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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para o transtorno obsessivo-compulsivo : 2 anos de acompanhamento

Braga, Daniela Tusi January 2004 (has links)
Objetivo: Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), conforme diversos estudos longitudinais, é uma doença crônica com índice alto de recaídas. O objetivo principal deste estudo foi verificar se os resultados obtidos com a Terapia Cognitivo- Comportamental em Grupo (TCCG) são mantidos ao longo de dois anos. Método: Quarenta e dois pacientes com TOC, que completaram 12 sessões de TCCG, foram acompanhados por dois anos. As medidas de gravidade dos sintomas foram obtidas no final do tratamento, 3, 6, 12, 18 e 24 meses após a TCCG usando a Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impressions (CGI). Os desfechos estudados foram: manutenção dos resultados; recaídas; remissão completa e parcial. Critérios para manutenção dos resultados: não ocorrer mudança estatisticamente significativa nos escores da Y-BOCS e CGI. O grupo de pacientes que melhorou com a TCCG (redução>35% na Y-BOCS e CGI<2) (n=31), foi considerado para avaliação de recaídas. Recaídas: aumento > 35% na Y-BOCS e CGI > 2 durante o período de acompanhamento. Remissão completa: escore < 8 na Y-BOCS e CGI < 2. Remissão parcial: escore na Y-BOCS > 8, em pacientes que haviam melhorado com a TCCG. Resultados: A redução na gravidade dos sintomas observada no final do tratamento foi mantida durante os dois anos (F2;41=0,999; P=0,409). Dois anos depois da TCCG, 13 pacientes (31%) obtiveram remissão completa dos sintomas. Treze pacientes (41.9%) recaíram no período de seguimento. A intensidade da melhora (Log Rank=13,39, GL=1, P*=0.0003) e a remissão completa (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) foram preditores fortes para não recaídas. Conclusão: A TCCG pode ser considerada um tratamento efetivo para o TOC, e os resultados se mantiveram ao longo de dois anos de acompanhamento / Objective: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic disorder with high rates of relapse according to longitudinal studies. The aim of this study is to evaluate the results of Cognitive Behavioral Group Therapy (CBGT) for OCD over a 2-years follow-up period. Method: Forty-two OCD patients, who completed 12 sessions of CBGT, were followed for 2-years. Measures of the severity of symptoms were obtained after the acute treatment, and at 3, 6,12, 18 and 24 months after CBGT using the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Clinical Global Impressions (CGI). The group of patients that improved with CBGT (n=31) (reduction > 35% in Y-BOCS), was evaluated for maintenance of therapeutic response and relapse at 3, 6, 12, 18 and 24 months after the end of the treatment. It was considered maintenance of therapeutic response if the patient had no changes in Y-BOCS and CGI, and relapse if the patient that improved with the therapy had an increase > 35% in Y-BOCS and CGI > 2 during the follow-up period. Full remission was considered if the patient present score<8 in the Y-BOCS and CGI<2, and partial remission if there was a reduction > 35% in the Y-BOCS, but the total score of this rating scale was > 8. Results: The reduction on the severity of symptoms observed at the end of the treatment was maintained during 2 years (F2;41=0,999; P=0,409). Two years afer CBGT 13 patients (31%) showed full remission. Thirteen patients (41,9%) relapsed in the follow up period. The intensity of improvement (Log Rank=13,39, GL=1, P=0.0003) and full remission (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) were strong predictors for non-relapsing. Conclusions: CBGT can be considered an effective treatment for OCD, and its results are maintained for 2-years period follow-up.
