• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 17
  • 10
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 29
  • 29
  • 17
  • 17
  • 15
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Telecare of frail elderly : reflections and experiences among health personnel and family members /

Sävenstedt, Stefan, January 2004 (has links)
Diss. (sammanfattning) Umeå : Univ., 2004. / Härtill 5 uppsatser.
22

Avaliação do potencial da Telemedicina em Cuidados Paliativos no câncer avançado / The assessment of telemedicine to support outpatient palliative care in advanced cancer

Lilian Hennemann Krause 11 June 2014 (has links)
Este estudo avaliou o potencial da Telemedicina como suporte complementar a assistência ambulatorial na monitoração de sintomas em pacientes com câncer avançado. Foram acompanhados 12 pacientes do ambulatório do Núcleo de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (NCP-HUPE) de janeiro de 2011 a agosto de 2013. Mensalmente foram feitas consultas ambulatoriais pela médica e equipe multidisciplinar. Neste intervalo, os pacientes do domicilio, através de seus computadores pessoais se conectaram ao Laboratório de TeleSSaúde UERJ pelo serviço de webconferências interagindo com a mesma médica assistente do ambulatório. Os pacientes também tiveram acesso à médica por celular e email. A cada entrevista (presencial e remota) foi aplicada a Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton [Edmonton Symptom Assessment System (ESAS)], e coletado outros dados quanto a outras queixas biopsicossociais e espirituais, agravos à saúde, qualidade de áudio e vídeo da conexão, avaliação dos familiares com a Telemedicina e interferência da Telemedicina quanto ao local do óbito do paciente. Houve dificuldade na seleção dos pacientes, pois o HUPE é um hospital público cuja população assistida tem, caracteristicamente, baixa escolaridade, nível socioeconômico restrito e pouca habilidade com informática. O tempo médio de acompanhamento foi de 195 dias (DP 175,11; range: 11-553 dias). Todos receberam diagnóstico de câncer avançado e tinham dificuldades com locomoção. Sem dúvidas, a ESAS favoreceu a comunicação dos sintomas com os profissionais de saúde; porém, condições clínicas e controle dos sintomas singulares, avaliados em momentos distintos e sujeitos a influências diversas, impedem conclusões em relação às pretensas vantagens. Acompanhamento clínico, detecção de agravos à saúde e de sintomas físicos, psicossociais e espirituais foram possíveis de ser observados pela Telemedicina, confirmados e medicados nas consultas presenciais. A conexão para webconferência foi estabelecida por familiares, pois nenhum paciente operava computadores. O óbito domiciliar ocorreu em 41,67% e todos, mesmo os óbitos hospitalares, receberam suporte à distância do NCP. Durante o estudo foram feitos 305 contatos: 110 consultas presenciais a pacientes e familiares e 195 por Telemedicina (77 webconferências, 38 telefonemas e 80 emails). Todos os familiares referiram satisfação com o suporte oferecido. A Telemedicina permitiu maior acesso ao sistema de saúde (maior número de contatos), reduziu a busca por serviços de emergência, ajudou o controle dos sintomas e proporcionou orientações e segurança aos familiares. Este suporte favoreceu intervenções precoces e proativas e assistência continuada até o óbito. A Telemedicina demonstrou ser um bom adjuvante na monitoração e gerenciamento de sintomas de pacientes em cuidados paliativos em domicílio, não substituindo, mas complementando a assistência presencial. / This study assessed telemedicine potential as a complementary support to ambulatory care in monitoring symptoms in patients with advanced cancer. Twelve patients were followed up at the Palliative Care Nucleus ambulatory of the Pedro Ernesto University Hospital (NCP-HUPE) from January 2011 to August 2013. Monthly, assistance were made by physician and multidisciplinary team. Meanwhile, patients at home, with their personal computer connected to UERJ Telehealth Laboratory webconference service, interacting with the same ambulatory physician. Patients also had access to doctors cellphone and e-mail. At each interview (personal and remote) was applied the Edmonton Symptom Assessment System (ESAS), collected data on other biopsychosocial and spiritual complaints, health problems, audio and video quality connection, family's evaluation about Telemedicine and Telemedicine interference on patient's place of death. There was difficulty to select patients because HUPE is a public hospital whose population assisted has typically low educational and socioeconomic status, and restricted ability to deal with computers. The mean follow-up time was 195 days (SD 175.11; range: 11-553 days). All were diagnosed with advanced cancer and had transportation difficulties. There is no doubt that ESAS favored symptoms communication with health professionals; however, singular clinical conditions and symptom control assessed at different moments and subjected to many factors, preclude conclusions regarding alleged advantages. Clinical monitoring, detection of health problems and physical, psychosocial and spiritual symptoms were possible to be observed by Telemedicine, and were confirmed and treated at face-to-face consultations. Webconference connection was made by family members, because no patient operated computers. Death at home occurred in 41.67% and everyone, even the hospital deaths, received NCP support at distance. During the study was made 305 contacts; 110 face-to-face consultations to patients and families and 195 by Telemedicine (77 webconference, 38 telephone calls and 80 emails). Telemedicine allowed better access to health system (greater number of contacts), reduced search for emergency services, helped symptom control and provided orientations and reassurance to family members. This support favored early and proactive interventions and continuing assistance till death. Telemedicine has proved to be a good adjuvant in home monitoring and managing symptoms in palliative care patients, complementing face-to-face assistance, but not substituting it.
23

