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O papel do eu no início da psicologia freudiana.

Bertanha, Valesca Bragotto 18 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissVBB.pdf: 746086 bytes, checksum: 1b83e48ee4a8953da9bc5dd4cdb01699 (MD5) Previous issue date: 2006-08-18 / Neste trabalho, busca-se definir o papel do eu no início da metapsicologia freudiana. Para tanto, desenvolve-se uma teoria fundamentada no estudo do aparelho neuropsíquico do Projeto para uma psicologia e no aparelho psíquico de A interpretação dos sonhos, com a finalidade de delimitar o papel do eu em ambos os aparelhos. Na carta 52 de 1896, Freud usa pela primeira vez o termo préconsciente , ao qual identifica o eu. Procurou-se, neste trabalho, as razões dessa afirmação fazendo-se uma análise do eu no aparelho neuropsíquico do Projeto para uma psicologia, de 1895, bem como do sistema pré-consciente de A interpretação dos sonhos, de 1900. A partir disso, percebeu-se que o sistema pré-consciente de 1900 guarda com relação ao eu de 1895, uma semelhança quanto a sediarem o processo secundário. Entretanto, falta ao pré-consciente do aparelho de A interpretação dos sonhos um agente recalcador, tal como é o papel do eu no aparelho do Projeto para uma psicologia. Pode-se perceber, por outro lado, que os aparelhos compostos em ambos os textos foram criados para fundamentar eventos psíquicos diferentes, o que faz com que tenham uma configuração também diferente. A psicopatologia deve ser explicada por meio do aparelho do Projeto para uma psicologia e o abandono da teoria da sedução que embasa essa psicopatologia implicou mudanças no aparelho psíquico construído por Freud em 1900, em relação ao aparelho de 1895. Por meio da análise da teoria das pulsões desenvolvida nos Três ensaios de sexualidade, de 1905, a qual sucedeu o lugar da teoria da sedução, e da relação desta com o aparelho de 1900, pode-se também fazer uma aproximação entre o eu do Projeto para uma psicologia e o sistema préconsciente de A interpretação dos sonhos.
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Freud e Schopenhauer: os limites de um diálogo sobre a moral.

Martins, Eduardo de Carvalho 01 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissECM.pdf: 879934 bytes, checksum: b3075cea073c44c55807a4b7baa215cc (MD5) Previous issue date: 2006-12-01 / Financiadora de Estudos e Projetos / This dissertation is a result of the verification of an expressive numbers of academic references relating Freud s work with a possible direct Schopenhauer s work influence. By going through the relationship existent between the Dantzig philosopher and the Viennese psychiatrist, this work tried to explain how an approaching can be done between both of them: it consisted of pointing out many approaching mistakes contained in the comment literature indicating, at the same time, a dialog that can be established. The issue morals ended emerging as a central theme resultant of the relationship study between Freud s and Schopenhauer s work where a possible dialog between them was established. The dissertation concerns, first of all, about identifying the historical and theoretical relationship between Freud s psychiatry and the philosophy of the will. After that, it was identified how each one of the authors elaborate, according to their code of speech, the base of the morality phenomenon. At last, the work indicates how the respective bases find some connection. The result, besides the contribution for each theory to understand the morals phenomenon, was the identification of crossing points many times responsible for the interpretative mistakes found in the comment literature. / A presente dissertação é fruto da constatação do número expressivo de referências acadêmicas relacionando a construção da obra de Freud a uma possível influência direta da obra de Schopenhauer. Através da investigação das relações existentes entre o filósofo de Dantzig e o psiquiatra vienense, o trabalho procurou explorar de que modo uma aproximação pode ser feita entre os dois; consistiu em apontar os equívocos decorrentes de muitas aproximações contidas na literatura de comentário, indicando, ao mesmo tempo, um espaço de diálogo que pode ser estabelecido. A temática moral acabou emergindo como tema central, resultante do estudo das relações entre a obra de Freud e de Schopenhauer, no qual foi estabelecido um possível diálogo entre os dois. A dissertação procurou, primeiramente, identificar as relações existentes, no âmbito histórico e teórico, entre a psicanálise freudiana e a filosofia da vontade. Em seguida, identificou-se como cada um dos autores elabora, dentro de seu código de discurso, a fundamentação do fenômeno da moralidade. E, por fim, o trabalho indicou em que medida as respectivas fundamentações encontram alguma interlocução. O resultado, além da contribuição de cada teoria para se entender o fenômeno moral, foi a identificação de pontos de entrecruzamento muitas vezes responsáveis pelos equívocos interpretativos encontrados na literatura de comentário.
