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Práticas autoformativas na formação continuada do educador na perspectiva de um sujeito ecológico

Souza, Angela Maria de 24 September 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação, Mestrado em Educação, 2014. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-11-04T11:02:05Z No. of bitstreams: 1 2014_AngelaMariadeSouza.pdf: 1007038 bytes, checksum: 6c9d62bd45bbb3aa3c96bd27ca191ffa (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2014-11-04T16:23:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AngelaMariadeSouza.pdf: 1007038 bytes, checksum: 6c9d62bd45bbb3aa3c96bd27ca191ffa (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-04T16:23:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AngelaMariadeSouza.pdf: 1007038 bytes, checksum: 6c9d62bd45bbb3aa3c96bd27ca191ffa (MD5) / Tudo está conectado e é parte de um conjunto. Neste sentido, a transformação da cultura de consumo em cultura de cuidado –consigo mesmo, com o outro e com o ambiente- necessitam ser reforçadas em toda sociedade e principalmente no campo educativo, considerando sua relevante influência no processo civilizatório e nas transformações sócio históricas. A vivência e incentivo aos valores humanos com ênfase na orientação ecológica e sustentável são fundamentais. A formação continuada do professor é preciosa ferramenta que pode melhor contribuir com este intento. No entanto, é necessário promover, além das justas reivindicações destes profissionais, a autoformação destes sujeitos, valorizando melhor sua dimensão pessoal. A noção de Acoplamento Estrutural, na qual mudanças individuais em nível micro podem interferir em macro transformações, permeia este trabalho. Neste sentido, este estudo com enfoque qualitativo objetivou investigar as contribuições das práticas autoformativas corporeidade, respiração e meditação para o processo de formação continuada do professor considerando os princípios do Sujeito Ecológico, o qual se sustenta em ideias sócio ambientais. Os aportes teóricos deste trabalho envolvem principalmente a visão sistêmica e transdisciplinar na qual um de seus fundamentos é a Teoria da Complexidade entremeada pela discussão acerca da auto/hetero/eco formação. É uma pesquisa participante que utilizou como método, oficinas, roda de conversa, entrevista, questionário aberto e diário de campo. Os sujeitos da pesquisa foram onze professores, três homens e oito mulheres, de uma instituição pública de ensino fundamental situada em Taguatinga-DF, com idade entre 31 e 50 anos. Os resultados revelaram que os participantes acreditam que atividades autoformativas como meditação e outras podem auxiliar a formação pessoal, social e ambiental contribuindo com a formação continuada. Observou-se valores de abertura à mudança e a constituição de um comportamento ecológico, também denominado pró ambiental, que se caracteriza por atitudes sustentáveis e biocêntricas. Concluímos que as atividades propostas podem promover benefícios revitalizando o sistema auto-eco- organizativo e funcionar como práticas preventivas. São atividades restauradoras psicofísicas e de autoconhecimento e favorecem o diálogo do sujeito com seu corpo, mente e psiquismo instigando processos de individuação e pertencimento. Este fato qualifica os relacionamentos pessoais, sociais e ambientais acoplando estruturas dantes separadas. Destarte, elas podem contribuir com a formação continuada do professor e consequentemente com o processo educativo. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Everything is connected and is part of a set. In this sense, the transformation of consumer culture culture of care -consigo even with each other and with the environment-need to be strengthened in every society and especially in the educational field, considering its significant influence in the civilizing and historical transformations in partner. The experience and promotion of human values with emphasis on ecological and sustainable direction are essential. Continuing education teacher is valuable tool that can best contribute to this purpose. However, it is necessary to promote, beyond the just demands of these professionals, the self-training of these individuals, valuing their personal best dimension. The notion of structural coupling, in which individual changes at micro level may interfere with macro transformations, permeates this work. Thus, this study with qualitative approach aimed to investigate the contributions of autoformativas practices corporeality, breathing and meditation to the process of continuing teacher education considering the principles of Ecological Subject, which is sustained by social environmental ideas. The theoretical contributions of this paper mainly involve the systemic and transdisciplinary vision in which one of its foundations is the Complexity Theory interspersed by discussion about the auto / hetero / eco training. It is a participatory research method as that used, workshops, conversation wheel, interview, questionnaire and open field diary. The subjects were: eleven teachers, three men and eight women, a public institution of elementary school located in Wansbeck-DF, aged between 31 and 50 years. The results revealed that participants believe autoformativas activities like meditation and others can help the personal, social and environmental training contributing to continuing education. Observed values of openness to change and the establishment of an ecological behavior, also called environmental pro, which is characterized by sustainable attitudes and biocêntricas. We conclude that the proposed activities may promote benefits revitalizing the self-organizational eco-system and serve as preventive practices. Are psychophysical and self-restorative activities and promote dialogue between individuals and their body, mind and psyche instigating processes of individuation and belonging. This fact qualifies the personal, social and environmental relationships before engaging structures separated. Thus, they can contribute to the continuing education of teachers and consequently with the educational process.
