Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 399590.pdf: 2403279 bytes, checksum: ccd28f63d2edcef043bc71b7c9c4b391 (MD5) Previous issue date: 2008-01-18 / A partir do ponto de vista da psicossom?tica psicanal?tica, fundamentalmente das obras de Joyce McDougall, Donald Winnicott e Didier Anzieu, atravessando a teoria das rela??es objetais a partir de Otto Kernberg e a teoria do apego de John Bowlby, o presente trabalho examina os construtos de tais autores dirigindo suas teoriza??es para o fen?meno do adoecimento de pele, enfocando em primeiro lugar a psor?ase e em seguida as demais dermatoses. A psicologia h? muito j? confirma a import?ncia das rela??es estabelecidas nos primeiros anos de vida para o desenvolvimento da personalidade, ao que denominamos teoria das rela??es objetais, uma base te?rica abrangente, que explica como as estruturas psicol?gicas internas promovem e mant?m a capacidade do indiv?duo de se relacionar com os outros, desde o in?cio da vida at? o momento atual. Os objetivos deste trabalho foram avaliar os modelos de rela??o objetal estabelecida entre os pacientes portadores de psor?ase e de dermatoses em geral, em rela??o ?s pessoas n?o portadoras de quaisquer tipos de problemas de pele. Assim buscamos compreender como se deram as primeiras rela??es destes pacientes com o seu ambiente, com a figura do cuidador, no per?odo inicial do desenvolvimento, e de que forma a qualidade desses registros podem ter influenciado no adoecimento da pele, um ?rg?o de rela??o. Trata-se de um estudo de caso-controle, no qual foram avaliados pacientes com psor?ase, com demais dermatoses e n?o portadores de doen?as de pele, com o objetivo de controlar pacientes com psor?ase em rela??o ?s demais dermatoses, no que se refere ? qualidade das rela??es objetais, dimens?es de apego e qualidade de vida espec?fica em dermatologia. Para isso, foram utilizados o Teste das Rela??es Objetais de Phillipson (Phillipson, 1965/2002) um teste de personalidade projetivo; a BORRTI-O (Bell Object Relations and Reality Testing Inventory, Bell, 1969 In Bruscato & Iacoponi, 2000) uma escala que avalia as caracter?sticas dos modelos de rela??es objetais internalizadas e a Escala de Vincula??o do Adulto (EVA, Canavarro, 1999; Canavarro, Dias & Lima, 2006) que identifica dimens?es de vincula??o adulta, e o DLQI-BRA (Zogbi & M?ller, 2004) question?rio de avalia??o de qualidade de vida espec?fica em dermatologia. A an?lise dos dados foi realizada a partir da estat?stica descritiva, do teste de qui-quadrado e da regress?o linear bivariada. Testes de ANOVA foram realizados com vari?veis cont?nuas. O n?vel de signific?ncia estat?stica estabelecido foi de 5%. Os resultados obtidos neste trabalho, de forma geral, apontam diferen?as altamente significativas entre os portadores de psor?ase e de dermatoses em geral em rela??o ao grupo de n?o portadores na dimens?o de vincula??o insegura, principal foco do estudo, al?m de apresentar diferen?as importantes nos demais fatores da maioria dos instrumentos utilizados.

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400600.pdf: 800707 bytes, checksum: be89774840dd8483c473003cbc0d86eb (MD5) Previous issue date: 2004-08-06 / Esta Disserta??o aborda alguns aspectos dos processos dos grupos psicol?gicos. A pesquisa foi realizada num grupo denominado Clube da Amizade, que faz parte da rede publica de aten??o ? sa?de mental e teve como objetivo compreender os processos grupais que possibilitam a constru??o da perten?a a este grupo. Participaram da pesquisa 24 s?cios deste clube. O material foi coletado atrav?s de tr?s grupos focais e do di?rio de campo e a an?lise dos dados foi realizada atrav?s da An?lise Textual Qualitativa. Os resultados indicam que os processos grupais que constroem a perten?a s?o: organizadores grupais (regras e normas certo/errado, atividades, pap?is, s?cios do Clube, v?nculo com a institui??o, a sa?de/doen?a), o v?nculo da amizade (diverg?ncias, fam?lia, apoio/ajuda, aspectos comuns identifica??o, reconhecimento) e o espa?o potencial lugar (lugar de encontro, de conviv?ncia, de conv?vio social, de distra??o/divers?o, lugar que diminui a ang?stia, lugar para aprender, lugar de reinser??o social, de alternativa de tratamento). Ent?o, entendemos que a perten?a ao grupo do Clube da Amizade ? constitu?da, em parte, atrav?s destes processos grupais.