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A constituição dos conceitos de ego e objeto na metapsicologia freudiana

Bomfim, Thiago Henrique 03 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1800.pdf: 728610 bytes, checksum: 356a6803f6d7386c36b49474ea03aa19 (MD5) Previous issue date: 2008-03-03 / Universidade Federal de Sao Carlos / The prospect of submitting the concepts of ego and object to an investigation capable of detecting its conditions of possibility, its guiding principles and its methods, becomes an important tool for elucidating the Freudian analysis of subjectivity. Therefore, this dissertation aims at providing the necessary conceptual fundaments for a more critical and cohesive view of these concepts and analyzing the way we can find some ambiguities throughout its metapsychological construction. Regarding the concept of ego, we addressed its theoretical importance in initial construction of Freud s theory of defense, passing on to its partial ostracism and return , respectively in The interpretation of dreams and in the first papers on the theory of narcissism, and eventually to the topical reformulation which took place in The ego and the id, published in 1923, and the final Freud´s papers. In turn, the concept of object is central in the Freudian theory of sexuality, since Three essays on the theory of sexuality (1905), paper in which the concept of drive [Trieb] is introduced, and from whose fundaments all ulterior metapsychological developments set out. Considering the relations established with key-notions of metapsychology, and the critical presentation of the guiding elements from which one can apprehend the constitution of the concepts of ego and object in Freudian theory, we can conclude that both are important pillars that support the psychoanalytical knowledge and it is possible to examine relevant theoretical impasses in his metapsychology. / A possibilidade de submeter os conceitos de ego e objeto a uma investigação capaz de detectar suas condições de possibilidade, seus princípios norteadores e seus métodos, torna-se uma importante ferramenta na tentativa de elucidar o projeto freudiano de análise da subjetividade. Deste modo, essa dissertação propõe-se a fornecer os fundamentos conceituais necessários para uma visão mais coesa e crítica desses conceitos e analisar o modo como encontramos algumas ambigüidades ao longo de sua construção metapsicológica. Em relação ao conceito de ego, acompanhamos sua importância na construção inicial da teoria freudiana da defesa, passando pelo seu parcial ostracismo e retorno , respectivamente em A interpretação dos sonhos e nos primeiros trabalhos sobre a teoria do narcisismo, até a reformulação da tópica em O ego e o id de 1923 e nos trabalhos finais de Freud. Por sua vez, o conceito de objeto apresenta-se como central na teoria freudiana da sexualidade, desde os Três ensaios de teoria sexual de 1905, trabalho no qual é introduzido o conceito de pulsão, e de cujos fundamentos partem todos os desenvolvimentos metapsicológicos posteriores. Considerando as relações que estabelecem com noções-chave da metapsicologia freudiana, a partir da apresentação crítica dos elementos norteadores a partir dos quais pode ser apreendido o modo como se dá a constituição dos conceitos de ego e objeto em sua obra, concluímos que, além de serem pilares de suma importância a para a manutenção de um saber psicanalítico, por meio desta análise, é possível examinar importantes impasses teóricos presentes em seu pensamento.