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Influência da equoterapia na força muscular respiratória e coordenação motora global em indivíduos com síndrome de down no Distrito Federal

Costa, Valéria Sovat de Freitas 30 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-01-24T11:17:42Z No. of bitstreams: 1 2012_ValeriaSovatdeFreitasCosta.pdf: 7065685 bytes, checksum: bb8fd7314b67fef363ccb8cc726d1019 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2013-01-28T12:37:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_ValeriaSovatdeFreitasCosta.pdf: 7065685 bytes, checksum: bb8fd7314b67fef363ccb8cc726d1019 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-28T12:37:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_ValeriaSovatdeFreitasCosta.pdf: 7065685 bytes, checksum: bb8fd7314b67fef363ccb8cc726d1019 (MD5) / Introdução: A Síndrome de Down (SD), de todas as síndromes genéticas é a mais comum. Os indivíduos portadores podem apresentar um atraso no desenvolvimento motor e uma redução da força muscular respiratória principalmente devido a hipotonia, característica comum nessa população. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de Equoterapia sobre as variáveis de coordenação motora global e força muscular respiratória em indivíduos com SD de ambos os gêneros e comparar indivíduos com a mesma síndrome que não praticam Equoterapia. Material e Métodos: participaram do estudo 41 indivíduos sendo 20 que praticavam Equoterapia (GE) e 21 que não praticavam Equoterapia (GC). Utilizou-se o teste KTK (Körperkoordinations test für Kinder) composto por quatro tarefas: Equilíbrio sobre traves, Salto monopedal, Salto lateral e Transferência sobre plataforma para análise de coordenação motora para indivíduos e a manovacuometria para aferição da força muscular respiratória. Resultados: Os indivíduos que praticam Equoterapia apresentaram melhores resultados na coordenação motora global, com diferença significativa, assim como na força muscular respiratória tanto inspiratória (PiMáx) como expiratória (PeMáx), embora para essas variáveis não tenha havido diferença significativa. No GE, 5% apresentaram coordenação motora alta, 40% coordenação motora boa e 55% coordenação motora normal, já no GC, apenas 10% apresentaram coordenação motora boa e 90% coordenação motora normal. Conclusão: Como resultado nessa amostra observa-se que a equoterapia apresenta benefícios de melhora na coordenação motora global (significativa) e na força muscular respiratória de indivíduos com SD e as mais novas tiveram os melhores resultados. Especificamente nas tarefas como a trave de equilíbrio, salto monopedal e salto lateral, além da coordenação motora global, houve forte relação com o tempo de execução de equoterapia, quanto maior o tempo de prática melhor os resultados. Nenhum indivíduo do estudo apresentou perturbação ou insuficiência na coordenação motora global. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Down syndrome (DS) of all genetic syndromes is the most common. Individuals may present patients with a delay in motor development and a reduction in respiratory muscle strength mainly due to hypotonia, a common characteristic in this population. Objective: To analyze the effects of riding therapy program on motor coordination of global variables and respiratory muscle strength in individuals with DS of both genders and to compare individuals with the same syndrome who do not Hippotherapy. Material and Methods: 41 subjects participated in the study with 20 practicing Hippotherapy (GE) and 21 who did not practice Hippotherapy (GC). We used the test KTK (Körperkoordinations test für Kinder) consists of four tasks: walking backwards, moving sideways, hopping for height and jumping sideways for analysis of motor coordination for individuals and manometer for measurement of respiratory muscle strength. Results: Individuals who practice riding therapy showed better results in the overall coordination, with a significant difference, as well as respiratory muscle strength in both inspiratory (MIP) and expiratory (MEP), although for these variables there was no significant difference. At GE, 5% had high motor coordination, motor coordination, 40% good and 55% normal motor coordination, as in the GC, only 10% had good motor coordination and motor skills 90% normal. Conclusion: As a result this sample shows that the benefits of equine therapy has improved overall coordination (significant) and respiratory muscle strength in individuals with DS and the youngest had the best results. Specifically on tasks such as balance beam, jump and jump monopedal side, besides the overall coordination, there was a strong relationship with the runtime of hippotherapy, the longer the better practical results. No individual study showed disruption or failure in global coordination.