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Avaliação de resultados da psicoterapia psicanalítica em um serviço de atendimento de Porto Alegre

Jung, Simone Isabel January 2007 (has links)
Introdução: A avaliação da efetividade das psicoterapias teve seu início com o próprio Freud, através do estudo de caso único, no seu trabalho Estudos sobre a Histeria. Desde esta época até nossos dias, a pesquisa psicanalítica tem aprimorado sua metodologia e ampliado, significativamente, o número de estudos. No entanto, o número de pesquisas de resultados ainda é reduzido, principalmente na América Latina. Objetivos: Esta dissertação tem como objetivo geral avaliar a efetividade da psicoterapia psicanalítica, em pacientes adultos, que realizaram psicoterapia em um serviço de atendimento comunitário de Porto Alegre, através da opinião de experts e a dos próprios pacientes. Examinar a correlação entre a duração do tratamento e o resultado e entre a opinião dos pacientes e a de experts em psicoterapia psicanalítica, foram os objetivos específicos. Metodologia: A amostra foi constituída por 34 pacientes que terminaram seus tratamentos entre dezembro de 1999 e julho de 2005 e, no mínimo, seis meses antes da inclusão na pesquisa: Grupo 1- 17 pacientes que realizaram tratamento por até 11 meses e Grupo 2- 17 pacientes com um ano ou mais de psicoterapia. Os instrumentos utilizados foram: entrevista semiestruturada, questionário de efetividade e escala de avaliação global do funcionamento (GAF). Experts independentes aplicaram a GAF na entrevista inicial (encontrada dialogada no arquivo da instituição) e na entrevista de seguimento (realizada pela mestranda, sendo audiogravada e, posteriormente, transcrita). Resultados: Os pacientes melhoraram significativamente seu funcionamento global, comparando a avaliação inicial e de seguimento da psicoterapia (p < 0,001), independentemente do grupo de tratamento. Pacientes e experts avaliaram o tratamento psicoterápico de forma satisfatória. Entretanto, a opinião dos experts não apresentou correlação com a opinião dos pacientes investigados. Conclusões: A psicoterapia psicanalítica foi efetiva na amostra estudada. A duração da psicoterapia, analisada, isoladamente, não é um fator decisivo para o resultado do tratamento, isto é, outros fatores também devem ser considerados na avaliação de resultados, como a relação terapêutica, a qualidade das relações objetais, o potencial auto-reflexivo e a reação às interpretações. Constatou-se que a maioria dos pacientes ficam satisfeitos com resultados em um tempo menor do que aquele que seus psicoterapeutas considerariam ideal. Investigar é um dos nossos desafios como profissionais em saúde mental, independentemente do alcance, limites e dificuldades em pesquisar sobre a efetividade dos tratamentos / Introduction: Psychotherapy effectiveness started to be assessed by Freud, in a single case study in his work Studies in Hysteria. Since then, psychoanalytical research has improved its methodology and the number of studies expanded significantly. However, the number of research results is still small, particularly in Latin America. Objectives: The overall purpose of this dissertation is to assess the effectiveness of psychoanalytic psychotherapy (PP) in adult patients who did psychotherapy in a community health center in Porto Alegre through the opinion of expert raters and patients. The specific goals were to assess the relationship between length of treatment and result and between patients’ and experts’ opinion about PP. Methods: The sample was made up of 34 patients who ended their treatments between December 1999 and July 2005 and, at least, six months before their inclusion in the research: Group 1 – 17 patients treated for up to 11 months and Group 2 – 17 patients who underwent psychotherapy for one year or longer. Instruments used were: semi-structured interview, effectiveness questionnaire and global assessment of functioning scale (GAF). Independent experts administered the GAF to the initial interview (at the Institution’s files) and in the follow-up interview (conducted by the main author), the interview was tape-recorded and later transcribed. Results: Patients improved their global functioning significantly when comparing the initial assessment and the psychotherapy follow-up (p < 0.001), regardless of the treatment group. Patients and experts considered psychotherapy satisfactory. However, the experts’ opinion did not relate to patients’ opinion, thus showing a discrepancy among them regarding the specific opinion on each case. Conclusions: Psychoanalytical psychotherapy was effective in the sample studied. Length of psychotherapy, when assessed alone, is not a decisive factor for treatment result, i.e., other factors should also be taken into account when assessing results, such as therapeutic relationship and the quality of object relations the self-awareness potential and reaction to interpretations. Most patients were found to be satisfied with results in a shorter time than their psychotherapists would consider optimal. Investigation is one of the challenges facing mental health professionals, regardless of the reach, limits and difficulties in doing research on treatment effectiveness.
