Introdução: O estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade em uma psicoterapia psicanalítica é fundamental para o processo terapêutico. Este estudo avaliou a influência do nível de funcionamento defensivo do paciente na qualidade da aliança terapêutica estabelecida durante a psicoterapia. Método: Pacientes em psicoterapia psicanalítica e seus respectivos terapeutas responderam ao Helping Alliance Questionary (HAq II). Os sintomas dos pacientes foram avaliados através do Symptom Checklist- 90-R (SCL 90), e seu o nível defensivo através da Escala de Funcionamento Defensivo do DSM-IV-TR. Resultados: Não houve associação entre o estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade e o nível defensivo do paciente. No entanto houve diferença significativa quando a versão do terapeuta foi comparada com a respondida pelo paciente: os pacientes estabeleceram uma aliança terapêutica de melhor qualidade em relação a seus terapeutas do que o inverso. Discussão: O fato da aliança terapêutica de boa qualidade ter se estabelecido independentemente do nível defensivo do paciente sugere que o treinamento e as características pessoais dos terapeutas podem levar a uma capacidade de conectar-se com o paciente, apesar do grau de comprometimento do seu funcionamento psíquico. / Backgroud: The establishment of a therapeutic alliance of good quality in analytic psychotherapy is crucial for the process an results. This study evaluated the relashionship between level of defense mechanisms and the quality of the therapeutic alliance established during the psychotherapy. Methods: Patients in psychotherapy and their respective therapists answered the Helping Alliance Questionnaire (HAq II – patient version and HAQ II therapist version respectively). The symptoms were accessed by means of SCL-90, and the level of defenses through the Defensive Style Questionnaire of DSM-IV-TR. Results: There were no association between the quality of the therapeutic alliance and the patient level of defense mechanisms in this sample. On the other hand, it was found a significant difference when the HAqII answered by patients and therapist versions were compared: patients established a stronger therapeutic alliance in relation to their therapists. Discussion: The independence of levels of defense mechanisms used by the patients in relation to the quality of the established therapeutic alliance leads to the idea that training and personal characteristics of the therapists may lead to the development of an ability to connect well with patients in spite of their psychic functioning.

Ensaios clínicos comparativos e estudos de meta-análise têm sugerido a equivalência de resultados das psicoterapias baseadas em teorias e técnicas distintas. Uma das possíveis explicações para este paradoxo é a de que resultados diferentes ocorrem, mas não são detectados pelas estratégias atuais de pesquisa. Portanto, considerando a importância do desenvolvimento de instrumentos de pesquisa que sejam capazes de mensurar os efeitos específicos das terapias humanistas, que vão além da redução de sintomas e da melhora do funcionamento global, este estudo visou desenvolver e testar a validade de um instrumento de avaliação de resultados de psicoterapia baseado na teoria da mudança terapêutica de Carl Rogers, denominado ‘Inventário Strathclyde’. O instrumento consiste de 51 ítens desenvolvidos de acordo com a descrição de Rogers da ‘pessoa em funcionamento pleno’. O inventário foi respondido por 122 participantes juntamente com uma bateria de outros instrumentos a fim de testar sua validade. A validade discriminante foi avaliada através da comparação com Clinical Outcome and Routine Evaluation Outcome Measure (CORE-OM) e com a Escala Marlowe-Crowne de Desejo de Aceitação Social. A validade convergente foi avaliada através da comparação com Scales for Experiencing Emotions e com a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. O instrumento apresentou excelente consistência interna e boa convergência com constructos relacionados. Ele não está substancialmente associado com desejo de aceitação social, mas apresentou uma sobreposição maior do que a desejada com o fator de ‘sofrimento psíquico’. Uma análise fatorial exploratória sugeriu dois componentes, identificados como Congruência/Fluidez Experiencial e Incongruência/Constrição Experiencial.