Avaliação do potencial da Telemedicina em Cuidados Paliativos no câncer avançado / The assessment of telemedicine to support outpatient palliative care in advanced cancer

Lilian Hennemann Krause 11 June 2014 (has links)
Este estudo avaliou o potencial da Telemedicina como suporte complementar a assistência ambulatorial na monitoração de sintomas em pacientes com câncer avançado. Foram acompanhados 12 pacientes do ambulatório do Núcleo de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (NCP-HUPE) de janeiro de 2011 a agosto de 2013. Mensalmente foram feitas consultas ambulatoriais pela médica e equipe multidisciplinar. Neste intervalo, os pacientes do domicilio, através de seus computadores pessoais se conectaram ao Laboratório de TeleSSaúde UERJ pelo serviço de webconferências interagindo com a mesma médica assistente do ambulatório. Os pacientes também tiveram acesso à médica por celular e email. A cada entrevista (presencial e remota) foi aplicada a Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton [Edmonton Symptom Assessment System (ESAS)], e coletado outros dados quanto a outras queixas biopsicossociais e espirituais, agravos à saúde, qualidade de áudio e vídeo da conexão, avaliação dos familiares com a Telemedicina e interferência da Telemedicina quanto ao local do óbito do paciente. Houve dificuldade na seleção dos pacientes, pois o HUPE é um hospital público cuja população assistida tem, caracteristicamente, baixa escolaridade, nível socioeconômico restrito e pouca habilidade com informática. O tempo médio de acompanhamento foi de 195 dias (DP 175,11; range: 11-553 dias). Todos receberam diagnóstico de câncer avançado e tinham dificuldades com locomoção. Sem dúvidas, a ESAS favoreceu a comunicação dos sintomas com os profissionais de saúde; porém, condições clínicas e controle dos sintomas singulares, avaliados em momentos distintos e sujeitos a influências diversas, impedem conclusões em relação às pretensas vantagens. Acompanhamento clínico, detecção de agravos à saúde e de sintomas físicos, psicossociais e espirituais foram possíveis de ser observados pela Telemedicina, confirmados e medicados nas consultas presenciais. A conexão para webconferência foi estabelecida por familiares, pois nenhum paciente operava computadores. O óbito domiciliar ocorreu em 41,67% e todos, mesmo os óbitos hospitalares, receberam suporte à distância do NCP. Durante o estudo foram feitos 305 contatos: 110 consultas presenciais a pacientes e familiares e 195 por Telemedicina (77 webconferências, 38 telefonemas e 80 emails). Todos os familiares referiram satisfação com o suporte oferecido. A Telemedicina permitiu maior acesso ao sistema de saúde (maior número de contatos), reduziu a busca por serviços de emergência, ajudou o controle dos sintomas e proporcionou orientações e segurança aos familiares. Este suporte favoreceu intervenções precoces e proativas e assistência continuada até o óbito. A Telemedicina demonstrou ser um bom adjuvante na monitoração e gerenciamento de sintomas de pacientes em cuidados paliativos em domicílio, não substituindo, mas complementando a assistência presencial. / This study assessed telemedicine potential as a complementary support to ambulatory care in monitoring symptoms in patients with advanced cancer. Twelve patients were followed up at the Palliative Care Nucleus ambulatory of the Pedro Ernesto University Hospital (NCP-HUPE) from January 2011 to August 2013. Monthly, assistance were made by physician and multidisciplinary team. Meanwhile, patients at home, with their personal computer connected to UERJ Telehealth Laboratory webconference service, interacting with the same ambulatory physician. Patients also had access to doctors cellphone and e-mail. At each interview (personal and remote) was applied the Edmonton Symptom Assessment System (ESAS), collected data on other biopsychosocial and spiritual complaints, health problems, audio and video quality connection, family's evaluation about Telemedicine and Telemedicine interference on patient's place of death. There was difficulty to select patients because HUPE is a public hospital whose population assisted has typically low educational and socioeconomic status, and restricted ability to deal with computers. The mean follow-up time was 195 days (SD 175.11; range: 11-553 days). All were diagnosed with advanced cancer and had transportation difficulties. There is no doubt that ESAS favored symptoms communication with health professionals; however, singular clinical conditions and symptom control assessed at different moments and subjected to many factors, preclude conclusions regarding alleged advantages. Clinical monitoring, detection of health problems and physical, psychosocial and spiritual symptoms were possible to be observed by Telemedicine, and were confirmed and treated at face-to-face consultations. Webconference connection was made by family members, because no patient operated computers. Death at home occurred in 41.67% and everyone, even the hospital deaths, received NCP support at distance. During the study was made 305 contacts; 110 face-to-face consultations to patients and families and 195 by Telemedicine (77 webconference, 38 telephone calls and 80 emails). Telemedicine allowed better access to health system (greater number of contacts), reduced search for emergency services, helped symptom control and provided orientations and reassurance to family members. This support favored early and proactive interventions and continuing assistance till death. Telemedicine has proved to be a good adjuvant in home monitoring and managing symptoms in palliative care patients, complementing face-to-face assistance, but not substituting it.
24