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Protocolo de avaliação isocinética do músculo quadríceps em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica grave

Urache, Luciana Vieira Tavernard de Oliveira January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-05-26T19:35:19Z No. of bitstreams: 1 2009_LucianaVieiraTdeOUrache.pdf: 1700968 bytes, checksum: 99290243b8dfff8bee184d49545815c4 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(tempestade_b@hotmail.com) on 2010-05-26T20:46:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_LucianaVieiraTdeOUrache.pdf: 1700968 bytes, checksum: 99290243b8dfff8bee184d49545815c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-26T20:46:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_LucianaVieiraTdeOUrache.pdf: 1700968 bytes, checksum: 99290243b8dfff8bee184d49545815c4 (MD5) Previous issue date: 2009 / Contexto: A debilidade muscular provocada pela doença tem impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), correlacionando-se com número de exacerbações e mortalidade. Medir a força muscular torna-se, portanto, de extrema importância para a avaliação desses indivíduos. A ausência de padronização quanto ao número de séries e intervalo de recuperação no protocolo de avaliação isocinética pode gerar resultados díspares, dificultando a compreensão e comparação entre os estudos. Objetivo: Analisar o efeito de duas séries e três intervalos de repouso na medida de força isocinética do quadríceps, a fim de identificar o protocolo adequado para realização do teste. Métodos: Indivíduos com DPOC grave ou muito grave realizaram três testes isocinéticos para avaliação da musculatura extensora do joelho, à velocidade angular de 60°⋅s-1, com intervalos de recuperação de 30, 60 ou 120 segundos. Cada teste consistiu em duas séries de cinco repetições, nas quais foram mensurados pico de torque, trabalho total e índice de fadiga. Resultados: Nos 20 indivíduos estudados (66.1 ± 7.4anos, 70 ± 10.8kg, 167.4 ± 6.2cm, VEF1 36.5 ± 10.1% do predito), não houve diferença significativa nos valores de pico de torque , trabalho total e índice de fadiga, independente do número de séries ou da duração do intervalo de recuperação entre elas. Conclusão: Em indivíduos com DPOC grave ou muito grave, a força muscular do quadríceps pode ser avaliada por meio de protocolo isocinético composto por uma série de contrações com cinco repetições; se forem realizadas duas séries, 30 segundos de intervalo entre elas é suficiente para garantir a recuperação muscular. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Rationale: Muscle debility due to disease has a significant impact on health-related quality-of-life in subjects with chronic obstructive pulmonary disease (COPD), and it’s correlated to exacerbation and even mortality. Assessing muscle strength became extremely relevant for better evaluate those subjects. Lack of standardization relative to number of sets and rest interval on isokinetic test protocol may lead to distinct results, turning comprehension and comparisons among studies difficult. Aim: To analyze the effect of two sets and three different rest intervals on isokinetic strength measurement of quadriceps, tests, in order to define the adequate test protocol. Methods: Subjects with severe or very severe COPD underwent three isokinetic tests to evaluate knee extensor muscle strength, at an angular velocity of 60°⋅s-1, with rest intervals of 30, 60 and 120 seconds. Each test consisted of two sets of five repetitions, during which peak torque, total work and fatigue index were measured. Results: In 20 studied subjects (66.1 ± 7.4 years, 70 ± 10.8kg, 167.4 ± 6.2cm, FEV1 36.5 ± 10.1%), there were no significant differences in peak torque, total work and fatigue index, independently of number of sets or rest interval between sets. Conclusion: In subjects with severe or very severe COPD, quadriceps muscle strength can be evaluated by an isokinetic protocol with one set of five repetitions; if two sets were done, a rest interval of 30 seconds is enough to ensure muscle recovery between sets.