Introdução: O estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade em uma psicoterapia psicanalítica é fundamental para o processo terapêutico. Este estudo avaliou a influência do nível de funcionamento defensivo do paciente na qualidade da aliança terapêutica estabelecida durante a psicoterapia. Método: Pacientes em psicoterapia psicanalítica e seus respectivos terapeutas responderam ao Helping Alliance Questionary (HAq II). Os sintomas dos pacientes foram avaliados através do Symptom Checklist- 90-R (SCL 90), e seu o nível defensivo através da Escala de Funcionamento Defensivo do DSM-IV-TR. Resultados: Não houve associação entre o estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade e o nível defensivo do paciente. No entanto houve diferença significativa quando a versão do terapeuta foi comparada com a respondida pelo paciente: os pacientes estabeleceram uma aliança terapêutica de melhor qualidade em relação a seus terapeutas do que o inverso. Discussão: O fato da aliança terapêutica de boa qualidade ter se estabelecido independentemente do nível defensivo do paciente sugere que o treinamento e as características pessoais dos terapeutas podem levar a uma capacidade de conectar-se com o paciente, apesar do grau de comprometimento do seu funcionamento psíquico. / Backgroud: The establishment of a therapeutic alliance of good quality in analytic psychotherapy is crucial for the process an results. This study evaluated the relashionship between level of defense mechanisms and the quality of the therapeutic alliance established during the psychotherapy. Methods: Patients in psychotherapy and their respective therapists answered the Helping Alliance Questionnaire (HAq II – patient version and HAQ II therapist version respectively). The symptoms were accessed by means of SCL-90, and the level of defenses through the Defensive Style Questionnaire of DSM-IV-TR. Results: There were no association between the quality of the therapeutic alliance and the patient level of defense mechanisms in this sample. On the other hand, it was found a significant difference when the HAqII answered by patients and therapist versions were compared: patients established a stronger therapeutic alliance in relation to their therapists. Discussion: The independence of levels of defense mechanisms used by the patients in relation to the quality of the established therapeutic alliance leads to the idea that training and personal characteristics of the therapists may lead to the development of an ability to connect well with patients in spite of their psychic functioning.

O objetivo desta investigação foi avaliar a eficácia de uma estratégia de psicoterapia breve e grupal baseada em exercícios de fantasia dirigida, e se tal eficácia estava relacionada à atitude das pessoas atendidas frente à imaginação, à vivacidade de suas imagens mentais e ao controle que tinham sobre estas. Os exercícios imagéticos foram realizados com o intuito de promover estados levemente alterados de consciência que, por sua vez, permitissem a ativação de potenciais psicológicos supraconscientes. Isso com o propósito de auxiliar estudantes universitários a superarem problemas de ansiedade em situações de prova e exame. As medidas de um grupo experimental (n=32) em escalas de ansiedade e atitude frente à imaginação, bem como de vivacidade e controle de imagens mentais, tomadas antes e após a realização do tratamento psicoterápico, foram comparadas às de um grupo de controle (n=50). E a análise estatística dos resultados obtidos forneceu indícios claros do sucesso da terapêutica empregada, mas não da relação entre esse sucesso e as variáveis ligadas a imagens mentais que foram levadas em conta. / This investigation\'s purpose was to evaluate the efficacy of brief group psychotherapy based on guided imagery, and if this efficacy was related to clients\' attitude toward imagination and clients\' imagery vividness and control. Guided imagery, aimed to promote slightly altered states of consciousness, were used with the purpose of activating supra conscious psychological potentials to help undergraduates with test anxiety problems. Measures of an experimental group (n=32) on test anxiety, attitude toward imagination, imagery vividness and control scales, taken before and after the therapeutic strategy\'s implementation, were compared with measures of a control group (n=50). Statistical analysis indicated the success of the therapeutic method employed but no clear connections between this success and the imagery related variables considered.

No description available.

