of este e esse. The results show that Brazilians only use este significantly in the genders characterized by the existence of grammatical review. However, the Portuguese people maintain the ternary system which is still rooted in the spatial issue/ interlocution field in speaking as well as in writing. Texts in which manuals rules are emphasized have enough room for both nationalities to choose between the two options: the Portuguese people choose este while the Brazilians prefer esse. This research disputes Marine´s (2004) view that the Brazilian oral system shows a specialization according to the kind of reference. Our data has shown that within the Brazilian speech "este" appears just residually and is bound to be replaced with "esse". The Brazilian binary configuration is different from the one used in English. The results show that the words this and esse are not exactly synonyms. The usage of the Brazilian demonstrative appears in contexts where in English only that could be used. The research reached another important conclusion. It suggests the existence of a relationship between the referential hierarchy and the choice of demonstrative. In most corpora we found an association between a higher usage percentage of este and the reference to elements characterized by a larger load of references.
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Hen - terrorist eller frihetskämpe? : En retorisk argumentationsanalys av hen-debatten i svensk storstadspressHolmqvist, Åsa January 2013 (has links)
When Fredrik Reinfeldt during the TV4 broadcasting of the Ice hockey World Cup final in 2013 was titled Prime Minister instead of State minister it caused a twitter storm. Denominantions are important to us because they are so closely tied to our identity. We may even get upset on behalf of others. A language reform concerning personal pronouns therefore affect many. The gender- neutral pronoun hen received much media attention in 2012. Emotions ran high among both proponents and opponents who shared their opinions on various forums. In this study, seven debate articles that appeared in Swedish metropolitan press in 2012 are being analyzed from a rhetorical perspective. The intention is to investigate whether the debate is being conducted around the same topos, if misleading arguments occur, and to understand if proponents and opponents are trying to persuade each other and readers of their opinion. The result shows that the arguments often revolve around the same topos, but rests on such different values that a comprehension between the parties does not seem likely in the current situation.
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Traducir en una forma que apoya la igualdad : -buscando un lenguaje no sexista / Translation as a way of supporting equality : -in search for the gender-neutral languageSunesson, Malin January 2015 (has links)
The present paper treats translation difficulties arising in the area of language and gender in the translation work from Spanish into Swedish of the article “Radiografía del posfemismo” published in El país semanal 2013. The investigation focuses on how translation can be made avoiding the use of expressions that residues from patriarchal language, with the intention to use a language as neutral in gender as possible. To delimit the paper the focus lays on specific linguistic expressions not exhibiting neutrality: the impersonal gramatical form and the Spanish form of inclusive gender. The results show that to translate the impersonal form, that in Swedish often is expressed with the male biased pronoun man, you can rewrite the entire phrase, using for example the passive voice, or, depending on the pragmatic context, use the neutral pronoun en, avoinding the use of man. The conclusions are also that the translation of the Spanish inclusive gender ought to be made using primary a neutral expression, and only emphasize on the gender if it is needed in the target text, adding for example the adjective female/male.
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