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Influências do desenvolvimento psicológico e da personalidade na relação entre terapeutas e pacientes

Jardim, Adriano Pereira January 2008 (has links)
O objetivo deste projeto foi investigar diferentes métodos de avaliação de resultados psicoterapêuticos, levantando evidências que permitiram a análise de cada método e das possíveis relações entre eles. Para tal objetivo, a percepção de pacientes e de terapeutas foi analisada conforme o impacto de diferenças de personalidade e de desenvolvimento na comunicação entre terapeuta e paciente, no planejamento, administração e adaptação de estratégias, e na avaliação de resultados psicoterapêuticos. Realizou-se, para esta investigação um estudo qualitativo centrado nas três etapas do método fenomenológico-semiótico, com base em uma perspectiva reversiva entre quantidades e qualidades. O foco principal foi a percepção de pacientes e de terapeutas sobre a psicoterapia, através de entrevistas semi-estruturadas, de relatos desses pacientes sobre eventos marcantes da terapia, de uma medida de personalidade (extroversão) de pacientes e terapeutas, e de medidas de avaliação da terapia desses pacientes conforme três instrumentos de efetividade: o questionário Strupp de avaliação terapêutica, a escala de aliança terapêutica – CALPAS, e o questionário de memórias em lampejo. Participaram desse estudo, 12 díades paciente-terapeuta, de diferentes psicoterapias. Os resultados apontaram que a psicoterapia pode ser avaliada com base em dados relatados e medidos. Tais dados formararam um conjunto coerente sobre o tratamento, indicando que a psicoterapia é um procedimento efetivo, com base em três elementos: aliança, confronto e narratividade. Além disso, características de personalidade da díade foram descritas como complementares e estavam relacionadas aos resultados dos tratamentos. A consideração do desenvolvimento psicológico, pelos terapeutas, associou-se à maior efetividade percebida. Finalmente, a concordância nas díades entre tendências à extroversão ou à introversão associou-se a descrições de tratamentos mais efetivos. / The aim of this project was to investigate different methods of psychotherapy outcomes, searching evidences for a critical analysis of each method and the possible interactions among them. The patients’ and the therapists’ perceptions was analyzed according to the impact of the personality and developmental differences in the planning, administration and adaptation of strategies in the therapy. The focus was in the peception of patients and therapists about their therapy, through semi-structured interviews, patient’s therapy events reports, a measure of therapists’ and patients’ personality (extravertion), and patients’ measures of therapy outcome, according to three instruments: Strupp´s Effectiveness Therapeutic Questionnaire, CALPAS, and Flashbulb Memories Questionnaire. 12 diads therapist-patient, from different therapies were analysed. The results indicated that therapy can be evaluated according to reported and measured data. Data were taken as a coherent information about the treatments, indicating that psychotherapy was effective, and based on three elements: attachment, confrontation, and narrative. In addiction, diads’ personality characteristics were describbed as complementary and were related to the outcome. And the use of developmental informations for the treatments was associated to more effective outcomes. Finally, the similarity between therapists’ and patients’ extravertion was related to more effective outcomes reported.