Investigação da eficácia da teleconsulta na programação do implante coclear / Investigation of effectiveness of teleconsultation in cochlear implant programming

Ademir Antonio Comerlatto Junior 23 March 2016 (has links)
A demanda crescente de usuários de implante coclear (IC) e a distribuição irregular de profissionais especializados no país, tornam necessário o deslocamento de pacientes por longas distâncias para os atendimentos, com consequente aumento dos custos diretos e indiretos do tratamento. A teleconsulta pode ser vista como uma alternativa em potencial para o acesso desta população a estes serviços. O presente ensaio clínico, randomizado, controlado, avaliou a eficácia da teleconsulta síncrona na programação dos sistemas de IC em usuários acompanhados em um Programa de Implante Coclear credenciado pelo Sistema Único de Saúde. Participaram do estudo 79 indivíduos com idades entre nove e 68 anos (média de 21,6), 41 do sexo masculino e 38 do sexo feminino, usuários de IC por um período de 0,58 a 24,75 anos. Estes indivíduos foram divididos em dois grupos, de acordo com o modo de programação do IC: controle (n=40), que realizou o procedimento face a face e experimental (n=39) que realizou a teleconsulta síncrona. Treze fonoaudiólogos sem experiência na programação do dispositivo atuaram como facilitadores das teleconsultas. Os procedimentos de programação do IC englobaram a telemetria de impedância, definição dos níveis de estimulação elétrica, varredura e balanceamento dos eletrodos e ajuste fino da programação. Como medidas de avaliação de resultados foram utilizados o tempo dispendido na consulta, a audiometria em campo livre, o percentual de reconhecimento de sentenças no silêncio e no ruído, o limiar de reconhecimento de sentenças no silêncio e ruído (HINT-Brasil), a avaliação da satisfação com a consulta (escala MISS-21) e de aspectos pertinentes à teleconsulta. Os facilitadores responderam as questões abertas referentes à suas impressões dos atendimentos. Os dados foram analisados por meio de estatística inferencial (testes t de Student, Wilcoxon, Mann-Whitney e correlação de Spearman). Os resultados mostraram que após a programação do IC, em média, os participantes apresentaram limiares audiométricos abaixo de 30 dB NA. O reconhecimento da fala pós atendimento, respectivamente para os grupos experimental e controle, foram de 81,3% e 83,8% (silêncio) e 57,9% e 58,1% (ruído). No HINT-Brasil os resultados foram, respectivamente, para os grupos experimental e controle 61,4 dB NA e 61,8 dB NA (silêncio) e relação S/R de 9,5 dB NA e 10,4 dB NA (ruído). Os participantes estiveram satisfeitos com a consulta. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em nenhuma das medidas de resultado. Todos os participantes relataram que teleconsulta pode ser vista como uma alternativa viável ao atendimento face a face e sua aplicação clínica facilitaria a rotina de pacientes usuários de IC. Os facilitadores destacaram a sua importância para o aprendizado e como ferramenta de formação continuada. A teleconsulta síncrona foi eficaz na programação dos sistemas de IC e amplamente aceita pelos usuários e profissionais. / The growing number of cochlear implant (CI) users and the uneven distribution of specialized professionals in the country makes necessary patients traveling over long distances to receive care, with consequent increase in direct and indirect costs of treatment. The telehealth can be viewed as an alternative for this population to access such services. This clinical randomized, controlled clinical trial evaluated the efficacy of synchronous teleconsultation in the programming of CI systems in a Cochlear Implant Program accredited by the National Health System in Brazil. Participate in this study 79 subjects aged between nine and 68 years (average 21.6), 41 males and 38 females, CI users for a period from 0.58 to 24.75 years. The participants were divided into two groups, according to the nature of consultation: control group (n = 40), who performed the CI programming face-to-face and experimental group (n = 39) who performed the CI programming through the synchronous teleconsultation. Thirteen audiologists without experience in CI programming acted as facilitators of teleconsultation. The CI programming procedures encompassed the impedance telemetry, setting of electrical stimulation levels, sweeping and balancing of the electrodes and programming evaluation in live speech mode. The outcome measures were the time spent in consultation, free field audiometry, the percentage of sentence recognition in quiet and in noise, the sentence recognition threshold in silence and noise (HINT-Brazil), satisfaction with the consultation (MISS-21 scale) and aspects related to teleconsultation. The facilitators responded open questions regarding their impressions of the teleconsultations. Data were analyzed using inferential statistics (Student t test, Wilcoxon, Mann-Whitney and Spearman correlation). The results showed that after CI programming, on average, the participants had audiometric thresholds below 30 dB HL. The speech perception for the experimental and control groups post CI programming were respectively, 81.3% and 83.8% (in silence) and 57.9% and 58.1% (in noise). In HINT-Brazil the results were, respectively, for the experimental and control groups 61.4 and 61.8 dB (silence) and S/N ratio of 9.5 dB and 10.4 dB (in noise). Participants were satisfied with the teleconsultation. There were no statistically significant difference between the groups in any of the outcome measures. All participants reported that teleconsultation could be a viable alternative to facilitate CI users follow up routine. Facilitators emphasized the importance of teleconsultation for learning and for continuing education. The teleconsultation was effective in programming the CI systems and accepted by users and professionals.
25