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Máquinas, corpo sem órgãos e pulsões : um diálogo entre o Anti-Édipo de Deleuze e Guattari e a metapsicologia freudiana / Machines, Body without Organs and drives: a dialogue between Deleuze and Guattari s Anti-Oedipus and freudian metapsychology

Sanches, Aline 01 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1805.pdf: 962006 bytes, checksum: a208f9bfb6a251bcee6423f65edd285e (MD5) Previous issue date: 2008-03-01 / Universidade Federal de Minas Gerais / In Anti-Oedipus (1972), Deleuze and Guattari make original critical analyses of psychoanalysis, and offer theoretical and practical proposals for the problems they identify in the Freudian legacy. However, the aggressive written and the peculiar style of this venture do not attract the readers interested in psychoanalysis, and this polemical book is commonly confused with a project of destruction and overcoming of psychoanalysis. The result is that, so far, it is still not clear whether - or how - the conceptual formulation developed by these authors can offer contributions to the psychoanalytic field, and few is discussed about the importance and relevance of this critical proposal. The dialogue between this work and psychoanalysis is usually exempted, unless when you intend to reaffirm their opposition. It occurs that Anti-Oedipus maintains an ambiguous relationship with psychoanalysis, in that it does not cease to rely on central aspects of Freudian thought in its proposal to overcome the limitations and anachronisms of psychoanalysis. Indeed, the authors seek to devise an immanent and productive unconscious which is inconsistent with too expensive notions of psychoanalysis. On the other hand, the economic register of the Freudian unconscious is highly valued in this project, and the concepts of desiring-machine and body without organs, for example, are curiously articulated with the drives theory. Therefore, in this dissertation, we sought to present Anti-Oedipus considering that the authors also worked with the psychoanalysis, from a positive and specific resumption of the Freudian drives theory. Initially, we present this work through the concepts of desiring-machine and body without organs, advancing in their specific theses and identifying the assumptions involved in its construction. Then, we made some joints between these concepts and the Freud s drives theory, not suggesting that they are similar, but identifying the imposed questions to psychoanalysis from indications of Deleuze and Guattari. After this, it was found that these authors held a reading of the drives theory to compose the concepts of Anti-Oedipus, which is inseparable from a singular theoretical construction, where other problems and issues are being placed. We saw that his concept about the unconscious really goes beyond psychoanalysis, not because the beats, but because it is not limited to addressing psychoanalytical issues, much less is based only on freudian written to be forged. Thus, less than an iconoclast work, Anti-Oedipus emerges as a legitimate and vigorous enterprise in its investigation of the unconscious and the desire, where it is used to recommence alternatives lines witch born of psychoanalysis itself, through a complex preparation. The joints that we indicate and begin to explore here, are recognized as new possibilities of the reading of psychoanalysis, without, however, being reduced to this, but considered from its specific position. / Em O Anti-Édipo, Deleuze e Guattari (1972) efetuam análises críticas originais da psicanálise, e oferecem propostas teóricas e práticas para os problemas que identificam no legado freudiano. Contudo, a escrita agressiva e o estilo peculiar deste empreendimento não costumam atrair os leitores interessados em psicanálise, e esta obra polêmica confunde-se comumente com um projeto de destruição e superação da psicanálise. O resultado disso é que, até hoje, não se tem claro se - ou como - a elaboração conceitual desenvolvida por estes autores pode oferecer contribuições ao campo psicanalítico, assim como pouco se discute sobre a relevância e pertinência desta proposta crítica. O diálogo desta obra com a psicanálise costuma ser dispensado, a não ser quando se pretende reafirmar suas oposições. Ocorre que O Anti-Édipo mantêm uma relação ambígua com a psicanálise, na medida em que não deixa de se apoiar em aspectos centrais do pensamento freudiano em sua proposta de superar as limitações e anacronismos da psicanálise. De fato, os autores pretendem conceber um inconsciente imanente e produtivo que se mostra incompatível com noções muito caras à psicanálise. Por outro lado, o registro econômico do inconsciente freudiano é altamente valorizado neste projeto, e os conceitos de máquina desejante e corpo sem órgãos, por exemplo, articulam-se curiosamente com a teoria das pulsões. Assim, nesta dissertação buscamos apresentar O Anti-Édipo, considerando que seus autores também trabalharam com a psicanálise, a partir de uma retomada positiva e específica da teoria freudiana das pulsões. Inicialmente, apresentamos esta obra através dos conceitos de máquina desejante e corpo sem órgãos, avançando em suas teses específicas e identificando os pressupostos envolvidos em sua construção. Em seguida, apontamos algumas articulações entre estes conceitos e a teoria das pulsões de Freud, não os fazendo equivaler, mas identificando as questões impostas à psicanálise a partir das indicações de Deleuze e Guattari. Feito isto, verificou-se que estes autores realizam uma leitura da teoria das pulsões para compor os conceitos de O Anti-Édipo, que é inseparável de uma construção teórica singular, onde outros problemas e questões estão sendo colocados. Vimos que sua concepção de inconsciente realmente ultrapassa a psicanálise, não porque a supera, mas porque não se limita a abordar temas psicanalíticos, muito menos se apóia somente nos escritos freudianos para ser forjada. Neste sentido, menos do que uma obra iconoclasta, O Anti-Édipo surge como um empreendimento legítimo e vigoroso em sua investigação do inconsciente e do desejo, onde se busca retomar linhas alternativas que nascem da própria psicanálise, através de uma elaboração complexa. As articulações que aqui indicamos e começamos a explorar são reconhecidas como novas possibilidades de leitura da psicanálise, sem, contudo, serem reduzidas a isso, mas consideradas a partir de sua posição específica.