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 401910.pdf: 802002 bytes, checksum: 9e9cc74a70a1a66d0fa76894d69826fa (MD5) Previous issue date: 2008-01-18 / O tema do presente estudo ? a Pequena Fraternidade do Movimento Champagnat da Fam?lia Marista posta em discuss?o do ponto de vista de princ?pios dos sistemas complexos e dos pequenos grupos com o mesmo pressuposto. O delineamento para o estudo ? misto articulando-se os dados qualitativos com os quantitativos mediante a triangula??o destes com as teorias sobre espiritualidade, pequenos grupos, sistema e rede, e o pensamento complexo. Da discuss?o dos resultados evidenciou-se que a Fraternidade tem caracter?sticas de pequeno grupo, constitui uma rede sist?mica, ligada a uma grande rede que ? o Movimento. Apesar de a Fraternidade ter estrutura simples de funcionamento, tem autonomia, vive a recursividade. Quase sempre, a parte (Fraternidade) vive o esp?rito do todo (Movimento) e vice-versa. Os motivos evidenciados da ades?o ao grupo foram a viv?ncia e o aprofundamento da Espiritualidade Marista, provinda do fundador S?o Marcelino Champagnat. Seguem o conv?vio, a partilha de viv?ncias antigas e atuais, a amizade, o suporte m?tuo, o aporte na educa??o dos filhos, crescimento pessoal, da fam?lia e da comunidade em que est?o inseridos. Emergiu ainda a paix?o que os participantes do grupo t?m pelo Fundador, os Irm?os Maristas e o engajamento social promovendo a inser??o e o exerc?cio da cidadania em din?mica recursiva.

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 411120.pdf: 259441 bytes, checksum: 071cf932d358aef52bce5d5612025e9b (MD5) Previous issue date: 2009-01-23 / Nosso pa?s possui elevados ?ndices de utiliza??o de Internet, principalmente o p?blico jovem. Esta disserta??o cont?m dois artigos que buscam integrar a compreens?o acerca da utiliza??o da Internet na adolesc?ncia. Os artigos abordam as repercuss?es do uso da Internet na fam?lia e os aspectos culturais da virtualidade na p?s-modernidade. O estudo emp?rico foi de car?ter explorat?rio buscando mapear o perfil da utiliza??o da Internet em 534 adolescentes, entre 12 e 17 anos, estudantes de escolas p?blicas e privadas de Porto Alegre. Como resultados os artigos abordam que os relacionamentos virtuais n?o substituem os reais, mas os complementam. Na fam?lia o modo de uso da Internet poder? apenas refletir sua din?mica, tanto servindo como elemento de aproxima??o entre gera??es como potencializando dificuldades j? existentes. Os resultados do estudo emp?rico demonstraram 100% de utiliza??o da Internet e 89% dos adolescentes possuindo computador em casa. Dos participantes 51,1% afirmaram inexistir controle familiar no uso da Internet. E ainda, a an?lise de Clusters revelou que n?veis de bem-estar e satisfa??o n?o se associaram aos tipos de uso da Internet

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 411106.pdf: 680962 bytes, checksum: cad052506989066e76c9f56e4fade2bc (MD5) Previous issue date: 2009-01-12 / Esta disserta??o apresenta dois artigos, conforme as normas estabelecidas pelo Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia da PUCRS, abordando as quest?es da homossexualidade feminina ou lesbianidade, articuladas com as quest?es de g?nero. O primeiro artigo te?rico problematiza a constru??o hist?rica da feminilidade, com o objetivo de compreender a constru??o da subjetividade de mulheres que se identificam como l?sbicas. As reflex?es realizadas, a partir da teoria feminista e p?s-estruturalista, apontam para a necessidade de se construir uma nova hist?ria das mulheres, permitindo visualizar a experi?ncia de l?sbicas como uma possibilidade entre as experi?ncias femininas. O segundo artigo emp?rico buscou conhecer o processo de reconhecer-se l?sbica e a viv?ncia dessa orienta??o sexual, bem como conhecer suas percep??es frente ? visibilidade ou invisibilidade de sua orienta??o sexual na fam?lia e na sociedade