Novas tecnologias de telecomunicação na prestação de serviços em saúde mental: atendimento psiquiátrico por webconferência / New information and communication technologies in the delivery of mental health treatment: psychiatric care via videoconferencing

Hungerbühler, Ines 07 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Distúrbios mentais, neurológicos e de uso de substâncias estão dentre os principais contribuintes para a morbidade e mortalidade prematura no mundo. Mesmo onde existem cuidados de saúde mental e tratamentos eficazes, muitas vezes eles não são acessíveis para aqueles que mais precisam, principalmente por causa da desigualdade na distribuição de serviços e recursos humanos dentro de um país. Devido aos avanços contínuos nas tecnologias de informação e comunicação e a disseminação crescente da internet na sociedade, o cuidado de saúde mental à distância via webconferência, denominado telepsiquiatria, tornou-se uma ferramenta promissora para o atendimento psiquiátrico. OBJETIVOS: O presente projeto visou avaliar a eficácia e a aplicabilidade do acompanhamento psiquiátrico ambulatorial por webconferência em ambientes clinicamente não supervisionados, comparando esta nova forma de acompanhamento com o cuidado padrão (presencial) em relação à evolução clínica (gravidade da depressão, estado de saúde mental, medicação, e recaídas), à satisfação com o tratamento, à relação terapêutica, à adesão ao tratamento (faltas e taxas de abandonos), e à adesão à medicação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico randomizado e controlado. Pacientes entre 18 e 55 anos, com depressão leve ou com quadro estabilizado, internet banda larga em casa, e em tratamento no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas das Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq- HCFMUSP) foram alocados aleatoriamente em um grupo experimental ou controle. Enquanto o grupo controle recebeu consultas psiquiátricas mensais de forma presencial no IPq, o grupo experimental realizou consultas mensais com o psiquiatra por webconferência. Uma amostra de 107 pacientes foi recrutada. De forma aleatória, 54 pacientes foram colocados no grupo controle e 53 no grupo de webconferência. Não houve diferenças significantes entre os grupos com respeito aos dados sociodemográficos na avaliação inicial. Durante o acompanhamento, 950 consultas foram concluídas, 489 (51,5%) delas por webconferência. Além disso, 277 consultas de avaliação foram realizadas. No início, depois de 6 e 12 meses, a gravidade da depressão, o estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, e a adesão ao tratamento e à medicação foram avaliados. RESULTADOS: A gravidade da depressão diminuiu significativamente ao longo do acompanhamento de 12 meses em ambos os grupos. Os grupos diferiram significativamente em relação ao desenvolvimento da gravidade da depressão ao longo do período de seguimento, com melhores resultados para o acompanhamento por webconferência. Além disso, houve 4 recaídas no grupo controle e apenas uma no grupo de webconferência. Quanto a estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, a adesão ao tratamento, e a adesão à medicação não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos. Contudo, depois de 6 meses, o número de abandonos foi significativamente maior no grupo controle (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). A satisfação com o acompanhamento por webconferência foi alta tanto para os pacientes como para os psiquiatras. CONCLUSÕES: O acompanhamento psiquiátrico por webconferência foi tão eficaz e viável quanto o acompanhamento presencial com respeito à evolução clínica, a satisfação dos pacientes, a relação terapêutica, adesão ao tratamento e à medicação. Esses achados apontam o potencial da telepsiquiatria estender a assistência psiquiátrica à população de lugares remotos e até então sem acesso ao atendimento especializado / INTRODUCTION: Mental, neurological and substance-use disorders are major contributors to morbidity and premature mortality worldwide. Even where mental health care and effective treatment exist, they are frequently not available to those in greatest need, mainly because of the unequal distribution of services and human resources within a country. Due to continuous advances in information and communication technologies and the growing spread of the Internet in society, remote mental health care via videoconferencing, called telepsychiatry, has become a promising tool for psychiatric attendance. OBJECTIVES: The present project aimed to evaluate the efficacy and feasibility of psychiatric outpatient care via videoconferencing in clinically unsupervised settings, comparing this new form of attendance with in-person standard care regarding to clinical outcomes (severity of depression, mental health status, medication course, and relapses), satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence (appointment compliance and dropouts), and medication adherence. METHODS: This randomized controlled clinical trial allocated adult patients between 18 and 55 years old with mild depression or in remission state, treated at the Institute of Psychiatry of the University of São Paulo Medical School (IPq-HCFMUSP), and with broadband Internet access at home into a intervention and control group. Whereas the control group received monthly psychiatric consultations in person at the IPq, the intervention group realized monthly consultations with the psychiatrist via videoconferencing. At baseline and after 6 and 12 months, the severity of depression, mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance were assessed. RESULTS: A sample of 107 patients was recruited; 54 patients were randomly allocated to the control group, and 53 to the intervention group. Patients in both groups did not differ with respect to demographic data. During follow-up, 950 consultations were completed; 489 (51,5%) via videoconferencing. In addition, there were 277 assessment consultations. The severity of depression decreased significantly over the 12-month follow-up in both groups. There was a significant difference between groups regarding to the development of the severity of depression throughout the follow-up period, with better results for the attendance via videoconferencing. Further, there were 4 relapses in the control group and only one in the videoconferencing group. There were no significant differences between groups regarding to mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence, and medication compliance. Though, after 6 months, the number of dropouts was significantly higher in the control group (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). Satisfaction with attendance via videoconferencing was high among patients as well as among psychiatrists. CONCLUSIONS: Psychiatric attendance via videoconferencing can be considered applicable for the outpatient care at the IPq-HCFMUSP and as effective and viable as standard care (in person treatment) with respect to clinical outcomes, patient satisfaction, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance. These results indicate the potential of telepsychiatry to extend the access to psychiatric care for remote and underserved populations
26