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Vozes femininas: negociando sentidos sobre o feminino em contexto de conversa terapêutica / Feminine voices: trading senses of the female in the context of therapeutic conversation

ALBUQUERQUE, Rachel Montenegro Matos January 2015 (has links)
ALBUQUERQUE, Rachel Montenegro Matos. Vozes femininas: negociando sentidos sobre o feminino em contexto de conversa terapêutica. 2015. 87f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-14T17:09:30Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_rmmalbuquerque.pdf: 649623 bytes, checksum: b71ee4d34c1fc776b9ae44837b4f6788 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-14T17:29:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_rmmalbuquerque.pdf: 649623 bytes, checksum: b71ee4d34c1fc776b9ae44837b4f6788 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-14T17:29:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_rmmalbuquerque.pdf: 649623 bytes, checksum: b71ee4d34c1fc776b9ae44837b4f6788 (MD5) Previous issue date: 2015 / A proposta dessa pesquisa foi procurar compreender como os discursos sobre o feminino são construídos e negociados em um grupo psicoterápico no contexto de um serviço de saúde mental. Como também conhecer que discursos são produzidos pelas mulheres nas trocas conversacionais no grupo, como o grupo confere sentido ao feminino, às relações de gênero e ao lugar da mulher na família, na sociedade e no contexto do grupo e no ambiente do CAPS. Procuramos compreender de que forma as mulheres descrevem, avaliam e legitimam o mundo feminino e que termos utilizam para afirmar ou recusar tal mundo e em que circunstâncias. Também procuramos identificar que ações estão sendo produzidas a partir desse conversar terapêutico e como as práticas do feminino no grupo estão atravessadas por relações de poder. Para essa pesquisa, lançamos mão principalmente de uma psicologia social discursivamente orientada, alinhada à epistemologia construcionista social, focalizando o modo como as mulheres participantes do nosso estudo dão sentido ao ser mulher. Neste enquadre epistemológico compreende-se o mundo social como uma construção coletiva e privilegiam-se as diferentes formas de interação e linguagem que histórica e culturalmente constroem o conhecimento do mundo. Os principais autores utilizados nesta pesquisa foram: Margaret Wetherell, Jonathan Potter, Benedito Medrado, Nigel Edley, Kenneth Gergen, Emerson Rasera, Carla Guanaes. Esta pesquisa analisou quatro sessões de terapia de grupo que aconteceram no contexto de um CAPS geral do tipo III, com a participação de 07 pacientes do sexo feminino. As sessões foram transcritas e submetidas a uma análise do discurso. Observou-se a forma como essas mulheres se posicionam diante de diferentes temas que surgem no grupo, a forma como lidam e resolvem dilemas ideológicos e também identificamos os repertórios interpretativos utilizados por elas ao falar do feminino. Nas trocas dialógicas percebemos um movimento constante ora de adesão, ora de afastamento de versões convencionais do que é ser mulher, de agir de modo feminino, contribuindo em alguns momentos para a manutenção do estado de assimetria de gênero, mas em outros, abrindo espaço para novas construções e versões mais igualitárias de gênero.
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Estabilidade emocional, atribuição de causalidade e dissonância cognitiva

Niffinegger, Rogerio 08 May 1984 (has links)
Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-04-12T20:22:27Z No. of bitstreams: 1 000029431.pdf: 7148121 bytes, checksum: ba29e77237855b657a26ed1fb40bd69c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-12T20:22:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000029431.pdf: 7148121 bytes, checksum: ba29e77237855b657a26ed1fb40bd69c (MD5) / This study considers the theories of attribution of causality and cognitive dissonance in reference to the psychic need of self-consistency. A review of the main theoretical and empirical aspects of these theories allowed the conclusion that they can be considered mutually compatible and complementary. An experiment was conducted in which the subjects, previously differentiated in two groups, one emotionally stable and the other emotionally unstable, were submitted to an experimental condition highly dissonant with the self-concept (solving seven items of an intelligence test in which five of them were insoluble). As introductory task of the same nature of the experimental one was performed although with soluble items of medium difficulty. The number of correct solutions expected and estimated were measured before and after each task, respectively. After the experimental task each subject was asked to choose a reason that concurred for the estimated result, from an attributional listing. The results indicated no significative difference between the averages of estimated results of the two groups after the experimental task. Although the attributions of causality were significantly different, the emotionally stable one leaning toward internality while the emotionally unstable group tented towards externalization. However, a rather significative difference between the averages of the expected results were identified before the introductory and experimental tasks, the unstable group average being lower than that of the stable group. These results were interpreted as indication of an intensive and precocious dissonant experience among the unstable group subjects at the level of expectancy of results. The reduction of dissonance occured predominantly as an underestimation of the number of correct answers expected in