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 422211.pdf: 1211311 bytes, checksum: bcf0de830e8de97039b4fdc3a008f726 (MD5) Previous issue date: 2010-01-14 / Esta tese trata da dissolu??o do v?nculo conjugal. Envolve reflex?o te?rica, trabalho de campo com an?lise de processos judiciais de separa??o, entrevistas com pessoas separadas, de ambos os sexos e an?lise dos conte?dos de revistas femininas e masculinas, que dizem respeito a relacionamentos amorosos, sexualidade, padr?es de comportamento e rela??es de g?nero. A base te?rica ? o modelo ecol?gico-sist?mico e as teorias de g?nero. O volume da tese ? composto de 5 artigos, cada um analisando aspectos diferentes do tema central que s?o as rela??es amorosas: sua manuten??o e dissolu??o. No estudo emp?rico dos processos judiciais, utilizamos metodologia quantitativa e nos outros metodologia qualitativa atrav?s da an?lise de conte?do. As separa??es conjugais s?o um fen?meno complexo no qual est?o envolvidos aspectos pessoais, individuais, mas tamb?m aspectos contextuais que abrangem desde a fam?lia de origem de cada indiv?duo, sua rede social e profissional, os quais, por sua vez s?o permeados pelas cren?as, ideologias, sistemas pol?ticos e econ?micos que caracterizam a cultura de determinada sociedade. A separa??o pode ocorrer em qualquer etapa do ciclo vital do indiv?duo, do casal e da fam?lia, n?o est? restrita a um grupo espec?fico de caracter?sticas s?cio-demogr?ficas, podendo, tamb?m por isso, ser considerada uma crise vital. A constata??o de que as uni?es n?o s?o mais obrigatoriamente para toda a vida, mas sim que podem ser rompidas a qualquer momento, gera maior instabilidade e aumento de ansiedade. Isso pode levar a maior investimento para a manuten??o das rela??es, ou por outro lado, pode levar a menor comprometimento, pouco investimento. A pesquisa nos processos judiciais encontrou os seguintes motivos alegados: brigas frequentes, agress?es do c?njuge, legaliza??o de uma situa??o j? existente, alcoolismo do c?njuge, agress?es com envolvimento dos filhos, abandono do lar pelo homem, amea?a de morte e n?o cumprimento dos deveres do casamento. J? nas entrevistas, os motivos de maior relev?ncia foram a trai??o, a n?o aceita??o dos papeis tradicionais, isto ?, a rela??o de domina??o do homem e o papel de provedor exclusivo do homem. Isto mostra que as pessoas est?o desejosas de uma rela??o mais igualit?ria, em que os homens aceitam que as mulheres tenham mais direitos, mas que estes tamb?m sejam acompanhados de deveres. Os conte?dos veiculados nas revistas ditas femininas e masculinas demarcam o espa?o do feminino e do masculino com objetivos distintos e com pouca chance de promover o encontro e a satisfa??o m?tua. As revistas servem tanto como espelho do que existe na sociedade como para propor formas de comportamento e rela??es, ?s vezes na dire??o de supera??o de estere?tipos, ?s vezes na sua confirma??o e cristaliza??o. Comparando-se os dois perfis subentendidos nessas revistas e supondo que elas possam ter algum tipo de interfer?ncia na vida das pessoas, n?o ? de admirar que existam tantos desencontros entre ambos os sexos.

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 428524.pdf: 224224 bytes, checksum: c91b4bf427edea7b64977dbfedf25808 (MD5) Previous issue date: 2010-01-07 / Esta disserta??o apresenta dois estudos. O primeiro ? uma revis?o de literatura intitulada Diferentes Composi??es Familiares e suas Implica??es na Sa?de Mental Infantil e busca refletir sobre as diferentes composi??es familiares, enfocando as fam?lias nucleares, extensas e monoparentais. Ser?o analisadas suas caracter?sticas para permitir uma reflex?o sobre poss?veis modifica??es na experi?ncia emocional infantil relacionada ?s novas din?micas familiares, visto que as diferentes composi??es trazem diferentes funcionamentos familiares. A necessidade de estudos que traduzam informa??es sobre os eventos promotores do desenvolvimento infantil tem focalizado o ambiente em que a crian?a est? inserida, especialmente a fam?lia, como t?pico relevante ? pesquisa. O segundo estudo, Rela??o entre Composi??es Familiares e Motivos de Consulta em Crian?as em Atendimento Psicoter?pico tem como objetivo examinar a rela??o entre os motivos de consulta que levam crian?as para atendimento psicoter?pico em tr?s cl?nicas-escola de Porto Alegre e a estrutura de suas fam?lias. Para isso, foram identificados os dados sociodemogr?ficos e cl?nicos referentes ? clientela infantil que procurou atendimento psicol?gico nas cl?nicas-escola, comparando-se esses dados entre crian?as oriundas de fam?lias monoparentais e nucleares. Os resultados demonstram que meninos buscam mais atendimento que meninas, com a faixa et?ria predominante de sete a nove anos, encaminhados pela escola e vindos de fam?lias nucleares. Os motivos de consulta mais frequentes (independente de sexo, faixa et?ria e composi??o familiar) s?o: Comportamento Agressivo, Ansiedade/Depress?o, Problemas de Aten??o, Problemas de Aprendizagem e Problemas Sociais.