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Influência da dose única de morfina peridural na normalização das espirometrias e pressões arteriais de oxigênio de pacientes submetidos à colecistectomia aberta

Ramos, Gilson Cassem 11 December 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2011-02-12T14:18:55Z No. of bitstreams: 1 2006_GilsonCassemRamos.pdf: 11266079 bytes, checksum: 451cd29699cbe1b30438251eec2dbf0e (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-02-15T00:13:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_GilsonCassemRamos.pdf: 11266079 bytes, checksum: 451cd29699cbe1b30438251eec2dbf0e (MD5) / Made available in DSpace on 2011-02-15T00:13:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_GilsonCassemRamos.pdf: 11266079 bytes, checksum: 451cd29699cbe1b30438251eec2dbf0e (MD5) / Propósito: Operações de abdome superior podem causar, no pósoperatório, disfunções ventilatórias. Os objetivos do presente estudo, na evolução pós-operatória de colecistectomias, foram: a) verificar a presença de distúrbios ventilatórios restritivos e, caso ocorram, estabelecer o período em que os mesmos se tornam mais intensos, bem como determinar sua intensidade; b) averiguar o tempo necessário para obtenção de espirometrias consideradas normais; c) verificar a presença de alterações gasométricas, relacionadas à PaO2 e, uma vez confirmada, determinar o tempo de normalização dessa variável; d) correlacionar a presença de distúrbios ventilatórios restritivos com alterações na PaO2; e e) acompanhar a evolução pós-operatória das variáveis CVF e VEF1. Método: Em um estudo experimental do tipo ensaio clínico randomizado duplo-cego, 45 pacientes foram distribuídas em três grupos, GL, GA e GAM, cada qual com 15 componentes e submetidas a colecistectomias. O grupo GL foi operado pela via laparoscópica, enquanto GA e GAM, pela via aberta subcostal. O protocolo das anestesias foi idêntico para os três grupos, exceto para o grupo GAM, que recebeu morfina peridural. As enfermas realizaram espirometrias e gasometrias de sangue arterial, no pré-operatório, no dia seguinte ao procedimento e, desde então, a cada dois dias, até a obtenção de um teste espirométrico e gasométrico normal, quando se interrompia a realização de novos exames. As variáveis CVF e VEF1 foram analisadas, separadamente, até o momento de suas normalizações. A hipótese de igualdade de médias entre os grupos foi verificada utilizando-se a ANOVA. Quando os resultados foram estatisticamente significativos, realizava-se o teste de Tukey. Já a hipótese de igualdade de médias entre um mesmo grupo, antes e após uma determinada intervenção, foi verificada por meio do teste t-Student emparelhado. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Comparando as variáveis espirométricas no pré X pósoperatório imediato: a) entre os três grupos: para CVF GL X GA [p < 0,001] e GL X GAM [p = 0,002]; para redução percentual da CVF GL X GA [p = 0,000] e GA X GAM [p = 0,027]; para VEF1 GL X GA [p < 0,001], GL X GAM [p = 0,013]; b) mesmos grupos entre si: GL para CVF [p = 0,020] e VEF1 [p = 0,022]; GA para CVF [p = 0,000] e VEF1 [p = 0,000]; e GAM para CVF [p = 0,007] e VEF1 [p = 0,001]. Assim, todos os grupos apresentaram distúrbios ventilatórios leves, mais acentuados no pós-operatório imediato e mais intenso no grupo GA, menos no grupo GAM e mínimos no grupo GL. Quando se compararam os valores espirométricos pós-operatórios, com aqueles pré-calculados [preditos] como normais, o grupo GL passou a ser considerado normal sob o aspecto espirométrico. As espirometrias, no grupo GL, apresentaram-se normais no primeiro exame pós-operatório; no grupo GA, a normalização ocorreu em até sete dias de pós-operatório; e, no grupo GAM, em até três dias. Não foram detectadas diferenças significativas relacionadas ao valor da PaO2, no pós-operatório, entre pacientes de um mesmo grupo, muito embora tenha havido queda no valor dessa variável, nos três grupos. No pós-operatório imediato, o GL apresentou maior PaO2, cujas reduções mais acentuadas, nos três grupos, foram observadas neste período, coincidindo com os menores valores das variáveis espirométricas, representadas pela CVF e o VEF1, que a partir de então, nas medidas posteriores, apresentaram valores sempre crescentes. Conclusões: Pode-se concluir que as menores disfunções ventilatórias ocorreram nas pacientes operadas pela via laparoscópica, e que a morfina peridural reverte, parcialmente, o distúrbio ventilatório pós-operatório de colecistectomia aberta representadas pela CVF e o VEF1, que a partir de então, nas medidas posteriores, apresentaram valores sempre crescentes. Conclusões: Pode-se concluir que as menores disfunções ventilatórias ocorreram nas pacientes operadas pela via laparoscópica, e que a morfina peridural reverte, parcialmente, o distúrbio ventilatório pós-operatório de colecistectomia aberta. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Purpose: Operations on the upper abdomen may cause ventilatory dysfunctions in post-operative. The objectives of the present study concerning the post-operative evolution of cholecystectomies were a) to check for the presence of restrictive ventilatory disturbances, and if they occur, to determine the period when they are most intense as well as to determine their gravity; b) to determine how much time is necessary for spirometries to return to normal; c) to check for the presence of PaO2-related gasometric alterations and if detected, to determine how long it takes for this variable to return to normal; d) to correlate the presence of restrictive ventilatory disturbances with alterations in PaO2 and finally e) to follow separately the post-operative evolution of the forced vital capacity [FVC] and forced expiratory volume in one second [FEV1] variables. Methods: In an experimental study of the double-blind randomized clinical trial type, 45 cholecystectomy patients were divided