Novas tecnologias de telecomunicação na prestação de serviços em saúde mental: atendimento psiquiátrico por webconferência / New information and communication technologies in the delivery of mental health treatment: psychiatric care via videoconferencing

Ines Hungerbühler 07 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Distúrbios mentais, neurológicos e de uso de substâncias estão dentre os principais contribuintes para a morbidade e mortalidade prematura no mundo. Mesmo onde existem cuidados de saúde mental e tratamentos eficazes, muitas vezes eles não são acessíveis para aqueles que mais precisam, principalmente por causa da desigualdade na distribuição de serviços e recursos humanos dentro de um país. Devido aos avanços contínuos nas tecnologias de informação e comunicação e a disseminação crescente da internet na sociedade, o cuidado de saúde mental à distância via webconferência, denominado telepsiquiatria, tornou-se uma ferramenta promissora para o atendimento psiquiátrico. OBJETIVOS: O presente projeto visou avaliar a eficácia e a aplicabilidade do acompanhamento psiquiátrico ambulatorial por webconferência em ambientes clinicamente não supervisionados, comparando esta nova forma de acompanhamento com o cuidado padrão (presencial) em relação à evolução clínica (gravidade da depressão, estado de saúde mental, medicação, e recaídas), à satisfação com o tratamento, à relação terapêutica, à adesão ao tratamento (faltas e taxas de abandonos), e à adesão à medicação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico randomizado e controlado. Pacientes entre 18 e 55 anos, com depressão leve ou com quadro estabilizado, internet banda larga em casa, e em tratamento no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas das Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq- HCFMUSP) foram alocados aleatoriamente em um grupo experimental ou controle. Enquanto o grupo controle recebeu consultas psiquiátricas mensais de forma presencial no IPq, o grupo experimental realizou consultas mensais com o psiquiatra por webconferência. Uma amostra de 107 pacientes foi recrutada. De forma aleatória, 54 pacientes foram colocados no grupo controle e 53 no grupo de webconferência. Não houve diferenças significantes entre os grupos com respeito aos dados sociodemográficos na avaliação inicial. Durante o acompanhamento, 950 consultas foram concluídas, 489 (51,5%) delas por webconferência. Além disso, 277 consultas de avaliação foram realizadas. No início, depois de 6 e 12 meses, a gravidade da depressão, o estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, e a adesão ao tratamento e à medicação foram avaliados. RESULTADOS: A gravidade da depressão diminuiu significativamente ao longo do acompanhamento de 12 meses em ambos os grupos. Os grupos diferiram significativamente em relação ao desenvolvimento da gravidade da depressão ao longo do período de seguimento, com melhores resultados para o acompanhamento por webconferência. Além disso, houve 4 recaídas no grupo controle e apenas uma no grupo de webconferência. Quanto a estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, a adesão ao tratamento, e a adesão à medicação não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos. Contudo, depois de 6 meses, o número de abandonos foi significativamente maior no grupo controle (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). A satisfação com o acompanhamento por webconferência foi alta tanto para os pacientes como para os psiquiatras. CONCLUSÕES: O acompanhamento psiquiátrico por webconferência foi tão eficaz e viável quanto o acompanhamento presencial com respeito à evolução clínica, a satisfação dos pacientes, a relação terapêutica, adesão ao tratamento e à medicação. Esses achados apontam o potencial da telepsiquiatria estender a assistência psiquiátrica à população de lugares remotos e até então sem acesso ao atendimento especializado / INTRODUCTION: Mental, neurological and substance-use disorders are major contributors to morbidity and premature mortality worldwide. Even where mental health care and effective treatment exist, they are frequently not available to those in greatest need, mainly because of the unequal distribution of services and human resources within a country. Due to continuous advances in information and communication technologies and the growing spread of the Internet in society, remote mental health care via videoconferencing, called telepsychiatry, has become a promising tool for psychiatric attendance. OBJECTIVES: The present project aimed to evaluate the efficacy and feasibility of psychiatric outpatient care via videoconferencing in clinically unsupervised settings, comparing this new form of attendance with in-person standard care regarding to clinical outcomes (severity of depression, mental health status, medication course, and relapses), satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence (appointment compliance and dropouts), and medication adherence. METHODS: This randomized controlled clinical trial allocated adult patients between 18 and 55 years old with mild depression or in remission state, treated at the Institute of Psychiatry of the University of São Paulo Medical School (IPq-HCFMUSP), and with broadband Internet access at home into a intervention and control group. Whereas the control group received monthly psychiatric consultations in person at the IPq, the intervention group realized monthly consultations with the psychiatrist via videoconferencing. At baseline and after 6 and 12 months, the severity of depression, mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance were assessed. RESULTS: A sample of 107 patients was recruited; 54 patients were randomly allocated to the control group, and 53 to the intervention group. Patients in both groups did not differ with respect to demographic data. During follow-up, 950 consultations were completed; 489 (51,5%) via videoconferencing. In addition, there were 277 assessment consultations. The severity of depression decreased significantly over the 12-month follow-up in both groups. There was a significant difference between groups regarding to the development of the severity of depression throughout the follow-up period, with better results for the attendance via videoconferencing. Further, there were 4 relapses in the control group and only one in the videoconferencing group. There were no significant differences between groups regarding to mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence, and medication compliance. Though, after 6 months, the number of dropouts was significantly higher in the control group (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). Satisfaction with attendance via videoconferencing was high among patients as well as among psychiatrists. CONCLUSIONS: Psychiatric attendance via videoconferencing can be considered applicable for the outpatient care at the IPq-HCFMUSP and as effective and viable as standard care (in person treatment) with respect to clinical outcomes, patient satisfaction, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance. These results indicate the potential of telepsychiatry to extend the access to psychiatric care for remote and underserved populations
27