El presente estudio tiene como finalidad describir cómo se da en la práctica la terminación de los procesos de psicoterapia psicoanalítica. Con este propósito se realizaron entrevistas semiestructuradas a una muestra de psicoterapeutas psicoanalíticos con experiencia en el trabajo psicoterapéutico con pacientes adultos. La muestra intencional estuvo integrada por 10 participantes, entre 40 y 65 años de edad, quienes egresaron de una escuela de formación en psicoterapia psicoanalítica en Lima como mínimo hace 10 años. Los resultados indican que en los procesos de psicoterapia psicoanalítica con pacientes adultos en la mayoría de casos es el paciente quien toma la iniciativa de finalizar el proceso. Se encontraron dos modalidades de terminación: la «terminación de mutuo acuerdo», decisión tomada en conjunto con el paciente sobre la base del cumplimiento de los objetivos; y la «terminación abrupta», en la cual, por diversas razones, el paciente decide finalizar el proceso sin el consentimiento del terapeuta. Entre los temas a trabajar en dicha fase se encuentra la elaboración de la despedida y el trabajo de duelo, el recuento de lo vivido en el proceso, reforzar los logros e interpretar en función a la situación de «cierre». Los resultados indican que los sentimientos de los terapeutas en la «terminación de mutuo acuerdo» son la sensación de bienestar y satisfacción; sentimientos ambivalentes; sensación de gratitud; y sensación de tristeza y dolor. En cambio, en la «terminación abrupta» se encontró la sensación de preocupación, culpa y frustración; la sensación de rabia y molestia; sentimientos de tristeza; y la sensación de alivio.

El objetivo de la presente investigación fue aportar al entendimiento de la contratransferencia y su relación con la propia subjetividad del terapeuta, a partir de las configuraciones relacionales de una terapeuta con sus otros significativos y con sus pacientes. Para lograr esto, se realizó un recorrido por las diferentes formas de entender el término contratransferencia y la relación que ha tendido este constructo con la subjetividad del terapeuta en cuestión. Se trabajó a través de un estudio sistemático de caso único, cuyo sujeto participante fue una terapeuta. A través del método del Tema Central de Conflicto Relacional (CCRT) se analizaron de manera cualitativa y cuantitativa los elementos repetitivos en la configuración relacional de la terapeuta con sus figuras significativas y con sus pacientes. En base a las configuraciones relacionales de la terapeuta con los diferentes objetos se pudo evidenciar que las configuraciones relacionales que la terapeuta sostiene con sus padres están presentes en las configuraciones relacionales con sus pacientes, lo cual muestra elementos de la subjetividad de la propia terapeuta en la contratransferencia. A pesar de que se encontró una repetición de diferentes elementos en la contratransferencia, se encontró también una capacidad de la terapeuta de, a través del encuadre analítico, responder de manera diferente a sus pacientes, lo cual le permitió trabajar adecuadamente con la contratransferencia y fomentar transformaciones en la relación con sus pacientes. / The main objective of the present study was to contribute to the understanding of countertransference and it´s relation with the therapist subjectivity, this from the relationship patterns of a therapist with her significant others and with her patients. To achieve this, different ways of understanding the term countertransference and their relationship with the therapist subjectivity were reviewed. This is a systematic single-case study, whose participating subject was a therapist. Through the method of the Core Conflictual Relationship Theme Method (CCRT), the repetitive elements in the relational configuration of the therapist with their significant figures and with their patients were analyzed qualitatively and quantitatively. Based on the relational configurations of the therapist with the different objects, it was evident that the relational configurations that the therapist maintains with her parents are present in the relational configurations with her patients, which shows elements of the therapist's own subjectivity in the countertransference. Although a repetition of different elements was found in the countertransference, it was also found a capacity of the therapist, through the analytical setting, to respond differently to her patients, which allowed her to adequately work with the countertransference and encourage transformations in the relationship with her patients. / Tesis