into three groups of 15 components each, GL, GA and GAM. Patients in GL were operated on laparascopically, while those in GA and GAM were submitted to the conventional subcostal approach. The anesthesia protocols were identical except for group GAM, which received peridural morphine. Patients had spirometries and arterial blood gasometries done in the preoperative phase and in post-operative, on the day following the procedure and every two days thereafter, until normal spirometric and gasometric tests were obtained, at which point the exams were discontinued. The variables FVC and FEV1 were analyzed separately until their return to normal. The hypothesis of equality of means among the groups was tested using ANOVA variance analysis. When the results were statistically significant, the Tukey test was carried out. The hypothesis of equality of means in the same group, before and after a particular intervention, was tested using a paired t-Student test. P < 0.05 was considered statistically significant. Results: Comparing the spirometric variables pre- vs. post-operative a) among the three groups: for FVC GL X GA [p < 0.001] and GL X GAM [p = 0.002]; for reduction percentage in FVC GL X GA [p = 0,000] and GA X GAM [p = 0,027]; for FEV1 GL X GA [p < 0.001], GL X GAM [p = 0.013]; b) same groups with themselves: GL for FVC [p = 0.020] and FEV1 [p = 0.022]; GA for FVC [p = 0.000] and FEV1 [p = 0,000] and GAM for FVC [p = 0.007] and FEV1 [p = 0.001]. Thus, all of the groups presented light ventilatory disturbances, more accentuated in early post-operative and more intense in group GA, less in group GAM and minimal in group GL. When post-operative spirometric values were compared to the predicted [pre-calculated] normal values, group GL could be considered normal from the spirometric point of view. Group GL showed normal spirometries in the first early post-operative exam, in group GA normalization occurred after up to seven days of post-operative, and in group GAM, it occurred within three days of post-operative. No significant differences related to the value of PaO2 were detected in the post-operative of same-group patients, although there was a decrease in the value of this variable in all three groups. GL presented the largest PaO2 in early post-operative, which was the period during which the largest reductions of PaO2 in the three groups were observed, coinciding with the lowest values of the spirometric variables, represented by FVC and FEV1, which from this point in later readings presented increasing values. Conclusions: It can be reported that the fewest ventilatory dysfunctions occurred in patients operated on laparascopically and that peridural morphine partially reverts post-operative ventilatory disturbance after open cholestectomy.
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Efetividade de um protocolo assistencial de ventilação mecânica não-invasiva em um centro de tratamento intensivo

Pletsch, Renata January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Gasto energético de pacientes em ventilação mecânica: estudo comparativo das modalidades controlada e assistida através da calorimetria indireta

Höher, Jorge Amilton January 2004 (has links)
A necessidade de estimar com precisão o gasto energético dos pacientes gravemente doentes é cada vez mais importante para que se possa planejar uma nutrição adequada. Está bem estabelecido que tanto a desnutrição quanto o excesso alimentar prejudicam a evolução favorável destes doentes, especialmente quando estão sob ventilação mecânica. O objetivo do presente estudo foi comparar o Gasto Energético Total (GET) dos pacientes ventilados mecanicamente nos modos controlado e assistido, através da calorimetria indireta, medidos pelos monitores de gases TEEM-100 e DATEX-OHMEDA, verificando a necessidade de ajuste no aporte calórico em cada modo, correlacionando-os com a equação de Harris-Benedict (H-B). Foram estudados 100 pacientes em que os gases exalados (CO2 e O2) foram medidos durante 20 minutos em cada modo ventilatório (controlado e assistido) e o gasto energético calculado pela fórmula de “Weir”, determinando o GET, em 24 horas e comparado com o GET estimado pela equação de H-B. A média do escore APACHE II foi 21,1± 8,3. A média dos valores estimados pela equação de H-B foi de 1853,87±488,67 Kcal/24 h, considerando os fatores de atividade e estresse. Os valores médios obtidos pela calorimetria indireta (CI) foram de 1712,76 ±491,95 Kcal/24 h para a modalidade controlada e de 1867,33±542,67 Kcal/24 h para a assistida. A média do GET na modalidade assistida foi de 10,71% maior do que na controlada (p<0,001). A comparação das médias do GET, obtidos por CI com a equação de H-B ajustada para fatores de atividade e estresse demonstraram que a equação superestimou em 141,10 Kcal/24 h (8,2%) (p=0,012), quando na modalidade controlada. Retirando-se os fatores de atividade, observou-se uma tendência não significativa a subestimar em 44,28 Kcal/24 h (2,6%) (p=0,399). Quando na modalidade assistida, a comparação com H-B sem o fator de atividade, a medida por CI subestima em 198,84 Kcal/24 h, (10,71%), (p=0,001), enquanto que com o fator de atividade também subestimam, mas em 13,46 Kcal/24 h (0,75%) sem significância estatística (p=0,829). As diferenças observadas com o uso ou não de vasopressor, presença ou não de infecção e sepse como causa de internação na UTI, o tipo de dieta parenteral ou enteral ou sem dieta, e as faixas etárias não tiveram significância estatística, portanto não tiveram influência no gasto energético entre os modos ventilatórios. Os homens quando ventilando no modo controlado gastaram mais energia em relação às mulheres (1838,08 vs. 1577,01; p=0,007). Concluindo-se, os dados sugerem que devemos considerar o fator de atividade de 10%, somente quando em VM assistida, uma vez que este fator de atividade determina hiperalimentação, quando no modo controlado.