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Uma discussão do conceito de pulsão de morte a partir das contribuições de Freud e Ferenczi

Bissoli, Sidney da Silva Pereira 29 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1815.pdf: 841772 bytes, checksum: 8c929c115b44e7f9d7b97086687adb22 (MD5) Previous issue date: 2008-02-29 / The present dissertation intends to discuss the concept of death s drive in the works of Freud and Ferenczi. Figueiredo (1999) debated similar subject, as he examined Beyond the pleasure principle (FREUD, 192) and Thalassa (FERENCZI, 1924), through a rereading of Freudian s text of 1920, approaching both psychoanalysts in relation to death s drive notion, stressing the regressive character, not of a instinctual group, but of the own organism. The present essay, nevertheless, focuses the uneasy conciliation between Freud and Ferenczi in this point, leading the last, at his final thoughts, to emphasize formally his difference in relation to Freud. / A presente dissertação pretende discutir o conceito de pulsão de morte nas obras de Freud e Ferenczi. Figueiredo (1999) dissertou sobre tema semelhante a este, ao examinar as obras Além do princípio de prazer (Freud, 1920) e Thalassa (Ferenczi, 1924), a partir de uma releitura do texto freudiano de 1920, aproximando ambos os psicanalistas no que concerne à noção de pulsão de morte, dando ênfase ao caráter regressivo, não propriamente de um grupo pulsional, mas do próprio organismo. No presente trabalho, enfoca-se a difícil conciliação entre Freud e Ferenczi neste ponto, levando o último, ao final, a marcar formalmente sua distinção em relação ao mestre.
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Miragem da conquista a religião na teoria freudiana da cultura / Miragem da conquista a religião na teoria freudiana da cultura

Carone, André Medina 24 March 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2048.pdf: 746453 bytes, checksum: 55360f7ceca81840fd8f58f66f9507d7 (MD5) Previous issue date: 2000-03-24 / Financiadora de Estudos e Projetos / (sem resumo)
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As (des)razões da irracionalidade : uma análise conceitual do auto-engano, da consciência inconsciente e de outros paradoxos do discurso psicanalítico / (Un)Reasons of irrationality : a conceptual analysis of self-deception, unconscious consciousness, and other paradoxes of psychoanalytic discourse

Palma, Jorge Luiz Pennafort 25 February 2010 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-06-27T17:02:09Z No. of bitstreams: 1 2010_JorgeLuizPennafortPalma.pdf: 1695512 bytes, checksum: 328ad6780611aa6904244456e2ff424e (MD5) / Approved for entry into archive by Elna Araújo(elna@bce.unb.br) on 2011-06-30T19:52:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_JorgeLuizPennafortPalma.pdf: 1695512 bytes, checksum: 328ad6780611aa6904244456e2ff424e (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-30T19:52:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_JorgeLuizPennafortPalma.pdf: 1695512 bytes, checksum: 328ad6780611aa6904244456e2ff424e (MD5) / Nesse estudo, são analisados alguns argumentos a favor da construção do inconsciente psicanalítico como Segunda Mente. Por Segunda Mente, refiro-me a um sistema racional que influencia o sistema da consciência do mesmo modo em que uma pessoa influencia as ações de outra. A fim de explicar essa hipótese exótica, as idéias de Davidson sobre os fenômenos irracionais e sobre como explicá-los são apresentadas em detalhe. Uma vez que, na abordagem de Davidson, a irracionalidade ordinária e a irracionalidade psicanalítica são assimiladas, algumas formas típicas da irracionalidade ordinária, especialmente o auto-engano, são consideradas. Após esses esclarecimentos preliminares, a bem-conhecida crítica de Sartre à psicanálise é apresentada sob a forma de um argumento contra um modo peculiar de conceber a psicanálise, ou seja, como uma teoria que supões várias centrais subsistêmicas dotadas de racionalidade. Essa crítica será complementada pelas idéias de Wittgenstein acerca dos critérios de atribuição de predicados psicológicos a fim de formar um argumento completo contra a noção de que o inconsciente psicanalítico é uma Segunda Mente. Depois de descartada essa noção problemática, proponho uma alternativa inspirada pela segunda filosofia de Wittgenstein. De maneira pouco ortodoxa, argumento que uma concepção particular de substrato mental é presumida pela solução apresentada por Wittgenstein ao paradoxo da interpretação. Para reforçar essa tese, o conceito de background elaborado por Searle e o conceito de tropismos mentais elaborado por Johnston são associados às observações wittgensteinianas sobre a obediência cega. Finalmente, tendo em mãos uma noção adequada de atividades mentais não-racionais, dedico as últimas seções a avaliar a viabilidade das aplicações dessa noção aos fenômenos psicanalíticos. Será mostrado que os mecanismos de repressão e de saciação de anseio podem ser construídos em termos de atividades não-racionais e subconscientes. As idéias de Freud sobre a pulsão sexual também serão avaliadas sob essa mesma perspectiva. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this study, some arguments for constructing psychoanalytic unconscious as a Second Mind are analyzed. By Second Mind, I mean a rational system which influences the system of consciousness in the same way a person influences the actions of another person. In order to explain this strange hypothesis, Davidson’s ideas about irrational phenomena, and how to explain them, will be presented in some detail. As long as psychoanalytic irrationality and ordinary irrationality are conflated in Davidson’s account, some typical forms of ordinary irrationality, especially self-deception, are brought in consideration. After these preliminary clarifications, the well-known Sartre’s criticism is considered as an argument against a particular way of conceiving psychoanalysis, namely, as a theory which presumes several sub-systemic centers of rationality. This criticism will be supplemented by Wittgenstein’s ideas about criteria for attributing psychological predicates in order to build a complete case against psychoanalytic unconscious as a Second Mind. After discharging this problematic notion, I propose an alternative inspired by Wittgenstein’s late philosophy. In an unorthodox move, I argue that a peculiar conception of mental substratum is supposed by the way in which Wittgenstein surmounts the paradox of interpretation. To reinforce this claim, Searle’s concept of background and Johnston’s concept of mental tropism are connected with Wittgensteinian observations about blind obedience. Finally, with a convenient notion of non-rational mental activities, the last sections are dedicated to assess the viability of applying this notion to psychoanalytic phenomena. It will be shown that the mechanisms of repression and wish-fulfillment could be built as non-rational subconscious activities. Also, some Freudian ideas about sexual instinct are developed along the same lines.
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O Anti-Édipo devorado: tensões entre a crítica esquizoanalítica e a psicanálise lacaniana / Anti-Oedipus devoured: tensions between the schizoanalytical critique and lacanian psychoanalysis

Pestana, Heitor 16 August 2018 (has links)
A crítica à psicanálise empreendida por Gilles Deleuze & Félix Guattari é bastante conhecida. Sua relação íntima com a psicanálise, a ponto desta ser responsável pela origem de alguns conceitos centrais na obra esquizoanalítica, nem tanto. As críticas fortemente elaboradas pelos autores em O Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia acerca do idealismo que seria característico da psicanálise, se condensam i) na representação em jogo no pensamento psicanalítico, ii) na compreensão do inconsciente como um teatro, e iii) na mediação familiar à qual a psicanálise submeteria todo o desejo. Neste trabalho, tenta-se recompor o trajeto pelo qual esse questionamento foi formulado, além de examinar a pertinência e as repercussões de tais críticas na obra lacaniana. São analisados alguns trabalhos anteriores de Deleuze e de Guattari, assim como algumas de suas bases filosóficas, a fim de compor um mapa de seu pensamento. É também analisado o trajeto teórico de Jacques Lacan, que, conforme demonstrado, estava às voltas com questões similares às dos esquizoanalistas em diversos momentos de seu pensamento, assim como a recepção de tal arsenal crítico em seu trabalho. Nesta linha, são apresentadas algumas hipóteses relativas à incorporação de parte da ideia deleuzoguattariana, assim como algumas considerações acerca do materialismo em jogo na psicanálise. Finalmente, são apresentadas algumas ponderações acerca de tal debate empreendidas por pensadores contemporâneos, situando tais comentários em relação ao contexto deste trabalho. Conclui-se que, apesar de toda a relação entre as duas correntes ser marcada por diversos pontos de ruptura, um plano de coengendramento não só é possível, como é constitutivo de ambos os campos / The critique on psychoanalysis enforced by Gilles Deleuze & Félix Guattari is well known. Its intimate relationship with psychoanalysis, to the point where it is responsible for the creation of many core concepts in the schizoanalytical ouvre, though, isnt as well known. The critique formulated by the authors in The Anti-Oedipus: Capitalism and Schizophrenia related to the idealism concerning psychoanalysis, is condensed around i) the representation at stake in the psychoanalytical thought, ii) the understanding of the unconscious as a theatre, and iii) the familiarist mediation to which psychoanalysis would submit desire, In this text, the