Infective endocarditis : aspects of pathophysiology, epidemiology, management and prognosis /

Ekdahl, Christer, January 2008 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Linköping : Linköpings universitet, 2008. / Härtill 6 uppsatser.
28

Validação da versão em português da entrevista telefônica para avaliação do estado cognitivo - modificada (TICS-M) em pacientes acometidos por acidente vascular cerebral / Validation of the portuguese version of the telephone interview for cognitive status - modified (tics-m) among post-stroke patients

Baccaro, Alessandra Fernandes 04 June 2014 (has links)
Introdução: O AVC (acidente vascular cerebral) é uma das mais importantes causas de alterações neuropsicológicas. Uma avaliação cognitiva inicial realizada por telefone implicaria em um diagnóstico mais precoce de prejuízo cognitivo e demência, reduzindo custos e tempo. Objetivo: Examinar as propriedades psicométricas da versão brasileira da Entrevista Telefônica para Avaliação do Estado Cognitivo - Modificada (TICS-M) em pacientes pós-AVC. Métodos: Previamente à validação da TICS-M em indivíduos acometidos por AVC, foi realizada tradução para o Português do Brasil e adaptação transcultural da versão original da TICS-M em uma amostra de 30 sujeitos não clínicos. Após esta fase, um subgrupo de 61 pacientes com AVC, participantes do Estudo da Mortalidade e Morbidade do AVC (EMMA) que ocorre no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, foram convidados a participar da validação da TICS-M, seis meses após o evento agudo. A TICS-M foi aplicada em três momentos: avaliação inicial (entrevista presencial), uma e duas semanas após a primeira avaliação. Na avaliação inicial, além da TICS-M, questionários adicionais foram aplicados para avaliar a cognição: MoCA (Montreal Cognitive Assessment), MEEM (Mini Exame do Estado Mental); e para a depressão, HDRS (Hamilton Depression Rating Scale). Todos os questionários foram aplicados por duas entrevistadoras treinadas para o estudo. A confiabilidade intra-observador da TICS-M foi testada através dos coeficientes de Pearson, Intraclasse e alfa de Cronbach. As características internas do TICS-M também foram avaliadas através de uma análise exploratória utilizando o método Análise de Componentes Principais. A validade discriminatória do instrumento para rastreamento de demência pós-AVC foi avaliada em comparação a MEEM pela análise da área sob a curva (AUC) determinada pela curva ROC. Foram calculadas sensibilidade e especificidade para o ponto de corte ideal para rastrear demência. Resultados: De maneira geral, a TICS-M traduzida para o português apresentou um bom entendimento dos itens na mostra de indivíduos não clínicos. Foi observada uma frequência de 23% sugestiva de demência pós-AVC. O nível de escolaridade esteve positivamente associado ao estado demencial rastreado pelo MEEM. O estado depressivo assim como outras características de base não se associou à demência sugerida pelo MEEM. A confiabilidade teste-reteste intra-observador revelou taxas quase totais nos três momentos avaliados (Pearson Coeficiente > 0,85, Coeficientes de Correlação Intraclasse > 0,85 e Coeficiente alfa de Cronbach: 0,96). A análise fatorial determinou três domínios: memória de trabalho e atenção; memória recente e de evocação e orientação. A área sob a curva (AUC) determinada para a TICS-M em comparação com MEEM foi de 0,89 (intervalo de confiança 95%: 0,80-0,98). O ponto de corte sugerido para TICS-M foi de 14 pontos (escala de 0-39 pontos) para rastrear demência com sensibilidade de 91,5% e especificidade de 71,4%. Resultados