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Valor prognóstico das cinéticas da procalcitonina e da proteína C reativa na pneumonia associada à ventilação mecânica

Seligman, Renato January 2006 (has links)
Introdução A pneumonia hospitalar é a principal causa de morte dentre as infecções hospitalares. A prevalência de pneumonia hospitalar em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) varia de 10 a 65%, com taxas de mortalidade que podem variar de 24 a 76%. A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é um determinante de mortalidade independente em pacientes submetidos à ventilação mecânica. A adequação do tratamento empírico precoce parece ser fundamental no prognóstico. Os critérios atualmente estabelecidos para avaliar adequação do tratamento empírico utilizam parâmetros clínicos, escores de gravidade e, principalmente, a sensibilidade do germe causador da infecção aos antibióticos administrados. Estes resultados balizam a necessidade de possíveis modificações no esquema antimicrobiano. A possibilidade de utilizar a Procalcitonina (PCT), a Proteína-C Reativa (CRP) e o escore SOFA (Avaliação de Falência de Órgãos Relacionada a Sepse), como indicadores de resposta do paciente, comparando seu status no dia do início do tratamento antimicrobiano (D0) com a evolução destes indicadores no quarto dia de tratamento (D4) abre a possibilidade de comparar o paciente com ele próprio, independente da exuberância da expressão da resposta inflamatória que ele possa desenvolver. Os resultados desta cinética entre D0 e D4 podem ser preditivos de gravidade de infecção, de eficiência antimicrobiana, e possivelmente de sobrevivência ou mortalidade hospitalar nos pacientes com suspeita de PAV. Objetivos Determinar e comparar o valor prognóstico de sobrevivência da cinética da PCT, da CRP, dos escores clínicos CPIS (Escore Clínico de Infecção Pulmonar) e SOFA, e do APACHE II (Avaliação da Fisiologia Aguda e da Saúde Crônica) na PAV entre o diagnóstico e o quarto dia de tratamento, quando a adequação do tratamento é avaliada. Pacientes e Métodos Realizamos um estudo de coorte prospectivo observacional que avaliou 75 pacientes internados no Centro de Tratamento Intensivo clínico-cirúrgico de adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que desenvolveram PAV no período de outubro de 2003 a agosto de 2005. Os pacientes com suspeita clínica de PAV que se adequaram aos critérios de inclusão e exclusão do estudo foram os candidatos a participar. Os familiares ou representantes dos pacientes receberam esclarecimentos por escrito acerca dos exames a serem realizados, bem como dos objetivos gerais da pesquisa. Os que aceitaram participar do estudo assinaram o termo de Consentimento Informado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No dia do diagnóstico de PAV foram coletados aspirado traqueal quantitativo, hemoculturas e sangue para a realização de dosagens de PCT, CRP, hemograma, plaquetas, creatinina, bilirrubinas, gasometria arterial e radiografia de tórax, com o objetivo de calcular o CPIS e o escore SOFA. No terceiro dia de tratamento foram novamente coletados aspirados traqueais quantitativos e os demais exames para o cálculo do CPIS. No quarto dia foi coletado sangue para dosagens de PCT, CRP e para os demais exames necessários para o cálculo do SOFA. Os pacientes foram acompanhados por 28 dias após o diagnóstico de PAV, quando foram considerados sobreviventes. Todos os pacientes que morreram antes do vigésimo oitavo dia foram considerados não-sobreviventes. Resultados Os níveis de PCT foram mais baixos nos sobreviventes em D0 (p=0.003) e em D4 (p=0.001). Os níveis de CRP não foram diferentes em sobreviventes e nãosobreviventes em D0 (p=0.77) e em D4 (p=0.14). O CPIS não pode diferenciar sobreviventes de não-sobrevientes em D0 (p=0.32) e em D3 (p=0.45). ΔCPIS decrescente não foi correlacionado a sobrevivência (p=0.59), o mesmo ocorrendo com CPIS <6 em D3 (p=0.79). Pacientes que morreram antes de D4 não puderam ter sua cinética calculada e foram considerados casos perdidos. Variáveis incluídas no modelo de regressão logística univariável para sobrevivência foram idade, APACHE II, ΔSOFA decrescente, ΔPCT decrescente e ΔCRP decrescente. Sobrevivência foi diretamente correlacionada a ΔPCT decrescente com RC = 5.67 (1.78;18.03) p = 0.003, ΔCRP com RC = 3.78 (1.24;11.50) p = 0.02, ΔSOFA decrescente com RC = 3.08 (1.02;9.26) p = 0.05 e escore APACHE II com RC = 0.92 (0.86;0.99) p = 0.02. O modelo de regressão logística multivariável para sobrevivência incluiu todas as variáveis participantes da análise univariável. Somente ΔPCT decrescente com RC = 4.43 (1.08;18.18) p = 0.04 e ΔCRP com RC = 7.40 (1.58;34.73) p = 0.01 permaneceram significativos. A avaliação da cinética dos marcadores inflamatórios e a associação com sobrevida no estudo mostraram que: - Em 95,1% dos