the two tasks proposed. The most comprehensive conclusion from this study put in evidence the great importance of the personal meanings over the perceived stimuli for elicitation of responses. New studies were suggested for a better understanding of this matter. / Neste estudo foram consideradas as teorias da atribuição de causalidade e da dissonância cognitiva, tendo como referência a necessidade psíquica de auto-consistência. O exame dos principais aspectos teóricos e empíricos destas duas teorias permitiu a conclusão de que as mesmas podem ser consideradas como mutuamente compatíveis e complementares. Foi realizado um experimento no qual os sujeitos, previamente diferenciados em instáveis e estáveis emocionalmente, foram submetidos a uma condição experimental fortemente dissonante, em relação ao auto-conceito (resolução de sete itens de um teste de inteligência, sendo cinco dos mesmos insolúveis). Foi realizada uma tarefa introdutória, da mesma natureza que a experimental, porém com itens solúveis, de mediana dificuldade. Foram medidos o número de acertos esperados e estimados (antes e após cada tarefa) além de se oferecer, a cada sujeito, a escolha, em uma listagem atribuicional, do motivo que, segundo ele, concorreu para o resultado por ele estimado, após a tarefa experimental. Os resultados indicaram que não houve diferença significativa entre as médias dos resultados estimados, dos dois grupos, após a tarefa experimental. As atribuições de causalidade dos dois grupos foram significativamente distintas, inclinando-se os estáveis para a internaIidade e os instáveis para a externalidade. Foram constatados, entretanto, diferenças bastante significativas entre as médias dos resultados esperados, antes das tarefas introdutória e experimental (média dos instáveis menor que a dos estáveis). Estes resultados foram interpretados como indicando uma intensa e precoce vivência dissonante, ao nível das expectativas dos resultados, por parte dos instáveis. A redução da dissonância ocorreu, preponderantemente, através da subestimação do número de acertos esperados nas duas tarefas propostas. A conclusão mais abrangente, deste estudo, colocou em relevo a grande importância das significações pessoais sobre os estímulos percebidos para a eliciação de respostas. Foram sugeridos novos estudos para melhor compreensão do assunto.
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Modelo floral procesal: propuesta para el trabajo con las esencias florales dentro del marco del proceso psicoterapéutico desde una perspectiva procesal experiencial

Bosco Ralph, Cristián Andrés January 2016 (has links)
Magister en Psicología Clínica de Adultos / “MODELO FLORAL PROCESAL: PROPUESTA PARA EL TRABAJO CON LAS ESENCIAS FLORALES DENTRO DEL MARCO DEL PROCESO PSICOTERAPÉUTICO DESDE UNA PERSPECTIVA PROCESAL EXPERIENCIAL.” Este trabajo presenta una propuesta de modelo de intervención que de sustento técnico y teórico para el uso de las esencias florales dentro del espacio psicoterapéutico como elementos coadyuvantes que permitan la contención o movilización de aspectos emocionales en el consultante con el fin de facilitar el logro de los objetivos terapéuticos. Para este objetivo se ha llevado a cabo un análisis crítico de las fuentes de información y los distintos discursos elaborados respecto a las esencias florales dentro del mundo de la salud y el desarrollo académico de la psicología en Chile; en conjunto a la integración de algunos elementos teóricos afines del enfoque Procesal – Experiencial y la propuesta teórica y filosófica de Edward Bach. Ejemplificándose finalmente la aplicación del modelo propuesto a través de la presentación de un caso clínico
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Cambio psicoterapéutico en niños, niñas y adolescentes que han sido víctimas de agresiones sexuales: una aproximación y propuesta teórica

Gómez Mora, Camila 01 1900 (has links)
Psicóloga / El presente estudio tiene por objetivo elaborar una propuesta teórica acerca del cambio psicoterapéutico en niños, niñas y adolescentes que han sido víctimas de agresiones sexuales, a partir de la integración de investigaciones referidas al cambio psicoterapéutico y la psicoterapia y proceso de superación en población infanto juvenil víctima de agresiones sexuales. Por ello, esta investigación es de carácter teórico exploratorio, cuya metodología corresponde a la revisión documental y una propuesta teórica en base al análisis de la literatura. Como resultados, se realiza una propuesta, desde la cual se concluye que el cambio psicoterapéutico para esta población especifica se relacionaría con un proceso de crecimiento y transformación global en la visión del sí mismo, las relaciones y el entorno, a partir de un proceso de reconceptualización de la experiencia abusiva. Este cambio está en dialogo con múltiples factores facilitadores u obstaculizadores (psicoterapia, factores familiares y sociales, contexto judicial, características de la agresión sexual, contexto escolar/laboral y aspectos propios), en un proceso de cambio conjunto con la/s figura/s parental/es. Se espera que esta integración aporte suministros teóricos para el quehacer psicoterapéutico con niños y adolescentes que han sido víctimas de agresiones sexuales y contribuya a la apertura de mayor investigación acerca del cambio psicoterapéutico en población infanto juvenil, respecto de ésta y otras temáticas
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La teoría de la vida humana en Ortega: fundamento de una visión no subjetivista de la psicoterapia

Zlachevsky Ojeda, Ana María January 2004 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Filosofía.