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 428526.pdf: 860692 bytes, checksum: f50e24af79a33316a9f53e549901b220 (MD5) Previous issue date: 2010-11-26 / A presente disserta??o ? composta por dois estudos, seguindo as normas do programa de P?s- Gradua??o em Psicologia da PUCRS. O primeiro deles ? uma revis?o de literatura intitulada Aspectos Psicossociais da crian?a frente ?s transforma??es nas configura??es familiares, que teve como principais objetivos: 1) examinar conceitos encontrados na literatura quanto ? fam?lia e ?s transforma??es ocorridas, 2) abordar aspectos psicossociais do processo de desenvolvimento infantil, 3) discutir poss?veis diferen?as psicossociais existentes entre crian?as que vivem em configura??es familiares distintas, 4) analisar como s?o exercidos os papeis parentais por homens e mulheres no contexto familiar e suas implica??es para o desenvolvimento da crian?a. Para este estudo, foram realizadas buscas bibliogr?ficas ?s bases de dados SciELO, Lilacs, PsycInfo e IndexPsi, para verificar as pesquisas existentes em ?mbito nacional acerca dos objetivos acima mencionados. Trata-se de um tema que merece aten??o por ser gerador de mitos e id?ias preconcebidas diante das poss?veis causas de um modelo familiar distinto dos padr?es tradicionais para a crian?a em desenvolvimento. Quanto ?s pesquisas que versam sobre as atribui??es dos papeis parentais, observou-se um maior n?mero de estudos envolvendo a figura materna, o que demonstra que, mesmo que reconhecido o papel do pai para a forma??o primordial da crian?a, ainda figura um foco na d?ade m?e-crian?a como objeto principal de investiga??o cient?fica. Com rela??o ?s poss?veis diferen?as psicossociais entre crian?as de distintas configura??es familiares, a literatura, de modo geral, afirma que as mesmas est?o mais associadas ao tipo de v?nculo e de cuidado que a crian?a alcan?a no ambiente familiar do que ao tipo de espec?fico de configura??o ao qual pertence. Observa-se que situa??es de transi??o costumam gerar algum tipo de crise, por?m, os estudos n?o trazem dados conclusivos quanto ?s conseq??ncias diretas para a crian?a que vivencia este processo. O segundo estudo, intitulado Crian?as oriundas de fam?lias monoparentais e biparentais: avalia??o de diferen?as psicossociais teve como objetivo verificar se o fato de a crian?a ser proveniente de uma configura??o familiar em que est?o presentes ambos os pais (modelo de fam?lia biparental) ou de uma fam?lia formada apenas pela m?e e a crian?a (fam?lia monoparental) gera alguma diferen?a quanto aos aspectos psicossociais do seu desenvolvimento. Foram avaliados fatores sociodemogr?ficos, tais como sexo, idade e configura??o familiar; e psicossociais, que se referem ao comportamento (relatado atrav?s do instrumento CBCL Children Behavior Check List), ? conflitiva ed?pica (L?mina 8 do Teste das F?bulas), e ao desenvolvimento cognitivo (Desenho da Figura Humana) das crian?as. Este estudo foi realizado ? luz da literatura psicossocial e de g?nero; que aborda particularidades entre meninos e meninas tanto em rela??o ?s poss?veis diferen?as comportamentais, como acerca dos aspectos do desenvolvimento cognitivo; e da literatura psicanal?tica, que trata desde a influ?ncia dos papeis executados pelas figuras parentais, at? os processos de separa??o-individua??o e o Complexo de ?dipo, tarefas evolutivas necess?rias para a constitui??o do psiquismo e para o desenvolvimento da personalidade da crian?a.