sobreviventes houve queda dos níveis de PCT ou de CRP. - Em 61% dos sobreviventes ambos os níveis de PCT e de CRP caíram. Apenas 4,9% dos sobreviventes tiveram níveis de PCT e CRP crescentes. Com relação aos não-sobreviventes, 78.9% tiveram pelo menos um dos dois marcadores ou ambos com níveis crescentes. Conclusão As cinéticas da PCT e da CRP, obtidas pelas dosagens de seus níveis no dia do diagnóstico e no 4º dia de tratamento, podem predizer sobrevivência em pacientes com PAV. A queda dos níveis de pelo menos um destes marcadores ou de ambos indica maior chance de sobrevivência. / Introduction: Nosocomial pneumonia is the main cause of death among hospital acquired infections, with prevalence in Intensive Care Unit (ICU) patients ranging from 10 to 65%. The mortality rate for Ventilator-associated Pneumonia (PAV) ranges from 24 to 76%. PAV is an independent mortality risk factor for patients submitted to mechanical ventilation. Adequacy of early antimicrobial treatment is an important determinant of survival. Adequacy of antimicrobial therapy is usually assessed in the third day of treatment, by microbiological identification and the evolution of clinical parameters or scores of severity. Results are used to guide changes on antimicrobial treatment. Patients may express different serum levels of markers when exposed to bacterial toxins. Kinetics advantage is that, independently of an absolute value, modifications may be correlated to the outcome. Procalcitonin (PCT), C-Reactive Protein (CRP) and SOFA (Sepsis-related Organ Failure Assessment) score kinetics from D0 to D4 may indicate infection severity, antimicrobial efficiency and possibly predict survival or mortality in PAV patients. Objective: Study performed to assess the prognostic value of the kinetics of PCT, CRP and clinical scores CPIS (Clinical Pulmonary Infection Score), SOFA, and APACHE II (Acute Phisiology and Chronic Health Evaluation) in the outcome of ventilatorassociated pneumonia at an early time point, when adequacy of antimicrobial treatment is evaluated. Patients and Methods: This prospective, observational cohort study was conducted in the clinical/surgical 26-bed intensive care unit of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), a tertiary care-teaching hospital. The 75 patients who developed PAV from October 2003 to August 2005 were enrolled, observing inclusion and exclusion criteria. Research protocol was reviewed and approved by the Human Research Committee from the institution and informed written consent was obtained from patients representatives prior to enrollment. On the diagnosis day, Quantitative Endotracheal Aspirate (QEA), blood samples for PCT, CRP, cultures, complete blood count with platelets, creatinine, bilirrubines and blood gases were collected and chest x-ray was performed to determine CPIS and SOFA scores. In the third day QEA and tests necessary to calculate CPIS were collected. In the fourth day blood was collected for PCT, CRP and to calculate SOFA score. Patients were followed for 28 days after the diagnosis, when they were considered survivors. Patients who died before Day 28 were the non-survivors. Results: PCT levels were lower in survivors in D0 (p=0.003) and in D4 (p=0.001). CRP levels showed no difference between survivors and non-survivors in D0 (p=0.77) and in D4 (p=0.14). CPIS did not discriminate survivors from non-survivors in D0 (p=0.32) and in D3 (p=0.45). Decreasing ΔCPIS was not related to survival (p=0.59), neither CPIS <6 in D3 (p=0.79). Patients who died before D4 could not have kinetics determined and are missing cases. Variables included in the univariable logistic regression model for survival were age, APACHE II, decreasing ΔSOFA, decreasing ΔPCT and decreasing ΔCRP. Survival was directly related to decreasing ΔPCT with OR=5.67 (1.78;18.03), decreasing ΔCRP with OR=3.78 (1.24;11.50), decreasing ΔSOFA with OR=3.08 (1.02;9.26) and APACHE II score with OR=0.92 (0.86;0.99). In multivariable logistic regression model for survival only decreasing ΔPCT with OR=4.43 (1.08;18.18) and decreasing ΔCRP with OR=7.40 (1.58;34.73) remained significant. Decreasing ΔCPIS was not related to survival (p=0.59). Crosstabulation of PCT and CRP kinetics with survival in the 60 patients who had kinetics available showed: - From the 41 survivors, 25 (61.0%) had both PCT and CRP decreasing levels and (95.1%) had either one or both with decreasing levels. - Only 2 (4.9%) survivors had both PCT and CRP increasing levels. From the 19 non-survivors, 4 (21.1%) had both PCT and CRP decreasing levels and 15 (78.9%) had either one or both with increasing levels. Conclusions: Kinetics of PCT and CRP, measured at onset and the fourth day of treatment, can predict survival of PAV patients. The decrease of either one of these markers values or both indicates higher odds for survival.