path following such questions is analysed and recovered, and the critique is examined trying to define its pertinence and the repercussion of such critique in the lacanian psychoanalytical ouvre. Some previous Works of Deleuze and Guattari are analysed, just as some of their philosophical foundations, in a way to compose a map of their thought. Jacques Lacans theoretical path i salso analysed, and, according to our demonstration, he was involved in similar questions to the ones that were being investigated by the schizoanalysts in many moments of their work. Some hypothesis are presented regarding the incorporation of part of the deleuzoguattarian ideas, and some considerations are made regarding the state of the materialism at stake in psychoanalysis. Finally, some ponderations by contemporary thinkers regarding this debate are presented, placing such comments in relation to the framework of this text. Its conclucded that, even though the relationship between both currents of thought is deeply marked by many rupture points, a plane of dialogue is not only possible, but constitutive of both fields
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Projeção e desamparo : filosofia, religião e teoria psicanalítica em Sigmund Freud

Conte, Fabiano Roberto Sales 03 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4867.pdf: 1284255 bytes, checksum: 85c02970644ed97519e85fd825246d11 (MD5) Previous issue date: 2009-04-03 / Financiadora de Estudos e Projetos / One of the most important movements of what we call enlightenment concerns the analysis of the religious phenomenon. Some authors who lived under the aegis of this historical period, as Hume and Feuerbach, adopted a very similar semantics for the construction of their explanatory discourses when dissecting religious belief issues, as well as its motivations and the involved psychical processes. The fear as a cause and the projection as a mental process are important elements in this construction. When Freud who was a reader of both authors and is considered one of the last enlighteners writes some of his texts about the religious phenomenon specifically Totem and Taboo and The Future of an Illusion he ends up making use of explanatory resources which refer to thatphilosophical tradition. The terms which will appear in Freud are helplessness(Hilflosigkeit) and projection(Projektion). These concepts, however, despite of their extreme operativity within the explanatory structure of the religious phenomenon, do not appear for the first time in these cultural texts: they have been part of the history of freudian psychoanalysis for a long time, and have their meaning laboriously built during a long course of development of the theory. The aim of this paper is, thefore, to unravel the paths taken during the elaboration of the concepts of helplessness and projection, so then their real meanings can present themselves when a text on religion is read that will not only allow a more accurate comprehensionabout it but will also demonstrate how the Freudian concepts are developed, both internally in psychoanalysis and in its contact with other forms of construction of knowledge such as philosophy. / Um dos movimentos mais importantes daquilo que denominamos como esclarecimentodiz respeito à análise do fenômeno religioso. Na dissecação das questões referentes à crença, suas motivações e processos psíquicos envolvidos, alguns autores que viveram sob a égide desse período, como Hume e Feuerbach, abrirammão de uma semântica muito próxima para a construção de seus discursos explicativos. O medo como causa, e a projeção como procedimento mental, são elementos importantes nessas construções. Quando Freud -que foi leitor de ambos os autores e é considerado um dos últimos esclarecedores-constróialguns de seus textos a respeito do fenômeno religioso Totem e Tabue O Futuro de uma Ilusão, mais especificamente -, acaba por fazer uso de recursos explicativos que remetem a esta espécie de tradição filosófica.Os termos que aparecerão em Freud serão desamparo(Hilflosigkeit) e projeção(Projektion). Estes conceitos, entretanto, apesar de extrema operatividade na estrutura explicativa do fenômeno religioso, não surgem pela primeira vez nestes textos culturais: há muito fazem parte da história da psicanálise freudiana, e têm a sua significação laboriosamente montada em um longo percurso de desenvolvimento da teoria. O objetivo deste trabalho será, pois, o de desvendar estes caminhos de elaboração dos conceitos de desamparo e projeção, a fim de que seus reais significados se apresentem quando da leitura dos textos sobre religião, e isto tanto para possibilitar uma leitura mais acurada dos mesmos, quanto para demonstrar a maneira como os conceitos em Freud se desenvolvem, seja internamente na psicanálise, seja no contato desta com outras formas de construção do conhecimento, como a filosofia.