semelhantes foram observadas com o MoCA. Conclusão: A versão brasileira da TICS-M sugere ser um instrumento de pesquisa útil e confiável para rastrear demência em pacientes pós-AVC / Introduction: Stroke is one most important cause of neuropsychological disorders. An initial cognitive assessment performed by telephone resulting in an early diagnosis of cognitive impairment and dementia, reducing costs and time. Objective: To examine the psychometric properties of the Brazilian version of the Modified Telephone Interview for Cognitive Status Assessment (TICS-M) for assessment of dementia in post-stroke patients. Methods: Prior to validation of TICS-M in post-stroke patients, translation was performed for the Brazilian-Portuguese and cross-cultural adaptation of the original version of TICS-M in a non-clinical sample of 30 subjects. After this phase, 61 stroke patients enrolled in the Stroke Mortality and Morbidity Study (The EMMA study) that occurs at the University Hospital of the University of São Paulo, were invited to participate in this sub-study to validate the TICS-M six months after the acute event. The TICS-M was applied in three moments: first evaluation (personal interview), one and two weeks after of the first evaluation. At the first evaluation, beyond the TICS-M, additional questionnaires were applied to assess cognition: MoCA (Montreal Cognitive Assessment), MMSE (Mini-Mental Status Examination), and for depression, HDRS (Hamilton Depression Rating Scale). All questionnaires were administered by two trained interviewers for the study. Reliability of the TICS-M was tested by intra-observer rates using Pearson, Intraclass and Cronbach´s alpha coefficients. The internal characteristics of TICS-M were also evaluated by an exploratory analysis using Principal Component Analysis. The discrimination validity of the instrument to assess dementia was evaluated by comparison to the MMSE analysis of the area under the curve (AUC) determined by the ROC curve. Sensitivity and specificity for the ideal cutoff to assess dementia were calculated. Results: In general, the TICS-M translated into Portuguese version showed a good understanding of the items in non-clinical individuals. A frequency of 23% suggestive of post-stroke dementia was observed. The level of education was positively associated with dementia status assessed by MMSE. The depressive status, as well as, other baseline characteristics was not associated with dementia suggested by MMSE. Test-retest reliability intra-observer revealed almost total rates in the three evaluation moments (Pearson coefficient > 0.85, Intraclass Correlation Coefficient > 0.85 and Cronbach\'s alpha coefficient: 0.96). The factorial analysis determined three domains: working memory and attention, recent and recall memory and orientation. The area under the curve (AUC) determined by TICS-M compared to MMSE was 0.89 (95% confidence interval: 0.80-0.98). The cutoff suggested for TICS-M was equal or greater than 14 points (range 0-39 points) to assess dementia (91.5% sensitivity, 71.4 % specificity). Similar results were observed with the MoCA. Conclusion: The Brazilian version of TICSM suggests being a useful and reliable research instrument to evaluate dementia in poststroke patients in epidemiological studies
29

Validação da versão em português da entrevista telefônica para avaliação do estado cognitivo - modificada (TICS-M) em pacientes acometidos por acidente vascular cerebral / Validation of the portuguese version of the telephone interview for cognitive status - modified (tics-m) among post-stroke patients