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 428563.pdf: 4056129 bytes, checksum: 63360dd82298e0fed067412b25682015 (MD5) Previous issue date: 2011-01-10 / Esta disserta??o ? dividida em dois cap?tulos. No primeiro, discuto como a maternidade foi sendo constitu?da ao longo dos ?ltimos tempos, em especial a partir do s?culo XVIII, articulando-se aos processos pol?ticos, econ?micos e culturais de cada tempo e enredando as m?es em uma trama discursiva que as envolve at? hoje. Problematizo como o aleitamento materno foi tomado, ao longo desses anos, de diferentes maneiras, at? o momento atual, onde ganha uma grande visibilidade em rela??o ? sa?de da crian?a. No segundo cap?tulo, por interm?dio da an?lise dos folders e cartaz que fazem parte da Campanha da Amamenta??o, elaborada pela Sociedade Brasileira de Pediatria em parceria com o Minist?rio da Sa?de, foco a aten??o para as pr?ticas de incentivo ao aleitamento materno na contemporaneidade. Nesse momento, discuto como se apresentam os discursos nesses materiais, e a forma como veiculam modos de ser m?e, pai e de como cuidar das crian?as. Fa?o uso das ferramentas te?rico-metodol?gicas de Michel Foucault, tomando como base seus conceitos de discurso e de enunciado, e dos conceitos provindos dos Estudos Feministas p?s-estruturalistas. Com este estudo, percebo que a maternidade e suas pr?ticas foram sofrendo modifica??es ao longo dos tempos e que, na atualidade, a m?e ? posicionada discursivamente, por interm?dio da pr?tica do aleitamento materno, enquanto a principal respons?vel pela sa?de e bem estar de seu(a) filho(a), tendo o dever de cuid?-lo(a) e nutri-lo(a). O pai ocupa um papel secund?rio nessa rela??o, estando incumbido, com o restante da sociedade, de garantir o sucesso dessa pr?tica. A figura do especialista na ?rea da sa?de ganha destaque nesse contexto, apontado enquanto detentor do saber das pr?ticas da amamenta??o, cabendo ? m?e aderir aos seus ensinamentos em prol da sa?de da crian?a.

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 430845.pdf: 5251367 bytes, checksum: ea43b39a84824022cd0fca03ea23d6f8 (MD5) Previous issue date: 2011-03-01 / Esta disserta??o ? fruto do interesse em problematizar o binarismo sexual baseado no determinismo biol?gico que define que ou se nasce menina/mulher, ou menino/homem, tendo, nesses dois p?los, universos antag?nicos e excludentes um em rela??o ao outro. Al?m disso, desde a inf?ncia, s?o ensinados modos de exercer as ditas masculinidades e feminilidades, baseando-se em constru??es sociais sexistas e patriarcais de acordo com o sexo e o seu g?nero correspondente. Nossa pesquisa tem como enfoque o estudo das teorias de g?nero feministas, num vi?s p?s-estruturalista de an?lise. Para isso, optando por focar nossas problematiza??es na inf?ncia, propusemos uma an?lise de dez livros infantis premiados na ?ltima d?cada pela Funda??o Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), objetivando compreender como as quest?es de g?nero s?o mostradas nessas obras e se/como contribuem para a manuten??o dos estere?tipos de g?nero e posteriores atitudes de submiss?o das mulheres em rela??o ? domina??o masculina. Atrav?s da realiza??o da An?lise de Discurso dos textos desses livros e da An?lise Semi?tica de Imagens Paradas das ilustra??es existentes neles, percebemos que os estere?tipos de g?nero tradicionais ainda est?o muito presentes, expondo a figura feminina associada ? maternidade, ao casamento, ? depend?ncia masculina e circulando nos ambientes privados, enquanto as figuras masculinas s?o caracterizadas pela atividade, pela valentia, pela coragem e pela virilidade, tendo livre-arb?trio para manifestarem-se nos cen?rios p?blicos. Observamos, tamb?m, que os discursos que quebram esses estere?tipos aparecem de forma reduzida e, algumas vezes, sucumbem a um final tradicionalmente estereotipado, segundo as quest?es de g?nero