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Singularidade e universalidade em A interpretação dos sonhos, de Sigmund Freud / Singularity and universality in Sigmund Freud s The interpretation of dreams

Mattos, André Santana 26 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5616.pdf: 1508785 bytes, checksum: 8acab0472b6c2fd5a1f8198609215bef (MD5) Previous issue date: 2013-09-26 / Universidade Federal de Minas Gerais / In The interpretation of dreams, Freud presents a rich material of dream analyses, which is articulated with the establishment of general theses about the dream, leading into the metapsychological formulations about the psychic apparatus carried out in the seventh and last chapter. With the purpose of investigating the relations between singularity and universality that are characterized in the book, we have distinguished, among these three epistemic planes, two moments where it is constituted, in which one of them, a relation between two of those planes. In the first moment, we have analyzed the relation that finds itself in the domain between one dream and all dreams, i.e., between the detailed analysis of a singular dream and the general theses about the dream. We have identified that in the articulation between these two terms Freud makes use of the profound analysis of singular cases, taken as exemplar cases that present more clearly a determinate general characteristic of dream, but he also extends himself in brief analyses of various dreams, dwelling on the plurality of experience that articulates itself to a general thesis. In a second moment we have analyzed the relations that are at stake when we take the dream as one psychic formation among others, establishing epistemic relations with the psychopathological formations and with the psychic apparatus, which should be responsible for all psychic formations. While Freud initially intends to base the explication of psychopathological formations in the explication of dream, this epistemic order is inverted, in so far as it is based on the psychology of neurosis that he is going to justify the universality of the presence of the infantile desire on dream. In the same way, while a first reading that tried to understand the schema of the psychic apparatus only based on the interpretation of dreams would find its limit, it is necessary to recognize that there is a reciprocal subordination between the interpretation and the metapsychological explanation, as asserted by Monzani. / Em A interpretação dos sonhos, Freud apresenta um rico material de análises de sonhos, que se articula ao estabelecimento de teses gerais sobre o sonho, vindo a desembocar, no sétimo e último capítulo, nas formulações metapsicológicas acerca do aparelho psíquico. Com o propósito de investigar as relações entre singularidade e universalidade que se configuram na obra, distinguimos, entre estes três planos epistêmicos, dois momentos onde se constitui, em cada um deles, uma relação entre dois daqueles planos. Em um primeiro momento, analisamos a relação que se situa no domínio entre um sonho e todos os sonhos, isto é, entre a análise pormenorizada de um sonho singular e as teses gerais sobre o sonho. Identificamos que, na articulação entre estes dois termos, Freud lança mão da análise em profundidade de casos singulares, tomados como casos exemplares que apresentam mais claramente certa característica geral do sonho, mas também se prolonga em análises breves de diversos sonhos, estendendo-se na pluralidade da experiência que se articula a uma tese geral. Em um segundo momento, analisamos as relações postas em jogo quando se toma o sonho em geral como uma formação psíquica singular, entre outras, estabelecendo relações epistêmicas com as formações psicopatológicas e com o aparelho psíquico, este que deveria ser, no limite, responsável por todas as formações psíquicas. Enquanto Freud se propõe, inicialmente, a fundamentar a explicação das formações psicopatológicas na explicação do sonho, essa ordem epistêmica é invertida, na medida em que é a partir da psicologia das neuroses que ele vai justificar a universalidade da presença do desejo infantil no sonho. Do mesmo modo, enquanto uma primeira leitura que tentasse derivar o esquema do aparelho psíquico apenas da interpretação de sonhos encontraria o seu limite, é preciso reconhecer que há uma subordinação recíproca entre a interpretação e a explicação metapsicológica, como afirma Monzani.

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