El presente estudio se inserta en la línea de investigación de procesos psicoterapéuticos y emplea una metodología cualitativa basada en el análisis de las grabaciones de audio y de las transcripciones literales de las sesiones de un caso único de psicoterapia psicoanalítica de corte focal, llamado el “Caso Luz”. Los objetivos se centraron en describir y comprender cómo variaban los contenidos afectivos en los Episodios de Cambio a lo largo del proceso y analizar cómo se relacionaban dichos contenidos en las enunciaciones de los dos actores involucrados. Como hallazgos principales, se encontró que a lo largo de la terapia los afectos predominantes fueron la esperanza, el miedo, el dolor y la tristeza, la sensación de fragilidad, la desesperación, la rabia y la gratitud. En esa línea, se halló una mayor complejización en las vivencias afectivas de la paciente, lo que pudo apreciarse a través de su capacidad de registrar, modular y expresar nuevos afectos. Finalmente, se pudo valorar la importancia del balance afectivo en la relación terapéutica y su posible relación con el cambio subjetivo. / This study is part of a line of investigation on psychotherapeutic processes and uses a qualitative methodology based on the analysis of audio recordings and literal transcriptions of the sessions in a case of focal psychoanalytic psychotherapy called "Caso Luz". The objectives were to describe and understand how the affective contents varied in the Change Episodes throughout the process, and to analyze how those contents were related in the statements of the two actors involved. The main findings throughout the therapy were that the predominant affections of hope, fear, pain and sadness, feeling of fragility, despair, anger and gratitude. In that sense, a greater complexity in the affective experiences of the patient was found, which could be observed through her ability to register, modulate and express new affections. Finally, the importance of the affective balance was assessed in the therapeutic relationship and its possible relation with the subjective change. / Tesis

Los estudios en psicoterapia han encontrado que los procesos de cambio psíquico pueden identificarse a partir de momentos de cambio que resultan significativos para que el paciente construya nuevos significados sobre la propia experiencia (Krause, 2005). En estos cambios psíquicos se destaca la importancia de una experiencia subjetiva de la temporalidad que permita vincular con mayor organización y apertura las diferentes dimensiones de la propia experiencia en el mundo (Loewald, 1972). Además, se sostiene que el proceso de construir una narrativa es un vehículo importante para la manifestación de dicha experiencia temporal (Bamberg, 2012). En este marco, el presente estudio busca analizar los cambios en la experiencia subjetiva de la temporalidad a través de las variaciones narrativas de un evento de violencia realizadas por una paciente a lo largo de un proceso de psicoterapia psicoanalítica breve. Para ello, se emplea un caso único sistematizado de un proceso de doce sesiones de un terapeuta y una paciente mujer que se encuentra en una situación de violencia de pareja. Se utilizan herramientas del análisis narrativo para profundizar en la experiencia subjetiva temporal subyacente al proceso de narrar y re-narrar un evento de violencia. Los resultados de este estudio encuentran que la experiencia temporal varía a lo largo del proceso en términos de organización, coherencia y flexibilidad en el relato de la historia de violencia. Además, las funciones de la experiencia temporal permiten una transformación en la perspectiva que la paciente asume frente a una situación atribuida inicialmente al pasado, lo que permite un cambio en la manera de concebirse a sí misma no sólo frente a dicha experiencia sino también en el presente. Se discuten las implicancias de la experiencia subjetiva de la temporalidad en relación la construcción de un sí mismo, el proceso de historización, los afectos y la experiencia de violencia a partir de una lectura psicoanalítica. / Studies in psychotherapy have found that processes of psychic change can be identified from moments of change that are significant for the patient to build new meanings about their own experience (Krause, 2005). In these psychic changes the importance of a subjective experience of temporality is highlighted, which allows to link with greater organization and openness the different dimensions of one's own experience in the world (Loewald, 1972). In addition, it is argued that the process of constructing a narrative is an important vehicle for the manifestation of such temporal experience (Bamberg, 2012). In this framework, the present study seeks to analyze the changes in the subjective experience of temporality through the narrative variations of an event of violence performed by a patient throughout a process of brief psychoanalytic psychotherapy. For this, a systematized single case was used, of twelve session of a therapist and a female patient who is in a situation of partner violence. Narrative analysis tools were used to deepen the subjective temporal experience underlying the process of narrating and re-narrating an event of violence. The results of this study find that the temporal experience varies throughout the process in terms of organization, coherence and flexibility in the story of the history of violence. In addition, the functions of temporal experience allow a transformation in the perspective that the patient assumes in front of a situation attributed initially to the past, which allows a change in the way of conceiving itself not only in front of that experience but also in the present. The implications of the subjective experience of temporality in relation to the construction of a self, the process of historicization, affects and the experience of violence from a psychoanalytic reading are discussed. / Tesis