Alessandra Fernandes Baccaro 04 June 2014 (has links)
Introdução: O AVC (acidente vascular cerebral) é uma das mais importantes causas de alterações neuropsicológicas. Uma avaliação cognitiva inicial realizada por telefone implicaria em um diagnóstico mais precoce de prejuízo cognitivo e demência, reduzindo custos e tempo. Objetivo: Examinar as propriedades psicométricas da versão brasileira da Entrevista Telefônica para Avaliação do Estado Cognitivo - Modificada (TICS-M) em pacientes pós-AVC. Métodos: Previamente à validação da TICS-M em indivíduos acometidos por AVC, foi realizada tradução para o Português do Brasil e adaptação transcultural da versão original da TICS-M em uma amostra de 30 sujeitos não clínicos. Após esta fase, um subgrupo de 61 pacientes com AVC, participantes do Estudo da Mortalidade e Morbidade do AVC (EMMA) que ocorre no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, foram convidados a participar da validação da TICS-M, seis meses após o evento agudo. A TICS-M foi aplicada em três momentos: avaliação inicial (entrevista presencial), uma e duas semanas após a primeira avaliação. Na avaliação inicial, além da TICS-M, questionários adicionais foram aplicados para avaliar a cognição: MoCA (Montreal Cognitive Assessment), MEEM (Mini Exame do Estado Mental); e para a depressão, HDRS (Hamilton Depression Rating Scale). Todos os questionários foram aplicados por duas entrevistadoras treinadas para o estudo. A confiabilidade intra-observador da TICS-M foi testada através dos coeficientes de Pearson, Intraclasse e alfa de Cronbach. As características internas do TICS-M também foram avaliadas através de uma análise exploratória utilizando o método Análise de Componentes Principais. A validade discriminatória do instrumento para rastreamento de demência pós-AVC foi avaliada em comparação a MEEM pela análise da área sob a curva (AUC) determinada pela curva ROC. Foram calculadas sensibilidade e especificidade para o ponto de corte ideal para rastrear demência. Resultados: De maneira geral, a TICS-M traduzida para o português apresentou um bom entendimento dos itens na mostra de indivíduos não clínicos. Foi observada uma frequência de 23% sugestiva de demência pós-AVC. O nível de escolaridade esteve positivamente associado ao estado demencial rastreado pelo MEEM. O estado depressivo assim como outras características de base não se associou à demência sugerida pelo MEEM. A confiabilidade teste-reteste intra-observador revelou taxas quase totais nos três momentos avaliados (Pearson Coeficiente > 0,85, Coeficientes de Correlação Intraclasse > 0,85 e Coeficiente alfa de Cronbach: 0,96). A análise fatorial determinou três domínios: memória de trabalho e atenção; memória recente e de evocação e orientação. A área sob a curva (AUC) determinada para a TICS-M em comparação com MEEM foi de 0,89 (intervalo de confiança 95%: 0,80-0,98). O ponto de corte sugerido para TICS-M foi de 14 pontos (escala de 0-39 pontos) para rastrear demência com sensibilidade de 91,5% e especificidade de 71,4%. Resultados semelhantes foram observadas com o MoCA. Conclusão: A versão brasileira da TICS-M sugere ser um instrumento de pesquisa útil e confiável para rastrear demência em pacientes pós-AVC / Introduction: Stroke is one most important cause of neuropsychological disorders. An initial cognitive assessment performed by telephone resulting in an early diagnosis of cognitive impairment and dementia, reducing costs and time. Objective: To examine the psychometric properties of the Brazilian version of the Modified Telephone Interview for Cognitive Status Assessment (TICS-M) for assessment of dementia in post-stroke patients. Methods: Prior to validation of TICS-M in post-stroke patients, translation was performed for the Brazilian-Portuguese and cross-cultural adaptation of the original version of TICS-M in a non-clinical sample of 30 subjects. After this phase, 61 stroke patients enrolled in the Stroke Mortality and Morbidity Study (The EMMA study) that occurs at the University Hospital of the University of São Paulo, were invited to participate in this sub-study to validate the TICS-M six months after the acute event. The TICS-M was applied in three moments: first evaluation (personal interview), one and two weeks after of the first evaluation. At the first evaluation, beyond the TICS-M, additional questionnaires were applied to assess cognition: MoCA (Montreal Cognitive Assessment), MMSE (Mini-Mental Status Examination), and for depression, HDRS (Hamilton Depression Rating Scale). All questionnaires were administered by two trained interviewers for the study. Reliability of the TICS-M was tested by intra-observer rates using Pearson, Intraclass and Cronbach´s alpha coefficients. The internal characteristics of TICS-M were also evaluated by an exploratory analysis using Principal Component Analysis. The discrimination validity of the instrument to assess dementia was evaluated by comparison to the MMSE analysis of the area under the curve (AUC) determined by the ROC curve. Sensitivity and specificity for the ideal cutoff to assess dementia were calculated. Results: In general, the TICS-M translated into Portuguese version showed a good understanding of the items in non-clinical individuals. A frequency of 23% suggestive of post-stroke dementia was observed. The level of education was positively associated with dementia status assessed by MMSE. The depressive status, as well as, other baseline characteristics was not associated with dementia suggested by MMSE. Test-retest reliability intra-observer revealed almost total rates in the three evaluation moments (Pearson coefficient > 0.85, Intraclass Correlation Coefficient > 0.85 and Cronbach\'s alpha coefficient: 0.96). The factorial analysis determined three domains: working memory and attention, recent and recall memory and orientation. The area under the curve (AUC) determined by TICS-M compared to MMSE was 0.89 (95% confidence interval: 0.80-0.98). The cutoff suggested for TICS-M was equal or greater than 14 points (range 0-39 points) to assess dementia (91.5% sensitivity, 71.4 % specificity). Similar results were observed with the MoCA. Conclusion: The Brazilian version of TICSM suggests being a useful and reliable research instrument to evaluate dementia in poststroke patients in epidemiological studies

Page generated in 0.536 seconds