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Fatores associados à percepção de aliança terapêutica por pacientes em psicoterapia psicanalítica

Costa, Camila Piva da January 2013 (has links)
Introdução: A percepção do paciente sobre a relação com seu psicoterapeuta é determinante para a sua permanência em tratamento e para o sucesso da psicoterapia. Entretanto, pouco se tem investigado sobre quais fatores disponíveis na fase de avaliação para uma psicoterapia psicanalítica são indicadores de melhor aliança entre terapeuta e paciente. Objetivo: Investigar se há associação entre fatores sociodemográficos e clínicos e a aliança terapêutica, na percepção do paciente. Método: Trata-se de um estudo transversal que avaliou a qualidade da aliança terapêutica em pacientes adultos atendidos em psicoterapia psicanalítica em um ambulatório de saúde mental em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. A amostra foi constituída por 118 pacientes que chegaram até a quarta ou quinta sessão de psicoterapia psicanalítica e foram avaliados pela escala Calpas – P. Resultados: O estudo mostrou que pacientes do sexo masculino tiverem média (6.44) significativamente menor (p=0.036) a das mulheres (6.66) na escala de avaliação e percepção do trabalho do terapeuta. Encontrou também que quanto maior a intensidade dos sintomas de psicoticismo menor a percepção de aliança na escala de comprometimento com o processo de psicoterapia (r=0.231, p=0.05). Conclusões: Os resultados mostraram que, no início da psicoterapia, gênero e severidade dos sintomas interferem na percepção da aliança terapêutica. Identificou-se que os pacientes homens percebem, em media, menor aliança na dimensão que se refere à compreensão e ao envolvimento do psicoterapeuta, independente do sexo deste. Isso indica, possivelmente, que homens tendem a considerar seus terapeutas com menor capacidade de entender seu ponto de vista e sofrimento, demonstrar aceitação sem julgamentos, dirigir-se ao ponto central de dificuldade, intervir com tato e no tempo certo, e mostrar real compromisso em ajudar e vencer os problemas. Pacientes com sintomas de psicoticismo mais severos apresentaram menor aliança na dimensão que avalia esforço do paciente em empreender uma mudança, boa vontade em fazer sacrifícios em relação ao tempo e ao dinheiro; visão da terapia como uma experiência importante; confiança na terapia e no terapeuta; participação na terapia, apesar de momentos de sofrimento; e compromisso de completar o processo terapêutico. Devido à complexidade do conceito de aliança terapêutica, mais pesquisas são necessárias, a fim de reforçar e demonstrar a influência de variáveis objetivas em seu desenvolvimento (fatores do paciente, do terapeuta e da interação da dupla). Os achados agregam importância à preparação técnica dos terapeutas, para poderem desenvolver melhores alianças com esse tipo de paciente, propiciando maior aderência ao tratamento. / Introduction: The patient's perception of the relationship with their therapist is determinant for their treatment adherence and for the success of psychotherapy. However, little has been investigated about which factors available at the evaluation stage for psychoanalytic psychotherapy are indicators of a better alliance between therapist and patient. Objective: To investigate whether there is an association between sociodemographic and clinical factors and the therapeutic alliance in the patient's perception. Method: This work consists of a crosssectional study that evaluated the quality of the therapeutic alliance in adult patients receiving psychoanalytic psychotherapy in a mental health outpatient clinic in Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil. The sample was made up of 118 patients who had at least four or five sessions of psychoanalytic psychotherapy and were evaluated using the Calpas – P scale. Results: The study showed that male patients have average (6.44) significantly lower (p=0.036) than women (6.66) in the scale of evaluation scale and perception of the therapist‟s work. He also find that the intensity of the symptoms of psychoticism present lesser alliance in the scale of commitment with the psychotherapy process (r=0.231, p=0.05). Conclusions: The results showed that, at beginning of psychotherapy, gender