En el campo de investigación en psicoterapia la atención estuvo dirigida a evaluar la eficacia de los tratamientos poniendo el foco en los resultados (Jiménez, 2005). A través de un giro metodológico, se comenzó a investigar el proceso terapéutico centrado en los episodios relevantes de cambio; enfocados en la interacción terapéutica, el proceso de cambio y los factores extra-terapéuticos que producen el cambio (Krause et al., 2006). Se buscó entender qué ocurre en las sesiones identificando episodios relevantes durante el proceso (Valdés et al., 2005). Dentro de los mismos se estudian los episodios de ruptura, que suponen la ausencia de colaboración frente a los objetivos terapéuticos; y los de resolución, mediante los cuales se repara la ruptura y mejoran la situación terapéutica (Valdés, Gómez y Reinel, 2018). En estudios sobre mentalización en relación a episodios de cambio y ruptura, se analizan la forma en la que se manifiesta durante el proceso psicoterapéutico (De la Cerda et al., 2019) y se sugiere profundizar en su estudio por la relevancia de la misma en los campos de investigación (Katznelson, 2014). Esta investigación, busca describir el papel de la mentalización antes, durante y después de los Episodios de Ruptura y Resolución en una sesión de la fase media de un proceso de Psicoterapia Psicoanalítica Focal. Se trabaja a partir del registro literal, auditivo y escrito, de lo acontecido en el proceso con el objetivo de identificar episodios de ruptura y resolución; y verbalizaciones mentalizadoras a lo largo de la sesión 7. Se codifican los datos desde un enfoque temático, lo que permite un acercamiento micro a la interacción de terapeuta y paciente.A nivel macro: se encuentra que hay más momentos de mentalización que de no mentalización en la sesión. La presencia de mentalización no evita las rupturas, pero la ausencia tiende a anteceder rupturas. Hay mentalización antes de las resoluciones. Hay más rupturas y no mentalización hacia la mitad. La presencia de mentalización y resoluciones se da hacia el final de la sesión. A nivel micro: se encuentra que en las rupturas de retirada hay menor mentalización por parte de ambos. En las rupturas de confrontación el terapeuta puede conservar la mentalización. Las resoluciones tienden a generar mayor mentalización. Finalmente, se plantea una discusión que busque profundizar en la exploración de la metalización en el campo de la investigación cualitativa. / In the field of psychotherapy research, attention was focused on evaluating the efficacy of treatments by focusing on outcomes (Jiménez, 2005). Through a methodological shift, research began to investigate the therapeutic process focusing on the relevant episodes of change; focusing on the therapeutic interaction, the process of change and the extra-therapeutic factors that produce change (Krause et al., 2006). The aim was to understand what happens in the sessions by identifying relevant episodes during the process (Valdés et al., 2005). Within these, we study the episodes of rupture, which involve the absence of collaboration in the face of therapeutic goals; and those of resolution, through which the rupture is repaired, and the therapeutic situation is improved (Valdés, Gómez, & Reinel, 2018). In studies on mentalization in relation to episodes of change and rupture, the way in which it manifests itself during the psychotherapeutic process is analyzed (De la Cerda et al., 2019) and it is suggested to deepen its study due to its relevance in the research fields (Katznelson, 2014). This research seeks to describe the role of mentalization before, during and after the Episodes of Rupture and Resolution in a session of the middle phase of a Focal Psychoanalytic Psychotherapy process. We work from the literal, auditive and written record of what happened in the process with the aim of identifying episodes of rupture and resolution; and mentalizing verbalizations throughout session 7. The data are coded from a thematic approach, which allows a micro approach to the interaction between therapist and patient. At the macro level: it is found that there are more moments of mentalization than non-mentalization in the session. The presence of mentalization does not prevent ruptures, but the absence of mentalization tends to precede ruptures. There is mentalization before resolutions. There are more breaks and non-mentalization towards the middle. The presence of mentalization and resolutions occurs towards the end of the session. At the micro level: it is found that in the withdrawal ruptures there is less mentalization on the part of both. In confrontational breaks, the therapist may retain mentalization. Resolutions tend to generate greater mentalization. Finally, a discussion is proposed that seeks to deepen the exploration of metallization in the field of qualitative research.