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Repercussões hemodinâmicas da pressão expiratória positiva por máscara facial (EPAP) no pós-operatório de cirurgias cardíacas mensuradas por cateter de artéria pulmonar

Sena, Ana Claudia Borges dos Santos January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Ultrassom pulmonar auxiliando o desmame da ventilação mecânica em pacientes com desmame difícil

Dexheimer Neto, Felippe Leopoldo January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Impacto da análise quantitativa versus qualitativa de amostras respiratória obtidas de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica sobre desfachos clínicos : revisão sistemática e metanálise

Berton, Danilo Cortozi January 2007 (has links)
A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é a doença infecciosa mais comum em pacientes internados em unidade de tratamento intensivo, ocorrendo em 10%- 20% dos pacientes submetidos à ventilação mecânica por mais de 48 horas e acarretando uma mortalidade duas vezes maior em comparação com pacientes sem PAV. A PAV representa um grande desafio para a prática clínica e gera controvérsias a respeito da melhor estratégia de abordagem diagnóstica. O processamento quantitativo das amostras de material respiratório obtido de pacientes com PAV é recomendado para diferenciar germes infectantes daqueles colonizantes provenientes da orofaringe, entretanto não existe evidência para determinar se culturas quantitativas são associadas com melhor desfecho clínico que os pacientes manejados apenas com critérios clínicos e/ou culturas qualitativas. Além disso, o uso de técnicas diagnósticas invasivas para a obtenção de amostra de secreção respiratória, evitando contaminação com material da orofaringe, é teoricamente mais especifico para orientação do uso de antibióticos, porém sem ter sido demonstrado qualquer superioridade dessa abordagem em relação a desfechos clínicos. Os estudos existentes apresentam resultados conflitantes e não apresentam magnitude suficiente para resolver essas questões. O objetivo primário desse estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura para analisar se o uso de culturas quantitativas para o manejo de pacientes com PAV resulta em melhora nos desfechos de importância clínica, principalmente mortalidade em 28 dias. Além disso, foi comparado o uso de técnicas invasivas versus não invasivas para obtenção de amostras respiratórias em relação aos mesmos desfechos. ix Para tanto foi realizada uma estratégia de busca nos bancos de dados eletrônicos MEDLINE, EMBASE, LILACS e CENTRAL a procura de estudos clínicos randomizados (ECR) que compararam amostras respiratórias processadas quantitativa ou qualitativamente, obtidas por método invasivo ou não invasivo de pacientes com PAV, e analisaram o impacto causado sobre mortalidade e prescrição de antibióticos. Foram identificados 5 ECR que preencheram os critérios de inclusão, totalizando 1367 pacientes. Destes, 3 estudos compararam método invasivo usando cultura quantitativa versus não invasivo utilizando cultura qualitativa, incluindo 1240 pacientes e sem demonstrar redução de mortalidade (risco relativo de 0.91; intervalo de confiança de 95% 0,75 a 1,11). Considerando os 5 estudos incluídos foi comparado a estratégia invasiva versus não invasiva, independente do tipo de processamento da amostra, sendo também ausente impacto sobre mortalidade (risco relativo de 0,93; intervalo de confiança de 95% 0,78 a 1,11). Em conclusão, não há evidência que o uso de culturas quantitativas em relação a culturas qualitativas de secreção respiratória para o manejo de pacientes com PAV resulte em redução de mortalidade em 28 dias. O mesmo foi observado comparando estratégia invasiva versus não invasiva.

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