and severity of the patient‟s symptoms interfere with the perception of therapeutic alliance. It was identified that male patient‟s are, on average, worse at perceiving the alliance in the dimension that refers to therapist understanding and involvement regardless of gender this. This indicate, perhaps, that men tend to consider their therapists with less capacity to understand their point of view and suffering, show acceptance without judgment, address the key point of difficulty, intervene tactfully and timely and show commitment to helping and overcome the problems. Patients with more severe symptoms of psychoticism had lower alliance in the dimension that assess patient‟s effort in undertaking change, willingness to make sacrifices regarding time and money; having a vision of therapy as an important experience; confidence in therapy and in the therapist; engagement in therapy, despite moments of suffering; commitment to completing the therapeutic process. The alliance is a complex concept. This is why more research is necessary in order to reinforce and show the influence of objective variables on its development. Factors related to patient, therapist, and the interaction of the duo are worthy of attention. The findings add to the importance of therapists' technical preparation, so as to enable them to develop better alliances with this type of patient, thus allowing for a better adherence to treatment.
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Indicação, concordância em iniciar tratamento e melhora inicial na psicoterapia psicanalítica

Gastaud, Marina Bento January 2013 (has links)
Introdução: Determinar critérios de indicação e contra-indicação para os tratamentos psicanalíticos é um ponto técnico crucial para a obtenção de melhora terapêutica. Entretanto, estes critérios costumam basear-se em especulações teóricas, não em investigações empíricas. Mesmo havendo discussão a respeito do que se considera melhora para o referencial psicanalítico, é relevante investigar se há diferença entre o perfil de pacientes que melhoram e não melhoram nas fases iniciais da psicoterapia psicanalítica, pois este dado tem o potencial de ser útil na indicação de tratamentos. Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar preditores de indicação/contra-indicação, concordância/não concordância em iniciar tratamento e melhora/não melhora inicial na psicoterapia psicanalítica de adultos. Método: Tratase de uma coorte realizada em ambulatório de saúde mental de Porto Alegre com 557 pacientes que buscaram atendimento em um período de 20 meses. Foram aplicados instrumentos para verificar qualidade de vida, sintomas e estilo defensivo dos pacientes na triagem e ao sexto mês de tratamento. Os pacientes foram alocados, com base na avaliação dos triadores e terapeutas e a partir de questionários autoaplicáveis, em: não indicação para psicoterapia psicanalítica, não concordância em iniciar tratamento, melhora/não melhora. Resultados: Primeiramente, constatou-se que os terapeutas que atendem neste ambulatório aderem, na amostra estudada, à técnica de psicoterapia psicanalítica em suas intervenções. O acompanhamento dos pacientes possibilitou encontrar que aqueles que buscam atendimento por queixas somáticas ou por queixas de atenção e com baixa escolaridade apresentaram menor probabilidade de receber indicação para psicoterapia psicanalítica; pacientes que percebem seus sintomas como muito intensos no momento da busca apresentaram maior probabilidade de receberem indicação para este tratamento. Uma vez indicados para psicoterapia psicanalítica, os preditores de não concordância em iniciar tratamento foram: baixa escolaridade, baixa renda familiar, diagnóstico de esquizofrenia, transtorno esquizotípico ou delirante, queixas depressivas e/ou nunca ter feito psicoterapia antes da busca atual. Os pacientes que permaneciam em tratamento ao final do sexto mês relataram melhor qualidade de vida, menor número de sintomas, redução na intensidade dos sintomas presentes e mudanças em alguns aspectos do seu estilo defensivo. Pacientes que buscaram tratamento por problemas de ansiedade apresentaram maior risco de não relatar melhora na qualidade de vida, sintomatologia e estilo defensivo nos seis primeiros meses de psicoterapia. Conclusões: Apesar de a psicoterapia psicanalítica ser um tratamento de longa duração, pacientes demonstraram melhora na qualidade de vida, nos sintomas apresentados e no estilo defensivo logo nos primeiros seis meses de atendimento. É relevante fomentar estudos que investiguem o papel da interação paciente-terapeuta na determinação da melhora do paciente e na indicação para psicoterapia psicanalítica, e não apenas características individuais do paciente. É necessário rever a técnica empregada durante as avaliações iniciais para aqueles pacientes com o perfil de não concordância em iniciar tratamento, considerando tanto a análise das resistências capazes de serem superadas durante este período inicial como a verificação de outros possíveis tratamentos mais bem indicados para estes casos. / Introduction: To determine criteria of indication and contraindication for psychoanalytic treatments is a crucial technical point for obtaining therapeutic improvement. However, these criteria are usually based on theoretical speculation, not on empirical investigations. Even though there is debate about how to define improvement within the psychoanalytic approach, it is important to investigate whether there are differences between the profile of patients who improve and those who do not improve during early stages of psychoanalytic psychotherapy, because this information have potential to be useful when indicating treatments. Objectives: The aim of this study was to identify predictors of indication/contraindication, agreement/disagreement in starting treatment and improvement/no improvement during initial stages of psychoanalytic psychotherapy of adults. Methods: This was a cohort study conducted at an outpatient mental health clinic of Porto Alegre (Southern Brazil) with 557 patients who sought treatment in a period of 20 months. Instruments were administered to check quality of life, symptoms and defensive style of patients at the intake interview and at the sixth month of treatment. Patients were allocated, based on the evaluation of their interviewers and therapists and from selfadministered questionnaires, into: not indicated for psychoanalytic psychotherapy, not concordant to initiate treatment, improved / did not improve after six months of treatment. Results: First, we found that a sample of therapists who attend at this clinic adhere to the psychoanalytic psychotherapy technique in their interventions. The follow-up analyzes showed that patients who seek care because of somatic or attention complaints or complaints and with low educational level were less likely to be indicated for psychoanalytic psychotherapy; patients who perceive their symptoms as very intense at the time of the search were more likely to be indicated to this treatment. Once referred to psychoanalytic psychotherapy, the predictors of non-agreement in starting treatment were: low educational level, low family income, diagnosis of schizophrenia, schizotypal or delusional disorder, depressive symptoms, and/or never having undergone psychotherapy before. Patients who remained on treatment at the end of the sixth month reported better quality of life, fewer symptoms, reduction in the intensity of symptoms, and changes in some aspects of defensive style. Patients seeking treatment for anxiety disorders had higher risk of not reporting improvement in quality of life, symptoms and defensive style in the first six months of psychotherapy. Conclusions: Although psychoanalytic psychotherapy is considered a long-term treatment, patients demonstrated improvement in quality of life, symptoms and defensive style during the first six months of treatment. It is important to encourage studies to investigate the role of the patient-therapist interaction in the determination of patient improvement and indication/contraindication for psychoanalytic psychotherapy, not just individual characteristics of the patient. It is necessary to review the technique used during the initial assessments for those patients with the profile of non-agreement to start treatment, considering both the analysis of resistances capable to be overcome during this initial period as checking for other possible treatments better indicated for these cases.

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